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Com demonstração de modalidades, Ministério do Esporte comemora o Dia do Atleta Paralímpico

Para celebrar o Dia do Atleta Paralímpico, o Ministério do Esporte promoveu, nesta sexta-feira (22.9), uma demonstração de modalidades adaptadas. Ao lado de atletas de Brasília, funcionários da pasta testaram a prática de diversos esportes, como judô, futebol de 5, ciclismo, badminton, tênis de mesa, remo, basquete e rúgbi em cadeira de rodas. No local havia ainda a exposição de barcos de vela adaptada e a realização de exames de sangue. A ação contou com o apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e da Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação.

Fotos: Leonardo Dalla/MEFotos: Leonardo Dalla/ME

“Viemos demonstrar como os atletas se orientam, quais as dificuldades eles encontram no jogo e como eles superam essas dificuldades, de uma forma que os funcionários possam vivenciar e reproduzir o que os atletas fazem”, explica Marcelo Ottoline, técnico de futebol de 5 na Associação Brasiliense de Deficientes Visuais (ABDV).

Auxiliando na demonstração, o atleta Amaury Marques, de 21 anos, contou sobre a importância de difundir o esporte para mais pessoas. “Perdi a visão com 12 anos e sempre procurei o futebol de 5, mas me falavam que não existia o futebol para cegos. Só aos 16 anos conheci uma escola e comecei a praticar”, relembra o jovem, que nasceu com catarata congênita e hoje já está convocado para a seleção brasileira de jovens. “O esporte melhora muito a sua vida, a locomoção, seu jeito de viver”, afirma.

Abraão Lincoln Vieira, de 40 anos, começou na modalidade há quase 20 e também sentiu os benefícios. “O esporte gera uma série de fatores que ajudam o deficiente visual na vida diária. Ele ajuda na orientação e na mobilidade. Dentro de quadra, a gente não precisa utilizar essas bengalas. O deficiente visual se sente muito à vontade e livre para correr”, comenta o jogador, que perdeu a visão aos 16 anos devido a uma meningite que comprometeu o nervo óptico. “Agora a gente quer resgatar mais garotos para formar um time mais jovem”, conta.

Talita Faila, de 24 anos, coordenadora na Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), resolveu testar o futebol de 5 ao lado dos dois atletas. Vendada, precisou manter a bola, que leva um guizo no interior para produzir sons, e se deslocar até uma parede. “A experiência foi muito boa”, elogia. “É desafiador. Dá aquela sensação de medo porque você perde o controle do que está à sua volta”, explica.

Ana Cláudia Felizola – Ministério do Esporte

 

Centro de Iniciação ao Esporte de Uberaba será inaugurado nesta sexta-feira

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e o prefeito de Uberaba (MG), Paulo Piau, inauguram nesta sexta-feira (22), o Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) da cidade. O evento será às 9h30 e contará também com a presença da equipe da Seleção Brasileira de Futsal e do presidente da Fundação Municipal de Esporte e Lazer, Luiz Medina, entre outras autoridades.

A instalação, que recebeu investimentos da ordem de R$ 3,2 milhões, é do modelo 2, que dispõe de ginásio poliesportivo, academia, área de apoio e quadra externa. Serão ofertadas mais de 20 modalidades esportivas.

Inauguração do Centro de Iniciação ao Esporte de Uberaba
Data: 22 de setembro
Local: Bairro Beija Flor II, na Rua Mário Teodoro s/n.
Horário: 9h30

 

Mais informações:

Ministério do Esporte - Assessoria de Imprensa
Paulo Rossi
Telefone: (61) 3217-1875 e (61) 99672-1036
O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

Prefeitura de Uberaba - MG
Secretaria Especial de Comunicação Social
Telefone: (34) 3318-2031
 

 

Legado do Rio 2016, Parque Radical de Deodoro é reaberto e entregue à população

Em uma semana em que o Parque Olímpico da Barra, coração dos Jogos Rio 2016, volta a ficar lotado em decorrência do Rock In Rio, outro legado das Olimpíadas foi reaberto nesta quinta-feira (21.09), para a alegria dos moradores da região de Deodoro, bairro da Zona Oeste da capital fluminense.

Fechado desde dezembro de 2016, o Parque Radical, que durante os Jogos Olímpicos recebeu competições de canoagem slalom e ciclismo mountain bike e BMX, foi reaberto e, agora, além de servir para treinamentos de atletas de alto rendimento, que irão se preparar no local visando aos Jogos de Tóquio 2020, a estrutura voltará a ser utilizada como ponto de lazer da população. Os moradores da região em breve poderão também sonhar em um dia representar o Brasil em eventos internacionais, já que escolinhas de natação, canoagem e ciclismo serão oferecidas a partir de dezembro.

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, acompanhado da subsecretária de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro, Patrícia Amorim, e de outras autoridades, acompanhou a reabertura do Parque Radical de Deodoro. O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, foi representado na ocasião por Paulo Márcio, presidente da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO).

“Aqui no Parque Radical nós estamos começando um novo ciclo da Prefeitura”, declarou Crivella. “Vamos começar abrindo aos domingos, depois ampliando aos sábados até chegarmos aos dias da semana. O custo é grande, mas o benefício é enorme”, continuou o prefeito, que fez um convite à população para que volte a utilizar o parque já no próximo domingo.

“Eu quero convidar a população do Rio de Janeiro para que venham ao Parque, a partir das 9h. Tem salva-vidas, a polícia está ao nosso lado, tem também o Corpo de Bombeiros, há aqui banheiros, guarda municipal e tenho certeza de que todos vão aprovar o esforço da Prefeitura aqui no Parque Radical”, afirmou Crivella.

Vista aérea do Parque Radical de Deodoro: canal de canoagem slalom e pista de ciclismo BMX de nível olímpico agora à serviço da população fluminense. Foto: Samyr Novelli/MEVista aérea do Parque Radical de Deodoro: canal de canoagem slalom e pista de ciclismo BMX de nível olímpico agora à serviço da população fluminense. Foto: Samyr Novelli/ME

Mundiais à vista

Cerca de 500 crianças, estudantes de escolas municipais, participaram da reabertura do Parque Radical de Deodoro. Com 500 mil metros quadrados de área livre a céu aberto, esse legado olímpico estará à disposição das confederações de canoagem e ciclismo a partir da próxima semana para treinamentos de ciclismo BMX e canoagem slalom.

Com três níveis de profundidade e abastecido por sete bombas que criam as correntezas necessárias para a prática da canoagem slalom, o canal elevará a modalidade a um outro patamar. “Nós esperávamos por isso e eu sempre defendi essa ideia de um parque público com uma escola completa de canoagem, usando o modelo de Foz do Iguaçu, que é o nosso exemplo da canoagem slalom. A reabertura do parque vai dar a possibilidade de a nossa equipe treinar mantendo os dois canais, Itaipu e Rio de Janeiro. Na América Latina são os dois únicos canais e sem dúvida é uma alegria muito grande estar aqui na reabertura desse equipamento”, comemorou o presidente da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), João Tomasini Schwertner, que adiantou que o canal do Parque Radical sediará dois Campeonatos Mundiais, o primeiro já em 2018.

“Nós temos dois Mundiais marcados para o Rio de Janeiro. Em setembro de 2018, faremos o Mundial Sênior e, em maio de 2019, o Mundial Sub-23, além da classificatória olímpica continental para 2020. Nós temos também o Rio Open, na quarta semana de março, uma competição internacional, e temos certeza de que esse intercâmbio vai elevar o nível do nosso pessoal”, ressaltou o presidente da CBCa.

O canal de canoagem slalom abrigará dois Mundiais nos próximos anos. Ao lado, crianças e adolescentes se divertem na reabertura do Parque Olímpico. Fotos: Samyr Novelli e Luiz Roberto Magalhães/MEO canal de canoagem slalom abrigará dois Mundiais nos próximos anos. Ao lado, crianças e adolescentes se divertem na reabertura do Parque Olímpico. Fotos: Samyr Novelli e Luiz Roberto Magalhães/ME


Voos radicais

Enquanto as crianças nadavam e passeavam de caiaques pelo canal, o ciclista Renato Rezende, que defendeu o Brasil na modalidade BMX nos Jogos Olímpicos Rio 2016, matava a saudade da pista na qual viveu a maior emoção de sua vida esportiva. Ele fez uma apresentação e ao decolar pelas rampas reinaugurou a pista do Parque Radical.

“É uma alegria muito grande estar aqui. É sensacional, não só para mim, mas todo mundo que pratica a modalidade, para quem gosta e para quem quer praticar um dia. Ter uma pista de nível olímpico aberta para a gente treinar é muito bom. Esse é um dia histórico para o BMX do Brasil”, comemorou Renato Rezende. Para ele, as novas gerações terão condições muito especiais de iniciar no esporte.

“É uma emoção muito grande estar aqui de novo e saltar as rampas que eu saltei nas Olimpíadas. Essa pista vai me ajudar muito daqui pra frente e, é claro, a quem está começando. Eu comecei no BMX quando tinha 7 anos. E a primeira vez que eu andei em uma pista dessa foi com 18 anos. Então a galera que começar a andar numa pista dessas desde cedo terá uma vantagem muito grande”, concluiu o ciclista.

O ciclista Renato Rezende volta à pista em que competiu nas Olimpíadas do Rio 2016: emoção e alegria. Fotos: Samyr Novelli/MEO ciclista Renato Rezende volta à pista em que competiu nas Olimpíadas do Rio 2016: emoção e alegria. Fotos: Samyr Novelli/ME

Alunos maravilhados

Aos 15 anos, Ana Beatriz Pereira, moradora da Vila Valqueire e estudante do 9º ano da Escola Cândido Campos, foi uma das centenas de alunos que participaram da reabertura do Parque Olímpico.

Assim como seu colegas, ela disse que se impressionou com o local e afirmou que esse legado olímpico será fundamental para os moradores da região, que agora terão um polo bem estruturado de lazer e de prática de esportes.

“Ninguém da nossa escola conhecia. É muito importante para todos nós, porque aqui perto são poucos os lugares que a gente tem para lazer e vai ser muito importante para as crianças se exercitarem melhor”, declarou Ana Beatriz. “Eu gostei muito. Achei que fosse bem menor e me surpreendeu bastante. Eu pretendo vir com a minha família para aproveitar e curtir esse espaço que a gente tem agora”, continuou.

Ciclo fechado

Para presidente da Autoridade de Governança do Legado Olímpico, a reabertura do Parque Radical de Deodoro representa o fim de um ciclo de entrega do legado dos Jogos Rio 2016.

“Eram os únicos dois equipamentos que faltavam ser entregues (o canal de canoagem slalom e a pista de BMX) para a população aqui no Parque Radical. Agora a gente fecha todo esse ciclo de legado. Isso é importante para a população, para a sociedade e para o estado do Rio de Janeiro. A população vai poder aproveitar todo esse legado deixado pela Olimpíada, junto com o complexo de Deodoro, que é administrado pelo Exército, e com o nosso Parque Olímpico da Barra”, enumerou Paulo Márcio.

Do Rio de Janeiro, Luiz Roberto Magalhães – rededoesporte.gov.br

Congressos de Ciências do Esporte têm participação recorde

O XX Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e VII Congresso Internacional de Ciências do Esporte, que estão sendo realizados em Goiânia desde o dia 16 de setembro, atingiram números recordes em sua organização ao longo de quase 40 anos de história. Foram registradas 1570 inscrições ao evento, entre professores, pesquisadores, estudantes de graduação e pós-graduação do Brasil e de países da América Latina. Foram 79 convidados entre palestrantes, mediadores de mesas e coordenadores dos grupos de trabalhos temáticos e 59 livros lançados no evento, com a presença de seus autores em noite de autógrafos.

A comissão científica recebeu submissão de 1.184 trabalhos, dos quais 842 foram aprovados e apresentados na forma de 357 comunicações orais, 450 pôsteres, 23 trabalhos fotográficos e 12 vídeos, organizados numa logística que compreendeu além do Centro de Cultura e Eventos; auditórios, mini auditórios e salas de diversas unidades acadêmicas da Universidade Federal de Goiás. O evento contou com apoio do Ministério do Esporte.

» Mais informações sobre o evento 

Secretário Rogério Sampaio tem encontro com o prefeito do Guarujá

O secretário nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Rogério Sampaio, recebeu nesta quinta-feira (21.9) a visita do prefeito da cidade de Guarujá (SP), Valter Suman. Durante o encontro, em Brasília, o prefeito pediu o apoio da pasta para obras de revitalização de espaços esportivos do município.

Valter Suman e Rogério Sampaio. Foto: Francisco Medeiros/MEValter Suman e Rogério Sampaio. Foto: Francisco Medeiros/ME

Segundo o prefeito, na cidade há locais que enfrentam uma necessidade de manutenção. “Nós temos equipamentos esportivos que precisam de cuidados e que, de alguns anos para cá, estão carecendo de reparos, como o Estádio Municipal Antonio Fernandes, que é um espaço de quase 30 mil metros quadrados e que precisa de recursos para que nós o viabilizemos na sua plenitude. Na nossa futura Arena Guaibê, temos problemas de repasse, com prestação de contas do passado, de gestões anteriores. Estamos prestando contas, fazendo a nossa parte e buscando orientação e apoio do Ministério do Esporte”, contou Suman.

“O prefeito veio nos apresentar algumas necessidades e carências do município, como a revitalização de espaços esportivos. Vamos tentar atender. A gente passa por um momento de limite de recursos, mas a vontade de atender é muito grande”, afirmou Rogério Sampaio. “Eu, que sou morador de Santos, do lado do Guarujá, sei da importância desses pleitos e o esforço vai ser grande”, completou o secretário.

Ministério do Esporte
 

Velódromo do Rio será sede do Mundial Paralímpico de Ciclismo de Pista 2018

A União Ciclística Internacional (UCI, em inglês) anunciou, nesta terça-feira (19.09), que o Velódromo do Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, vai receber o Campeonato Mundial Paralímpico de Ciclismo de Pista de 2018. O evento está programado para o mês de março.

Foto: Danilo Borges/Rededoesporte.gov.brFoto: Danilo Borges/Rededoesporte.gov.br

O Mundial será promovido por meio de uma parceria entre a Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o Ministério do Esporte e a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO). Será a primeira vez na história que o Brasil receberá uma competição de ciclismo deste calibre.

"O Velódromo Olímpico do Rio de Janeiro tem as condições ideais para receber qualquer competição mundial. Essa foi uma notícia que já estávamos aguardando ansiosos. Os últimos meses foram de muito trabalho em busca de apoio governamental e do Comitê Paralímpico Brasileiro. Tudo ocorreu da melhor maneira e tenho certeza que toda a comunidade ciclística irá ganhar com a oportunidade de receber esse grande evento", destacou José Luiz Vasconcellos, presidente da CBC.

Na última edição do Mundial, disputada na África do Sul, o Brasil voltou para casa com uma medalha de ouro na bagagem, com a conquista do ciclista Lauro Chaman.

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro

Ministério do Esporte e Secretaria de Políticas para as Mulheres firmam parceria com projeto de defesa pessoal

Os números de violência contra mulheres ainda são alarmantes no Brasil. De acordo com o Atlas da Violência 2017, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2015 foram 4.621 mulheres assassinadas. Entre as negras, o crescimento da mortalidade foi de 22% entre 2005 e 2015. Com o objetivo de ser mais uma forma de combater essas estatísticas, o Ministério do Esporte e a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) firmaram uma parceria para o ensino de técnicas de defesa pessoal no país.

Fátima Pelaes, Leonardo Picciani e Erica Paes. Foto: Francisco Medeiros/MEFátima Pelaes, Leonardo Picciani e Erica Paes. Foto: Francisco Medeiros/ME

“Pesquisas recentes mostram que 83% das mulheres se sentem inseguras na rua”, argumenta a secretária da SPM, Fátima Pelaes, que nesta terça-feira (19.9) se encontrou encontro com o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, para tratar do projeto, desenvolvido no âmbito da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis). “Serão técnicas de defesa pessoal para que essas mulheres possam caminhar com mais segurança, dentro de uma metodologia que trabalha a autoestima e o empoderamento”, acrescenta Pelaes.

A iniciativa tem o comando da atleta Erica Paes, campeã mundial de jiu-jitsu e que já desenvolve um projeto de defesa pessoal de mulheres, o Eu Sei me Defender. “A SPM e a ONU Mulheres me passam dados atualizados de violência. Eu levo essas situações reais de agressões para a nossa equipe técnica de lutadores e nós desenvolvemos técnicas para aquele tipo de situação, abordando qual atitude tomar e como agir. É um trabalho de percepção, de se antecipar à ação dos criminosos”, explica a lutadora, uma das precursoras do MMA feminino no mundo e a única a vencer a curitibana Cris Cyborg, em 2005.

“Meu trabalho é passar uma ferramenta para que essas mulheres tenham a capacidade e a chance de proteger sua integridade física, psicológica, material e a própria vida”, aponta Erica. “Nosso objetivo é levar essa parceria aos quatro cantos do Brasil. Temos que fazer com que esses números de violência diminuam em nosso país”, completa.

Ana Cláudia Felizola – Ministério do Esporte
 

Competição esportiva entre escolas de formação de sargentos tem início em Três Corações (MG)

A cidade de Três Corações, em Minas Gerais, recebe a XXII Marexaer, competição esportiva entre as escolas de formação de sargentos das Forças Armadas. A cerimônia de abertura foi realizada no domingo (17.09), na Escola de Sargentos das Armas (ESA), e contou com apresentação de salto livre realizado pela equipe de Paraquedismo do Exército Brasileiro, “Os Cometas”.

A competição segue até o dia 22 de setembro. O objetivo é incentivar a prática do esporte, desenvolver o espírito de companheirismo e de camaradagem, cultivar os valores e as tradições militares e promover a interação entre civis e militares das Forças Armadas do Brasil. Durante a Marexaer serão disputadas as modalidades atletismo, basquete, futebol, judô, pentatlo militar, natação, orientação, corrida rústica e voleibol.

A XXII Marexaer conta com apoio financeiro do Ministério da Defesa, por intermédio da Comissão Desportiva Militar do Brasil (CDMB), em parceria com a Secretaria Nacional de Esporte Lazer e Inclusão Social (SNELIS), do Ministério do Esporte.

Fotos: Sgt Ernani Pinto Júnior e Sgt Alexsandro Mafra de Toledo/ESAFotos: Sgt Ernani Pinto Júnior e Sgt Alexsandro Mafra de Toledo/ESA

A Marinha do Brasil terá como representantes esportivos os alunos do Centro de Instrução Almirante Alexandrino (RJ) e do Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (RJ); o Exército será representado pelos alunos da Escola de Sargentos das Armas (Três Corações - MG), da Escola de Sargentos de Logística (RJ) e do Centro de Instrução de Aviação do Exército (Taubaté-SP); e a Força Aérea, pelos alunos da Escola de Especialistas da Aeronáutica (Guaratinguetá-SP).

Fonte: Ministério da Defesa

Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) é inaugurado em Maringá

No último domingo (17.9), a cidade de Maringá (PR) teve a entrega oficial das obras do Centro de Iniciação ao Esporte (CIE), no Jardim Paulista III. Resultado de um investimento de R$ 3,4 milhões do Ministério do Esporte, a estrutura segue o modelo 1, com terreno de 2.500m² e área construída de 1.600m², formada por um ginásio poliesportivo e reversível com arquibancada para 177 lugares. Além disso, há áreas de apoio, como sala de professores e técnicos, administração, vestiários, chuveiros, enfermaria, copa, depósito, academia e sanitário público.

Os CIEs são um dos principais legados deixados pelos Jogos Rio 2016 para o esporte de base em todo o país. No momento há 220 contratos ativos, em 210 cidades, em um investimento total de R$ 787,5 milhões de recursos federais.

Inauguração do espaço foi comemorada com jogos válidos pela Copa Unimed de Handebol. Foto: Cary Bertazzoni/PMMInauguração do espaço foi comemorada com jogos válidos pela Copa Unimed de Handebol. Foto: Cary Bertazzoni/PMM

A entrega oficial das obras em Maringá contou com a presença do prefeito Ulisses Maia, de secretários municipais e de coordenadores de áreas da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (Sesp). A cerimônia reuniu ainda o deputado federal Enio Verri; os vereadores Mário Verri, Do Carmo, Carlos Mariucci e William Gentil; lideranças do bairro, amigos e familiares do homenageado, o professor Veldocir Roque Amboni, que dá nome ao complexo esportivo.

O prefeito Ulisses Maia destacou o potencial de Maringá na revelação de atletas nas mais diferentes modalidades esportivas, e enfatizou o empenho em ofertar espaços com essa finalidade. "O esporte tem extrema importância em nossa gestão. Vamos aumentar o orçamento de 2018 para o setor e lembro que estamos implantando estrutura de lazer com campinhos de futebol em 30 espaços públicos da cidade", afirmou.

CIE de Maringá conta com sala de professores e técnicos, administração, vestiários, enfermaria e academia, entre outros espaços. Foto: Cary Bertazzoni/PMMCIE de Maringá conta com sala de professores e técnicos, administração, vestiários, enfermaria e academia, entre outros espaços. Foto: Cary Bertazzoni/PMM

Já o secretário municipal de Esportes e Lazer, Valmir Fassina, explicou que o ginásio do Centro de Iniciação ao Esporte do Jardim Paulista III - com moderna quadra poliesportiva, de 40 metros por 20m de dimensão e iluminação com 33 refletores de 1.000 watts - será utilizado também como o 16º centro esportivo disponibilizado para a comunidade maringaense. "A administração entende que o município carece de estruturas de boa qualidade para desenvolver o trabalho de iniciação de novos atletas e, agora, com a revitalização do Complexo Esportivo e Cultural Brinco da Vila, na Vila Operária, e do Centro Social Urbano na Vila Morangueira, Maringá passa a ter o 16º centro de formação de talentos e de atendimento à comunidade", disse.

O vereador Mário Verri sublinhou a importância da prática esportiva como elemento de integração social e de estímulo a uma vida mais saudável, especialmente entre jovens. "Tenho certeza de que este centro esportivo vai cumprir essa função", declarou.

O ato também representou a inauguração do campo de futebol, dotado de alambrado e vestiários, que foi implantado com recursos próprios do município no mesmo terreno do complexo.

Homenagem

O Centro de Iniciação ao Esporte recebe o nome do professor Veldocir Roque Amboni, que durante vários anos ensinou a prática de esportes e educação física aos alunos da rede municipal de educação.

Ao representar os familiares presentes ao evento - o pai, Nelson Amboni; a mãe, Antonia Amboni; os irmãos, Rogério e Vanderlei; as filhas, Jordana e Giovana e a neta, Mariana - a esposa do homenageado, Geni Amboni, lembrou que "o professor Roque sempre foi um apaixonado pelo esporte e grande incentivador da formação de novos talentos para que o município sempre fosse bem representado nas competições esportivas e em todas as modalidades".

Durante todo o dia, a inauguração do Centro de Iniciação foi comemorada com a realização de vários jogos válidos pela Copa Unimed de Handebol. Ao mesmo tempo foi desenvolvida uma série de atrações para a comunidade, com brinquedos infláveis, jogos de recreação, pintura facial, escultura em balão e distribuição de pipoca e algodão-doce para as crianças.

O Centro de Iniciação ao Esporte do Jardim Paulista III está localizado à Rua Francisco Dias de Aro, esquina com a Rua Júlia Oliboni, s/nº. (CP)

Fonte: Prefeitura de Maringá 

Atletas paralímpicos falam das lembranças dos Jogos Rio 2016 e da importância do programa Bolsa Atleta

O Ministério do Esporte e o portal Rede Nacional do Esporte realizaram na tarde desta sexta-feira (15.09) um bate-papo ao vivo pelo Facebook com atletas paralímpicos com o coordenador-geral do Bolsa Atleta, Mosiah Rodrigues, e com o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Mizael Conrado. Participaram da conversa o nadador Phelipe Rodrigues (medalhista paralímpico em Pequim-2008, Londres-2012 e Rio-2016 em provas de 50m e 100m livre e revezamento 4x100m) e os velocistas Verônica Hipólito (prata nos 100m e bronze nos 400m T38 no Rio) e Yohansson Nascimento (também medalhista em Pequim, Londres e Rio, nos 100m, 200m, 400m T46 e T47, além de revezamento T42-T46). O encontro foi transmitido pela página do Ministério do Facebook e, também, pelo perfil da pasta no Instagram. 

Foto: Nádia Medeiros/CPBFoto: Nádia Medeiros/CPB

O debate girou em torno da realização dos Jogos Paralímpicos no Brasil em 2016, do legado em infraestrutura edificado como o Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, e a importância dos programas Bolsa Atleta e Bolsa Pódio para o dia-a-dia de quem pratica esporte de alto rendimento.

"Vários fatores contribuem para a conquista de medalhas. O suporte financeiro oferecido pela bolsa é um dos pilares, assim como a equipe de treinadores, os equipamentos, a estrutura – e este centro de treinamento aqui é um exemplo", disse Mosiah Rodrigues.

Verônica comentou sobre a projeção que o esporte paralímpico brasileiro vem ganhando nos últimos anos. "Hoje, o Brasil é uma referência. Não só em resultado, mas também em estrutura. Amigos de outros países ficam maravilhados neste CT. O esporte paralímpico brasileiro está consolidado e isso se reflete nos resultados".

Há um ano, o apoio vindo das arquibancadas durante as provas foi essencial para Yohansson manter a média de duas medalhas por edição de Paralimpíadas. "Mesmo com a dificuldade de um nome diferente, a torcida apoiava muito. Minha família e meus amigos estavam ali", conta o atleta. "Em Tóquio, estarei com 32 anos e espero novamente trazer medalhas para o Brasil. Tenho certeza que o Ministério do Esporte continuará a ser um parceiro fundamental".

"A sensação que tive em cada prova eu nunca tinha presenciado em 15 anos de natação. Nas minhas provas de 50m e 100m livre, nunca tinha escutado o pessoal torcendo. Ouvia só a minha respiração. Mas, aqui no Brasil, parecia que a torcida estava atrás de mim, gritando e torcendo. Os atletas brasileiros sentiram na pele o empurrão extra da torcida", acrescentou Phelipe.

O nadador contou que só conseguiu treinar por dois anos na Inglaterra por conta da Bolsa Pódio. "Sem esse apoio, não poderia ter me mudado para o exterior para treinar. Tive que ir porque não havia estrutura aqui no pais. Hoje, temos o melhor que existe. E podemos utilizar o valor da bolsa em suplementos, equipamentos, alimentação e equipe de apoio multidisciplinar", acrescentou Phelipe.

Quanto ao Centro de Treinamento, o presidente do CPB conta que o local já recebeu mais de 100 eventos desde que foi inaugurado em 2016. "Estivemos em centros na Coréia, na China, na Ucrânia e nos Estados Unidos para idealizarmos essa estrutura que temos aqui hoje. Acho que conseguimos reunir um pouco de cada um deles aqui. Ainda vamos melhorar, com novos laboratórios", explicou Mizael Conrado. "De Sydney-2000 para os Jogos do Rio em 2016, avançamos do 24º para o 7º lugar no quadro de medalhas. Em Atlanta-1996, éramos 34º. E, agora, esse CT significa a possibilidade de seguir avançando".

Assista ao bate-papo:

rededoesporte.gov.br

Casa da equipe inglesa durante os Jogos Rio 2016, centro de treinamento da UFMG atende crianças e jovens em sete esportes

No andar superior, atletas da natação e do nado sincronizado ocupam as duas modernas piscinas. No térreo, equipes de taewkondo da base ao alto rendimento treinam em pisos especiais para a modalidade. Na pista de atletismo com chancela máxima da Federação Internacional de Atletismo, crianças e adolescentes correm, arremessam e saltam no mesmo palco adotado pela equipe olímpica da Grã-Bretanha na reta final de preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

É nesse cenário que funciona o Centro de Treinamento Esportivo (CTE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). As instalações receberam nesta quinta-feira (14.09) a visita do secretário nacional de alto rendimento do Ministério do Esporte, Rogério Sampaio.

Um termo de cooperação de R$ 9,8 milhões entre o Ministério do Esporte e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) foi assinado em 2013 para aquisição de material esportivo e pagamento de recursos humanos para três modalidades (atletismo, taekwondo e caratê). A intenção da visita foi avaliar o uso dos equipamentos e pensar em potenciais projetos futuros.

Medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de 1992, em Barcelona, Rogério conheceu a estrutura para sete modalidades, que inclui salas de musculação e ginástica, ambiente para treinamento de força e fisioterapia, e que conta com atuação constante de profissionais de educação física, nutrição, psicologia e de ciências do esporte para transformar o trabalho com atletas em conhecimento científico.

Piscina de 50m do Centro de Treinamento Esportivo da UFMG. Foto: UFMGPiscina de 50m do Centro de Treinamento Esportivo da UFMG. Foto: UFMG


"O que a gente vê é um trabalho muito bem feito, uma instalação moderna e, tão importante quanto isso, é a pesquisa aqui desenvolvida. Hoje não tem como pensar no esporte de alto rendimento sem a ciência atrelada ao treinamento”, comentou Sampaio. Ele fez, inclusive, uma comparação com os tempos em que era atleta. "Na minha época, era normal a gente fazer muitos treinos usando 100% da energia e intensidade o tempo todo. Hoje, há uma gradação mais sensata, que ajuda a dar longevidade ao organismo dos atletas e traz melhores resultados nas competições", disse.

Medalhista olímpica e atleta do judô, Ketleyn Quadros explicou, em entrevista recente ao rededoesporte.gov.br, o diferencial das instalações mineiras. "Aqui a gente consegue de tudo um pouco: consigo fazer um treino específico para o judô na musculação. Se precisar correr, a gente tem pista de atletismo. É um centro de treinamento de excelência, que favorece não só os atletas que estão começando, como os mais experientes", afirmou.

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