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Medalhões e novos talentos se destacam no Troféu José Finkel de natação

A 46a edição do Troféu José Finkel reuniu na piscina da Universidade Santa Cecília, em Santos/SP, uma mescla de experiência e juventude. Se por um lado a competição ratificou a importância de nomes que acabaram de retornar do Mundial de Budapeste, como Joanna Maranhão, Etiene Medeiros, Léo de Deus e César Cielo, por outro deu oportunidade para novas estrelas aparecem na natação brasileira: Pedro Cardona, Fernando Scheffer, Vinícius Lanza, Pedro Henrique Spajari e entre outros. O Troféu José Finkel 2017, que foi realizado com recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, terminou com o Esporte Clube Pinheiros campeão geral do torneio, seguido por Minas Tênis Clube e Unisanta.

Foto: Rafael Brais/MEFoto: Rafael Brais/ME

O secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Rogério Sampaio, prestigiou o último dia de competição e participou da cerimônia de premiação. Para ele, eventos como o José Finkel ajudam a estruturar o esporte brasileiro e fortalecem cada vez mais os nadadores brasileiros. “O Troféu José Finkel é uma das principais competições do país e foi realizado em um lugar muito simbólico. A Universidade Santa Cecília, aqui de Santos, é uma grande incentivadora da natação e tem vários atletas na seleção”, afirmou.

Sampaio destacou também o apoio do Governo Federal ao esporte e, consequentemente, no desenvolvimento de espaços para a revelação de novos talentos. “Os clubes e atletas mais importantes da natação brasileira estiveram aqui. Foi uma experiência importante, com o patrocínio dos Correios, com verba viabilizada via Lei de Incentivo ao Esporte. Então, a gente vê o esporte brasileiro bem estruturado, os eventos acontecendo. E por isso que a natação brasileira tem tido excelentes resultados, como o que conseguiu no Mundial de Budapeste, retornando com sua melhor participação”, opinou.

No quinto e último dia de competição, os destaques foram Etiene Medeiros, que venceu os 50m nado livre com o tempo de 25s16; César Cielo, que voltou ao alto do pódio na prova em que se sagrou campeão olímpico: cravou 21s96 nos 50m livre. Já nos 800m, Joanna Maranhão, com o tempo de 8min37seg05, foi a campeã, deixando para trás Poliana Okimoto, bronze na maratona aquática dos Jogos Olímpicos Rio 2016. No revezamento 4x100 medley, Unisanta venceu no feminino e Minas Tênis Clubes no masculino.

Novos talentos

O diretor de Natação da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Renato Cardoni, destacou a presença no Troféu José Finkel de atletas já consagrados e também o surgimento de novos nomes que deverão, em breve, integrar a seleção adulta. “Foi uma edição muito importante pois os atletas que voltaram de Budapeste estavam aqui, com exceção do Bruno Fratus. Isso é muito legal para toda a comunidade conviver com esses atletas. Muitos deles ganharam suas provas, como Etiene, Léo de Deus, Cielo, Gabriel (Santos), a Joanna (Maranhão)”, explicou.

Para Cardoni, a edição 2017 ratificou o José Finkel como celeiro de revelações da natação. “O que foi mais interessante em termos de novos talentos foi o Cardona, que ganhou os 100 metros nado peito; o Spajari, que foi segundo no 100 livre, mas no revezamento fez um tempo melhor que o campeão, na casa dos 48 segundos. O Vinicius Lanza, que ganhou os 100 metros borboleta e os 200 medley; o Fernando Scheffer, que ganhou os 200 livre na casa de 1minuto e 48 segundos. Todas essas foram marcas muito expressivas e é de gente nova que está chegando para tentar fazer as próximas seleções adultas, assim como a que foi para Budapeste agora”, disse.

Um dos grandes nomes da natação brasileiro, Nicholas Santos exibia com orgulho a prata conquistada no Mundial de Budapeste, onde se sagrou o nadador mais experiente a conquistar medalha na história da competição. Com as metas do ano cumpridas até aqui, Santos aprovou sua participação no José Finkel e, agora, vai descansar um pouco antes de voltar à rotina dos treinamentos. “O objetivo na competição era pegar as finais das provas de 100 mts, e eu consegui. E venci a prova dos 50 mts borboleta, fazendo novamente abaixo de 23 segundos. Agora é tirar duas semanas de férias para descansar e retomar os treinos. Estou bem cansado. Caí onze vezes na água pra nadar aqui. Faz parte, ajudei a equipe a pontuar em todas as provas. Foi superpositiva (a competição)”, disse.

Rafael Brais - Ministério do Esporte

Em Santos, secretário de Alto Rendimento prestigia exposição sobre modalidades adaptadas

O secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Rogério Sampaio, conheceu neste sábado (12.08), em Santos-SP, o projeto Experimentando Diferenças, que promove a inclusão de pessoas com deficiências e divulga a importância dos atletas paralímpicos e dos esportes adaptados. O programa, que já percorreu várias cidades do Brasil, tem a proposta de montar espaços para que o público possa experimentar esportes como corrida, basquete em cadeira de rodas, bocha adaptada, futebol de 5 e games virtuais. A iniciativa tem o patrocínio da Caixa Econômica Federal e chancela do Comitê Paralímpico Brasileiro e já passou por cerca de 30 cidades pelo país, com a participação mais de 160 mil pessoas.

Exposição interativa está no Shopping Balneário, em Santos. Foto: Rafael Brais/Ministério do EsporteExposição interativa está no Shopping Balneário, em Santos. Foto: Rafael Brais/Ministério do Esporte

Rogério Sampaio (E) utilizou simulador de corrida em handbike. Foto: Rafael Brais/Ministério do EsporteRogério Sampaio (E) utilizou simulador de corrida em handbike. Foto: Rafael Brais/Ministério do EsporteO Experimentando Diferenças nasceu em Salvador no ano de 2013 também com a nobre intenção de formar o públicos para os Jogos Paralímpicos Rio 2016. Durante os Jogos, o projeto atraiu grande público na Casa Brasil, que funcionou no Boulevard Olímpico no Rio de Janeiro. Além de promover as modalidades, algumas delas integrantes do programa paralímpico, o projeto também conta com a presença de atletas, ex-atletas e paratletas, como Arthur Zanetti, Fernando Fernandes, Robson Caetano, Flávio Canto, Lais Souza, Dirceu Pinto, Terezinha Guilhermina, Verônica Almeida, Carlos Farrenberg, Jovane Guissone, Marcia Menezes.

O secretário Rogério Sampaio, que experimentou o modalidade handbike, elogiou a iniciativa e sua capacidade de mobilização. “O projeto tem apoio da Caixa e do CPB. É um projeto interessante, que desmistifica a experiência do portador de deficiências. Eu nunca tinha tido a oportunidade de ter experiência como essa. Foi extremamente interessante e ainda mais em um shopping, num sábado à tarde, que tem um grande fluxo de pessoas”, disse. Para Sampaio, o exposição também ajuda na divulgação do esporte paralímpico: “É um incentivo para as pessoas entenderam mais das modalidades paralímpicas, acompanharem mais o esporte adaptado e os, cada vez mais apoiarem os atletas nacionais”.

Rafael Brais - Ministério do Esporte

 
 
 

Resultados preliminares da 2ª Fase do Edital 2017 do Programa Segundo Tempo Padrão, Universitário e Paradesporto

O Diário Oficial da União desta sexta-feira (11.08) publicou o resultado preliminar da 2ª Etapa de classificação das propostas correspondente ao Programa Segundo Tempo Padrão e Programa Segundo Tempo Universitário, da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), do Ministério do Esporte. O DOU também publicou o resultado preliminar da 2ª Etapa de classificação das propostas para o Programa Segundo Tempo Paradesporto.

No total, foram selecionadas 654 propostas para os programas PST Padrão e PST Universitário e 43 para o PST Paradesporto. Em todas as três, as propostas que obtiveram uma pontuação inferior a 40% do total possível de 350 pontos, foram desclassificadas.

Começa agora o período para apresentação de recursos contra o resultado. No caso do PST Padrão e Universitário, os recursos poderão ser apresentados até o dia 22 de agosto deste ano e para o PST Paradesporto, até o dia 20 do mesmo mês.

» Confira os arquivos

 

Secretário de Alto Rendimento faz visita técnica nas instalações olímpicas de Deodoro e debate plano de utilização dos espaços

O secretário Nacional de Alto Rendimento, Rogério Sampaio, participou, nesta quinta-feira (10.08), de reunião com o general do Exército Jorge Antonio Smicelato, no Forte São João, na Urca, no Rio de Janeiro. A equipe comandada pelo general detalhou o plano de utilização dos equipamentos esportivos do Exército localizados no Parque Olímpico de Deodoro, na capital fluminense. Após apresentação, Smicelato comandou visita técnica na Arena da Juventude e nos centros nacionais de Tiro Esportivo, de Hipismo, de Pentatlo Moderno e de Hóquei sobre a Grama.

Durante o encontro, Rogério Sampaio lembrou que os equipamentos dos Jogos Rio 2016 voltaram à utilização e foram abertos ao público menos de seis meses após os Jogos Paralímpicos, pois existe um período pós-evento que o Comitê Organizador desmonta as estruturas provisórias dos locais de competição. "Agora, caminhamos para que as instalações entrem em funcionamento na sua plenitude", frisou secretário.

"O dia de trabalho foi muito proveitoso porque tenho certeza que tivemos a oportunidade de mostrar para o Ministério do Esporte a nossa condução, controle e preocupação que temos em dar um destino nobre para as instalações que recebemos de legado dos Jogos", explicou o general Smicelato.

O secretário Rogério Sampaio visitou os centro de tiro esportivo, a Arena da Juventude e o centro de hóquei sobre a grama. Fotos: Breno Barros/rededoesporte.gov.brO secretário Rogério Sampaio visitou os centro de tiro esportivo, a Arena da Juventude e o centro de hóquei sobre a grama. Fotos: Breno Barros/rededoesporte.gov.br

Para Rogério Sampaio, todo recurso destinado para o desenvolvimento esportivo por meio das Forças Armadas tem a segurança de que será bem aplicado. "Dentro do Ministério do Esporte eu já tinha recebido informações sobre a realidade do Parque Olímpico de Deodoro. Logicamente, vindo pessoalmente e recebendo toda apresentação que recebi do general a gente consegue ter noção maior de alguns problemas e, o principal, encontrar soluções. Queremos que equipes locais e nacionais utilizem cada vez mais as instalações para treinamento e competições importantes", completou.

Entre as instalações de Deodoro, o Centro Nacional de Tiro Esportivo e o de Hipismo são as mais frequentadas por atletas profissionais e admiradores do esporte. Um acordo de cooperação com a Confederação Brasileira de Tiro Esportivo, por exemplo, garante que o local que recebeu os principais atletas do mundo esteja acessível e receba diariamente atletas civis e técnicos para treinamentos, além de atletas militares.

A instalação recebeu ao menos um evento oficial por mês, desde fevereiro de 2017, além de ser utilizada para treinamento por atletas como o medalhista olímpico Felipe Wu, prata nos Jogos Rio 2016. Além do alto rendimento, o local recebe também escolinhas de tiro, filiadas a confederação, voltada para iniciação esportiva.

A próxima grande competição no espaço será realizada em setembro. O Campeonato Sul-Americano de tiro esportivo vai reunir cerca de 300 atletas do continente, com provas em todas as disciplinas olímpicas e paralímpicas de tiro. O evento será realizado entre os dias 1 e 10 de setembro.

Foto: Breno Barros/rededoesporte.gov.brFoto: Breno Barros/rededoesporte.gov.br

"Entendemos que o país passa por uma dificuldade e temos que apertar o cinto na utilização de recursos para ajudar o país. Assim, tenho certeza de que o secretário sai daqui seguro de que o comando do Exército tem zelo com os recursos públicos e a gestão do legado está sendo bem empregado", analisou o general.

Futuras parcerias

Durante reunião no Forte São João, o general detalhou a utilização das instalações esportivas no Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEX), na Urca, abrindo possibilidade para futuras parcerias na utilização do local para o esporte brasileiro. "A visita também permitiu ao secretário identificar oportunidades de trabalho conosco no Centro de Capacitação Física do Exército, não só na parte do legado, mas também na parte de pesquisa para trabalhar com atletas de alto rendimento, na parte de educação nos cursos que temos disponíveis. Tenho certeza de que o resultado dessa reunião foi positivo", finalizou Smicelato.

Breno Barros, do Rio de Janeiro – rededoesporte.gov.br

Com delegação recorde a caminho da Universíade, atletas visitam o Ministério do Esporte

Na próxima sexta-feira (11.8), começam a embarcar para China Taipei os mais de 300 brasileiros que integrarão a delegação nacional durante a disputa da Universíade, a Olimpíada Universitária. O evento, realizado entre os dias 19 e 30 de agosto, contará com competições de 21 modalidades, 14 delas com a participação do Brasil. Antes do embarque, parte das equipes de vôlei, futebol e saltos ornamentais fez uma visita, nesta quarta-feira (09.08), ao Ministério do Esporte, em Brasília.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

“A Universíade é um dos principais eventos do calendário esportivo mundial. A experiência de vocês lá vai ser muito positiva tanto para esta quanto para as próximas edições, além do restante do calendário de competições”, afirmou o ministro Leonardo Picciani aos atletas durante o encontro. “O Ministério do Esporte acredita muito no desporto universitário. O Brasil tem toda uma tradição na formação de atletas em clubes, mas precisamos e desejamos cada vez mais fortalecer também o nosso esporte universitário”, completou.

Para a viagem da delegação, o Ministério do Esporte empenhou mais de R$ 6,1 milhões, sendo que, desse total, R$ 2 milhões já foram repassados para a Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU). A verba contempla desde passagens e hospedagens dos atletas e da comissão técnica até custos como taxas de inscrição, seguro de viagem, alimentação e uniformes.

Entre os representantes brasileiros, 19 atletas levam na bagagem a experiência de já terem disputado, no ano passado, os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. “Vamos com uma equipe bastante forte, inclusive com atletas que participaram da última Olimpíada, então a expectativa é de representar bem o país e trazer muitas medalhas. É a nossa delegação recorde, a maior que já viajou para uma Universíade”, ressaltou Flávio Mendonça, vice-presidente da região Nordeste da CBDU e chefe de equipe do futebol masculino. “Temos chance em várias modalidades, então a expectativa é de também bater o recorde de medalhas”, acrescentou.

Aos 23 anos, Jackson Rondinelli é um dos representantes que embarca para a Universíade após competir na Olimpíada do Rio. “São duas competições muito fortes. Foi muito bom competir em casa, ter o calor do público brasileiro, que é diferente de outros lugares. Os Jogos foram uma experiência sensacional”, relembrou o atleta de saltos ornamentais, que competiu na prova de plataforma sincronizada ao lado de Hugo Parisi e terminou com a oitava colocação.

“A Universíade agora vai ser uma experiência tão enriquecedora quanto a Olimpíada. Os principais países, como China, Estados Unidos e Rússia, sempre vão com equipes principais. Eles levam os mesmos atletas das Olimpíadas, do Mundial, vai estar todo mundo lá. Para a gente é uma competição extremamente forte”, apontou Jackson, contemplado com a Bolsa Atleta na categoria internacional e que atualmente treina no Centro de Excelência da Universidade de Brasília (UnB), um dos legados deixados pelos Jogos ao país. “A construção do centro foi uma reviravolta gigantesca nos saltos ornamentais para o Brasil. Brasília sempre foi um polo muito grande de atletas de saltos, mas agora a gente consegue fazer um trabalho de base muito mais visado para o alto rendimento”, destacou.

Expectativa

Mesmo entre os atletas que ainda não disputaram um megaevento, a aposta é de um bom desempenho do Brasil na China. “Conseguimos formar uma equipe muito coesa e homogênea. Com certeza vamos dar trabalho para muita gente”, avisou Jerson Júnior, de 23 anos, que integra a seleção masculina de vôlei. “A gente vem de um trabalho intenso, e a expectativa é boa. Estamos preparados e convictos de que vamos sair com a vitória e trazer o troféu para o Brasil”, afirmou Diego Nunes, 22 anos, meio de campo do elenco de futebol masculino.

“Quero desejar toda a sorte do mundo para vocês. Preparados vocês estão, dedicados vocês foram e são. Tenho certeza de que lograrão êxito nesse grande desafio”, desejou aos atletas o secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), Leandro Cruz Fróes. A Universíade terá competições realizadas em mais de 70 praças esportivas e contará com a participação de cerca de 10 mil alunos-atletas, de mais de 170 países.

UniversiadeUniversiade

Ana Cláudia Felizola – rededoesporte.gov.br

Brasil terá delegação de 300 atletas na Universíade

A partir do próximo dia 19, será realizada a 29ª edição da Universíade de Verão, em China Taipei. O Brasil estará presente em 14 modalidades esportivas, e será representado por uma delegação de 300 pessoas, entre atletas, comissão técnica e oficiais. Dezenove olímpicos compõem a equipe, nas modalidades atletismo, esgrima, natação, saltos ornamentais e taekwondo. O país ainda participa nas modalidades badminton, ginástica rítmica, wushu, judô, tênis, tênis de mesa, voleibol, futebol e levantamento de peso.

Universíade 2015 – Cerimônia de Abertura em Gwangju. Foto: Marcello Zambrana/FotojumpUniversíade 2015 – Cerimônia de Abertura em Gwangju. Foto: Marcello Zambrana/Fotojump

"Este ano estamos com uma expectativa muito grande de obter resultados melhores do que nas Universíades anteriores. Fizemos um esforço maior em cima do atletismo e da natação, estamos indo com duas delegações que são talvez as maiores ou uma das maiores da história da CBDU, e não só em quantidade, mas uma delegação muito forte, com expectativa de medalhas, de resultados", afirmou o presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário, Luciano Cabral.

Com o início dos treinos das modalidades coletivas e a delegação definida, a CBDU já se prepara para o embarque dos membros. "Já temos os bilhetes emitidos, uniformes confeccionados, equipes das modalidades coletivas em treinamento. Nossa expectativa é iniciar o processo de embarque para Taipei e a aclimatação na cidade dos Jogos, e iniciarmos a participação nesta que talvez seja uma Universíade histórica para o nosso país", disse Cabral. A viagem da delegação é financiada pelo Ministério do Esporte, por meio da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis).

Treinos

Os treinos do futebol masculino já são realizados em Goiás, enquanto o futebol e voleibol feminino iniciam a fase de treinamentos nesta semana, em São Paulo. O vôlei masculino treina em Brasília e a equipe de judô realiza treinos junto à Confederação Brasileira de Judô (CBJ).

Universíade

A competição será realizada entre 19 e 30 de agosto, e irá contemplar atletismo, basquete, saltos ornamentais, esgrima, futebol, ginástica artística, ginástica rítmica, judô, natação, tênis de mesa, taekwondo, tênis, voleibol, polo aquático, tiro com arco, badminton, beisebol, golfe, patinação, halterofilismo e wushu. As competições serão realizadas em mais de 70 praças esportivas e reunirão cerca de 10 mil alunos-atletas de mais de 170 países.

Confira a lista dos atletas que estiveram na Rio 2016 e que este ano reforçarão a equipe brasileira na Universíade de Verão:

Atletismo
Aldemir Gomes da Silva Junior
Vanessa Chefer Spinola

Esgrima
Henrique Tavian Pereira Marques
Nicolas Massao Ferreira Silva

Natação
Allan Lopes Mamedio do Carmo
Daiene Marçal Dias
Daynara Paula
Gabriel da Silva Santos
Graciele Herrmann
Henrique de Souza Martins
Larissa Martins de Oliveira
Ítalo Manzine Amaral Duarte Garofalo
Leonardo Gomes de Deus
Manuella Duarte Lyrio

Saltos Ornamentais
Ian Carlos Gonçalves de Matos
Jackson André Rondinelli de Oliveira
Tammy Galera Takagi

Taekwondo
Maicon Andrade Siqueira
Venilton Torres Teixeira

Fonte: Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) 

Comissão Nacional de Atletas debate esporte na escola e participação em eleições

Dois assuntos estiveram na pauta da 14ª reunião da Comissão Nacional de Atletas (CNA), realizada nesta segunda-feira (07.08), no Velódromo do Parque Olímpico da Barra. O primeiro ponto foi o debate sobre o planejamento de ações para fomentar a prática de esporte nas escolas. O segunda, a participação dos atletas em processos eleitorais das organizações esportivas. Dois grupos de trabalho foram instituídos para tratar dos temas. Participaram do encontro nomes do esporte nacional que já representaram o Brasil em Jogos Olímpicos e Paralímpico, Copas do Mundo, mundiais e diversas outras competições. 

Foto: Rafael Brais/MEFoto: Rafael Brais/ME

Sobre o fomento do esporte na escola, a CNA aprovou a criação de um grupo de estudos para elaborar proposta que será apresentada aos ministérios do Esporte e da Educação baseada nos itens discutidos na reunião. São eles: esporte na escola como redução do índice de evasão; educação física como disciplina pública obrigatória; destinação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para construção de quadras esportivas; participação de atletas como referência nas instituições de ensino; e diagnóstico sobre a situação atual do esporte na escola.

O outro item da pauta foi a participação dos atletas nas eleições de entidades esportivas com uma possível representatividade maior dos esportistas. A expectativa é que, na próxima reunião do CNA, os GTs criados apresentem propostas para que, após deliberação dos membros, sejam apresentadas ao ministro do Esporte, Leonardo Picciani.

Para o presidente da Comissão Nacional de Atletas, Zico, os dois assuntos abordados na reunião são muito importantes para o esporte brasileiro. "Foram criados grupos de trabalho para essas duas questões. Ao meu ver, a representatividade de atletas (nas eleições das entidades) não é ampla porque um voto não representa quase nada", disse Zico se referindo aos processos eleitorais que consideram os votos dos atletas como apenas um na apuração final.

Zico também destacou a grande participação dos membros da Comissão na questão do esporte na escola. "Foi um debate mais intenso, com diversas sugestões e eu acredito que esse grupo de trabalho, já na próxima reunião, vai elaborar uma proposta para apresentarmos ao ministro", explicou.

Dona de duas medalhas olímpicas de prata no vôlei de praia, a gerente-geral de Planejamento Esportivo do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Adriana Behar, acredita que é preciso debater de forma ampla os temas para que as propostas apresentadas pela CNA tragam os melhores resultados possíveis. "São dois pontos importantes que devem ser discutidos de analisados de forma profunda e ampla. Tanto na questão educacional quanto no tema do colégio eleitoral é preciso sugestões feitas dentro de parâmetros e informações consistentes para que, no futuro, o esporte seja beneficiado de forma geral", afirmou.

A Comissão

A CNA tem a missão de defender os interesses dos esportistas, além de assessorar o Ministério do Esporte na gestão da política nacional. A Comissão Nacional de Atletas defende os interesses dos esportistas brasileiros nas discussões que norteiam o setor.

A nova composição do CNA foi anunciada em maio deste ano e, em junho, Zico foi eleito presidente do órgão. A comissão é composta por profissionais indicados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB); quatro do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB); dois do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC); dois por organização sem fins lucrativos de atletas brasileiros; um da Autoridade Pública de Governança do Futebol (APFUT); dois pela Organização Nacional das Entidades do Desporto (ONED); e seis representantes indicados pelo Ministério do Esporte.

Os integrantes da comissão não são remunerados. Eles têm mandato de dois anos, com uma única recondução. Os cargos de presidente e vice-presidente serão exercidos, obrigatoriamente, por membros da CNA. Eles serão eleitos em reunião, com mandato de dois anos sem recondução. 

Rafael Brais - Ministério do Esporte

Bolsa Atleta abre inscrição para atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas para o exercício 2017

O Diário Oficial da União (DOU) publicou, nesta segunda-feira (07.08), o edital para o exercício de 2017 do programa Bolsa Atleta, do Ministério do Esporte. O pleito tem como base os resultados esportivos de 2016 nas modalidades que compõem o programa dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. As inscrições têm início nesta terça-feira (08), exclusivamente neste link até o dia 22 de agosto.

As competições qualificatórias à bolsa são indicadas pelas confederações das modalidades olímpicas ou pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), no caso dos esportes paralímpicos. Os atletas contemplados na categoria de bolsa Estudantil são selecionados nos Jogos Escolares e nos Jogos Universitários Brasileiros.

O edital prevê a concessão de bolsas nas categorias Atleta de Base (R$ 370), Estudantil (R$ 370), Nacional (R$ 925), Internacional (R$ 1.850), e Olímpica/Paralímpica (R$ 3.100). O atleta contemplado receberá o equivalente a 12 parcelas do valor definido na categoria.

Podem concorrer atletas que tenham obtido bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades e que estejam vinculados a uma entidade de prática desportiva. Esportistas da categoria Estudantil devem estar regularmente matriculados em instituição de ensino, pública ou privada.

Ascom - Ministério do Esporte

 

Velódromo do Rio recebe “abraço solidário”

O Velódromo do Rio de Janeiro recebeu um “abraço solidário” logo após a cerimônia oficial da festa em comemoração a 1 ano dos Jogos Olímpicos do Rio. A homenagem foi organizada pela Federação de Ciclismo do Rio de Janeiro e contou com a participação de voluntários olímpicos, moradores de Itaboraí, diretores e funcionários da Autoridade de Governança do Legado Olímpico e visitantes que estavam no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, para participar das atividades esportivas e culturais.  
 
No evento, João Alves representou os 45 mil voluntários olímpicos na homenagem feita pelo Ministério do Esporte e pela AGLO. Ele recebeu a tocha paralímpica pela dedicação durante o trabalho realizado nos Jogos Rio 2016.
 
“Para chegar ao Parque Olímpico fiz todo o trajeto de um voluntário, arrumei a mochila, vesti o uniforme e usei o transporte público. Representar neste momento os 45 mil voluntários olímpicos é gratificante. Todos nos dedicamos durante os Jogos e hoje me vem à memória tudo o que vivemos nas Olimpíadas.  Só tenho a agradecer essa homenagem”, comentou João.
 
Voluntários reunidos na frente do Velódromo. Foto: AGLOVoluntários reunidos na frente do Velódromo. Foto: AGLO
 
João estava com uma turma que organizou o 1º Encontro da Família de Voluntários Olímpicos, no dia 05, no Parque Olímpico da Barra, e participou da comemoração de um ano dos Jogos Rio 2016.
 
Isabel Nasser viajou de Belo Horizonte para o encontro. “É uma emoção reencontrar os amigos voluntários que conheci durante os Jogos Rio 2016. Foi uma das melhores coisas que aconteceram na minha vida. Estar aqui hoje nesse evento é surpreendente”, explicou Isabel.
 
Shirlei Queiroz contou que gostou tanto de ser voluntária que já participou de outros eventos olímpicos e paralímpicos em São Paulo e Cuiabá na mesma função. “Amei esse mundo dos voluntários e não quero parar mais, ser voluntária não tem preço”, destacou Shirlei.
 
O paulista Rogério Santos estava numa expectativa grande e ficou feliz com o resultado da comemoração. “Sou de Santos, uma cidade atlética, e estar aqui e contribuir com esse abraço ao Velódromo é importante. Uma estrutura bonita e necessária para o Rio”, disse Rogério. 
 
O telhado do Velódromo do Rio pegou fogo na madrugada do dia 30, em função da queda de um balão. Uma prática considerada crime, mas habitual durante as festividades juninas na região da Barra. O “abraço solidário” de atletas e da população foi uma forma de expressar a tristeza e desejar que o equipamento volte em breve a receber treinos e projetos sociais de inclusão social.
 
“É importante para o legado olímpico da cidade manter o velódromo com a pista ativa, pois projetos de escolinhas para jovens estavam sendo realizados. Com isso, descobrimos novos talentos. Queremos passar essa experiência para eles”, destacou o atleta e embaixador do ciclismo Vinícius Chicarino.
 
Rodrigo Babo, diretor de pista da Federação de Ciclismo do estado do RJ, também falou que o Velódromo precisa estar aberto em breve para receber a energia dos atletas. “Chegamos a reunir 120 atletas no estadual, Rio Bike Fest, o que foi um recorde. Não vemos a hora de voltar a treinar. Estava tudo tão certo nos treinos que reunimos 40 atletas na pista. Tínhamos que fazer duas baterias a cada meia hora”, contou.  
 
"Mais rápido do mundo"
Na pista do Velódromo do Rio 35 recordes olímpicos, paralímpicos e mundiais foram quebrados em agosto e setembro de 2016. Nos Jogos Olímpicos, o público acompanhou de perto o combate centímetro a centímetro dos maiores atletas da modalidade e a consagração dos britânicos Jason Kenny, Bradley Wiggins, Callum Skinner e Laura Trott, da alemã Kristina Vogel, da holandesa Elis Ligtlee e do italiano Elia Viviani.
 

Neste ano, ciclistas federados treinavam no equipamento que está sob gestão da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), que cedeu o espaço à Fecierj. Os treinos eram realizados as terças, quintas e sábados. O local contava com socorristas de plantão nos horários dos treinos, estacionamento, seguranças, banheiros e sala para guardar bicicletas.
 
Quando os treinos retornarem, para participar, é preciso frequentar uma clínica de ciclismo de pista ministrada pela federação. Outras informações podem ser obtidas no site www.fecierj.org.br.
 
Fonte: Graciela Vizzotto, AGLO 

Um ano dos Jogos: o Rio de Janeiro continua olímpico

Qual a "fita métrica" mais apropriada para determinar o resultado da realização dos Jogos Olímpicos no Brasil? O desafio de gerenciamento das estruturas do Parque Olímpico da Barra e de Deodoro, ou as mudanças no sistema de mobilidade urbana da cidade, que passou a contar com VLT, BRT e a Linha 4 do Metrô? A audiência projetada de 3,5 bilhões de pessoas em todo o planeta, ou o novo patamar de qualidade e capacidade dos aeroportos? O recorde de medalhas da delegação nacional, com 19 pódios, ou a zona portuária revitalizada, com dois museus, um boulevard e um sítio arqueológico que ajuda a recontar a história do período da escravidão? A oportunidade de redenção de atletas como Rafaela Silva e Diego Hypolito, ou os 1,2 milhão de turistas que saíram dos Jogos, em sua maioria, com juras de amor eterno? A nacionalização do evento, expressa simbolicamente no Revezamento da Tocha, ou as dezenas de instalações de qualidade construídas ou reformadas em função do fato de o país sediar as Olimpíadas e as Paralimpíadas?

Dispostas assim, as perguntas transmitem uma falsa impressão de opção ou alternativa. A amplitude do impacto dos megaeventos esportivos permite levar todas elas em conta. E, com o mapa mais amplo em mente, é possível dizer que o Rio de Janeiro, em especial, experimentou uma pequena revolução em função dos Jogos Olímpicos. Mudanças que permanecem impactando o dia a dia da capital fluminense, em que pese o cenário econômico adverso.

VLT já transportou mais de 10 milhões de passageiros. Foto: André Motta/rededoesporte.gov.brVLT já transportou mais de 10 milhões de passageiros. Foto: André Motta/rededoesporte.gov.br

 

Objetivamente, 5 de agosto de 2016 seria apenas mais uma data no calendário carioca não fosse um anúncio em 2 de outubro de 2009. Ao dizer "Rio de Janeiro", com seu sotaque gringo, o então presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o belga Jacques Rogge, traçou um futuro desafiador. Era preciso ser mais do que um belo destino turístico.

Para preencher o vazio da ausência de Jogos Olímpicos na América do Sul, o Rio e o Brasil teriam que se reinventar. O título de "cidade olímpica" trazia algo a que os atletas estão acostumados: esforço, foco e superação. Quatro grandes regiões de competição foram definidas (Barra da Tijuca, Maracanã, Copacabana e Deodoro), mas o desafio foi lançado à toda a cidade e ao país.

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Os aeroportos teriam de ser preparados para o fluxo intenso de passageiros e ainda para garantir acessibilidade ao público dos Jogos Paralímpicos. O sistema de transporte precisava conectar de forma rápida a Zona Sul à Zona Oeste (antiga demanda da cidade, agilizada pelo fato de o Parque Olímpico ter sido edificado na Barra da Tijuca). A área de segurança tinha como missão dar tranquilidade a atletas, espectadores e dirigentes. Arenas e equipamentos esportivos precisavam ser construídos ou renovados. Ao setor de saúde cabia dar o respaldo necessário para atendimentos de urgência e prevenção de problemas. Isso sem falar de setores como telecomunicações, geração de energia, relações internacionais, turismo, imagem do país no exterior, entre outros.

Em resumo, um evento privado com implicações e responsabilidades nos três níveis de governo e em centenas de fornecedores. Os anos que se seguiram não se resumem em algumas linhas, mas uma sequência de fatos ajuda a tecer a narrativa.

Aeroporto do Galeão ganhou em conforto e acessibilidade. Foto: Thiago Saramago/RioGaleãoAeroporto do Galeão ganhou em conforto e acessibilidade. Foto: Thiago Saramago/RioGaleão


Estrutura aeroviária

Um ano depois dois Jogos, quem chega ao Rio de Janeiro desembarca em um aeroporto internacional reformado para receber os visitantes com conforto e eficiência. O Galeão soma 58 pontes de embarque, o maior número entre os aeroportos da América do Sul. Pátio e balcões de check-in cresceram, uma nova alameda de serviços diversificou a oferta de opções de alimentação, facilidades e entretenimento. A capacidade do aeroporto passou de 17 milhões para 30 milhões de passageiros ao ano.

O Santos Dumont também foi ampliado e modernizado, mas talvez o que mais chame atenção não é o aeroporto em si, mas a forma de se deslocar a partir dele. Bem em frente ao terminal está a estação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Trata-se de uma volta ao tempo dos bondinhos, mas com toda a tecnologia e acessibilidade exigidos. A rede do VLT soma 28 quilômetros e 31 paradas. Passou a ser uma opção não só de deslocamento, mas de turismo para atrativos do Centro e Região Portuária.

Segundo informações da operadora do modal, o sistema do VLT ultrapassou em julho de 2017 a marca de 10 milhões de passageiros transportados. De 25 mil usuários em julho de 2016, a média passou para 40 mil pessoas por dia útil no último mês, com picos de 48 mil nos dias de maior movimento. Julho de 2017 trouxe, ainda, outro marco para a operação do VLT. Fora o período olímpico, foi a primeira vez que mais de 1 milhão de pessoas utilizaram o sistema no mesmo mês.


Revitalização

Conhecer o Centro e Região Portuária com o VLT é um convite não apenas aos que nunca estiveram na cidade. Um elevado de 5 mil metros veio abaixo (Perimetral) e deu lugar a uma zona de 5 milhões de metros quadrados revitalizada. Com isso, a população voltou a ocupar a região para atividades de lazer e cultura.

Uma nova orla, de mais de 3km, dois museus – de Arte do Rio e do Amanhã – e praças de cara nova são exemplos do chamado Porto Maravilha. Duas vias (Binário do Porto e Expressa) e quatro novos túneis ajudaram a organizar o trânsito na região, que foi o epicentro popular dos Jogos. O Boulevard Olímpico, com três palcos para shows, telões, a pira olímpica e atrações variadas atraiu quase de 4 milhões de turistas e moradores nos 17 dias de competição, de acordo com informações da Riotur.

Linha 4 do Metrô promoveu a conexão entre a Zona Sul e a Barra da Tijuca. Foto: Roberto Castro/MELinha 4 do Metrô promoveu a conexão entre a Zona Sul e a Barra da Tijuca. Foto: Roberto Castro/ME

Mobilidade

As intervenções na mobilidade chegaram ainda a outras partes da cidade. O sistema de BRT inclui a Transoeste (ligando Santa Cruz e Campo Grande ao Terminal Alvorada, na Barra, e ao Parque Olímpico), a Transcarioca (inaugurada em 2014 para a Copa do Mundo, do Galeão até a Barra) e a Transolímpica, que passou a ligar as duas principais regiões de competição dos Jogos Olímpicos: Barra e Deodoro.

Seis estações de trem (São Cristóvão, Engenho de Dentro, Deodoro, Vila Militar, Magalhães Bastos e Ricardo de Albuquerque) foram revitalizadas e se tornaram mais acessíveis. O sistema metroviário dobrou de extensão com a Linha 4. Em seis anos de obras, mais 16km foram acrescidos por meio da linha que liga Ipanema, na Zona Sul, à Barra da Tijuca. A linha 4 foi aberta ao público olímpico durante os Jogos e passou a fazer parte do cotidiano da população em setembro de 2016.

Para quem realiza o trajeto Zona Sul-Barra por carro, minutos preciosos foram economizados com a duplicação do Elevado do Joá. Importantes vias próximas ao Parque Olímpico foram requalificadas: a Av. Embaixador Abelardo Bueno, no trecho entre a Estrada Coronel Pedro Correia e a rótula da Av. Salvador Allende, e toda a extensão da Av. Salvador Allende.

Meio ambiente

Um dos temas mais abordados ao longo dos últimos anos, quando o assunto era a cidade olímpica, foi a limpeza da Baía de Guanabara. Avançou-se de 17% para 50%, mas o objetivo era chegar a 80% de saneamento da Baía. Um desafio que permanece e entrou na ordem de prioridades das gestões públicas.

O foco maior tem sido na remoção do lixo flutuante, com o trabalho de ecobarcos e ecobarreiras. Essas ações foram suficientes para garantir a qualidade durante as competições do Rio 2016. E o Brasil, como de costume, teve protagonismo, com o ouro de Martine Grael e Kahena Kunze na classe 49er FX.

Parque Olímpico da Barra

Há um ano, as competições olímpicas movimentaram a capital fluminense em vários pontos, mas o coração da Rio 2016 era o Parque Olímpico da Barra. A estrutura concentrou 16 modalidades durante as Olimpíadas. Os atletas se apresentaram em novas arenas – provisórias e permanentes – e os principais estúdios de transmissão se posicionaram em uma área de 1,18 milhão de metros quadrados.

Um ano depois, a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), autarquia nascida no fim de março deste ano e ligada ao Ministério do Esporte, é responsável por administrar quatro instalações no Parque Olímpico – Arenas Carioca 1 e 2, Centro Olímpico de Tênis e Velódromo.

Desde o primeiro semestre, uma agenda de eventos em diversas modalidades foi implantada nessas quatro estruturas e, até o fim do ano, dezenas de outras atividades esportivas, culturais e sociais estão previstas. As piscinas do Estádio Aquático serão instaladas no Centro de Treinamento do Exército (CCFEX), na Urca, e na Vila Olímpica de Palmas, segundo informações do Exército e da Prefeitura do Rio de Janeiro. As estruturas temporárias da Arena do Futuro e do Estádio Aquático ainda dependem de ação da prefeitura para a desmontagem.

Deodoro

Sede de 11 modalidades durante as Olimpíadas, o Complexo Esportivo de Deodoro, erguido em uma região do Exército Brasileiro, foi amplamente reformado para os Jogos e parte dessa megaestrutura está sob a responsabilidade da AGLO.

Na semana passada, por exemplo, três instalações olímpicas de Deodoro foram utilizadas para eventos de modalidades que estiveram em disputa no Rio 2016. O Centro Militar de Tiro Esportivo recebeu um treinamento controlado com 56 atletas, entre eles Felipe Wu, medalhista de prata na disputa da pistola de ar 10m nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Já o Parque Equestre General Eloy Mendes sediou o Campeonato do Exército de Salto, com participação de 122 conjuntos. Por fim, a Arena da Juventude (Arena Coronel Wencesleau Malta) abriu as portas para cerca de 900 judocas, de 70 agremiações, que competiram no Campeonato Estadual do Rio de Janeiro de judô sob os olhares atentos de uma arquibancada cheia de torcedores.

O Parque Radical, que contempla o Centro de Canoagem Slalom, a região onde foi construído o circuito de mountain bike e a pista de BMX, está sob responsabilidade da Prefeitura do Rio de Janeiro, que prevê a reabertura do espaço para uso público em setembro.

Estrutura da Unifa, no Campo dos Afonsos. Fotos: Miriam Jeske/brasil2016Estrutura da Unifa, no Campo dos Afonsos. Fotos: Miriam Jeske/brasil2016


Investimentos de R$ 146 milhões do Governo Federal deixaram as instalações militares do Rio de Janeiro em um novo patamar de excelência para a prática esportiva da iniciação ao alto rendimento. O Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx), o Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan), a Universidade da Força Aérea (Unifa), no Campo dos Afonsos, e o Clube da Aeronáutica (Caer), na Barra da Tijuca, receberam investimentos e equipamentos.

No Cefan, destaque para os laboratórios de pesquisa e serviço de reabilitação, salas de condicionamento físico e musculação e o ginásio poliesportivo, reformado. A estrutura é capaz de atender modalidades como boxe, judô, luta olímpica, vôlei (quadra e praia), futebol, natação, polo aquático, saltos ornamentais, levantamento de peso, atletismo e tiro esportivo.

Na Unifa, o ginásio foi inaugurado em 2016, com quadra, vestiários acessíveis, área para fisioterapia, sala médica, sala de controle de doping e depósito. Os investimentos também permitiram reformas na pista de atletismo e a construção de uma piscina olímpica aquecida.

CCFEX, na Urca: unidade do Exército é referência na qualidade esportiva. Fotos: CCFEXCCFEX, na Urca: unidade do Exército é referência na qualidade esportiva. Fotos: CCFEX


O CCFEx, na Urca, foi uma espécie de segunda casa do Time Brasil durante os Jogos Rio 2016. A unidade do Exército teve a estrutura modernizada para servir de base para treinamentos durante a Copa do Mundo e no período que antecedeu aos Jogos Rio 2016. Para o Mundial da FIFA, foi o CT da seleção da Inglaterra. O campo de futebol foi reformado e recebeu a mesma grama do Maracanã. A pista de atletismo ao redor do gramado teve o piso substituído por um de padrão aprovado pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF).

As modernizações seguiram para os Jogos Olímpicos. A estrutura conta com enorme dojô que pode ser usado para atividades de judô e lutas associadas, além de dois ginásios cobertos, uma moderna academia de musculação com dois pavimentos, duas quadras poliesportivas abertas, duas quadras de tênis, um centro de esgrima com duas salas equipadas com pistas e placares eletrônicos, quatro quadras de vôlei de praia e uma marina.

Equipamentos Esportivos

A lista do enxoval é extensa. Contempla traves de futebol, material de halterofilismo, plataformas de lançamento do atletismo, bancos de reservas, mesas de controle, bolas de futebol, material de bocha, bolas, postes, redes e raquetes de tênis em cadeira de rodas, móveis da área vip, mesas da área de imprensa e dos escritórios do comitê organizador, além de balanças, edredons, travesseiros e dois bebedouros.

Todo esse material usado nos Jogos Rio 2016 já está em uso diário para o treinamento de atletas olímpicos e paralímpicos, em centros nacionais e regionais. Seja em estruturas amplas, como o CT Paralímpico de São Paulo, ou em estruturas locais e regionais, como as montadas em Porto Alegre (RS), Varginha (MG), Teresina (PI), São Bento (SC) e Cuiabá (MT) para receber mesas, pisos, aparadores, bolinhas e placares do tênis de mesa.

Ao longo do período de preparação olímpica, investimentos do Ministério do Esporte ajudaram a equipar quadras de basquete, centros de treinamento de ginástica, dezenas de pistas de atletismo, áreas de luta do taekwondo, do judô e da luta olímpica, além de estruturas de treinamento em vários cantos do país.

Material do halterofilismo e traves do goalball usadas na Rio 2016 no CT Paralímpico de São Paulo. Fotos: MPix/CPBMaterial do halterofilismo e traves do goalball usadas na Rio 2016 no CT Paralímpico de São Paulo. Fotos: MPix/CPB

Tolerância, paz e espírito criativo

Há, ainda, um outro aspecto dos Jogos Olímpicos que se mantém, mas que não pode ser visto. Os Jogos Rio 2016 ressaltaram o poder criativo do brasileiro na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. E o mundo reforçou a crença de que somos um povo capaz de ser caloroso, receptivo, que respeita diferenças raciais, religiosas, políticas e opções sexuais. As Olimpíadas e Paralimpíadas deixaram, assim, uma mensagem de paz e tolerância que merece ser lembrada.

Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos: orgulho mundial. Foto: Roberto Castro/MECerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos: orgulho mundial. Foto: Roberto Castro/ME

Valorização dos atletas

Os 465 atletas da casa, que formaram uma delegação recorde, viveram o ciclo olímpico de maior investimento da história do país, com equipes multidisciplinares, competições mundo afora, Bolsa Pódio, patrocínios de estatais e novos locais de treinamento. Neste novo ciclo olímpico/paralímpico, o apoio federal via Bolsa Pódio se manteve. Os atletas que hoje se preparam para Tóquio 2020 têm, assim, acesso a centros de treinamento mais bem equipados e o respaldo de um legado que segue não só para eles, mas para as próximas gerações.

Fonte: Rededoesporte.gov.br

III Copa Carioquinha de Karatê promove inclusão social no Parque Olímpico da Barra

 
Neste domingo, 06.08, a Federação de Karatê do Rio de Janeiro (FKERJ), em parceria com a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) e a Secretaria Nacional de Esporte, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) do Ministério do Esporte, realizam a III Copa Carioquinha. O evento, com entrada gratuita, será na Arena Carioca 1 do Parque Olímpico da Barra. São esperadas 500 crianças com idade a partir de 6 anos, 80% delas de comunidades de área de vulnerabilidade social.
 
Segundo o presidente da FKERJ, Juarez Santos, a federação promove o esporte educacional para incentivar os jovens a aprender o karatê. “O objetivo é trazer as crianças para o ambiente em que aconteceram os Jogos Olímpicos. Uma oportunidade para quem não assistiu e poderá lutar na arena dos Jogos”, afirmou Santos, ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2007.
 
Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra. Foto: Roberto Castro/MEArena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra. Foto: Roberto Castro/ME
 
Quatro áreas de luta serão montadas na arena para os atletas, a maioria crianças e adolescentes de até 15 anos. Cadeirantes e idosos também serão contemplados. A intenção é promover o bem estar e a qualidade de vida. Na programação, está prevista uma luta simbólica entre o hexacampeão brasileiro e tetracampeão do Pan-Americano, o Coordenador-Geral de Lazer e Inclusão Social do Ministério do Esporte, Célio René, e Juarez Santos.  
 
O karatê está entre as novas modalidades incluídas nos Jogos Olímpicos já a partir da próxima edição, em Tóquio 2020, no Japão. Além do karatê, surfe, skate, escalada e beisebol/softbol farão parte do programa olímpico.  “Eu sou fruto de medalha. Sou ex-atleta e agora estou na administração tentando proporcionar o melhor momento para o competidor, que é receber a medalha. Uma sensação de dever cumprido, de ter treinado e no fim ser condecorado. Entregaremos a medalha e daremos essa oportunidade às crianças num momento marcante da vida delas”, destacou o campeão do Pan de 2007. 
 
SERVIÇO:
 
III Copa Carioquinha
Local: Arena Carioca I – Parque Olímpico da Barra, RJ
Data: 06.08.2017
Horário: das 8h às 17h
Entrada: Gratuita
Abertura do evento: 11h
 
Graciela Vizzotto - AGLO
Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla