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Seleção Brasileira masculina bate Bélgica e França e garante lugar na fase final da Liga Mundial

O final de semana foi vitorioso para a seleção brasileira masculina, que antes de defender o país nos Jogos Olímpicos Rio 2016 tenta chegar a mais um título da Liga Mundial. No último fim de semana, o time do técnico Bernardinho encarou mais dois desafios e saiu vitorioso em ambos.

No sábado (02.07), a equipe enfrentou a Bélgica, um rival contra quem não media forças desde 1974, quando os dois tinham duelado no Campeonato Mundial do México. Passados 42 anos, as seleções voltaram a ficar em lados opostos da quadra e o resultado foi um triunfo do Brasil por 3 sets a 2, com parciais de 20/25, 25/23, 22/25, 25/23 e 15/11. A partida foi realizada no Palais des Sports, em Nancy, na França, e teve 2h08min de duração. Com esse resultado, o Brasil garantiu lugar na Fase Final da competição, que será em Cracóvia, na Polônia, entre os dias 13 a 17 de julho.

Foto: CBVFoto: CBV

A seleção brasileira voltou a jogar no domingo (03.07), desta vez contra os donos da casa, a França. Mesmo com a vaga para a fase final já garantida, o Brasil venceu por 3 sets a 1, com parciais 25/21, 26/24, 22/25 e 25/21. Com o resultado, o time acumula oito vitórias em nove jogos nesta Liga Mundial. A única derrota veio diante da Sérvia, que jogando em casa, no dia 23 de junho, venceu por 3 sets a 1.

O Brasil é o maior vencedor da Liga Mundial, com nove títulos (1993, 2001, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009 e 2010). Além disso, a seleção brasileira é recordista de pódios da competição: subiu em 19 das 26 edições, tendo nove medalhas de ouro, cinco de prata e quatro de bronze.

» Jogos do Brasil na Liga Mundial 2016:

Rio de Janeiro (Brasil)
16.6 – Brasil 3 x 0 Irã (25/19, 25/16 e 28/26)
17.6 – Brasil 3 x 0 Argentina (25/21, 25/13 e 26/24)
18.6 – Brasil 3 x 1 Estados Unidos (25/19, 25/15, 22/25 e 25/22)

Belgrado (Sérvia)
23.6 – Brasil 1 x 3 Sérvia (25/19, 15/25, 21/25 e 22/25)
24.6 – Brasil 3 x 1 Irã (25/18, 24/26, 25/16 e 25/17)
25.6 – Brasil 3 x 0 Bulgária (25/14, 25/21 e 25/12)

Nancy (França)
1.7  – Brasil 3 x 0 Polônia (30/28, 25/21 e 25/16)
2.7 – Brasil 3 x 2 Bélgica (20/25, 25/23, 22/25, 25/23 e 15/11)
3.7 – Brasil 3 x 1 França (25/21, 26/24, 22/25 e 25/21)

Fonte: Confederação Brasileira de Vôlei

Ascom - Ministério do Esporte

Embalados para os Jogos Olímpicos, Alison e Bruno Schmidt são campeões na Croácia

A pouco mais de um mês para a estreia do torneio de vôlei de praia nos Jogos Olímpicos Rio 2016, Alison e Bruno Schmidt (ES/DF) seguem no caminho certo para brigar por um pódio para o Brasil em agosto em Copacabana. Neste domingo (3.7), a dupla conquistou o ouro no Major Series de Porec, na Croácia, ao derrotarem o time austríaco formado por Clemens Doppler e Alexander Horst por 2 sets a 1 (21/13, 16/21 e 15/12). A dupla recebe o apoio financeiro do programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte. 
 
A vitória na etapa croata do Circuito Mundial de Vôlei de Praia é a quarta da parceria na temporada. Eles conquistaram o título no Open de Vitória (BRA) e duas pratas, uma no Grand Slam de Moscou (RUS) e outra no Grand Slam de Olsztyn (POL).
 
Bruno Schmidt vibra na conquista do título do Major Series de Porec, na Croácia: ele e Alison ganham ainda mais moral às vésperas dos Jogos Olímpicos do Rio. Foto: FIVB/divulgaçãoBruno Schmidt vibra na conquista do título do Major Series de Porec, na Croácia: ele e Alison ganham ainda mais moral às vésperas dos Jogos Olímpicos do Rio. Foto: FIVB/divulgação
 
Na decisão contra os austríacos o volume defensivo foi o diferencial dos brasileiros no primeiro set. Na parcial seguinte os rivais começaram melhor, deixaram os brasileiros chegarem ao empate, mas o excesso de erros dos brasileiros pesou a favor dos europeus. No tiebreak, a parceria brasileira abriu vantagem, mas permitiu que os oponentes encostassem no placar e os dois lados seguiram mantendo a consistência da virada de bola. Na reta final, os brasileiros acertaram a defesa e fecharam o jogo.
 
“Estou feliz com o título. E feliz também pelo time da Áustria que chegou a uma final pela primeira vez e fez com que o jogo fosse ainda mais especial. Sabíamos que seria uma partida difícil pelo que eles apresentaram no torneio, vencendo duplas fortes. Eles entraram sem responsabilidade de vencer, apenas para jogar voleibol e se divertir, jogaram soltos. Isso dificultou o nosso jogo, mas conseguimos administrar os momentos mais complicados e vencer”, analisou Bruno.
 
O Brasil soma agora 20 medalhas no Circuito Mundial 2016, sendo seis de ouro, oito de prata e cinco de bronze. Esta foi a segunda vez que Porec recebeu uma etapa, com Larissa/Talita e os holandeses Brouwer/Meeuwsen como campeões na primeira edição, em 2015. Outras quatro etapas do Circuito Mundial já foram realizadas na Croácia, mas todas em Zagreb, apenas no naipe masculino.
 
A etapa de Porec deu 57 mil dólares às duplas campeãs, distribuindo 800 mil dólares em premiações no total. Os campeões somam 800 pontos no ranking do Circuito Mundial. Após a parada na Croácia, o tour mundial segue para o Major Series de Gstaad, na Suíça, na próxima semana. Em seguida, a última etapa antes dos Jogos Olímpicos será disputada em Klagenfurt, na Áustria.
 
Fonte: CBV 
Ascom - Ministério do Esporte 

Chama olímpica chega ao Rio Grande do Sul e completa todas as unidades da federação

O sotaque, a pilcha e o chimarrão indicavam que a chama olímpica estava em solo gaúcho. Nas ruas de Passo Fundo, cidade celebração, centenas de pessoas aproveitaram o domingo (03.07) para ver a passagem da tocha. A música regional foi cantada na voz da dupla Oswaldir e Carlos Magrão preparando os gaúchos para o acendimento da pira pelo campeão olímpico do vôlei Gustavo. Neste domingo, o fogo olímpico completou todos os estados brasileiros, além do Distrito Federal, e segue no Rio Grande do Sul até a cidade de Torres no dia 9 de julho.
 
Passo Fundo é a maior cidade do norte do estado e contou com a participação de 36 condutores no percurso de 7,5 quilômetros. A população acolheu a passagem da chama lotando os principais pontos turísticos e fez festa ao som de Oswaldir e Carlos Magrão. A dupla, que tem 30 anos de estrada, disse que foi uma alegria participar da celebração. "A cidade representa muito para os gaúchos, em especial por Teixeirinha, um grande artista. Nós regravamos uma das canções dele chamada 'Querência Amada'. Onde há um gaúcho, e tem no mundo inteiro, canta-se a música". Teixeirinha, que faleceu em 1985, foi considerado o Rei do Disco pelos recordes de vendas e tem nome de praça e de estátua na cidade.
 

Campeão olímpico
Ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas-2004, Gustavo Endres foi o responsável por conduzir a tocha até o palco e acender a pira no Parque da Gare. Natural de Pato Fundo, o jogador de vôlei era só alegria. "Baaaahhhh. Que prazer estar na minha cidade, conduzindo a chama, o símbolo olímpico", disse ele durante a celebração. Gustavo lamenta não ter nascido uns dez anos mais tarde para poder jogar a Olimpíada do Rio e vibrou pela oportunidade de fazer parte do tour da tocha na cidade que ama. "Não estarei nos Jogos como atleta por causa da minha idade, mas me sinto muito honrado de fazer parte dos Jogos, onde minha história começou", disse o gaúcho que ainda tem toda a família morando em Passo Fundo.
 
O medalhista acredita que o país vive um momento único e aconselha a população a aproveitar o maior evento esportivo do mundo. "Eu acho que o povo brasileiro merece essa festa e sentir essa emoção de uma Olimpíada em casa. O Brasil merece", afirma. A seleção masculina de vôlei e o Murilo Endres, irmão mais novo de Gustavo, competirão em agosto no Rio de Janeiro - e já têm torcida garantida. "Vamos torcer muito por ele, não só por ele, mas para as seleções feminina e masculina. Para todas as modalidades esportivas", garante. 
 
Gustavo, campeão em Atenas, agora gerencia projetos para o desenvolvimento do vôlei no estado. Foto: Francisco Medeiros/ brasil2016.gov.brGustavo, campeão em Atenas, agora gerencia projetos para o desenvolvimento do vôlei no estado. Foto: Francisco Medeiros/ brasil2016.gov.br
 
Aos 40 anos, o ex-jogador coleciona inúmeros títulos. É hexacampeão da Liga Mundial, além de ter sido considerado o melhor bloqueador do mundo e o melhor sacador da seleção brasileira. Gustavo usa essa experiência para formar novos atletas e quer ajudar a encontrar verdadeiros talentos. "Nosso objetivo é formar as novas gerações olímpicas. Por isso sempre levo minha medalha para mostrar que, se eu consegui, aquelas crianças também podem", sonha.
 
Fora das quadras, Gustavo agora acumula funções: atua como supervisor técnico da equipe masculina do Canoas e é padrinho do projeto Sacada Inteligente. "Estou muito feliz com essa nova missão de gestão. Costumo dizer que já sou campeão gaúcho duas vezes, com o Canoas e com a equipe adulta feminina do projeto social de Passo Fundo", comemora.
 
Gustavo também coordena cinco núcleos no estado, com foco nos jovens de 10 a 18 anos, resultado de convênio do Ministério do Esporte com o Centro Universitário La Salle-RS para a formação de 5 núcleos de categorias de base de vôlei (Canoas, Porto Alegre, Esteio, Caxias do Sul e Sapucaia do Sul). A parceria possibilitou compra de uniformes, equipamentos (pisos, materiais de informática e aparelhos de musculação) contratação de profissionais e capacitação da equipe técnica. O convênio estruturou, ainda, o Canoas Vôlei, que disputa a Superliga Masculina, time que Gustavo encerrou a carreira após ser tricampeão gaúcho.
 
Revezamento
No Largo da Literatura, na Avenida Brasil, o ex-tenista da seleção brasileira de tênis Marcos Daniel foi o escolhido para começar o revezamento. Com participação nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008, o passo-fundense descreveu a sensação de como é voltar no tempo e reviver os tempos de jogador. "É muito gratificante conduzir a tocha na minha cidade e depois de ter vivenciado tanto coisa como atleta, hoje volto a ser criança. Já estou há 6 anos afastado do tênis e posso sentir o frio na barriga de novo", conta. Marcos, que já foi numero 1 do Brasil e chegou a ser o 56° do ranking da ATP, ficou surpreso por ser lembrado e deixou sua torcida para o tênis brasileiro. "Vamos estar com força máxima no Rio e estaremos bem representados. Acredito Bruno e Marcelo são candidatos a medalha", opina.
 
Ao longo do percurso, o comboio passou por pontos históricos e culturais da cidade. Da Igreja da Matriz, localizada na praça Tamandaré, a tocha voltou para a Av. Brasil até chegar na Praça da Cuia, cartão postal de Passo Fundo que possui o símbolo da cultura gaúcha. Em seguida, a chama conheceu o Monumento do Teixeirinha, onde grupos da tradição gauchesca fizeram a recepção do comboio com danças e músicas regionais. A festa só terminou no Parque da Gare - conjunto arquitetônico que relembra o antigo local onde passava o trem, tendo como ponto alto o "Monumento ao Homem Voador".
 
 
Lorena Castro, Lilian Amaral e Rafael Brais 
Ascom – Ministério do Esporte
 

Fabiana Murer bate recorde do salto com vara no Troféu Brasil de Atletismo

Às vésperas dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a saltadora Fabiana Murer, 35 anos, fez o melhor salto da sua vida. Durante o Troféu Brasil Caixa de Atletismo 2016, disputado neste domingo (03.07), a atleta – que faz parte do programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte – venceu a prova de salto com vara ao saltar 4,87 metros. Assim, melhorou o seu recorde sul-americano (5,85m) e aumentou confiança na disputa olímpica em agosto.  
 
“Foi melhor que o esperado”, disse a atleta, que disputará sua terceira Olimpíada no Rio de Janeiro. Com a marca, Fabiana Murer assumiu a liderança do ranking mundial de salto com vara em 2016. O segundo lugar está Ekateríni Stefanídi, da Grégia, com 4,86, seguido pela cubana Yarisley Silva, com 4,84.
 
(Foto: Agência Luz/BM&FBOVESPA)(Foto: Agência Luz/BM&FBOVESPA)
 
Na mesma prova, Joana Ribeiro da Costa alcançou o índice olímpico, ao saltar exatamente a marca de corte (4,50 m), aos 35 anos. “Tenho de avisar que não poderei ser voluntária no Rio 2016”, disse, feliz, a uma colega.
 
Também brilhou Jorge Vides (Brasil Foods/ILF), que venceu os 200 m com 20.40 e superou em 10 centésimos o índice olímpico. “Tinha esperança de fazer o índice (20.50)”, lembrou o velocista. O segundo colocado, Vitor Hugo dos Santos (BM&FBovespa), fez 20.50 e também se qualificou (ele já tinha índice nos 100 m).
 
No triplo feminino, Nubia Soares (BM&FBovespa) saltou 14,17 m e fez índice para os Jogos do Rio 2016, com dois centímetros de folga (14,15 m). Nos 200 m feminino, Kauiza Venâncio (Pinheiros) venceu 22.93 e confirmou. 
 
Fonte: CBAt
Ascom – Ministério do Esporte  
 

Confederação de atletismo convoca 66 atletas para os Jogos Olímpicos do Rio

Depois da disputa do Troféu Brasil Caixa de Atletismo, encerrado neste domingo (03.07), na Arena Caixa, em São Bernardo do Campo, interior de São Paulo, a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) divulgou a lista dos 66 atletas convocados para os Jogos Olímpicos do Rio 2016. A maior delegação da história contará com 36 homens e 30 mulheres. 
 
“Conseguimos o nosso primeiro objetivo, que era qualificar o maior número possível de atletas. Vamos continuar trabalhando para preparar da melhor maneira possível os atletas para a Olimpíada”, disse Antonio Carlos Gomes, superintendente de Alto Rendimento da CBAt. “Outra vitória, com a parceria do Comitê Olímpico do Brasil (COB), foi inscrever 11 oficiais técnicos”, comentou.
 
Talles Frederico Silva vai disputar a prova do salto em altura (Foto: Divulgação/CBAt)Talles Frederico Silva vai disputar a prova do salto em altura (Foto: Divulgação/CBAt)
 
O maior número de atletas que já participaram de uma Olimpíada ocorreu em 1996, em Atlanta, quando o Brasil levou 42 representantes.
 
O presidente da CBAt José Antonio Martins Fernandes disse que apoia de todas as formas os atletas, inclusive atendendo os pedido de seus treinadores pessoais. “Isso permitiu que formássemos agora a nossa maior seleção olímpica”, comentou.
 
Adriana Behar, representante do COB, participou da entrevista coletiva da divulgação da delegação olímpica, feita na Arena Caixa, local da disputa do Troféu Brasil. A tabulação foi feita no estádio e a novidade foi o fechamento dos integrantes dos revezamentos masculinos e femininos dos 4x100 e dos 4x400 m.
 
Confira a lista de atletas convocados: 
 
Masculino
 
Vitor Hugo dos Santos (BM&FBovespa) - 100 m - 200 m - 4x100 m
Aldemir Gomes Junior (Vasco da Gama) - 200 m - 4x100 m
Jorge Henrique Vides (Brasil Foods/ILF) - 200 m - 4x100 m
Bruno Lins (CT Piauí) - 200 m (R) - 4x100 m
José Carlos Moreira (CT Piauí) - 4x100 m
Ricardo Mário de Souza (BM&FBovespa - 4x100 m
Hederson Estefani (Pinheiros) - 400 m - 400 m com barreiras - 4x400 m
Pedro Burmann (Sogipa) - 4x400 m
Hugo Balduino (BM&FBovespa) - 4x400 m
Peterson dos Santos (Pinheiros) 4x400 m
Lucas da Silva Carvalho (Orcampi Unimed) - 4x400 m
Alexander Russo (BM&FBovespa) - 4x400 m
Lutimar Paes (BM&FBovespa) - 800 m
Kleberson Davide (Pinheiros) - 800 m
Thiago André (BM&FBovespa) - 1.500 m 
João Vitor de Oliveira (Pinheiros) - 110 m c/barreiras
Eder Souza (Orcampi Unimed) - 110 m c/barreiras
Mahau Suguimati (GR Barueri) - 400 m c/barreiras
Marcio Teles (Orcampi Unimed) - 400 m com barreiras
Altobeli Silva (ASA São Bernardo) - 3.000 m c/obstáculos 
Talles Frederico Silva (Pinheiros) - salto em altura
Higor Silva Alves (GR Barueri) - salto em distância
Thiago Braz (Orcampi Unimed) - salto com vara 
Augusto Dutra de Oliveira (BM&FBovespa) - salto com vara
Darlan Romani (BM&FBovespa)- arremesso do peso
Wagner Domingos (BM&FBovespa) - lançamento do martelo
Julio Cesar de Oliveira (BM&FBovespa) - lançamento do dardo
Luiz Alberto de Araújo (BM&FBovespa) - decatlo
Caio Bonfim (CASO) - 20 km marcha - 50 km marcha
José Alessandro Bagio (AABLU) - 20 km marcha
Moacir Zimmermann (AABLU) - 20 km marcha
Jonathan Rieckman (AABLU) - 50 km marcha
Mário José dos Santos (BM&FBovespa) - 50 km marcha
Marilson Gomes dos Santos (BM&FBovespa) - maratona
Paulo Roberto de Almeida (LUASA) - maratona 
Solonei Rocha da Silva (Orcampi Unimed) - maratona 
 
Feminino
 
Rosangela Santos (Pinheiros) - 100 m - 200 m - 4x100 m
Ana Claudia Lemos - 100 m - 200 m (R) - 4x100 m
Franciela Krasucki (Pinheiros) - 100 m - 4x100 m
Vitória Cristina Rosa (EMFCA) - 200 m - 4x100 m
Kauiza Venâncio (Pinheiros) - 200 m - 4x100 m 
Bruna Farias (Pinheiros) - 4x100 m
Geisa Coutinho (Orcampi Unimed) - 400 m - 4x400 m
Jailma Lima (BM&FBovespa) - 400 m - 4x400 m
Tabata Vitorino (AA Maringá) - 4x400 m
Letícia Cherpe de Souza (BM&FBovespa) - 4x400 m
Joelma das Neves Sousa (Pinheirosw) - 4x400 m
Cristiane dos Santos Silva (APAAB) - 4x400 m
Flavia Maria de Lima (ASA São Bernardo) - 800 m
Tatiele Roberto de Carvalho (Orcampi Unimed) - 10.000 m
Fabiana Moraes (Pinheiros) - 100 m c/barreiras
Maila Paula Machado (EC Rezende) - 100 m c/barreiras
Juliana Paula dos Santos (BM&FBovespa) - 3.000 m c/obstáculos 
Fabiana Murer (BM&FBovespa) - salto com vara
Joana Ribeiro da Costa (Pinheiros) - salto com vara
Keila Costa (BM&FBovespa) - salto em distância - salto triplo
Eliane Martins (Pinheiros) - salto em distância
Nubia Aparecida Soares (BM&FBovespa) - salto triplo
Geisa Arcanjo (Pinheiros) - arremesso do peso 
Andressa Morais (Pinheiros) - lançamento do disco
Fernanda Borges (BM&FBovespa) - lançamento do disco
Erica Rocha de Sena (Orcampi Unimed) - 20 km marcha 
Cisiane Dutra Lopes (AASD) - 20 km marcha 
Adriana Aparecida da Silva (Pinheiros) - maratona 
Marily dos Santos (Veteranos) - maratona
Graciete Moreira Santana (Cruzeiro/Caixa) – maratona
 
Fonte: CBAt
Ascom – Ministério do Esporte 
 
 
 

Judocas olímpicas iniciam treinamento de campo na Espanha nesta sexta-feira

Foto: Divulgação/CBJFoto: Divulgação/CBJ
 
Depois de um período de treinos com as principais judocas do mundo em Saint Cyprien, na França, parte da seleção brasileira olímpica feminina participa a partir desta sexta-feira (01.07), de outro treinamento de campo na Europa. Dessa vez, na Espanha, em Castelldefels, onde o país será representado por Sarah Menezes, Erika Miranda, Maria Portela e Maria Suelen Altheman. As atletas fazem parte do programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte. 
 
A delegação, capitaneada pelos técnicos Rosicleia Campos e Mario Tsutsui, embarcou na quinta e ficará na Espanha até o dia 08. As outras três judocas olímpicas - Rafaela Silva, Mariana Silva e Mayra Aguiar - treinarão no mesmo período em Pindamonhangaba junto com a seleção masculina. 
 
Os judocas brasileiros ficarão em concentração para os Jogos Olímpicos a partir do dia 24 de julho. Neste momento, a base da equipe será em Magaratiba, na Costa Verde do Rio de Janeiro.  
 
Fonte: CBJ
Ascom – Ministério do Esporte

Brasil inicia terceira semana da Liga Mundial com vitória sobre a Polônia

A Seleção Brasileira masculina de vôlei começou a terceira semana da Liga Mundial com bom resultado. Nesta sexta-feira (01.07), a equipe dirigida pelo técnico Bernardinho bateu a atual campeã mundial, Polônia, por 3 sets a 0 (30/28, 25/21 e 25/16), em 1h33 de partida, no Palais des Sports Jean Weille, em Nancy, na França.
 
O time brasileiro, que agora soma seis vitórias em sete jogos, já volta à quadra neste sábado (02.07) para mais um duelo. Desta vez, o adversário será a Bélgica, sexta colocada na tabela, às 10h (horário de Brasília). O Brasil está em segundo lugar, atrás, apenas, da Sérvia.
 
Nesta tarde, o oposto Wallace foi o maior pontuador da partida, com 14 acertos (10 de ataque e quatro de bloqueio). Mas, com uma distribuição homogênea do levantador Bruninho, todo o grupo pontuou bem na vitória sobre os poloneses. Os centrais Lucão e Maurício Souza marcaram 11 pontos cada um. O ponteiro Lucarelli aparece na sequência, com 10 pontos, e o ponteiro Maurício Borges fez oito.
 
Com distribuição homogênea do levantador Bruninho, todo o grupo pontuou bem na vitória sobre os poloneses. Foto: FIVBCom distribuição homogênea do levantador Bruninho, todo o grupo pontuou bem na vitória sobre os poloneses. Foto: FIVB
 
Com a vitória garantida, Lucarelli aprovou o desempenho da seleção brasileira, especialmente quando precisou, e conseguiu, buscar o resultado no primeiro set. “Foi um começo de jogo um pouco tenso, não começamos tão bem, mas o grande valor desse jogo foi a paciência que tivemos. Soubemos correr atrás do resultado, principalmente no primeiro set, quando estávamos atrás no placar, e isso foi muito positivo. Mostra a maturidade da equipe como um todo”, comentou Lucarelli.
 
O ponteiro da seleção brasileira valorizou ainda mais o resultado conquistado nesta sexta-feira. “As inversões nos ajudaram bastante nessa partida e todo o grupo foi bem. Além de tudo, e essa vitória por 3 sets a 0 nos ajuda muito na classificação para a Fase Final”, disse Lucarelli.
 
Finais
As finais serão realizadas em Cracóvia, na Polônia, entre os dias 13 e 17 de julho. Apenas cinco seleções – mais a equipe da casa – chegam para seguir na disputa da medalha de ouro.
 
O Brasil é o maior vencedor da Liga Mundial, com nove títulos (1993, 2001, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009 e 2010) e entra nesta 27ª edição da Liga Mundial na busca pelo décimo. Além disso, a seleção brasileira é recordista de pódios da competição: subiu em 19 das 26 edições, tendo nove medalhas de ouro, cinco de prata e quatro de bronze.
 
Fonte: CBV
Ascom – Ministério do Esporte  
 
 

Sul-americanos fazem festa com a chegada da tocha em Foz do Iguaçu

 
Português, inglês, espanhol, árabe e chinês. Esses foram alguns dos idiomas falados durante o revezamento da tocha nesta quinta-feira (30.06), em Foz do Iguaçu, no Paraná. Com brasileiros e estrangeiros, a passagem da chama olímpica pela cidade reforçou o espírito olímpico de união entre os povos e provou que a primeira edição dos Jogos na América do Sul é, especialmente, de todos os latinos.
 
Não foi por acaso que Foz foi escolhida para receber tantos estrangeiros. A Terra das Cataratas faz parte da tríplice fronteira, juntamente com a cidade paraguaia de Ciudad del Este e da argentina Puerto Iguazú. Com 552 metros de extensão, a Ponte da Amizade é o símbolo que separa o Brasil do Paraguai e os vizinhos aproveitaram para invadir Foz em busca da tocha olímpica. Mas não foi só a chama que atraiu os paraguaios. Pela primeira vez no revezamento do Brasil, dois estrangeiros deram o "beijo" entre as tochas. Os ex-atletas olímpicos Ramón Jiménez e Leryn Franco estavam eufóricos com a oportunidade.
 
"Estive em três olimpíadas e a primeira aos 14 anos em Atlanta-1996, quando conduzi a tocha e iniciei minha carreira esportiva. É a primeira vez dos Jogos Olímpicos na América do Sul e o comitê do Paraguai conseguiu a vaga para a gente. Ramon era meu ídolo quando fui aos Estados Unidos" lembra Leryn, que até hoje é recordista paraguaia de lançamento de dardo. "É incrível poder receber a chama dele, que praticava o lançamento de disco. Encerrei a carreira em Londres-2012 e não poderia ter um final melhor após 20 anos me dedicando ao esporte", sorri.
 
Com a família, amigos e fãs, a passagem da chama aconteceu na rua República da Argentina. Leryn conta que correu o mais devagar possível para aproveitar o momento. "Queria que isso não terminasse nunca. Diferentemente do atletismo, fiz tudo bem lentamente", brinca Leryn, de 34 anos, que representou seu país em Atenas-2004, Pequim-2008 e Londres-2012. "Nunca pensei na minha aposentadoria. Como atleta, só pensamos em competir, ganhar e fazer recordes. Estou certa de que minha mãe, que já faleceu, me enviou esse grande presente", concluiu.
 
O paraguaio Ramón Jiménez carrega a tocha pelas ruas de Foz do Iguaçu. Foto: Francisco Medeiros/MEO paraguaio Ramón Jiménez carrega a tocha pelas ruas de Foz do Iguaçu. Foto: Francisco Medeiros/ME
 
Tiro com arco chileno
Não foi só o Paraguai que contou com condutor em Foz. Após oito meses lutando para carregar a tocha, o chileno Cristobál Barra, de 22 anos, realizou seu sonho. "Estou muito emocionado. É minha primeira vez no Brasil, nunca pensei que poderia carregar a tocha. É um momento marcante na minha vida", revela o atleta, que faz parte do time chileno de tiro com arco. Apesar de não ter conquistado a vaga para 2016, o arqueiro destacou a importância da Olimpíada. "Venho do outro lado da América da Sul. Sou o quinto na história do Chile a carregar a tocha e, em agosto, nossa delegação será a maior desde Sydney-2000", vibra.
 
O caminho para carregar a tocha foi longo. Cristobál tentou inscrever sua história em um dos patrocinadores e, como é estrangeiro, não conseguiu em função do regulamento. Mas a partir daí o Comitê Olímpico do Chile entrou em contato com o COB. "Fiz uma vaquinha para arrecadar dinheiro, quando descobri que minha luta deu certo. Sempre gostei dos Jogos, desde que tinha 6 anos. Pensava em algum dia participar e acho que é uma grande oportunidade para os brasileiros sentirem o espírito olímpico", explica o arqueiro, que veio ao Brasil acompanhado da mãe e espera estar nos Jogos em Tóquio-2020.
 
Completando a lista de hermanos condutores, a atriz argentina Calu Rivero era só sorrisos, tentando esconder a ansiedade. "Eu não achei que ficaria nervosa. Para mim é um momento cheio de emoção". Com 29 anos e oito de carreira, Calu disse que o esporte é um importante instrumento de transformação e por isso, carregar a tocha é uma grande responsabilidade. A artista ficou honrada em conduzir a chama no Brasil. "Temos que nutrir o sentido de união e esta é um celebração entre todos os países: Brasil, Argentina, Chile e Paraguai. Estamos em contagem regressiva para os jogos e queremos transmitir pensamentos positivos para todos os atletas que nos representam", deseja.
 
O beijo da tocha entre o chileno Cristóbal Barra e a paraguaia Leryn Franco. Foto: Francisco Medeiros/MEO beijo da tocha entre o chileno Cristóbal Barra e a paraguaia Leryn Franco. Foto: Francisco Medeiros/ME
 
Luta pela paz
Mais a frente, na avenida das Araucárias, foi a vez da maratonista Reem Hamed conduzir o fogo e inspirar a todos com sua mensagem. Nascida em Jerusalém e naturalizada brasileira, ainda tremendo e com gritos de alegria, Reem lembrou de seu país com emoção e esperança. "É orgulho demais. Esse objeto, que parece uma coisa simples, é símbolo da paz. Mas para mim é muito mais do que isso, é um pouco de esperança para meu povo, vendo uma mulher palestina no Brasil carregando a tocha da paz".
 
Há 32 anos em Foz do Iguaçu, que tem a maior comunidade mulçumana no Brasil, Reem diz ter estranhado tudo quando mudou. "Vim de uma família rígida, o início foi difícil. Era outro planeta, comida, vestuários, pessoas, clima, ar, tudo", relembra. Aos poucos, foi se familiarizando com os novos costumes, mas enfrentou outras barreiras, uma delas quando começou a correr, a convite de uma amiga, em 2006. "As pessoas perguntavam: como pode uma mulher árabe correndo?".
 
Reem disse que não vê o esporte como brincadeira, mas como uma arma poderosa e foi isso que ajudou na aceitação de sua comunidade, especialmente por ter o costume de sempre exibir uma bandeira da Palestina com a palavra paz. "Eles viram que eu não estava correndo para me exibir, mas para divulgar a paz para o nosso povo. Em fevereiro de 2017, vou correr a maratona de Jerusalém e essa tocha vai comigo!", promete. Hoje, a comunidade apoia a atleta que foi uma das fundadoras da Associação dos Corredores de Rua de Foz do Iguaçu, onde também trabalha como secretária.
 
Revezamento
O 34º Batalhão de Infantaria Mecanizado foi escolhido para ser o ponto de largada do revezamento na cidade. A escolha foi determinada pela presença constante do exército na região, primeiro durante a Colônia Militar, no período de colonização, e depois com a primeira Companhia Independente de fronteira, criada em 1932. A sede do Batalhão está numa área de 118 hectares no centro da cidade, dos quais dois terços correspondem a uma reserva ecológica de preservação ambiental.
 
Na sequência, a tocha passou por pontos importantes da cidade de Foz, como o Antigo Hotel Cassino e o Palácio das Cataratas, onde funciona a Prefeitura Municipal. No bairro Vila Yolanda, Lang Lang, o primeiro pianista chinês a ingressar para as orquestras filarmônicas de Berlim e de Viena, disse estar lisonjeado em conduzir a tocha no Brasil. "É minha quarta vez no país, mas agora tenho uma responsabilidade maior. Voltarei para os Jogos", confirmou. Ainda no percurso, a tocha passou pela Mesquita Omar Ibn Al-Khatab, construída pela comunidade islâmica de Foz do Iguaçu e inaugurada em 1983.
 
Antes de chegar no Gramadão, local da celebração, o revezamento passou também pela Catedral Nossa Senhora de Guadalupe, em homenagem à padroeira da América Latina. Localizada em um dos pontos mais altos da cidade, a construção moderna, planejado em cima do formato de uma Cruz Grega, se mistura com algumas partes em estilo gótico. Nesta sexta-feira (01.07), as belezas naturais das Cataratas de Iguaçu e do Parque das Aves, assim como a hidrelétrica de Itaipu e o Templo Budista, serão o destinos da chama.
 
Lilian Amaral e Lorena Castro, brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte 
 

Jovens brasileiros garantem vaga no Campeonato Mundial de tênis de mesa juvenil

A seleção brasileira encerrou, nesta quinta-feira (30), sua participação no primeiro Pan-Americano juvenil, em Burnaby, no Canadá, com a medalha de prata no torneio por equipes feminino e o bronze no masculino. Os resultados garantiram os representantes do país no Campeonato Mundial Juvenil, que será disputado em novembro, na África do Sul.
 
Na decisão entre as mulheres, Bruna Takahashi (16ª colocada no ranking mundial juvenil), Alexia Nakashima (59ª), Leticia Nakada (31ª) e Daniela Yano acabaram superadas pela equipe dos Estados Unidos após uma final muito equilibrada, que terminou em 3 partidas a 2. As norte-americanas, terceiras colocadas no Mundial juvenil em 2015, eram as principais rivais das brasileiras na briga pelo título.
 
A bolsista Bruna Takahashi é destaque nacional na categoria (Foto: ITTF/Divulgaçã)A bolsista Bruna Takahashi é destaque nacional na categoria (Foto: ITTF/Divulgaçã)
 
O primeiro duelo foi entre Alexia Nakashima e Crystal Wang (21ª), no qual a brasileira se impôs e superou a rival por 3 sets a 1, com parciais de 12/10, 11/5, 7/11 e 11/7. No jogo seguinte, Bruna Takahashi (16ª) não conseguiu repetir sua compatriota e foi superada por Angela Guan por 3 a 2 (8/11, 11/4, 12/10, 4/11 e 11/6).
 
No terceiro jogo do confronto, Leticia Nakada fez grande partida e bateu Grace Yang por 3 a 0, com parciais de 11/3, 11/5 e 11/8. Em seguida, Bruna voltou à mesa para enfrentar Wang e foi derrotada por 3 a 0, parciais de 7/11, 11/13 e 10/12. No último duelo, Alexia foi vencida por Guan por 3 a 1 (11/2, 11/3, 10/12 e 11/7.
 
A equipe masculina também conseguiu a vaga para o Mundial juvenil, mesmo ficando fora da decisão. A classificação veio após o Brasil sacramentar a terceira colocação com vitória sobre Porto Rico por 3 jogos a 1. 
 
Como das quatro vagas para o Mundial, duas ficavam com os finalistas (Argentina e Estados Unidos) e as outras duas com os vencedores de uma nova chave entre os perdedores das quartas e das semifinais (Brasil, Porto Rico, Canadá A e Peru), a vitória diante dos porto-riquenhos assegurou a ida para a Cidade do Cabo no fim do ano.
 
Gustavo Yokota (40º) jogou duas partidas no confronto entre os países. O seu primeiro duelo foi contra Sebastian Echevarria (418º), que terminou em vantagem para o brasileiro de 3 a 1, com parciais de 11/6, 11/5 e 11/7. O brasileiro voltou à mesa para derrotar Yomar González (177º) por 3 a 0 (11/9, 11/9 e 13/11).
 
Siddharta Almeida (192º) também venceu seu jogo. O atleta superou Francisco Matias (325º) por 3 a 0, parciais de 11/8, 11/5 e 11/7. Já Rodrigo Yonesake (158º) não conseguiu o triunfo em seu duelo contra González. O jogo terminou com vitória do porto-riquenho por 3 a 1, com parciais de 8/11, 11/7, 11/7 e 13/11.
 
Antes dos torneios por equipes, a seleção brasileira já havia conquistado o ouro nas duplas femininas (Bruna Takahashi e Leticia Nakada), a prata individual feminina (Bruna Takahashi) e a prata nas duplas mistas (Alexia Nakashima e Rodrigo Yonesake).
 
Fonte: CBTM
Ascom – Ministério do Esporte 
 

Equipe olímpica de tênis defende Brasil no zonal americano da Copa Davis

Bruno Soares e Marcelo Melo disputarão a Copa Davis em Belo Horizonte (Foto: Gabriel Rossi/LatinContent/Getty Images)Bruno Soares e Marcelo Melo disputarão a Copa Davis em Belo Horizonte (Foto: Gabriel Rossi/LatinContent/Getty Images)
 
A equipe que representará o Brasil na Copa Davis de tênis foi definida nesta quinta-feira (30.06). Classificados para os Jogos Olímpicos Rio 2016, Bruno Soares e Marcelo Melo, nas duplas, e Thomaz Bellucci e Rogério Dutra, nas simples, enfrentarão o Equador no Zonal Americano, que acontece de 15 a 17 de julho, na Arena Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte. A dupla nacional recebe o apoio financeiro do programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte. 
 
“A ideia é essa, levar essa equipe com os quatro melhores que a gente tem hoje no Brasil, os quatro que vão para a Olimpíada, então nada mais correto neste momento que essa ser a equipe da Copa Davis”, disse o capitão João Zwetsch.
 
A convocação para enfrentar o Equador na Copa Davis garante o paulista Rogério Dutra Silva, de 32 anos, nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Para poder jogar a competição olímpica, o regulamento da ITF informa que os tenistas devem competir em três confrontos da competição mundial por equipes durante o ciclo olímpico, sendo uma vez em um dos dois últimos anos, 2015 ou 2016.
 
Além de Bellucci, Rogerinho, Melo e Soares, o Brasil também terá em Belo Horizonte a presença dos tenistas reservas Guilherme Clezar, Orlando Luz e Marcelo Zormann, além dos juvenis Mateus Alves, Thiago Wild e Lucas Dini, atleta do Minas Tênis Clube.
 
Fonte: COB
Ascom – Ministério do Esporte
 
 

Vitor Hugo vence Troféu Brasil e faz índice olímpico nos 100m

No primeiro dia do Troféu Brasil Caixa de Atletismo 2016, disputado em São Bernardo do Campo, o carioca Vitor Hugo dos Santos (BM&FBovespa) venceu os 100m com 10s21 (-0.2). Mas seu grande momento nesta quinta-feira (30.06) aconteceu na semifinal da prova, quando ganhou com 10s11 (1.7) e alcançou o índice para os Jogos Olímpicos do Rio. A marca de qualificação é 10.16 e Vitor Hugo, que já tinha 10s17 no GP Brasil Caixa, é o primeiro atleta do país a se qualificar na prova.

Vitor Hugo (centro) vence os 100 e faz índice olímpico. (Foto: Wagner Carmo/CBAt)Vitor Hugo (centro) vence os 100 e faz índice olímpico. (Foto: Wagner Carmo/CBAt)

"Estou muito feliz porque o índice finalmente saiu, acabei de fazer um resultado que muita gente boa havia feito antes de eu me tornar atleta", disse Vitor Hugo, de 20 anos, que treina em São Paulo com o técnico Victor Fernandes. O segundo colocado foi José Carlos Moreira, o Codó, do CT Piauí, com 10s25, seguido de Rodrigo do Nascimento, da mesma equipe, com 10s26.

Vitor Hugo disse que a estratégia traçada deu certa. "Corri a eliminatória para me classificar, a semifinal para buscar o índice e a final para tentar o ouro. Tudo deu certo e foi um alívio. Treinei muito saída nos últimos dias, chorei sozinho em casa de saudade de meus amigos e familiares do Rio, mas agora estou tendo a recompensa", disse. "Agora é retomar os treinos e buscar bom resultado também nos 200m e no revezamento 4x100m, pensando sempre na Olimpíada", concluiu.

Na versão feminina da prova, dobradinha do Pinheiros: ganhou Rosangela Santos com 11s34 e Bruna Farias foi a segunda com 11s45. A terceira foi Vitoria Rosa, da EMFCA, com 11s54. "Mais uma conquista importante na minha carreira. O Troféu Brasil abriu as portas para minha jornada no exterior", lembrou Rosangela. Já Bruna comemorou mais ainda a segunda colocação, que praticamente garantiu seu lugar no revezamento 4x100m na Olimpíada do Rio.

Provas de campo

Na final do lançamento do martelo feminino, Mariana Marcelino (Orcampi/Unimed) venceu com 64,90m e estabeleceu novo recorde brasileiro e do campeonato. A marca nacional de 64,65m era de Anna Paula Magalhães Pereira (Pinheiros) feita no último dia 19 de maio. Já o antigo recorde da competição era de Katiuscia de Jesus, com 62,64m, de 2006. Ana Paula ficou na segunda colocação, com 62,56m. Ana Lays Bayer (Corville) foi a terceira, com 60,98m, novo recorde brasileiro sub 20.

"Sabia que poderia conseguir um bom resultado e estava na expectativa", comentou Mariana. "Melhorei em mais de dois metros meu recorde pessoal, mas senti que poderia ter lançado a mais de 65m", concluiu.

Entre os homens, Wagner Domingos (BM&FBovespa), recordista sul-americano com 78,63m, foi o campeão com 74,49m. O segundo lugar foi de Allan Wolski (Pinheiros), com 70,05m. A medalha de bronze foi para Ralf Rei de Oliveira (Orcampi/Unimed), com 63,31m.

"Não me senti bem durante a prova, com dor de cabeça e mal-estar, mas a felicidade por mais uma vitória é muito grande", afirmou o campeão. "Senti um pouco de cansaço pela viagem da Eslovênia até aqui e pela emoção de ter conquistado o índice olímpico e o recorde sul-americano na volta ao Brasil", completou Montanha, como é conhecido.

Provas de fundo

Tatiele Roberta de Carvalho (Orcampi/Unimed), já qualificada para os Jogos Olímpicos nos 10.000m, foi a campeã da distância com 34m25s86. O segundo lugar foi para Maria Aparecida Ferraz (Luasa), com 34m26s56. Completou o pódio Joziane da Silva Cardoso (Pé de Vento/Caixa), com 34m28s88. "O índice olímpico me deu mais confiança e tirou um peso enorme", disse Tatiele.

No masculino Eder Uillian da Silva (BM&FBovespa) venceu com 29m19s36, seguido por Gladson Barbosa (Pinheiros), com 29m20s07, e Solonei Rocha da Silva (Orcampi Unimed), com 29m21s16. "Valeu o treinamento em altitude em Paipa, na Colômbia, nas últimas semanas. Esperava um lugar no pódio, mas não a vitória", admitiu o corredor.

O Troféu Brasil Caixa de Atletismo é uma realização da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e da Federação Paulista de Atletismo (FPA), com apoio da Prefeitura de São Bernardo do Campo e patrocínio é da Caixa Econômica Federal.

» Última chance para obter índices olímpicos, Troféu Brasil de Atletismo tem início nesta quinta

Pódio 1º dia

Lançamento do martelo masculino
1º Wagner Domingos (BM&FBovespa) 74,49 m
2º Allan Wolski (Pinheiros) 70,05 m
3º Ralf Rei de Oliveira (Orcampi Unimed) 63,31 m

100 m masculino (-0.2)
1º Vitor Hugo dos Santos (BM&FBovespa) 10.21
2º José Carlos Moreira (CT Piauí) 10.25
3º Rodrigo Pereira do Nascimento (CT Piauí) 10.26

100 m feminino (0.4)
1º Rosangela Santos (Pinheiros) 11.34
2º Bruno Jessica Farias (Pinheiros) 11.45
3º Vitoria Cristina Rosa (EMFCA) 11.54

10.000 m
1º Tatiele Roberta de Carvalho (Orcampi/Unimed) 34:25.86
2º Maria Aparecida Ferraz (LUASA) 34:26.56
3º Joziane da Silva Cardoso (Pé de Vento) 34:28.88

Lançamento do martelo feminino
1º Mariana Marcelino (Orcampi/Unimed) 64,90 m - RC / RB
2º Anna Paula Magalhães Pereira (Pinheiros) 62,56 m
3º Ana Lays Bayer (Corville) 60,98 m

10.000 m masculino
1º Eder Uillian da Silva (BM&FBovespa) 29:19.36
2º Gladson Barbosa (Pinheiros) 29:20.07
3º Solonei Rocha da Silva (Orcampi/Unimed) 29:21.16

RC = Recorde do campeonato / RB= recorde brasileiro

Fonte: CBAt

Ascom - Ministério do Esporte

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