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Confederação anuncia convocados no basquete em cadeira de rodas para os Jogos Paralímpicos

A Confederação Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas (CBBC) divulgou a lista com os 24 atletas que vão representar o país nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. O país está classificado para a disputa masculina e feminina.

O time dos homens está no Grupo B do torneio, ao lado de Irã, Estados Unidos, Grã- Bretanha, Holanda e Argélia. Já as mulheres estão no Grupo A, ao lado de Canadá, Alemanha, Grã-Bretanha e Argentina.

Os jogos de basquete em cadeira de rodas serão realizados no Parque Olímpico da Barra, em duas instalações diferentes: na Arena Carioca 1 e na Arena Olímpica do Rio. As partidas serão realizadas entre 8 e 17 de setembro.

Confira a lista de convocados do Brasil

Seleção feminina

Andreia Cristina Santa Rosa Farias (1.0)
Rosalia Ramos da Silva (1.5)
Perla dos Santos Assunção (2.0)
Jessica da Silva Santana (2.5)
Lucicleia da Costa e Costa (2.5)
Geisiane de Souza Maia Brito (3.0)
Ana Aurelia Mendes Rosa (3.5)
Ivanilde Candida da Silva (3.5)
Geisa Rodrigues Vieira (4.0)
Paola Klokler (4.0)
Lia Maria Soares Martins (4.5)
Vileide Brito de Almeida (4.5)

Seleção masculina

Dwan Gomes dos Santos (1.0)
Rodrigo Arao de Carvalho (1.0)
Amauri Alves Viana (1.5)
Paulo Roberto Dauinheimer (1.5)
Paulo Cesar dos Santos (2.0)
Gelson Jose da Silva Junior (3.0)
Marcos Candido Sanches (3.0)
Erick Epaminondas da Silva (3.5)
Pedro Henrique Vieira (4.0)
Leandro de Miranda (4.5)
Celestino Luciano Suurso (4.5)
Edjunior Jose do Bonfim (4.5)

Fonte: brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Brasil ocupa segunda posição no quadro geral de medalhas da Gymnasíade

Os atletas brasileiros que competem na 16ª Gymnasíade não param de surpreender. Devido ao excelente desempenho nas competições, o Brasil já ocupa a segunda posição no quadro geral de medalhas nos Jogos Mundiais Escolares, em Trabzon, na Turquia. O feito supera a colocação da última Gymnasíade, realizada em Brasília, em 2013, em que o país conquistou o terceiro lugar.

Foto: ISFFoto: ISF

Até o momento, o Brasil está atrás apenas dos anfitriões, a Turquia, que por sediarem o evento têm o direito de disputar com duas equipes a mais em cada modalidade, portanto, o dobro da equipe brasileira. O terceiro lugar está sendo disputado por Índia e França.

No terceiro dia de competições, nesta quinta-feira  (14.07), o atletismo ganhou destaque ao conquistar 14 medalhas. No total, já são 18, somando-se as quatro conquistas no primeiro dia: Vinícius Moraes e Erick Cardoso, ouro e prata nos 100m, respectivamente, e Mariana Estêvão (ouro) e Ludimila Cardoso (prata). São nove ouros, seis pratas e três bronzes na modalidade. E esse número tende a aumentar, pois os atletas ainda concorrem a diversas provas nesta sexta-feira (15.07).

A competição no atletismo no terceiro dia teve destaque pelas quebras de recordes. Saymon Rangel, do Rio Grande do Sul, além do ouro no arremesso de peso, bateu o recorde brasileiro na modalidade. As velocistas Nátalia Carolina e Rita de Cássia também bateram recordes nos 100m com barreiras. Natália ficou com o bronze enquanto Rita levou a prata.

Foto: ISFFoto: ISF

A atleta escolar Micaela Rosa, de Santa Catarina, levou o ouro nos 100m e Tainara Gonçalves, de Mato Grosso, o bronze. No martelo, as atletas paulistas Isabele Soares e Angélica Rodrigues também superaram suas marcas e conquistaram as medalhas de prata e bronze, respectivamente. No salto em altura, a gaúcha Pyetra vai trazer para casa a medalha de prata.

O ótimo desempenho do atletismo brasileiro seguiu o exemplo do caratê, que levou 17 medalhas, com 22 atletas na delegação, sendo cinco ouros, duas pratas e dez bronzes. Sete medalhas foram conquistas no primeiro dia de competição.

Foto: CBDEFoto: CBDEOutras modalidades
Ainda subiram ao pódio as meninas da ginástica rítmica, que cativaram a plateia com a belíssima apresentação e garantiram a medalha de prata no conjunto e de bronze na classificação geral. A natação já soma 13 medalhas, divididas em cinco ouros, quatro pratas e quatro bronzes, com conquistas como a de Thiago Alves, do Rio Grande do Sul, que levou a prata.

Nesta sexta-feira (15.07), o Brasil disputa medalhas no tênis de campo, xadrez, ginástica aeróbica, ginástica artística e atletismo. Os atletas também vão desfrutar de um dia cultural, proporcionado pelos anfitriões, com visitas a pontos turísticos da região.

Liliane Borba, com informações da CBDE

Ascom - Ministério do Esporte

Confederação define atletas que representam a Paracanoagem nos Jogos Rio 2016

A Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) definiu oficialmente os atletas que defenderão a Paracanoagem Brasileira nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. A modalidade fará sua estreia em solo brasileiro no maior evento esportivo do planeta. A equipe selecionada é composta por Debora Benivides (KL2 Feminino), Mari Santilli (KL3 Feminino), Luis Carlos Cardoso (KL1 Masculino), Fernando Rufino (KL2 Masculino) e Caio Ribeiro (KL3 Masculino). O Brasil conquistou cinco das seis vagas disponíveis para a competição.

De acordo com Leonardo Maiola, supervisor do Comitê de Paracanoagem da CBCa, esta é a hora de planejar os últimos detalhes para as disputas no Rio de Janeiro, que começam no dia 7 de setembro. “Temos uma equipe que pode nos trazer bons resultados e a expectativa por medalhas é grande. O trabalho durante este ciclo paralímpico nos deixa otimista”, disse Maiola.

Foto: CBCaFoto: CBCa

A abertura oficial dos Jogos Paralímpicos será realizada no dia 7 de setembro e as competições de Paracanoagem acontecem nos dias 14 e 15. As provas da modalidade serão todas de 200 metros.


Com confiança no time que preparou, o técnico da seleção brasileira de paracanoagem, Thiago Pupo, mostra que a equipe vai com força para os Jogos Paralímpicos Rio 2016. “Todos os atletas estão se dedicando muito e vejo, neste momento, uma evolução muito grande no desempenho de cada um. Estamos prontos para o Jogos”, explica o treinador.

» Conheça um pouco sobre os representantes do Brasil:
 
Debora Benevides (KL2 FEM)
Mais jovem da equipe, a sul-mato-grossense é natural de Água Clara e uma das revelações da Canoagem Brasileira. A jovem de 20 anos coleciona em sua curta carreira mais de 60 medalhas conquistadas em eventos nacionais e internacionais.

Representante do Brasil na categoria KL2, Debora será uma das primeiras paracanoístas brasileiras a disputar os Jogos Paralímpicos. Desde os 15 anos remando em águas brasileiras e internacionais, a jovem realiza não apenas o sonho de participar do maior evento esportivo do mundo, mas, também ajudar o seu esporte a crescer.

Mari Santilli (KL3 FEM)
Mari garantiu a vaga para os Jogos Rio 2016 no último Mundial de Paracanoagem, realizado na Alemanha. “Cumpri parte das minhas metas, uma delas era conquistar a vaga para o Rio. Agora, quero conseguir ficar pelo menos entre as cinco primeiras colocadas”, explica.

Com o esporte nas veias desde sempre, Mari já disputou provas de natação, triathlo e corrida de rua. Professora licenciada da rede pública de ensino de Curitiba por conta da dedicação à Paracanoagem, ela ainda se faz presente na vida dos alunos incentivando projetos de inclusão de crianças com deficiência. A curitibana que carrega o sotaque sulista nas competições Brasil afora coleciona títulos em Copas Brasil e Campeonatos Brasileiros, além de garantir boas colocações nos rankings internacionais.

Luis Carlos Cardoso (KL1 MASC)
Nas categorias masculinas, o tricampeão mundial na canoa e campeão mundial no caiaque, Luis Carlos Cardoso é quem disputará pela KL1. Os treinos focados em aprimorar as técnicas dentro da água são cada vez mais intensos e a vontade de alcançar um bom resultado para o Brasil é grande. “Meu técnico, Akos Angyal e eu estamos completamente determinados. No Mundial de Paracanoagem conseguimos identificar pontos que ainda podem ser melhorados e estamos trabalhando nisso. Acredito no meu desempenho e estou bastante confiante”, comentou Cardoso.

Ex-dançarino e coreógrafo do cantor Frank Aguiar, o paratleta piauiense descobriu que tinha uma bactéria alojada na medula óssea, perdendo o movimento das pernas gradativamente. Nesta época ele se viu impedido de fazer o que tanto amava: dançar. Com o objetivo de dar a volta por cima, o piauiense se dedicou ao esporte e encontrou na Paracanoagem a chance de se tornar revelação da modalidade.

Fernando Rufino (KL2 MASC)
O “cowboy da Paracanoagem” representa o país na categoria KL2. “Minhas expectativas são as melhores, pois tenho uma ótima equipe técnica, acredito muito no trabalho deles e tenho evoluído a cada dia como pessoa e atleta. E, acima de tudo, tenho muita fé em mim”.

De ex-peão de rodeio a paracanoísta de sucesso, Fernando Rufino disputa os Jogos Paralímpicos Rio 2016 após uma série de desventuras durante a vida. Natural de Itaquiraí, no interior do Mato Grosso do Sul, o Cowboy sempre teve o sonho de conquistar o mundo montado em cima de um touro. No entanto, após ser atropelado por um ônibus e perder o movimento das pernas parcialmente, o sul-matogrossense com jeitão sertanejo descobriu que o sonho teria que ser conquistado na água. Dentro de um caiaque apelidado de burro branco, Rufino fez do remo suas esporas e disputa agora a prova mais importante de sua carreira.

Caio Ribeiro (KL3 MASC)
Pela KL3, o carioca Caio Ribeiro precisou se adaptar ao caiaque após saber que a canoa não faria parte das provas paralímpicas. De uma embarcação para outra, o atleta venceu o desafio e garantiu a vaga. “Estou realizando um sonho que, um dia, achei que estivesse perdido. Mas, com garra e confiança, além do apoio que recebo, posso finalmente representar meu país”, explicou.

Após morar por 18 anos nos Estados Unidos, o paratleta voltou ao Brasil e se dedicou à canoa, onde garantiu o bicampeonato mundial na categoria VL3. Ao saber que a canoa não estaria entre as competições do Rio 2016, Caio mudou para o caiaque há cerca de um ano e já garantiu a 4ª colocação no Campeonato Mundial de Paracanoagem realizado em maio, na Alemanha. O paratleta, antes de sofrer um acidente de moto que resultou na amputação de uma perna, já participou de competições de atletismo e jogou futebol profissional na América do Norte.

Fonte: CBCA

Ascom - Ministério do Esporte

Brasileira Victoria Lovelady é confirmada no golfe nos Jogos Rio 2016

Foto: CBGFoto: CBGA golfista paulista Victoria Lovelady foi confirmada nos Jogos Olímpicos Rio 2016 nesta sexta-feira (15.07) pela Federação Internacional de Golfe (IGF, na sigla em inglês) através de comunicado enviado à Confederação Brasileira de Golfe (CBG).

Victoria havia terminado o período de classificação para os Jogos a uma posição da 60ª e última vaga para a disputa do golfe feminino e estava na lista de reserva. Com a desistência de uma competidora – a IGF não informou qual delas ainda –, a brasileira obteve a tão sonhada vaga.

Ela se junta à paranaense Miriam Nagl, 59ª do ranking olímpico, para defender o Brasil no golfe feminino olímpico. No masculino, o Brasil será representado pelo gaúcho Adilson da Silva, 51º do ranking olímpico.

“É a realização de um sonho. Representar o Brasil nos Jogos  fez parte dos meus pensamentos diários nos últimos sete anos. Sempre foi minha ambição maior como atleta e golfista. Viajei o mundo para conquistar o direito de representar o meu País”, disse Victoria, ao ser informada da notícia.

Ela, Adilson e Miriam tem contado com apoio da Confederação Brasileira de Golfe e do Comitê Olímpico do Brasil (COB), com recursos da Lei Agnelo Piva, e também com apoio do Ministério do Esporte, por meio de convênio assinado com a CBG.

Fonte: CBG

Ascom - Ministério do Esporte

Seleções de polo aquático são definidas para os Jogos Rio 2016

Foto: CBDAFoto: CBDA

As seleções de polo aquático para os Jogos Olímpicos Rio 2016 foram definidas. A equipe masculina se encontra na Europa para treinamento e uma série de amistosos. Dos 15 nomes que viajaram, Danilo Correa e Guilherme Gomes ficaram de fora da lista final. Já o time feminino, que viaja nesta sexta-feira (15.07) para disputar um torneio amistoso em Bilbao, Espanha, definiu seu último corte antes da viagem, e quem ficou de fora foi Melani Dias.

Os 13 homens convocados pelo técnico Ratko Rudic são: Slobodan Soro (goleiro), Jonas Crivella, Rudá Franco, Ives Gonzales, Paulo Salemi, Bernardo Gomes, Ádria Delgado, Felipe "Charuto" Silva, Bernardo Reis Rocha, Felipe Perrone (capitão), Gustavo "Grummy" Guimarães, Josip Vrlic e Vinícius Antonelli (goleiro). Os auxiliares-técnicos são Ângelo Coelho e Eduardo Abla (Duda).

As 13 escolhidas pelo técnico Patrick Oaten para ter a honra de colocar o polo aquático feminino brasileiro pela primeira vez no ambiente olímpico são: Tess Oliveira (goleira), Diana Abla, Marina Zablith (capitã), Marina Canetti, Lucianne Barroncas, Izabella Chiappini, Amanda Oliveira, Luiza Carvalho, Mariana Rogê Duarte, Camila Pedrosa, Viviane Bahia, Gabriela Mantellato e Victoria Chamorro (goleira). Os auxiliares-técnicos serão Roberto Chiappini e Pablo Cuesta.

A seleção masculina jogou nesta quinta-feira (14.07) um amistoso contra o Japão e venceu por 12 a 7 (4-0, 2-1, 4-1, 2-5). Os japoneses estão no grupo do Brasil na primeira fase dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Os gols brasileiros foram de Josip (5), Jonas (3), Grummy, Perrone, Ádria e Bernardo Reis.

Fonte: Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos

Ascom - Ministério do Esporte

Seleção Brasileira masculina de goalball é convocada para os Jogos Paralímpicos

A Seleção Brasileira masculina de goalball que buscará a inédita medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 foi confirmada pela comissão técnica, que aposta no time campeão do Parapan-Americano de Toronto-2015.

Em 2012, nos Jogos Paralímpicos de Londres, a seleção bateu na trave e ficou com a medalha de prata. De lá para cá, o Brasil coleciona conquistas. Entre as mais importantes estão o Mundial de 2014, o bicampeonato dos Jogos Parapan-Americanos, em Toronto, além da liderança do ranking mundial da modalidade há aproximadamente dois anos.

Nascido no Rio de Janeiro e rumo à sua primeira Paralimpíada, o ala Alex Sousa, mais conhecido como Labrador, destacou a emoção de participar dos jogos dentro de casa. “Sou carioca e vou disputar minha primeira Paralimpíada no Rio. Não esperava acontecer uma coisa dessas tão cedo, mas batalhei muito, treinei muito, estou me dedicando e com a expectativa muito boa de que vamos conquistar esse ouro para o Brasil. Estamos batalhando demais e nós merecemos”, disse o carioca.

Foto:CPBFoto:CPB

Confira a lista completa:

Alex de Melo Sousa – SESI/SP
Alexsander Almeida Maciel Celente – ACERGS/RS
José Roberto Ferreira de Oliveira – APACE/PB
Josemarcio da Silva Sousa – SESI/SP
Leomon Moreno da Silva – SANTOS/SP
Romário Diego Marques – SANTOS/SP

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)

Ascom - Ministério do Esporte

Com leitura facial, seleção de judô estuda adversários e até árbitros em busca de pódio

Quem acompanha os treinos da Seleção Brasileira de judô não deixa de reparar, na beira do tatame, uma mesa com laptops e tablets. É ali que está uma das armas da modalidade brasileira na busca por medalhas nos Jogos Olímpicos. No Rio, o trabalho dos estrategistas vai além de analisar adversários dos donos da casa. Ele avança por outras áreas e chega até o mapeamento facial de árbitros que irão atuar no tatame olímpico.

Com a função de auxiliar os técnicos e atletas da Seleção Brasileira, os estrategistas mapearam os diferentes perfis dos árbitros e fizeram uma análise das expressões dos profissionais durante os combates. São detalhes mínimos que auxiliam os técnicos a montar a tática de luta.

O coordenador Leonardo Mataruna (à direita): estrategista chefe da Seleção Brasileira de judô. (Foto: Breno Barros/ME)O coordenador Leonardo Mataruna (à direita): estrategista chefe da Seleção Brasileira de judô. (Foto: Breno Barros/ME)

“A gente procurou inovar. Assim, procuramos mapear os árbitros também. Temos um perfil de qual árbitro pune mais, qual deixa a luta rolar mais no chão, o que dá mais ippon. Também usamos um programa de leitura facial chamado FaceReader para mostrar qual é o árbitro mais ansioso, o que sente angústia em arbitrar determinado tipo de luta, etc”, disse Leonardo Mataruna, estrategista chefe da Seleção Brasileira.

A equipe conta com um banco de dados com mais de 68 mil vídeos de lutas. Para o Rio 2016, foram separados uma média de 14 vídeos de cada adversário potencial dos brasileiros. As imagens são dos combates com os próprios brasileiros e com atletas que apresentam as mesmas características motora dos judocas nacionais.

“Hoje não tem nenhum atleta que não conhece o adversário, seja brasileiro ou internacional. A ideia é cada vez mais a gestão do conhecimento estar a serviço do esporte. Não basta somente fornecer um banco de dados de imagens. Claro que as imagens ajudam, mas uma série de dados estatísticos e táticos são observados e transcritos através de uma linguagem acessível, tanto para o técnico quanto para o atleta”, explica Leonardo Mataruna.

O trabalho não se resume em extrair uma enxurrada de informações científica dos adversários, mas preparar os dados para que eles sejam utilizados na prática. “A análise de desempenho está focada não só no efeito surpresa, mas na questão de mapear a parte motora dos adversários e dos atletas brasileiros. Assim, podemos criar elementos importantes no momento da competição”, completou.

A equipe de estrategistas conta com três profissionais, além de um grupo de apoio de outros países, como Japão, França, Inglaterra e Alemanha. São nações adversárias dentro do tatame, mas fora dele o trabalho é integrado na troca de informações, o que facilita a coleta de dados, além de ficar economicamente viável para dar acesso a todas as competições internacionais durante o ano.

Nesta última fase de treinamento da Seleção no Centro Pan-Americano de Judô, em Lauro de Freitas, na Bahia, os estrategistas estão mapeando os adversários menos expressivos dos brasileiros, como Ilhas Maurício e São Tomé e Príncipe. “Claro que o nível de judô e a tradição deles não dá para comparar com a dos nossos atletas, mas é importante que os brasileiros saibam alguns detalhes importantes, como de que lado o adversário vem segurar primeiro no quimono, para que lado ele mais caminha dentro do tatame, qual é a técnica que ele mais utiliza”, revelou Mataruna.

A gestão de conhecimento atua em diferentes ações. No judô, o trabalho é realizado antes, durante e depois das competições. Na fase pré-Jogos, os profissionais procuram não estressar os judocas. “Nesta fase, o atleta recebe o feedback das imagens, estatística e números gerais, mas sem pressão para utilizar os dados”.

Como parte da estratégia, na fase de concentração em Mangaratiba (RJ) – a próxima dos judocas antes dos Jogos Olímpicos – os atletas de apoio vão procurar reproduzir a parte motora dos principais adversários. O trabalho será voltado para os brasileiros não terem surpresas. “Vamos reproduzir como o adversário segura no quimono, como ele pode caminhar no tatame, sufocar e pressionar os brasileiros”.

Com o trabalho da estratégia, os brasileiros chegarão aos Jogos Olímpicos Rio 2016 conhecendo profundamente os adversários e minimizando as chances de eventuais surpresas. “Ao longo da competição, um adversário pode inovar, mas geralmente não acontece no alto rendimento. É difícil você sair do padrão que está acostumado. Gosto de usar como exemplo o futebol. O jogador está acostumado a chutar com a perna direita e é especialista em bola alta. Durante o jogo, ele não vai arriscar chutar com a perna esquerda, do lado de fora da área, com uma bola baixa”, encerra Mataruna.

Centro Panamericano de JudôCentro Panamericano de Judô

Breno Barros, de Lauro de Freitas (BA)
Ascom – Ministério do Esporte

Em Curitiba, tocha dá visibilidade a personagens com histórico de serviços humanitários

Foram 36 quilômetros divididos por 170 condutores, que percorreram avenidas largas, parques e cartões postais de Curitiba. E um dos traços mais significativos da passagem da caravana pela capital paranaense foi ressaltar o caráter humanitário e transcendente das trajetórias de alguns dos personagens responsáveis por levar o fogo olímpico.

Um dos primeiros condutores foi o enfermeiro Ricardo Laino, 41 anos, coordenador de programas de saúde do Comitê Internacional da Cruz Vermelha no Brasil. Sediado em Genebra, o comitê foi criado para proteger e dar assistência às vítimas de conflitos armados e outras questões de violência. Laino ajudou a criar um protocolo para funcionários de saúde, para que consigam identificar uma situação de risco e se proteger antes que ela aconteça.

José de Arimateia, o Ari, é motorista no Centro Nacional de Excelência contra a Fome. (Foto: Ivo Lima/Brasil2016.gov.br/ME)José de Arimateia, o Ari, é motorista no Centro Nacional de Excelência contra a Fome. (Foto: Ivo Lima/Brasil2016.gov.br/ME)

O projeto-piloto foi implementado no Rio de Janeiro, entre 2009 e 2013. Diante dos resultados, se expandiu para outros estados. Segundo ele, desde 2003 existe uma parceria entre o Comitê Internacional da Cruz Vermelha e o Comitê Olímpico Internacional, que permite o incentivo a esportes paralímpicos em alguns centros de reabilitação. "Somos regidos por princípios como humanidade, fraternidade e amizade. Trabalho humanitário é olhar para o ser humano e o Comitê Olímpico busca a união dos povos. São lógicas semelhantes", explicou.

Emocionado, ele conduziu a chama em frente ao Teatro Guaíra, instituição simbólica da cultura paranaense. Em frente ao ponto onde recebeu a tocha, a bailarina, professora e coreógrafa Débora de Lara instalou um palco para que suas alunas de dança fizessem uma demonstração prática da homenagem que criaram aos Jogos Rio 2016.

Desenvolvida no ano passado, a coreografia Olimpo faz uma viagem histórica pela trajetória do megaevento. "Começamos com a mitologia grega, chegamos à Era Moderna, passando pelo barão Pierre de Cobertin, até culminar na contemporaneidade. São coreografias inspiradas nos esportes, como nado sincronizado, esportes de tatames e modalidades com bola", afirmou.

O simbolismo da merenda
Em um parque localizado em outro extremo da cidade, mais um condutor dedicado ao serviço humanitário se preparava para cumprir a missão. José Arimateia da Silva, de 31 anos, foi criado no Gama, cidade do Distrito Federal, entre outros três irmãos numa família de recursos escassos, mas persistente nos estudos. Até por isso, a merenda escolar cumpria uma parte importante, protagonista em sua nutrição diária. Contratado como office boy, ele chegou a dar expediente de chinelo, por não ter outro calçado.

Ari, como é conhecido, se empenhou, investiu no trabalho e nos estudos, até surgir uma oportunidade para atuar como motorista do Centro Nacional de Excelência contra a Fome, ligado ao Programa Mundial de Alimentos, das Nações Unidas. "O destino veio se encaixando. Hoje, quando visito algumas cidades, vejo crianças passando pelas mesmas coisas pelas quais passei. E também estudando e tendo alimentação garantida".

Durante a espera por sua vez com a chama nas mãos, Ari foi cercado por crianças e fez questão de tirar fotos com todas. Durante a condução, um grupo de bombeiros executou uma coreografia sincronizada e cantou uma música em homenagem ao fogo. O ponto da cidade escolhido para sua participação foi uma alameda ecológica dentro do Parque Barigui.

Abdoulaye Kaba, refugiado da Guiné, recebe a tocha em Curitiba. (Foto: Ivo Lima/Brasil2016.gov.br/ME)Abdoulaye Kaba, refugiado da Guiné, recebe a tocha em Curitiba. (Foto: Ivo Lima/Brasil2016.gov.br/ME)O reinício de Abdoulaye Kaba

O verso da moeda da solidariedade exercida por Lainho e Ari se reflete em quem se beneficia de políticas com viés social. Um deles é o refugiado Abdoulaye Kaba. Ele tem 18 anos, nasceu e cresceu em Conacri, capital da República da Guiné, na África, e fugiu do país para escapar de uma tentativa de Golpe de Estado. Kaba ficou visado durante o processo porque seu pai era integrante da guarda pessoal do então presidente.

Ele conseguiu fugir para o Brasil há três anos e, aqui, é assistido pela Agência da ONU para Refugiados (Acnur). Seu sonho era jogar futebol profissionalmente, e a nova vida lhe abriu um leque de oportunidades. Depois de passar pelas categorias de base do Botafogo, hoje ele é meio-campista da equipe sub 20 do São Gonçalo. "Esse momento é uma honra. Todo mundo quer levar a tocha e fui escolhido. Represento os imigrantes e refugiados do mundo com muito orgulho", afirmou.

Kaba é o terceiro refugiado a conduzir a tocha dos Jogos Rio 2016. Em Atenas, ela foi levada pelo sírio Ibrahim Al-Hussein. Logo após chegar em solo brasileiro, em Brasília, passou pelas mãos da menina Hanan Daqqah, também síria.

Segundo o porta-voz da Acnur, Luiz Fernando Godinho, foi estabelecida uma parceria entre as Nações Unidas e o Comitê organizador para dar visibilidade ao tema dos refugiados. Além dos condutores, haverá, pela primeira vez na história, uma equipe de refugiados que competirá em igualdade de condições com os demais atletas. Também há um time escalado para atuar como voluntário durante o evento. "A Olimpíada é um evento de alcance global, que celebra a paz e a convivência entre os povos. Uma parcela da crise de refugiados que vivemos se deve à falta de diálogo entre os países", afirma Godinho.

Campeão olímpico e um dos principais atletas da história do vôlei de praia, Emanuel acendeu a pira olímpica em Curitiba. (Foto: Ivo Lima/Brasil2016.gov.br/ME)Campeão olímpico e um dos principais atletas da história do vôlei de praia, Emanuel acendeu a pira olímpica em Curitiba. (Foto: Ivo Lima/Brasil2016.gov.br/ME)

Super campeão
Para encerrar o ciclo curitibano em alto estilo, um astro das areias foi escalado: Emanuel Rego, ídolo do vôlei de praia, acendeu a pira olímpica. O atleta é considerado o jogador com mais títulos na história do vôlei brasileiro. Em cinco participações olímpicas, ele conquistou ouro, prata e bronze. São dez títulos de circuitos mundiais e 77 medalhas de ouro, 37 de prata e 41 bronzes em etapas do Circuito. Há três meses ele se aposentou, aos 42 anos. "Minha história como desportista é cheia de momentos marcantes, e essa noite é um deles. É um dos momentos que a gente para pra pensar o que é o esporte", destaca.

A chama olímpica segue no Paraná nesta sexta, passando por Fazenda Rio Grande, Araucária, Campo Largo e Ponta Grossa. No sábado, encerrará o tour pelo estado em Castro. Os destinos seguintes são as cidades de Itararé, Itapeva, Capão Bonito e Itapetininga, em São Paulo.

Revezamento Tocha - CuritibaRevezamento Tocha - Curitiba

Mariana Moreira, de Curitiba

Ascom - Ministério do Esporte

Seleção de conjunto de ginástica rítmica é convocada para os Jogos Olímpicos

A seleção de conjunto de ginástica rítmica foi convocada para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O anúncio das cinco atletas foi feito pela técnica Camila Ferezin na quinta-feira (14.07), após uma série de avaliações e compromissos internacionais. A equipe esteve na Alemanha e na Rússia e voltou ao Brasil na terça-feira (12.07).

O grupo verde e amarelo contará com Emanuelle Lima, Francielly Machado, Gabrielle Moraes, Jéssica Maier e Morgana Gmach. Já as ginastas Beatriz Pomini e Dayane Amaral serão as reservas. Para Camila, essa geração de atletas, todas estreantes em Olimpíadas, estão trabalhando forte para surpreender.

Todas as convocadas são estreantes nos Jogos Olímpicos. (Foto: CBG/Divulgação)Todas as convocadas são estreantes nos Jogos Olímpicos. (Foto: CBG/Divulgação)

"Essas são as cinco melhores ginastas no momento, as mais bem preparadas fisicamente e tecnicamente. Confesso que foi uma decisão muito difícil, pois queria poder levar todas as nossas atletas. Cada uma delas tem sua história, suas conquistas e vitórias, porém são apenas cinco. Então, coloquei tudo na balança e confio nesse grupo. Realmente, essas são as melhores ginastas para representar bem o nosso país. O nosso objetivo é fazer o nosso melhor e mostrar todo o trabalho que fizemos até aqui. Queremos executar as séries sem falhas e sair feliz da quadra. O resto é consequência", destacou Camila.

A seleção de conjunto de ginástica rítmica segue a preparação no Centro Nacional de Treinamento de Aracaju (SE) até o dia 14 de agosto. As meninas entram na quadra da Arena Olímpica do Rio, na Barra da Tijuca, no dia 20. A primeira rotação, com as séries de fita, será das 10h às 11h10. Já a segunda, de arco e maças, das 12h40 às 13h50.

Agora, com a divulgação da seleção de conjunto, todas as equipes de ginástica estão definidas. Pela artística masculina, os convocados são Arthur Nory Mariano, Arthur Zanetti, Diego Hypolito, Francisco Barretto Júnior e Sérgio Sasaki. Caio Souza e Lucas Bitencourt são os reservas. Pelo feminino, as atletas são Daniele Hypolito, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Rebeca Andrade. Carolyne Pedro está como reserva. No ano passado, Natália Gaudio, da rítmica individual, foi a melhor brasileira no Mundial e ficou com a vaga, mesmo caso de Rafael Andrade, do trampolim.

Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica de Conjunto

Emanuelle Lima
Nascimento: 3 de maio de 1996 (20 anos)
Local: Vitória (ES)
Peso: 52kg
Altura: 1,67m

Francielly Machado
Nascimento: 10 de novembro de 1995 (20 anos)
Local: Vila Velha (ES)
Peso: 48kg
Altura: 1,66m

Gabrielle Moraes
Nascimento: 4 de março de 1997 (19 anos)
Local: Cambé (PR)
Peso: 48kg
Altura: 1,65m

Jéssica Maier
Nascimento: 21 de agosto de 1994 (21 anos)
Local: Timbó (SC)
Peso: 51kg
Altura: 1,67m

Morgana Gmach
Data: 17 de junho de 1994 (22 anos)
Local: Toledo (PR)
Peso: 43kg
Altura: 1,59m

Programação até os Jogos Olímpicos

Copa do Mundo de Baku, no Azerbaijão: 22 a 24 de julho (embarque em 19 de julho)
Jogos Olímpicos: 19 a 21 de agosto

Fonte: Confederação Brasileira de Ginástica (CBG)

Ascom - Ministério do Esporte

Ministérios do Esporte e da Defesa entregam instalações do Cefan

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e o secretário Nacional de Alto Rendimento, Luiz Lima, além do almirante de Esquadra Comandante Geral de Fuzileiros Navais, Fernando Antonio de Siqueira Ribeiro, e o diretor do Departamento de Desporto Militar do Ministério da Defesa, almirante Paulo Zuccaro, inauguram nesta sexta-feira (15.7), a partir das 14 horas, as instalações oficiais de treinamento da Marinha, localizadas no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan), na Penha, Rio de Janeiro.

No mesmo dia a unidade será entregue ao Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Foram investidos recursos da ordem de R$ 19 milhões no complexo que será utilizada por delegações estrangeiras como sede de treinamento para os Jogos Olímpicos Rio 2016 das modalidades de futebol, polo aquático e vôlei.

As intervenções realizadas para os Jogos, com recursos do Ministério do Esporte, incluíram a construção de dois campos de futebol e prédio de apoio, calçamento nas vias de acesso, acessibilidade, e reformas no tanque de saltos, nos vestiários, na piscina e no ginásio com quadra de vôlei climatizado.

Ainda nesta sexta-feira serão entregues 90 embarcações adquiridas pela Marinha, com recursos disponibilizados pelo Ministério do Esporte, para utilização no apoio a realização das provas aquáticas dos Jogos Olímpicos (vela, remo, canoagem, triatlo e maratona aquática). Após a participação nos Jogos, as embarcações retornarão à Marinha, como legado para a segurança e na preservação da soberania brasileira no mar.

Serviço:
Inauguração e entrega do CEFAN ao Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016
Quando: sexta-feira (15/07)
Horário: 14h
Local: Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes - CEFAN - Av. Brasil, 10.590 - Penha - Rio de Janeiro
  Informações: (21) 2101-0894
Credenciamento para imprensa: a partir das 13h

Confirmação pelo e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

Ascom - Ministério do Esporte

No Centro Pan-Americano, Seleção recebe quimono oficial e entra no clima dos Jogos

Foram quatro anos de treinamentos, ippons, derrotas e vitórias até o momento simbólico desta quinta-feira (14.7). No tatame central do Centro Pan-Americano de Judô, em Lauro de Freitas, na Bahia, os 14 judocas da Seleção Brasileira que disputará os Jogos Olímpicos Rio 2016 formaram duas filas – uma de frente para outra – para receber o quimono oficial que será utilizado no Rio de Janeiro, em agosto.

Feitos a mão e sob medida, o quimono conta com etiquetas personalizadas com o nome do atleta e a bandeira nacional no peito. “É emocionante receber esse quimono. É uma parte da minha história que está sendo construída até chegar à medalha olímpica, que é o meu sonho. Ter o quimono olímpico em mãos é uma motivação a mais, pois será a minha armadura para fazer bonito”, expressou Rafael Buzacarini (100kg), que ao receber o uniforme arriscou uma sambadinha em comemoração.

A entrega dos quimonos marcou o início oficial dos Jogos Olímpicos Rio 2016 para os judocas, como explica o presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Paulo Wanderley. “É um momento simbólico. Ao entregar o quimono, que é a veste deles para as lutas, estamos simbolicamente saindo de cena e eles estão assumindo o protagonismo olímpico mais do que nunca”.

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e o secretario Nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Rogério Sampaio, campeão olímpico de judô nos Jogos de Barcelona 1992, participaram da cerimônia no Centro Pan-Americano de Judô. Picciani aproveitou para conhecer a instalação e incentivar os judocas brasileiros.

“Em nome do governo brasileiro, estou aqui para parabenizar vocês. É um orgulho ter vocês representando o nosso país nos Jogos Olímpicos. Queria agradecer a cada um pelo esforço e desejar muito sucesso nas Olimpíadas. Vivemos um momento em que precisamos de bons exemplos de superação, de determinação e de compromisso. Cada um de vocês representa bem isso”, disse o ministro.

Picciani aproveitou para reafirmar o compromisso de manter os investimentos para o desenvolvimento do esporte nacional. “Queremos manter os compromissos e programas como algo perene. Nós vamos encerrar este ciclo olímpico e iniciar com força total a preparação para o próximo, para os Jogos de Tóquio, que para o judô tem um significado muito importante”, ressaltou.

Centro Panamericano de JudôCentro Panamericano de JudôÚltimo treinamento

Esta é a última passagem da Seleção Brasileira masculina e feminina no Centro Pan-Americano de Judô antes dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Em Lauro de Freitas, cada um dos 14 judocas do time olímpico conta com quatro atletas de apoio, que têm a função de “representar” os diferentes perfis de adversários que os brasileiros irão enfrentar no tatame olímpico.

Nesta fase final, o olhar dos técnicos está voltado exclusivamente para os atletas, de modo a corrigir possíveis erros. Os atletas de apoio são representantes da base, das Seleções sub-23 e da categoria sênior. O medalhista olímpico Felipe Kitadai, bronze em Londres 2012, e a campeã mundial de 2013 Rafaela Silva sabem bem como funciona esse sistema, já que foram apoios durante a fase de preparação para os Jogos de Pequim 2008. Em Londres 2012, Alex Pombo participou da fase de treinamento com os judocas que representaram o país na edição dos Jogos na Inglaterra.

Outro diferencial do treinamento na Bahia é o trabalho de estratégia, que está auxiliando os treinadores. “Nessa preparação no ciclo olímpicos foram cumpridas todas as metas previstas em relação à preparação e a oferecer tudo o que é necessário para a nossa seleção estar bem. Eles têm consciência disso. Esse treinamento é um até logo para a nossa casa. Depois, eles seguem para a cidade olímpica para a concentração”, finalizou o presidente da CBJ.

Casa do Judô

Inaugurado em 2014, o CPJ é o maior centro de treinamento de judô das Américas e um dos maiores do mundo na modalidade. Integrante da Rede Nacional de Treinamento, que está sendo estruturada em todo o país pelo governo federal, a estrutura contou com investimento de R$ 43,2 milhões: R$ 19,8 milhões da União; R$ 18,3 milhões do Estado da Bahia, e R$ 5,1 milhões da Confederação Brasileira de Judô (projeto executivo e compra de materiais e mobiliário).

O Centro conta com ginásio climatizado para treinamentos e competições, alojamentos, auditório, academia, restaurante, piscina, salas de apoio e arquibancada para 1.900 lugares. Além disso, a Confederação contará com apoio do Ministério do Esporte para contratação das equipes técnicas e compra de outros equipamentos esportivos e mobiliário.

Breno Barros, de Lauro de Freitas

Ascom - Ministério do Esporte

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