Ministério do Esporte Fique por dentro
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

O intercâmbio com jeito de esconde-esconde na reta final de preparação do boxe

 
Josh Taylor. Taí um nome que trouxe uma série de ensinamentos duros e simbólicos para o baiano Robson Conceição, titular do Brasil na categoria até 60 quilos do boxe. Em Londres, nos Jogos de 2012, o britânico venceu os três rounds contra Robson na primeira rodada, e determinou a eliminação precoce do brasileiro em sua segunda experiência olímpica.
 
Assim que baixou de fato a guarda após a competição e pôde analisar as razões da eliminação, Robson concluiu que o período de treinos e intercâmbios com o adversário teve papel relevante. "Eu levo isso como experiência. Eu treinei muito com ele. Estava sendo filmado o tipo de contato, de movimentação durante a luta. Todos os técnicos dele estavam do lado, me estudando. Acabou que isso favoreceu ele na luta", avalia. Desde então, Robson tomou uma decisão. Nos intercâmbios com outras equipes, como o que está sendo feito agora com atletas dos Estados Unidos e da Irlanda, ele só treina com adversários de outras categorias.
 
Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME
 
“Treinar com os estrangeiros está sendo bom, mas em todos os trabalhos desse tipo eu passei a ter o costume de não treinar com atletas da minha categoria. Escolho sempre um mais pesado ou mais leve. Com a minha categoria, é só na hora da luta", afirma o atleta de 27 anos, 14 deles dedicados ao boxe. Com duas medalhas em mundiais conquistadas no ciclo olímpico e o nome presente com frequência na lista do Top 5 do Ranking Mundial, Robson mudou a página das metas olímpicas.
 
"Antes eu tinha o sonho de participar de uma Olimpíada. Hoje não tenho mais isso como sonho. Eu tenho como meta lutar por medalha. Treinar bastante e representar meu país da melhor maneira possível", disse, após treinamento aberto à imprensa no Centro de Capacitação do Exército, na Urca, no Rio de Janeiro.
 
Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME
 

Irmã para o bronze

A meta de Robson já foi realidade para outra baiana, Adriana de Araújo. Bronze na categoria até 60 quilos nos Jogos de Londres, ela também é partidária de esconder o jogo nos intercâmbios e guardar trunfos para a hora em que o pódio está em jogo.
 
"Sempre tem uma cartinha na manga. Como o Robson disse, a gente nunca dá o todo no treinamento em conjunto. Sempre tem uma coisinha a mais separada, apesar de as atletas nos conhecerem. A gente sempre está inovando, procurando algo. E deixamos para fazer isso em cima do ringue", disse. Para ela, a meta é arrumar uma "irmãzinha" para a medalha de bronze.
 
Medalhista olímpica Adriana Araújo (Foto: Roberto Castro/ME)Medalhista olímpica Adriana Araújo (Foto: Roberto Castro/ME)
 
"Minha expectativa é a melhor possível. Estou com bastante ânimo, bastante vontade de adquirir uma nova medalha, de preferência de ouro. Londres foi para mim uma estreia, mas, apesar de ser uma estreia, eu já vinha com uma trilha no boxe, com resultados em sul-americanos, pan-americanos, mundiais. A Olimpíada foi o momento de mostrar o que tinha dentro de mim".
 

Londres inflacionou

Para o chefe da equipe brasileira, o cubano Otílio Toledo, repetir o feito de Londres, quando o País saiu dos Jogos com o inédito feito de três pódios olímpicos, não é impossível, embora a delegação atual, de nove atletas, tenha uma mescla de figuras experientes e integrantes da nova geração.
 
"Nossa meta é ter um bom desempenho. Estamos finalizando a preparação com esse objetivo, com toda a equipe concentrada, e vamos lutar por medalhas. Todas as categorias que temos classificadas estão preparadas. Isso não quer dizer que todas vão pegar medalhas, mas todos estão preparados para dar o melhor, ter um bom desempenho, e, a depender, de vários fatores, conquistar medalhas", disse.
 
A competição de boxe nos Jogos Olímpicos reúne 286 atletas. No total, serão 273 lutas entre os dias 6 e 21 de agosto, disputadas no Pavilhão 6 do Riocentro, na Barra da Tijuca. No dia 4 será realizado o sorteio das chaves e congresso técnico da competição.
 
Confira a delegação brasileira:
 
» 60kg - Adriana Araújo
» 75kg - Andreia Bandeira
» 49kg - Patrick Lourenço
» 52kg - Julião Neto
» 56kg - Robenilson de Jesus
» 60kg - Robson Conceição
» 64kg - Joedison Teixeira
» 81kg - Michel Borges
» 91kg - Juan Nogueira
 
Gustavo Cunha, Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte 
 

Receba as principais novidades sobre os Jogos Olímpicos via WhatsApp

A partir desta segunda-feira (25.07), usuários de WhatsApp poderão receber, gratuitamente, informações sobre os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 direto no aplicativo de mensagens. 
 
Ativado mediante cadastro, o serviço será alimentado diariamente a partir de uma seleção de notícias do Portal Brasil 2016, o site oficial do governo federal para os Jogos Rio 2016. Para receber as mensagens, basta seguir os seguintes passos:
  1. Adicione o número + 55 (61) 99243-9205 (não se esqueça do '+55');
  2. Mande uma mensagem via WhatsApp para este número, escrevendo apenas: Brasil2016 (sem espaço).
 
Após a inscrição, o usuário passará a receber mensagens com links para as principais notícias do dia, em primeira mão, selecionadas pelos editores do portal. O serviço permanecerá ativo durante todo o período de cobertura dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.
 
O número disponibilizado somente enviará as notícias e não funciona como um serviço de atendimento ao cidadão (SAC), seja para ligações ou receber mensagens. O serviço de atendimento permanece ativo nas redes sociais (Facebook, Twitter e Instagram) e na ouvidoria do Ministério do Esporte.
 
 
 
Ascom - Ministério do Esporte 

Seleção Brasileira de futebol de 5 se prepara para a Paralimpíada com o retorno de Ricardinho

A seleção brasileira de futebol de 5 começou na última sexta-feira, (22.07), na Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (Andef), em Niterói (RJ), a sétima fase de treinamento. Este é o primeiro período de treinos dos atletas após o anuncio dos convocados para os Jogos Paralímpicos Rio 2016.

O atleta Ricardinho treinando com a Seleção Brasileira de Futebol de 5 em Toronto. (Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB)O atleta Ricardinho treinando com a Seleção Brasileira de Futebol de 5 em Toronto. (Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB)

A última etapa da preparação tem a volta do craque Ricardinho, melhor jogador do mundo. O capitão retorna à seleção após se recuperar de uma fratura na fíbula, na qual precisou passar por uma cirurgia em abril. Além do camisa 10 e dos nove companheiros que estarão na Paralimpíada, cinco atletas da seleção de jovens mais o atleta Mauricio Dumbo também foram convocados para os treinos.

Antes de seguirem para a Vila Paralímpica, a Seleção Brasileira ficará de 21 de agosto a 05 de setembro, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, para o período de aclimatação.

A sétima fase de treinamento da seleção brasileira de futebol de 5 é realizada através do convênio entre o Comitê Paralímpico Brasileiro e o Governo Federal.

Confira a lista dos convocados:

Goleiros
Luan de Lacerda Gonçalves – AGAFUC (RS)
Vinicius Tranchezzi Holzsauer – APADV (SP)

Fixo
Cássio Lopes dos Reis – ICB (BA)
Damião Robson de Souza Ramos – APACE (PB)

Alas
Gledson da Paixão Barros – APADV (SP)
Severino Gabriel da Silva – APACE (PB)
Tiago da Silva – URECE (RJ)

Pivôs
Jeferson da Conceição Gonçalves – ICB (BA)
Raimundo Nonato Alves Mendes – ADVP (PE)
Ricardo Steinmetz Alves – AGAFUC (RS)
Seleção de jovens e convidado
Jordan Soares dos Santos – APADEVI (PB)
Felipe Sabino – CEIBC (RJ)
Jonatan Felipe Borges da Silva – AGAFUC (RS)
Mauricio Tchopi Dumbo – AGAFUC (RS)
Maxwell Carvalho Valente – CEDEMAC (MA)
Thiago Nascimento Moreira – CEIBC (RJ)

Comissão Técnica
Fábio Luiz Ribeiro Vasconcellos – Técnico
Halekson Barbosa de Freitas – Fisioterapeuta
João Paulo Borin – Fisiologista
Josinaldo Costa Sousa – Auxiliar Técnico
Lucas Leite Ribeiro – Médico
Luis Felipe Castelli Correia de Campos – Preparador Físico
Vivian Maria dos Santos Paranhos – Nutricionista

Fonte: CPB

Ascom - Ministério do Esporte

“Pode contar com a nossa medalha”, diz caçula do handebol feminino

Com Tamires Morena, não existe pensamento negativo. É na base da “positividade”, como gosta de dizer, e de muito trabalho que ela espera dar o maior presente aos brasileiros, e à família em especial, em agosto. A “caravana Tamires”, que inclui os pais, a avó, o marido, os primos e amigos, não vai precisar se deslocar muito para acompanhar de perto a caçula da seleção feminina de handebol nos Jogos Olímpicos.

Tamires durante treino com a seleção brasileira: - a equipe amadureceu, está com mentalidade de ouro. (Foto: Divulgação/PhotoeGrafia)Tamires durante treino com a seleção brasileira: - a equipe amadureceu, está com mentalidade de ouro. (Foto: Divulgação/PhotoeGrafia)

Tamires, 22 anos, é a única carioca da equipe. Ela cresceu na Vila Valqueire, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro que fica a menos de vinte quilômetros da Arena do Futuro, no Parque Olímpico da Barra, onde a pivô fará sua estreia olímpica. “Para mim é mais em casa ainda. É mais força, mais garra, mais coragem. Vou dar meu máximo para a seleção. Sendo aqui no Rio, no Brasil, na minha casa, ninguém vai ganhar fácil do Brasil. Não vai ter essa”, disse a jogadora.

Com Tamires não tem “talvez”. A determinação é a marca da atleta que poderia estar ainda treinando lançamento de dardo, mas que chamou a atenção, pela altura (1m82) e pelo porte, do técnico dinamarquês Morten Soubak em um intercolegial em 2009. Optou por seguir o caminho do handebol.

Já na seleção adulta, Tamires esteve na equipe que ganhou o ouro no Pan de Toronto, em 2015, e que foi eliminada pela Romênia nas oitavas de final do Mundial do ano passado. A derrota doeu, mas trouxe um aprendizado que pode ajudar já na primeira fase dos Jogos Olímpicos.

“A Romênia, que tirou a gente no Mundial, está na nossa chave. Isso vai ser bom, porque sabemos como nos preparar para nos defender delas”, disse a atleta, que já jogou na Hungria e disputará a temporada 2016/2017 pelo Dijon, da França.

Para chegar ao título, Brasil terá uma chave difícil nos Jogos Olímpicos, com a bicampeã Noruega e a Romênia, que eliminou o Brasil no último Mundial. (Foto: Divulgação/PhotoeGrafia)Para chegar ao título, Brasil terá uma chave difícil nos Jogos Olímpicos, com a bicampeã Noruega e a Romênia, que eliminou o Brasil no último Mundial. (Foto: Divulgação/PhotoeGrafia)

Pedreira de cara
A estreia da equipe já vai ser eletrizante. A primeira adversária é nada menos que a bicampeã olímpica, a Noruega, em 6 de agosto.  A Romênia será enfrentada no dia 8. Na sequência, sempre em dias pares, virão Espanha, Angola e Montenegro, para fechar a primeira fase. As quartas de final estão marcadas para o dia 16 de agosto, as semifinais serão realizadas no dia 18 e a grande final ocorrerá no dia 20.

Questionada se o Brasil poderia contar com uma medalha do handebol feminino no quadro de medalhas, Tamires foi assertiva: “Pode ter certeza que a gente vai estar lá. Pode contar com a nossa medalha”. E ela só quer saber do ouro, assim como as companheiras de equipe.

“A seleção está bem confiante, amadureceu, está com uma mentalidade de ouro, isso é muito importante. Um atleta que entra para a Olimpíada e já pensa negativo, pode ter certeza que não tem chance de ganhar. A nossa seleção passou por muita coisa. Foi campeã mundial em 2013, não teve boa performance em 2015, mas também estava passando por situações que nem todo mundo sabe, com atletas lesionadas, a renovação.  Agora, para as Olimpíadas, tudo que a gente tinha que passar a gente já passou. Vai ser o momento de mostrar que a nossa seleção tem capacidade de dar a volta por cima e conseguir o ouro olímpico”, disse.

Já concentrada com a seleção no Centro de Capacitação Física do Exército, no Rio, Tamires agora conta os dias para a estreia. A torcida, segundo ela, será fundamental. “Estando em casa ou não estando em casa, a torcida vai sempre cobrar, porque torcida é torcida. Graças a Deus, no handebol, a torcida sempre nos motivou e deu gás. Quando você vê que o Brasil está caindo,  a torcida levanta e a gente cai pra dentro. Temos uma conexão muito boa com a torcida”, afirmou.

Os ingressos para o jogo contra a Noruega já estão esgotados e a “caravana Tamires” está garantida.

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Estudantes brasileiros conquistam prata no handebol nos Jogos da CPLP

Foto: Divulgação/CBDEFoto: Divulgação/CBDE
 
A equipe escolar brasileira de handebol conquistou a medalha de prata nos Jogos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), disputados em Cabo Verde África. Com a vitória por 27 a 22 contra a seleção de Angola, os estudantes do Caic Balduino, de Teresina, voltaram para casa com o vice-campeonato. No sistema de pontos corridos, a medalha de ouro ficou com os estudantes de Portugal, com o bronze com a equipe de Angola.
 
Para o treinador da equipe nacional, Giuliano Ramos, o pódio superou as expectativas. “Inicialmente eu almejava ser campeão mundial escolar, por pensar que os Jogos da CPLP se tratavam de nível escolar. Entretanto, descobri durante as partidas que o nível técnico é bem superior ao do evento escolar”, revelou. Na CPLP 2016, os estudantes brasileiros enfrentaram as seleções de Angola, Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. 
 
Foto: Divulgação/CBDEFoto: Divulgação/CBDE
 

O jogo

Na disputa pela medalha de prata, a seleção enfrentou a Angola no Complexo Poliesportivo, em Cabo Verde. Em ritmo intenso, marcado por lances de ataques, a equipe adversária foi pontuando. Os alunos do Caic Balduino, de Teresina, estavam determinados em vencer e abriram a diferença com cinco pontos de vantagem sobre os angolanos. Brasil finalizou o primeiro tempo em 16 a 11 Angola.
 
No segundo tempo, a Angola marcou cinco pontos e os brasileiros mantiveram a vantagem de cinco gols sobre os adversários. Assim, a equipe brasileira garantiu a medalha ao vencer a partida por 27 x 22. 
 
Fonte: CBDE
Ascom – Ministério do Esporte
 
 

Judô inicia período de concentração final para os Jogos Rio 2016

A concentração do judô brasileiro na Base de Treinamento Time Brasil em Mangaratiba (RJ) foi aberta oficialmente neste domingo (24.07), com a chegada de Sarah Menezes, Felipe Kitadai, Rafael Silva e de toda a comissão técnica que atuará nos Jogos Olímpicos Rio 2016. O restante da delegação chegará ao longo da semana de forma escalonada e, a partir do dia 28 de julho, todos os 14 judocas olímpicos estarão reunidos no hotel/concentração numa operação que contará com 117 pessoas no total, entre atletas e oficiais técnicos.

Foto: Lara Monsores/CBJFoto: Lara Monsores/CBJ

Em Mangaratiba, a seleção tem uma estrutura completa para os treinos, com academia para treinamento físico, equipamento para levantamento de peso, dojô com três áreas de competição e sistema de amortecimento para quedas, sala de jogos para os momentos de descontração, além de todo o suporte da equipe multidisciplinar da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) com fisioterapeutas, médicos, nutricionistas, psicólogas, preparadores físicos e estrategistas.

"Fiquei surpreso positivamente. Havia algumas coisas que eu tinha pedido e eles conseguiram atender em tudo. A sala de musculação tem todos os aparelhos que a gente usa no dia a dia. É, praticamente, minha casa montada em Mangaratiba", descreveu Baby após treinar pela primeira vez na concentração ao lado de Kitadai, que também aprovou a estrutura.

"É uma estrutura totalmente voltada para o judô. Isso faz uma diferença enorme. Enquanto todo mundo está num ambiente compartilhado, nós temos um lugar específico para a gente num momento em que os treinos estão cada vez mais intensos", comentou o medalhista de bronze em Londres 2012, que lutará no dia 06, ao lado de Sarah Menezes. A campeã olímpica, por sua vez, fez atividade física na academia em seu primeiro dia na concentração.

Felipe Kitadai (esq.) e Rafael Silva treinam em Mangaratiba. (Foto: Lara Monsores/CBJ)Felipe Kitadai (esq.) e Rafael Silva treinam em Mangaratiba. (Foto: Lara Monsores/CBJ)

Os três vieram para a aclimatação acompanhados de seus parceiros de treino. Cada atleta olímpico tem quatro judocas de apoio para treinar e, em alguns casos, um deles irá para a Arena Carioca 2 no dia da competição para ajudar no aquecimento de quem competirá. O local e a operação foram montadas pelo Comitê Olímpico do Brasil em parceria com a CBJ e testados em 2015, quando a equipe que lutou os Jogos Pan-Americanos de Toronto se concentrou no mesmo lugar. Assim como em 2012, a seleção de judô ficará fora da Vila Olímpica durante a aclimatação. Cada atleta só entrará na Vila Olímpica dois dias antes de competir.

Fonte: CBJ

Ascom - Ministério do Esporte

Seleção de futebol da África do Sul desembarca em Brasília para disputar Jogos Olímpicos

A delegação de futebol da África do Sul desembarcou no Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, na tarde deste domingo (24.7). A seleção sul-africana se prepara para a estreia nas Olimpíadas Rio 2016, onde vai jogar contra a Seleção Brasileira no dia 4 de agosto, no Estádio Nacional de Brasília - Mané Garrincha. No mesmo dia ainda jogam Iraque e Dinamarca. 
 
Ao todo, Brasília vai sediar dez jogos de futebol – sete do masculino e três do feminino – entre os dias 4 e 12 de agosto. O desembarque da delegação da África do Sul marcou o início do esquema de segurança do Governo do Distrito Federal, que vai contar com 8,5 mil agentes, sendo 4,5 mil servidores de 44 órgãos, como Polícia Militar e Departamento de Trânsito, além do reforço de quatro mil militares das Forças Armadas. 
 
A segurança estará com a atenção voltada, até o dia 15 de agosto, para o acompanhando das delegações nos quatro centros de treinamento, no estádio Mané Garrincha e no hotel onde as equipes ficarão hospedadas.
 

Esquema de segurança 

Por motivos de segurança, o trânsito, os estacionamentos permitidos e interditados, além do transporte público para o estádio Mané Garrincha terá restrições. Segundo informou a Secretaria de Segurança Pública, haverá fechamento das vias e estacionamentos em torno e nas proximidades do estádio. As interdições terminam duas horas após o último jogo. 
 
Os únicos estacionamentos permitidos serão do Parque da Cidade, da parte superior do anexo do Palácio do Buriti e da plataforma superior da rodoviária do Plano Piloto. 
 

Confira a programação olímpica em Brasília: 

 
Futebol Masculino:
4 de agosto – 13h - Iraque x Dinamarca
4 de agosto – 16h - Brasil x África do Sul
7 de agosto – 13h - Dinamarca x África do Sul
7 de agosto  – 16h - Brasil x Iraque
10 de agosto – 13h - Argentina x Honduras
10 de agosto – 16h - Coréia do Sul x México
13 de agosto – 13h - 1º do Grupo D x 2º do Grupo C
 
Futebol Feminino:
9 de agosto – 16h - Alemanha x Canadá
9 de agosto – 22h - China x Suécia
12 de agosto – 13h - 1º do grupo G X 3º dos grupos E ou F
 
 
Liliane Borba, com informações da Agência Brasil
Ascom – Ministério do Esporte 
 
 

Porta-bandeira da delegação brasileira será escolhido pelo público

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) inovou na escolha do porta-bandeira da delegação nacional para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Nesta edição, o responsável por carregar o pavilhão do país será escolhido através de votação popular. O público poderá escolher entre o velejador Robert Scheidt, a pentatleta Yane Marques e o líbero da Seleção Brasileira de vôlei Serginho. 
 
A votação será feita por meio do site globoesporte.com/rio2016.  O anúncio do escolhido será feito na noite do próximo domingo (31.7), durante o programa Fantástico, da TV Globo. Os torcedores podem votar até o dia 31 de julho.
 
Robert Scheidt é o único dos candidatos que já teve a honra de ser porta-bandeira do Brasil, em Pequim 2008. Maior atleta olímpico do país, o velejador foi medalha de ouro nos Jogos Olímpicos Atlanta 1996 e Atenas 2004, prata em Sydney 2000 e Pequim 2008 e bronze em Londres 2012. Já Yane Marques conquistou a medalha de bronze em Londres 2012, único pódio da história do Brasil no pentatlo moderno. Serginho, por sua vez, foi medalha de ouro nos Jogos Atenas 2004 e prata em Pequim 2008 e Londres 2012.
 
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) teve a preocupação de não indicar para a votação os atletas que irão competir no dia seguinte à Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Participe e ajude a escolher o porta-bandeira do Brasil!

Confira todos os porta-bandeiras do país em Jogos Olímpicos:

 
 
 

Confira todos os porta-bandeiras do país em Jogos Olímpicos:

 
» Antuérpia 1920: Afrânio Antônio da Costa (Tiro Esportivo)
» Paris 1924: Alfredo Gomes Atletismo
» Los Angeles 1932: Antonio Pereira Lira (Atletismo)
» Berlim 1936: Sylvio de Magalhães Padilha (Atletismo)
» Londres 1948: Sylvio de Magalhães Padilha (Atletismo)
» Helsinque 1952: Mario Jorge da Fonseca Hermes (Basquete)
» Melbourne 1956: Wilson Bombarda (Basquete)
» Roma 1960: Adhemar Ferreira da Silva (Atletismo)
» Tóquio 1964: Wlamir Marques (Basquete)
» Cidade do México 1968: João Gonçalves Filho (Polo Aquático)
» Munique 1972: Luiz Cláudio Menon (Basquete)
» Montreal 1976: João Carlos de Oliveira (Atletismo)
» Moscou 1980: João Carlos de Oliveira (Atletismo)
» Los Angeles 1984: Eduardo Souza Ramos (Vela)
» Seul 1988: Walter Carmona (Judô)
» Barcelona 1992: Aurélio Fernandes Miguel (Judô)
» Atlanta 1996: Joaquim Carvalho Cruz (Atletismo)
» Sydney 2000: Sandra Pires (Vôlei de Praia)
» Atenas 2004: Torben Grael (Vela)
» Pequim 2008: Robert Scheidt (Vela)
» Londres 2012: Rodrigo Pessoa (Hipismo)
 
Fonte: COB 
Ascom – Ministério do Esporte  
 

São Paulo faz grande festa para celebrar a passagem da tocha

Em contagem regressiva para a chegada ao Rio de Janeiro e acendimento da pira olímpica no Maracanã, no dia 5 de agosto, a chama olímpica passou o domingo (24.07) em São Paulo. Durante todo o dia, a chama dos Jogos Rio 2016 esteve na maior cidade do país, com seus 12 milhões de habitantes. Conhecida por permanecer "acordada" 24 horas todos os dias da semana, a capital paulista realizou o maior percurso de revezamento desde o início da caravana nacional, em 3 de maio. A chama percorreu 51 quilômetros nas mãos de 260 condutores.
 
Ainda era cedo quando a chama chegou ao Museu do Ipiranga, que representa o marco da Independência e da história do país e de São Paulo. A movimentação atípica para 7h30 de um domingo chamou a atenção de quem costuma fazer exercícios no local. A animação ficou por conta da Banda da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo, que animou o público e recepcionou o ex-atleta Amauri Ribeiro, ouro no vôlei nas Olimpíadas de Barcelona-1992 e prata em Los Angeles-1984.
 

O jogador desceu as escadas do museu acompanhado por uma multidão que só crescia. Ele fez o primeiro beijo da tocha com o skatista Ronaldo Gomes, o Rony, que desceu a ladeira do Parque da Independência fazendo o que mais gosta, deslizando sobre rodas. "Estou feliz porque sou um cara que nasci e cresci em São Paulo, andando de skate, e vinha muito aqui quando criança. Isso faz parte da minha vida", diz.
 
Rony levou a chama até o Monumento à Independência e ela seguiu para a Praça da Sé, passando pelas ruas dos bairros Vila Monumento, Mooca e Brás. Já no Centro, o fogo foi recebido pelo padre italiano Paolo Parise, na Catedral Metropolitana, construída em 1588 e considerada a maior igreja da cidade, com 92 metros de altura. A igreja está na Praça da Sé, o marco zero de São Paulo.
 
Pelas mãos de ex-atletas, como o ex-jogador da Seleção Brasileira de Rugby Sami Arap Sobrinho e o nadador Gustavo Borges, a chama passou por outros pontos importantes, como o Largo São Bento, um dos espaços públicos mais antigos de São Paulo, que nasceu em 1598. Com quatro medalhas olímpicas, Gustavo curtiu o revezamento, além de acompanhar o comboio com um dos patrocinadores. "Uma emoção tremenda carregar a tocha. Um momento mágico, espetacular", festejou.
 
No Viaduto do Chá foi a vez do ex-jogador de futebol e comentarista Walter Casagrande. Primeiro viaduto da cidade, ele ganhou este nome porque, quando foi inaugurado, em 1892, estava próximo às plantações de chá da Índia. Casagrande foi o responsável por entregar o fogo olímpico ao maestro João Carlos Martins, um dos maiores pianistas do mundo. Na escadaria do Theatro Municipal, Martins não escondeu a emoção. "Estou mais nervoso do que para o concerto que vou ter amanhã", contou. Um dos cartões postais da capital paulista, o teatro tem grande importância histórica por ter sido palco da Semana de Arte Moderna de 1922, o marco inicial do Modernismo no Brasil.
 
Ao som dos Demônios da Garoa, a chama passou no cruzamento mais famoso da cidade, entre as avenidas Ipiranga e São João, eternizado na música 'Sampa' de Caetano Veloso. A banda está no Livro dos Recordes Brasileiro como o "Conjunto Vocal Mais Antigo do Brasil em Atividade". Os cinco integrantes do grupo - Izael, Wilder, Roberto, Sérgio e Ricardo – percorreram 400m, até a Praça da República, cantando e embalando o revezamento ao som de sucessos como o 'Trem das Onze'.
 
Mas festa mesmo estava preparada na Paulista e coube ao atleta Marcus Vinicius D'Almeida, grande promessa do Tiro com Arco, entrar na avenida com a chama olímpica. Centro financeiro de São Paulo, a via foi inaugurada em 1891 e é palco de grandes eventos como a corrida de São Silvestre e o tradicional Revéillon, além de ser fechada para carros aos domingos para lazer dos paulistanos. Neste domingo, houve surpresas para quem foi conferir o revezamento. Em arcos olímpicos suspensos, mulheres da "Companhia K" faziam acrobacias, içadas por cabos de aço presos a um guindaste, ao mesmo tempo em que músicos da mesma companhia tocavam clássicos da música brasileira.
 
Marcus passou a chama para a ex-tenista Maria Esther Bueno, ganhadora de 19 torneios do Grand Slam e oito vezes campeã de Wimbledon. "Realmente essa é uma felicidade extrema. Nunca pensei na minha vida chegar na minha idade, aqui na Paulista, carregando a tocha olímpica", disse.
 
A Vila Mariana recebeu a campeã olímpica Fernanda Garay, que conquistou o ouro com a equipe de vôlei em Londres 2012 e já está convocada para o Rio 2016. Focada nos jogos, ela prometeu buscar o seu bicampeonato e o tri do Brasil. "O trabalho está acontecendo e a gente vem fazendo desde muito tempo, ele não é de agora. Vai ser dureza, mas acredito muito", espera.
 
Fernando Fernandes, campeão mundial de paracanoagem, e Lais Souza, que já representou a ginástica artística brasileira em Jogos Olímpicos, conduziram a tocha no Parque Ibirapuera. Foto: Rafael Brais/brasil2016.gov.brFernando Fernandes, campeão mundial de paracanoagem, e Lais Souza, que já representou a ginástica artística brasileira em Jogos Olímpicos, conduziram a tocha no Parque Ibirapuera. Foto: Rafael Brais/brasil2016.gov.br
 
A emoção continuou no Parque do Ibirapuera, onde a tocha andou novamente de skate, mas agora com o maior medalhista da história do X Games, o skatista Bob Burnquist. A ex-atleta Laís Souza também estava no parque para conduzir a chama e emocionou quem estava lá. Sob os aplausos e gritos de "guerreira", a ex-ginasta, que já participou de dois Jogos Olímpicos (Atenas 2004 e Pequim 2008) usou uma cadeira motorizada diferente e conduziu o fogo em pé. Há dois anos, Laís sofreu acidente em uma pista de esqui, quando treinava para as Olimpíadas de Inverno, e ficou tetraplégica. "Eu estou carregando a tocha, mas parece que a energia é de todo mundo. Então estou carregando a tocha pelos cadeirantes, pelos brasileiros, pelo pessoal que está aqui, por vocês da mídia", compartilha.
 
Laís passou a chama para o campeão mundial de paracanoagem Fernando Fernandes, que era pura alegria. "Sensacional, isso aqui é o quintal da minha casa, o Ibirapuera. Eu nasci aqui, aprendi a treinar aqui, a jogar bola", contou. Fernando acredita que o revezamento tem um papel essencial para chamar a atenção das pessoas. "Este momento é importante  para mostrar para que serve, o quanto a gente vai mudar, o quanto a gente quebra paradigmas, a gente traz motivação para as pessoas. Então, o momento olímpico é grande e o paralímpico é enorme, gigante", afirma.
 
A tarde foi a vez da chama conhecer o Mercado Municipal Paulistano, antigo Mercado Central, e ficar com água na boca dos famosos pastéis de bacalhau e sanduíches de mortadela. De lá, a tocha seguiu para a Estação da Luz. Localizada na Praça da Luz, a estação foi inaugurada em 1867 e neste domingo testemunhou mais uma história especial dentre as muitas que vê diariamente. A Pinacoteca, também na Praça, não ficou de fora do tour e foi lá que o artista Carlos Eduardo Kobra conduziu a chama. "Sou nascido na cidade de São Paulo, então para mim está sendo um prazer, uma satisfação, mais ainda porque está sendo em frente a esse museu de arte que tem tudo a ver com a minha trajetória", disse. Kobra começou sua carreira como pichador, depois se tornou grafiteiro e hoje considera-se um muralista. Atualmente está realizando dois trabalhos para as Olimpíadas no Rio: um pôster e um muro que está pintando na cidade sede dos Jogos. "O muro tem três mil metros quadrados, e a obra é um pedido para que essa Olimpíada seja marcada pela união dos povos e pela paz", acredita.
 
No fim da tarde a chama chegou ao Pacaembu, sede da Copa do Mundo de 1950 e onde está o Museu do Futebol. Inaugurado em 1940 por Getúlio Vargas, o Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho foi eleito o maior e mais moderno da América Latina na época. Fora dos Jogos da Copa de 2014 no Brasil, a arena teve a chance de sediar neste domingo uma linda homenagem a 150 atletas paulistas, além de receber uma volta olímpica do revezamento da tocha. Os homenageados foram os responsáveis por fazer parte do corredor de isolamento para a passagem da chama.
 
O ex-jogador de vôlei José Montanaro Júnior recebeu o fogo na entrada do estádio e entrou em campo correndo, ouvindo gritos de apoio. Prata em Los Angeles 1984 e um dos jogadores responsáveis pela conquista da primeira medalha brasileira na Copa do Mundo de Voleibol Masculino, realizada em Tóquio (1981), Montanaro fez o beijo da chama com a veterana Eleonora Schmitt. A ex-nadadora conseguiu uma vaga para as Olimpíadas de Londres 1948, com apenas dois meses de treinos. Ela passou a chama para a ex-jogadora de futebol Juliana Cabral, prata em Atenas 2004. Juliana levou o fogo aos últimos condutores dentro da arena: o cantor Luan Santa e mais oito adolescentes que ganharam um concurso de redação promovido por um dos patrocinadores. Cantando músicas do artista, Luan dividiu o momento com cada um dos jovens que pode conduzir a chama por alguns minutos.
 
Anderson Varejão, três vezes finalista da NBA e integrante da seleção brasileira de basquete, conduz a tocha no Pacaembu. Foto: Rafael Brais/brasil2016.gov.brAnderson Varejão, três vezes finalista da NBA e integrante da seleção brasileira de basquete, conduz a tocha no Pacaembu. Foto: Rafael Brais/brasil2016.gov.br
 
Na saída do estádio, o músico passou a chama para o jogador de basquete Anderson Varejão, que atua no Golden State Warrior e estará nos Jogos Rio 2016. "Momento muito especial. Eu costumo falar que quando eu comecei a jogar basquete eu nunca imaginei competir uma Olimpíada, muito menos no Brasil, nem ser um dos condutores da tocha. Então é um momento de muita felicidade, me sinto muito honrado", agradece. Sobre os Jogos, o atleta diz que a meta é o pódio e as expectativas são as melhores possíveis. "A gente sabe do nosso potencial, provamos isso nas duas últimas competições internacionais de mais peso, Olimpíada e Mundial. Jogamos de igual para igual com todo mundo. Infelizmente não conseguimos o pódio, que era o grande objetivo. A gente pretende, no Brasil, conseguir algo especial como a medalha", promete.
 
A chama olímpica terminou o dia no Sambódromo do Anhembi, palco dos desfiles de carnaval paulista. A pira da celebração final em São Paulo foi acesa por três lendas que brilharam nos três principais times de futebol capital paulista, Roberto Rivellino, ex-jogador do Corinthians e do Fluminense e campeão da Copa do Mundo de 1970; Ademir da Guia, considerado o maior ídolo da história do Palmeiras, e Armelino Quagliato, o Zetti, um dos grandes nomes do São Paulo. Ao final, o público ainda conferiu o show dos também condutores Luan Santana e Ludimila. 
 

Rota

A chama olímpica tem programação especial nesta segunda-feira (25.07) e conhecerá Ilhabela. Na terça-feira (26.07), o revezamento da tocha permanece no estado de São Paulo e passa pelas cidades de Suzano, Mogi das Cruzes, Jacareí e São José dos Campos, cidade-celebração.
 

Revezamento da Tocha - São PauloRevezamento da Tocha - São Paulo

Lilian Amaral
Ascom - Ministério do Esporte 
 
 

De virada, Brasil supera a Austrália no último amistoso antes da estreia

Equipe brasileira chega neste domingo ao Rio para se hospedar na Vila Olímpica. Foto: CBFEquipe brasileira chega neste domingo ao Rio para se hospedar na Vila Olímpica. Foto: CBF
 
No último teste antes da estreia nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a Seleção Brasileira Feminina de futebol mostrou competência e poder de reação. Neste sábado (22.7), o time comandado pelo técnico Vadão enfrentou a Austrália, no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, e viu as adversárias saírem na frente com Larissa Crummer, no primeiro tempo.
 
Na segunda etapa, o Brasil voltou mais forte e conseguiu a virada. Debinha fez o gol do empate aos 14 minutos e, aos 26, Raquel tocou por cobertura para fazer um golaço. Nos acréscimos finais, Darlene recebeu de Marta e liquidou a fatura com outro belo gol: 3 x 1.
 
Após o amistoso, a Seleção Feminina foi direto para o Rio de Janeiro, onde ficará concentrada na Vila Olímpica. A estreia do time na Rio 2016 será no dia 3 de agosto contra a China, a partir das 16h, no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro.
 
Fonte: CBF
Ascom – Ministério do Esporte  
 

Vila Olímpica é oficialmente aberta para a chegada das delegações

Casa dos atletas durante os Jogos Rio 2016, a Vila Olímpica está oficialmente aberta para a chegada das delegações. Neste domingo (24.7), o local já contava com algumas equipes instaladas e as fachadas dos prédios decoradas com bandeiras dos países. Ao todo, são 31 edifícios, com mais de 3,5 mil apartamentos, que abrigarão atletas e a comissão técnica de 206 nacionalidades.
 
Diante da crítica da delegação australiana em relação à situação dos apartamentos – o comitê do país apontou problemas de eletricidade e encanamento –, as autoridades brasileiras ressaltaram, na cerimônia deste domingo, que todos os ajustes necessários serão realizados. “Os problemas existem e serão resolvidos em 48 horas. É o máximo que a gente está prevendo para todos os ajustes”, afirmou Janeth Arcain, ex-jogadora de basquete e prefeita da Vila Olímpica.
 
Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME
 
“Esta aqui é, talvez, uma das melhores vilas da história dos Jogos Olímpicos. Ela é espetacular. São 31 edifícios, mais de 3.500 apartamentos, e é natural que os ajustes se tornem necessários. Temos mais de 10 dias para a cerimônia de abertura e esse trabalho de verificação já havia começado”, disse o presidente do Comitê Organizador dos Jogos, Carlos Arthur Nuzman.
 
“A verificação foi feita. É natural que, quando comece a funcionar tudo que tem dentro dos apartamentos, apareçam os problemas. Todos os Jogos Olímpicos, todas as vilas tiveram problemas”, minimizou o dirigente. “Ontem tivemos uma reunião com os chefes de missão e explicamos que temos que pensar daqui para frente, procurar solucionar as questões e, com alegria, tê-los aqui”, acrescentou. “Os ajustes a serem feitos são internos, pequenos e têm todas as condições de estarem todos consertados em poucos dias”, enfatizou.
 
Com quatro edições dos Jogos Olímpicos no currículo e duas medalhas conquistadas (prata em Atlanta-1996 e bronze em Sydney-2000), Janeth também fez questão de dizer que as vilas de Olimpíadas passadas apresentaram algum tipo de problema antes do início das competições. “Eu tive a felicidade de, toda vez que nós chegávamos à vila, já estarmos perto da cerimônia de abertura. Então, todo problema que tinha anteriormente já tinha sido resolvido, até pelo chefe de missão, mas havia, sim, os comentários”, contou.
 
“Tivemos vilas em que íamos treinar e chegávamos tarde porque o ônibus atrasava. Sempre tem um probleminha. O importante é que sejam resolvidos antes dos atletas começarem a competir. O atleta tem que estar em um lugar confortável, com tudo na hora e uma boa alimentação. Isso eles vão ter antes do início dos Jogos”, ressaltou.
 

Ajustes

Presente à cerimônia, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, também encarou as críticas como naturais. “Acho que é legítima a reclamação deles e vamos fazer os ajustes necessários. A Austrália tem marcado desde o início a preparação dos Jogos por ser um dos países mais contundentes no seu amor ao Rio de Janeiro. Eu adoro Sydney e acho que eles fizeram Jogos incríveis. Agora a gente vai tentar devolver a eles todo talento dos Jogos que eles fizeram lá na Austrália”, comparou.
 
“Desafios nós vamos ter até o dia em que o último atleta for embora”, disse. “O Rio se preparou muito para esses Jogos e a vila é incrível. A gente está aqui para receber bem nossos visitantes. Os ajustes que tiverem que ser feitos, nós vamos arrumar. A gente quer que todos se sintam em casa”, acrescentou Paes.
 
Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME
 

Adaptações

Nuzman disse ainda que os países têm direito a fazer adaptações caso julguem necessidade. “Cada delegação é livre para fazer ajustes. O Brasil, quando vai a outros Jogos, também tem a atitude que se faz necessária para a sua delegação. A questão é de cada um, mas estamos aqui com equipes de obras e ajustes trabalhando”, afirmou.
 
O prédio da delegação brasileira, o de número 30, tem 18 andares e 72 apartamentos de 213m², com quatro quartos duplos e um individual, todos com suíte. A estrutura do edifício tem também área de convivência com televisores, videogames e jogos, e 60 bicicletas.
 
Atletas brasileiros de oito modalidades entram na Vila dos Atletas neste domingo: canoagem slalom, ciclismo pista, futebol feminino, ginástica artística masculina, levantamento de peso, hóquei sobre grama, tiro com arco e tiro esportivo. No total, a delegação brasileira terá 806 integrantes, sendo 465 atletas. Além dos primeiros brasileiros, esportistas de outras delegações também já estão na Vila, entre eles atletas da Alemanha e de Israel.    
 

Abertura Vila OlímpicaAbertura Vila Olímpica

Primeiros a chegar

A Seleção Brasileira de hóquei sobre grama foi a primeira delegação do país a entrar na Vila dos Atletas. Os jogadores, acompanhados da comissão técnica, chegaram ao local por volta das 10h30 deste domingo e ficaram encantados com o que viram. “É a primeira vez que a seleção brasileira de hóquei sobre grama participa da Olimpíada e, além do mais, nós somos a primeira delegação brasileira a entrar na Vila. Então para a gente tem sido uma sensação incrível, uma experiência inacreditável”, disse o jogador Bruno Mendonça.
 
Além da oportunidade de vivenciar o clima olímpico pela primeira vez, Bruno elogiou o apartamento e o prédio. “Entramos agora, deixamos nosso material lá e descemos para cá, mas já vimos que o nosso quarto está excelente, primeira linha. As camas são muito boas, o espaço no quarto é excelente, duas pessoas por quarto... É bom porque temos nossa privacidade e nos dá um descanso, que vai ser muito importante depois dos treinos”, afirmou.
 
O defensor da seleção brasileira de hóquei sobre grama reagiu com surpresa ao ser informado das reclamações de outras delegações em relação às acomodações na Vila dos Atletas. “Eles não devem ter tido sorte com o prédio deles, porque no meu está tudo excelente. Chegamos igual uma criança quando ganha presente, quer reparar em cada detalhe, e não há nada a reclamar: desde a entrada no hall, o elevador superconfortável, a entrada no quarto bem espaçosa, a mala não tem problema nenhum para passar na porta, acredito que no nosso prédio não devemos encontrar nenhum problema”.
 
 
Ana Cláudia Felizola e Mateus Baeta – brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte 
 
Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla