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Trégua Olímpica reforça valores pacíficos dos Jogos

Quando idealizou os Jogos Olímpicos da Era Moderna tendo como fonte de inspiração as Olimpíadas da Grécia Antiga, o francês Pierre de Frédy, mais conhecido como o Barão de Coubertin, imaginava, entre outros sonhos, que os ideais do esporte e do olimpismo grego pudessem contribuir para um mundo mais unido e em paz.

Nesse sentido, um dos aspectos mais marcantes dos antigos Jogos Olímpicos na Grécia era a chamada Trégua Olímpica, um acordo que remonta ao século IX A.C. e que determinava a suspensão das guerras de modo que atletas, artistas e suas famílias pudessem viajar em segurança para competir e assistir aos Jogos Olímpicos e, depois, retornar da mesma forma aos seus locais de origem.

Nesta segunda-feira (01.08), a quatro dias da abertura oficial dos Jogos, uma cerimônia realizada na Zona Internacional da Vila dos Atletas, na Barra da Tijuca, teve como objetivo reforçar o ideal da Trégua Olímpica quase três mil anos depois de os gregos terem dado esse exemplo ao mundo.

O evento contou com a participação de diversas autoridades, entre elas os presidentes do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach; e do Comitê Paralímpico Internacional (IPC), Philip Craven. Também participaram o ministro do Esporte, Leonardo Picciani; o presidente do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman; além da presidente da Comissão de Coordenação do COI para os Jogos Rio 2016, Nawal El Moutawakel. Todos foram recebidos pela prefeita da Vila dos Atletas, Janeth Arcain e, em suas mensagens, ressaltaram a importância dos Jogos para reforçar ideais de paz e união entre os povos.

A cerimônia da Trégua Olímpica também contou com a presença de atletas e representantes do Time de Refugiados, que pela primeira vez disputará os Jogos Olímpicos. No início da cerimônia, todos acompanharam uma apresentação do Coral Infantil Coração Jolie, formado por 26 crianças refugiadas que vivem no Brasil.

O Coral Infantil Coração Jolie, formado por 26 crianças refugiadas que vivem no Brasil, se apresenta na abertura da cerimônia da Trégua Olímpica. Foto: Roberto Castro/MEO Coral Infantil Coração Jolie, formado por 26 crianças refugiadas que vivem no Brasil, se apresenta na abertura da cerimônia da Trégua Olímpica. Foto: Roberto Castro/ME

Em seu discurso, Thomas Bach usou a Vila dos Atletas como exemplo de tudo o que os Jogos significam e da mensagem que o megaevento pode passar para o planeta. “A Vila Olímpica é o coração dos Jogos Olímpicos. É o lugar onde atletas de todo o mundo vivem em paz e harmonia dividindo emoções. Eles mandam um exemplo de coexistência pacífica. Esse é o espírito verdadeiro da diversidade olímpica”, afirmou.

Os milhares de atletas que disputarão as Olimpíadas no Rio foram representados na cerimônia pela ex-esgrimista alemã Claudia Bokel, que, a exemplo de Thomas Bach, exaltou os valores de igualdade e de paz transmitidos pelos Jogos.

O ministro do Esporte ressaltou o orgulho do Brasil por receber a primeira edição dos Jogos Olímpicos da América do Sul e falou sobre a importância da cerimônia realizada no final da manhã desta segunda-feira no Rio.

O ministro do esporte, Leonardo Picciani, deixa sua mensagem: Mais esporte e mais paz. Foto: Roberto Castro/ME O ministro do esporte, Leonardo Picciani, deixa sua mensagem: Mais esporte e mais paz. Foto: Roberto Castro/ME

“A Olimpíada é carregada de símbolos e de bons exemplos. A Trégua Olímpica é uma tradição, um símbolo do que representam os Jogos Olímpicos com o congraçamento dos povos e a paz mundial. Portanto, são exemplos como esse que a humanidade cada vez mais deve exaltar”, disse Picciani, que falou também sobre a contagem repressiva para a cerimônia de abertura, no dia 5 de agosto, no Maracanã.

“A expectativa é a melhor possível. O clima olímpico e o espírito olímpico já estão tomando conta do Brasil e nós aqui no Rio de Janeiro já sentimos essa energia. Tenho certeza de que os Jogos Olímpicos serão extraordinários”, disse o ministro.

Ao fim da cerimônia, Thomas Bach e Carlos Arthur Nuzman inauguraram um mural onde eles e as demais personalidades presentes puderam deixar gravadas suas mensagens para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

Refugiados

A Trégua Olímpica dos Jogos Rio 2016 foi aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em outubro de 2015 e foi apoiada por 180 dos 193 países membros da ONU. Durante aquele encontro da Assembleia Geral, o presidente do COI lembrou da importância da Trégua para a promoção da paz, a tolerância e o entendimento entre os povos. Na ocasião, ele informou ainda que a entidade estava considerando a criação de uma equipe de atletas composta exclusivamente por refugiados, o que se concretizou para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

Assim, pela primeira vez na história, uma equipe composta por 10 atletas refugiados participará das Olimpíadas. Os atletas já estão no Brasil e disputarão o evento em quatro diferentes esportes: natação, judô, atletismo e maratona. Eles são refugiados da Síria, República Democrática do Congo, Sudão do Sul e Etiópia e, assim como as crianças do Coral Infantil Coração Jolie, foram forçados a deixar seus países de origem por causa de guerras e perseguições. Os atletas congoleses da Equipe Olímpica de Atletas Refugiados Popole Misenga e Yolande Bukasa vivem no Brasil e disputarão os Jogos no judô.

 “Para mim é ótimo estar aqui porque nosso exemplo dos refugiados é mais um para que o mundo saiba que hoje temos crianças refugiadas em todo o mundo e que elas precisam de mais ajuda”, clamou Popole Misenga, que vive no Rio, é casado com uma brasileira, com quem tem um filho e um segundo já está a caminho.

“Quando me falaram que eu poderia ter a chance de disputar os Jogos Olímpicos, eu pensei: ‘Como vou disputar a Olimpíada? Eu sou um refugiado. Isso nunca aconteceu antes’. E hoje estou aqui, na Olimpíada, na Vila. Nunca vou me esquecer de tudo isso que estou vivendo. Se Deus me ajudar a ganhar uma medalha, gostaria de poder dividi-la ao meio e dar uma parte para o COI e outra parte para toda a delegação dos refugiados”, revelou o judoca.

Vivendo no Brasil há um ano, o pequeno Angelo Sakula, de 12 anos, foi uma das crianças que se apresentou no Coral dos refugiados. Nascido em Angola, ele ficou encantado com a experiência e a chance de visitar a Vila Olímpica e cantar em um evento dos Jogos Rio 2016.

“Achei tudo muito legal. Acho que o coral cantou muito bem e achei esse lugar todo muito bonito”, afirmou Sakula, que elegeu o futebol, as provas de salto do atletismo e o vôlei os esportes preferidos dos Jogos Rio 2016. “Vou torcer muito pelo Brasil”, avisou.

1992: o início

A ideia da Trégua Olímpica nos Jogos da Era Moderna teve início em 1992, quando o Comitê Olímpico Internacional (COI) mobilizou a Organização das Nações Unidas (ONU) para que uma trégua pudesse facilitar a participação dos atletas da antiga Iugoslávia nos Jogos Barcelona 1992. O pedido prosperou e, um ano depois, a primeira resolução da Trégua Olímpica foi aprovada na 48ª Assembleia Geral da ONU, às vésperas dos Jogos de Inverno Lillehammer 1994.

Desde então, a tradição se mantém: a cada dois anos, antes do início dos Jogos Olímpicos de Verão e Inverno, o presidente da ONU faz um apelo solene aos países-membros da organização. A resolução proposta é intitulada “Construindo um mundo pacífico e melhor por meio do esporte e do ideal Olímpico” e tem como objetivo proteger os atletas e o esporte durante as competições, além de encorajar soluções diplomáticas para conflitos ao redor do mundo.

O texto é reescrito a cada edição do evento, fruto de uma parceria entre o COI, o Comitê Organizador daquela edição dos Jogos e o Escritório do Esporte pelo Desenvolvimento e pela Paz (USNOSDP) da ONU.

Na prática, a resolução pede a paralisação dos conflitos no período entre sete dias antes da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos até sete dias depois da cerimônia de encerramento dos Jogos Paralímpicos.

As nações que concordam assinam o documento – Londres 2012 foi a primeira edição dos Jogos que conseguiu 100% de adesão dos países-membros da ONU. Apesar de não encerrar definitivamente os conflitos, a trégua abre precedentes para que sejam reiniciadas eventuais negociações diplomáticas e que seja enviada ajuda humanitária para a população, o que muitas vezes é decisivo para salvar vidas.

Foi o que aconteceu em 1994, quando, após a ONU escrever aos chefes de estado sobre a trégua Olímpica, o COI enviou uma delegação à cidade de Sarajevo, sede da edição dos Jogos de Inverno de 1984, que vivia uma guerra civil pela dissolução da extinta Iugoslávia.

A incursão visava a alertar ao mundo sobre o conflito nos Balcãs, mas também promover uma pausa para que a população fosse atendida – estima-se que aproximadamente 10 mil crianças foram vacinadas em um único dia. O mesmo apelo contribuiu ainda para um cessar-fogo na guerra entre Exército Popular de Liberação Sudanês e seu governo e para a suspensão do conflito armado da Geórgia com a Abecásia.

Outro momento marcante da história da trégua Olímpica na Era Moderna aconteceu no ano 2000, quando um parágrafo sobre a iniciativa foi incluído na Declaração do Milênio, assinada por 150 países e apoiada por diferentes personalidades mundiais, como os ex-presidentes da África do Sul Nelson Mandela e dos Estados Unidos Bill Clinton, o ator Roger Moore, representantes da Igreja Católica e da Igreja Ortodoxa Grega e mais de 400 chefes de Estado.

 

Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br, com informações do Rio 2016

Ascom - MInistério do Esporte

Nova lei cria a Justiça Desportiva Antidopagem

O Diário Oficial da União desta sexta-feira (29/07) publicou a sanção da Lei nº 13.322/2016, assinada pelo presidente em exercício Michel Temer. O Brasil terá a Justiça Desportiva Antidopagem (JAD), formada por um Tribunal e uma Procuradoria, dotados de autonomia e independência para o julgamento das violações às regras antidopagem e das infrações, bem como a homologação de decisões estrangeiras.
 
Com a criação da Justiça Desportiva Antidopagem, o Brasil estará em conformidade com uma convenção assinada na Unesco por diversos países, que se comprometeram a criar tribunais únicos para cuidar dos casos de violações às regras de controle de dopagem.
 
A JAD não substituirá os tribunais de justiça desportiva das confederações e não terá atuação durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Cuidará apenas dos casos referentes à dopagem e do julgamento de atletas brasileiros. A JAD funcionará junto ao Conselho Nacional do Esporte (CNE) e será composta, de forma paritária, por representantes de entidades da administração do desporto, de entidades sindicais dos atletas e pelo Poder Executivo. Os representantes do Executivo serão nomeados pelo ministro do Esporte. Os demais serão indicados pelo CNE. A composição do JAD também buscará assegurar a paridade entre homens e mulheres.
 
Os procedimentos para julgamento e a homologação de decisões estrangeiras seguirão o disposto no Código Brasileiro Antidopagem.
Durante os Jogos Olímpicos, que começam a ser disputados na próxima semana no Rio de Janeiro, a coleta e as análises de amostras, bem como a detecção de casos de dopagem, são de responsabilidade do Comitê Olímpico Internacional. Os julgamentos serão feitos por uma seção especial da Corte Arbitral do Esporte. As sanções são as que estão previstas no Código Mundial Antidopagem.
 
ABCD
 
A legislação publicada também trata das atribuições da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) e dispõe sobre medidas tributárias, referentes à realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Foi alterada a Lei nº 9.615/1998 (Lei Pelé), com a definição das responsabilidades da ABCD, como a obrigação de treinar e certificar os agentes de coleta e a decisão sobre a escolha da realização dos testes de controle. A ABCD também passa a ser a única instituição que poderá expedir as Autorizações de Uso Terapêutico (AUTs).
 
Cláudia Sanz
Ascom – Ministério do Esporte

Ministério do Esporte e prefeitura inauguram Rio Media Center, base de referência para a imprensa

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, deram as boas-vindas a jornalistas da imprensa nacional e estrangeira na cerimônia de abertura do Rio Media Center (RMC), nesta quarta-feira (27.07). O centro foi construído especialmente para oferecer estrutura física a jornalistas que vão trabalhar na cobertura não esportiva do evento, e funcionará 24 horas durante os 45 dias dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.

"Vocês terão a oportunidade de narrar a história dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, que acontecem pela primeira vez na América do Sul. São histórias de transformação, para que todos possam se sentir parte deste extraordinário momento de muito orgulho para o Brasil", disse o Picciani.

Ministro Leonardo Picciani, prefeito Eduardo Paes e representantes do governo do estado e da APO na abertura do Rio Media Center. (Foto: Roberto Castro/ME)Ministro Leonardo Picciani, prefeito Eduardo Paes e representantes do governo do estado e da APO na abertura do Rio Media Center. (Foto: Roberto Castro/ME)

O ministro também destacou que os Jogos Olímpicos e Paralímpicos ficarão marcados pela capacidade do Rio, do Brasil e da América do Sul de fazerem um grande evento. "Com certeza, vamos ter muito sucesso no Rio 2016", disse ele, que elogiou a Prefeitura pela estrutura montada no Rio Media Center, uma parceria com o governo federal para atender à imprensa nacional e internacional.

Eduardo Paes explicou que o RMC será ponto de referência para a imprensa brasileira e estrangeira acompanhar de perto a história da organização da Rio 2016. "Do ponto de vista da cidade e do país, tem uma história que vem antes, da organização da Rio 2016 e dos Jogos propriamente ditos. Aqueles que acompanham as transformações na cidade já perceberam que o evento representa um enorme sucesso para o município. O Rio recebeu um conjunto de instalações urbanas há muito esperadas. Não é uma cidade perfeita, mas é uma cidade muito melhor", afirmou.

Investimentos
O prefeito ressaltou investimentos realizados em áreas com maiores índices de violência e menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH), como em Deodoro, bairro no limite do Rio com a Baixada Fluminense e que concentra grande população jovem. A região já foi impactada por transformações urbanas e alternativas de lazer. "Temos um País com desigualdades e desafios, mas que melhorou muito nos últimos anos, tirou muita gente da pobreza e consolidou as instituições. Temos problemas, mas é um país que nós, brasileiros, temos muito orgulho de apresentar ao mundo", disse Paes.

O secretário da Casa Civil do Estado do Rio de Janeiro, Leonardo Espíndola, que também participou do evento de abertura do RMC, afirmou que o evento acelerou investimentos em transporte público de alta capacidade - barcas, trens e metrô - que beneficiam os moradores do Rio e arredores.

"Temos quatro novas barcas em funcionamento e seis que vão começar a operar. Hoje, 96% da frota de trens é nova, com ar-condicionado. O metrô, a maior obra de infraestrutura urbana da América Latina que está sendo entregue agora no dia 30, vai beneficiar mais 300 mil pessoas por dia.  O morador do Rio de Janeiro vai pegar o trem para assistir aos jogos em Deodoro e no Engenhão num transporte de alta qualidade. É uma mudança completa em relação a 2009", afirmou Espíndola.

Rio Media Center vai funcionar 24 horas durante o período dos Jogos e funcionará como base de apoio para jornalistas credenciados e não credenciados no evento. (Foto: Roberto Castro/ME)Rio Media Center vai funcionar 24 horas durante o período dos Jogos e funcionará como base de apoio para jornalistas credenciados e não credenciados no evento. (Foto: Roberto Castro/ME)

Investimento no Esporte
O ministro Leonardo Picciani ressaltou ainda o investimento do Governo Federal no esporte nacional, refletido no tamanho da delegação brasileira. “Costumamos nos prender ao número de medalhas, mas tem um dado importante que é o tamanho da delegação. Já podemos ver o avanço. Em Londres, nossa delegação era de 270 atletas. Nesta, no nosso País, contamos com 462. O resultado é fruto de um trabalho permanente de investimento no esporte, que visa desenvolver a cultura esportiva no Brasil”,  destacou.

O ministrou anunciou também que o plano de legado que será apresentado no início de agosto integrará todas as regiões brasileiras. “Vamos unificar os equipamentos esportivos em todas as regiões, aperfeiçoando nossa rede nacional de treinamento, que funcionará de acordo com uma lógica única, para otimizar o uso em benefício da população brasileira em qualquer Estado”,  explicou.

Sobre o Rio Media Center
O Rio Media Center reúne uma estrutura de 2.700 m², erguida especialmente para o evento em local estratégico - na Cidade Nova, ao lado do Comitê Rio 2016 e próxima às estações de metrô que oferecem conexão com o VLT. Há 130 estações de trabalho, internet gratuita, telefones, impressoras, salas de reunião, auditórios, dois estúdios de TV e seis de rádio, serviços de broadcasting e pontos para geração de imagem.

Funcionando 24 horas, o RMC terá programação diversificada para jornalistas, com entrevistas coletivas, briefings e press tours. Equipes de atendimento estarão à disposição da imprensa com informações sobre o Brasil, o Rio e as cidades que vão sediar os torneios olímpicos de futebol (Brasília, Belo Horizonte, Manaus, Salvador e São Paulo), além de outros temas de interesse.

Todos os jornalistas, credenciados ou não para a cobertura dos Jogos, estão convidados a utilizar as instalações do Rio Media Center, que segue padrões internacionais adotados em centros abertos de mídia instalados em diversas edições dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. O modelo surgiu nos Jogos de Atlanta, a partir da necessidade de criar uma estrutura física para jornalistas sem credenciais para os torneios.

Ministro do Esporte, Leonardo Picciani, ressaltou os investimentos em equipamentos e estrutura esportiva que vêm sendo feitos em todo o país. (Foto: Roberto Castro/ME)Ministro do Esporte, Leonardo Picciani, ressaltou os investimentos em equipamentos e estrutura esportiva que vêm sendo feitos em todo o país. (Foto: Roberto Castro/ME)ENTREVISTA - MINISTRO LEONARDO PICCIANI

História do Rio 2016
Os jornalistas terão nos mais de 50 dias próximos a tarefa, a possibilidade e a oportunidade de narrar essa história dos Jogos Olímpicos de 2016, que pela primeira vez chegam à América do Sul e à cidade do Rio de Janeiro. Terão a oportunidade de levar ao mundo e ao restante do Brasil as histórias e a transformação que ocorrerão durante os Jogos, para que todos possam acompanhar de perto e se sentir parte deste extraordinário momento que o Brasil tem muito orgulho de sediar. Estes são os Jogos do Brasil, que ficarão marcados pelo sucesso e pela capacidade do país, do Rio e da América do Sul de fazer um grande evento, de receber cada uma das delegações, turistas e jornalistas. Com certeza vamos ter muito sucesso nas Olimpíadas.

Momento esportivo
O brasileiro é um apaixonado pelo esporte. Os Jogos serão uma oportunidade para ter contato com algumas modalidades que não são tradicionais. Isso será inspirador para a população praticar mais esporte. O Brasil sem dúvida nenhuma tem condição de fazer sua melhor participação na história dos Jogos. Muita gente só fala das medalhas, mas praticamente dobramos o tamanho da delegação de Londres para o Rio. De modo geral, creio que as Olimpíadas serão uma grande oportunidade de desenvolver a cultura do esporte no país.

Legado
O legado não está apenas na cidade do Rio de Janeiro. Temos Centros de Treinamento e equipamentos que foram construídos e serão destinados a todas as regiões brasileiras. Dentro disso estamos aperfeiçoando a nossa Rede Nacional de Treinamento. A intenção é unificar o funcionamento de todos esses equipamentos em todas as regiões do Brasil, para que os jovens possam usá-las e irem evoluindo ao longo de suas vidas esportivas. O legado será integrado em todo o país e funcionará em uma lógica única.

Fonte: brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

Jogos do Rio devem gerar US$ 200 milhões em turismo

 
Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro devem gerar US$ 200 milhões em despesas extras de turistas entre julho e setembro. A estimativa foi feita pelo Banco Central e divulgada nesta terça-feira (26.07).
 
Tulio Maciel, chefe do Departamento Econômico da instituição, explicou que essa projeção de receita adicional leva em conta o que ocorreu e foi registrado nas últimas três Olimpíadas. "Essa é a receita apenas com gastos de estrangeiros com viagem", observou.
 
Rio já costuma ter um fluxo significativo de turistas estrangeiros em função do turismo. Foto: André Motta/Brasil2016.gov.brRio já costuma ter um fluxo significativo de turistas estrangeiros em função do turismo. Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br
 
"Existem outros ganhos decorrentes dos Jogos, como os de exposição do País, de turismo, além de outros efeitos de mais longo prazo", ponderou.
 
Sem detalhar números, ele relatou que o desempenho da Grécia foi bom e que Londres teve resultado um pouco melhor. "Já na China, as receitas foram bem menos significativas", calculou.
 
Maciel lembrou que o Rio de Janeiro já é uma cidade turística e que recebe grande número de estrangeiros mensalmente. "Nossa estimativa são gastos de estrangeiros no País, considerando todos eles, inclusive as delegações. A cidade já tem um fluxo permanente de receitas de turistas independentemente da Olimpíada".
 

Emprego durante a Olimpíada

 
Segundo estimativa da Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro devem gerar 4.080 postos de trabalho temporários em empresas cariocas de turismo. Garçons, motoristas e cozinheiros são os profissionais mais demandados.
 
Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte 

Experiência e juventude são a cara da natação brasileira no Rio 2016

Em um “mix” de experiência e juventude, a seleção olímpica de Natação se prepara para sua olimpíada mais brasileira. Diferente de outras modalidades, a natação não teve vaga garantida por ser país sede, mas isso não impediu de ser a edição com maior número de nadadores brasileiros classificados na história dos Jogos. 
 
Serão 33 nadadores buscando seus melhores tempos. O recorde de atletas também é visto tanto no masculino quanto no time feminino. Os treinamentos seguem em dois períodos em São Paulo, até o dia 2 de agosto.
 
O time masculino, com 22 representantes e média de 26 anos, tem em seu elenco atletas de grande bagagem internacional e experientes em Jogos Olímpicos, como Thiago Pereira, Kaio Marcio e Nicolas Oliveira.
 
Fernando Vanzella, Jessica de Bruin Cavalheiro, Daynara de Paula e Etiene Medeiros. Foto: Satiro Sodré / SSPress/ CBDAFernando Vanzella, Jessica de Bruin Cavalheiro, Daynara de Paula e Etiene Medeiros. Foto: Satiro Sodré / SSPress/ CBDA
 
“Essa é a primeira vez que vamos com um número tão grande de atletas e comissão. Mas, o importante é que todos estamos com sentimentos bons. Todos estão bem centrados, tentando se adaptar cada vez mais a essa questão do sono. A estrutura que temos aqui é a melhor possível e, claro, nos ajuda a render cada vez mais”, analisou Nicolas Oliveira, que no Rio disputará sua terceira olimpíada.
 
Entre os estreantes olímpicos no time brasileiro, encontra-se uma geração com experiência internacional, na categoria de base. São os casos de Brandonn Almeida, campeão mundial junior e Pan-Americano (ambos em 2015); Matheus Santana, medalhista nos Jogos Olímpicos da Juventude (2014); Gabriel Santos e Luiz Altamir, finalistas do Mundial Junior (2013).
 
Brandonn Almeida - Foto: Satiro Sodré / SSPress / CBDABrandonn Almeida - Foto: Satiro Sodré / SSPress / CBDA
 
“Por eu ter participado de outras competições internacionais, tenho ideia do que é competir com os melhores, mas sei que uma experiência olímpica é diferente de tudo. Sinto que estou preparado para esse desafio. Há anos estamos treinando para isso e espero que dê tudo certo. A nossa equipe é bem grande, mas estamos bem unidos. Mesmo com quem não tínhamos muito contato, a interação está positiva”, comentou Brandonn Almeida.
 
Entre as mulheres, não é só o número recorde, de 11 nadadoras classificadas, que se destaca. Assim como no time masculino, a interação de gerações é grande e mostra o crescimento do trabalho de base. Com média de 24 anos, a equipe tem como referência em experiência olímpica, Joanna Maranhão. Nos Jogos do Rio, a nadadora competirá em sua quarta edição de Jogos Olímpicos. Assim como Joanna, Daynara de Paula e Graciele Herrmann já carregam na bagagem ao menos uma vivencia olímpica. 
 
“A gente veio de um ciclo olímpico muito positivo, em que tivemos a possibilidade de participar de muitas ações internacionais. Nesses últimos quatro anos uma geração nova foi se fortalecendo e crescendo mundialmente. As meninas tiveram mais oportunidades e conseguiram evoluir bastante, tendo a Etiene como um dos destaques. Hoje temos os três revezamentos femininos classificados para os Jogos, com chances de disputar finais, o que é muito positivo para a modalidade. Estamos em um processo de evolução muito bom, por conta do apoio que tivemos e que foram fundamentais nesse sonho olímpico, agora é hora de colocar em prática”, analisou Fernando Vanzella, coordenador da seleção feminina do Brasil.
 
A mais nova da equipe, Gabrielle Roncatto, de 18 anos, não vê a idade como dificuldade. A atleta que, já defendeu o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Toronto e no Mundial Junior FINA, ambos em 2015, nos Jogos do Rio irá compor o revezamento 4x200m livre. Suas companheiras serão Manuella Lyrio, Larissa Oliveira e Jessica de Bruin Cavalheiro.
 
“O time feminino está bem unido, mesmo nos treinos uma está incentivando a outra. Estou bem feliz de estar nadando com elas, que são minhas referencias na natação. Em especial a Manu e a Joanna sempre me incentivam e me passaram as suas experiências. Queremos muito estar na final olímpica, mas primeiro temos que fazer tudo direitinho e nos prepararmos bem. Sei que não tenho a mesma experiência que a maioria, mas treinei bastante para fazer parte da equipe. A gente já se conhecia do Pan e estou sempre aberta para os conselhos”, comentou Gabrielle Roncatto.
 
A natação brasileira conta com recursos dos Correios - Patrocinador Oficial dos Desportos Aquáticos Brasileiros -, e ainda do Bradesco/Lei de Incentivo Fiscal, Lei Agnelo/Piva - Governo Federal - Ministério do Esporte, COB, Speedo e Estácio. 
 
Fonte: CBDA
Ascom – Ministério do Esporte 
 
 

São José dos Campos comemora 249 anos com a passagem da chama olímpica

 
Conhecida nacionalmente por ser um pólo aeronáutico e aeroespacial, São José dos Campos celebra nesta quarta-feira (27.07) 249 anos de história, mas as comemorações começaram já no domingo. O revezamento da tocha olímpica, às vésperas do aniversário da Capital do Vale do Paraíba, na terça-feira (26.07), coroou a festa e mostrou que a cidade também tem vocação esportiva. Ao longo dos 9.4 quilômetros, os 47 condutores da chama festejaram com os joseenses as conquistas e feitos do município e dos próprios moradores, como a nadadora Fabíola Molina.
 
 
Natural de São José, a ex-atleta Fabíola Molina foi uma das condutoras da chama na cidade e se emocionou ao viver o momento. "Acho que a tocha consegue espalhar esse espírito olímpico para os condutores, para a cidade, para as pessoas envolvidas", afirma. Ela acredita que o evento é um marco também para o município. "São José é uma cidade que sempre gostou de esporte, sempre tivemos excelentes atletas representando o Brasil. Acho que é uma homenagem para a cidade", comemora.
 
Especialista em nado de costas, Fabíola já esteve em três olimpíadas, Sydney 2000, Pequim 2008 e Londres 2012. Para ela, é uma realização participar dos Jogos Olímpicos. "É realizar um sonho, de ter conseguido chegar onde você quis chegar por muitos anos", conta. A atleta diz que foram momentos diferentes. "Em Sydney eu tinha 25, em Pequim eu tinha 33 e em Londres eu tinha 37, estava meio que encerrando minha carreira. Sentimento de cumpri minha missão, contribui para o meu país como atleta, me doei ao máximo", avalia.
 
Dona de 10 medalhas em pan-americanos, sul-americanos e outras competições internacionais, a atleta destacou sua expectativa para os Jogos no Rio. "É difícil a gente medir o sucesso só em termos de medalhas, espero que a população brasileira não tenha só essa expectativa de só ganhar medalha", deseja. Segundo ela, o pódio é algo a mais. "A gente está torcendo para que isso aconteça, mas eu acho que o que a gente pode esperar é muita determinação", diz.
 
Fabíola levou a chama para a também atleta Verônica Hipólito, do atletismo paralímpico, que acendeu a pira no palco montado no Parque da Cidade Roberto Burle Marx, área esta que foi parte da antiga Fazenda da Tecelagem Parayba. Bastante emocionada, a jovem de 20 anos prometeu que os Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Brasil serão um sucesso e comentou o fato de ter encerrado o revezamento com a Fabíola. "Fico muito feliz de terem sido duas mulheres encerrando a cerimônia aqui em São José. Isso é só o começo para nós mulheres, temos poder e teremos ainda mais", disse.
 
 

Percurso na cidade

 
A rota começou na avenida São João, no bairro Jardim das Colinas, e percorreu as principais ruas e pontos turísticos de São José, passando em frente ao Mirante do Banhado e à Igreja Matriz São José dos Campos. Antes de chegar à cidade celebração, a chama passou, ainda, pelas cidades de Suzano, Mogi das Cruzes e Jacareí.
 
Ainda no começo da rota, a chama passou por dentro do parque Vicentina Aranha, um dos maiores centros para tratamento de tuberculose da América Latina e um dos primeiros do país. Entrando pela avenida Nove de Julho coube à psicóloga Lívia de Souza conduzir à chama até o jardineiro José Lucindo, de 82 anos, com troca em frente à capela. De lá, a chama seguiu para o pavilhão central onde foi recebida pela jogadora de futebol feminina Daiane Menezes Rodrigues, a Bagé.
 
A atleta não escondia a alegria. "Acho que todos os atletas gostariam de estar participando de uma condução de tocha olímpica e isso não é diferente para mim. Eu acho que essa emoção, vou levar para o resto da minha vida, esse friozinho na barriga", disse. Para a gaúcha, nascida na cidade que deu origem ao apelido, a chama fala sobre transformação e serve de inspiração. "A tocha traz uma mensagem muita importante, principalmente para mim, traz paz, amor, pensar principalmente no próximo e saber que o esporte com certeza muda vidas, como mudou a minha e pode mudar de muita gente", afirma.
 
Desde 2010 em São José dos Campos, a jogadora acha que a passagem do fogo pela cidade foi um presente bem oportuno. "Com certeza é um dos melhores presentes que São José poderia ter. Eu já estou aqui praticamente há seis anos e me sinto uma joseense", garante. Bagé diz se sentir muito à vontade na cidade que escolheu para morar. "Eu tenho uma história muito legal aqui porque desde que eu cheguei fui muito bem acolhida pela cidade, pelos moradores e pelos torcedores, principalmente", lembra.
 
Sobre o time feminino do São José Esporte Clube, no qual atua como lateral-direita e zagueira, só tem a agradecer. "Pude conquistar praticamente todos os títulos mais importantes que o time tem, só ficou faltando o campeonato brasileiro. O principal foi campeonato mundial, único no Brasil. Isso é uma coisa muito importante", orgulha-se.
 
Bagé também tem no currículo uma passagem longa pela seleção brasileira de 2002 até 2013, quando teve uma lesão e precisou de afastar. "Minha passagem foi longa e produtiva. Só tenho a agradecer a seleção brasileira, principalmente, por ter me proporcionado coisas que eu jamais imaginei que eu iria viver dentro do esporte. Eu acho que o esporte está aí para mostrar que qualquer pessoa pode sonhar grande e quem sabe um dia acontece", finaliza a atleta que esteve nos Jogos Olímpicos de Londres 2012.
 

Revezamento da Tocha - São José dos CamposRevezamento da Tocha - São José dos Campos

Vocação esportiva

 
A lista de atletas que residem em São José dos Campos e estão entre os brasileiros que estarão no Rio 2016 chega a 14 pessoas, dos quais quatro são naturais da cidade. O secretário de esportes e lazer de São José dos Campos, Fernando Cesar Vales, explica que essa vocação esportiva do estado se dá pelo esforço do governo, mas principalmente da população, ao dar o exemplo do rúgbi. "Você pega um grupo de pessoas que já tem um known-how (conhecimento) e começa a desenvolver isso nas escolas, no bairro. Uma forma de massificar as modalidade", conta.
 
O rúgbi se desenvolveu na cidade a partir de uma iniciativa social, de profissionais que gostavam e conheciam as técnicas da modalidade. Eles começaram a dar aulas para as crianças sem pretensões de alto rendimento, mas hoje já é uma referência no país e possui cinco atletas que treinam em São José escalados para os Jogos: Daniel Sancery, Edna Santini, Felipe Sancery, Lucas Duque e Moisés Duque.
 
De acordo com o secretário, o fato de a cidade ter muitas empresas voltadas para a área tecnológica é um fator positivo. "Por ser uma cidade de alta tecnologia, basicamente todas essas indústrias e empresas mantém o esporte como atividade para seus funcionários e algumas delas, inclusive, até com projeção nacional", explica. Com a passagem da tocha pela cidade, Vales acredita que será um fator de incentivo ainda maior para a prática esportiva. "A chama vai trazer para nós um pouco da esperança e do fortalecimento do esporte nacional, da valorização da nossa cidade. Vai trazer para a gente um pouco da necessidade de valorizar o que é nosso, as nossas potencialidades", espera. Além de ter sido um belo presente para a cidade. "A passagem da tocha no nosso município acho que foi um dos maiores presentes dos últimos 249 anos da cidade", completa.
 
Lilian Amaral - brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte 
 

Ministro do Esporte, Leonardo Picciani dá boas-vindas a jornalistas no Rio Media Center

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, participa, nesta quarta-feira (27.7), às 10h, ao lado do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, da cerimônia de abertura do Rio Media Center (RMC).  Com 2.700m² de área construída, o centro aberto de mídia será um ponto de referência para a imprensa nacional e internacional.

O RMC foi criado para atender a demanda da imprensa que irá atuar além da cobertura esportiva. São esperados jornalistas de mais de 100 países, que terão acesso a 130 estações de trabalho, internet gratuita, equipamentos para uso compartilhado, estúdios de TV e rádio, salas de reunião e auditório.

Foto: Rio Media Center/divulgaçãoFoto: Rio Media Center/divulgação

Saiba mais: www.riomediacenter.com.br

» Serviço - Cerimônia de abertura do Rio Media Center
Data: 27 de julho de 2016
Horário: 10h
Local: Rua Madre Teresa de Calcutá, s/nº - Cidade Nova - Rio de Janeiro

Ascom - Ministério do Esporte

Seleção Olímpica do Atletismo já treina no Rio de Janeiro

A seleção brasileira de atletismo já começou os treinamentos finais para os Jogos Olímpicos Rio 2016. A equipe fará a parte final da preparação na pista da Comissão de Desportos da Aeronáutica (CDA), no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro.

Assim, o time entra agora no período chamado de Pré-Games e realizado por todos os esportes. Os treinos na CDA fazem parte de acordo feito entre a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e Governo Federal, por meio dos Ministérios do Esporte e da Defesa.

Darlan Romani na conquista do ouro do Ibero-Americano, em maio. (Foto: Washington Alves/CBAt)Darlan Romani na conquista do ouro do Ibero-Americano, em maio. (Foto: Washington Alves/CBAt)

Os atletas ocuparão as instalações na Universidade da Força Aérea (UNIFA) até a mudança para a Vila Olímpica, às vésperas do início das provas de cada um dos convocados.

Já estão treinando nas modernas instalações da Aeronáutica os arremessadores Darlan Romani e Geisa Arcanjo; os corredores Altobeli Silva (3.000m com obstáculos) e Flávia Maria de Lima (800m) e o marchador Caio Bonfim (20km e 50km).

Há um cronograma de chegada de atletas até o início do torneio de Atletismo, marcado para 12 de agosto, no Estádio Olímpico do Engenhão, quando a qualificação masculina do lançamento do disco abre a competição, às 9h30 (horário de Brasília).

Os treinos na CDA são fechados e apenas atletas e técnicos têm acesso, por conta das medidas de segurança naturais em instalações militares. Na próxima semana haverá uma janela de imprensa a ser comunicada a todos os interessados. Será pedido credenciamento prévio para acesso à área de entrevistas.

Fonte: Confederação Brasileira de Atletismo

Ascom - Ministério do Esporte

Seleção de natação inicia aclimatação no CT Paralímpico em São Paulo

Em busca da melhor preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016, a seleção brasileira de natação começou, nesta segunda-feira (25.07), a aclimatação no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo. Os 33 nadadores do país anfitrião, maior delegação olímpica brasileira da modalidade na história dos Jogos, realizam dois períodos de treino nas piscinas, além de outras atividades fora d’água, acompanhados de perto pela maior delegação multidisciplinar que a equipe já teve. A aclimatação em São Paulo vai até o dia 2 de agosto.

Recém inaugurado, o CT Paralimpico conta com uma piscina olímpica, uma de 25 metros, área de aquecimento, arquibancada e toda a estrutura ideal para a prática da modalidade, incluindo academia.  Ao todo são 33 profissionais, das mais distintas áreas, envolvidos na preparação final da equipe brasileira. Antes mesmo de os treinos começarem, os atletas receberam as orientações da coordenação técnica, biomecânica e médica.

Foto: CBDAFoto: CBDAClínica do sono
Uma das novidades desta aclimatação é a interação com a equipe do Instituto do Sono, com a intensificação do trabalho voltado para a melhor performance da equipe. Isso porque os horários das provas olímpicas da natação - eliminatórias às 13h e finas com início às 22h - são inéditos.

“Nós estamos dando continuidade ao trabalho que iniciamos há quase três anos. Nesta fase, buscamos entender o perfil do sono dos nossos atletas. Com as provas em horários distintos do que eles estão acostumados, precisamos avaliar corretamente a rotina e em que momento eles reagem com as variações. Utilizaremos o banho de luz, crioterapia (método de resfriamento corporal), actigrafia (método de monitoramento do ciclo atividade-repouso), questionários e as análises destes dados”, disse o professor da Universidade Federal de Minas Gerais, Marco Túlio de Mello, coordenador do programa voltado para os atletas.

Realizando os ajustes finais de preparação para disputar a quinta Olimpíada da carreira, Thiago Pereira acha que o trabalho com o Instituto do Sono pode fazer diferença. “Foi bem legal essa ideia da clínica de sono, em questão do horário da competição. Lógico que isto é uma dificuldade que todos vamos encontrar. Nessa reta final é aquela hora que vale tudo e se isto nos ajudar a tirar um centésimo está valendo”, disse.

Nadadores olímpicos do Brasil
Bruno Fratus - Ítalo Duarte - Marcelo Chierighini - Nicolas Nilo Oliveira - João de Lucca - Luiz Altamir Melo - Miguel Valente - Brandonn Almeida - Henrique Martins - Marcos Macedo - Leonardo de Deus - Kaio Márcio - João Gomes Junior - Felipe França - Tales Cerdeira - Thiago Simon - Guilherme Guido - Henrique Rodrigues - Thiago Pereira - Matheus Santana - Gabriel Santos - André Pereira.

Etiene Medeiros - Graciele Herrmann - Larissa Oliveira - Manuella Lyrio - Daiene Dias - Daynara de Paula - Joanna Maranhão - Jéssica Cavalheiro - Gabrielle Roncatto - Natália de Luccas - Jhennifer Conceição

Fonte: Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos

Ascom - Ministério do Esporte

Com trabalho psicológico, seleção feminina de handebol prepara estratégia para Rio 2016

Chegar à Arena do Futuro, no Parque Olímpico da Barra, no dia 6 de agosto, sem qualquer assombração dos fantasmas do passado. Esse é o desafio da seleção brasileira feminina de handebol na busca por uma inédita medalha nos Jogos. Logo na estreia, a maior das adversárias: a bicampeã olímpica Noruega, responsável por eliminar o Brasil nas quartas de final da edição de Londres e dona de três títulos mundiais (1999, 2011 e 2015).
 
E os demais embates da fase de grupos também não prometem qualquer alívio. Na chave A, as brasileiras enfrentam a Romênia no dia 8, país que eliminou a equipe do técnico Morten Soubak no Mundial do ano passado, nas oitavas de final, por 25 a 22. Na ocasião, as romenas terminaram a competição com a medalha de bronze, atrás da Noruega e da Holanda. Em seguida, o Brasil pega, no Rio de Janeiro, a Espanha, medalhista de bronze em Londres-2012, antes de encarar a Angola e Montenegro, que foi prata nos Jogos britânicos.
 
Foto: Roberto Castro/mEFoto: Roberto Castro/mE
 
Para que os traumas não afetem a confiança de seleção da casa, o reforço psicológico tem sido intenso. “A gente tem um trabalho diário. Nas fases de treinamento, a gente dá um material, como se fosse um quebra-cabeça. Há um programa de preparação mental e, a cada fase de treinamento, a gente senta com o técnico, faz observação das forças mentais e do que deve ser trabalhado”, explica a psicóloga Alessandra Dutra, responsável pela seleção feminina desde 2009 e uma das três coordenadoras da preparação mental do Comitê Olímpico do Brasil (COB).
 
Segundo ela, há um material específico para a participação do elenco em cada evento. “A gente montou um trabalho orientado para a Olimpíada. Tem um caderno especial e uma caixinha da responsabilidade. Sempre vem também uma música acompanhando a identidade da equipe”, conta. “Dentro dessa caixinha tem a questão do foco, da concentração, tem a união do grupo, para que cada uma pegue a sua responsabilidade, a sua parcela de todo trabalho, que também inclui a parte nutricional, a preparação física, o papel técnico e tático de cada uma, para que incorporem tudo isso e que haja a coesão necessária para uma Olimpíada”, explica, contando que as atletas receberão esse kit na chegada à Vila Olímpica, prevista para o dia 2.
 
“O Morten é o maestro. Eu mostro tudo para ele gerenciar o que vai acontecer”, acrescenta Alessandra. E o próprio material ganhou ares de incentivo motivacional. “A gente fez um caderno orientado, chamado ‘A hora é agora!’. Essa é a grande frase. É focar no momento”, explica a psicóloga, animada.
 
Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME
 
Para cada uma das equipes adversárias, há uma estratégia do lado psicológico brasileiro. “A gente trabalha a cada jogo. Aproveitamos a experiência do Mundial e da Olimpíada passada, com toda a dor da derrota para a Noruega. Isso nos trouxe uma maturidade para enfrentar a Olimpíada do Rio 2016”, acredita, afirmando ver crescimento na equipe nos últimos anos de preparação. “Elas estão mais maduras para absorver as informações de todas as áreas e criar uma coesão com isso. Elas conseguem perceber e associar as informações psicológicas, técnicas, táticas, físicas, conseguem fazer um grande conjunto disso e absorver o que é bom”, avalia.
 
Para a estreia, o segredo será não pensar no passado com o sabor amargo da frustração. “A derrota a gente vê como aprendizado, e não como fracasso”, aponta Alessandra. “É um trabalho de maturar o que está falho ou faltando naquele momento”, pondera. “O papel psicológico é não dar espaço para dúvida e pressão. É terem um alto controle emocional para estarem focadas no jogo.”
 

Frieza na guerra

A psicóloga Alessandra Dutra ressalta ainda o lado emocional dos atletas nascidos em países historicamente envolvidos em guerras. “Estamos trabalhando desde 2012 diferenciando combatividade de competitividade. A gente compete com países combativos, e nós não temos essa experiência porque não tivemos guerras”, argumenta. “Nos países que historicamente tiveram guerras, isso afeta os atletas. Eles são mais agressivos, mais frios para determinadas situações, coisas que as nossas atletas historicamente não têm. Os atletas brasileiros são mais emotivos e isso pode comprometer sim na hora de um embate, principalmente jogando em casa”, expõe.
 
Outra característica de seleção brasileira é o costume de jogar ao som de gritos de uma torcida rival. Foi assim que a equipe nacional conquistou o inédito título mundial na Sérvia, em 2013, contra as anfitriãs na grande final. Até então, a estratégia era se isolar do que acontecia do lado de fora da quadra.
 
“Antes, o trabalho que ela fazia era de bloqueio. Não importava a torcida contra, era focar dentro e não escutar o que estava acontecendo fora”, conta a ponta Alexandra Nascimento. Já para atuação no Rio de Janeiro, o cenário muda. “Hoje nós temos que abrir, sentir que é positivo, mas sem perder a concentração”, acrescenta a jogadora, eleita a melhor do mundo em 2012. “No decorrer desses anos, o trabalho da Alessandra tem ajudado o grupo e as jogadoras individualmente”, acredita.
 
Segundo a psicóloga, passar a ouvir o incentivo da torcida da casa é uma transformação de mentalidade que envolve diversos aspectos sensoriais. “É uma mudança de chip. A gente trabalhava muito bloqueando o externo para o interno. Agora é um filtro, trazendo de fora para dentro o que é bom, sempre por meio da parte sensorial. É uma seletividade perceptiva, como sons e gostos melhores, respiração para autocontrole”, detalha. “Você trabalha visualizando situações que são mais seletivas para ter mais assertividade. Isso eu aproveito no treino, nos trabalhos em grupo, nos treinamentos individuais, nas conversas, nas observações de treinos técnicos e táticos, nos checklists. É muito trabalho”, comenta.
 
Todo esse esforço começará a ser testado logo na estreia. “Acho que o primeiro jogo sempre é difícil, independente do adversário. As atletas tendem a ficar um pouquinho mais tensas, mas isso também acontece com a outra equipe. Vamos entrar focadas. A gente já conhece a Noruega. Vai ser uma questão de detalhe”, destaca a armadora Duda Amorim, por sua vez eleita a melhor do mundo em 2014. “Estamos acostumadas a jogar com pouca torcida ou com torcida contra. Vai ser muito bom ter a favor. Vai ser um campeonato especial para a gente”, deseja.
 
De acordo com o técnico Morten Soubak, o Brasil está preparado, apesar da ansiedade natural. “Esse é um grupo experiente, que já passou por vários pan-americanos, mundiais e Olimpíadas, mas é diferente desta vez. É no Brasil, é em casa, então tenho certeza de que todos nós estamos sentindo isso. Estamos ansiosos, mas também felizes de estarmos aqui e prontos para começar”, ressalta.
 
Com três edições dos Jogos Olímpicos na bagagem, a capitã Fabiana Diniz, a Dara, também aponta o ineditismo do fator casa. “Jogar uma Olimpíada em casa é algo novo para mim também, mas a gente tenta, principalmente para as mais novas, colocar muito foco, não deixar se levar pelo espetáculo do evento, que é grandioso. Temos que ficar com os pés no chão, sem deslumbramento”, ensina.
 
Entre as 14 convocadas, apenas três atletas não estavam nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, quando o Brasil encerrou a disputa com a sexta colocação: a goleira Babi, a central Franciele e a pivô Tamires. Para a psicóloga Alessandra Dutra, o melhor a se fazer com as novatas é, literalmente, seguir o jogo. “Hoje a identidade da seleção feminina de handebol está consolidada. Para as jovens que vão entrando, fica muito mais fácil para se adaptarem. Elas fluem. A gente não faz disso um momento muito especial para não correr o risco de ficarem paralisadas. Elas precisam fluir junto com o grupo”, aponta.
 

Amistosos

A seleção feminina de handebol está concentrada no Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx), na Urca, desde o último da 22. A ida para a Vila Olímpica está prevista para o dia 2 de agosto. Antes, contudo, a equipe ainda disputará três amistosos. O primeiro deles será nesta quinta-feira (28), contra a Holanda. No dia 31 as brasileiras enfrentam novamente as holandesas em Cabo Frio (RJ). Já no dia 2, novamente no CCFEx, será a vez de jogar contra a Argentina.
 
“Vamos aproveitar esse momento para combinar alguma coisa taticamente. A Holanda é vice-campeã mundial, um time muito forte, que vive muito da defesa e corre o jogo inteiro”, avalia Morten Soubak. Para a capitã Dara, será a oportunidade do Brasil testar um conjunto de estratégias em quadra. “A Holanda é um time muito completo. Elas vão exigir da gente um jogo também muito completo, com teste de todas as nossas armas para vermos se estamos bem e o que precisamos acertar”, destaca.
 
Seleção feminina de handebol:
 
Goleiras: Bárbara Arenhart e Mayssa Pessoa
 
Armadoras: Deonise Fachinello, Eduarda Amorim, Juliana Malta (convocada apenas para a etapa final de treinos) e Mayara Moura 
 
Centrais: Ana Paula Rodrigues Belo e Franciele Gomes da Rocha
 
Pontas: Alexandra Nascimento, Fernanda França, Jéssica Quintino, Samira Rocha e Larissa Araújo (reserva)
 
Pivôs: Daniela Piedade, Fabiana Diniz 'Dara' e Tamires Morena Araújo
 
 Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte 
 
 

Imagens aéreas mostram arenas, estádios e ginásios prontos para o Rio 2016

Da Barra a Copacabana e do Maracanã a Deodoro, as instalações esportivas estão prontas para receber os protagonistas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. No último dia 24 de julho, faltando 12 dias para o início das competições, o brasil2016.gov.br sobrevoou a cidade olímpica para registrar como se encontram os estádios, arenas e ginásios. 
 
As imagens registram o Parque Olímpico da Barra, palco principal do evento e da disputa de 16 modalidades, já finalizado, com a quadra principal do Centro Olímpico de Tênis e as duas quadras de apoio em destaque. O complexo também engloba as Arenas Cariocas 1, 2 e 3, o Velódromo, a Arena do Futuro, o Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, o Parque Aquático Maria Lenk e a Arena Olímpica do Rio. Isso sem falar da megaestrutura para profissionais de comunicação, com o Centro Principal de Mídia e o Centro Internacional de Transmissão. No Parque Olímpico da Barra vão competir atletas de basquete, handebol, ciclismo de pista, luta livre, luta greco-romana, natação, saltos ornamentais, judô, polo aquático, nado sincronizado, esgrima, taekwondo, tênis, ginástica artística, ginástica rítmica e ginástica de trampolim.
 

Parque Olímpico da Barra

Visão geral do Parque Olímpico da Barra. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.brVisão geral do Parque Olímpico da Barra. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br
 
Em Copacabana, a imagem da imponente Arena de Vôlei de Praia ganhou grande destaque na areia. As arquibancadas com capacidade para 12 mil lugares estarão lotadas nos dias 17 e 18 de agosto, datas das finais masculina e feminina, ambas com ingressos esgotados. A região ainda terá provas de remo e canoagem velocidade no Estádio da Lagoa, de vela na Marina da Glória e a maratona aquática no Forte de Copacabana. Próximo dali fica a Região Maracanã, que inclui além do famoso estádio, palco das cerimônias de abertura e encerramento e do futebol, o Estádio Olímpico Engenhão e o Sambódromo.
 
Arena de Vôlei de Praia, na Praia de Copacabana. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.brArena de Vôlei de Praia, na Praia de Copacabana. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br
 
 
Chegando em Deodoro, o Parque Radical, que inclui o Parque Olímpico de Mountain Bike, o Estádio Olímpico de Canoagem Slalom e o Centro Olímpico de BMX mistura as cores das pistas com o colorido das arquibancadas. A região ainda tem como destaque o Estádio de Deodoro, situado ao lado da Arena da Juventude, além dos Centros de Hóquei Sobre Grama, Hipismo, Tiro Esportivo e do Centro Aquático do Pentatlo Moderno.
 
Centro Olímpico de BMX, no Parque Olímpico de Deodoro. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.brCentro Olímpico de BMX, no Parque Olímpico de Deodoro. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br
 
As imagens aéreas mostram também a Vila Olímpica e Paralímpica, que será a casa dos atletas durante os eventos, e o Campo Olímpico de Golfe, que marcará o retorno da modalidade ao evento depois da última aparição nos Jogos de St. Louis 1904.
 
Fonte: brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte 
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