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Aviso de Pauta - Ministério do Esporte promove atividades nas areias de Copacabana

Nesta quinta e sexta-feira (dias 25 e 26.08), o Ministério do Esporte através da Secretaria Nacional de Esporte, Lazer, Educação e Inclusão Social (SNELIS) realiza uma série de atividades na Arena Esporte Lazer montada na Praia de Copacabana, próximo ao posto 3, no Rio de Janeiro.
 
As atividades do primeiro dia começam a partir das 9h com apresentações socioculturais indígenas, e um mini-torneio de Jiu-jitsu à tarde. Segue ainda na sexta-feira (26.08), com a participação de crianças da capital fluminense integram o Programa Segundo Tempo , além de jogos de beach soccer com craques da modalidade.
 
A atração principal da sexta-feira é uma partida de confraternização entre as equipes amigos do Jr Negão e amigos do Jorginho. Estrelas do beach soccer como: Junior,  Claudio Adão, Jorginho, Robertinho, Júnior Negão, Juninho e os atuais campeões do Mundialito, Mauricinho, Catarino, Lucão, Boquinha, Fanta, Bueno, Daniel, Digo e Sidney estão confirmados.
 
O objetivo da programação é divulgar os principais projetos executados pela SNELIS, como os tradicionais Jogos Indígenas, evento que busca a integração dos povos indígenas e suas práticas culturais com a sociedade.  Também na quinta-feira, às 12h, será apresentada a proposta de Portaria de Institucionalização da Comissão Nacional de Política de Esporte e Lazer Indígena, na Arena Esporte e Lazer.
 
Nos dois dias de evento o público presente poderá conhecer mais de perto e ver em ação alguns dos programas do Ministério do Esporte como o Segundo Tempo; Luta pela Cidadania; Programa Esporte e Lazer da Cidade e Vida Saudável.
 
Serviço: Arena Esporte e Lazer da SNELIS
Quando: 25.08 (quinta-feira)
Horário: Das 9h às 18h
Local: Posto 3, Copacabana
 
Programação (25.08) 
9h –Apresentação de Ritual Bakairi e Tadaimpândyly – (Povo Bakairi doe Mato Grosso- MT);
10h – Apresentação de Ritual Sagrado e Corrida de “Tora” (Povo Gavião/PA);
10h30min – Corrida com Maraká (Povo Pataxó/BA);
11h - Arremesso de Lança, Arco e Flecha (Povo Pataxó/BA);
11h30min - Cabo de Guerra (povos presentes);
12h – Proposta de Portaria de Institucionalização da CNPELI – Comissão Nacional de Política de esporte e Lazer Indígena
15h – Montagem de tatame de Jiu-jitsu
15h30 – Torneio de Jiu-Jitsu – A modalidade deverá fazer parte das atividades do Programa Segundo Tempo e Luta pela Cidadania do Ministério do Esporte em breve e o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, vem se mobilizando junto a instituições e ao próprio Comitê Olímpico Internacional para que a modalidade seja integrada ao programa olímpico.
 
Programação (26.08)
9h - Início de jogos com as equipes do Projeto Geração, com crianças de programas que integra o Programa Segundo Tempo da capital fluminense.
14h - Final das partidas do Projeto Geração
14h10min - Projeto Segundo Tempo
15h - Final da apresentação do Projeto Segundo Tempo
15h05min - Beach soccer feminino ( IAF X Flamengo)
16h - Encontro de Gerações : amigos do Jr Negrão X Amigos do Jorginho
 
Ascom - Ministério do Esporte

Copa do Brasil de futebol feminino começa nesta quarta (24)

Quem ficou encantado com a Seleção Feminina nos Jogos Olímpicos do Rio terá a chance de continuar prestigiando a modalidade. Começa nesta quarta-feira (24) a décima edição da Copa do Brasil de Futebol Feminino. Serão 32 equipes lutando pelo título de uma das competições mais importantes do futebol feminino do país. Hoje a bola já rola em 13 estádios diferentes.

O clube campeão garante vaga na Copa Libertadores de Futebol Feminino de 2017. O torneio é dividido em cinco fases e nas duas primeiras etapas a equipe visitante que vencer por três ou mais gols de diferença elimina o jogo de volta. O sistema é mata-mata, sendo assim, a cada fase um time classifica-se para etapa seguinte e o outro fica de fora.

Conheça as ações do Ministério do Esporte que visam apoiar o futebol feminino brasileiro: 


O atual campeão do campeonato continental é a Ferroviária, clube de São Paulo com tradição no futebol feminino.

Nesta primeira fase, as partidas acontecem às quartas, quintas e domingos, entre 15h e 21h, pelo horário de Brasília, do dia 24 de agosto a 4 de setembro. A competição poderá ser acompanhada pela TV Brasil, de acordo com a tabela e com a grade de programação da emissora. No site da CBF e nas redes sociais da entidade, você acompanha todos os resultados e notícias da competição.

Histórico A Copa do Brasil de Futebol Feminino foi criada em 2007. Em nove edições, apenas Santos e São José conseguiram o bicampeonato. Os três últimos campeões foram: São José, em 2012 e 2013, Ferroviária, em 2014, e Kindermann, em 2015. Na liderança isolada da artilharia, a Rainha Marta tem 18 gols marcados pelo Santos, em 2009. Atrás dela, Daniela Alves, 14 gols em 2007 pelo MS/Saad, e Thaisinha, 10 gols em 2011 pelo Vitória-PE. Outra curiosidade é a maior goleada, que aconteceu na edição de 2012, quando o Vitória-PE fez 15 a 0 no América-RN.

Conheça as equipes que participarão da Copa:

UDA - AL

Vitória-PE

Barcelona-RJ

Comercial-MS

Cresspom-DF

Aliança-GO

União-RN

Caucaia-CE

Náutico-PE

Botafogo-PB

Boca Junior-SE

São Francisco-BA

Estância Velha-RS

Chapecoense-SC

Araranguá / SATC - SC

Foz Cataratas-PR

JV Lideral-MA

Tiradentes-PI

São Raimundo-RR

Iranduba-AM

Vila Nova-ES

Ipatinga-MG

Intercap-TO

São José-SP

Porto Club-RO

Atlético-AC

Oratório-AP

Flamengo-RJ

Santos-SP

Mixto-MT

Audax-SP

Pinheirense-PA


Fonte: CBF
Ascom – Ministério do Esporte

Em 17 dias de Olimpíada, Rio recebeu 1,17 milhão de turistas

Durante o período dos Jogos Olímpicos Rio 2016, a cidade recebeu 1,170 milhão de turistas, sendo 410 mil estrangeiros. A taxa de ocupação hoteleira foi de 94%. Os três espaços abertos do Boulevard Olímpico (Porto Maravilha, Parque Madureira, e Miécimo da Silva, em Campo Grande) atraíram cerca de 4 milhões de pessoas, com transmissão de competições e variada agenda de eventos.

“Sempre ouvimos que os cariocas são marcados pelo jeitinho e pelo improviso, mas esses Jogos mostraram muito mais do que só simpatia. Eles revelaram a competência de um povo incrível, capaz de planejar, organizar, trabalhar sério e de solucionar problemas com enorme agilidade. Isso fez da Rio 2016 esse enorme sucesso”, disse o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, durante coletiva de balanço dos Jogos, no Rio Media Center.

Em 17 dias, os Jogos reuniram 11.303 atletas de 206 países (além da delegação de refugiados), que disputaram 42 modalidades olímpicas em 32 arenas. As competições foram transmitidas para cerca de 5 bilhões de espectadores no mundo. Ao todo, 26 mil jornalistas credenciados fizeram a cobertura. No Rio Media Center (RMC), na Cidade Nova, 6,7 mil jornalistas de 102 países acompanharam o dia a dia da cidade.



“Com certeza, a partir desta edição, os Jogos Olímpicos no mundo serão diferentes, inclusive com a inovação da arquitetura nômade. Todos os turistas, especialmente os estrangeiros, conseguiram detectar no Brasil aquilo que é o nosso maior capital: o povo brasileiro. E 98% dos visitantes disseram que a hospitalidade dos cariocas e brasileiros é absolutamente insuperável e 95% querem voltar”, avaliou o ministro-chefe da Casa Civil Eliseu Padilha.

Mobilidade Urbana

Na área de transporte, foram realizadas cerca de 4 milhões de viagens e vendidos 800 mil cartões RioCard Jogos Rio 2016. O sistema de BRT transportou 11,7 milhões de passageiros, sendo que aproximadamente 2,2 milhões de pessoas usaram os serviços especiais do BRT Rio, criados para atender deslocamentos às instalações olímpicas.

A média diária em todo o sistema foi de cerca de 700 mil passageiros. O recorde de público foi registrado no dia 12 de agosto, quando 855 mil pessoas utilizaram os serviços convencionais e os implantados para os Jogos.

Já o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) transportou 721.703 passageiros em 3.306 viagens no trecho compreendido entre a Rodoviária Novo Rio e o Aeroporto Santos Dumont. O tempo médio de percurso foi de 36 minutos.

O MetrôRio bateu o recorde histórico de usuários no dia 17, quando transportou 1,121 milhão de passageiros. Entre os dias 5 e 21, o MetrôRio transportou 13,9 milhões de passageiros nas suas três linhas (1, 2 e 4). De acordo com o secretário estadual de Transportes, Rodrigo Vieira, "a integração dos modais de transporte é o grande legado dos Jogos. A parceria entre os órgãos fez com que a mobilidade fosse referência nesse grande evento, garantindo a circulação dos cariocas e visitantes".

Limpeza

Na limpeza urbana, entre os dias 3 e 21 de agosto, início do revezamento da tocha olímpica no Rio até o encerramento dos Jogos, a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) contabilizou duas mil toneladas de resíduos removidos das principais instalações e dos lives sites do Boulevard Olímpico.

Cariocas e turistas colaboraram com a limpeza da cidade, colocando o lixo nas mais de oito mil lixeiras dos acessos às instalações olímpicas, praias, pontos turísticos e nos lives sites do Porto Maravilha, Parque Madureira e Centro Esportivo Miécimo da Silva.

Para aumentar a eficiência do trabalho dos garis, a fábrica Aleixo Gary, da Comlurb, criou um modelo de vassoura em formato menor, que auxilia na remoção de pequenos resíduos das arquibancadas. Outra novidade foram os arquibaldos, garis que ficaram nas arquibancadas recolhendo o lixo dos espectadores e solicitando que cariocas e turistas depositassem seus resíduos em sacolas.

Os três espaços abertos do Boulevard Olímpico geraram 230 toneladas de resíduos, com 150 toneladas no Porto Maravilha, 35,5 toneladas no Parque Madureira e 44,5 toneladas em Campo Grande.

Fonte: Agência Brasil
Ascom – Ministério do Esporte

Casa Brasil é vitrine para o turismo internacional

O prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o secretário Municipal de Transporte, Rodrigo Vieira, receberam nesta terça-feira (23.08), no auditório do Rio Media Center, a imprensa para apresentar um balanço geral dos Jogos Olímpicos do Rio 2016.

Representando o presidente da República, Michel Temer, Padilha agradeceu a todos que colaboraram para que a realização do Rio 2016 fosse um sucesso. “O Rio de Janeiro, sem dúvida, a partir das Olimpíadas é outro Rio de Janeiro. Quero agradecer a todos os trabalhadores, desde aqueles que começaram recuperando as áreas para a instalação de todos os equipamentos e estruturas, até aqueles que colaboraram com a organização do início ao fim. Seguramente nós atingimos todas as metas”, disse.

Foto: RMCFoto: RMC

Entre as informações apresentadas, Padilha destacou a importância da Casa Brasil no mercado internacional como ferramenta para impulsionar a vinda de mais turistas, não somente para o Rio de Janeiro, mas para todo o País. “O Rio de Janeiro traduz bem o nosso país e a Casa Brasil é, a meu juízo, algo que nós todos devemos preservar”, avaliou o ministro-chefe da Casa Civil.

“Se 95% daqueles que aqui estiveram disseram que querem voltar, será que aqueles que viram os Jogos e a receptividade no Rio apenas pelos meios de comunicação não gostariam de vir também em presença física?”, indagou Padilha sobre o potencial brasileiro na capitalização do turista internacional.  

Durante o período dos Jogos Olímpicos, a Casa Brasil recebeu mais de 270 mil visitantes e teve aprovação de quase 100% dos frequentadores. Com entrada gratuita, a Casa foi projetada para ser a vitrine do Brasil no período das Olimpíadas e Paralimpíadas. “Todos os turistas, especialmente os estrangeiros, conseguiram detectar no Brasil aquilo que é o nosso maior capital: o povo brasileiro. Quase 99% dos visitantes disseram que a hospitalidade do brasileiro é absolutamente insuperável”, ratificou o ministro Eliseu Padilha.

No período entre os Jogos Olímpicos e Paralímpicos (de 22.08 a 06.09), a Casa Brasil funcionará das 14h às 20h. A partir de 7 de setembro volta a funcionar das 10h às 20h até o encerramento da Paralimpíada.

Fonte: RMC
Ascom - Ministério do Esporte

Jogos Olímpicos Rio 2016 capitalizaram o Brasil, diz Eliseu Padilha

O Ministro-Chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou nesta terça-feira (23.08) que os Jogos Olímpicos Rio 2016 capitalizaram o Brasil e provaram que o brasileiro é capaz de organizar, entregar e entregar-se aos que honram o país com uma visita. "Superamos a questão da segurança, que teve 90% de aprovação pelos turistas, e superamos a ameaça do zica vírus, sem nenhum caso registrado no Rio durante os Jogos", destacou o ministro. Para 98% dos visitantes que vieram ao Brasil para o evento, a hospitalidade do brasileiro é insuperável, disse Padilha. "Todos os turistas, mas especialmente os estrangeiros, conseguiram detectar no Brasil o nosso maior capital, que é o povo".



Em entrevista no Rio Media Center (RMC), ao lado do Prefeito do Rio, Eduardo Paes, Padilha afirmou que os Jogos Paralímpicos serão um sucesso tão grande quanto foram os Jogos Olímpicos. Segundo Paes, o ritmo de venda dos ingressos está acelerado e mostra que cariocas e brasileiros irão lotar o Rio novamente. "Já estou preocupado que o evento vai dar tanto trabalho na operação da cidade quanto a Olimpíada", brincou o prefeito. O Governo Federal garantiu o aporte de R$ 150 milhões para a realização dos Jogos Paralímpicos por meio de patrocínio de empresas estatais como Petrobras, Caixa, Embratur, BNDES e Apex.

Durante os Jogos Olímpicos, o Rio recebeu 1,17 milhão de turistas. Desse total, 410 mil vieram do exterior e tiveram gasto médio diário de R$ 424. Os visitantes vindos dos Estados Unidos somaram 17% do total, seguidos dos turistas argentinos (12%) e alemães (7%). A taxa de ocupação na rede hoteleira da cidade atingiu 94% durante o evento. "O Rio a partir dos Jogos é outro Rio, e tenho certeza que será a grande porta de entrada para o Brasil", disse Padilha.

O prefeito Eduardo Paes destacou o legado que os Jogos deixam para o Rio, citando avanços que já estão impactando o dia-a-dia dos cariocas, como o túnel Marcelo Alencar, os novos trens da Supervia, a Transoeste e a Transolímpica com o novo sistema de BRTs para deslocamento da população. "Sempre disse que seriam jogos do legado, da economia de recursos públicos, no custo, no prazo e sem elefante branco. E é isso que entregamos", comemorou o prefeito carioca. O metrô do Rio, que transportou 14 milhões de passageiros durante a Olimpíada, deverá entregar a nova linha 4 - ligando a zona sul à Barra da Tijuca - à população da cidade apenas após os Jogos Paralímpicos.

Ao abordar o destino das instalações olímpicas após a realização da Paralimpíada, o prefeito anunciou que o Rio abrirá mão de uma das piscinas do Parque Aquático para que possa ser destinada a outra capital e potencializar a infraestrutura esportiva do país. Padilha elogiou o conceito de arquitetura nômade adotado para construção das instalações olímpicas no Rio e afirmou que há total viabilidade jurídica para seja feita a transferência de instalações para outras unidades da Federação. "Esse modelo permite não só justificar como também otimizar o investimento. Isso valerá em outros países depois", disse o ministro, mostrando que o Rio 2016 deixa um legado muito grande para as próximas edições do maior evento esportivo do mundo.

Ascom - Ministério do Esporte

Delegação inicia aclimatação para os Jogos Paralímpicos no CT de São Paulo

A delegação que representará o Brasil nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 iniciou, nesta segunda-feira (22.08), a reta final de preparação para a competição. Grande parte da equipe composta por 279 atletas já está em São Paulo para sua aclimatação. Das 22 modalidades do programa paralímpico, 13 estão treinando no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro.

Os Jogos Paralímpicos serão disputados entre os dias 7 e 18 de setembro, no Rio de Janeiro. Cerca de 4.350 atletas de 160 países são esperados para disputar as 528 medalhas em jogo. Os atletas do Brasil começam a viajar para a Cidade Maravilhosa a partir de 31 de agosto – o último grupo chega ao Rio dia 4 de setembro.

Foto: Danilo Borges/MEFoto: Danilo Borges/ME

“Temos de ter o pensamento positivo daqui para frente. Este era um sonho que tínhamos desde quatro anos atrás, no início do ciclo após Londres-2012. Bate uma ansiedade poder estar aqui agora”, disse Vinicius Tranchezzi, goleiro da Seleção Brasileira de futebol de 5, atual tricampeã dos Jogos Paralímpicos.

O objetivo estabelecido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) é obter o quinto lugar no quadro geral de medalhas. A meta foi definida em 2009, quando o Rio foi escolhido como sede dos Jogos de 2016. Em Londres 2012, o Brasil ficou com o sétimo lugar, com 21 medalhas de ouro, 14 de prata e oito de bronze.

“É um prazer enorme estar na Seleção Brasileira neste período pré-Paralimpíada. Ficamos muito felizes que a Seleção masculina conseguiu merecidamente a medalha de ouro na Olimpíada. Vamos trabalhar duro para que a gente também consiga o nosso objetivo”, disse Rodrigo Melo, líbero da equipe masculina de vôlei sentado, atual vice-campeã mundial da modalidade.

A equipe nacional está em grande parte dividida em São Paulo. Treze modalidades se preparam no CT, enquanto halterofilismo (Unifesp), futebol de 7 (CT do São Paulo Futebol Clube, em Cotia), canoagem e remo (Raia Olímpica da USP) usam outras instalações. Quatro esportes estão no Rio de Janeiro: vôlei sentado feminino (Volta Redonda), tiro esportivo (Escola Naval) vela (Clube Charitas) e basquete em cadeira de rodas (ANDEF).

Estrutura
O Centro de Treinamento fica no Parque Estadual das Fontes do Ipiranga e é um dos pontos principais da Rede Nacional de Treinamento constituída pelo Governo Federal. Construída seguindo parâmetros de acessibilidade, com rampas de acesso e elevadores, a estrutura conta com 86 alojamentos, capazes de receber entre 280 e 300 pessoas, e áreas para o treinamento de 15 modalidades paralímpicas: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, natação, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, rúgbi em cadeira de rodas, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, triatlo e vôlei sentado.

A unidade está dividida em 11 setores que englobam áreas esportivas de treinamento, hotel, centro de convenções, laboratórios, condicionamento físico e fisioterapia. O empreendimento recebeu investimento de R$ 305 milhões, sendo R$ 187 milhões em recursos federais. Do total do aporte do Ministério do Esporte, R$ 167 milhões foram investidos na construção e outros R$ 20 milhões em equipagem.

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro
Ascom - Ministério do Esporte

ABCD participa de Congresso de Saúde e Esporte na UERJ no Rio de Janeiro

 
O secretário Nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) do Ministério do Esporte e ex-judoca campeão olímpico em Barcelona, Rogério Sampaio, participa nesta quarta-feira (24.08), no Rio de Janeiro, da abertura do 54º Congresso Científico do Hospital Universitário da Pedro Ernesto, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (HUPE/UERJ). O evento tem como tema Saúde e Esporte será realizado de 24 a 26 de agosto na sede do hospital, na Vila Isabel. A cerimônia de abertura está marcada para as 10h, no anfiteatro Ney Palmeiro. 
 
 
Para Rogério Sampaio, é importante mostrar a técnicos, professores, médicos, fisioterapeutas e especialistas na área de esporte e saúde, que a ABCD está envolvida não apenas com a política antidopagem, mas com a defesa da ética e a promoção de competições limpas no Brasil. “A luta é mundial”, diz ele, lembrando que a ABCD segue as normas estabelecidas pela Agência Mundial Antidopagem (WADA-AMA). Ele acredita que a melhor forma de prevenir a dopagem é educando as pessoas, para que saibam das implicações à saúde e das sanções que podem sofrer em função do uso indevido de métodos e substâncias proibidas.
 
As discussões temáticas do congresso iniciam na parte da tarde. Numa das mesas de debates, estará em pauta o doping e a ética. Mediada pelo professor Rodolfo Alkmin, o encontro terá palestra da representante da ABCD, Martha Dallari, além de especialistas como o Dr. Bernardino Santi, que falará sobre o Sistema Mundial Antidopagem; ainda a professora Dr. Paula Paraguassu, abordando os cuidados com suplementação alimentar; e Dr. Bruno Borges da Fonseca para falar de passaporte biológico.
 
A ciência do esporte vem desenvolvendo importantes pesquisas que evidenciam a importância da prática constante de uma atividade física, bem planejada e orientada, na prevenção de doenças e, consequentemente, na melhoria da qualidade de vida. Com a realização dos Jogos Rio 2016, o Brasil construiu importante legado com a criação da ABCD e do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem da UFRJ, considerado o laboratório mais moderno do mundo para a realização de análises e controles dos testes antidopagem. 
 
Cláudia Sanz
Ascom – Ministério do Esporte

Balanço do COB: Brasil fica a três medalhas do Top 10 dos Jogos Olímpicos

Os Jogos Olímpicos Rio 2016 chegaram ao fim e a maior delegação brasileira na história da competição se despediu com o recorde de 19 pódios. Foram sete medalhas de ouro, seis de prata e seis de bronze. O Time Brasil alcançou uma inédita 12ª colocação no quadro geral de medalhas. Nos últimos Jogos Olímpicos, em Londres 2012 e Pequim 2008, o Brasil obteve três ouros. Agora, este número mais do que dobrou, culminando com a brilhante conquista do vôlei masculino, no Maracanãzinho. O maior número de ouros, anteriormente, era de cinco medalhas douradas, em Atenas 2004. No Rio de Janeiro, o Brasil aumentou ainda o número de modalidades no pódio, um dos maiores objetivos do planejamento estratégico do Comitê Olímpico do Brasil (COB). Atletas de 12 modalidades conquistaram medalhas, enquanto que na edição anterior foram nove e em Pequim 2008, oito. O Time Brasil ficou a apenas três medalhas de atingir a meta de ficar entre os dez primeiros países pelo número total de medalhas no Rio 2016. O décimo colocado pelo total de medalhas foi o Canadá, com 22 medalhas e o 11º ficou com a Coreia, com 21. A Holanda, com 19 medalhas, ficou empatada com o Brasil.



"Temos o dever cumprido. Tivemos um Jogos Olímpicos com características que já estamos sentindo e falando há algum tempo, que é a diversificação de resultados. Países que ganharam medalhas pela primeira vez na história e também os primeiros a participarem de finais. Os Jogos Olímpicos vêm trazendo essa universalidade de uma maneira muito intensa e cada vez mais em benefício da juventude e dos futuros atletas. Os atletas brasileiros foram espetaculares em todos os sentidos e isso vai abrir as portas que sempre desejamos para o futuro do esporte brasileiro, com modalidades que até então não tínhamos popularidades mas tivemos resultados importantes e a torcida presente", afirmou o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman.

Sobre a meta do COB, Nuzman completou: "O objetivo não é meramente numérico, é o todo, abrangendo o que vai ficar de legado. E acho que o reconhecimento feito ao trabalho do Time Brasil, em termos nacionais e internacionais, é altamente favorável. É um contexto de finais e de quartos e quintos lugares, que refletem a qualidade do trabalho que foi feito pelo COB e pelas Confederações Brasileiras Olímpicas", disse.

O Chefe da Missão Brasileira no Rio 2016, Bernard Rajzman, lembrou que a meta era propositadamente ousada. "O COB determinou uma meta difícil e ousada com a intenção de elevar os resultados históricos do Time Brasil em Jogos Olímpicos. A meta tem um foco numérico, mas o planejamento do COB proporcionou a melhor preparação da história. Isso possibilitou a cada atleta condições para que buscassem os melhores resultados de suas carreiras. De uma forma geral a meta aponta o número total de medalhas mas para o COB tem outra abrangência, como número de modalidades medalhistas, participações em finais e semifinais. Nesses quesitos tivemos muito êxito, assim como chegamos bem próximos ao top 10 no quadro geral de medalhas", afirmou Bernard Rajzman, Chefe de Missão do Time Brasil no Rio 2016.

Foto: Danilo Borges/MEFoto: Danilo Borges/ME

Nos Jogos Rio 2016, o Time Brasil conquistou medalhas em 12 modalidades: atletismo, boxe, canoagem velocidade, futebol, ginástica artística, judô, maratonas aquáticas, taekwondo, tiro esportivo, vela, vôlei e vôlei de praia. Canoagem e maratona aquática nunca haviam trazido medalhas para o país. Além disso, foram inúmeros destaques esportivos do Time Brasil no Rio 2016. As três medalhas de Isaquias Queiroz, algo inédito na história olímpica brasileira, o primeiro ouro do boxe e do futebol masculino, a medalha do tiro esportivo depois de quase 100 anos, entre outros.

Outro ponto positivo da campanha brasileira nesta edição olímpica foi o aumento de 49% de participações em finais olímpicas em relação a Londres 2012. Foram 71 finais no Rio de Janeiro e 36 nos Jogos passados. Além disso, o Time Brasil ficou em 4º ou 5º lugares em 24 disputas de 13 modalidades.

O Brasil realizou o melhor trabalho de preparação de uma delegação em Jogos Olímpicos e isso possibilitou o melhor resultado da história do país. Esse trabalho e investimento seguirão repercutindo em resultados no próximo ciclo.

"O aumento expressivo de modalidades medalhistas, número de finais e semifinais no Rio 2016 mostram a evolução do esporte brasileiro, assim como o número de medalhas conquistadas no evento. Na nossa concepção, uma potência olímpica está no Top 10 do quadro geral de medalhas e conquista medalhas em mais de 10 modalidades. Conquistamos medalhas em 12 modalidades e chegamos muito próximo do Top 10. O COB trabalha para que o Brasil seja uma potência olímpica e estamos no caminho certo", afirmou Marcus Vinícius Freire, diretor executivo de Esportes do COB.

O COB implementou um Plano Estratégico em 2009, quando o Brasil conquistou o direito de sediar os Jogos Olímpicos. Ainda no ciclo olímpico passado, o COB preparou, com a ajuda das Confederações Brasileiras Olímpicas, um guia para o desenvolvimento sustentável de todas as modalidades olímpicas.

Dentro do planejamento estratégico do COB, um dos pilares da preparação do Time Brasil para os Jogos Rio 2016 foi a preparação técnica, física e mental e a estruturação esportiva das equipes brasileiras, a partir de sete ações básicas: suporte para treinamentos e competições; utilização das Ciências do Esporte; apoio a atletas e aos técnicos brasileiros; disponibilização de serviços médicos e fisioterapêuticos; aquisição de equipamentos esportivos; contratação de técnicos estrangeiros; e monitoramento de resultados internacionais.

A participação de treinadores qualificados no processo de preparação de atletas e equipes é condição fundamental para o sucesso de uma campanha em competições como Campeonatos Mundiais, Jogos Olímpicos e Jogos Pan-americanos. Por essa razão, a valorização dos treinadores, brasileiros ou estrangeiros, foi um dos pilares estratégicos do COB neste ciclo olímpico.

Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME

Durante o ciclo, cerca de 55 técnicos estrangeiros trabalharam com as equipes brasileiras, através de recursos da Lei Agnelo/Piva, e muitos deles foram responsáveis pelos bons resultados brasileiros nos Jogos. O brasileiro Torben Grael (vela), o espanhol Jesús Morlán (canoagem), a japonesa Yuko Fuji (judô), o croata Ratko Rudic (polo aquático) e o técnico de ginástica artística Alexander Alexandrov (Rússia) são contratados diretamente pelo COB e cedidos às Confederações, atuando nas equipes olímpicas do Brasil.

Dos oito atletas participantes do Projeto Vivência Olímpica Londres 2012 que estiveram no Rio 2016, quatro conquistaram medalhas: Thiago Braz, Martine Grael, Felipe Wu e Isaquias Queiroz (3). Os outros quatro (Hugo Calderano, Rebeca Andrade, Bernardo Oliveira e Lais Nunes) tiveram bons desempenhos na competição. A bem-sucedida experiência do Vivência Olímpica de Londres foi repetida no Rio de Janeiro. O COB proporcionou a 20 atletas com potencial de participação nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020 para antecipar sua experiência olímpica. A rotina dos atletas incluiu acompanhamento dos treinos e das competições de sua modalidade, visita à Vila Olímpica e ao Espaço Time Brasil, entre outras atividades. Para selecionar os atletas, o COB e as Confederações identificaram jovens com histórico de resultados nas categorias de base, em alguns casos já na categoria adulta, e com potencial de evolução até os Jogos Olímpicos Tóquio 2020. O projeto foi voltado apenas para atletas de modalidades individuais ou em dupla e que nunca participaram de Jogos Olímpicos.

Em conjunto com as Confederações Brasileiras Olímpicas, o COB definirá a meta para os próximos Jogos Olímpicos, em Tóquio 2020. Contudo, o COB já tem um plano há dois anos chamado 20/24, coordenado por Sebastian Pereira, gerente de Performance Esportiva, já olhando para Tóquio. "Além desses meninos e meninas que já foram identificados e vivenciaram o clima olímpico, nós iremos observar bem essa geração que irá competir nos Jogos Olímpicos da Juventude Buenos Aires 2018 para que os destaques tenham o suporte necessário para chegar a Tóquio 20", disse Sebastian Pereira. Aqui no Rio 2016 tivemos cerca de 70% de atletas estreantes que serão a base da participação brasileira em Tóquio", completou Sebastian.

A realização dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro deixará uma série de benefícios para o esporte nacional. "O Brasil tem hoje profissionais muito qualificados, em todos os setores do esporte. Treinadores, gestores, cientistas, médicos, psicólogos, fisioterapeutas, etc. Firmamos o conceito de equipes multidisciplinares, indispensáveis para condução do esporte de alta performance. A movimentação natural, em torno de um ciclo olímpico, desenvolvido dentro do país, deu uma visibilidade inédita às 42 modalidades do programa dos Jogos. Foram sete anos de investimentos, que proporcionaram a construção de centros de treinamento e instalações esportivas espalhadas por todo o país", analisou Jorge Bichara, gerente geral de Performance Esportiva.

O custo aproximado da Missão Brasileira nos Jogos Olímpicos Rio 2016 foi de R$ 15 milhões. O valor investido pelo COB no esporte de alto rendimento neste ciclo olímpico foi de aproximadamente R$ 700 milhões, oriundos principalmente da Lei Agnelo/Piva (recursos oriundos das Loterias Federais). Para a gerente de Planejamento Esportivo do COB, Adriana Behar, é importante que os investimentos no esporte sejam mantidos. "Finalizados os Jogos, vamos nos reunir com as Confederações, avaliar o resultado do trabalho e a partir daí desenhar o planejamento para Tóquio 2020. Devemos lembrar que entrarão novas cinco novas modalidades no próximo ciclo olímpico, o que exigirá uma nova distribuição de recursos da Lei Agnelo/Piva. De qualquer forma, é importantíssimo que investimentos do Ministério do Esporte como o Bolsa Atleta e o Bolsa Pódio sejam mantidos. Esse apoio trouxe maior tranquilidade para os atletas treinarem, e a expectativa de todos é que sejam mantidos para Tóquio 2020", explicou.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

Ascom - Ministério do Esporte

Brasil conquista tri no vôlei masculino e coroa líbero Serginho

Todos jogaram por ele e ele por todos, como repetiram os atletas em vários momentos durante a campanha nos Jogos Rio 2016. No último dia de disputas do vôlei masculino, neste domingo (21.08), a seleção brasileira subiu ao topo do pódio olímpico, na quarta final consecutiva e após 12 anos do bicampeonato em Atenas 2004, com um personagem que esteve em todas as decisões desde a edição na Grécia. Aos 40 anos, Serginho foi o mais festejado e era o mais emocionado no Maracanãzinho, após a vitória por 3 sets a 0 contra a Itália, com parciais de 25/22, 28/26 e 26/24, em 1h37 de partida. O bronze ficou com os Estados Unidos que venceram a Rússia por 3 sets a 2.
 
Ponto da consagração e do tricampeonato olímpico. (Foto:Danilo Borges/Brasil2016.gov.br)Ponto da consagração e do tricampeonato olímpico. (Foto:Danilo Borges/Brasil2016.gov.br)
 
As Olimpíadas em casa também marcaram a despedida do líbero, que quase “morreu” na caminhada rumo ao título, mas foi salvo pelos companheiros. O Brasil chegou à última rodada da fase de classificação precisando de uma vitória contra os franceses para avançar. “Quando a gente teve o jogo contra a França, eu falei para eles: 'Estou me sentindo como se estivesse na UTI.' E eu tinha perguntado para eles se já tinham visto alguém na UTI. Todos disseram que não. Eu disse que já tinha visto. Então falei para eles que nesta Olimpíada eu vou lutar pela minha vida e que eles iriam me tirar desta UTI. E os caras entenderam e fizeram isso. Porque era minha última Olimpíada, última tentativa de ser bicampeão. Eles têm outro ciclo olímpico e eu não vou ter mais essa chance”, recordou.
 
Serginho se tornou o maior medalhista olímpico do Brasil em modalidades coletivas, com os ouros de Atenas 2004 e Rio 2016, além das pratas em Pequim 2008 e Londres 2012. Ele é o décimo terceiro bicampeão brasileiro em Olimpíadas, se juntando aos parceiros de modalidade Maurício Lima e Giovane Gávio, campeões em Barcelona 1992 e Atenas 2004. “Passou um monte de coisas na cabeça, o ace do Marcelo Negrão em 1992 e eu saindo na rua da minha casa gritando, querendo ser ele. Não tinha nem chinelo. Depois em 2001 eu dividi quarto com Maurício e em 2004 ser campeão olímpico com ele e com o Giovane. Chorei, queria ser igual aos caras. Depois mais duas finais com duas pratas e agora conquistar... É ir para casa, tomar Tubaína, comer frango com pirão da minha mãe e bolo de chocolate”, disse o aliviado líbero.
 
Quando o ataque da Itália parou no bloqueio do Brasil, decretando o tricampeonato olímpico do país, Serginho caiu no chão e chorou. Ele foi jogado para cima pelos companheiros e, já no pódio, com os olhos fechados sentia a emoção de estar novamente no topo. “Mais do que um amigo e um irmão, ele é um exemplo, de suma importância para esta geração, não só pela experiência, mas pela alma que ele coloca em cada treino, em cada jogo. Isso agrega, incentiva”, descreveu o levantador Bruninho, que chegou à sua terceira final e ao primeiro ouro.
 
De 12 em 12
 
O vôlei entrou no programa olímpico na edição de Tóquio 1964. Foram vinte anos até a primeira medalha brasileira com a prata em Los Angeles. Geração que abriu caminho para o ouro de Barcelona 1992, com Tande no time. “Simplesmente vai passando de geração em geração e chega neste momento. Uma final olímpica no Brasil, uma equipe que estava quase fora e de repente voltou. Pareceu a campanha das meninas em 2012, que perderam dois jogos também, passaram e ganharam moral. Aqui chegaram na semifinal contra a Rússia e venceram. Na final foi a vitória da superação”, analisou.
 
Emoção no pódio. (Foto: Danilo Borges/brasil2016.gov.br)Emoção no pódio. (Foto: Danilo Borges/brasil2016.gov.br)
 
Presente no Maracanãzinho, o atleta, que hoje é comentarista, esperava o início da partida imaginando como a equipe se preparava para a decisão contra a Itália. “O que eles estão fazendo naquele momento no vestiário? Brincando, conversando, outro mais sério, mais tenso, ao mesmo tempo esta superação”, conta Tande, que ao lado de outros ícones da primeira geração de ouro, como Giovane, Marcelo Negrão e Maurício, abriram portas para novos jogadores depois de vencerem a Holanda na decisão por 3 sets a 0.
 
Foram 12 anos até o ouro seguinte, em Atenas. Ainda estavam na equipe Geovane e Maurício, passando experiência a jovens talentosos como Giba e Dante. Na final, os mesmos adversários desta tarde, a Itália, que perdeu por 3 sets a 1. “Lembrei (de 2004), chorei, me emocionei. As Olimpíadas aqui no Brasil são especiais, vendo a minha modalidade ser campeã, vendo o Serginho largar a seleção. Enfim, um filme que passou na minha cabeça. Fiquei muito feliz por ouvir o Hino Nacional de novo”, revela Giba, que se despediu da seleção após os Jogos de Londres.
 
“Todo mundo perguntou e eu disse: ‘Olha, esse jogo é 3 x 0’. Esse era o resultado que deveríamos ter feito há quatro anos. No terceiro set eu tenho certeza que eles lembraram de Londres, mas jogaram concentrados em busca da vitória, como deveríamos ter feito. Me senti de alma lavada”, comemora Dante.
 
Foram outros 12 anos, com duas pratas consecutivas, para vir outra geração que levou o país ao topo do pódio olímpico. O fio condutor de um ouro a outro foi Serginho, que sente que o tempo passou rápido. “Do nada você acha que o Giba está ao lado e você vai ver não está, está o Lipe. Mas eles tiveram uma grande postura, o Lipe parecia o Giba, o Lucarelli parecia o Dante. O Bruninho, o que ele jogou hoje... O que o Wallace fez nesta Olimpíada... O grupo como um todo. Foi uma vitória de um grupo que merecia, que ganhou tudo e faltava o ouro olímpico”, afirmou o líbero.
 
Nova Geração
 
Somente o líbero Serginho, o levantador Bruninho, o oposto Wallace e o central Lucão tiveram experiência olímpica anterior aos Jogos Rio 2016. Os outros oito jogadores são estreantes. Uma nova geração que chegou para as Olimpíadas sob o trauma da decisão contra a Rússia em 2012. Um dos mais jovens do time, Lucarelli acompanhou pela TV a final de Londres, quando o Brasil levou uma virada inesperada, após dois match points, quando vencia por 2 sets a 0. “Quando a gente fez 2 a 0 e estava no finalzinho do terceiro, eu comecei a pensar um pouco em Londres e pedir para que não acontecesse de novo”.
 
Consagração do líbero Serginho. (Foto:Danilo Borges/brasil2016.gov.br)Consagração do líbero Serginho. (Foto:Danilo Borges/brasil2016.gov.br)
 
Mais experiente pela idade, 37 anos, mas também estreante olímpico, o levantador William se emociona com o sonho concretizado. “Olimpíada é sonho de criança. Em 1992 pensava, os caras são campeões, hoje sou eu”, disse. “Talvez a gente não tenha sido uma geração virtuosa como a que passou, show o tempo todo, mas a gente trabalhou duro, no sentido de lutar por um objetivo em comum. Ser vice não é demérito, brasileiro é um pouco mal acostumado em relação a isso. O vôlei ganha faz dez anos e a cobrança é normal, mas tenho orgulho dos vices na Liga Mundial, no Campeonato Mundial. Eu guardo estas medalhas com a maior honra e a de ouro tem um sabor especial. É o fim de um trabalho longo com resultado excepcional”.
 
Um time jovem, que obrigou o técnico Bernardinho, característico por sua maneira enérgica de comandar à beira da quadra, a mudar de postura. “Foi um ciclo difícil, após uma derrota em 2012, da forma como ela veio, sofrida, dura. É uma geração que substitui grandes jogadores. É uma geração que não deveria sofrer mais pressão do que já sofria, da minha parte. Tentei ser um Bernardo diferente para os jogadores”, revelou o treinador que não sabe se continua à frente do cargo que ocupa desde 2001, após dois bronzes na seleção feminina (Atlanta 1996 e Sydney 2000) e que, agora, tem seis medalhas em sequência. No entanto, ele garante que a nova geração manterá o alto nível do Brasil na modalidade. Está provado.
 
CAMPANHA
Primeira fase
Brasil 3 x 1 México
Brasil 3 x 1 Canadá
Brasil 1 x 3 EUA
Brasil 1 x 3 Itália
Brasil 3 x 1 França
Quartas de final
Brasil 3 x 1 Argentina
Semifinal
Brasil 3 x 0 Rússia
Final
Brasil 3 x 0 Itália
 
Gabriel Fialho - Brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte
 

Após melhor desempenho da história, governo garante sequência de investimentos

Com sete medalhas de ouro, seis de prata e seis de bronze, o esporte brasileiro alcançou, no Rio de Janeiro, a sua melhor participação na história dos Jogos Olímpicos. Foram 19 pódios no total e a décima terceira posição no quadro geral. Do total de medalhas conquistadas, 11 foram inéditas, sendo 10 em modalidades individuais.

O país disputou 50 finais no Rio de Janeiro, contra 36 em Londres. E houve avanços significativos em modalidades em que não havia tanta tradição, casos, por exemplo, da canoagem de velocidade, em que o país somou três pódios, todos com a presença de Isaquias Queiroz, um feito inédito e expressivo.

Foto: Ivo Lima/MEFoto: Ivo Lima/ME

Em outros esportes, mesmo sem pódio, houve resultados históricos, melhores marcas pessoais e recordes nacionais. Entram nessa conta casos como o do levantamento de peso, da esgrima, do atletismo, da canoagem slalom, da marcha atlética e do ciclismo de estrada, para citar apenas alguns. Em todas elas, o Brasil se firmou entre os top 5 ou top 10 da modalidade.

Desde 2009, o Governo Federal investiu cerca de R$ 4 bilhões na consolidação da infraestrutura esportiva, por meio da Rede Nacional de Treinamento, e no apoio específico a atletas. "Agora, neste último dia de competições, podemos dizer que o Brasil teve no Rio seu melhor desempenho numa Olimpíada, que começou pelo número recorde de nossa delegação. Aqui no Rio, foram 465 atletas brasileiros participando dos Jogos, contra 259 em Londres (2012) e 277, em Pequim (2008)", afirmou o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, durante entrevista coletiva no Rio Media Center.

De acordo com o ministro, os programas de patrocínio individual de atletas promovidos pelo Governo Federal, como a Bolsa Atleta do ministério do Esporte, estão entre as explicações para os ótimos resultados no Rio. "Dos 465 esportista, 358 (cerca de 77%) recebem Bolsa Atleta e Bolsa Pódio, com investimento de R$ 18 milhões", disse Picciani.

Ele confirmou a continuidade dos programas para o próximo ciclo olímpico. "Vamos manter a Bolsa Atleta, e vamos buscar mecanismos para que o Bolsa Pódio seja mais eficiente, modalidade a modalidade. É preciso que o esporte seja visto como política pública necessária para o desenvolvimento do país", afirmou.

A Bolsa Pódio é a categoria mais alta do Bolsa Atleta, destinada a esportistas com chances de medalhas em Jogos Olímpicos. Ao todo, são oferecidos seis tipos de bolsas, nas classes Atleta de Base, Estudantil, Nacional, Internacional, Olímpico/Paralímpico, além da categoria Pódio. "Nós entendemos que o Ministério do Esporte cumpriu sua missão de apoiar o esporte de alto rendimento".

Legado Esportivo Durante a coletiva, Leonardo Picciani também ressaltou que o legado das Olimpíadas não será apenas para o Rio de Janeiro, mas para todo o país. "O legado olímpico não está só no Rio. Há equipamentos esportivos em todas as regiões do Brasil. Conseguimos atrair para a realização dos Jogos Olímpicos cerca de 60% de capital privado. O Velódromo, a Arena Carioca 2 e o Centro Olímpico de Tênis farão parte da Rede Nacional de Treinamento", disse.

A Rede Nacional de Treinamento é uma iniciativa do ministério do Esporte que interliga as diversas instalações esportivas existentes ou em construção de todo o país que visa formar novos talentos e dar condições adequadas de treinamento para atletas equipes olímpicas e paralímpicas.


As obras de infraestrutura e mobilidade urbana realizadas no Rio de Janeiro também foram destacadas por Picciani. De acordo com o ministro, o Boulevard Olímpico, na região do Porto Maravilha, foi eleito pelos torcedores e visitantes como o melhor local turístico da cidade, à frente da praia de Copacabana e do Cristo Redentor. "Isso mostra que tivemos a requalificação da região portuária e da praça Mauá, que era uma área esquecida e degradada da cidade".

"Como carioca, não posso deixar de manifestar o orgulho pela maneira como os moradores do Rio souberam participar dos Jogos e receber os turistas estrangeiros e de todo o Brasil da forma mais amigável possível. Chegamos ao último dia dos Jogos Olímpicos com a certeza de que cumprimos nosso papel", concluiu Leonardo Picciani.
 

João Paulo Machado
Ascom - Ministério do Esporte

Exceto os do futebol, Bolsa Atleta patrocina todos os medalhistas brasileiros

À exceção das do futebol, todas as 17 medalhas conquistadas pelo Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio até este sábado (20.8)  foram de patrocinados pelo Programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. Assim pode-se resumir o sucesso da iniciativa, que teve um balanço apresentado na Casa Brasil, no seminário “O Bolsa Atleta e a Evolução do Esporte Brasileiro”. São mais de R$ 600 milhões em uma década, completada em 2015, permitindo a cerca de 17 mil atletas se dedicarem aos treinamentos em alto nível.
 
Felipe Wu, primeiro medalhista brasileiro nestes Jogos. Foto: Francisco Medeiros/MEFelipe Wu, primeiro medalhista brasileiro nestes Jogos. Foto: Francisco Medeiros/ME
 
Em 2016, são 6.152 atletas contemplados com investimento de R$ 80 milhões. Nos primeiros 10 anos, o programa concedeu mais de 43 mil bolsas. No encontro, estiveram presentes mais de 40 atletas olímpicos e paralímpicos. Um exemplo do que o incentivo pode significar na carreira foi dado por Felipe Wu, primeiro medalhista brasileiro nos Jogos de 2016, com a prata no tiro esportivo. Ele representou os atletas na cerimônia e explicou que o patrocínio, que recebe há oito anos, permitiu a manutenção dos treinamentos. “Melhorou meu nível pelo simples fato de não depender mais do meu pai. Desde que comecei a receber a bolsa, ajudou bastante no meu desenvolvimento”, contou.
 
O ex-ginasta olímpico Mosiah Rodrigues, coordenador do Bolsa Atleta, afirma que o grande diferencial do programa é que o atleta é o gestor dos recursos. “Cumprimos o papel de apoiar diretamente o atleta, sem passar por confederações ou entidades”, apontou.
 
Ex-atleta olímpico pela natação, Luiz Lima, atual secretário de Esporte de  Alto Rendimento do Ministério do Esporte, foi bolsista e frisou as dificuldades enfrentadas por quem pretende disputar uma Olimpíada. “É sacrificante. É preciso estar no lugar certo, ter clube, técnico, família apoiando, patrocínio. Não tenho dúvida de que o programa é um sucesso e tem um impacto muito bacana na vida dos atletas”, declarou.
 
Atletas do Badminton, Donnians Lucas, de 15 anos, e Ygor Coelho de Oliveira, que disputou os Jogos do Rio aos 19, explicam bem esse impacto. “A questão financeira da família melhora, principalmente para quem não tem estrutura”, diz Donnians. Carioca, Ygor disse que foi graças ao Bolsa Atleta que pôde morar três meses na Dinamarca e treinar hoje em Campinas. “Ajuda na minha alimentação, na estadia. Sem a bolsa, acho que não estaria nas Olimpíadas. Não conseguiria ser um atleta de alto rendimento”, concluiu.
 
Equipe Casa Brasil
 
 
 
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