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A prata da persistência de Diego veio em inédita dobradinha nos esportes individuais com o bronze de Nory

Redenção. Não há palavra melhor para definir o que Diego Hypolito viveu no domingo (14.08) na Arena Olímpica do Rio. A prata veio com a nota 15.533 na apresentação de solo e foi comemorada por ele, pelos técnicos e pelo público no ginásio como um ouro.
Dobradinha brasileira com prata e bronze na ginástica. (Foto: Roberto Caastro/Brasil2016.gov.br)Dobradinha brasileira com prata e bronze na ginástica. (Foto: Roberto Caastro/Brasil2016.gov.br)
 
 
É comum os atletas dizerem que, no momento de uma conquista ou logo antes dela, passa um filme. No caso de Diego, a dedicação, o esforço e, sobretudo, o histórico de percalços, são partes de um roteiro que o Brasil acompanhou. Ele foi bicampeão mundial (2005 e 2007) no solo e chegou aos Jogos Olímpicos de Pequim 2008 como favorito. Caiu na final e ficou fora do pódio. Quatro anos depois, a queda foi ainda na fase classificatória: mais uma vez o sonho da medalha olímpica foi embora. Ele não desistiu. Superou lesões e até uma depressão. Para encarar sua terceira Olimpíada, teve que vencer também a disputa interna. Chegaram a considerá-lo fora da equipe, mas ele ficou.
 
A classificação para a final do solo já foi uma vitória. Diante da família e dos amigos, e de um Brasil que prendeu a respiração durante aquele minuto de prova, sem saber se viria uma outra frustração ou finalmente o alívio, Diego respondeu com a redenção. Não houve queda, mas choro. De emoção.
 
“Não consigo acreditar que é real. Isso mostra que se você acreditar no sonho, é possível. Em uma Olimpíada eu caí de bunda, na outra literalmente de cara, na terceira eu fiquei de pé. Eu nem era tão bom agora como era nas outras, mas consegui uma medalha. É inexplicável. Nunca desistam dos seus sonhos”, disse Diego Hypolito.
 
Para completar a tarde histórica para a ginástica artística do país anfitrião, Arthur Nory - que havia se classificado em oitavo para a final do solo – ficou com o bronze, com a nota 15.433. O ouro foi para o britânico Max Whitlock (15.633). O Brasil não só chegou ao pódio pela segunda vez na história da modalidade nos Jogos, quatro anos depois do ouro de Arthur Zanetti nas argolas, em Londres 2012. O país viu duas bandeiras subirem ao mesmo tempo no mastro que reflete o pódio. É a primeira dobradinha olímpica brasileira em esportes individuais.
 
O nascimento
 
Já quem diga que são apenas falhas, comuns no esporte. Outros poderão afirmar que foi uma conspiração do universo. Fato é que ginastas experientes e candidatos ao pódio erraram. O primeiro a se apresentar foi o japonês Kohei Uchimura, um dos ginastas mais completos da atualidade, bicampeão olímpico no individual geral e prata no solo em Londres 2012. Ele pisou fora do tablado e perdeu 0,3 na nota, ficando com 15.241.
 
“Diego, Diego”, gritavam os torcedores ainda antes do início da prova. Enquanto esperava a nota de Uchimura, Diego se ajoelhou por alguns segundos.  Foi autorizado a começar. Levantou e respirou fundo. Era hora de executar a série e se redimir.
 “Eu estava tão atordoado pensando se ia acertar, se ia fazer a minha parte, que na hora de ir para a última acrobacia passou um filme na minha cabeça. Veio o filme de Pequim. Pensei: ‘Você treinou, você se dedicou, não deixa o seu trabalho ir por água abaixo por algum pensamento negativo, vai lá e faz”, contou.
 
Foi lá e fez. E vibrou muito. Enquanto aguardava a nota, já não havia mais unhas, então Diego mordia os dedos. Veio a avaliação dos juízes: 15.533. Ele abraçou o técnico Marcos Goto e começou a saga da espera até que o último adversário se apresentasse.
 
“Achei que medalha não daria. Há pouquíssimo tempo nem me colocaram na equipe olímpica, eu nem era titular. Aí me classifiquei para a Olimpíada, fiquei em quarto no primeiro dia, o que já foi um sonho, e quando terminei a prova pensei que ia dar um quinto ou quarto lugar. Estava passando mal, minha pressão caiu, tentaram me acalmar. Dá um desespero enorme porque, após fazer a sua parte, só depende dos juízes. Hoje fui bem avaliado, fiz uma boa prova e esse resultado é do Brasil” disse Hypolito.
 
A supresa de Nory
 
A torcida ainda comemorava a boa apresentação de Diego quando o britânico Max Whitlock entrou no tablado e obteve a nota 15.633. Naquele momento, a prata estava em seu peito. Mas restavam mais cinco. Entre eles, o compatriota Arthur Nory.
Sem pressão, Nory acertou a série e conseguiu 15.433, a terceira melhor nota até então. Ele sabia que a série apresentada na classificatória, no dia 6 de agosto, não seria competitiva. Mudou os elementos, dificultou a série, treinou na véspera e entrou para disputar medalha. Não estava errado. 
 
“Foi a primeira vez que eu faço essa série, os elementos eu já havia treinado bastante. Na segunda passada, eu coloquei um elemento novo, de valor F, um dos mais altos do código, é bem difícil. Toda vez que eu faço esse elemento, eu tiro boa nota. Treinei ontem. Aí é ter cabeça fria. Treinado você já está. É ficar focado, acreditar no seu trabalho e fazer o que você mais ama”, disse Nory.
 
Sem tombo, sem tropeço, sem hesitação: série limpa valeu o pódio tão perseguido por Diego Hypolito. Foto: Roberto Castro/Brasil2016.gov.brSem tombo, sem tropeço, sem hesitação: série limpa valeu o pódio tão perseguido por Diego Hypolito. Foto: Roberto Castro/Brasil2016.gov.br
 
“Depois da final do individual geral (no dia 10 de agosto) em que ele não foi tão bem, descansamos, voltamos a trabalhar, treinamos alguns elementos que dariam um acréscimo na nota de partida. Discutimos o que tinha que ser feito e, no ultimo momento, eu disse a ele:  ‘Vai lá e faz sua parte, não se preocupa com os oponentes e deixa a competição acontecer”, contou o técnico de Nory, Cristiano Albino. 
 
Ainda se apresentariam os norte-americanos Jacob Dalton e Samuel Mikulak, além do campeão mundial de solo, o japonês Kenzo Shirai, todos candidatos ao pódio. Dalton obteve 15.133, também com falhas. Shirai desequilibrou a ponto de quase cair de bunda, ficando com 15.366. Diego já era bronze. Restava saber se Mikulak tiraria Nory do pódio, mas ele também cometeu erros e somou 14.333. A dobradinha brasileira estava sacramentada. 
 
“Muitos falaram que eu não poderia, mas nunca deixei de acreditar. Eu era infinitamente pior agora e consegui uma prata. Parece que saiu um caminhão das minhas costas porque era a minha terceira Olimpíada, vou para a quarta sim. Eu amo demais o que faço e esse momento não tem explicação”, disse Diego.
 
“Foi muito emocionante. O Diego está lutando há anos. Já é a terceira Olimpíada que ele vem desejando isso e ele passa isso pra gente. Ele conseguiu e eu estou no pódio junto com um dos meus ídolos que eu sempre vi na TV, eu sempre quis estar lá junto”, contou Nory.
 
Investimentos e mais chances
 
O resultado vem do esforço, da dedicação, mas também do investimento que foi feito nos últimos anos, reconheceram atletas e técnicos. A ginástica brasileira, nas modalidades artística, rítmica e de trampolim, foi beneficiada com a compra de mais de mil equipamentos a partir de um convênio celebrado em 2010, no valor de R$ 7,2 milhões. Os itens foram destinados a 16 centros de treinamento, em 13 cidades brasileiras. Os atletas participaram de diversos training camps internacionais, contaram com equipes multidisciplinares e conseguiram se preparar bem para encarar os Jogos Rio 2016.
 
“Hoje em dia o Brasil me oferece uma estrutura para estar aqui, eu tive incentivo do Comitê Olímpico do Brasil, do meu clube, dos patrocinadores, uma equipe multidisciplinar, bons fisioterapeutas, uma boa psicóloga que me ajudou a me reerguer. Existem muitos profissionais que estudaram para ajudar a gente a se reerguer. Hoje me sinto um campeão para a vida”, avaliou Diego.
 
“O apoio que o governo nos deu, que a confederação nos deu, que o Comitê Olímpico nos deu, acho que isso culminou em todos os resultados”, disse Marcos Goto, técnico de Hypolito e também do atleta que representa outra chance de medalha do Brasil no Rio 2016. Arthur Zanetti tenta o bicampeonato nas argolas nesta segunda-feira (15.08).
 
“Ele (Zanetti) quer uma medalha, eu também quero uma medalha, nós trabalhamos para isso e vamos em busca da nossa medalha. Vamos fazer o nosso papel amanhã. Ele é o último a competir, vai ver os outros competirem e vai fazer o melhor dele. Que vença o melhor. Sempre”.
 
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte
 
 

Diante da invencibilidade de Teddy Riner, Baby repete o bronze olímpico de Londres

Ao longo dos sete dias de lutas entre 390 judocas, de 136 países, os tatames da Arena Carioca 2, no Parque Olímpico da Barra, viram diversas cenas inimagináveis. Campeões olímpicos e mundiais caíram logo na estreia, enquanto nomes improváveis subiram ao pódio. O próprio Brasil, que hoje viu Rafael Silva conquistar mais um bronze, não cumpriu a meta de superar o desempenho de Londres-2012. Para uns, trata-se de sorte ou azar. Para outros, é justamente no fator surpresa que se encontra a magia dos Jogos. Porém, nem muita sorte ou magia seria capaz de tirar do francês Teddy Riner um novo ouro olímpico.
 
Baby comemora o segundo bronze olímpico, após um período de lesões e recuperação. Foto: Roberto Castro/Brasil2016.gov.brBaby comemora o segundo bronze olímpico, após um período de lesões e recuperação. Foto: Roberto Castro/Brasil2016.gov.br
 
Rafael bem que tentou. Depois de passar por Ramon Pileta, de Honduras, e pelo russo Renat Saidov, conseguindo o ippon em cima de ambos, o brasileiro encontrou o mais vitorioso judoca da história nas quartas de final. Líder do ranking, campeão em Londres e oito vezes campeão mundial, Teddy não perde uma luta sequer desde 2010. A torcida da casa gritava: “Riner, pode esperar, a sua hora vai chegar” e “eu acredito”, incentivando Baby a enfrentar o grande desafio.
 
Para manter a invencibilidade, o favorito insistiu em uma pegada alta nas costas de Rafael, que lhe rendeu um wazari. O brasileiro ainda foi punido três vezes e sofreu a oitava derrota para o algoz. “Fui para tentar jogar, sabia que no shido ia ser difícil, mas dei uma canseira nele”, diverte-se Baby, bem humorado e rasgando elogios ao adversário. “É um privilégio estar na categoria desse cara e lutar uma Olimpíada com ele. Ele é diferenciado, mas dei um pouco de trabalho e o deixei um pouco prejudicado para a próxima luta”, brinca.
 
Antes do confronto com Rafael, o francês já tinha vencido Mohammed Tayeb, da Argélia. Em seguida, encarou o israelense Or Sasson na semifinal e, por muito pouco, não se viu em uma disputa de golden score. A luta seguia empatada, com uma punição para cada lado. Literalmente no último segundo do tempo regulamentar, Riner conseguiu o wazari que o colocaria na decisão contra o japonês Hisayoshi Harasawa, de quem venceu por um shido de diferença para consagrar o bicampeonato olímpico.
 
“A cada competição existe uma pequena pressão, mas isso é bom”, comenta o francês. “Hoje foi um grande dia. Esta Olimpíada foi muito dura porque eu tive uma lesão e hoje venci. É um grande sonho”, acrescenta. Coincidência ou não, o primeiro título mundial da lista de Teddy Riner foi faturado no Rio de Janeiro, em 2007. Daí para a frente, ele repetiu o topo do pódio em 2008 (no Mundial Absoluto), 2009, 2010, 2011, 2013, 2014 e 2015.
 
A última derrota registrada pelo judoca Teddy foi em Tóquio, em 2010, na decisão da já extinta categoria absoluta, com a luta definida por decisão dos árbitros a favor do japonês Daiki Kamikawa. Antes disso, o francês havia perdido na semifinal dos Jogos de Pequim, em 2008, para Abdullo Tangriev, do Uzbequistão, terminando com a medalha de bronze.
 
Era justamente contra Tangriev que Rafael Silva disputaria a medalha de bronze, após derrotar o holandês Roy Meyer na repescagem, em um confronto truncado, vencido com um shido de vantagem. “Sabia que ia ser uma luta dura com o holandês. É um atleta que tem bastante explosão, entra bastante golpe, então sabia que ele ia tentar colocar um volume alto de luta”, explica Baby.
 
Já diante do uzbeque, a estratégia foi aproveitar o cansaço do rival, que poucos minutos antes tinha disputado a semifinal com Harasawa e sido desclassificado, com quatro punições. “O Tangriev é um atleta experiente e perigoso do início ao fim. Eu sabia que ele estaria cansado, então tentei me aproveitar ao máximo isso para definir a luta por punição, e consegui jogar de yuko”, conta Rafael.
 
Gostinho diferente
 
O bronze já esteve no peito há quatro anos, mas desta vez ganhou um sabor especial. “Hoje fiz uma luta dura com o Teddy, lutei com adversários diferentes, vim de uma recuperação e lutei em casa. Teve um gostinho diferente. Era uma gritaria que emocionava”, analisa. No ano passado, uma lesão no tendão do músculo peitoral maior direito o tirou das competições e o levou à mesa cirúrgica. Em abril deste ano, durante o Grand Prix de Samsun, na Turquia, o brasileiro levou, além do bronze, uma distensão na coxa. A ausência nos tatames deixou Rafael em risco até os últimos momentos da convocação, com David Moura sempre no páreo.
 
“Voltar a ter confiança, a lutar bem, foi o mais complicado para mim. Cheguei aqui acreditando muito”, afirma Baby. “Agora o resultado veio para coroar todo o esforço da equipe para me colocar em dia para lutar”, acredita o paranaense de Rolândia, que só começou no judô aos 15 anos e agora integra um grupo de elite.
 
Além de Mayra Aguiar, que ontem se tornou a primeira mulher brasileira a subir duas vezes ao pódio olímpico da modalidade, Rafael passa a figurar também ao lado de Aurélio Miguel, Tiago Camilo e Leandro Guilheiro, cada um com uma dupla de medalhas nos Jogos. “Acho que o povo brasileiro me deu suporte a cada shido, a cada projeção. Eles gritaram, colocaram pressão no meu oponente, então estou feliz de conquistar a medalha em casa e fazer parte desse time seleto”, comemora.
 
Campanha curta
 
No feminino, a maior expectativa era em torno da luta de Maria Suelen Altheman (+78kg) com Idalys Ortiz, de Cuba, campeã olímpica em 2012 e bicampeã mundial. O encontro com a rival de quem nunca venceu estava previsto para as quartas de final, mas a brasileira não chegou até lá. Logo na primeira luta, acabou derrotada por yuko pela sul-coreana Minjeong Kim, a mesma que a superou no Mundial do ano passado.
 
“A gente se prepara quatro anos para estar aqui e eu saí com a derrota, mas fico feliz por ter representado meu país. Foi um privilégio lutar dentro de casa”, comenta Suelen, falando ainda sobre a participação abaixo das expectativas do judô brasileiro no Rio. “A gente teve tudo, fez vários treinamentos fora, mas o judô é isso. A gente aprende a cair e tem que levantar. Todo mundo se dedicou para estar aqui e infelizmente não deu certo, mas tem um novo ciclo começando a partir de hoje. Quem sabe no Japão pode ser melhor”, avalia.
 
Kim chegou a disputar a medalha de bronze, mas foi superada pela chinesa Song Yu. O ouro da categoria foi outra surpresa do dia. Na grande final, a francesa Emilie Andeol superou a cubana favorita já no golden score e levou mais um ouro para a França de Teddy Riner. O outro bronze ficou com a japonesa Kanae Yamabe.
 
Balanço
 
Apesar de não ter estabelecido uma meta numérica para os Jogos do Rio de Janeiro, a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) colocou como objetivo a superação dos resultados de Londres, em quantidade ou na cor das medalhas. Na ocasião, o Brasil conseguiu seu melhor desempenho, levando um ouro e três bronzes. Desta vez, ficou com um bronze a menos, após as conquistas de Rafaela Silva, Mayra Aguiar e Rafael Silva, terminando, assim como há quatro anos, com o sexto lugar no quadro da modalidade. O líder foi o Japão (12 medalhas), seguido pela França (cinco) e pela Rússia (três).
 
“A equipe se preparou melhor do que o resultado que nós tivemos. Por outro lado, a competição teve uma diluição. Nunca tivemos 26 países conquistando medalha”, pondera o gestor de alto rendimento, Ney Wilson. “Apesar do número menor, mantivemos a posição no quadro geral porque houve uma distribuição mais diluída entre os países. Tirando o Japão, que é fora da curva, e o resultado de hoje da França, todos os outros ficaram muito equilibrados, ninguém teve mais do que três medalhas”, completa.
 
“Podíamos ter conquistado mais. Potencial para isso nós tivemos, mas não saímos daqui decepcionados. No primeiro dia, com dois medalhistas olímpicos, não dava para esperar que sairíamos daqui sem medalha nenhuma”, admite.
 
Pela primeira vez desde o ouro de Rogério Sampaio em 1992, o judô masculino brasileiro deixa uma Olimpíada com um único pódio. Para Ney Wilson, agora será o momento de reverter esse cenário. “Já começamos diferente para Tóquio, trabalhando com um ano de antecedência, sem esperar o Rio 2016 acabar. Hoje temos o feminino repetindo integralmente a equipe de Londres, com algumas atletas com três Jogos Olímpicos nas costas, e no masculino tivemos quatro estreantes. Isso faz uma diferença muito grande”, compara. 
 
A previsão é de uma renovação na seleção brasileira para o próximo ciclo. Sarah Menezes, por exemplo, já adiantou que subirá para a categoria -52kg, enquanto Tiago Camilo deu adeus aos Jogos.  “De uma Olimpíada para outra, há uma renovação natural de 30% em média”, calcula o gestor.
 
Com as mesmas duas medalhas, um ouro e um bronze, conquistadas há quatro anos pelo feminino, a técnica Rosicléia Campos acredita que havia “munição” para ir além, mas também já projeta o futuro. “Tínhamos capacidade sim de ganhar mais medalhas. Algumas surpresas aconteceram e não foi só para a gente. Temos muito trabalho pela frente e amanhã já vamos pensar no próximo ciclo”, adianta.
 
 
Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br
 
 
 

Brasil, Costa do Marfim e Barbados discutem intercâmbio esportivo entre os países

Com o objetivo de discutir parcerias para o desenvolvimento do esporte brasileiro, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, se encontrou, nesta sexta-feira (12.08), na Casa Brasil, no Rio de Janeiro, com os ministros do Esporte da Costa do Marfim, François Albert Amichia, da Geórgia, Tariel Khechikashvili e de Barbados Stephen Lashley.
 
Ministro recebeu na Casa Brasil representantes de Barbados, Geórgia e Costa do Marfim. (Foto: Ivo Lima/ME)Ministro recebeu na Casa Brasil representantes de Barbados, Geórgia e Costa do Marfim. (Foto: Ivo Lima/ME)
 
"Nós conversamos sobre parcerias, intercâmbio entre atletas e treinadores. Eles vão nos ajudar no desenvolvimento de modalidades que o Brasil ainda não tem tradição e, em contrapartida, nós iremos auxiliá-los em modalidades que nós temos larga experiência", afirmou Leonardo Picciani.
 
O ministro do Esporte de Barbados, Stephen Lashley, saiu satisfeito. "Nós conversamos sobre um possível acordo de suporte e cooperação na área esportiva, não apenas na infraestrutura, mas também no desenvolvimento de cooperação técnica. Acho que no futuro, Brasil e Barbados trabalharão juntos em alguma modalidade", comentou Lashley.
 
De acordo com Leonardo Picciani, a organização dos Jogos Rio 2016 foi muito elogiada pelos representantes dos três países. O ministro do Esporte da Geórgia, Tariel Khechikashvili ressaltou que, além de discutir parcerias, o encontro serviu para aprender com a experiência brasileira em organizar grandes eventos. "Eu vim parabenizar o Brasil pela organização, de alto nível, dos Jogos Olímpicos Rio 2016. O Brasil já está acostumado a organizar grandes eventos. Temos o exemplo da Copa de 2014. Então, é bom vir aqui para aprender com a expertise brasileira", concluiu.
 
O ministro François Albert Amichia, da Costa do Marfim, também elogiou a organização dos Jogos Olímpicos. A Costa do Marfim está organizando a edição de 2021 da Copa das Nações Africanas e, de acordo com Amichia, eles poderão levar várias experiências vividas no Rio. "O encontro com o governo brasileiro nos permitiu aproveitar da experiência deles na organização de grandes eventos. Então, nós queremos a parceria do Brasil para obter o mesmo sucesso na organização da Copa das Nações", encerrou Amichia.
 
João Paulo Machado, brasil2016.gov.br
 
Ascom – Ministério do Esporte

Dupla brasileira da C2 de canoagem slalom fica fora da final

A dupla Anderson Oliveira e Charles Corrêa deu adeus à competição de canoagem slalom na semifinal da categoria C2. Os paulistas de Piraju, no interior de São Paulo, terminaram a prova com o tempo 116s49, na 11ª colocação, e não conseguiram avançar para a fase final, que reuniu os dez melhores e foi realizada também nesta quinta-feira (11.8). "Era um percurso mais travado do que na primeira fase, o nível técnico foi maior. Apesar da eliminação, estamos satisfeitos com o resultado", disse Charles Corrêa.

A medalha de ouro ficou com a dupla da Eslováquia, formada por LadislavSkantar e Peter Skantar, que desceu o canal em 101s58. A prata ficou com os britânicos David Florence e Richard Hounslow, que completaram em 102s01. O bronze foi para os franceses GauthierKlauss e Mathieu Peche (103s24).

Charles e Anderson foram os últimos brasileiros a competir na canoagem slalom nesta edição dos Jogos. Ana Sátila foi eliminada na primeira fase do K1 e Pedro Henrique Gonçalves, o Pepê, terminou em sexto na classificação geral do caiaque individual masculino, melhor resultado da história da slalom brasileira em Jogos Olímpicos.

"Nos últimos anos, a slalom cresceu muito. Os próprios atletas e técnicos europeus vieram elogiar o nosso desempenho e desenvolvimento. O Brasil nunca foi visto como adversário e hoje, eles já olham a gente de maneira diferente", afirma Anderson Oliveira.

Foto: Michelle AbilioFoto: Michelle Abilio

Secretário acompanha as finais da canoagem

Na arquibancada do Parque Radical, em Deodoro, o secretário de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Leandro Cruz, assistia às finais, acompanhado pelo presidente da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), João Tomasini.  Após o término da competição, Leandro Cruz ressaltou a relevância do evento para o desenvolvimento do esporte nacional. “Os Jogo vão aumentar a prática do esporte no país. As Olímpiadas vão ajudar a popularizar as modalidades que não são tão conhecidas no Brasil.”

Michelle Abílio – brasil2016.gov.br

 

 

 
 

Ministros do Esporte do Brasil e da República Tcheca discutem parcerias no tiro esportivo e canoagem

Com o objetivo de buscar parcerias para o desenvolvimento do tiro esportivo e da canoagem brasileira, o ministro do Esporte Leonardo Picciani se reuniu, na última quinta-feira (11.08), no armazém 2 da Casa Brasil, no Rio de Janeiro, com a ministra da Educação, Juventude e Esporte da República Tcheca, Katarina Valachová.
 
Ministro Picciani cumprimenta ministra da Educação, Juventude e Esporte da República Tcheca, Katarina Valachová.(Foto: Ivo Lima/brasil2016.gov.br)Ministro Picciani cumprimenta ministra da Educação, Juventude e Esporte da República Tcheca, Katarina Valachová.(Foto: Ivo Lima/brasil2016.gov.br)
 
"Ela nos propôs uma integração esportiva, sobretudo, no esporte educacional. O Brasil já conquistou nessa olimpíada uma medalha de prata no tiro esportivo e temos, ainda, a expectativa de ter sucesso na prova de canoagem. Então, eu creio que será um intercambio muito positivo", avalia Picciani.
 
Katarina Valachová está no Rio de Janeiro para acompanhar a delegação olímpica da República Tcheca e falou sobre o resultado do encontro com o ministro brasileiro. Para ela, o intercambio entre os dois países deve priorizar a formação de novos atletas. "A República Tcheca faz um grande trabalho no apoio do esporte juvenil e, na conversa que tive com o ministro Leonardo Picciani, percebi que o Brasil também acha importante apoiar a prática de esporte durante a juventude", reforçou Katarina.
 
Os termos de como funcionará a parceria entre Brasil e República Tcheca ainda vão ser discutidos entre as autoridades dos dois países. Durante os últimos anos, o Ministério do Esporte do Brasil tem investido tanto no desenvolvimento do Tiro esportivo, como da canoagem, por meio de convênios e programas como o Bolsa Atleta e o Bolsa Pódio.
Porto Maravilha
 
Durante o encontro com Katarina Valachová, que ocorreu na Casa Brasil, na região do Porto Maravilha, Leonardo Picciani aproveitou para lembrar que o local foi um dos mais beneficiados pelos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
 
"É fantástico ver a transformação que as olimpíadas permitiram a esta região da cidade. Aqui é o coração do Rio de Janeiro, foi por onde a cidade se iniciou,m. Era uma região que estava abandonada, as pessoas não conheciam mais e agora elas redescobriram essa parte do Rio, tendo momentos de lazer e de interação nessa região. Isso, sem dúvida, é um legado fantástico para o Rio de Janeiro e para o Brasil", concluiu Picciani.
 
O Porto Maravilha foi concebido para a recuperação da infraestrutura urbana, dos transportes, do meio ambiente e dos patrimônios histórico e cultural da Região Portuária. No centro da reurbanização está a melhoria das condições habitacionais e a atração de novos moradores para a área de 5 milhões de metros quadrados.
 
João Paulo Machado – brasil2016.gov.br
 
Ascom – Ministério do Esporte
 
 

Mayra Aguiar leva bronze e é a primeira judoca brasileira com dois pódios nos Jogos

Uma garotinha de seis anos vestida com um quimono. Nem competir ela podia, mas perturbou tanto o professor da escolinha que acabou inscrita na competição. A prata na estreia não seria o suficiente para satisfazer Mayra Aguiar, ainda em versão miniatura. A pequena judoca chorava tanto que os pais tiveram uma certeza: ela iria desistir do esporte ali mesmo. Eles não poderiam estar mais enganados. Mayra enxugou o rosto e perguntou: “Quando é a próxima? Não ganhei essa, mas quero mais”. Ali começava a trajetória da brasileira, que na quinta-feira (11.08) precisou, mais uma vez, conter as lágrimas, respirar e ir atrás da medalha de bronze.
 
Mayra Aguiar beija a medalha de bronze: judoca é a primeira mulher do Brasil a subir ao pódio olímpico duas vezes. (Foto: Roberto Castro/brasil2016.gov.br)Mayra Aguiar beija a medalha de bronze: judoca é a primeira mulher do Brasil a subir ao pódio olímpico duas vezes. (Foto: Roberto Castro/brasil2016.gov.br)
 
Repetindo o pódio de Londres, em 2012, Mayra Aguiar é, agora, a única mulher brasileira a conquistar duas medalhas para o judô brasileiro nos Jogos Olímpicos. O sonho do ouro em casa só foi parado na semifinal e diante de uma adversária que ela conhecia bem: a francesa Audrey Tcheumeo. Foi justamente contra ela, em 2014, que a gaúcha sagrou-se campeã mundial. Ao todo, as duas já haviam lutado seis vezes – e a única vitória da europeia havia sido em 2011, no Grand Slam de Paris.
 
Vivendo a expectativa de uma nova vitória e da vaga na decisão, Mayra acabou punida com dois shidos – o segundo a apenas 30 segundos do fim da luta – enquanto a adversária recebeu apenas um. Sem tempo para superar a desvantagem, a brasileira ajoelhou no tatame e escondeu o rosto. “É um momento bastante difícil. Ali a gente perdeu o que veio buscar”, explica. A tristeza, no entanto, tinha poucos minutos para ceder espaço à vontade de voltar e buscar o bronze contra a cubana Yalennis Castillo.
 
Brasileira cai de joelhos no tatame após derrota na semifinal olímpica. (Foto: Roberto Castro/brasil2016.gov.br)Brasileira cai de joelhos no tatame após derrota na semifinal olímpica. (Foto: Roberto Castro/brasil2016.gov.br)
 
Ali Mayra reviveu a experiência de Londres, quando foi superada na semifinal pela rival americana Kayla Harrison, mas se recompôs para conquistar sua primeira medalha olímpica, há quatro anos. “Eu vi que valeu muito a pena. Aquilo transformou a minha vida. Quando perdi a luta hoje, saí muito abalada, mas coloquei na minha cabeça que eu não podia desistir”, conta. Para a definição do bronze, ela já sabia o que pensar. “Eu coloco na minha cabeça que é uma nova competição. A gente perdeu uma medalha, mas não a guerra”, determina.
 
 
Foi assim que, com um yuko e duas punições de vantagem em cima da cubana, vice-campeã olímpica em Pequim-2008, Mayra Aguiar faturou um segundo bronze nos Jogos para seu currículo e a terceira medalha do Brasil no Rio de Janeiro. “Eu não admito perder. Aquilo me dá muita raiva. Eu ia deixar o corpo no tatame, mas não ia sair dali sem a medalha”, afirma. Com a nova conquista, a judoca agora se une a Aurélio Miguel (ouro em Seul-1988 e bronze em Atlanta-1996), Tiago Camilo (prata em Sydney-2000 e bronze em Pequim-2008) e Leandro Guilheiro (bronze em Atenas-2004 e em Pequim-2008) no rol dos brasileiros que subiram duas vezes ao pódio dos Jogos na modalidade.
 
Dona da casa, Mayra foi empurrada pelo público na Arena Carioca 2 ao longo de todo o dia de competição. “A energia aqui foi mágica, maravilhosa. Conquistar a medalha olímpica em Londres foi lindo, mas agora com a torcida, essa vibração e a emoção que o povo tem, isso aqui foi realmente marcado na minha vida, vou levar para sempre”, emociona-se.
 
Para se classificar à semifinal contra a francesa, a gaúcha fez duas lutas durante a manhã. Na estreia, já mostrando frieza e disposição, precisou de 39 segundos para conseguir um wazari e a imobilização da australiana Miranda Giambelli. Muito séria e concentrada, Mayra seguiu direto para as quartas de final contra a alemã Luise Malzahn, medalhista de bronze no Mundial do ano passado. As duas já tinham se enfrentado três vezes e Mayra nunca foi derrotada pela adversária. Após uma luta mais acirrada, a brasileira novamente levou a melhor com a diferença mínima de um shido.
 
Na estreia, Mayra precisou de apenas 39 segundos para derrotar a australiana Miranda Giambelli. (Foto: Roberto Castro/brasil2016.gov.br)Na estreia, Mayra precisou de apenas 39 segundos para derrotar a australiana Miranda Giambelli. (Foto: Roberto Castro/brasil2016.gov.br)
 
 
 
 
 
 
 
Retrospecto
 
Hoje é até difícil imaginar a judoca em outro esporte, mas Mayra Aguiar passou por várias opções antes de se firmar no tatame: fez balé, natação e ginástica, além do atletismo, que seguiu lado a lado com a arte marcial até os 11 anos. Tendo o quimono como exclusividade, ela só precisou de três anos para integrar a seleção brasileira júnior. Aos 15, conquistaria, com um bronze, a primeira medalha em um Mundial Júnior.
 
Em mundiais sênior, a gaúcha soma quatro pódios: ouro em 2014, prata em 2010 e bronzes em 2011 e 2013. A conquista inédita em Chelyabinsk, há dois anos, teve um sabor que ultrapassou o brilho dourado. Mayra tinha acabado de se recuperar de duas cirurgias simultâneas, no joelho direito e no cotovelo esquerdo, que a obrigaram a passar seis meses parada. Na Rússia, venceu Kayla Harrison na semifinal e Audrey Tcheumeo na decisão.
 
Algoz bicampeã
 
Fora da final olímpica desta quinta-feira, a brasileira não teve a oportunidade de enfrentar, dentro de casa, a norte-americana, com quem intercalou vitórias e derrotas ao longo dos últimos anos. Desde que a Holanda anunciou uma alteração na lista das convocadas para os Jogos do Rio, as duas adversárias sabiam que só se encontrariam em uma possível decisão – talvez uma das mais aguardadas da competição. Em 17 confrontos, Kayla já venceu nove, contra oito da brasileira.
 
Com Mayra fora da disputa, a campeã de Londres superou a francesa na decisão para conquistar o bicampeonato. “Era quase impossível repetir um título olímpico, mas meus técnicos me fizeram lutar todos os torneios, me fizeram lutar quando eu estava cansada, exausta, lesionada, doente. Trabalhei muito duro para isso”, comemora. O outro bronze da categoria ficou com Anamari Velensek, da Eslovênia.
 
Bicampeã olímpica, Kayla Harrison divide o pódio com Mayra e as outras medalhistas no Rio 2016. (Foto: Roberto Castro/brasil2016.gov.br)Bicampeã olímpica, Kayla Harrison divide o pódio com Mayra e as outras medalhistas no Rio 2016. Foto: Roberto Castro/brasil2016.gov.br
 
Aprendizado
 
Novato na seleção brasileira e com a responsabilidade de substituir o veterano Luciano Corrêa, Rafael Buzacarini fez sua primeira luta olímpica contra o uruguaio Pablo Aprahamian. O brasileiro, concentrado, não encontrou dificuldades no confronto, aplicando uma chave de braço no rival, que já sofria com a desvantagem de dois shidos. Pela frente, contudo, “Bolo Cru”, como é conhecido entre os amigos, encontraria toda a experiência do japonês campeão mundial Ryunosuke Haga.
 
“Era a luta decisiva. Eu já sabia que seria difícil, já tinha lutado com ele”, comenta o brasileiro, que perdeu pela segunda vez para o rival após uma punição por falso ataque. “Eu estava bem concentrado, trabalhei duro. Agora é levantar a cabeça”, lamenta, prometendo trabalhar nos erros para ter uma nova chance daqui a quatro anos, em Tóquio.
 
A disputa do masculino foi vencida por Lukas Krpalek, da República Tcheca, que derrotou Elmar Gasimov na decisão. Os bronzes ficaram com Ryunosuke Haga e com o francês Cyrille Maret. Campeão olímpico em Londres, o russo Tagir Khaibulaev foi eliminado na primeira luta por Gasimov.
 
O último dia do judô no Rio 2016, nesta sexta-feira (12), terá os peso pesados Rafael Silva (+100kg) e Maria Suelen Altheman (+78kg) lutando para ampliar o número de medalhas brasileiras no quadro da modalidade.
 
Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br
 
Ascom – Ministério do Eesporte
 

Casa Brasil faz a festa para o visitante número 100 mil

O advogado Hélio Antônio de Souza Cruz, 70 anos, é carioca e morador do bairro do Flamengo. Nesta quinta-feira, ele veio com a esposa, Vera Regina, trazer o neto Guilherme, de 6 anos, para conhecer a Casa Brasil. O que ele não imaginava era que receberia uma festa na chegada. Hélio foi o visitante 100 mil da Casa desde a abertura, em 5 de agosto.
 
Para atingir a marca, a Casa Brasil precisou exatamente de sete dias. Eram aproximadamente três da tarde quando o advogado entrou no Armazém 2 e teve a surpresa. A recepção incluiu um cortejo embalado por Seu João do Pife e Banda Dois Irmãos, além de uma visita guiada por todas as atrações da Casa. "O Rio de Janeiro tem a vocação para grandes eventos. Isso aqui é um exemplo eloquente desse astral e dessa energia", falou o advogado Hélio, ainda muito emocionado.
 
Família carioca aproveitou o dia para conhecer a Casa Brasil e foi festejada. (Foto: Diego Campos)Família carioca aproveitou o dia para conhecer a Casa Brasil e foi festejada. (Foto: Diego Campos)
 
Vera Regina estava frustrada por não conseguir ir às competições e veio à Casa Brasil pra sentir esse clima festivo da cidade. "Ainda não estou acreditando que isso está acontecendo. Só vendo pela televisão estava me dando uma angústia de não participar. E agora, ser recebida assim, parece que estou sonhando!", comentou a professora aposentada.
 
A Casa Brasil é uma das atrações do Boulevard Olímpico e reúne exposições e atividades interativas, além de programação cultural e encontros de negócios. Até setembro, a Casa Brasil será a vitrine do país ao apresentar a diversidade artística e cultural, destinos turísticos, excelência esportiva, legado olímpico, oportunidades de negócios e investimentos, além de algumas das principais políticas públicas de igualdade, inclusão, sustentabilidade e meio ambiente.
 
Equipe Casa Brasil
Ascom – Ministério do Esporte
 
 

Encontro na Casa Portugal celebra o esporte entre as nações de língua Portuguesa

A Casa Portugal nos Jogos Olímpicos realizou, na noite da última terça-feira (09.08), um encontro entre autoridades de países de língua portuguesa com o objetivo de celebrar o esporte entre as nações lusófonas. Localizada no Navio-Escola Sagres, atracado na região portuária do Rio de Janeiro, a Casa Portugal recebeu diversas autoridades como o ministro da Educação e Esporte de Portugal, Thiago Brandão, o presidente do Comitê Olímpico Português, José Manuel Constantino, o ministro da Juventude e Desportos de Angola, Gonçalves Muandumba, e o ministro do Esporte do Brasil, Leonardo Picciani.

“É um evento bastante simbólico para celebrar a união dos países de língua portuguesa. O Brasil é um país continental, com mais de duzentos milhões de habitantes e que fala a mesma língua de norte a sul, de leste a oeste. Um dos grandes patrimônios do povo brasileiro é a sua língua. Então, nós agradecemos muito esse convite para celebrarmos a língua portuguesa e também o esporte”, destacou Leonardo Picciani.

O ministro Picciani ao lado da judoca Telma Monteiro e do ministro da Educação e Esporte de Portugal, Thiago Brandão. Foto: Ivo Lima/MEO ministro Picciani ao lado da judoca Telma Monteiro e do ministro da Educação e Esporte de Portugal, Thiago Brandão. Foto: Ivo Lima/ME

O ministro da Educação e Esporte de Portugal, Thiago Brandão também ressaltou a importância do encontro. Para ele, “os jogos Rio 2016 vão ficar para a história com o sabor especial do Brasil, com o sabor especial do Rio de Janeiro e acima de tudo com o sabor especial da lusofonia”.

Convidada de honra da cerimônia, a atleta portuguesa Telma Monteiro, que conquistou, na segunda-feira, a medalha de bronze olímpica no judô, na categoria até 57 kg, afirmou que não poderia estar mais feliz. "Acho que é um momento perfeito estar em um país onde falamos português. Todos representam a língua portuguesa e partilho com todos o sentimento da conquista de uma medalha”.

O ex-judoca Nuno Delgado, que assim como Telma, também é medalhista olímpico, com o bronze conquistado nos Jogos de Sydney, em 2000, também participou da cerimônia. “Quero dar os parabéns a cidade do Rio de Janeiro e ao Brasil por essa organização fantástica que tem permitido que os atletas se superassem a cada prova. Assim foi com a Telma Monteiro que conquistou uma medalha muito importante para o judô de Portugal”.

O Navio-Escola Sagres, onde fica a Casa Portugal, está aberto ao público para visitação até o dia 22 de agosto. A embarcação de 89,5 metros de comprimento, já visitou mais de 160 portos, em 60 países diferentes e acolheu inúmeras figuras ilustres e milhões de visitantes. O acesso ao navio é feito pela ponte que liga a Orla Conde à Ilha das Cobras.

Eslovênia

Com o objetivo de apresentar a Eslovênia durante os Jogos Rio 2016, o Comitê Olímpico do país e a Federação Nacional de Handebol, abriram as portas, nesta terça-feira, do centro do país no Rio de Janeiro, localizado no Hotel Windsor Excelsior, em Copacabana.

Presente na cerimônia de abertura do local, a ministra de Educação, Ciência e Esporte da Eslovênia, Maja Makovec falou sobre os Jogos Olímpicos no Brasil. O centro da Eslovênia ficará aberto entre até o dia 14 de agosto. Diversos eventos de negócios e sociais acontecerão no local.

João Paulo Machado - brasil2016.gov.br

 
 

Brasil e Argentina lançam campanha de paz entre as torcidas

Para evitar que a tradicional rivalidade esportiva entre brasileiros e argentinos possa motivar brigas e desentendimentos entre as torcidas durante os Jogos Rio 2016, os secretários de Esporte de Alto Rendimento do Brasil, Luiz Lima, e da Argentina, Carlos Javier Mac Allister, lançaram, nesta quarta-feira (10.08), uma campanha para estimular a boa convivência entre as torcidas.
 
Luiz Lima (com o microfone), secretário de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, se reuniu com representantes do governo argentino para traçar ações de engajamento entre as duas torcidas. Foto: Ivo Lima/MELuiz Lima (com o microfone), secretário de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, se reuniu com representantes do governo argentino para traçar ações de engajamento entre as duas torcidas. Foto: Ivo Lima/ME
 
"Espero que essa campanha que está se iniciando contagie os brasileiros. Eu, ontem, no Parque Olímpico, encontrei alguns argentinos, foi um prazer tirar foto com todos eles. Com isso, esse clima de amizade vai se espalhando. É mais gostoso você abraçar um argentino do que fazer de uma rivalidade algo que não é positivo", ressaltou Luiz Lima.
 
A campanha elaborada por Brasil e Argentina vai pedir para que atletas e torcedores utilizem as redes sociais para mostrar a amizade entre as torcidas. De acordo com o secretário argentino, o objetivo é fazer com que o brasileiro abrace o argentino e o argentino abrace o brasileiro.
 
"Somos rivais, não inimigos. Queremos que os esportistas joguem e que os torcedores torçam, sem enfrentamento de nenhum tipo, sem agressões verbais, nem físicas. As Olimpíadas foram criadas para ser um lugar de união e de diversidade."
 
No próximo sábado (13.08), Brasil e Argentina vão se enfrentar pelo torneio olímpico de basquete. Para Luiz Lima, essa vai ser uma ótima oportunidade para propor a paz entre as torcidas. "Vamos desenvolver uma ação interna entre os próprios atletas pedindo para que divulguem em redes sociais. Deem abraço, tirem foto e postem no Facebook."
 
A expectativa para a partida de basquete entre Brasil e Argentina é que os atletas entrem de mãos dadas e com as bandeiras trocadas, fazendo com que isso também estimule a paz.
 
João Paulo Machado – Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
 

Em Salvador, secretário nacional debate futebol brasileiro

Foto: Rafael BraisFoto: Rafael BraisO secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Gustavo Perrella, se encontrou nesta quarta-feira (10.08), com o presidente da Liga do Nordeste de clubes, Alexi Portela, para debater parceira do Ministério do Esporte com uma das ligas mais fortes do país. Perrella também esteve com os presidentes de federações das Regiões Norte e Nordeste para debater o futebol brasileiro.
 
O encontro foi em Salvador, onde o secretário acompanha, na parte da noite, a última rodada da fase classificatória do futebol masculino nos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
A Liga do Nordeste é responsável por organizar a Copa do Nordeste, apelidada pelos torcedores como Lampions League em referência à Champions League, maior campeonato de clubes no mundo. Para o secretário nacional de Futebol, a competição que reúne clubes nordestinos é um grande exemplo de sucesso no futebol brasileiro. "É nosso interesse apoiar o desenvolvimento cada vez maior do futebol na Região Nordeste do Brasil e fomentar a realização de competições", disse Gustavo Perrella. "Não tenho dúvidas de que, quanto mais fortes os torneios, mais qualidade teremos em nosso futebol e com maior participação dos torcedores", concluiu.
 
Rafael Brais, de Salvador
Ascom - Ministério do Esporte
 

Ministério do Esporte e UFMG lançam livro sobre experiências do Programa Esporte e Lazer da Cidade

 
Será lançado nesta quarta-feira, (10.08), às 17h, na Casa Brasil, no Rio de Janeiro, o livro bilíngüe (português e espanhol) sobre conhecimentos e experiências referentes ao Sistema de Formação dos Agentes Sociais de Esporte e Lazer, do Programa Esporte e Lazer da Cidade (PELC), criado e desenvolvido pelo Ministério do Esport, através da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS).
 
Este sistema é considerado uma ferramenta pedagógica para o desenvolvimento de políticas locais que tratem o esporte e o lazer como direitos sociais e, desde 2010, conta com a parceria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
 
A obra, organizada por Ana Elenara da Silva Pintos e Hélder Ferreira Isayama, está dividida em três seções: 1) a história da formação no PELC; 2) os pressupostos teórico-metodológicos da formação no programa e 3) relatos de experiências de formação nesse contexto.
 
Serviço:
Lançamento do Livro Bilíngüe sobre Formação de Agentes Sociais no Âmbito das Políticas Púbicas de Esporte e Lazer – A Experiência do PELC
Data: 10.08 (quarta-feira) 
Horário: 17h às 20h
Local: Casa Brasil – Foyer da Casa Touring - Praça Mauá, Centro, RJ
Imprensa: Somente veículos credenciados no RMC
 
Informações com Cristina Pedrosa (61) 993818399
Ascom - Ministério do Esporte
 
 
 
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