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Conselho Nacional do Esporte se reuniu nesta terça no Rio de Janeiro

A 33ª reunião do Conselho Nacional do Esporte (CNE) foi realizada nesta terça-feira (06.09) no escritório do Ministério do Esporte no Rio de Janeiro. A pauta do encontro tratou dos temas Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut), Plano Nacional de Desporto e Legado Olímpico.
 
Ministro Picciani preside 33ª reunião do CNE, no Rio de Janeiro. Foto: Francisco Medeiros/MEMinistro Picciani preside 33ª reunião do CNE, no Rio de Janeiro. Foto: Francisco Medeiros/ME
 
“O grande desafio após os Jogos Olímpicos e Paralímpicos é o legado, pois não podemos perder este momento. Esses eventos colocaram o esporte na ponta das atenções. Precisamos aproveitar o legado material, que são instalações e equipamentos, em conjunto com o legado imaterial, que é essa atenção, esse desejo de crianças, jovens e adultos têm de praticar esportes após verem os eventos. Isso tudo só reforça que o assunto deve ser tratado como política pública de primeira grandeza”, afirmou o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, ao abrir a reunião. “Cabe ao Ministério do Esporte e a esses conselho que se reúne aqui hoje atuar na formulação e aperfeiçoamento dessas políticas públicas de esporte.”
 
Presidida por Leonardo Picciani, a reunião contou ainda com participação de secretários da pasta, representantes do Comitê Olímpico do Brasil, da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, da Comissão Nacional de Atletas, de Clubes Sociais,do Conselho Federal de Educação Física, do Conselho Brasileiro de Ciências do Esporte, da Comissão Desportiva Militar Brasileira, da Confederação Brasileira de Futebol, além de secretários estaduais e municipais de Esporte e Lazer, dirigentes desportivos e ex-atletas.
 
Ascom - Ministério do Esporte

Ministro Picciani destaca preparação e garante investimentos no esporte paralímpico

Duas grandes gerações de atletas, grandes parceiros, melhor preparação e estrutura de ponta no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, foram os ingredientes utilizados pelo Brasil para alcançar a meta ambiciosa de ficar na quinta colocação no quadro geral de medalhas dos Jogos Paralímpicos. Essas ações foram ressaltadas nesta terça-feira (06.09) pelo ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e pelo presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, durante coletiva de imprensa no Rio Media Center, na capital fluminense.
 
"O Ministério do Esporte é um forte apoiador do esporte paralímpico. O governo federal é parceiro do comitê e estimula a formação de atletas da base ao alto rendimento. O governo considera a parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro algo positivo. Ao longo dos anos o governo tem ajudado na preparação dos atletas e na estruturação das modalidades Paralímpicas”, disse Leonardo Picciani.
 
Ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e o presidente do CPB, Andrew Parsons. Foto: Francisco Medeiros/MEMinistro do Esporte, Leonardo Picciani, e o presidente do CPB, Andrew Parsons. Foto: Francisco Medeiros/ME
 
Andrew Parsons mostrou confiança ao falar dos atletas nacionais que irão defender o país. “Nós temos a maior e melhor delegação Paralímpica de todos os tempos. São 289 atletas nas 22 modalidades do programa. Brasil nunca esteve presente em todas as modalidades. É importante dizer que em nenhuma modalidade o Brasil vai simplesmente participar. Somos competitivos nas 22 modalidades. Isso é fruto de investimentos”, revelou.  
 
Durante o ciclo de 2016, a preparação das seleções paralímpicas permanentes em diversas modalidades contou com apoio financeiro do Ministério do Esporte. Desde 2010, foram firmados 17 convênios entre o governo federal e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Os valores somam R$ 67,3 milhões.
 
O presidente do CPB acrescentou que todo o crescimento é fruto de trabalho realizado com os parceiros. “Nosso maior parceiro é o governo federal. As Loterias Caixa são o principal patrocinador. A 14 anos elas apoiam o esporte Paralímpico brasileiro. O maior convênio que o Ministério do Esporte tem em vigência atualmente é com o CPB”, contou.
 
O investimento do governo federal proporcionou o treinamento de atletas no Brasil e no exterior, além da participação em competições internacionais. A fase final de preparação foi realizada no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro.
 
O complexo na capital paulista é o maior do mundo em número de modalidades contempladas: são 15 no total. O equipamento é o principal legado dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 para a infraestrutura dos esportes adaptados. O equipamento, um dos principais da Rede Nacional de Treinamento, conta com 86 alojamentos, capazes de receber cerca de 280 pessoas, e áreas para o treinamento de 15 modalidades paralímpicas. A unidade está dividida em 11 setores que englobam áreas esportivas de treinamento, hotel, centro de convenções, laboratórios, condicionamento físico e fisioterapia.
 
Para o ministro do Esporte, o trabalho realizado garante o país entre as potências mundiais. “O governo brasileiro vai investir cada vez mais no esporte paralímpico. Ele vem numa espiral crescente, que a cada ciclo vem conquistando uma evolução de resultados. Temos a certeza de que teremos no Rio de Janeiro uma evolução em relação ao excelente resultado que tivemos na edição de Londres”, ressalta.
 
Na última edição do evento, em Londres, o Brasil ficou na sétima colocação, quando conquistou 21 ouros, 14 pratas e oito bronzes. No Rio, os brasileiros pretendem terminar os Jogos entre os cinco melhores no quadro geral de medalhas. A delegação nacional vai encarar o desafio de se manter entre as potências paralímpicas com 289 atletas, dos quais 262 (90,6%) são patrocinados pelo programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte.
 
“Nós temos uma união entre duas gerações fortes. É aquela geração que brilhou em Londres, que ficou em sétimo lugar. Com 21 medalhas de ouro, com Daniel Dias, André Brasil, Terezinha e o time de futebol de 5, com uma nova geração que chamamos de pós-Londres, que vem muito forte. Temos a Silvânia Costa, o Petrúcio, a Joana Neves e modalidades novas, como a paracanoagem”, acrescentou Parsons.   
 
Ingressos
A projeção do Comitê Paralímpico Internacional é vender no Rio 2016 cerca de 2 milhões de ingressos. Andrew acredito que o país vai bater a meta. “Temos uma cerimônia de abertura extraordinária amanhã. Isso ajudou muito nos Jogos Olímpicos, pois deu a confiança e a vontade de estar no evento”, afirmou.
 
O gestor revelou que foram vendidos mais ingressos para o primeiro fim de semana no Parque Olímpico das Paralimpíadas do que dos Jogos Olímpicos. “Percebemos durante os Jogos Olímpicos o aumento do público nas instalações na segunda semana de evento. Vamos ter agora mais gente no Parque Olímpico neste fim de semana do que naquela ocasião”, revela. 
 
Apostas do Brasil
Natação e atletismo são as modalidades que ajudarão o país a atingir a meta de ficar na quinta colocação. Segundo o presidente do CPB, a grande maioria das medalhas sairão das duas modalidades. “Assim como aconteceu em Londres, a gente não só espera ganhar medalhas nas duas modalidades, mas também em outros esportes. Apostamos no halterofilismo, tiro e canoagem como modalidades que podem surpreender de forma positiva. Mas é a força do conjunto que vai nos levar para o quinto lugar no quadro de medalhas”, apontou.
 
Breno Barros, brasil2016.gov.br
 
 
 
 

Crianças carentes participam de oficinas esportivas na Casa Brasil

Oficinas esportivas em grupo, palestras de sensibilização e a exibição de trechos do filme "Mais forte que o Mundo", sobre a história do lutador José Aldo, ajudaram as crianças carentes a entender o poder transformador do esporte. A ação ocorreu na tarde desta terça-feira, 6, na Casa Brasil, Píer Mauá.
 
Crianças participaram das atividades e assistiram ao filme do lutador José Aldo. (Foto: Rafael Azeredo/ME)Crianças participaram das atividades e assistiram ao filme do lutador José Aldo. (Foto: Rafael Azeredo/ME)
 
"A ideia é divulgar o esporte como instrumento de inclusão e transformação social", comentou Caio Márcio de Barros Filho, coordenador-geral de Esporte e Educação, da Secretaria Nacional de Esporte, Lazer e Inclusão Social. Entre as atividades desenvolvida estavam o vôlei adaptado, aula de boxe e karatê.
PST Crianças
 
Cerca de 200 crianças envolvidas do Programa Segundo Tempo/Força do Esporte, do Ministério do Esporte em parceria com o Ministério da Defesa, participaram da ação. Após o encerramento das oficinas e apresentação dos grupos no palco, foram exibidos trechos do filme "Mais forte que o mundo", como forma de motivar os presentes, por meio da história de sucesso e superação no esporte, a partir da história do "padrinho" do Programa Luta pela Cidadania, José Aldo.
 
Números do Programa Segundo Tempo
 
O PST/Força no Esporte é destinado viabilizar o acesso à prática e à cultura do esporte educacional e foi criado em 2003, com o objetivo de promover o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens entre 06 e 17 anos
- Programa Segundo Tempo Padrão - para crianças e adolescentes de 06 a 17 anos, devidamente matriculados em escolas públicas;
- PST Universitário - para os acadêmicos nas Universidades parceiras;
- PST Adaptado - para pessoas com deficiência e/ou com necessidades especiais, a partir de 06 anos de idade.
 
Atendimento PST (de 2013 a 2015)
Nordeste - 215,6 mil crianças
Sudeste - 140,8 mil crianças
Sul - 47,6 mil crianças
Centro-Oeste - 29,2 mil crianças
Norte - 23,8 mil crianças
 
Casa Brasil
Ascom – Ministério do Esporte

Brasil sonha em duplicar ou até triplicar as medalhas no tênis de mesa

Marcio Rodrigues/CPBMarcio Rodrigues/CPB
Na história do esporte brasileiro em Jogos Paralímpicos, o tênis de mesa é uma das 12 modalidades na qual o país viu atletas subirem ao pódio – as outras são atletismo, bocha, hipismo, futebol de 5, futebol de 7, goalball, judô, Lawn bowls, remo, natação e esgrima em cadeira de rodas. Do total, cinco esportes, entre eles o tênis de mesa, conquistaram até aqui apenas uma medalha (goalball, lawn bowls, remo, esgrima em cadeira de rodas completam a lista). Mas essa é uma escrita que os mesatenistas do Brasil esperam mudar nas Paralimpíadas do Rio.
 
Foi na edição de 2008, em Pequim, que Welder Knaf e Luiz Algacir conquistaram, na competição por equipe da classe 3 masculina, a prata que até hoje se mantém como a única do país na modalidade. Agora, competindo em casa, os planos são duplicar ou até triplicar esse número, como explica Luciano Possamai, coordenador-técnico da delegação nacional, que terá 17 atletas na luta por pódios no Rio.
 
“O investimento que a modalidade teve neste ciclo paralímpico, com projetos do Ministério do Esporte, a Lei de Incentivo e outros mecanismos, foi determinante para que pudéssemos ter essa meta”, destaca Luciano. “Pudemos ter uma equipe permanente, intercâmbios, os atletas disputaram mais competições internacionais e pudemos contar com equipes técnicas maiores e multidisciplinares. Tudo isso nos permitiu uma preparação como nunca tivemos. Sabemos das dificuldades (para chegarmos ao pódio), mas em termos de preparação foi a melhor do Brasil para uma Paralimpíada”, ressalta.
 
Aos 21 anos e número 3 do ranking mundial, a paulista Bruna Alexandre é uma das esperanças de medalha para o Brasil. Em sua segunda participação nos Jogos, ela disputará a classe 10 no individual e a classe 6-10 por equipe, ao lado de Daniele Rauen e Jennyfer Parinos, onde o país também tem chance de pódio.
 
“A gente trabalhou bastante esses quatro anos e treinamos bastante. Isso faz toda diferença. Eu acredito muito que todo o esforço é recompensado. Não só eu, mas toda a equipe e toda a delegação brasileira têm todas as condições de ir bem nessas Paralimpíadas”, diz Bruna. Para ela, a meta de duas ou três medalhas não é irreal. “Acredito que é possível. A gente jogando em casa ajuda bastante e quem sabe não conseguimos até mais, né?”.
 
Fernando Maia/MPIX/CPBFernando Maia/MPIX/CPB
 
Aos 35 anos e com a experiência de quem já tem uma medalha dos Jogos Paralimpícos no currículo, o paranaense Welder Knaf compartilha o otimismo de Bruna quando o assunto são as metas do Brasil. Ele conta que muita coisa mudou do ciclo de Pequim para este e, por isso, confia que o país tem tudo para ir bem.
 
“Todo mundo teve uma oportunidade bem melhor, com recursos não só financeiros, mas humanos e estruturais”, elogia. “Acredito que o resultado deva aparecer aqui”, continua o mesatenista, que aponta quem são os mais cotados para chegar a uma medalha no Rio. “Particularmente, acho que a Bruna leva uma e a Cátia Oliveira (paulista de 25 anos, da classe 2) também. E talvez a gente possa brigar por um bronze por equipe”, diz Welder, referindo-se ao time formado por ele e pelo cearense David Freitas na classe 3.
 
As competições do tênis de mesa começam na quinta-feira (8.9), no Pavilhão 3 do Riocentro. No primeiro dia de disputa da modalidade, 19 jogos terão brasileiros em ação. A rodada para os atletas do país começa às 9h40, quando os três primeiros mesatenistas da casa se apresentam, entre eles Welder Knaf, que estreia contra o sueco Victor Sjoqvist. Bruna Alexandre joga sua primeira partida às 16h, contra a australiana Andrea McDonnell. Os últimos jogos de quinta-feira com brasileiros estão marcados para às 21h20.
 
Luiz Roberto Magalhães, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

Conheça detalhes da operação de acessibilidade para recepção aos passageiros no Galeão

Miriam Jeske/Brasil2016.gov.brMiriam Jeske/Brasil2016.gov.br
Com a chegada das delegações estrangeiras que vão participar dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, o Galeão, tem colocado em prática as operações para recepção dos atletas e passageiros com necessidade de assistência especial (PNAEs). No dia 31 de agosto, data da abertura da Vila Paralímpica e pico de desembarques, cerca de 1.800 atletas chegaram ao Rio pelo terminal.
 
Nesta segunda-feira (05.09), o Galeão recebeu mais 621 esportistas e integrantes de delegações, sendo 162 cadeirantes e passageiros com algum tipo de mobilidade reduzida. Para dar conta da demanda, a equipe do aeroporto se revezou entre transferência dos cadeirantes para suas cadeiras de bordo, assistência a cegos, identificação e devolução de “ajudas técnicas” (bengalas, muletas, andadores, cadeiras de rodas), e pelo menos outras 10 atividades especiais envolvidas no receptivo de pessoas com mobilidade reduzida.
 
“O aeroporto é bem acessível, passamos por tudo bem rápido e tivemos assistência em todos os momentos. Tudo foi perfeito, bem rápido”, disse Joachim Gerard, atleta belga do tênis em cadeira de rodas. “Acho que é uma boa oportunidade para o Rio e o Brasil se adaptarem e estou ansioso para primeiro fazer uma boa competição e depois conhecer um pouco da cidade”, afirmou.
 
Chefe de missão da delegação paralímpica da Bélgica, Olek Kazimirowski chegou ao Brasil há cerca de dez dias e desde então tem coordenado as chegadas dos atletas do país europeu. “Eu acho que o processo de desembarque está bem organizado. Tivemos acesso à área de bagagem e tudo foi ótimo. Havia vários voluntários prontos para ajudar, então nossos atletas ficaram felizes de serem recebidos assim. Está aprovado. Não visitei toda a cidade, mas na Vila e nas instalações tudo está perfeito até agora”, disse.
 
Miriam Jeske/Brasil2016.gov.brMiriam Jeske/Brasil2016.gov.br
 
Do solo ao céu
No plano de gestão dos aeroportos, os Jogos Olímpicos foram vistos como “prova de fogo” em termos de alta demanda, e os Jogos Paralímpicos são um desafio de procedimentos especiais nos terminais. Segundo Thiago Meirelles, coordenador do Comitê de Operações Especiais (CTOE), os Jogos Paralímpicos permitem “repensar e qualificar procedimentos do setor de aviação civil. É isso que deixaremos como legado para os passageiros”, destacou. De acordo com ele, a operação é resultado de uma longa e ampla preparação que vai do “solo ao céu”, da infraestrutura ao atendimento. 
 
O trabalho teve início logo após o encerramento da Copa do Mundo, quando foi criado um subcomitê de acessibilidade dentro do CTOE - este último coordenado pela Secretaria de Aviação Civil. Com o objetivo de organizar e preparar a recepção a mais de 4 mil atletas paralímpicos, um dos primeiros passos foi visitar todos os aeroportos envolvidos – em especial, o Galeão –, para verificar a infraestrutura disponível e procedimentos vigentes, bem como eventuais medidas de ajuste necessárias.
 
Além disso, a Secretaria de Aviação Civil construiu um calendário de simulados e seminários com companhias aéreas, operadores aeroportuários e empresas de serviços auxiliares, “para que nos especializássemos nos cuidados para o desembarque desse passageiro e na retirada desse equipamento sensível das aeronaves, oferecendo o máximo de conforto e segurança até a saída dos viajantes ao meio fio do aeroporto”, disse Meirelles.
 
Miriam Jeske/Brasil2016.gov.brMiriam Jeske/Brasil2016.gov.br
 
Longo prazo
Nessa fase de preparação, a pauta da acessibilidade foi debatida com representantes dos principais operadores aeroportuários, como Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Associação Nacional das Empresas Administradoras de Aeroportos (Aneaa), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA). 
 
O governo, em conjunto com órgãos do setor e organizadores do megaevento esportivo, analisou e implantou também procedimentos integrados para facilitar e garantir segurança e fluidez no fluxo de entrega e devolução de bagagens. A experiência do check-in remoto, na Vila dos atletas, é pioneira do País e inspirada no sucesso de Londres 2012.
 
A experiência adquirida com os grandes eventos anteriores e durante os simulados realizados na época dos eventos-teste de modalidades paralímpicas foi fundamental para aprimorar a operação e garantir tranquilidade e segurança. “Nós tivemos várias experiências para testar a infraestrutura aeroportuária do Galeão, por exemplo os eventos-teste de bocha e rúgbi paralímpico, e nossos resultados não poderiam ter sido melhores. É óbvio que alguns ajustes precisaram ser feitos e fizemos. Tudo está correndo da melhor maneira possível e a gente espera que isso continue até a partida desses atletas”, disse Thiago Meirelles.
 
Fonte: brasil2016.gov.br, com informações da Secretaria de Aviação Civil
Ascom - Ministério do Esporte
 

Futebol de cinco, natação e hipismo experimentam as arenas paralímpicas

Cezar Loureiro/MPIX/CPBCezar Loureiro/MPIX/CPB
A dois dias da Cerimônia de Abertura dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, as Seleções Brasileiras de natação, hipismo, futebol de cinco e atletismo treinaram já nas arenas oficiais nesta segunda-feira, 5.09. O treino da natação ocorreu no Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, no Parque Olímpico da Barra, na parte da tarde. Um dos destaques do time nacional, Daniel Dias experimentou o ambiente e antecipou o que imagina que vai sentir.
 
"Já são duas Paralimpíadas, mas acredito que aqui vai ser diferente de todas. Por ser em casa, ter a minha família, ter o calor do povo brasileiro... Isso é algo bacana que o esporte paralímpico vai vivenciar pela primeira vez", afirmou Dias.
Os atletas do hipismo testaram as instalações no Centro Nacional de Hipismo, em Deodoro, em dois períodos, manhã e tarde. "A gente chegou neste domingo da França, onde fizemos uma excelente preparação para os Jogos Paralímpicos. A equipe está bem estruturada, com grandes chances de ganhar medalhas. Eu estou muito feliz de estar aqui e espero fazer o meu melhor dentro da pista", afirmou o atleta Sérgio Oliva, de Brasília. 
 
A equipe de futebol de 5, para deficientes visuais, treinou no Centro Olímpico de Tênis, no Parque Olímpico da Barra, na parte da tarde. "Eu fiquei muito emocionado porque sei que vai ser aqui. A partir de sexta-feira (7.09) a bola vai rolar. A arena está muito legal. A equipe da organização está de parabéns. A minha expectativa [da estreia] é que seja um bom jogo e que o Brasil vença".
 
Maior delegação do Brasil nos Jogos Paralímpicos, o atletismo treinou na Universidade da Força Aérea (Unifa), em Campo dos Afonsos, no fim da tarde. "O treino foi bom, agora são só os ajustes finais. Eu estou animada para competir no Rio. Na quinta-feira já começo, sou uma das primeiras atletas a competir. Espero dar o melhor. Claro que espero que o meu melhor seja um pódio, seja uma medalha de ouro. Mas o que mais quero é sair satisfeita comigo mesma, sabendo que fiz tudo o que deveria ter feito".
 
 Fonte: CPB
Ascom - Ministério do Esporte

Na Mídia - Ministro Leonardo Picciani fala ao Jornal Lance

Ministro explica legado, consulta do Flamengo por estádio e como não vai 'jogar R$ 150 milhões pela janela'

Publicado originalmente no Jornal o Lance desta terça-feira dia 06.09

"As propostas (de legado) estão bem formuladas. A prática nos levará ao aperfeiçoamento", diz Picciani.(Foto: Paula Mascára/Lance)"As propostas (de legado) estão bem formuladas. A prática nos levará ao aperfeiçoamento", diz Picciani.(Foto: Paula Mascára/Lance)

 
Igor Siqueira
Rio de Janeiro (RJ)
 
A primeira parte do desafio já foi. Os Jogos Olímpicos tiveram sucesso, os Paralímpicos estão às portas e o terceiro passo – com importância similar – é o legado. É a pauta que está na mesa do ministro do Esporte, Leonardo Picciani. Nesta entrevista ao LANCE!, ele explica com mais detalhes projeto que é o carro-chefe do governo federal para o pós-Rio-2016: a Rede Nacional de Treinamento. Há quase quatro meses no cargo, Picciani, nesse contexto, deu mais explicações sobre a suspensão de um edital que selecionaria projetos de alto rendimento, lançado na véspera da entrada de Michel Temer na Presidência da República, cujo valor é R$ 150 milhões.
 
– Do jeito que estava, iríamos jogar R$ 150 milhões pela janela sem critério. Não tinha uma unidade Agora, o edital terá que respeitar uma diretriz única – disse o ministro, referindo-se à Rede Nacional de Treinamento.
 
Picciani ainda fala sobre o pedido do Flamengo para usar o estádio do rúgbi em Deodoro e avisa que o governo estuda um processo judicial contra o consultor português que, também em entrevista ao L!, fez sérias acusações referentes ao controle de doping no Brasil.
 
O que tem tomado a atenção do ministro do Esporte nesse período entre Olimpíada e Paralimpíada?
 
O foco muito grande na preparação para a Paralimpíada. E em paralelo, temos tocado as questões da Rede Nacional de Treinamento e do legado, em geral.
 
Por que entende que a Rede Nacional de Treinamento é uma boa solução de legado?
 
Eu creio que dará certo porque o Brasil fez um grande investimento nos últimos anos em equipamentos esportivos. Além disso, fez investimento nos equipamentos usados nos Jogos Olímpicos. A Rede Nacional de Treinamento vai integrar todos eles em todas as regiões do país, fazendo com que o uso desses meios sejam usados e se comuniquem entre si. Vamos cuidar desde a iniciação ao esporte até o altíssimo rendimento. Tem alguns equipamentos que já são vinculados ao Ministério. Uma vez publicado o edital, municípios, estados ou entidades que tenham os equipamentos poderão incluí-los na Rede Nacional.
 
Como avalia os projetos de legado para o Rio?
 
As propostas estão bem formuladas. Mas esse não é um processo estanque. Ele vai se moldando a cada dia. Creio que o plano permitirá uma boa organização inicial. Depois, a prática nos levará ao aperfeiçoamento continuado.
 
O custo de R$ 46 milhões por ano é considerado alto para a manutenção de Deodoro?
 
R$ 46 milhões é o que custa. É do orçamento do Ministério do Esporte. É a manutenção daqueles equipamentos. É uma área grande. Quem fica com Deodoro são as Forças Armadas. Nós vamos apoiá-los na manutenção, no funcionamento, e ao fomentar a prática esportiva nesses equipamentos, também no Parque Radical e no Parque Olímpico da Barra. Vamos iniciar muito em breve no parque da canoagem um programa de iniciação ao esporte feito para 200 crianças daquela região, em parceria com a Confederação de Canoagem. Elas aprenderão canoagem e natação.
 
Saiu na semana passada o edital de licitação da parceria público-privada para administrar o Parque Olímpico da Barra. O que desse espaço ficará a cargo do governo federal?
 
Vai ser tudo concedido. Mas o Velódromo, Arena Carioca 2 e o Tênis vão ser agregados à Rede Nacional, de acordo com o protocolo que a Prefeitura assinou com o Ministério. A manutenção será do concessionário, que terá que disponibilizar um número pré-estabelecido de datas para o Ministério para treinamentos, competições e projetos sociais. Dez é o número mínimo, acho até que vamos usar mais.
 
Qual o planejamento para os programas de incentivo, como Bolsa Atleta e Pódio e qual a previsão de ações da pasta até o final do ano?
 
A princípio, estamos readequando os programas. Os programas serão mantidos e ampliados. Para conclusão do ano, os principais pontos são dar início ao legado e republicar o edital de R$ 150 milhões de parceria com as confederações. Mas será sob uma outra lógica, vinculada ao funcionamento do legado. Por uma razão simples: não temos dois recursos. Temos que otimizar. Do jeito que estava, iríamos jogar R$ 150 milhões pela janela sem critério. Não tinha uma unidade. Agora, ele terá que respeitar uma diretriz única. Será até o fim do ano. 
 
Muito se fala no legado olímpico. E o que dá para destacar de legado paralímpico?
 
O legado é olímpico e paralímpico. Eles usam os mesmos equipamentos. Sobre o paralímpico, o Ministério construiu o Centro Paralímpico brasileiro, que é o grande legado, no qual 16 das 22 modalidades estão contempladas. É uma parceria com o Governo do Estado de São Paulo. Vamos continuar fomentando, vamos ajudar a equipar. É uma concessão do governo, que é o detentor. Acredito que essa parceria será renovada. Isso vai entrar na rede nacional também.
 
Teve reunião com os dirigentes na semana passada. O que foi tratado em Brasília?
 
Levantou-se algumas questões de segurança, manutenção do efetivo da Força Nacional para os Jogos, algo que já está solucionado. 
 
A meta de top-5 no quadro de medalhas também é do Ministério do Esporte?
 
A meta é do Comitê Paralímpico. O critério do Ministério não é exclusivo de análise do número de medalhas. Tem que avaliar a evolução como um todo, número de finais, posição em relação à participação histórica nos Jogos. Focamos na curva de crescimento das modalidades, se está positiva ou negativa.
 
Está ciente de algum movimento de retirada de patrocínio por parte das estatais? Dá para pleitear em nome das confederações pela manutenção?
 
Não fiquei sabendo sobre a retirada de patrocínio. Lógico que as estatais têm a política de publicidade, de fomento ao esporte, mas eu tenho certeza que elas são grandes empresas e continuarão incentivando o esporte.
"Eu acho que seria interessante, primeiro porque ajudaria a reduzir o custo de manutenção", sobre o Flamengo usar o estádio de rúgbi.
 
Como está a situação do pedido do Flamengo para usar o estádio em Deodoro?
 
O Flamengo formalizou uma intenção ao Ministério de ser parceiro no estádio de rúgbi. Não está descartado, mas está em estudo pela área técnica do Ministério. Estão vendo a possibilidade legal, jurídica e também do interesse público. 
 
Mas seria interessante para vocês, não?
 
Eu acho que seria interessante, primeiro porque ajudaria a reduzir o custo de manutenção. E também porque ajuda a fomentar a atividade esportiva, acho que poderiam ter uma contrapartida de projetos e também de incentivo aos esportes olímpicos, não só o futebol. O futebol ajudaria a dar vida. Mas precisaria tratar com o Exército, porque é o dono da área. Teria que combinar com todo mundo.
 
No começo de agosto, o Ministério enviou ao Tribunal de Contas da União o projeto de legado. O TCU se manifestou depois disso?
 
Não houve uma manifestação do TCU posterior a isso. Entregamos no começo de agosto, dentro do prazo. E também entregamos ao juiz que tinha dado a liminar sobre o assunto. Acredito que eles estejam analisando as informações e nós também estamos acrescentando. 
 
Vai a Tóquio quando?
 
Está marcado em Tóquio o Fórum Mundial dos Ministros do Esporte. É o que tá marcado. Conversamos bastante com os japoneses. Eles vão voltar agora para a Paralimpíada.
 
E sobre aquela denúncia do consultor português, Luis Horta, da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, dizendo que o Ministério estaria querendo “medalhas a qualquer custo”?
 
A Advocacia Geral da União, que é a consultoria jurídica do Ministério, está estudando as medidas jurídicas, vai interpelá-lo judicialmente. Ele era consultor do Ministério, ficou até o fim, mas nos estranha que só ao final de junho ele se deu conta do que ele falou... Estamos mudando procedimentos na ABCD. Ela tinha procedimentos disciplinares na gestão anterior, isso está sendo cuidado no foro apropriado. Temos mantido uma excelente relação com a Wada, algo muito produtivo. Vamos instalar o tribunal antidoping até o final do ano. As acusações do português não fazem o menor sentido. Já voltamos a fazer exames. O secretário Rogério Sampaio inclusive tem discutido a redução dos preços dos exames junto ao Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem. É o preço mais caro do mundo. O laboratório precisa ser competitivo. O futebol fazer os exames aqui, são cerca de 6 mil por ano, daria competitividade. O LBCD já faz cerca de 5 mil. Se o laboratório fizer entre 10 mil e 12 mil exames, ele fica viável, e aí não precisa de aporte financeiro. Atualmente, tem aporte e ele é administrado pelo Instituto de Química da UFRJ.
 
Os exames fora de competição já voltaram a ser realizados?
 
Voltou a fazer durante a Olimpíada. Já fizemos fora de competição do paralímpico. Mas a questão é que quando abre a Vila, quem passa a comandar as ações do antidoping é o COI e o Comitê Paralímpico. A ABCD a partir daí só atua sob demanda deles.
 
Como anda a Apfut?
 
Vamos implantar. Deixa o presidente Temer voltar da China. Quem nomeia o presidente é ele. Mas não vou mexer nas indicações da sociedade. Os que lá estão, vão continuar. 
 
E aquela definição sobre início da cobrança de Certidões Negativas de Débito aos clubes?
 
O Conselho Nacional do Esporte vai apresentar um parecer pelo Gustavo Perrella, em 6 de setembro, tem reunião. Vamos instalar a Apfut, e aí a fiscalização será dela. O CNE decidiu isso na última reunião: se é matéria da lei do Profut, quem se manifesta é a Apfut. A manifestação no parecer é a respeito do artigo 10 do Estatuto do Torcedor. Mas o CNE não é tribunal, não é parecer jurídico. É opinativo e de mérito. O CNE vai dar uma opinião sob o ponto de vista do esporte qual é o melhor cenário.
 
O que muda com o impeachment?
 
Acho que agora o governo definitivo tem total legitimidade de apresentar os programas, direção para o Esporte. De modo geral, o impeachment dá mais segurança jurídica e política ao país e melhora o ambiente para a retomada de crescimento.
 
Há chance de fusão ou extinção do Ministério do Esporte?
 
Chance zero.
 
Ascom - Ministério do Esporte
 
 

Jogos Paralímpicos Rio 2016 ultrapassam a marca de 1,5 milhão de ingressos vendidos

A venda de ingressos para os Jogos Paralímpicos Rio 2016 chegou, no domingo (4.9), a mais um número emblemático com o anúncio de que foi batida a marca de 1,5 milhão de entradas vendidas.
 
As finais de diversos esportes já estão completamente esgotadas. Ainda restam cerca de um milhão de bilhetes disponíveis ao público, mas devido ao ritmo alcançado pelas vendas, a expectativa é de que as entradas se esgotem, já que as vendas de ingressos vêm crescendo significativamente nas últimas semanas.
 
DivulgaçãoDivulgação
 
Apenas no dia 24 de agosto foram vendidos 145 mil bilhetes, um recorde nos Jogos. Quatro dias depois, a marca de um milhão de entradas comercializadas foi alcançada. “Houve uma mudança importante no padrão de vendas”, comemora o diretor executivo do Comitê Rio 2016, Mario Andrada.
 
“Primeiro vimos uma energia muito grande vinda dos Jogos Olímpicos e pessoas que simplesmente queriam estar no Parque Olímpico da Barra. Agora vemos torcedores que estão buscando por atletas e partidas específicos. Ver que o esporte se tornou a principal razão pela qual os ingressos são comprados é muito animador”, continuou.
 
Apesar do grande número de ingressos vendidos, ainda há boas opções de bilhetes disponíveis, especialmente para os dois primeiros dias de competições. Entre os dias 8 e 9 de setembro, nomes como os brasileiros Daniel Dias e André Brasil, na natação; Terezinha Guilhermina e Alan Fonteles, no atletismo; e Lúcia Teixeira, no judô, estarão em ação lutando por medalhas.
 
Entre as estrelas internacionais, o irlandês Jason Smyth, do atletismo, conhecido com o “Bolt Paralímpico”, pode ganhar seu primeiro ouro no Rio 2016 na manhã do dia 9, na final dos 100m rasos da classe T13. As entradas restantes estão sendo vendidas pelo site www.rio2016.com/ingressos. Há bilhetes com preço a partir de 10 reais.
 
Pessoas com deficiência e maiores de 60 anos têm direito à meia-entrada em todas as faixas de preço, assim como estudantes e professores da rede pública municipal, na categoria das entradas mais baratas.
 
 Fonte: Rio 2016
Ascom - Ministério do Esporte

Defesa na Paralimpíada contará com cerca de 50 aeronaves

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A defesa aérea e o transporte aerologístico durante os Jogos Paralímpicos no Rio de Janeiro contarão com cerca de 50 aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB). O número contempla aviões F-5M, A-29 Super Tucano, veículos aéreos não tripulados e helicópteros.
 
As aeronaves cumprirão medidas de monitoramento e policiamento para que não haja voos nas áreas determinadas pela estratégia de segurança do evento. Elas também ficarão em prontidão na capital fluminense e em outros pontos do País para acionamento em casos emergenciais.
 
"Nosso objetivo é manter o mesmo padrão dos Jogos Olímpicos", afirma o coronel Dias Gomes, Chefe do Estado-Maior do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA). O órgão pertence ao Comando da Aeronáutica sediado em Brasília (DF) e é responsável por gerenciar as ações de defesa aérea. Durante os Jogos Olímpicos, as aeronaves da FAB cumpriram 1,3 mil horas de voo.
 
O espaço aéreo sobre a cidade do Rio de Janeiro terá regras especiais. Qualquer veículo aéreo que descumprir as orientações poderá ser interceptado. De 7 a 19 de setembro serão ativadas áreas de exclusão aérea com restrições de voo sobre Deodoro, Maracanã, Engenhão, Copacabana e Barra da Tijuca. As medidas não causarão impacto sobre os aeroportos do Galeão e Santos Dumont, que terão pousos e decolagens mantidos. O esquema é igual ao que ficou em vigor entre 24 de julho e 21 de agosto, durante os Jogos Olímpicos.
 
Divisão do espaço áereo
Em uma área denominada "Branca", que abrange de Angra dos Reis até Cabo Frio, e do Oceano até quase a divisa com Minas Gerais, estarão proibidos voos de treinamento, instrução e turísticos, dentre outros.
 
Também estarão proibidas operações de paraquedas, parapentes, balões, dirigíveis, ultraleves, aeronaves experimentais, asas-deltas, pulverização agrícola, reboque de faixas, aeromodelos, foguetes e veículos aéreos remotamente pilotados.
A área denominada "Amarela", em que será permitido sobrevoo apenas de aeronaves devidamente autorizadas, tem 27,78 quilômetros de raio (15 milhas náuticas). A abrangência inclui os aeroportos do Galeão e Santos Dumont, e vai desde Niterói até a praia de Grumari, e do Oceano Atlântico até Nova Iguaçu.
 
As chamadas áreas "Vermelhas" que serão ativadas sobre os complexos esportivos da Barra, Deodoro, Maracanã, Engenhão e Copacabana contam com 7,4 quilômetros de raio (4 milhas náuticas).
 
Neste espaço, somente poderão voar aeronaves com autorização expressa do COMDABRA, incluindo as das Forças Armadas, órgãos de segurança pública, chefes de Estado e autoridades públicas, aeronaves-ambulância e aquelas utilizadas pelas organizações dos eventos esportivos.
 
 Fonte: brasil2016.gov.br e FAB
Ascom - Ministério do Esporte

Trunfo Brasil 2016 aproxima público e atletas

Torcer pelos atletas olímpicos e paralímpicos brasileiros ficou ainda mais divertido. Foi lançado nesta segunda-feira, na Casa Brasil, o Trunfo Brasil 2016. O jogo de cartas mundialmente famoso agora ganhou versão eletrônica para as plataformas Android e iOS com mais de 150 atletas consagrados.
 
Luiz Lima apresenta ao público jogo eletrônico que reúne 150 atletas brasileiros. (Foto:Francisco Medeiros/ME)  Luiz Lima apresenta ao público jogo eletrônico que reúne 150 atletas brasileiros. (Foto:Francisco Medeiros/ME)
 
O objetivo da iniciativa é aproximar os atletas do público e divulgar as modalidades esportivas. São 113 atletas olímpicos e 37 paralímpicos, todos patrocinados pelo programa Bolsa Atleta, do Ministério do Esporte. Outras sete cartas são homenagens a grandes nomes do esporte brasileiro, como o ex-meio-fundista Joaquim Cruz e a ex-jogadora de vôlei Paula Pequeno.
"É uma experiência dinâmica e divertida. E uma forma de estimular nossos jovens a praticar esporte. É mais que uma homenagem", afirmou o secretário de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Luiz Lima.
 
Atletas da seleção olímpica de nado sincronizado, Luisa Borges e Duda Miccuci fazem parte do jogo e acompanharam o lançamento. "Voltamos um pouco à nossa infância. O Trunfo nos coloca em contato com o público, que pode aprender mais sobre os atletas", comentou Luisa.
 
Luisa e Duda ressaltaram a importância do apoio do Bolsa Atleta para os treinamentos e a performance nos Jogos. "Tenho certeza que ajudou muito no nosso desempenho", afirmou Duda. Sobre o Trunfo, ela completa: "Joguei muito quando era pequena. É muito bacana e permite conhecer outros atletas".
 
O aplicativo traz a biografia dos atletas e suas principais conquistas. O jogo permite partidas com amigos ou desconhecidos. Os jogadores escolhem atributos do atleta como força, por exemplo, e os valores são comparados entre as cartas. Além das cartas dedicadas a 157 atletas, outras três difundem o conhecimento sobre o Portal Brasil 2016, o Bolsa Atleta e a Rede Nacional de Treinamento.
 
O coordenador do Bolsa Atleta, Mosiah Rodrigues, frisou que 77% dos atletas olímpicos e 90,6% dos paralímpicos nos Jogos Rio 2016 são patrocinados pelo programa. "O papel do Trunfo Brasil é importante no sentido de aproximar o ministério do atleta. Desburocratizamos um pouco o contato. É muito importante que consigamos acompanhar a evolução do esporte e da sociedade", disse.
 
Ascom – Ministério do Esporte
 
 
 

Na Casa Brasil, Ministério do Esporte debate experiências do PELC no Rio de Janeiro

Coordenadores de núcleos do Programa Esporte e Lazer da Cidade (PELC) discutiram nesta segunda-feira (05.09), na Casa Brasil, os resultados e as perspectivas do programa no Rio de Janeiro. Além dos coordenadores, participaram do encontro a diretora nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério do Esporte (Snalis), Denise Cunha, a coordenadora geral do PELC, Ana Elenara, e o subsecretário de Esporte e Lazer do estado, Rafael Thompson.

Na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, o governo federal repassa recursos para nove núcleos em comunidades pacificadas (Rocinha, São Carlos, Mangueira, Alemão/Complexo da Penha, São João, Batan, Santa Marta, Manguinhos e Andaraí). Ao todo, são 194 servidores contratados para trabalharem em academias que oferecem atividades esportivas de segunda a sábado, para pessoas de todas as idades.

Foto: Rafael Azeredo / Casa BrasilFoto: Rafael Azeredo / Casa Brasil


Os coordenadores se manifestaram ressaltando o impacto positivo do programa social nas comunidades. A técnica administrativa do núcleo de São Carlo, Débora, disse que no início houve uma resistência muito grande da comunidade, que reclamava da falta de continuidade dos programas governamentais implementados por lá até então. “Hoje é um sucesso. Já dobramos o número de alunos matriculados. Temos 500 pessoas com frequência assídua”, contou.

No núcleo de São João, Ticiane, coordenadora administrativa, conta que eles conseguiram aumentar significativamente o número de idosos depois de começarem a ministrar aulas de alongamento e funcional. Segundo a coordenadora, os bons resultados não se dão apenas pela prática de atividade física, mas também pelo convívio social. Ela conta que há pessoas que, muitas vezes, vão lá só para conversar.

A principal demanda dos coordenadores presentes foi a instalação de coberturas em algumas das academias, que precisam interromper suas atividades nos dias de chuva. Outros coordenadores pediram a abertura de novas unidades, seja pela alta procura dos moradores ou por questões de segurança no local onde estão instaladas as já em funcionamento.

A diretora da secretaria do Ministério do Esporte, Denise Cunha, ressaltou que os fatores positivos foram mais citados do que as questões de segurança. Na avaliação dela, isso significa que isso não é um gargalo que inviabilize o funcionamento das academias.

A coordenadora geral do PELC, Ana Elenara, destacou a importância do encontro desta segunda-feira para aproveitar os olhos voltados para o Rio de Janeiro para a promoção do esporte como meio de formação cidadã. “Em época de grandes eventos as pessoas se voltam muito para resultados, medalhas. Muitos não conhecem os programas sociais do Ministério do Esporte. É importante fazer essa aproximação de agendas com os grandes eventos para aproveitar, neste espaço que é a Casa Brasil – de promoção do país –, para mostrar que aqui também nos preocupamos com o esporte como meio de formação e educação”, ponderou a coordenadora geral do PELC, Ana Elenara.

Para o subsecretário de Esporte e Lazer, Rafael Thompson, a recepção dos Jogos Olímpicos foi um sucesso, e os Paralímpicos também devem ser. Ele lembra, no entanto, que essa é apenas uma parte do trabalho. “A população comprou a ideia e isso foi maravilhoso. Mas a outra parte do nosso trabalho é favorecer a formação, é privilegiar a formação esportiva nas comunidades”, disse.

Programa
O PELC foi criado em 2003 com o objetivo de atender as necessidades de esporte recreativo e de lazer da população. O Ministério repassa recursos por meio de parceria com governos estaduais, municipais e universidades. Hoje, estão vigentes 115 parcerias, cada uma delas com até 20 núcleos em funcionamento.

Ascom – Ministério do Esporte

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