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Em Brasília, técnico chinês capacita treinadores brasileiros em saltos ornamentais

Foto: Ivo Lima/MEFoto: Ivo Lima/ME
 
Os técnicos brasileiros de saltos ornamentais terão a oportunidade de trocar experiência com o chinês YUN HU, que foi atleta e técnico da seleção chinesa e que atualmente comanda a equipe da Venezuela. Entre os temas, YUN HU vai abordar o treinamento voltado para os atletas da base dos saltos visando atingir o alto nível esportivo. 
 
O técnico chinês é uma das atrações do II Curso para Treinadores de Alto Nível de Saltos Ornamentais que começa nesta quinta-feira (21.7) e vai até domingo (24) no Centro de Excelência em Saltos Ornamentais da Universidade de Brasília (UnB), na capital federal. 
 
O curso faz parte do Termo de Descentralização de recursos entre o Ministério do Esporte e a UnB. O objetivo é capacitar os principais técnicos nacionais da modalidade visando o alcançar o alto nível por meio de aulas teóricas e práticas. Todos os participantes irão receber certificado da CBDA.   
 
 
Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte

Confira as atrações dos Live Sites do Rio de Janeiro durante os Jogos Olímpicos

Ilustração mostra como ficará a região portuária no período dos Jogos, com atrações espalhadas por toda a região revitalizadaIlustração mostra como ficará a região portuária no período dos Jogos, com atrações espalhadas por toda a região revitalizada
 
Quando se diz que os Jogos Olímpicos são uma grande festa, não é exagero. Pelo menos é o que o projeto do Boulevard Olímpico pretende mostrar a cariocas e turistas entre 5 e 21 de agosto. Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (20.07), no Museu de Arte do Rio, a empresa que venceu a licitação para produzir o evento e a secretaria de Turismo do município detalharam as atrações que estarão espalhadas por três quilômetros na região portuária da cidade olímpica e nas zonas Norte e Oeste.
 
No Porto, transmissões de partidas, shows, balão panorâmico e bungee jump são exemplos do que o Live Site - a versão olímpica da Fan Fest da Copa do Mundo - irá oferecer. Também haverá intensa programação no Parque Madureira, na Zona Norte do Rio de Janeiro, financiada pela iniciativa privada, e no Centro Esportivo Miécimo da Silva, na Zona Oeste, custeada pela prefeitura.
 
“A ideia é espalhar o espírito olímpico. Teremos atrações na Zona Oeste, na Norte e na parte Central da cidade, espalhando os Jogos, tudo de forma gratuita.  Não obrigatoriamente você precisa ter ingresso para os Jogos para poder curtir”, disse o secretário de turismo do município, Antônio Pedro de Mello.
 

Região portuária

As atrações estarão espalhadas na orla, entre a Gamboa e a Praça XV. Serão três palcos para shows e diversos telões para transmissões das competições. O palco principal foi batizado de “Encontros”, na Praça Mauá. São 30 shows, com previsão de duas apresentações por dia, uma às 13h e outra a partir de 20h. Fernanda Abreu e Mart'nália, Suricato e Erasmo Carlos, Johnny Hooker e Elza Soares, Elba Ramalho e Moraes Moreira são alguns exemplos de “encontros” previstos. Haverá ainda queima diária de fogos, às 22h, atrás do Museu do Amanhã.
 
O palco “Tendências”, na Praça XV, terá um show por dia às 16h (a exceção é aos domingos, quando começa às 15h). O espaço também receberá o projeto “Encontro de Carnavais”, que reunirá escolas de samba e blocos de rua, como Mangueira/Monobloco e Portela/Cordão da Bola Preta, entre outros. No “Palco Amanhã”, na rua Barão de Teffé, os shows ocorrerão às 17h: novos nomes da música brasileira marcarão presença.  Em todos os palcos, optou-se por valorizar a música nacional e quase não há estrangeiros.
 
Festas tradicionais da cidade serão realizadas aos domingos na região portuária: a Festa Selvagem está marcada para 7 de agosto, a Festa Noturna foi agendada para 14 de agosto e o Baile Charme do Viaduto de Madureira vai ser feito no dia do encerramentos dos Jogos, em 21 de agosto. A expectativa é que cerca de 80 mil pessoas circulem pela região do Porto por dia durante o período dos Jogos.
 
Apresentação das atrações do Boulevard Olímpico. Foto: Carol Delmazo/brasil2016.gov.brApresentação das atrações do Boulevard Olímpico. Foto: Carol Delmazo/brasil2016.gov.br
 

Outras atrações

Pela primeira vez, haverá uma Pira Olímpica fora do Estádio Olímpico. Detalhes, além da localização, ainda não foram revelados. “A pira depois fica para a cidade, vira um ponto turístico. É um grande monumento, uma coisa bem bacana. Ela está ali em frente à Igreja da Candelária, coberta, ainda é segredo”, disse Antônio Pedro.
 
Na Gamboa, está exposto o painel “Etnias”, de quase 3 mil m², assinado pelo muralista Eduardo Kobra.  “É meu recorde olímpico, o maior que já pintei. Estou realizando esse painel pensando também em deixar um legado para a cidade. O painel foi inspirado nos aros olímpicos e acabei trabalhando cada um dos continentes através das etnias, das origens dos povos. Mesmo passando os Jogos, o mural ainda fará sentido, porque o Rio é uma cidade que acolhe, em vários períodos do ano, pessoas de várias nacionalidades”, contou o artista.
 
O francês JR assina o projeto Inside Out: em um caminhão, cada pessoa é fotografada. Os registros serão impressos e colados no chão da região, formando um grande mosaico. Artistas de rua farão 234 performances ao longo de todo o boulevard. Projeções no edifício “A noite” da Praça Mauá, idealizadas pelo artista Paulinho Sacramento com artifícios 3D para criar ilusão de ótima, também estão previstas.
 
Patrocinadores do evento oferecerão ainda atrações como um bungee jump de 40m de altura, um balão panorâmico que chega a 150m e promete uma vista deslumbrante, e um museu itinerante que revive a história dos Jogos Olímpicos. A região do Porto terá também 50 food trucks e 16 pontos de bares, além de 300 ambulantes credenciados pela prefeitura.
 

Parque Madureira

No Parque Madureira, haverá palco e telão para transmissões esportivas. Os shows estão marcados para 18h diariamente. O diferencial será a programação voltada para crianças: a ideia é realizar uma grande colônia de férias. Os monitores farão torneios esportivos de modalidades como badminton, tênis de mesa, judô e futebol de salão. O museu itinerante também estará em Madureira, das 12h às 21h.
 
A programação completa do Porto e do Parque Madureira você encontra em www.visit.rio/boulevardolimpico
 

Miécimo da Silva

No Centro Esportivo Miécimo da Silva, em Campo Grande, haverá dois telões de transmissão das competições ao longo de toda a Olimpíada. Os shows, a partir das 19h, ocorrerão na maior parte dos dias. Bares e food trucks completam a estrutura. Serão oferecidas oficinas de 21 esportes para crianças e jovens. Ginástica rítmica, polo aquático, vôlei e natação são exemplos de modalidades que poderão ser experimentadas. O espaço funcionará no dia 4 de agosto das 16h às 22h, e de 5 a 21 de agosto de 10h às 22h. Confira a programação musical do Miécimo da Silva:
 
04.08 – Sorriso Maroto
05.08 – Ferrugem e Novinho da Praça
06.08 – Bom gosto / Naldo Benny
07.08 – Ludmilla
13.08 – Nego do Borel/ Revelação
14.08 – Tá na Mente / Duduzinho
15.08 – Imaginasamba
16.08 – Diogo Nogueira
17.08 – Anitta
18.08 – Felipe Ret / Chininha e Príncipe
19.08 – Mumuzinho
20.08 – Xande de Pilares / Clareou
21.08 – Biel / Dilsinho
 
Também haverá transmissão ao vivo das partidas em outros dois Live Sites, no Parque Olímpico da Barra e no Complexo Esportivo de Deodoro, mas a entrada nesses locais é restrita a quem tiver ingresso para os Jogos.
 
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br 
Ascom – Ministério do Esporte 
 
 

Governo discute questões de legado e segurança em encontro no Planalto

Após reunião ministerial para avaliar e acompanhar as ações voltadas aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, reafirmou ter convicção de que os Jogos serão seguros e colocou o legado olímpico como um dos pontos principais do encontro.
 
“Não há nenhum risco adicional de segurança em relação a atentado nos Jogos Olímpicos. A operação dos Jogos é segura. São 88 mil homens, o maior efetivo empregados no Brasil em um único evento. O Brasil tem tratado tanto a segurança pública quanto o terrorismo com seriedade. E temos a convicção de que adotamos as principais e mais modernas técnicas de enfrentamento a este tema”, disse Picciani.
 
Ministros ligados à organização dos Jogos fazem semanalmente um checklist das entregas feitas e dos desafios pendentes. Foto: Wilson Dias/ABrMinistros ligados à organização dos Jogos fazem semanalmente um checklist das entregas feitas e dos desafios pendentes. Foto: Wilson Dias/ABr
 
O ministro lembrou, ainda, que o esquema de segurança tem sido elaborado e apoiado por uma série de parceiros internacionais. “O Governo Federal adotou todas as medidas e protocolos recomendados de segurança internacional. Há uma colaboração de mais de cem países enviando agentes de segurança para colaborar na inteligência e na operação dos Jogos Olímpicos”, afirmou.
 
A partir de 24 de julho, 100% das operações do Governo Federal estarão funcionando no Rio de Janeiro. “As tarefas estão sendo cumpridas e entregues no prazo. A área de segurança já está funcionando. A gente vem concluindo a cada dia no Ministério do Esporte as entregas programadas dos materiais esportivos que adquirimos em parceria com as Forças Armadas e temos acompanhando semanalmente todas as instalações dos Jogos”, informou Picciani.
 
Outra frente de trabalho da esfera federal tem sido articular os detalhes do plano de legado. “O governo faz um esforço coletivo para apresentar de forma unificada, nos próximos dias, o plano de legado. A equipe do Ministério do Esporte, das demais áreas envolvidas, como a Casa Civil, estão com essa prioridade. Além disso, o Ministério da Saúde, no dia 28, entregará cerca de 150 ambulâncias UTIs que aumentarão a frota durante os Jogos Olímpicos”, afirmou. 
 
AGU
Durante o encontro ministerial foi apresentado pela Advocacia Geral da União o planejamento de assessoramento jurídico durante os Jogos, caso haja necessidade de medidas jurídicas. E também foi estabelecido como ponto de contato do Governo para concentração de informações o Centro de Prontidão Federal, que será instalado dentro do Centro de Operações da Prefeitura do Rio de Janeiro. 
 
Semanais
Formado por nove ministérios de áreas ligadas à organização dos Jogos Olímpicos, o grupo de coordenação das Olimpíadas se reunirá até o início dos Jogos, semanalmente, para fazer um acompanhamento das ações.  A partir da próxima semana, a reunião terá a participação de um representante de um Comitê Organizador. “Essa é uma forma de ganhar velocidade nas tomadas de decisão que precisam ser feitas, já que estamos na reta final”, disse Picciani.
 
Renata Franco, brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte 
 
 

Wada libera Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem para os Jogos Rio 2016

O Ministério do Esporte e a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) receberam com satisfação a notícia de que a Agência Mundial Antidopagem (Wada) decidiu, nesta quarta-feira (20.07), levantar a suspensão provisória que havia imposto no último dia 24 de junho ao Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), coordenado pelo Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A nota da agência é assinada por Sir Craig Reedie, presidente Comitê Executivo da Wada. A decisão tem efeito imediato.

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e o secretário nacional da ABCD, Rogério Sampaio, acompanharam de perto nas últimas semanas, ao lado do Comitê Organizador Rio 2016 e do Comitê Olímpico Internacional (COI), o processo de auditoria e de revisão de procedimentos empreendido pela Wada. A confirmação do laboratório da UFRJ como instituição responsável pela realização dos testes antidopagem durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 reforça a confiança do Ministério do Esporte e da ABCD no trabalho desempenhado pelo LBCD – com mais de 2,5 mil testes efetuados desde a inauguração – e no legado técnico-científico para a luta contra a dopagem no esporte.

Ascom - Ministério do Esporte

Tocha encanta Barretos e muda a rotina da capital nacional do rodeio

Foto: Ivo Lima/MEFoto: Ivo Lima/ME
 
Basta caminhar alguns minutos pelas ruas de Barretos, localizada no norte do estado de São Paulo, para entender a vocação da cidade. O campo está repleto de gado, a bota é um dos símbolos municipais e, por todo lado, ecoam as músicas do universo caipira. Estamos na capital nacional do rodeio e, por toda parte, existem rastros da cultura sertaneja.
 
Quando a chama olímpica passou por lá, nesta terça-feira (19.7), o símbolo dos Jogos acabou impregnada pelo clima rural. Dentre os 25 condutores que levaram a Tocha Olímpica pelos cerca de cinco quilômetros de percurso, alguns exibiam um dos acessórios mais tradicionais da região: o chapéu de cowboy.
 
Quem percorreu as ruas da cidade no começo da manhã não acreditaria no burburinho que se formaria em poucas horas. Sob uma névoa fria, o sino da igreja badalava e só os cachorros arriscavam uma soneca no meio da praça. Enquanto a cidade acordava devagar, um carro de som alardeava as alterações no trânsito e, nos cafés, os moradores comentavam sobre a quebra da rotina com a passagem do fogo olímpico.
 
Quando se trata de rodeio, Emílio Carlos dos Santos, o Kaká de Barretos, é rei. Nascido e criado na roça, ele estudou Engenharia, mas é fazendeiro e capta recursos na área de saúde. Apaixonado pelo ambiente de rodeio, ele criou a figura do comentarista da atividade e isso já o levou até Angola, na África, trabalhar em rodeios por lá.
 
"O comentarista faz um contraponto ao trabalho do locutor. É mais informativo e analítico, explora menos a emoção", explica. Kaká foi um dos primeiros condutores e causou alvoroço ao atravessar o centro da cidade com a Tocha nas mãos.
 
Para entender essa tradição local é preciso voltar no tempo. Houve um inverno rigoroso, seguido de um incêndio e, na área afetada, formou-se uma pastagem natural, que coincidiu com a importação do zebu, um tipo de gado originário da Índia. Quando foi criado o primeiro frigorífico da América Latina, a cidade tinha disponível a matéria-prima e a ligação ferroviária com o porto de Santos. Barretos virou, então, referência nacional em pecuária e as comitivas de transporte de gado passavam dias a fio na região, esperando para fazer negócios.
 
Foto: Ivo Lima/MEFoto: Ivo Lima/ME
 
Na convivência entre os grupos, um peão valente sempre encontrava um touro que não se deixava montar. Tentar montá-lo virou um desafio que evolui até tornar-se uma tradição na cidade. O primeiro rodeio foi realizado em 1947 e a primeira Festa do Peão, nove anos depois.
 
Hoje, a temporada de rodeios tem apelo internacional e eles são realizados no Parque do Peão, espaço que se expande por 200 hectares e recebe uma média de 900 mil visitas por edição. A arena comporta 40 mil pessoas sentadas e mais 18 mil quando se libera o círculo central para shows. Quarenta ranchos da região se instalam ali, sem contar os shows de artistas, que vão de Sérgio Reis a Wesley Safadão. O evento extrapola as fronteiras de Barretos e as taxas de ocupação em hotéis aumentam em um raio que abrange 150 quilômetros ao redor do município.
 
Outra personalidade barretense a conduzir a chama foi o ex-jogador de futebol Reinaldo Simão, 47 anos. Aposentado há 11 anos, ele foi vice campeão brasileiro com o São Caetano, jogou no Internacional de Porto Alegre, no Corínthians, na Portuguesa, no Goiás e em times do Japão e da Turquia. "Joguei futebol e futebol é um braço das Olimpíadas. Posso dizer que há um pouquinho do Simão nas Olimpíadas. Hoje, o sabor é de disputar um clássico", brinca o ex-atleta.
 
Quando ele cruzou a ladeira que conduzia até a Estação Cultura, antiga ponto ferroviário local, muitos de seus conterrâneos gritavam seu nome. Dentro da estação, um grupo de dançarinos de catira, o Espora de Prata, demonstrava o típico sapateado popular do Brasil. Outro som onipresente na região é o do berrante, uma corneta feita de chifre de boi e que é usada na orientação do gado no campo.
 
Mas nem só o universo rural influencia a atmosfera da cidade.  Em Barretos foi instalado o Hospital do Câncer Pio XII,  referência nacional em tratamento oncológico. De tão simbólico para a cidade, o local foi escolhido para encerrar o revezamento.
 
O último condutor foi o diretor-geral do hospital, Henrique Prata. "Tenho orgulho de representar os brasileiros que tratam de câncer. Minha missão é levar a Tocha para dentro do hospital e dizer aos pacientes: ‘todos vocês participaram’", afirmou.
 

Revezamento Tocha - Barretos SPRevezamento Tocha - Barretos SP

Cumprindo a promessa, ele fez sua condução diante dos olhos emocionados dos pacientes, em cerimônia fechada à imprensa.
 
Ainda na terça-feira, a Tocha Olímpica percorreu Sertãozinho, Jaboticabal, Bebedouro, Barretos e Franca. Nesta quarta (20.7), ela passará pelos municípios de Rio Claro, Limeira, Americana e Campinas.
 
Mariana Moreira – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte 
 
 

Seleção brasileira inicia último período de treinos antes dos Jogos Olímpicos

 
 
A Seleção Brasileira de tênis de mesa começa nesta quarta-feira (20.7) o segundo ciclo da fase final de preparação para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Os atletas vão fazer atividades no CT São Caetano do Sul, interior paulista, até o dia 30. Este será o último período de treinamentos antes da entrada da delegação na Vila Olímpica, que acontece no dia 1º de agosto.
 
O local é bastante conhecido pelo nosso time olímpico, afinal, dos seis atletas que vai representar o Brasil no Rio 2016 - Hugo Calderano, Gustavo Tsuboi, Cazuo Matsumoto, Caroline Kumahara, Bruna Takahashi e Lin Gui -, apenas Li Gui não teve passagem pelo São Caetano na carreira. 
 
Hugo, Tsuboi e Cazuo hoje moram fora do país e defendem seus clubes na Alemanha e Polônia durante a temporada europeia, mas defendem o clube da cidade nas competições nacionais. Carol e Bruna, por sua vez, ainda treinam diariamente no local. 
 
Agora, as equipes masculina e feminina terão mais alguns dias de trabalho sob o comando de Michel Blondel, consultor internacional da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) e Hugo Hoyama, respectivamente. Além de toda a comissão técnica, também auxiliam nestas atividades Zhai Yujia, chinês naturalizado dinamarquês e atual número 119 no ranking mundial, e o técnico chinês Keyi He. Eles estão todos reunidos desde o último dia 11, quando começaram os treinamentos no Rio de Janeiro. 
 
Além dos seis atletas, também fazem parte do período de preparação para os Jogos Olímpicos mais outros seis jogadores brasileiros: Ligia Silva, medalhista de prata por equipes no Pan-Americano de Toronto (CAN); Thiago Monteiro (151º), que foi medalhista de bronze individual e ouro por equipe em Toronto; Vitor Ishiy (222º), campeão brasileiro de inverno (2016) e campeão latino-americani por equipes (2016); Eric Jouti (191º), campeão brasileiro de verão no ano passado e campeão latino-americano por equipes (2016); Jessica Yamada, presente na conquista do Mundial da Segunda Divisão (2014); Humberto Manhani, bicampeão latino-americano por equipes (2015 e 2016); e Bruna Alexandre, 3ª colocada no ranking mundial paralímpico da Classe 10 e garantida nos Jogos Paralímpicos do Rio, em setembro. 
 
Na Cidade Maravilhosa, a casa da seleção brasileira será a Escola de Educação Física do Exercécito (EsEFEx), na Urca, onde os jogadores fizeram trabalhos em tempo integral e mesclaram treinos técnicos e físicos. 
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
 
Fonte: CBTM
Ascom – Ministério do Esporte 
 

Definida a Seleção Brasileira masculina de basquete para os Jogos Rio 2016

O pivô Anderson Varejão, do Golden State Warriors, é um dos atletas que defenderão o Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Foto: Alex Ferro/Rio 2016O pivô Anderson Varejão, do Golden State Warriors, é um dos atletas que defenderão o Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Foto: Alex Ferro/Rio 2016
 
A lista dos 12 jogadores que defenderão a Seleção Brasileira nos Jogos Olímpicos Rio 2016 foi divulgada nesta quarta-feira (20.7) pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB).
 
Marcelo Huertas, Rafael Luz e Raulzinho Neto (armadores); Leandrinho Barbosa e Vitor Benite (alas-armadores); Alex Garcia e Marquinhos de Souza (alas); Guilherme Giovannoni (ala-pivô); Anderson Varejão, Augusto Lima, Nenê Hilário e Rafael Hettsheimeir (pivôs) são os jogadores escolhidos pelo técnico Rubén Magnano.
 
Até os Jogos Olímpicos, três jovens atletas convidados seguem auxiliando a equipe nos treinamentos. São eles: o armador do UniCEUB/Brasília Deryk Ramos, de 21 anos; o pivô do Paulistano Pedro Souza e o pivô do Bauru Wesley Silva, ambos de 20 anos.
 
O Brasil está no grupo B nas Olimpíadas e terá como adversários na primeira fase a Lituânia (dia 7), a Espanha (9), a Croácia (11), a Argentina (13) e, por último, a Nigéria (15). Todos os jogos serão as 14h15, no horário de Brasília. A chave A é formada por Austrália, China, Estados Unidos, Venezuela e os vencedores do Pré-Olímpico Mundial nas posições 1 e 2.
 
A Seleção Brasileira Adulta Masculina tem o apoio do Governo Federal por meio do convênio com o Ministério do Esporte.
 

Seleção Brasileira adulta masculina

 
Nome – Posição – Idade – Altura – Clube – UF
Marcelo Tieppo Huertas – Armador – 33 anos – 1,91m – Los Angeles Lakers (EUA) – SP
Rafael Freire Luz – Armador – 24 anos – 1,88m – Baskonia Laboral (ESP) – SP
Raul Togni Neto “Raulzinho” – Armador – 24 anos – 1,92m – Utah Jazz (EUA) – MG
Leandro Mateus Barbosa – Ala-Armador – 33 anos – 1,94m – Phoenix Suns (EUA) – SP
Alex Ribeiro Garcia – Ala – 36 anos – 1,92m – Bauru Basquete (SP) – SP
Marcus Vinicius Vieira de Souza – Ala – 32 anos – 2,07m – Flamengo (RJ) – RJ
Vitor Alves Benite – Ala-Armador – 26 anos – 1,90m – UCAM Murcia (ESP) – SP
Guilherme Giovannoni – Ala-Pivô – 36 anos – 2,04m – UniCEUB/Cartão BRB/Brasília (DF) – SP
Rafael Hettsheimeir – Ala-Pivô – 30 anos – 2,08m – Bauru Basquete (SP) – SP
Anderson França Varejão – Pivô – 33 anos – 2,08m – Golden State Warriors (EUA) – ES
Augusto Cesar de Lima Brito – Pivô – 24 anos – 2,06m – Real Madrid (ESP) – RJ
Maybyner Rodney Hilário “Nenê” – Pivô – 33 anos – 2,11m – Houston Rockets (EUA) – SP
 
Média de idade: 30 anos
Média de altura: 1,99m
 

Atletas Convidados

Deryk Evandro Ramos – Armador – 21 anos – 1,85m – UniCEUB/Cartão BRB/Brasília (DF) – SP
Pedro Henrique Santos de Souza – Pivô – 20 anos – 2,04m – Paulistano (SP) – SP
Wesley Alexandre Sena da Silva – Pivô – 20 anos – 2,09m – Bauru Basquete (SP) – SP
 
Comissão Técnica
Técnico: Rubén Magnano
Assistentes Técnicos: José Alves Neto, Gustavo De Conti e Demétrius Ferraciú
Administrador: Vinicius Alvarez
Preparadores Físicos: Diego Jeleilate e Diego Falcão
Fisiologista: Leonardo Cursino
Médicos: Drs. Felipe Hardt, Gilberto Amado Cunha e João Carlos Nakamoto
Fisioterapeutas: Adriano Tambosi e Daniel Kan
Nutricionista: Gislaine Bueno
Mordomo: Edson Donizete da Silva
Psicóloga: Samia Hallage
 
Fonte: CBB 
Ascom - Ministério do Esporte 
 
 

A 50 dias dos Jogos Paralímpicos, CPB anuncia a maior delegação brasileira da história

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) anunciou, nesta terça-feira (19.7), no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, a delegação completa para os Jogos Paralímpicos Rio 2016, que começam daqui a 50 dias. Ao todo, 278 atletas (181 homens e 97 mulheres) competirão no Rio de Janeiro entre os dias 7 e 18 de setembro. Esse número representa a maior delegação brasileira da história em Paralimpíadas.
 
O estado com o maior número de representantes é São Paulo, com 75 atletas. Ele é seguido pelo Rio de Janeiro, com 33; e pelo Paraná, que enviará 20 representantes à Cidade Maravilhosa. São Paulo e Rio de Janeiro dão ao Sudeste a maioria dos convocados: 128. Todas as regiões estarão representadas: Norte (17), Nordeste (53), Centro-Oeste (39) e Sul (41).
 
Atletas do Brasil prestigiam o anúncio da delegação nacional para os Jogos Paralímpicos Rio 2016. Foto: CPBAtletas do Brasil prestigiam o anúncio da delegação nacional para os Jogos Paralímpicos Rio 2016. Foto: CPB
 
 
O grupo selecionado pela direção técnica do CPB tem diversas conquistas no currículo. Grandes medalhistas paralímpicos como Daniel Dias, Clodoaldo Silva, Andre Brasil (natação), Terezinha Guilhermina e Yohansson do Nascimento (atletismo) estão na lista. Ao todo, são 44 atletas de 11 modalidades distintas que já subiram ao pódio em Paralimpíadas e tentarão repetir a conquista no Rio de Janeiro.
 
“Essa paralimpíada já começou especial porque pela primeira vez nós estamos tendo um evento para anunciar a convocação. Isso é muito gratificante e motiva ainda mais cada atleta que está aqui”, disse o nadador Daniel Dias, que competirá em seis provas individuais e ainda pode integrar a equipe do revezamento.
 
Sobre as disputas, ele garante que mesmo sendo o principal atleta brasileiro da natação paralímpica e já tendo tantas medalhas na bagagem, haverá um sabor especial no Rio 2016 por toda a atmosfera de nadar em casa. “É melhor que todos os adversários se preocupem com essa equipe da natação. Nós estaremos na nossa casa e prontos para vencer”, avisou o sempre sorridente nadador.
 
A convocação oficial foi feita pelo presidente do CPB e vice-presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês), Andrew Parsons. Ele deu as boas-vindas aos atletas, ao público em geral e apresentou os novos embaixadores do Movimento Paralímpico: os atores Cleo Pires e Paulo Vilhena e o empresário José Victor Oliva.
 
O Programa de Embaixadores do CPB foi lançado no ano passado com o objetivo de atrair mais atenção para o movimento paralímpico. Com as chegadas de Cleo Pires, José Victor Oliva e Paulo Vilhena, agora são 13 os embaixadores: Fernanda Lima, Rodrigo Hilbert, Emerson Fittipaldi, Flavio Canto, Luiz Severiano Ribeiro, Romário, Ronaldinho Gaúcho, Gustavo Kuerten, Nizan Guanaes e Ayrton Senna (in memoriam).
 
Logo depois, Andrew chamou os representantes de cada modalidade para subir ao palco e discursar sobre a expectativa para os Jogos Paralímpicos Rio 2016.
 
Uma das expressões mais emocionantes foi a do atleta do hipismo Sérgio de Oliva, que disputará sua terceira Paralimpíada. “No meu esporte são dois corações lutando pelo mesmo objetivo: o coração do cavaleiro e o coração do cavalo. E juntos nós vamos fazer o melhor possível para vencer. Representar o meu país é mais do que a realização de um sonho, é inexplicável”, disse o cavaleiro.
 
Pela primeira vez na história, o Brasil estará representado em todas as 22 modalidades que compõem o programa paralímpico e a meta do CPB é que o país fique entre os cinco melhores no quadro de medalhas. Na última edição das Paralimpíadas, em Londres 2012, o Brasil terminou na sétima colocação geral, após conquistar 43 medalhas: 21 de ouro, 14 de prata e oito de bronze.
 
“Vocês podem esperar muita garra e determinação dessa equipe, pois todos nós estamos muito orgulhosos e felizes em vestir a camisa do Brasil e daremos todo o nosso suor”, falou o jogador Alexandre Vitor Giuriato, representante do rugby em cadeira de rodas, esporte que fará sua estreia no Rio 2016.
 
 
A atriz Cleo Pires, embaixadora do Movimento Paralímpico: “eles são super-heróis”. Foto: CPBA atriz Cleo Pires, embaixadora do Movimento Paralímpico: “eles são super-heróis”. Foto: CPB

Novos embaixadores

Os novos embaixadores do Movimento Paralímpico também falaram e não esconderam a emoção por participar de um momento tão marcante para o paradesporto brasileiro.
 
“É uma honra poder fazer parte dessa família. Conhecer cada história, cada atleta é importante para que a gente saiba quem são os nossos verdadeiros heróis”, afirmou Paulo Vilhena.
 
Já a atriz Cleo Pires disse que se impressionou com a determinação dos representantes do Brasil. “Quando mergulhei no universo do paradesporto fiquei impressionada com a garra desses atletas. Aliás, eles são super-heróis! Já me sinto parte integrante dessa delegação”.
 
“Eu sei, por experiência própria, um tantinho sobre a busca incansável dos atletas paralímpicos. Eu sei que eles transformam cada limitação em desafios de superação. Para mim é motivo de orgulho imenso ser um dos embaixadores e estarei em todas as competições que puder, torcendo e apoiando”, avisou o empresário José Victor Oliva, cujo filho, João Victor, disputará os Jogos Olímpicos Rio 2016 no hipismo adestramento.
 
Valeria Barbarotto – brasil2016.gov.br – com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro
Ascom - Ministério do Esporte 
 

Principal base de treinos do Brasil para os Jogos, CCFEx é entregue ao COB

Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME
 
Local que servirá como casa para atletas brasileiros da vela, vôlei de praia, boxe, handebol, lutas, taekwondo e tiro com arco, antes e durante os Jogos Olímpicos Rio 2016, o Centro de Treinamento de Alta Performance do Time Brasil (CTAB-Brasil) foi entregue oficialmente nesta terça (19.07) ao Comitê Olímpico do Brasil (COB)
 
Com investimentos do Ministério do Esporte no total de R$ 20,5 milhões, o Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx), localizado na Urca, será a principal base de apoio da delegação brasileira durante os Jogos.
 
“Essa cerimônia marca o cumprimento de uma missão. Para cumprirmos com isso, tivemos que readequar nossas instalações e serviços. O COB apresentou uma série de requisitos técnicos que serviram para a montagem do projeto. Então, hoje temos do sistema de esgoto aos telhados, passando por transmissão de dados, telefonia, tudo novo em condições de apoiar o COB. É um legado que fica para o Exército e para os desportistas, porque várias modalidades treinam aqui independentemente se tem Jogos Olímpicos ou não”, disse o chefe do CCFEx, general Décio Brasil.   
 
As principais vantagens para os atletas são a autonomia nos horários de treinos, maior privacidade, deslocamentos menores e alimentação balanceada. A estrutura conta com local de hospedagem, lavanderia, academia, espaços para serviços médicos e ciências do esporte, e área de convivência.
 
“Estamos a poucos dias da cerimônia de abertura, e podermos estar aqui é uma grande conquista, para dar aos atletas as condições de treinamento, preparação e seu descanso necessário. Não tenho a menor dúvida de que daqui vão sair grandes resultados. Agradeço também por termos tantos atletas incorporados (às Forças Armadas) e tendo apoio desde 2009. Isso representa não só uma tranquilidade para eles, mas também esse aprendizado”, afirmou o presidente do Comitê Olímpico do Brasil e do Comitê Rio 2016, Carlos Nuzman.
 

Entrega CCFEX.Entrega CCFEX.

Atletas militares

 
O Exército também aproveitou a cerimônia para dar as boas-vindas aos atletas militares que representarão a instituição nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Serão 52 atletas, de 13 modalidades: maratona, atletismo, boxe, esgrima, natação, maratona aquática, pentatlo moderno, taekwondo, tiro esportivo, vôlei de praia, triatlo, judô e hipismo adestramento.
 
De acordo com a programação do COB, a primeira modalidade a entrar no CCFEx foi o tiro com arco, na segunda-feira (18.07). Nesta terça-feira, a equipe do boxe chegou ao local. A vela e o vôlei de praia ficarão durante todo o período dos Jogos Rio 2016 na Urca, em virtude da proximidade de seus locais de competição, enquanto as demais seguirão para a Vila Olímpica.
 
O tiro com arco permanece no local até 24 de julho. O boxe fica até 2 de agosto. O handebol feminino entra dia 22 de julho e fica até 3 de agosto. A equipe de lutas estará hospedada no CCFEx entre os dias 3 e 15 de agosto e o taekwondo entre 4 e 14 de agosto. A vela fica no local entre os dias 25 de julho e 20 de agosto, enquanto três duplas do vôlei de praia ficam entre 26 de julho e 19 de agosto no CCFEx. Alison e Bruno Schmidt optaram por dormir na Vila Olímpica.  
 
Para dar as boas-vindas, participaram da cerimônia sete atletas militares do Exército com história no esporte brasileiro: Vicente Lenilson, do atletismo, Franck Caldeira, da maratona, Leandro Guilheiro, do judô, Fabíola Molina, da natação, Welissa de Souza, a Sassá, do vôlei, Renata Colombo, do vôlei, e Juraci Moreira, do triatlo.
 
Medalhista olímpico de bronze em Atenas-2004 e Pequim-2008, o judoca Leandro Guilheiro se incorporou ao Exército no início do projeto, em 2009. “Principalmente no período que a gente faz o curso de instrução, você vibra muito com tudo e acaba vendo algumas coisas em comum entre o esporte e a vida do militar em termos de disciplina. Eu sou judoca, então tem a questão da hierarquia também”, disse Guilheiro.
 
Para ele, a estrutura esportiva proporcionada pelo Exército é importante para várias modalidades. “O judô hoje é uma modalidade bem estruturada, então para a gente é algo a mais. Mas a gente sabe que há outros atletas de outras modalidades que usufruem da estrutura militar. Isso é muito importante”, completou.
 

Casa Brasil

A escolha do CCFEx baseia-se em experiência do COB que teve início nos Jogos Olímpicos de Londres, quando o Crystal Palace desempenhou essa função e, posteriormente, para o Pan-Americano em Toronto, em que a Universidade de York sediou a casa do Time Brasil.
 
O local também será usado para a entrega de todos os uniformes aos atletas. Além do CCFEx, o COB terá seis bases de apoio fora da Vila Olímpica: Escola Naval; Hotel Porto Real, em Mangaratiba; Colégio CEC; Colégio QI; Hotel SESC Copacabana e Deodoro. Para não perder parte da experiência olímpica, os atletas que ficarem fora da Vila poderão dormir ao menos uma noite no local. 
 
Mateus Baeta - Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte 
 

Levantamento aponta que Jogos Olímpicos irão gerar R$ 2,68 bi para o turismo do Rio de Janeiro

Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos devem gerar receitas de R$ 2,68 bilhões ao setor turístico do Rio de Janeiro entre agosto e setembro. Segundo levantamento da Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), serão quase 1,4 milhão de turistas brasileiros e estrangeiros.
 
Apenas em agosto, durante a Olimpíada, 666,3 mil brasileiros e 243,1 mil estrangeiros devem viajar ao Rio de Janeiro para acompanhar de perto as Olimpíadas. Em setembro, nas Paralimpíadas, serão 468,5 mil turistas.
 
Foto: Getty ImagesFoto: Getty Images
 
O segmento de alimentação deve responder por 34,5% da receita total gerada nos dois eventos. Bares, restaurantes e lanchonetes devem ficar com R$ 927,1 milhões, seguidos por transporte rodoviário de passageiros, com R$ 738 milhões, e pelas atividades artísticas, esportivas e de lazer, com R$ 474,1 milhões.
 
Segundo a CNC, os três segmentos responderão por quase 80% da receita durante os Jogos. Apenas os estrangeiros devem gastar em todo o país US$ 1,04 bilhão, o equivalente a R$ 3.089 por visitante, valor que considera a taxa de câmbio a R$ 3,33.
 
A pesquisa avalia ainda que durante a Copa do Mundo, realizada no Brasil entre junho e julho de 2014, circularam 1,04 milhão de visitantes internacionais. Esses turistas desembolsaram US$ 1,58 bilhão no período.
 

Hotelaria no Rio de Janeiro

Fábio Bentes, economista da CNC, observou que os demais segmentos, como hotelaria, não devem apresentar avanços tão expressivos durante os Jogos porque o faturamento dessas despesas ocorre em outro período, normalmente antes dos eventos começarem.
 
“Segmentos importantes do setor de turismo, como hotelaria, agências de viagens, transporte aéreo e marítimo, bem como locação de automóveis, tendem a ter um faturamento menor porque a maior parte das receitas dessas atividades não costuma ocorrer durante a prestação do serviço”, explicou.
 
Fonte: Portal Brasil, com informações da Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo
Ascom - Ministério do Esporte 
 
 

Estudantes brasileiros conquistam título da Gymnasíade 2016

Terminou na segunda-feira (18.7) o maior e mais importante campeonato esportivo estudantil, a 16ª Gymnasíade, que este ano foi realizado em Trabzon, na Turquia. Os estudantes brasileiros voltaram para casa com o primeiro lugar na classificação geral, com 128 medalhas: 57 ouros, 32 pratas e 39 bronzes. 
 
Foi o melhor desempenho dos estudantes brasileiros nos Jogos Mundiais Escolares. Em 2013, a competição foi realizada em Brasília e os brasileiros terminaram na terceira colocação. “O resultado obtido pelos estudantes atletas neste ano demonstra a evolução do esporte escolar no País, consolidando-se como uma potência mundial, que investe cada vez mais no incentivo ao esporte, solidariedade e integração cultural”, analisou o secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério do Esporte, Leandro Cruz Fróes da Silva. 
 
Natação brasileira foi o segundo esporte que mais subiu ao pódio na Turquia (Foto: CBDE/Divulgação)Natação brasileira foi o segundo esporte que mais subiu ao pódio na Turquia (Foto: CBDE/Divulgação)
 
O segundo lugar no quadro geral de medalha ficou com o país anfitrião, que conquistou 119 medalhas. Além da posição no quadro geral, o Brasil se destacou como campeão geral na natação, atletismo e caratê. Com recorde de medalhas, o atletismo conseguiu 36, sendo 18 ouros, 11 pratas e sete bronzes. 
 
A natação foi o segundo esporte que os brasileiros mais conquistaram medalhas. Foram 35, sendo 16 de ouro, nove de prata e dez de bronze. Nas ginásticas rítmica e artística foram 20 medalhas ao total, sendo 12 ouros, duas pratas e seis bronzes. 
 
O caratê também surpreendeu ao conquistar, logo no primeiro dia de competição, sete medalhas. Ao todo foram 17 medalhas, dos 22 atletas da delegação, sendo cinco ouros, duas pratas e dez bronzes. 
 
O judô concluiu o campeonato com seis ouros, cinco pratas e quatro bronzes, totalizando 15 medalhas. Tênis levou para casa três medalhas (duas pratas e um bronze) e o xadrez ficou com uma de prata e uma de bronze. 
 
O Brasil foi representado por uma delegação de quase 230 atletas disputando com jovens de 40 países. A próxima Gymnasíade será realizada em Rabat, capital de Marrocos, em 2018. 
 
Medalhistas brasileiros do judô (Foto: CBDE/Divulgação)Medalhistas brasileiros do judô (Foto: CBDE/Divulgação)
 
 
Érica Asano
Ascom – Ministério do Esporte 
 
 
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