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“Rio 2016 está pronto para receber o mundo”, diz Comitê Olímpico Internacional

Parque Olímpico da Barra (Foto: Getty Images)Parque Olímpico da Barra (Foto: Getty Images)
 
A 25 dias da abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o Comitê Olímpico Internacional (COI) divulgou, nesta segunda-feira (11.07), comunicado em que a presidenta da Comissão de Coordenação do Comitê Olímpico Internacional (COI) para os Jogos Olímpicos, Nawal El Moutawakel, afirma que a cidade “está pronta para receber o mundo”.  
 
Nawal acompanhou a preparação dos jogos desde 2009 e realizou as vistorias finais nos últimos dias. Ela afirmou que os brasileiros conseguiram transformar a cidade por meio de uma visão de legado que virou realidade. “Não apenas por entregarem todas as arenas e serviços que os jogos requerem a tempo, mas também criando um legado que vai beneficiar os cidadãos locais e todo o país por décadas”, acrescentou.
 
“Os atletas olímpicos de 2016 podem esperar uma Vila Olímpica incrível e competir em instalações absolutamente deslumbrantes”, disse Nawal El Moutawake, que considerou as estruturas na Barra e Deodoro “no estado da arte” e destacou as belezas naturais do Rio de Janeiro. 
 
O COI disse ainda que após os 44 eventos-teste, em 26 instalações, as arenas estão recebendo os últimos retoques antes da chegada dos atletas, o que ocorrerá em cerca de duas semanas. 

Vídeo: instalações esportivas do Rio 2016 

 
 
Nawal elogiou os brasileiros como pessoas calorosas e hospitaleiras. “Os espectadores que irão visitar o Rio em agosto poderão experimentar plenamente esse espírito, à medida que forem às arenas, visitar os live sites (locais com festa e transmissão das competições) e descobrirem a cidade”, disse.
 
Para o presidente do Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, chegou o momento de começar a operação dos Jogos. “Estamos obviamente muito orgulhosos de que estamos prontos para receber o mundo e também podemos ver a transformação do Rio em todos os lugares que vamos. Nós vamos entregar grandes jogos”, disse. 
 
 
Fonte: COI
Ascom – Ministério do Esporte
 
 

Frio dá uma trégua e Florianópolis recebe a chama olímpica em dia ensolarado

Fabiana Beltrame, atleta olímpica do remo, realiza o sonho de carregar a tocha olímpica.  (Foto: Ivo Lima/ME)Fabiana Beltrame, atleta olímpica do remo, realiza o sonho de carregar a tocha olímpica. (Foto: Ivo Lima/ME)
 
Foram dias de frio intenso, umidade e nevoeiro, em pleno inverno gaúcho, mas, no último domingo (10.06), o giro da chama olímpica seguiu rumo a Santa Catarina e foi surpreendido por um dia mais ameno, emoldurado por um céu azul e sem nuvens, que atraiu os moradores para as praias e os 25 quilômetros de ruas por onde o fogo desfilou. Depois de um domingo de passagens pelas cidades de Tubarão, Laguna, Palhoça e São José, Florianópolis foi a cidade de número 224 na peregrinação brasileira do Revezamento da Tocha Olímpica.
 
Dentre os 105 condutores selecionados para a missão, estavam algumas celebridades do esporte. Florianopolitano, o ex-nadador Fernando Scherer, o Xuxa, foi um deles. Ganhador de duas medalhas de bronze olímpicas (50m livre em, Atlanta-1996, e revezamento 4x100m livre, em Sidney-2000) e considerado, durante a década de 1990, um dos três atletas mais rápidos das piscinas, ele acredita que as participações como atleta olímpico e como condutor da chama têm sabores diferentes. Enquanto a participação olímpica é pautada pelo sonho, pela dedicação e pelo treino, o convite para carregar o símbolo dos jogos é um reconhecimento de suas realizações no esporte. "Comecei minha carreira no Clube 12 de Agosto, realizei meu sonho de ser medalhista olímpico treinando aqui. Nada mais justo do que conduzir a chama dos Jogos Rio 2016 na minha cidade", acredita.
 
Outra manezinha da ilha - apelido carinhoso dado a quem nasce na cidade - a levar a tocha foi a remadora Fabiana Beltrame. Ela já participou de três edições dos Jogos - Atenas-2004, Pequim-2008 e Londres-2012 -, foi campeã mundial em 2011, ganhou 20 vezes o Campeonato Brasileiro e oito vezes a etapa sulamericana e, em seu extenso rol de medalhas, ainda contabiliza um ouro e duas pratas em Jogos Panamericanos. "A chama envolve não só os atletas, mas mobiliza a torcida e estimula todos a prestigiarem o esporte", destaca.
 
Em seu trajeto, Fabiana teve o privilégio de receber a chama das mãos de um ícone do esporte que pratica: Odilon Maia, que, aos 87 anos, soma 65 anos de prática do remo, e continua em atividade. Hoje, é o remador mais antigo e com maior numero de títulos na América do Sul e agrega 16 títulos mundiais no currículo. Sua próxima empreitada já tem data e local: em setembro, ele participa de mais um mundial, na Dinamarca.
 
"Odilon é uma lenda do remo catarinense. Temos uma ligação muito forte, ele foi um dos meus maiores inventivadores", afirmou Beltrame. "Da primeira vez que vi Fabiana remando, percebi que levava jeito. Ela tinha uma remada fácil, suave", afirmou o veterano, sobre o talento da atleta olímpica.
 

Revezamento Tocha - Florianópolis SCRevezamento Tocha - Florianópolis SC

Surfe nas Olimpíadas
O revezamento em Floripa teve outro destaque, em especial para os amantes das ondas que emolduram os 42 quilômetros de praia da ilha. Teco Padaratz, um dos primeiros brasileiros a participar de circuitos internacionais de surfe, também foi condutor. "Vou bater o recorde como o corredor mais lento a percorrer 200 metros", brincava ele. Padaratz foi duas vezes campeão mundial e carrega o orgulho de ser o primeiro brasileiro a vencer Kelly Slater, considerado o maior surfista de todos os tempos.
 
Confiante no "Brazilian Storm", nova geração do esporte que tem em Gabriel Medina seu maior expoente, Teco acredita que a inclusão do surfe dentre as modalidades olímpicas é questão de (pouco) tempo. "Surfe na Olimpíada" foi seu grito de guerra durante o trajeto, enquanto fingia surfar ondas, de tocha na mão, sob os aplausos de seus conterrâneos.
 
Na constelação de condutores selecionados para a missão Floripa, ainda houve espaço para o rock brasileiro. Di Ferrero e seus companheiros da banda NXZero dividiram o momento e foram responsáveis por entregar a chama para Teco. "Já tocamos em muitos eventos esportivos, desde a Copa do Mundo, até em competições de pista de skate. Sem contar que fazer um show de uma hora e meia, cantando e tocando, é quase um esporte", comparava Ferrero que, durante a festa de Celebração de acendimento da pira olímpica, embalou mais de 30 mil pessoas presentes no Trapiche da Beira-Mar. Antes, a cantora carioca Ludmila animou o público.
 
Imbuídos de curiosidade pela visita olímpica, muitos moradores de Florianópolis elegeram as calçadas da cidade como programa dominical. A bibliotecária Adriana Monteiro, de 50 anos, escolheu uma praça central para uma espécie de 'acerto de contas'. "Já estive em cidades pelas quais a tocha tinha acabado de passar. Também deixei cidades às vésperas da passagem da chama. Hoje, na minha terra, nos encontraremos", comemorava.
 
Reserve Day
Nesta segunda-feira (11.07) - dia 70 do revezamento - a tocha participa apenas de uma sessão de fotos na ponte Hercílio Luz, conduzida pelo remador Anderson Nocetti e pelo velejador Bruno Fontes. O restante do dia está sendo dedicado ao descanso dos organizadores e à manutenção dos veículos que compõem o comboio. A programação normal será retomada nesta terça-feira, quando o fogo olímpico passará por Biguaçu, Balneário Camboriú, Itajaí, Ilhota, Gaspar e Blumenau.
 
Mariana Moreira - brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte 
 
 
 

Vôlei de praia do Brasil domina último torneio internacional antes do Rio 2016

(Foto: Divulgação/FIVB)(Foto: Divulgação/FIVB)
 
O vôlei de praia do Brasil dominou o Major Series de Gstaad, na Suíça, neste fim de semana. No sábado (09.07), Larissa e Talita conquistaram o título do torneio feminino ao vencerem as norte-americanas Kerri Walsh e April Ross por 2 sets a 0 (21/18 e 21/14) na final. No domingo (10) foi a vez de Pedro Solberg e Evandro subirem ao lugar mais alto do pódio após derrotar os também americanos norte-americanos Dalhausser e Lucena por 2 sets a 0 (22/20 e 21/16). Os brasileiros recebem o apoio financeiro da Bolsa Pódio do Ministério do Esporte. 
 
Larissa e Talita chegaram ao quarto triunfo sobre a tricampeã olímpica Kerri Walsh e sua parceira, medalhista de prata, April Ross. As norte-americanas venceram uma vez no duelo. A medalha de bronze do Major de Gstaad ficou com as alemãs Laura Ludwig e Kira Walkenhorst. Foi a 13ª etapa de Circuito Mundial vencida pelas bicampeãs brasileiras em 24 eventos internacionais disputados. Elas são cabeça de chave 1 nos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
"É nosso último torneio antes dos Jogos Olímpicos, neste lugar incrível. Conseguimos impor nosso ritmo, jogamos bem e não perdemos nenhum set no torneio. Agora vamos focar no Rio de Janeiro. Estamos muito felizes, repetir o título em Gstaad é uma ótima prévia para o que virá no próximo mês", declarou Larissa.
 
(Foto: Divulgação/FIVB)(Foto: Divulgação/FIVB)
 
Já Pedro e Evandro levaram o ouro pela primeira vez no Circuito Mundial 2016. Foi também uma revanche, já que Dalhausser e Lucena haviam vencido os brasileiros na final do Open de Maceió (AL), em fevereiro. Agora a disputa entre os dois times está empatada com um triunfo para cada lado.
 
"É um sentimento muito bom, fico muito feliz em vencer nosso último torneio antes dos Jogos Olímpicos. Dá mais moral, confiança para o nosso time, que vai jogar uma edição dos Jogos em casa. Além disso, sempre sonhei em ganhar este sino, estou realizado, saio feliz e tenho que agradecer demais ao meu parceiro pela ajuda de hoje", analisou Evandro.
 
Com as conquistas, o Brasil chega ao nono ouro no Circuito Mundial 2016. Foram conquistadas também outras oito pratas e cinco bronzes pelas equipes verde e amarelas nesta temporada.
 
Fonte: COB
Ascom – Ministério do Esporte
 

Em evento promocional, Brasil supera lendas do tênis de mesa

A manhã deste domingo (10.07) foi especial para o tênis de mesa brasileiro. Os mesatenistas Hugo Calderano, Cazuo Matsumoto e Gustavo Tsuboi venceram por 3 jogos a 1, no Rio de Janeiro, as lendas do esporte: o chinês Wang Liqin, o belga Jean-Michel Saive e o sueco Jörgen Persson. A única vitória das lendas foi na partida de duplas, em que Wang Liqin/Jörgen Persson bateu Gustavo Tsuboi/Cazuo Matsumoto. 
 
O evento fez parte de uma ação promocional, para divulgar a modalidade às vésperas dos Jogos Olímpicos. No restante dos confrontos, Hugo Calderano triunfou sobre Jean-Michel Saive e Wang Liqin, enquanto Tsuboi bateu Jörgen Persson.
 
Calderano, Persson, Liqin, Tsuboi, Saive e Cazuo: brasileiros levaram a melhor no duelo de gerações.(Foto: Divulgação/CBTM)Calderano, Persson, Liqin, Tsuboi, Saive e Cazuo: brasileiros levaram a melhor no duelo de gerações.(Foto: Divulgação/CBTM)
 
Para o técnico da seleção, Jean René Mounie, o reconhecimento das "lendas" indica que o trabalho está sendo feito na direção correta. “O desempenho dos brasileiros foi interessante. Mostraram que estão num nível bem alto. Claro, eles têm mais ritmo de jogo do que as 'lendas', mas ainda assim era imprevisível. E, de fato, os golpes do Hugo não são normais. Ele tem a capacidade de jogar de um jeito especial. Várias vezes os adversários se surpreendem. Agora é tempo de trabalhar ainda mais firme até os Jogos Olímpicos”, afirmou o treinador.
 
Liqin, Persson e Saive foram encaixados no rótulo de Lendas do Tênis de Mesa pela trajetória inspiradora no esporte. Liqin, 38 anos, se aposentou com três títulos mundiais e quatro pódios olímpicos. Persson, 50 anos, foi campeão mundial individual, quatro vezes campeão mundial por equipe e disputou sete edições de Jogos Olímpicos. Saive, 48, soma as mesmas sete experiências olímpicas e liderou o ranking mundial por 500 dias.
 
Prévia elogiada
Tanto brasileiros quanto convidados ressaltaram a presença de público e o formato do evento, com transmissão ao vivo pela televisão, como formas de dar visibilidade aos Jogos Olímpicos, à modalidade e ao Rio de Janeiro.
 
"É muito bom estar aqui. Sempre tive vontade de vir para o Brasil Open, mas nunca dava certo. Costumava ser na época do verão na Suécia. Acho que foi uma ótima experiência para os dois lados. Do lado de cá, ex-líderes do ranking. Do lado do Brasil, um time às vésperas de disputar os Jogos Olímpicos em casa. Eu joguei sete vezes, sei exatamente o que eles estão sentindo nessa véspera", disse Persson, que mantém a boa forma treinando com os atletas do time sueco da nova geração e ajudando a preparação do alemão Dmitrij Ovtcharov, bronze nos Jogos de Londres e atual campeão europeu.
 
"A atmosfera era essa, era fazer as pessoas gostarem do jogo e do espetáculo. Para mim é uma honra jogar nesse time de lendas depois de tanto tempo atuando como atleta. E jogar contra os brasileiros na cidade olímpica, a um mês dos Jogos Olímpicos, é especial. Não pratico mais com a mesma intensidade, mas fiquei feliz com a qualidade do tênis de mesa que apresentei. Foi um belo jogo", disse Saive, que perdeu para Calderano por 3 sets a 2.
 
Cazuo e Tsuboi durante a partida de duplas: sem limites para sonhar em fazer história nos Jogos Olímpicos. (Foto: Divulgação/CBTM)Cazuo e Tsuboi durante a partida de duplas: sem limites para sonhar em fazer história nos Jogos Olímpicos. (Foto: Divulgação/CBTM)
 
Em busca de fazer história
Com resultados recentes promissores, a delegação nacional não estabelece metas, mas sonha alto. "Estamos com a cabeça de que estamos indo para fazer história. A torcida ajuda, motiva, e põe pressão nos outros. E no tênis de mesa, o psicológico conta demais. Pode estar treinando certinho, mas se não estiver com a cabeça certinha, o jogo não flui, não sai", disse Cazuo.
 
"Não quero colocar limites para minha participação e para a equipe. Temos de ir pensando em medalha. E chegar o mais longe possível. Nos últimos campeonatos que participamos, vencemos adversários difíceis, do top 20 mundiais. Temos capacidade de enfrentar os melhores, completou Tsuboi. A melhor colocação do tênis de mesa brasileiro, até hoje, foi com as oitavas de final em Atlanta (1996), com Hugo Hoyama.
 
No caminho até os Jogos Olímpicos, o time segue em treinamento na estrutura do Exército Brasileiro na Urca até 17 de julho. Haverá dois dias de descanso para uma nova e última sequência de treinamentos, entre 20 e 29 de julho, no Centro de Treinamento de São Caetano do Sul, em São Paulo. Dali, o grupo já segue para a Vila Olímpica, em 31 de julho.
 
As competições de tênis de mesa nos Jogos Olímpicos Rio 2016 serão disputadas entre os dias 6 e 17 de agosto, numa estrutura temporária montada em um dos pavilhões do Riocentro. Haverá disputas de simples e equipe, no masculino e no feminino. O Brasil terá representantes em todas.
 
Confira as parciais das partidas:
 
Hugo Calderano 3 x 2 Jean-Michel Saive (14/12, 9/11, 13/11, 5/11 e 11/6)
Gustavo Tsuboi 3 x 2 Jörgen Persson (11/5, 11/4, 8/11, 5/11 e 11/7)
Gustavo Tsuboi/Cazuo Matsumoto 1 x 3 Wang Liqin/Jörgen Persson (7/11, 11/7, 12/10 e 11/4)
Hugo Calderano 3 x 1 Wang Liqin (11/3, 6/11, 11/7 e 11/9)
 
Gustavo Cunha, brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte 
 
 
 

Durante entrega da Transolímpica, ministro Leonardo Picciani ressalta papel do legado dos Jogos

Prefeito Eduardo Paes (na frente, à esquerda) e ministro Leonardo Picciani (na frente, à direita) no BRT da Transolímpica. Foto: Miriam Jeske/brasil2016.gov.brPrefeito Eduardo Paes (na frente, à esquerda) e ministro Leonardo Picciani (na frente, à direita) no BRT da Transolímpica. Foto: Miriam Jeske/brasil2016.gov.br
 
Um dos principais legados dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 para a mobilidade do Rio de Janeiro foi inaugurado neste sábado (09.07): a Transolímpica é a via expressa que incorpora o sistema BRT e liga o Recreio dos Bandeirantes a Deodoro. Durante a entrega, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, ressaltou o papel dos Jogos na transformação da capital fluminense. “Nós conseguimos visualizar o que chamamos de legado olímpico quando a gente entrega os equipamentos. Na prática, o legado vai muito além do esporte e dos equipamentos esportivos. Nas estações, túneis, porto maravilha e no metrô podemos visualizar o que a inspiração dos Jogos Olímpicos trouxe para a cidade”, disse. 
 
O BRT da Transolímpica é o terceiro corredor exclusivo para ônibus rápidos do Rio e o segundo a atravessar a cidade transversalmente, somando-se aos serviços BRT Transoeste e Transcarioca - em funcionamento desde 2012 e 2014, respectivamente. Juntos, os três corredores serão responsáveis pelo transporte de mais de meio milhão de pessoas por dia. A inauguração contou com a presença também do prefeito do Rio, Eduardo Paes, e do presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, Carlos Nuzman.
 
Picciani lembrou ainda o esforço e o compromisso do país em acolher as diferentes nações do planeta durante os Jogos. “As olimpíadas para o Brasil foram uma grande oportunidade. O Brasil venceu na sua terceira tentativa de sediar os Jogos Olímpicos. O país ganhou naquele momento em que o Brasil crescia muito. Hoje estamos entregando as Olimpíadas num momento mais difícil, com crise econômica e turbulência política, mas as olimpíadas servirão como um dos instrumentos para o Brasil retomar o crescimento. Daremos uma demonstração ao mundo que o país supera as suas dificuldades e cumpre os seus compromissos”, completou. 
 
Com 26 km de extensão, a Transolímpica entrará em operação nos Jogos Rio 2016 atendendo exclusivamente os espectadores e a força de trabalho  das instalações esportivas  por meio do BRT, e a família olímpica nas duas faixas da via expressa dedicadas aos carros (em cada sentido) em veículos credenciados. A via estará à disposição desses públicos a partir do dia 18 de julho.
 
Foto: Divulgação/PrefeituraFoto: Divulgação/Prefeitura
 
Após as Olimpíadas, a via será aberta à população e fará a ligação intermodal com o BRT Transcarioca, em Curicica, e com a Transoeste, no Recreio dos Bandeirantes, além de ser integrada aos trens da SuperVia e, futuramente, à Transbrasil, em Deodoro. A estimativa é que o tempo de viagem entre Deodoro e Recreio seja reduzido em 60%, beneficiando 70 mil passageiros por dia no BRT e comportando até 55 mil veículos diariamente na via expressa.
 

Obras

Iniciadas em julho de 2012, as obras da Transolímpica contaram com investimento de R$ 2,2 bilhões e integram o Plano de Políticas Públicas dos Jogos Rio 2016. Ao todo, a nova via possui 41 travessias entre viadutos, pontes e elevados, que possibilitam a integração de 11 regiões: Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Riocentro, Camorim, Curicica, Colônia Juliano Moreira, Taquara, Sulacap, Vila Militar, Magalhães Bastos e Deodoro.
 
A Transolímpica vai interligar as maiores instalações dos Jogos: a Vila dos Atletas e o Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, e o Complexo Esportivo de Deodoro, encurtando a distância entre os dois bairros. Durante o período de competições, o serviço do BRT Transolímpica partirá da Avenida Salvador Allende, no Recreio, e irá até a estação de Magalhães Bastos. O público em geral só terá acesso às áreas de competição por transporte público. O BRT Transolímpica será uma das formas de chegar ao Parque Olímpico e ao Complexo Esportivo de Deodoro, mas será necessária a aquisição do RioCard Jogos Rio 2016, o cartão olímpico de transporte.
 
 
Fonte: Prefeitura do Rio
Ascom – Ministério do Esporte 
 
 

Tocha Olímpica emociona e inspira moradores de Bento Gonçalves (RS)

Foto: Ivo Lima/MEFoto: Ivo Lima/ME
 
"Você está entrando no mundo do vinho", avisa o pórtico que dá as boas-vindas à cidade gaúcha de Bento Gonçalves. A afirmação nada tem de exagero. Afinal, a bebida à base de uva fermentada produz milhares de garrafas fabricadas pelas mais de 80 vinícolas da região e que abastecem as mesas de refeições dos cerca de 113 mil habitantes. Tem até uma fonte pública, instalada ao lado do prédio da prefeitura.
 
Acostumada a pautar a vida dos cidadãos locais, a bebida do deus Baco viveu um dia de coadjuvante e foi parte da celebração de outro símbolo da antiguidade: a chama olímpica, que fez sua rota pela cidade na manhã deste sábado (9.7).
 
Ainda estava escuro quando os moradores começaram a se reunir nas calçadas. Antes mesmo do começo do percurso, uma chuva fina caiu sobre a cidade, reduzindo ainda mais a temperatura. Mas, abrigados em casacos impermeáveis, os bento-gonçalvenses insistiram na espera.
 
Quando o dia amanheceu, já encontrou o primeiro dos 25 condutores a postos, em uma avenida da cidade. Juliano de Morais, de 32 anos, se inscreveu em um concurso para escolha de condutores e revelou a paixão pela profissão: ele é maquinista da Maria Fumaça, uma das últimas locomotivas a vapor para transporte de passageiros no país, em funcionamento desde 1941.
 
Diariamente, Juliano leva turistas a um mergulho nas culturas trazidas pelos imigrantes europeus, durante um passeio às cidades vizinhas de Garibaldi e Carlos Barbosa. Uma hora e meia de belas paisagens serranas, regadas a champagne e vinhos da região, além de danças típicas. "Eu era ferroviário, me criei à beira dos trilhos. Fiquei nervoso, mas muito emocionado em carregar a chama", disse Juliano.
 

Ola de espumantes
O hábito gaúcho de preservar a própria história esteve presente nas esquinas da cidade. No topo da avenida onde o maquinista participou do revezamento, o grupo musical Sinfonia do Campo se encontrou com os dançarinos do Grupo de Tradições Gaúchas Paisanos da Tradição. Em uma praça, munidos de viola, violão,  pandeiro, acordeon e percussão, artistas locais demonstraram clássicos da música nativista gaúcha, um misto de influências europeias e latinas. "A chama olímpica traduz todo o amor pelo esporte que um atleta pode ter", afirmou o músico Lucas Contini, de 21 anos, entre clássicos do cancioneiro regional.
 
Os vinhos e espumantes, onipresentes na região conhecida como Vale dos Vinhedos, tiveram uma participação especial na festa. Uma famosa vinícola local, a Lídio Carraro, preparou uma celebração inusitada: uma ola feita com garrafas de alguns dos rótulos que produz, abertos em sequência e servidos ao público gratuitamente. "Bento é a capital brasileira do vinho. Essa tradição foi trazida pelos imigrantes italianos e hoje 80% da produção nacional se concentra aqui. O clima é favorável", explicou a enóloga da casa, Monica Rossetti.
 
Dentre os responsáveis por carregar o fogo olímpico no município estava o ex-jogador de vôlei, Marcus Vinicius Freire. Nascido em Bento Gonçalves, ele é medalhista de prata nas Olimpíadas de 1984, em Los Angeles, e, após deixar as quadras, iniciou uma carreira dedicada à preparação de atletas. Hoje, é superintendente executivo do Comitê Olímpico do Brasil (COB). "Pela primeira vez teremos 460 atletas na equipe brasileira. Em Londres, foram 295", comemorou, pouco antes de percorrer os 200 metros com a tocha nas mãos.
 
O executivo repassou a chama para um aspirante a atleta, de pouca idade e muita determinação. Aos 14 anos, Bernardo Tomazzoni já adotou o discurso de quem sabe o que quer. Aficionado por esportes, ele se inscreveu em concursos abertos pelas empresas patrocinadoras do revezamento, no qual destaca suas características como desportista e aluno exemplar. Seu esporte favorito é o tênis e, de raquete na mão, Bernardo pretende trazer títulos e medalhas para o Brasil. "Um dia, quero disputar os Jogos Olímpicos. Então, começar conduzindo a tocha é muito bom. Para um menino de 14 anos é um grande feito", destacou.
 

Revezamento Tocha - Bento GonçalvesRevezamento Tocha - Bento Gonçalves

Investimentos
Está prevista a construção de 17 unidades de Centros de Iniciação ao Esporte (CIE) – um dos grandes legados dos Jogos Rio 2016 – no estado. Em Passo Fundo e Uruguaiana, as obras já começaram. Em breve, serão iniciadas em Bento Gonçalves, Canoas, Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Pelotas, Rio Grande, Alvorada, Gravataí, Viamão, Uruguaiana, Santa Maria, Santa Cruz do Sul, além de duas unidades na capital, Porto Alegre.
 
Uma parceria entre o Ministério do Esporte e o Governo do estado permitiu a reinauguração, em 2013, da pista de atletismo do Centro Estadual de Treinamento Esportivo (Cete), e, atualmente, está em andamento a construção da pista da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Trezentos e oitenta e dois desportistas que nasceram ou vivem no estado são beneficiários do programa Bolsa Atleta e mais 18 recebem o Bolsa Pódio.
 
Santa Catarina
No sábado, depois de passar por Bento Gonçalves, a chama olímpica se despediu do Rio Grande do Sul, pela cidade de Torres, no litoral gaúcho. O retorno a Santa Catarina se deu por Sombrio, Araranguá e Criciúma. Neste domingo 10.7), a Tocha Olímpica segue em território catarinense e visita os municípios de Tubarão, Laguna, Palhoça e São José, antes de chegar à capital, Florianópolis.
 
Mariana Moreira
Ascom - Ministério do Esporte
 
 

Brasil conquista título do Grand Prix de vôlei feminino

A Seleção Brasileira Feminina de vôlei conquistou, neste domingo (10.07), na Tailândia, o título do Grand Prix. Foi a 11ª conquista da equipe na história da competição. A taça veio após um triunfo sobre os Estados Unidos em jogo muito disputado, decidido apenas no tie-break. Ao final, o Brasil, comandado pelo técnico José Roberto Guimarães, venceu por 3 x 2, com parciais de 18/25, 25/17, 25/23, 22/25 e 15/9.
 
A vitória foi um teste importantíssimo para a Seleção Brasileira, que pôde ajustar os últimos detalhes e ganhar ainda mais moral para tentar chegar ao tricampeonato olímpico nos Jogos Rio 2016.
 
Foto: FIVBFoto: FIVB
 
Os dois times reeditaram a decisão das duas últimas edições dos Jogos Olímpicos, em Pequim 2008 e Londres 2012, quando o Brasil levou a melhor em ambas as ocasiões e chegou ao bicampeonato olímpico.
 
Além do troféu, a Seleção Brasileira teve a melhor jogadora do torneio, Natália. Além dela, outras duas atletas do Brasil se destacaram na eleição das melhores do Grand Prix 2016: Sheila foi eleita a melhor ponteira e Thaisa levou o prêmio de melhor segunda bloqueadora.
 
Nos Jogos Olímpicos Rio 2016 a Seleção Brasileira feminina está no Grupo A e a estreia da equipe será contra os Camarões, às 15h do dia 6 de agosto. Na sequência, o time verde e amarelo, cabeça de chave de seu grupo, enfrenta a Argentina, o Japão, a Coreia do Sul e a Rússia na fase de classificação. O Grupo B tem Estados Unidos, China, Sérvia, Itália, Holanda e Porto Rico. Os quatro melhores classificados em cada grupo avançam para a fase eliminatória.
 
Fonte: CBV
Ascom – Ministério do Esporte 
 

Rúgbi brasileiro convoca as seleções masculina e feminina para o Rio 2016

Foto: Divulgação/CBRuFoto: Divulgação/CBRu
 
A Confederação Brasileira de Rugby anunciou, nesta sexta-feira (08.07), a relação dos atletas das seleções feminina e masculina convocados para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Os 24 jogadores listados, sendo 12 de cada gênero, representarão o país no retorno do esporte ao maior evento multiesportivo do mundo após 92 anos.
 
As atletas do time feminino convocadas são: Paula Ishibashi (capitã), Amanda Araújo, Beatriz Futuro, Claudia Teles, Edna Santini, Haline Scatrut, Isadora Cerullo, Júlia Sardá, Juliana Esteves, Luiza Campos, Raquel Kochhann e Tais Balconi. O técnico da equipe é o neozelandês Chris Neill.
 
Os jogadores convocados pelo técnico argentino Andres Romagnoli para a disputa dos Jogos Rio 2016 são: Lucas Duque (capitão), André Silva, Arthur Bergo, Daniel Sancery, Felipe Sancery, Felipe Silva, Gustavo Albuquerque, Juliano Fiori, Laurent Bourda-Couhet, Martin Schaefer, Moisés Duque e Stefano Giantorno.
 
O torneio de rúgbi será disputado entre 6 e 11 de agosto no Estádio Olímpico de Deodoro. As meninas da equipe verde e amarela entram em campo antes do time masculino: elas estão no Grupo C da competição e estreiam diante da Grã-Bretanha, às 12h,  no dia 6 de agosto. Na mesma data, às 17h30, encaram o Canadá. No dia seguinte, às 12h, o Brasil mede forças diante do Japão. O restante da tabela será definido conforme a classificação dos times.
 
Já os Tupis estão no Grupo A dos Jogos Olímpicos e estreiam no dia 9, contra Fiji, às 13h30. Na mesma data, os Estados Unidos são o adversário do time verde e amarelo. Na primeira fase, o Brasil encerra a sua participação no dia 10, às 13h, no clássico diante da Argentina.
 
No retorno aos Jogos Olímpicos após 92 anos, o rúgbi será disputado com sete atletas por equipe. O esporte já foi praticado em quatro edições, mas na modalidade XV, com 15 atletas de cada lado. 
 
Confira o perfil dos convocados:

Foto: Divulgação/CBRuFoto: Divulgação/CBRu

Seleção Feminina

 
Paula Ishibashi (capitã) (Apelido: Paulinha)
Data de Nasc: 14/02/1985 (31 anos)
Naturalidade: São Paulo, SP
Peso (Kg): 58.00 / Altura (m): 1.56
Clube: SPAC (Pratica desde: 2000)
Posição: Abertura/Half scrum (Seleção desde: 2004)
 
Amanda Araújo (Apelido: Amandinha)
Data de Nasc: 23/02/1990 (26 anos)
Naturalidade: Camaragibe (PE)
Peso (Kg): 54.00 / Altura (m): 1.56
Clube: SPAC (Pratica desde: 2000)
Posição: Abertura/Half scrum (Seleção desde: 2004)
 
Beatriz Futuro Muhlbauer (Apelido: Baby)
Data de Nascimento: 26/02/1986 (30 anos)
Naturalidade: Rio de Janeiro
Peso (Kg): 68.00 / Altura (m): 1.72
Clube: Niterói Rugby (Pratica desde: 1998)
Posição: Pilar (Seleção desde: 2004)
 
Claudia Teles(Apelido: Claudinha)
Data de Nascimento: 02/01/1992 (24 anos)
Naturalidade: Paulista – PE
Peso (Kg): 57.00 / Altura (m): 1.66
Clube: Niteroi Rugby
Posição: Ponta  (Seleção desde: 2014)
 
Edna Santini(Apelido: Edninha)
Idade: 23 anos / Nasc.: 15/07/1992 (23 anos)
Naturalidade: Jacarei, SP
Peso (Kg): 55.00 / Altura (m): 1.52
Clube: São José Rugby (Pratica desde: 2002)
Posição: Half-Scrum (Seleção desde: 2008)
 
Haline Leme Scatrut(Apelido: Hali)
Data de Nascimento: 09/08/1992 (23 anos)
Naturalidade: Bombinhas, SC
Peso (Kg): 64.00 / Altura (m): 1.69
Clube: Curitiba
Posição: Centro/Ponta (Seleção desde: 2013)
 
Isadora Cerullo(Apelido: Izzy)
Data de Nascimento: 24/03/1991 (24 anos)
Naturalidade: Dupla nacionalidade (EUA/BRA)
Peso (Kg): 59.00 / Altura (m): 1.58
Clube: Niterói
Posição: Half / Abertura (Seleção desde: 2014)
 
Júlia Sardá
Data de Nascimento: 01/12/1982 (33 anos)
Naturalidade: Florianópolis, SC
Peso (Kg): 63.00 / Altura (m): 1.74
Clube: Desterro Rugby Clube (Pratica desde 2004)
Posição: Pilar (Seleção desde: 2004)
 
Juliana Esteves(Juka)
Data de Nascimento: 27/01/1984 (32 anos)
Naturalidade: São Paulo, SP
Peso (Kg): 75 / Altura (m): 1.77
Clube: Bandeirantes
Posição: Pilar (Seleção desde: 2010 )
 
Luiza Gonzalez da Costa Campos
Data de Nascimento: 30/07/1990 (25 anos)
Naturalidade: Porto Alegre, RS
Peso (Kg): 64.00 / Altura (m): 1.63
Clube: Charrua
Posição: Hooker (Seleção desde: 2012)
 
Raquel Cristina Kochhann
Data de Nascimento: 06/10/1992 (23 anos)
Naturalidade: Saudades, SC
Peso (Kg): 70 / Altura (m): 1.72
Clube: Charrua
Posição: Pilar/Centro (Seleção desde: 2013)
 
Tais Bernal Balconi (Apelido: Tatá)
Data de Nascimento: 11/04/1991 (24 anos)
Naturalidade: Florianópolis, SC
Peso (Kg): 61.00 / Altura (m): 1.64
Clube: Desterro Rugby Clube
Posição: Centro/Ponta (Seleção desde: 2012)
 
Foto: Divulgação/CBRuFoto: Divulgação/CBRu
 

Seleção Masculina

 
Lucas Duque (capitão)(Apelido: Tanque)
Idade: 32 / Nasc: 15/03/1984
Naturalidade: São José dos Campos, SP
Peso (Kg): 84.00 / Altura (m): 1.70
Clube: São José
Posição: Half/Abertura (Seleção desde: 2005)
 
André Luiz Silva(Apelido: Boy)
Data de Nascimento: 22/03/1988 (28 anos)
Naturalidade: São Paulo, SP
Peso (Kg): 70.00 / Altura (m): 1.70
Clube: SPAC
Posição: Back (Seleção desde: 2011)
 
Arthur Bergo
Data de Nascimento: 07/03/1994 (22 anos)
Naturalidade: São Paulo, SP
Peso (Kg): 83.00 / Altura (m): 1.83
Clube: SPAC
Posição: Terceira Linha/ Lock (Seleção desde: 2011)
 
Daniel Sancery
Data de Nascimento: 27/05/1994 (21 anos)
Naturalidade: Campinas, SP
Peso (Kg): 92.00 / Altura (m): 1,82
Clube: São José
Posição: Fullback (Seleção desde: 2016)
 
Felipe Sancery
Data de Nascimento: 27/05/1994 (21 anos)
Naturalidade: Campinas, SP
Peso (Kg): 90.00 / Altura (m): 1.82
Clube: São José
Posição: Centro (Seleção desde: 2015)
 
Felipe Silva (Apelido: Alemão)
Data de Nascimento: 28/02/1986 (30 anos)
Naturalidade: São Paulo, SP
Peso (Kg): 78.00 / Altura (m): 1.70
Clube: Pasteur
Posição: Half (Seleção desde: 2005)
 
Gustavo Albuquerque (Apelido: Rambo)
Data de Nascimento: 28/06/1991 (25 anos)
Naturalidade: Maringá, PR
Peso (Kg): 85.00 / Altura (m): 1.72
Clube: Curitiba
Posição: Ponta/Hooker (Seleção desde: 2010)
 
Juliano Fiori (Apelido: Thor/Tarzan)
Data de Nascimento: 27/06/1985 (31 anos)
Naturalidade: Dupla nacionalidade (ING/BRA)
Peso (Kg): 107.00 / Altura (m): 1.91
Clube: Richmond FC
Posição: Pilar/ 6/8 (Seleção desde: 2014)
 
Laurent Bourda-Couhet
Data de Nascimento: 12/07/1994 (22 anos)
Naturalidade: Dupla nacionalidade (FRA/BRA)
Peso (Kg): 75.00 / Altura (m): 1.71
Clube: Bandeirantes
Posição: Scrum Half (Seleção desde: 2013)
 
Martin Schaefer
Data de Nascimento: 18/10/1989 (27 anos)
Naturalidade: São Paulo, SP
Peso (Kg): 93.00 / Altura (m): 1.83
Clube: Rio Branco
Posição: Centro (Seleção desde: 2011)
 
Moisés Duque
Data de Nascimento: 21/12/1988 (28 anos)
Naturalidade: São José dos Campos, SP
Peso (Kg): 87.00 / Altura (m): 1.74
Clube: São José Rugby
Posição: Back (Seleção desde: 2005)
 
Stefano Giantorno
Data de Nascimento: 27/09/1991 (25 anos)
Naturalidade: Rio de Janeiro, RJ
Peso (Kg): 80.00 / Altura (m): 1.70
Clube: Na.For Rugby (Seleção desde: 2015)
 
Fonte: CBRu
Ascom - Ministério do Esporte 
 

Estrelas de diversas modalidades prestigiam a passagem da chama pela capital gaúcha

 
Futebol, golfe, natação, judô, esgrima, ginástica e vôlei foram apenas algumas das modalidades dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos representadas durante o revezamento da tocha em Porto Alegre nesta quinta-feira (7.7). Atletas do presente e do passado se emocionaram com a chama e dividiram o momento com milhares de pessoas ao longo de 15 quilômetros. A calorosa festa pelas ruas e parques foi suficiente para aquecer quem estava por perto.
 
Ponto de largada do revezamento dentro da cidade, o verde do Parcão, nome popular do Parque Moinhos de Vento, foi ofuscado pelo azul dos torcedores do Grêmio. Isso porque o técnico Roger Machado conduziu a chama saindo de lá. “Sendo o esportista que fui e trabalhando com esporte, isso me deixa muito lisonjeado”, diz. Recebido pelos gritos e animação da escolinha do time, Roger acredita que o grande legado desse momento para o país são os novos talentos. “As crianças representam a essência do espírito olímpico. Importante que já vivam isso desde agora”, finaliza.
 
Como não seria justo Grêmio sem Internacional, o revezamento também teve Gre-Nal, mas a torcida colorada estava bem longe dos gremistas, em casa, no estádio Beira-Rio. O ex-jogador Paulo César Tinga recebeu o fogo olímpico ouvindo os gritos de guerra dos torcedores e curiosos, bem em frente à arena que também recebeu jogos da Copa do Mundo FIFA 2014. “Conduzir a tocha e ainda na minha cidade, na minha casa, onde eu vivo e vivi as minhas maiores alegrias como jogador, é uma grande emoção”, comemora.
 
Antes do percurso pelo centro da cidade, a chama deu um pulinho no bairro São João, onde os atletas Felipe Kitadai e Graciele Hermann prestigiaram seu patrocinador e acenderam a chama. Bronze em Londres-2012, o judoca foi o primeiro condutor em Porto Alegre, cidade onde mora. O paulista disse estar com boas expectativas para os Jogos no Rio. “A gente sempre treina mirando o ouro. A equipe do judô está preparada, todo mundo tem chance de fazer uma grande Olimpíada no Brasil!”, assegura.
 
Felipe passou a chama para a nadadora Graciele, que disputará sua segunda olimpíada e já está convocando um apoio reforçado. “Conto com a torcida de todo mundo porque isso que vai dar o gás final na minha prova. Brasileiro é um povo quente, vamos juntos”, vibra.
 
Campeão olímpico em Barcelona 1992 com a Seleção Brasileira de vôlei, Marcelo Negrão (terceiro da direita para a esquerda) vibra com a Tocha Olímpica. Foto: Francisco Medeiros/MECampeão olímpico em Barcelona 1992 com a Seleção Brasileira de vôlei, Marcelo Negrão (terceiro da direita para a esquerda) vibra com a Tocha Olímpica. Foto: Francisco Medeiros/ME
 

Golfe nos Jogos

 
Considerada a melhor jogadora de golfe do país, Elizabeth Nickhorn conduziu a tocha olímpica e diz que foi o troféu que faltava. “Foi maravilhoso. Foi para coroar minha carreira de golfista”, comemora. A recordista mundial, com 13 participações no Troféu Espírito Santo e 15 vezes campeã brasileira, de 1967 a 1998, lamentou não ter podido participar dos Jogos. Mas deseja boa sorte para a nova geração. A ex-atleta recebeu a chama da jornalista esportiva e porto-alegrense Cristiane Dias no bairro Bom Fim.
 

Geração de ouro

 
Em 1992, nos Jogos de Barcelona, a equipe de vôlei masculino levou ouro histórico, se tornando a primeira geração dourada do vôlei nacional. Em 2016, Marcelo Negrão e Paulão se uniram novamente, mas agora com reforço das novas gerações para conduzir a tocha em Porto Alegre.
 
No grupo, o levantador Marlon, campeão mundial com a seleção em 2010, e os filhos de Paulão, Pedro e Pietra. Os cinco percorreram o parque Farroupilha, o mais tradicional e popular da cidade.
 

Beijo de espadas

 
Jovane Guissone era só alegria antes do revezamento. “Nunca cheguei perto dela”, brincava, ao pegar a tocha olímpica nas mãos. Sem os movimentos das pernas por causa de um tiro que levou ao reagir a um assalto, o atleta da esgrima em cadeira de rodas foi um dos condutores da chama olímpica em Porto Alegre. “A tocha não vai passar na minha cidade natal, que é Barros Cassal, mas eu vou levá-la para lá e vou continuar o desfile”, revelou.
 
Com apenas oito anos de dedicação à modalidade, Jovane coleciona conquistas importantes, como a liderança do ranking mundial e o ouro nas Paralimpíadas de Londres 2012. “Com todas as dificuldades, eu fui para Londres. Eu tinha sonhos de conseguir uma medalha, de conseguir levantar a modalidade e de mudar de vida”, conta o atleta, ao lembrar que levava três horas para chegar ao treino, depois de pegar três ônibus e um trem. “Eu cheguei sem patrocínio. Foi bem duro, muitas vezes tive que pagar viagem do meu próprio bolso e fazer vaquinha, pedir ajuda dos amigos para viajar”, completa.
 
 
Hoje, com dois patrocinadores e já classificado para os Jogos Paralímpicos Rio 2016 nas categorias espada e florete, ele comemora as conquistas. “Fico muito feliz pelas grandes mudanças na minha vida, na da minha família e na minha carreira”. Depois das emoções com a Tocha Olímpica, o momento é de focar nos próximos objetivos. “Tenho treinado forte e me dedicado bastante. São quatro anos de muito trabalho e vamos tentar a segunda medalha paraolímpica”, promete.
 
Ele passou a chama para o também esgrimista Guilherme Toledo. Especialista em florete, o porto-alegrense irá participar da segunda olimpíada e garante que agora é “força total na reta final dos Jogos Olímpicos”.
 

Revezamento

 
Ao longo do percurso, muita arte, cultura e música, como a escola de samba em frente ao estádio Beira-Rio. Na Praça das Armas, foi a vez de Mayra Aguiar conduzir a chama, ao som da banda da marinha e acompanhada por uma multidão. A judoca, campeã mundial e bronze em Londres 2012, é uma das grandes esperanças de medalha no Rio de Janeiro.
 
Já no bairro Praia de Belas, a velejadora Fernanda Horn, 18 vezes Campeã Brasileira (1996, 1999 a 2015), participou do revezamento e disse estar se preparando intensamente para sua quinta participação em Jogos Olímpicos (Sydney 2000, Atenas 2004, Pequim 2008 e Londres 2012). Em Pequim, ela foi a primeira brasileira a conquistar uma medalha (bronze) na vela.
 
Revezamento da Tocha - Porto AlegreRevezamento da Tocha - Porto Alegre

Acendimento da pira

 
O encerramento ficou por conta da ex-ginasta Daiane dos Santos, que recebeu a chama da jornalista Patrícia Poeta. Primeira brasileira da modalidade, entre homens e mulheres, a conquistar uma medalha de ouro em uma edição do Campeonato Mundial, Daiane chegou radiante ao Largo Glênio Peres, no centro histórico de Porto Alegre. Diante da multidão, ela agradeceu o carinho do público após acender a pira olímpica. "Vocês dão forças para a gente fazer tudo o que fazemos", afirma.
 
Integrante da primeira seleção brasileira completa a disputar uma edição olímpica, em Atenas 2004, Daiane também relembra alguns fatos históricos em sua carreia que explicam o verdadeiro espírito olímpico.
 
"Tive muitos momentos que me marcaram, mas o melhor foi a final por equipes que fizemos, pois foi o momento do grupo e de mostrar que a ginástica do Brasil não era apenas uma ginasta", afirma. A ginasta possui dois movimentos com seu nome por ser a primeira no mundo a realizá-los: o duplo twist carpado, ou Dos Santos I, e a evolução deste primeiro: o duplo twist esticado, ou Dos Santos II.
 
Lorena Castro e Lilian Amaral – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
 
 
 

Seleção Brasileira de ginástica artística é convocada para o Rio 2016

A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) anunciou nesta sexta-feira (08.07) as Seleções de Ginástica Artística que irão representar o Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. É a primeira vez que o País contará com as duas equipes completas na maior competição esportiva do Mundo.
 
No masculino, os convocados são Arthur Nory Mariano, Arthur Zanetti, Diego Hypolito, Francisco Barretto Júnior e Sérgio Sasaki. Todos os ginastas fazem parte do programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte. Caio Souza e Lucas Bitencourt são os reservas. Antes mesmo de embarcarem para o Rio de Janeiro, os ginastas já fizeram história, já que farão a estreia de uma equipe masculina completa em uma edição de Olimpíada.
 
Fotos: Divulgação/COBFotos: Divulgação/COB
 
O coordenador da Seleção de Ginástica Artística masculina da CBG, Leonardo Finco, comentou que chegar a esses nomes foi uma tarefa árdua. A modalidade vive um dos melhores momentos, ao contar com uma geração de atletas bastante talentosos e de destaque internacional. Além dos convocados, um bom número de ginastas foi observado durante todo o ciclo em competições e avaliações periódicas.
 
“Essa configuração da equipe se deve ao estudo do maior número possível de finais para o Brasil e, consequentemente, de medalhas. Esses ginastas foram os melhores nas últimas avaliações que fizemos”, explicou Leonardo. Do grupo de convocados, Zanetti, Diego e Sasaki já têm experiência em Jogos Olímpicos.
 
Pelo feminino, as ginastas que vão aos Jogos Olímpicos são as mesmas que conquistaram o ouro por equipe no evento-teste, em abril. Daniele Hypolito, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Rebeca Andrade (Carolyne Pedro como reserva) serão as representantes e buscam superar a oitava colocação por equipe em Pequim 2008. Da equipe, quatro recebem o apoio financeiro do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte, sendo Flávia Saraiva, Rebeca Andrade e Lorrane Oliveira sendo Bolsa Pódio. 
 
No individual geral e por aparelhos, as ginastas do País já avançaram às finais, mas ainda não subiram ao pódio. Daniele e Jade já participaram de Olimpíadas.
 
Fotos: Divulgação/CBGFotos: Divulgação/CBG
 
“A nossa equipe foi muito bem no evento-teste e não tínhamos dúvidas em relação às convocadas. Agora, a nossa decisão se baseia em quais ginastas irão competir cada prova, mas esse é nosso segredo, como parte da estratégia. Queremos o maior número de finais possíveis para estarmos perto das possibilidades de medalhas. Todas as meninas estão bem para isso. Quando estivermos em Curitiba (a partir do dia 14 de julho) nós faremos treino de controle e serão definidas os aparelhos que cada atleta fará. O Alexander Alexandrov, treinador-chefe da Seleção Feminina, estuda todas as possibilidades e faz muitas contas”, ressaltou Georgette, que está com as brasileiras na Holanda para a preparação final e também para um amistoso neste sábado (9).
 
As provas de ginástica artística nos Jogos Olímpicos serão de 6 a 16 de agosto, na Arena Olímpica do Rio, na Barra da Tijuca. No dia 6, serão as classificatórias do masculino. O Brasil faz parte da primeira subdivisão, que será das 10h30 às 13h, e inicia a disputa nas argolas. No dia 7, será a vez das meninas. Na terceira subdivisão, das 14h30 às 16h, as atletas começam na trave.
 
Programação das Seleções Brasileiras de Ginástica Artística até os Jogos Olímpicos:
 
Ginástica Artística Masculina 
Estágio de treinamento em São Bernardo do Campo (SP): 5 a 24 de julho 
Jogos Olímpicos: 6 a 16 de agosto
 
Ginástica Artística Feminina
Estágio de treinamento e avaliações em Beekbergen, na Holanda: 6 a 10 de julho
Estágio de treinamento nos clubes no Rio de Janeiro (RJ): 11 a 14 de julho 
Estágio de treinamento em Curitiba (PR): 14 a 30 de julho 
Jogos Olímpicos: 6 a 16 de agosto
 
Fonte: CBG
Ascom – Ministério do esporte
 
 

Bolsista disputa Copa do Mundo de ginástica de trampolim antes do Rio 2016

Classificado para os Jogos Olímpicos Rio 2016, o goiano Rafael Andrade, 30 anos, encara a Copa do Mundo de Ginástica de Trampolim de Coimbra, Portugal. O último evento antes do Rio 2016 terá papel de termômetro para o brasileiro que se prepara para conquistar uma boa colocação nas Olimpíadas.  O ginasta recebe o benefício do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. 
 
Para Rafael, o objetivo é manter-se focado na eficiência das apresentações - no trampolim individual, são duas séries, sendo uma com elementos obrigatórios e outra livre.
 
Foto: Ricardo Bufolin/CBGFoto: Ricardo Bufolin/CBG
 
“Eu espero que os meus saltos sejam os mais sólidos possíveis, sem grandes falhas. Nas últimas três semanas, participei de três competições e apresentei uma progressão nas minhas performances. Esse ritmo forte de preparação pode me fazer ter uma competição melhor do que as outras”, explicou Rafael.
 
No fim de semana passado, Rafael, que treina na Inglaterra, esteve no campeonato nacional do país, que serviu como a última seletiva para definir a equipe olímpica dos britânicos.
 
“Fiz uma boa prova e fiquei bastante feliz com as minhas séries. Competi melhor do que nas outras duas etapas de Copas do Mundo que fiz nesse período, com mais segurança e execução melhor”, frisou. Antes do nacional inglês, o goiano participou da Copa do Mundo da Suíça, quando ficou em 20°, com 100,700 pontos. No trampolim sincronizado, modalidade não olímpica, foi finalista ao lado de Ramires Pala. Já na Itália, em junho, foi o 36º, com 96,435.
 
Nesta sexta-feira, Rafael e os companheiros de seleção brasileira Ramirez Pala e Camilla Gomes fazem as classificatórias do trampolim individual, com 32 ginastas pelo masculino e 38 pelo feminino. Os oito melhores em cada categoria vão para as finais de sábado. 
 
Fonte: CBG
Ascom – Ministério do Esporte
 
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