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Websérie: nacionalização dos Jogos também tem impacto no basquete de Recife

A nacionalização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 transcende a passagem da tocha por todo o país e as partidas de futebol em cinco cidades além da capital fluminense. A escala do tour por Recife nesta terça-feira (31.05), por exemplo, é oportunidade para mostrar que, além do revezamento em si, investimentos feitos com recursos federais ajudam a aprimorar a qualidade da prática esportiva na região e a consolidar a Rede Nacional de Treinamento.
 
 
Um desses exemplos se conecta com o basquete. Desde 2014, uma parceria entre Ministério do Esporte e a Liga Nacional entregou a 19 clubes do país um kit completo de equipamentos para a prática da modalidade. Cada kit é composto por piso flutuante, placares eletrônicos exclusivos para jogos de basquete e um par de tabelas com padrão internacional. A aparelhagem foi recebida pelos clubes como um "legado antecipado" dos Jogos Olímpicos do Rio.
 
Em Recife, o Sport Clube recebeu a estrutura. No vídeo acima, o ala Rinaldo Mafra e o treinador Ricardo Oliveira detalham como os investimentos repercutem no dia a dia e explicam que um dos maiores ganhos é com o piso flutuante, que previne lesões e aumenta a vida útil do atleta.
 
Rede Nacional 
Desde que o Brasil conquistou, em outubro de 2009, o direito de sediar os Jogos Olímpicos e os Jogos Paralímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, o governo federal tem atuado para que o legado do maior evento esportivo do planeta contemple todos os estados e o Distrito Federal.
 
Os investimentos, superiores a R$ 4 bilhões, têm proporcionado a construção e a consolidação de uma Rede Nacional de Treinamento, com unidades que beneficiarão brasileiros em todas as regiões, contribuindo para a formação de novas gerações de atletas.
 

Somente o investimento em infraestrutura física ultrapassa R$ 3 bilhões. São recursos destinados à construção de centros de treinamento de diversas modalidades em várias regiões, 249 Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs), 47 pistas oficias de atletismo país afora e dez instalações olímpicas no Rio de Janeiro (RJ), além de possibilitar a reforma e a construção, também na cidade do Rio, de locais de treinamento durante os jogos em unidades militares e na Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 
 
Toda essa infraestrutura esportiva compõe a Rede Nacional de Treinamento, criada pela Lei 12.395/2011, que o Ministério do Esporte está estruturando em todo o país. O objetivo da Rede é interligar as instalações esportivas e oferecer espaço para detecção de talentos, formação de categorias de base e treinamento de atletas e equipes, com foco em modalidades olímpicas e paralímpicas. Também pretende aprimorar e permitir o intercâmbio entre técnicos, árbitros, gestores e outros profissionais do esporte.
 
 
Valéria Barbarotto - Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

GP Brasil Caixa será realizado em São Bernardo, no dia 19 de junho

A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) divulgou nesta terça-feira (31.05) o Programa Horário do Grande Prêmio Brasil Caixa de Atletismo 2016, etapa válida pelo IAAF World Challenge, que será realizado em 19 de junho, na Arena Caixa, em São Bernardo do Campo (SP), que integra a Rede Nacional de Treinamento. A competição, disputada desde 1985, terá 15 provas e voltará a ser programada para o período da tarde depois de muitos anos.

Arena Caixa sediará GP BrasilArena Caixa sediará GP Brasil

A Cerimônia de Abertura está prevista para as 12h45 e a primeira prova acontecerá às 12h55, com o salto triplo feminino. Para maior agilidade, todas as provas de campo serão realizadas com quatro tentativas em vez das seis que normalmente acontecem nas competições oficiais.

O GP Brasil Caixa será realizado pela primeira vez no ABC paulista. Nas edições anteriores, a competição teve como sede as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belém.

Serão convidados para participar do torneio os atletas brasileiros e estrangeiros que estejam entre os melhores dos Rankings Mundial e Brasileiro no período de 1º de janeiro de 2015 a 16 de maio de 2016.

» Programa Horário:

Domingo - 19 de junho

12h45 - Cerimônia de Abertura
12h55 - salto triplo feminino
13h10 - lançamento do martelo feminino
13h15 - salto com vara masculino
13h25 - 3.000 m com obstáculos masculino
13h30 - salto em altura masculino
13h45 - 1.500 m    feminino
14h00 - salto triplo masculino
14h05 - 800 m masculino
14h25 - 100 m masculino
14h35 - arremesso do peso feminino
14h40 - lançamento do dardo masculino
14h45 - 200 m feminino
14h50 - salto em distância feminino
15h05 - 400 m masculino
15h25 - 100 m com barreiras feminino

Fonte: CBAt

Ascom - Ministério do Esporte

Onze brasileiros garantidos no Rio 2016 sobem no ranking mundial paralímpico

 
A seleção brasileira paralímpica, que terá 17 atletas nos Jogos Paralímpicos do Rio, em setembro, viu seu bom desempenho nas recentes etapas do Circuito Mundial se refletir no ranking mundial: onze mesatenistas melhoraram suas colocações.
 
Durante o mês de maio, o time brasileiro disputou os Abertos da Eslovênia e Eslováquia, ambos fator 40, o mais alto do Circuito Paralímpico. Durante as disputas, foram 14 medalhas conquistadas, incluindo dois ouros: individual de Bruna Alexandre (Classe 10) e por equipes de Welder Knaf e David Freitas (Classe 3), os dois em Bratislava, na Eslováquia.
 
Bruna Alexandre passou para o terceiro lugar na Classe 10. Foto: DivulgaçãoBruna Alexandre passou para o terceiro lugar na Classe 10. Foto: Divulgação
 
Soma-se a isso o fato de que pela proximidade do maior evento do esporte mundial, a maioria dos atletas de ponta compareceu às competições. Para o técnico da equipe andante, Paulo Camargo, é fundamental destacar as condições enfrentadas pelos atletas.
 
“Do Israel, que somou oito pontos, até o Diego, que ganhou 45, temos que reconhecer a dificuldade que é ter diversos atletas somando pontos em dois eventos seguidos, fator 40 e às vésperas das Paralimpíadas”.
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.  
 
Confira a lista com as posições no ranking mundial dos atletas garantidos nos Jogos Paralímpicos Rio 2016:
 
Classe 1 - Masculino
Aloisio Lima – 16º (-6)
 
Classe 2 – Masculino
Iranildo Espíndola – 15º
Guilherme Costa – 19º (+2)
 
Classe 2 – Feminino
Cátia Oliveira – 7ª (-1)
 
Classe 3 – Masculino
Welder Knaf -  7º (+2)
David Freitas – 21º (+6)
 
Classe 3 – Feminino
Thaís Severo – 22ª (+2)
 
Classe 4 – Feminino
Joyce Oliveira – 9ª
 
Classe 5 – Masculino
Claudiomiro Segatto – 14º (+1)
 
Classe 7 – Masculino
Israel Stroh – 12º (+1)
Paulo Salmin – 12º (+1)
 
Classe 8 – Masculino
Luiz Manara – 30º
 
Classe 9 – Masculino
Diego Moreira – 30º (+1)
 
Classe 9 – Feminino
Danielle Rauen – 8º (+1)
Jennyfer Parinos – 11º (+1)
 
Classe 10 – Masculino
Carlos Carbinatti – 17º (+1)
 
Classe 10 – Feminino
Bruna Alexandre – 3ª
 
Fonte: CBTM
Ascom - Minstério do Esporte
 

Seleção feminina de basquete tem 18 pré-convocadas para os Jogos Rio 2016

O técnico da seleção feminina de basquete, Antonio Carlos Barbosa, convocou nesta terça-feira (31.05) 18 jogadoras para os Jogos Rio 2016. Além das 15 que iniciaram a preparação para o Campeonato Sul-Americano, o treinador chamou também as pivôs Clarissa e Érika, além da ala-pivô Damiris. A lista final para as Olimpíadas, sem data definida para ser divulgada, terá 12 nomes. A apresentação da equipe nacional está marcada para a próxima quinta-feira (02.05), às 12h de Brasília, no Noumi Plaza Hotel, em Campinas (SP).

Ala-pivô Damiris é uma das novidades da listaAla-pivô Damiris é uma das novidades da lista

Durante a coletiva, no auditório da Federação Paulista, Barbosa destacou a conquista do 26º titulo invicto do Campeonato Sul-Americano, a estreia contra a Austrália nos Jogos Olímpicos e os amistosos com a França e o Japão. A coordenadora de Seleções Femininas, Adriana Santos, confirmou que Damiris se apresenta junto com as outras 15 jogadoras. Já Érika e Clarissa jogam no dia 15 de julho em Chicago pela WNBA e se juntam à seleção no dia 17. A seleção conta com apoio do Ministério do Esporte na preparação para as Olimpíadas em convênio com a Confederação Brasileira de Basketball (CBB).

» Confira a entrevista do técnico Antonio Carlos Barbosa:

- Convocadas
Mantivemos as 15 jogadoras que iniciaram a preparação para o Sul-Americano e acrescentamos a Clarissa, Damiris e Érika. As 12 atletas que disputaram o Sul-Americano fizeram um excelente trabalho e tiveram uma participação muito boa na competição. É justo que elas tivessem mais uma oportunidade de serem bem avaliadas nas características de cada uma, é claro. Não temos uma data fixa para os cortes e tudo vai depender das nossas necessidades. De qualquer forma, vamos ter um número reduzido de 13 na viagem para a França.

- Sul-Americano
Dentro da nossa preparação olímpica foi importante a disputa do Sul-Americano. É claro que enfrentamos adversários tecnicamente mais fracos, mas que foram importantes na evolução da equipe na competição. Já as partidas contra Colômbia, Venezuela e Argentina foram muito boas e disputadas. De qualquer maneira temos que valorizar a nossa conquista. É importante deixar claro que diminuiu a distância técnica entre o Brasil e as seleções que fazem parte do segundo pelotão.

- Amistosos
Serão dois jogos importantes no final de junho que nos darão uma ideia de como está o nível da nossa equipe, poderio e preparação. É uma seleção com chances de medalha desde que consiga a vaga para a Olimpíada. Nós acreditamos que a França esteja nos Jogos Rio 2016 pela qualidade técnica da sua seleção e pelo fato de disputar o Pré-Olímpico Mundial em casa.

Quando o Japão falou em vir para o Brasil não tinha sido realizado o sorteio. E eu gostei da ideia de enfrentá-los no Torneio Internacional de Campinas porque o time asiático tem um basquete diferente do que estamos acostumados a jogar e às vezes criam certas dificuldades. O Japão, nosso segundo adversário na Olimpíada, está fazendo uma excelente preparação, treinando desde o início do ano com uma seleção quase permanente e quebraram a hegemonia da China no Campeonato Asiático.

- Estreia na Olimpíada
Vamos estrear contra Austrália e temos uma retrospectiva negativa nos confrontos. Elas são tidas como uma medalha quase garantida, mas eu não concordo muito com isso. Então é melhor você começar jogando com uma equipe que você avalia como possível derrota do que contra uma que precisa ganhar e ter chances de ter uma boa classificação. Você tem chances de fazer uma boa partida, quebra o gelo da equipe e já prepara para os outros quatro confrontos que precisamos ganhar pelo menos dois ou três.

Nos Jogos Rio 2016 o Brasil está no Grupo A e fará a estreia contra a Austrália (6 de agosto, às 17h30 de Brasília), medalha de bronze na Olimpíada de Londres 2012. Na sequência, as brasileiras terão como adversárias as japonesas (dia 8, às 15h30) e outras três seleções classificadas no Pré-Olímpico Mundial 3 (dia 9, às 15h30), 5 (dia 11, às 15h30) e 1 (dia 13, às 15h30).

Grupo A
Austrália, Brasil, Japão e os Vencedores do Pré-Olímpico Mundial nas posições 1, 3 e 5

Grupo B
Canadá, Estados Unidos, Senegal, Sérvia e os Vencedores do Pré-Olímpico Mundial nas posições 2 e 4

» Confira a lista completa de convocadas

Adriana Moisés Pinto Mafra – Armadora – 37 anos – 1,70m – Uninassau / América (PE) – SP
Bárbara Generoso Honório – Armadora – 30 anos – 1,80m – Corinthians / Americana (SP) – SP
Clarissa Cristina dos Santos – Pivô – 28 anos – 1,84m – Chicago Sky (EUA) – RJ
Damiris Dantas do Amaral – Pivô – Ala-pivô – 23 anos – 1,92m – Corinthians/Americana (SP) – SP
Érka Cristina de Souza – Pivô – 34 anos – 1,96m – Chicago Sky (EUA) – RJ
Gilmara Justino – Pivô – 35 anos – 1,83m – Corinthians / Americana (SP) – SP
Isabela Ramona Lyra Macedo – Ala – 21 anos - 1,80m – Sampaio Basquete (MA) – BA
Iziane Castro Marques – Ala – 34 anos – 1,82m – Sampaio Basquete (MA) – MA
Jaqueline de Paula Silvestre – Ala – 30 anos – 1,79m – Basketball Santo André (SP) – SP
Joice Cristina de Souza Rodrigues – Armadora – 29 anos – 1,76m – Corinthians / Americana (SP) – SP
Karina da Silva Jacob – Pivô – 30 anos – 1,85m – Sampaio Basquete (MA) – RJ
Kelly Santos Muller – Pivô – 36 anos – 1,93m – Uninassau / América (PE) – SP
Nádia Gomes Colhado – Pivô – 27 anos – 1,95m – Sampaio Basquete (MA) – SP
Palmira Cristina Marçal – Ala –31 anos – 1,78m –Sampaio Basquete (MA) – SP
Patrícia Teixeira Ribeiro – Ala – 25 anos – 1,76m – Maranhão Basquete (MA) – SP
Soeli Garvão Zakrzeski (Êga) – Pivô – 38 anos – 1,88m – Maranhão Basquete (MA) – PR
Tainá Mayara da Paixão – Armadora – 24 anos – 1,72m – Uninassau / América (PE) – SP
Tatiane Pacheco Nascimento – Ala – 25 anos – 1,81m – Uninassau / América (PE) – SP
Média de Idade: 29,9 anos
Média de Altura: 1,83m

Fonte: Confederação Brasileira de Basketball

Ascom - Ministério do Esporte

Caruaru, a cidade que surgiu das feiras de rua, recebe a tocha no agreste pernambucano

A cultura do barro transformado em artesanato, da música que embala a capital do forró e das feiras que originaram a cidade de Caruaru, em Pernambuco, se juntou à do esporte ao receber a tocha olímpica dos Jogos Rio 2016  nesta segunda-feira (30.05).
 

Representantes das principais categorias da cidade conduziram a chama por 7,5 quilômetros e foram assunto durante todo o dia até à chegada do símbolo olímpico no fim da tarde. Ao todo, foram 31 pessoas entre a principal artesã de Caruaru, o autor de uma música imortalizada por Luiz Gonzaga e um blogueiro famoso, todos moradores da cidade que disputa com Campina Grande, na Paraíba, pelo título de Maior São João do Mundo.
 
Falar de Caruaru sem lembrar das feiras é deixar de lado umas das principais características do município pernambucano, movimentado pelo mercado atacadista. A região, ponto de passagem por quem seguia para Alagoas, Norte da Bahia e outras partes do estado, se formou por feiras para atender aos viajantes que passavam por ali. Caruaru nasceu há 159 anos e cresceu ao redor da feira, que hoje continua atraindo turistas de todo o país. Em dezembro, mês de maior movimentação, o mercado de feirantes movimenta, por mês, cerca de R$ 120 milhões.
 
É também nessa época do ano que, todas as segundas-feiras, cerca de 100 mil pessoas passam pela Feira de Sulanca, onde um mundo de gente e manequins de plástico se misturam entre vendedores e compradores. "É uma honra para nós estar na rota do revezamento da tocha olímpica e espero que também seja para a organização dos Jogos Rio 2016 nos ter como palco dessa condução", comentou o diretor de Feiras e Mercados de Caruaru, Felipe Augusto Ramos, de 30 anos.
 
O barro levou a artesã Marliete Rodrigues da Silva, de 58 anos, para muito além de Caruaru. Ainda criança já produzia e vendia suas peças na cidade, arte que aprendeu com o pai, aprendiz do Mestre Vitalino. Marliete, porém, criou um estilo próprio do característico e muito conhecido artesanato da região. São histórias do cotidiano do agreste que, a partir da experiência de conduzir a tocha olímpica, ganhará novos elementos a partir de agora. "Tudo que estou vivendo aqui será registrado não apenas na minha memória, mas imortalizados no barro por meio da minha arte", anunciava.
 
Por todo canto, o nome do artesão Vitalino ecoa como uma prece. Em qualquer loja é possível encontrar réplicas das figuras que ele começou a fazer aos seis anos de idade, com restos de barro que a avó, artesã fabricante de panelas, deixava para o menino brincar. "Meu pai criou um estilo de arte figurativa, foi o primeiro a mostrar, em suas esculturas, o cotidiano do homem do campo", destacou o filho do mestre, Severino Vitalino. É ele quem administra o museu em homenagem ao patriarca da família, instalado em uma casa de tijolo de barro, no bairro Alto do Moura. Ali, criou-se, ao redor da lenda de Vitalino, um reduto de artesãos pernambucanos que adaptam estilos e vão criando novas linguagens. O revezamento da tocha atraiu turistas, que passaram o dia visitando a casinha e fotografando as relíquias ali guardadas.
 

Revezamento da Tocha - Caruaru PERevezamento da Tocha - Caruaru PE

 
A voz da cidade
Em Caruaru, ele é nome de rua, batiza posto de informação turística, ganhou um busto em tamanho real em uma das entradas da feira de artesanato e qualquer pessoa na rua sabe contar sua história. Afinal, o músico Onildo de Almeida tem quase 600 composições, muitas gravadas por pilares da música popular brasileira, como Chico Buarque e Gilberto Gil. A mais célebre, no entanto, é a obra que ganhou o mundo com a interpretação de Luiz Gonzaga, chamada Feira de Caruaru.
 
"Essa música viaja o mundo. Foi lançada em 1956 e segue na preferência popular. Costumo dizer que toda feira é igual, mas a de Caruaru é diferente", acredita. Frequentador do mercado livre desde a infância, quando comprava cavalinhos de barro feitos pelo Mestre Vitalino. Emocionado, subiu ao palco para agradecer a escolha de seu nome para acender a pira olímpica em sua terra natal. "Carregar a tocha é uma coroa reluzente de sucesso para minha carreira", celebrou.
 
Sônia Maria da Silva, de 46 anos, vende artesanato na feira há 18 anos e se entusiasma ao falar do espaço, conhecido mundialmente pelo tamanho, pela variedade dos materiais usados nas peças comercializadas e por revelar ao mundo as criações do mais celebrado mestre de arte popular da região: mestre Vitalino. Além dos mercados a céu aberto, Sônia exalta outros aspectos que movimentam a imagem da cidade: a gastronomia, a música e a temporada de festas juninas, que terá início no próximo sábado. "É mesmo como cantava Luiz Gonzaga: em Caruaru tem de tudo para a gente ver", destacou. Para ela, a passagem do fogo olímpico pelo agreste é histórica. " Será uma oportunidade de dar visibilidade a pessoas importantes daqui", acredita.
 
 
Nesta terça-feira (31.05), a chama olímpica fecha o mês de maio ainda em Pernambuco, programada para percorrer Gravatá, Jaboatão dos Guararapes e Recife.
 
Mariana Moreira e Hédio Ferreira Júnior, de Caruaru (PE) 
Ascom - Ministério do Esporte

Brasil leva ouro e bronze na Copa do Mundo de canoagem velocidade

O Brasil conquistou ouro e bronze na etapa da República Tcheca da Copa do Mundo de Canoagem Velocidade disputada neste domingo (29). Valdenice Nascimento levou o título no C1 200m e Andréa Oliveira ficou com o terceiro lugar na prova. Esta é a primeira vez que uma brasileira ganha o ouro em uma etapa da Copa do Mundo e também a primeira vez que o país faz uma dobradinha na competição. As duas canoístas fazem parte do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. 
 
 
“Essa medalha de ouro tem uma grande importância porque é a primeira vez que eu ganho uma em Copa do Mundo. E fico muito feliz pelos resultados porque foi a equipe que construiu essa benção. Eu só tenho a agradecer a meu treinador pelo trabalho e minha família por sempre acreditar em mim”, comemorou Valdenice.
 
Além das medalhas, o Brasil teve outro resultado importante na disputa da final A do K2 200m, a sétima colocação com os atletas Edson Silva e Gilvan Ribeiro. Este resultado mostra que o país está entre os melhores do mundo e que a disputa nos Jogos Olímpicos será acirrada.
 
Fonte: CBCa
Ascom – Ministério do Esporte
 

Seleção de ginástica rítmica participa de etapa da Copa do Mundo na Espanha

 
A seleção brasileira de ginástica rítmica representou o país na Copa do Mundo de Sófia, na Bulgária, encerrada neste domingo (29.05). O próximo desafio das atletas, que se prepararam para os Jogos Olímpicos Rio 2016, será a etapa de Guadalajara, na Espanha, no próximo fim de semana.
 
 
A mais de 15 dias na Europa para treinamentos e competições, as brasileiras participaram da Copa do Mundo de Minsk, na Bielorrússia, e, agora, da etapa da Bulgária. Nestas competições, o mais importante é continuar em crescimento e fazer testes para as Olimpíadas.
 
Pelo individual, Natália Gaudio somou 15,450 no arco, 16,250 na bola, 16,550 nas maças e 15,650 na fita, totalizando 63,900 pontos.
 
Já o conjunto brasileiro, formado por Beatriz Pomini, Emanuelle Lima, Francielly Pereira, Gabrielle Silva, Jéssica Maier e Morgana Gmach, fez 15,400 nas cinco fitas e ocupou a 11ª colocação. No arco e maças, a equipe conquistou 16,250 e ficou em décimo lugar. No geral, as brasileiras somaram 31,650 pontos e fecharam a competição no 11º lugar.
 
Fonte: CBG
Ascom – Ministério do Esporte
 

Bode Gaiato participa da festa do Revezamento da Tocha

À primeira vista, o pernambucano Breno Melo, de 22 anos, não dá sinais de ser uma celebridade da internet. Sorriso tímido, topete esticado à base de gel, ele não usa a própria imagem nas redes sociais, mas assume o alter ego de um animal bem nordestino: o bode. Nesta segunda-feira (30.05), o criador do personagem Bode Gaiato foi um dos condutores da tocha olímpica, durante o revezamento realizado em Caruaru, cidade localizada no agreste pernambucano.

Há quatro anos, Breno vivia a rotina de um adolescente normal. Estudava Engenharia Elétrica em Campina Grande, na Paraíba, e explorava a veia humorística apenas entre as pessoas mais próximas. Até que um dia decidiu compartilhar piadas com os amigos e criou um grupo de personagens inusitados, uma família de bodes com comportamento típico dos humanos.

Breno cria tirinhas de um bode que faz piadas regionais. (Foto: Ivo Lima/ brasil2016.gov.br)Breno cria tirinhas de um bode que faz piadas regionais. (Foto: Ivo Lima/ brasil2016.gov.br)

A primeira postagem a agradar em cheio a audiência foi uma piada feita com a linguagem e o humor típicos da região. Em um diálogo, um dos personagens dizia ao outro: "Quer frescar, fresque, mas não fique frescando não". No primeiro dia, foram dois mil novos fãs.

As postagens seguintes viralizaram, uma legião de internautas passou a compartilhar as aventuras do bode Junin, Mainha e companhia e, em cerca de três meses, a página já contabilizava mais de um milhão de seguidores. A partir daí, sua vida seguiu o script dos blogueiros de sucesso: vieram os posts publicitários, a notoriedade e a hora de tomar uma decisão: seus personagens seriam diversão ou trabalho?

» Conheça a página do Bode Gaiato no Facebook

Há três anos e meio, Melo trancou a faculdade e se dedica integralmente à manutenção da página. "Crio conteúdo, monitoro as postagens, respondo e-mails. Todo dia, a primeira coisa que faço quando acordo é olhar notícias. Uso o que está em alta para fazer sátiras", destaca. Hoje, ele contabiliza quase sete milhões de seguidores em três redes sociais (Facebook, Twitter e Instagram). Suas postagens alcançam cerca de 20 milhões de internautas por semana.

Celebridade
Enquanto esperava sua vez de conduzir a chama em Caruaru, Breno aproveitava o tratamento de celebridade. Posava para fotos e respondia a perguntas sem parar. Ansioso, dizia a todo momento que nem sequer esperava um dia participar de um ritual olímpico e não escondia o orgulho em viver a experiência na cidade que adotou para viver. "Caruaru é uma das cidades que melhor representa a cultura nordestina e o bode tem tudo a ver com o Nordeste", comparou.

Quando o ônibus que distribui os condutores chegou ao ponto onde Breno faria sua participação na festa, encontrou uma multidão à espera dele. Cercado, ele pulava sem parar, vibrava, balançava a tocha, sem conter a ansiedade. Quando chegou a sua vez de conduzir a chama, Breno improvisou uma dança desajeitada, enquanto os espectadores o saudavam aos gritos: "Bodinho! Bodinho!". Se o próprio Junim, protagonista de suas cômicas tirinhas, assistisse à cena, certamente diria: "Armaria, mainha, tô feliz demais!"

Mariana Moreira, de Caruaru (PE) - brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Websérie: Conheça o funk inspirado no velocista paralímpico Petrúcio Ferreira

O velocista paralímpico Petrúcio Ferreira, de 19 anos, se prepara para disputar sua primeira Paralimpíada no Rio de Janeiro. O jovem corredor é o atual campeão do Open Internacional de Atletismo Paralímpico, que foi o evento-teste da modalidade para os Jogos Paralímpicos. Com o tempo de 10s85, sua melhor marca neste ano, o paraibano venceu os 100m na categoria T47.

Petrúcio realiza seus treinamentos na estrutura de atletismo da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). A instituição integra a Rede Nacional de Treinamento, um dos maiores legados dos Jogos do Rio 2016. Mesmo sendo novato, Petrúcio Ferreira é considerado um dos atletas favoritos ao ouro paralímpico nos 100m – categoria T47, juntamente com o já experiente Yohansson do Nascimento, a quem, inclusive, o paraibano tem como inspiração.

E não foi a falta de experiência em paralimpíadas que impediu o jovem velocista de ganhar uma homenagem em forma de música. 'MC Tota' é encarregado de serviços gerais na UFPB, mas tem o grande sonho de ser cantor. Inspirado pela garra de Petrúcio foi que Tota criou o "Raio Desgovernado" e espera que o funk vire hit, nas pistas e fora delas.

» Assista ao vídeo:

Ascom - Mininstério do Esporte

Em preparação para os Jogos Rio 2016, seleção feminina de handebol vence a Dinamarca

Mayssa foi a destaque do Brasil. (Foto: CBHb)Mayssa foi a destaque do Brasil. (Foto: CBHb)A seleção feminina de handebol venceu o amistoso realizado nesta segunda-feira (30.05) contra a Dinamarca, por 23 a 17 (13 a 7 no primeiro tempo), no país europeu. Na partida, o Brasil mostrou boa evolução em relação ao jogo-treino de domingo (29.05), quando foi superado pela mesma Dinamarca, de virada, por 26 a 24 (9 a 13).

O grande diferencial da seleção no jogo de hoje foram as melhoras do retorno defensivo e a atuação das goleiras. Na primeira etapa, quando o Brasil fez 13 a 7 nas adversárias, Mayssa Pessoa foi o destaque da equipe, com grande número de defesas importantes.

As brasileiras estão concentradas na Europa desde a última quinta-feira (26.05) e permanecem no Velho Continente até o dia 10 de junho. A equipe continua com os treinamentos na Dinamarca e viaja no dia 1º para a Áustria, onde realiza mais atividades. Depois, a seleção vai até a Eslováquia e enfrenta a equipe anfitriã também em dois duelos, um no dia 7 de junho e outro no dia 8 do mesmo mês. A fase de treinamentos faz parte da preparação para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Seleção Feminina
Goleiras - Bárbara Arenhart (Nykobing F. Handboldklub- Noruega), Jéssica Oliveira (São Caetano-SP) e Mayssa Pessoa (CSM Bucaresti-Romênia).
Armadoras - Deonise Fachinello (CSM Bucaresti-Romênia), Eduarda Amorim "Duda" (Gyor Audi ETO KC-Hungria), Jaqueline Anastácio (SG BBM Bietigheim-Alemanha) e Juliana Malta (MKS Zaglebier Lubin-Polônia).
Centrais - Ana Paula Rodrigues (CSM Bucaresti-Romênia), Deborah Hannah (Pinheiros-SP), Francielle Gomes da Rocha "Fran" (Hypo Nö-Áustria) e Mayara Moura (Pinheiros-SP).
Pontas - Alexandra Nascimento "Alê" (Baia Mare-Romênia), Célia Costa Coppi (Metodista/São Bernardo-SP), Fernanda França (CSM Bucaresti-Romênia), Jéssica Quintino (MKS Selgros Lublin-Polônia), Larissa Araújo (AAU - Handebol Concórdia-SC) e Samira Rocha (OGC Nice-França).

Fonte: CBHb

Ascom - Ministério do Esporte
Pivôs - Daniela Piedade "Dani" (Siofok KC-Hungria), Fabiana Diniz "Dara" (SG BBM Bietigheim-Alemanha) e Tamires Morena (Gyor Audi ETO KC-Hungria).

Brasil domina Regional das Américas de Esgrima em Cadeira de Rodas e terá quatro atletas nos Jogos Rio 2016

O Regional das Américas de Esgrima em Cadeira de Rodas foi encerrado neste sábado (28.05) com um grande desempenho dos atletas brasileiros. Além de dominarem as duas disputas por equipes do dia (espada e florete), os brasileiros fecharam a competição com 19 medalhas, sendo sete ouros, cinco pratas e sete bronzes. O país também garantiu mais três atletas nos Jogos Paralímpicos, que, somados a Jovane Guissone, que já estava classificado, formarão a maior equipe brasileira de esgrima em uma edição de Paralimpíada, com quatro competidores.

Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPBFoto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPB

O técnico-chefe da seleção, César Augusto Leiria, gostou da postura de seus comandados e comemorou os resultados do campeonato. “Ficamos todos animados porque nossas possibilidades se consolidaram. Esperávamos, desde 2013, conseguir essas três vagas pelo Regional e a do Jovane, pelo ranking mundial. Hoje encerramos esta competição com quatro atletas nos Jogos e vamos disputar seis provas lá”, analisou Leiria.

O treinador ainda ressaltou a evolução do esporte dentro do Brasil e no continente em geral. “Há quatro anos, tínhamos apenas um representante nos Jogos, e agora teremos quatro. E podemos ver que aqui nas Américas, o Brasil domina as competições”, concluiu.

Nos três dias de disputa, Mônica Santos pegou a vaga nos Jogos Paralímpicos no florete A feminino, Rodrigo Massarutt se classificou na espada B masculino, Fábio Damasceno garantiu sua vaga na espada A e florete A masculino e Jovane Guissone, que já estava garantido na espada B pelo ranking mundial, assegurou a participação também no florete B.

Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPBFoto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPB

Nas provas do último dia, o Brasil venceu a final da disputa por equipes na espada e no florete, ambas contra os Estados Unidos. Na primeira arma do dia, a espada, os brasileiros superaram os norte-americanos por 45 a 16. No florete, que começou na parte da tarde, o duelo entre Brasil e Estados Unidos estava acirrado, mas os norte-americanos acabaram se retirando do duelo após um de seus atletas passar por problemas de saúde. Como não tinham um reserva para a substituição, avisaram aos árbitros e a vitória ficou com os comandados de César Leiria.

Durante a competição, 36 atletas de cinco países (Brasil, Argentina, Chile, Canadá e Estados Unidos) participaram das disputas no hotel Novotel Center Norte, na Zona Norte de São Paulo.

Fonte: CPB

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