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Ministro do Esporte visita o Parque Olímpico da Barra e reafirma compromisso com realização dos Jogos

A menos de três meses para a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, no dia 5 de agosto, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, acompanhado do secretário de Governo da prefeitura do Rio de Janeiro, Pedro Paulo Carvalho, visitou, nesta sexta-feira (20.5) à tarde o Parque Olímpico da Barra.

Principal área de competição dos Jogos Rio 2016, o complexo, como um todo, superou, segundo informações da prefeitura do Rio de Janeiro, os 98% de conclusão. A área, com 1,18 milhão de metros quadrados, receberá 16 modalidades olímpicas e paralímpicas em instalações como o Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, Velódromo, Arenas Cariocas 1, 2 e 3, Parque Aquático Maria Lenk, Arena do Rio e Estádio Olímpico de Tênis, além da estrutura para a imprensa, com o Centro Internacional de Transmissão e o Centro Principal de Mídia.

“Estou muito animado. Na medida em que pudermos mostrar a conclusão e os equipamentos à população tenho certeza de que o espírito olímpico irá aflorar cada vez mais nos brasileiros e nos turistas que pretendem participar dos Jogos”, declarou Picciani.

O ministro reafirmou, durante a visita, o compromisso com a entrega das instalações e a realização dos Jogos. “Pudemos verificar que a maioria dos equipamentos está concluída e já pronta para o começo dos Jogos. Os que não estão (prontos) já estão na fase finalíssima de obras, apenas com ajustes”, disse Picciani.

Fotos: Roberto Castro/ MEFotos: Roberto Castro/ ME

Ao fim da vistoria no Parque Olímpico da Barra, Picciani analisou positivamente o andamento das obras. O Velódromo, estrutura que apresentou atraso e causou preocupação na entrega, foi pontualmente citado pelo ministro, que mostrou tranquilidade e garantiu a entrega da instalação. “O velódromo, que é o mais distante da conclusão, está com 88% da obra concluída. Esta é uma ótima oportunidade para o país se mostrar ao mundo. Não há palco melhor do que os Jogos Olímpicos e não há experiência melhor do que realizar as Olímpiadas com êxito”, declarou.

O Parque Olímpico
O Ministério do Esporte investiu cerca de R$ 903 milhões no Parque Olímpico da Barra, sendo R$ 379 milhões na construção e manutenção de instalações esportivas permanentes e R$ 365,4 milhões nas temporárias.

O Centro Olímpico de Tênis ocupa área de nove hectares e contará com 16 quadras. A quadra Maria Esther Bueno é a principal e maior delas, com capacidade para 10 mil torcedores. O espaço receberá as competições de tênis olímpico e paralímpico, além do futebol de 5.  Após os Jogos, a estrutura ficará com nove quadras e abrigará competições nacionais e internacionais, treinamento de tenistas profissionais e jovens participantes de escolinhas de projetos sociais.

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, visita as instalações do Estádio Olímpico de Tênis, no Parque Olímpico da Barra, acompanhado do Secretário de Governo, da Prefeitura do Rio de Janeiro, Pedro Paulo Carvalho. (Foto: Roberto Castro/ ME)O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, visita as instalações do Estádio Olímpico de Tênis, no Parque Olímpico da Barra, acompanhado do Secretário de Governo, da Prefeitura do Rio de Janeiro, Pedro Paulo Carvalho. (Foto: Roberto Castro/ ME)

O Velódromo Olímpico terá capacidade para 5 mil pessoas. A arena será a sede das competições de ciclismo e paraciclismo de pista. Depois dos Jogos, o espaço ficará com um legado para o Rio e o Brasil, permitindo que o país sedie competições em nível internacional.

A Arena Carioca 1, com capacidade para 16 mil pessoas, receberá competições do basquete, basquete em cadeira de rodas e rúgbi em cadeira de rodas. A Arena Carioca 2, que pode receber até 10 mil torcedores, será a sede do judô (olímpico e paralímpico), da luta olímpica e da bocha. E a Arena Carioca 3 será palco das disputas do taekwondo, da esgrima e do judô paralímpico, podendo receber até 10 mil pessoas.

Leonardo Picciani, durante visita ao Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos. (Foto: Roberto Castro/ME)Leonardo Picciani, durante visita ao Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos. (Foto: Roberto Castro/ME)

O Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos é composto por uma arena de competição, uma área para aquecimento e uma área externa para circulação de pessoas e apoio operacional. A instalação receberá as modalidades de natação (olímpica e paralímpica) e polo aquático. Após os Jogos, a estrutura temporária, com 18 mil lugares, será desmembrada e montada em outros locais do Rio de Janeiro.

O Ministério do Esporte também está investindo outros R$ 159,2 milhões para construção das primeiras linhas de transmissão de alimentação do Parque, construção da subestação de energia elétrica e da primeira linha de alimentação do campo de golfe.

Leonardo Dalla, do Rio de Janeiro – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

Ingrid Oliveira e Giovanna Pedroso conquistam vaga nos saltos ornamentais para o Rio 2016

Ingrid e Giovanna venceram a prova com 265,86 pontos e conquistaram a vaga para o Rio 2016. (Foto: Satiro Sodré/SSPress)Ingrid e Giovanna venceram a prova com 265,86 pontos e conquistaram a vaga para o Rio 2016. (Foto: Satiro Sodré/SSPress)

Ingrid Oliveira e Giovanna Pedroso conquistaram nesta sexta-feira (20.05) uma vaga nos saltos ornamentais para os Jogos Olímpicos Rio 2016 na plataforma sincronizada. Depois de conquistar a primeira medalha de prata do Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 em uma prova sincronizada, as jovens de 20 e 17 anos, respectivamente, venceram o Troféu Brasil 2016, no Centro de Excelência de Saltos Ornamentais, em Brasília, e asseguraram a vaga.

A dupla somou 265,86 pontos na final, confirmando o favoritismo e superando as rivais. Nicoli Cruz e Natali Cruz ficaram na segunda colocação, com 244,02 pontos, enquanto Milena Sae e Thais Rocha foram as terceiras, com 224,76.

“Estava muito nervosa, cheguei a passar mal. Não podia dar nada errado agora na última hora. Agora é só felicidade”, comemorou Giovanna. “A pressão era grande. Dominamos esta prova nos últimos tempos, mas a tensão era evidente. Já imaginou logo agora dar alguma coisa errada? Não fomos bem nos primeiros saltos, mas depois nos soltamos”, comentou Ingrid.

Com a classificação das duas, o Brasil tem agora sete atletas classificados para o Rio 2016 na modalidade. Juliana Veloso, Tammy Galera, César Castro, Hugo Parisi e Jackson Rondinelli já haviam conquistado suas vagas anteriormente.

Fonte: Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos

Chama Olímpica volta ao passado e visita a Costa do Descobrimento

Representantes de tribos indígenas também participaram do Tour da tocha no Sul da Bahia. (Foto: Rio2016)Representantes de tribos indígenas também participaram do Tour da tocha no Sul da Bahia. (Foto: Rio2016)

Diante dos olhos de turistas e moradores, o símbolo olímpico chegou a Costa do Descobrimento do Brasil. Uma volta ao passado seguindo os passos dos portugueses que chegaram à Terra Mãe, em abril de 1500. Mas, diferentemente de Pero Vaz de Caminha, as pessoas não encontraram palavras para descrever a emoção da passagem da tocha onde nasceu a primeira vila do país.

O revezamento começou na antiga vila de pescadores, Arraial D´Ajuda, com partida na praça São Pedro até a Igreja Nossa Senhora D´Ajuda, primeiro santuário do Brasil. Não precisou ir longe para avistar os índios Pataxós que, bem antes do descobrimento, já ocupavam o sul da Bahia. O indígena Manganga ficou emocionado ao ver a tocha no lugar onde sua etnia faz história.

"Hoje a comunidade indígena é privilegiada em fazer parte do revezamento e ter dois índios condutores", afirma Manganga, antes de se apresentar ao público com o tradicional canto e dança da etnia. Na reserva de Arraial vivem hoje 280 famílias e, segundo ele, todos estão orgulhosos. "Não sabemos se os Jogos irão voltar um dia para cá.

Do pequeno vilarejo, a chama seguiu de balsa até Porto Seguro com destino a Santa Cruz Cabrália, onde foi realizada a primeira missa no Brasil. Por falar em história, o primeiro condutor da tocha em Cabrália foi Sidrach Carvalho Neto, diretor do Arquivo Público Municipal. Para ele, o fogo olímpico nunca deveria se apagar. "A chama representa a paz, o amor e a união entre os povos". Outro cabralense surpreso com o feito de participar do revezamento foi o bancário Wellington Gonçalves. "Eu não sei nem o que dizer!", lamentou, por não ter palavras ao conduzir a tocha.

Porto Seguro
Adriano Moraes com a tocha no encerramento do dia. (Foto: Lorena Castro/Brasil2016.gov.br)Adriano Moraes com a tocha no encerramento do dia. (Foto: Lorena Castro/Brasil2016.gov.br)O centro histórico de Porto Seguro foi o primeiro local a receber o comboio após as passagens por Arraial e Cabrália. Um museu a céu aberto que abriga imponente arquitetura e peças do século XVI, como o Marco do Descobrimento trazido de Portugal pelas caravelas da capitania de Cabral. Ao fim do percurso, a chama foi levada para a Passarela do Descobrimento, onde uma multidão esperava o acendimento da pira.

Diferentemente de outras cidades em que houve a celebração, muitos condutores foram ao encerramento e desfilaram com a tocha olímpica. O atleta de Jiu-Jitsu Adriano Moraes foi um deles. Apesar da modalidade não fazer parte das Olimpíadas, o baiano revelou que sempre sonhou ser um grande esportista. "Nunca estarei nos Jogos, mas estar aqui representando o jiu-jitsu me deixa sem palavras", disse, com lágrimas nos olhos ao beijar a tocha.

Tóquio 2020
Um intercâmbio para troca de experiências. Esse é o objetivo do coreano Hoon Kim em sua terceira passagem pelo Brasil. "Estou encantado com a grandiosidade dos Jogos e até assustado", conta o executivo radicado no Japão e envolvido com a organização das Olimpíadas de Tóquio 2020. Hoon não só visitou o Parque Olímpico no Rio, como elogiou o trabalho dos brasileiros e conduziu a tocha. "Já sediamos os Jogos três vezes e queremos fazer algo semelhante, com essa ideia da nacionalização do evento no país".

Chama olímpica viaja na lamparina em deslocamento de balsa. (Foto: Lorena Castro/ brasil2016.gov.br)Chama olímpica viaja na lamparina em deslocamento de balsa. (Foto: Lorena Castro/ brasil2016.gov.br)

Bahia
Antes de iniciar o percurso na rota do Descobrimento, a tocha passou por Teixeira de Freitas e Itamarajú. Nesta sexta-feira (20.05), a chama olímpica continua desbravando o estado da Bahia, começando o dia ainda na rota do descobrimento em Eunápolis, passando por Itapetinga, a "Cidade do Boi Gordo" e encerrando o dia em Vitória da Conquista, com uma homenagem ao cineasta Glauber Rocha, o conquistense ilustre.

Lilian Amaral e  Lorena Castro - Brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Ministro do Esporte visita o Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e o secretário de Governo da prefeitura do Rio de Janeiro, Pedro Paulo Carvalho, visitam nesta sexta-feira (20.05), às 15h, o Parque Olímpico da Barra. Picciani vai conhecer algumas das estruturas já concluídas para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 e conferir o andamento dos trabalhos finais. As autoridades atenderão a imprensa às 16h20, na Arena do Futuro.

Serviço:
Visita do ministro Leonardo Picciani ao Parque Olímpico da Barra

Local: Parque Olímpico Rio 2016, Avenida Abelardo Bueno, sem número, Barra da Tijuca; entrada pelo portão 5 – a imprensa vai estacionar seus veículos na Arena Rio (HSBC) e de lá será transportada em vans para o local do evento.
Data: sexta-feira (20.05)
Horário: 15h

Contato: Paulo Rossi – (61) 9672-1036

Ascom – Ministério do Esporte

Galeão inaugura o Píer Sul, com 26 novas pontes de embarque

O Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, ganhou novo fôlego para absorver a demanda de passageiros durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Com investimentos de R$ 2 bilhões, a RIOGaleão, concessionária que administra o terminal, inaugurou nesta quinta-feira (19.05) o Píer Sul, estrutura de 100 mil m² que conta com 26 novas pontes de embarque, dentre elas três com especificações técnicas para acomodar as maiores aeronaves do mundo.
 
O Galeão agora passa a ter 58 pontes de embarque, o maior número entre os aeroportos da América do Sul. Além disso, o pátio passou de 500 mil m² para 760 mil m² e os balcões de check–in no Terminal 2 aumentaram de 111 para 174. Uma nova alameda de serviços vai diversificar a oferta de opções de alimentação, facilidades e entretenimento para os clientes.
 
“Temos por volta de 40 mil passageiros por dia normalmente, mas, no dia posterior ao evento de encerramento das Olimpíadas, vamos ter 90 mil aqui. É um desafio, mas acho que todos estão preparados para fazer da melhor forma possível. As Olimpíadas serão sem dúvida uma vitrine para atrair mais turistas e o aeroporto vai estar preparado”, disse Luiz Rocha, presidente da RIOGaleão, concessionária que administra o espaço desde agosto de 2004 e é formada pela Odebrecht TransPort, Changi Airports International e Infraero. 
 
Ampliação do espaço tem como um dos conceitos dar mais conforto aos passageiros. Foto: Roberto Castro/brasil2016.gov.br/MEAmpliação do espaço tem como um dos conceitos dar mais conforto aos passageiros. Foto: Roberto Castro/brasil2016.gov.br/ME
 
Investimentos
A entrega do Píer Sul marca o fim de uma das fases de investimentos da concessionária. O plano é investir R$ 5,2 bilhões até 2039. Novas tecnologias, centro de operações, sistema de ar-condicionado, acessibilidade, elevadores e escadas rolantes: todos esses pontos receberam investimentos durante os últimos dois anos. “No pico das obras, o consórcio construtor chegou a gerar mais de 7 mil empregos. Trabalhamos de forma ininterrupta para que esse objetivo fosse alcançado e, agora, podermos oferecer um aeroporto com qualidade compatível aos melhores do mundo, pronto para receber 1,5 milhão de visitantes durante as Olimpíadas”, completou Luiz Rocha.
 
O Píer Sul tem um quilômetro de extensão e conta com 14 esteiras rolantes, com comprimentos de até 100 metros, quatro elevadores e seis escadas rolantes. No Terminal 2, também foram feitas melhorias, incluindo a instalação de seis pórticos de Raios-x, 14 elevadores e 16 escadas rolantes. A revitalização e automatização dos sistemas de energia, assim como de um novo sistema de sonorização totalmente digital, serão concluídas antes das Olimpíadas.
 
“Por questão de segurança, a partir desta sexta-feira (20.05) vai ser feita uma varredura pela Polícia Federal na nova área. Os primeiros voos do local partem a partir de segunda-feira (23.05). Gradualmente, outros voos poderão usar o píer também”, explicou Luiz Rocha. Também na segunda, será inaugurado o novo Welcome Center, espaço localizado no desembarque do Terminal 2 com informações turísticas sobre a cidade e o estado do Rio de Janeiro, além de orientações sobre transportes e sobre o aeroporto. O projeto, parceria com RioTur e Secretaria de Turismo, capacitou uma equipe trilíngue para atender os visitantes.
 
Avanço
A inauguração teve a presença do ministro do Esporte, Leonardo Picciani; do prefeito do Rio, Eduardo Paes; do presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), José Ricardo Botelho; do secretário executivo do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), Moreira Franco; e do ministro dos Transportes, Maurício Quintella.
 
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, participaram do evento de inauguração nesta quinta. Foto: Roberto Castro/brasil2016.gov.br/MEO prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, participaram do evento de inauguração nesta quinta. Foto: Roberto Castro/brasil2016.gov.br/ME
 
“É um avanço, uma qualificação de um símbolo do Rio, que é o Aeroporto do Galeão. Além disso, a cidade passa a contar com um aeroporto entre os melhores do mundo para dar conforto, condições de receber bem os turistas desde a sua chegada ao Rio. É uma obra importante, resultado do sucesso da parceria público-privada, mostrando que é possível o poder público ser o indutor do desenvolvimento, através da atração de investimentos privados”, afirmou o ministro do Esporte, Leonardo Picciani. 
 
Para o prefeito do Rio, Eduardo Paes, o novo Galeão guarda relação estreita com os Jogos Olímpicos. “A grande razão de se trazer Jogos Olímpicos para um país e cidade é aquilo que a gente pode deixar para o país e a cidade: o legado físico, tangível, que eu acho que cada vez fica mais claro no Rio. Não é só a festa, mas essa oportunidade de a cidade avançar. Acho que o Galeão vem como uma espécie de cereja desse bolo de legado do Rio”.
 
Moreira Franco afirmou que a modernização e a ampliação da estrutura permitem que o Galeão se posicione como um aeroporto central na América do Sul. “Eu vejo que o Galeão está preparado adequadamente do ponto de vista de infraestrutura e qualidade de serviços para poder criar aqui um grande polo de distribuição. O Rio sempre foi a porta de entrada não só para o Brasil, mas para a  América do Sul. É fundamental para a cidade que nós possamos novamente ser essa porta de entrada. Isso gera emprego, riqueza, mas gera sobretudo a possibilidade de convivência cultural e humana”, disse.  
 
 
Serviços
O novo Galeão também conta com infraestrutura ampliada nas áreas de duty free e comércio. A Dufry inaugurará, no dia 23, um espaço de 8.000 m², com áreas exclusivas para marcas cariocas. Há, ainda, um total de 6 mil m² dedicados a quatro salas vips, que serão inauguradas até as Olimpíadas e operadas por companhias aéreas e uma parceira reconhecida internacionalmente.
 
O aeroporto passa a contar com 24 mil m² de área comercial, entre lojas e restaurantes. Com as novas operações, o RIOgaleão alcançará a marca de mais de 100 novos estabelecimentos trazidos para o aeroporto que serão abertos, aos poucos, até os Jogos Olímpicos. Também será oferecido um novo serviço de câmbio de moedas.
 
Também na segunda-feira (23.05), será lançado o aplicativo do RIOgaleão para smartphones, com serviço de navegação indoor. Será possível acompanhar voos, estimar o tempo para chegar ao aeroporto e pagar o estacionamento. Na ferramenta estão todos os canais de comunicação com o RIOgaleão, inclusive atendimento online, e informações sobre os transportes públicos nos arredores, lojas e restaurantes do aeroporto. Totens de auto-atendimento vão apoiar os viajantes na busca por informações gerais.
 
Portões eletrônicos serão instalados nas áreas de embarque e de migração até o próximo mês. A solução BCBP (bar-coded-boarding-pass) permitirá que portões automáticos sejam acionados por meio de leitores de código de barras dos cartões de embarque (impressos ou em dispositivos móveis). Os passageiros contarão, também, com os eGates, portões eletrônicos que farão a leitura automática do passaporte e a biometria facial do passageiro para embarque e desembarque de voos internacionais. O sistema integrado de segurança será intensificado para as Olimpíadas, com a instalação de mais de mil câmeras de vigilância em todo o sítio aeroportuário.
 
Mateus Baeta - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

Equipe brasileira de canoagem velocidade disputa última competição antes do Rio

Foto: CBCaFoto: CBCaA equipe brasileira de canoagem velocidade já está na Alemanha para participar da sua última competição antes dos Jogos Olímpicos. A primeira etapa da Copa do Mundo de Canoagem Velocidade, que ocorre entre os dias 20 e 22 de maio, em Duisburg, não interfere diretamente na atuação dos brasileiros no Rio 2016, mas é uma oportunidade de enfrentar os melhores atletas do mundo antes da competição em casa.

O Brasil já tem garantidas as vagas no Rio 2016 (C1 1.000m, C2 1.000m, C1 200m) e por isso o treinador da seleção de canoa masculina, Jesús Morlán, afirma que o resultado da competição não influenciará nos Jogos Olímpicos. "O planejamento não mudará nada independente do que aconteça em Duisburg. (A Copa do Mundo) é uma competição pré-Jogos. Coincide com o pré-olímpico Europeu, onde ainda há vagas para o Rio 2016, então todos os times da Europa devem estar lá. Por isso a gente busca essa competição", explicou Morlán.

Junto com o técnico, Jesús Morlán, estão os atletas Isaquias Queiroz dos Santos, Erlon de Souza Silva e Ronilson Matias de Oliveira. Além da prova individual C1 1.000m, Isaquias compete em dupla com Erlon no C2 1.000m. A segunda dupla é formada por Erlon e Ronilson, que juntos remam na C2 200m."É a primeira competição do ano e será muito importante porque temos como objetivo saber como está indo nossa preparação. A nossa expectativa é a melhor possível para a época que estamos do treinamento", disse Erlon.

» Conheça a estrutura da Canoagem Velocidade

Isaquias contou que também está confiante para a competição. "Mesmo vindo de semanas fortes de treinos, iremos competir em alto nível", afirmou o atleta. Entre os estrangeiros, estarão presentes os grandes nomes da modalidade. A presença de rivais conhecidos, como o alemão Sebastian Brendel, anima Morlán. "Tomara que estejam todos os favoritos. É para isso que viajamos para a Alemanha. Quanto mais finalistas e/ou medalhistas do Mundial, melhor", disse Morlán.

Assim como o técnico, os atletas também estão preparados para enfrentar qualquer adversário. "É sempre bom competir com grandes atletas. Lá em Duisburg é só aplicar o que temos feito nos treinamentos e desfrutar do campeonato dando sempre o melhor", comentou Ronilson.

Logo após o término das competições, os atletas retornam ao Brasil e seguem a rotina de treinos visando às provas dos Jogos Olímpicos, que ocorrem entre os dias 15 e 20 de agosto, na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro.

Fonte: Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa)

Ascom - Ministério do Esporte

Em Brasília, nova geração de saltadores busca estreia olímpica no Rio 2016

Ingrid Oliveira é um dos destaques nacionais da prova em Brasília (Foto: Ivo Lima/ME)Ingrid Oliveira é um dos destaques nacionais da prova em Brasília (Foto: Ivo Lima/ME)

Começou nesta quinta-feira (19.05), em Brasília, uma das mais importantes edições do Troféu Brasil de saltos ornamentais. Em 2016, as atenções estão voltadas para as duplas nas provas sincronizadas. O bom desempenho na piscina do Centro de Excelência da Universidade de Brasília (UnB) garantirá aos atletas as últimas vagas Olímpicas nacionais na modalidade.  
 
Jackson Rondinelli, que completa 22 anos nesta sexta-feira (20),  realizou o sonho de saltar da plataforma de 10 metros em uma edição olímpica. O jovem conquistou a vaga na prova sincronizada ao lado do experiente Hugo Parisi – classificado também na prova individual. 
 
Há cerca de um ano, o atleta do Esporte Clube Pinheiros deixou São Paulo para treinar em Brasília. Entre a saudade da família e amigos, o sonho olímpico fala mais alto. “É uma oportunidade única disputar os Jogos Olímpicos em casa. São poucos os atletas que conseguem o feito. Chegou a hora de garantir o meu lugar nos Jogos”, disse Jackson, que deseja participar do grupo seleto que vai representar o Brasil de forma inédita na prova sincronizada. 
 
No primeiro dia de prova, as saltadoras Juliana Veloso e Tammy Galera também garantiram lugar no Rio 2016 na prova do trampolim de 3 metros.
 
Troféu de Saltos OrnamentaisTroféu de Saltos Ornamentais
 
O Troféu Brasil é o evento mais importante do calendário nacional da modalidade. O Centro de Excelência acolhe o evento pela segunda vez. Parte da Rede Nacional de Treinamento, o local conta com uma das melhores estruturas físicas da América do Sul para o aperfeiçoamento técnico e a prática dos saltos ornamentais.
 
“Nós temos mais oito vagas que vão ser definidas nas provas sincronizadas. O Brasil, por ser o país sede, tem direito a quatro duplas nestas provas. Vamos definir os nomes que vão representar o país nas Olimpíadas”, explicou Ricardo Moreira, coordenador técnico da Seleção Brasileira de Saltos Ornamentais.
 
A paraibana Luana Lira, 20 anos, também deixou a terra natal para treinar na capital do país. Na mesma piscina que treina diariamente, ela buscou o sonho da vaga olímpica. 
 
“Comecei em João Pessoa e há dois anos treino em Brasília. Quando subo no trampolim não procuro pensar em resultado. Tento focar no que tem que fazer, mas espero ver o resultado do meu esforço e treinamento dos últimos anos com a vaga”, disse Luana, que faz parceria com Milena Sae pela vaga olímpica no trampolim de 3 metros.  
 
Ajustes finais  
Depois do Troféu Brasil, os saltadores retornam para seus clubes e, em seguida, voltam à Brasília, com foco na preparação final para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. No dia 1º de julho toda equipe vai se reunir no Centro de Excelência para o período final de aclimatação. 
 
“A gente vai entrar com tudo que temos de melhor. Estamos treinando com uma série equivalente a de nossos adversários. Sabemos que nossos atletas não são os favoritos, mas vamos focar com o que a gente tem de melhor”, explicou o coordenador Ricardo Moreira.   
 
O último compromisso dos atletas antes do Rio 2016 será na Itália, entre os dias 11 e 18 de julho. De volta ao Brasil, os saltadores retornam à Brasília para treinar até o dia 31 de julho, quando embarcam para realizar o sonho de disputar uma olimpíada em casa. 
 
A implantação do Centro de Excelência da UnB, a compra dos equipamentos e a contratação dos 11 profissionais para a equipe multidisciplinar são resultados de um investimento de R$ 1,9 milhão do Ministério do Esporte.  A pasta também destinou R$ 844 mil para a preparação dos atletas, por meio de convênio com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos.
 
Foto: Ivo Lima/MEFoto: Ivo Lima/ME
 
Nos saltos individuais, o Brasil garantiu três vagas olímpicas na Copa do Mundo da modalidade, em fevereiro, no Rio de Janeiro, que serviu como evento-teste para os Jogos: Juliana Veloso e César Castro no trampolim de 3 metros, e Hugo Parisi na plataforma.
 
Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
 
 
 

Chama olímpica se despede do Espírito Santo com muita história e exemplos

São Mateus, aos seus 472 anos, foi a última cidade do Espírito Santos a receber o revezamento da tocha olímpica. Nesta quarta-feira (18.05), a chama percorreu as ruas centenárias do município e encerrou o dia na Igreja Velha, erguida pelos jesuítas no século 19, mas inacabada por falta de verba. O acendimento da pira coube ao aposentado Mizael Mirandola. "Hoje descobri que tenho dois corações. Um só não daria conta de aguentar essa emoção".
 
 
Antes de chegar à Igreja, a chama desceu até o Sítio Histórico Porto de São Mateus, às margens do Rio Cricaré, o principal do Brasil Colônia, por onde entravam os navios negreiros. Na época, a chegada das embarcações impulsionou o desenvolvimento econômico da cidade baixa. Tempos depois, com o fim da escravidão, perdeu visibilidade. As prostitutas, que já frequentavam os casarões e estaleiros, foram as responsáveis pela preservação do local, o que lhes rendeu uma placa de agradecimento.
 
Da mesma forma como o cais foi revitalizado na década de 1990 e a tradição da chama olímpica foi reintroduzida nos Jogos Olímpicos de 1928, as histórias dos mateenses são repletas de recomeços, como o de Ariete Regina, que descobriu as corridas de rua 12 anos. Hoje, aos 52, compete como fundista. "Na minha primeira corrida cheguei em último. Isso não me desanimou, só me incentivou a melhorar", afirma a veterana, que criou a Associação dos Corredores de Rua de São Mateus. Quem não gosta muito da ideia é o marido, Jorge Luis. "A mulher deixa a gente em casa sozinho, todo dia é uma correria danada", brincou.
 
 
O tour também passou por Guriri, onde, após quase 2 km de revezamento, a chama chegou à Capela de Nossa Senhora dos Navegantes, a Capelinha, marco para a população local. Construída em 1975 em homenagem a Iemanjá, o monumento foi agraciado pela presença da tocha pelas mãos de Anita Clemente, corredora da cidade e funcionária na área de saúde.
 
Símbolo
De uma vila de pescadores a 40 min de São Mateus, Osvaldo Filho, conhecido como Jabá, foi um dos felizardos na cidade escolhidos para conduzir o fogo olímpico. Ex-jogador da Seleção Brasileira de Handebol, o goleiro, que vive em Conceição da Barra, explica que se sentiu em casa. "Nossa região é rica em cultura, história e tradições. Estou emocionado desde que recebi a notícia. Minha família compareceu, é de arrepiar". Jabá espera que a nacionalização da chama ajude a massificar o esporte e modalidades menos populares como o handebol.
 
Jabá, que tem mais de 100 jogos pelo Brasil, disse que o revezamento resgatou o sentimento da época em que jogava pela seleção. "É um privilégio estar aqui. É um momento único da nossa história sediar os Jogos Olímpicos". O ex-jogador participou de três Jogos Pan-Americanos, um Mundial e duas Olimpíadas (Barcelona 92 e Atlanta 96).
 
Escolhida por um dos patrocinadores para conduzir a tocha, Marina Vianna disse que não imaginava ser selecionada e ver o trabalho reconhecido. Ela demonstrou na prática o significado da palavra solidariedade. "Em 2013, o Espírito Santo sofreu muito com as chuvas. Fizemos um trabalho social para ajudar crianças órfãs que não tinham para onde ir. No Dia das Crianças, fizemos uma festinha e entregamos presentes para eles", lembra a estudante.
 
Festa em Aracruz
Na cidade de Aracruz, o revezamento passou pelas principais vias da cidade, mobilizou moradores e encerrou o percurso na Praça da Paz. Tudo passou rápido, mas marcou o município de quase 95 mil habitantes. "É raro o município ter essa oportunidade, ainda mais de ser voluntária dos Jogos Rio 2016, mesmo que no revezamento da tocha", afirmou a servidora pública Letícia Vianna, há quatro anos na cidade. "Todo mundo se mobiliza e fica unido. Com gratidão, recebemos a chama".
 
A aposentada Luiza Parenhos Zumak, que acompanhou de perto o revezamento, compartilha do mesmo sentimento que Letícia. "Tenho 80 anos e agora que estou vendo esse movimento aqui. É a tocha, é a tocha... o povo só fala na tocha", afirma. Janda dos Santos, amiga de Luiza, completou. "Ela traz a mensagem de paz, de alegria, e incentiva as pessoas a continuarem nos esportes, que é uma coisa sadia".
 
"Bora, Baêa"
Nesta quinta-feira (19.05), a tocha começa a desbravar o Nordeste brasileiro, iniciando pela Bahia, onde segue para Teixeira de Freitas, Itamaraju, Santa Cruz de Cabrália e encerra o dia em Porto Seguro.
 
Lilian Amaral e  Lorena Castro - Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

Ginastas querem "mostrar serviço" na Copa do Mundo de São Paulo

Está tudo pronto para o início da etapa de São Paulo (SP) da Copa do Mundo de Ginástica Artística. Com a promessa de grande público, alguns dos principais ginastas brasileiros e atletas de vários países irão se apresentar, de sexta-feira (20.05) a domingo (22), no Ginásio do Ibirapuera.
 
O treinamento de pódio será nesta quinta-feira (19), das 14h às 16h30, pelo masculino, e das 16h30 às 19h, pelo feminino. A competição tem início na sexta, quando serão realizadas as classificatórias masculinas e femininas, das 14h às 18h15. No sábado (21), das 14h às 17h20, estão marcadas as finais de solo, cavalo com alças e paralelas, pelo masculino, e salto e barras assimétricas, pelo feminino. Já no domingo (22), das 10h10 às 13h30, serão as decisões de barra fixa, argolas e salto, pelo masculino, e solo e trave, pelo feminino.
 
Caio Souza vai competir no salto e paralelas. Foto: Ricardo Bufolin/CBGCaio Souza vai competir no salto e paralelas. Foto: Ricardo Bufolin/CBG
 
A seleção brasileira masculina será composta por Arthur Nory Mariano, Arthur Zanetti, Caio Souza, Diego Hypolito, Francisco Barretto Júnior e Sérgio Sasaki. Henrique Medina e Lucas Bitencourt serão hour concours, ou seja, se apresentam sem concorrer a medalhas. Arthur Nory fará as provas de solo, cavalo com alças e barra fixa, Arthur Zanetti a de argolas, Caio se apresenta no salto e paralelas, enquanto Diego faz solo, e Francisco, argolas e paralelas. Para fechar, Sasaki estará no cavalo com alças, salto e barra fixa.
 
Para o ginasta Arthur Nory Mariano esta será uma grande oportunidade, já que a seleção passa por um momento de definição dos atletas que vão representar o Brasil nos Jogos Olímpicos, em agosto. "Desde o começo do ano, tudo o que fazemos serve de avaliação e agora é a reta final. Uma competição desse tipo, ainda mais no Brasil, será muito importante. Ninguém está garantido, mas é claro que ir bem nos últimos eventos dá mais confiança para a comissão técnica escolher", disse.
 
Já a seleção feminina será formada por Carolyne Pedro, Daniele Hypolito, Jade Barbosa e Rebeca Andrade. Lorrane Oliveira será hour concour. Carolyne compete no solo, Daniele no salto e na trave, e Jade nas barras assimétricas. Já Rebeca se apresenta nas barras assimétricas, trave e solo.
 
Além do Brasil, atletas da Argentina, Alemanha, Chile, Colômbia, Finlândia, Japão e Venezuela também participarão desta etapa da Copa do Mundo.
 
m São Paulo, Jade Barbosa se apresentará nas assimétricas. Foto: Ricardo Bufolin/CBGm São Paulo, Jade Barbosa se apresentará nas assimétricas. Foto: Ricardo Bufolin/CBG
 
Ingressos
Os ingressos para a competição estão à venda no site da LivePass e são divididos em três setores. Para a cadeira superior, o valor é de R$ 65 (R$ 32,50 a meia entrada). Para o setor Gold, o preço fica em R$ 130 (R$ 65 a meia entrada). Já para o setor Premium, os ingressos custam R$ 230 (R$ 115 a meia entrada).
 
Programação:
 
Quinta-feira (19)
14h às 16h30: treino de pódio masculino
16h30 às 19h: treino de pódio feminino
 
Sexta-feira (20)
14h às 18h15: classificatórias masculinas e femininas
 
Sábado (21) - finais
14h: solo masculino
14h35: salto feminino
15h05: premiação
15h20: cavalo com alças
15h55: barras assimétricas feminino
16h30: paralelas masculino
17h05: premiação
 
Domingo (22) - finais
10h10: barra fixa
10h40: premiação
10h50: argolas
11h20: premiação
11h30: solo feminino
12h: premiação
12h10: salto masculino
12h45: premiação
12h55: trave
13h25: premiação
 
Serviço
Copa do Mundo de Ginástica Artística Masculina e Feminina
Dias: 20, 21 e 22 de maio
Local: Ginásio do Ibirapuera, na Rua Manoel da Nóbrega, 1361, Ibirapuera, em São Paulo (SP)
Ingressos à venda no site da LivePass
 
Delegação brasileira
 
Ginástica artística masculina
 
Ginastas: Arthur Nory Mariano, Arthur Zanetti, Caio Souza, Diego Hypolito, Francisco Barretto Júnior, Sérgio Sasaki, Henrique Flores e Lucas Bitencourt
Técnicos: Cristiano Albino, Fernando Lopes, Marcos Goto e Renato Araújo
Médica: Ana Carolina Corte
Fisioterapeuta: Maria Eugênia Ortiz
Árbitros: Edgard Ferreira e Frederico Gonçalves
Chefe de delegação: Leonardo Finco
 
Ginástica artística feminina
 
Ginastas: Carolyne Pedro, Daniele Hypolito, Jade Barbosa, Rebeca Andrade e Lorrane Oliveira
Chefe de equipe: Alexander Alexandrov
Técnicos: Alexandre Carvalho, Francisco Porath Neto, Iryna Ilyashenko e Keli Kitaura
Fisioterapeuta: Júlio César Mattos
Árbitras: Elaine Gueriero e Patrícia Braga
Chefe de delegação: Georgette Vidor
 
Fonte: CBG
Ascom - Ministério do Esporte
 

Mateus Evangelista vai a dois pódios no evento-teste e desafia chinês que bateu o recorde mundial

Voltando de lesão, Mateus venceu o medo e faturou duas medalhas no Open Internacional. (Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br)Voltando de lesão, Mateus venceu o medo e faturou duas medalhas no Open Internacional. (Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br)

Foram oito meses sem treinar, recuperando-se de fratura no fêmur esquerdo. No retorno às competições pela seleção brasileira, nesta quarta-feira (18.05), no Estádio Olímpico do Rio de Janeiro, o principal adversário de Mateus Evangelista era o medo. Choveu, para deixar tudo ainda mais tenso. Mas o resultado trouxe alívio ao atleta. No primeiro dia do Open Internacional de Atletismo Paralímpico, evento-teste da modalidade para os Jogos Rio 2016, Mateus venceu a prova dos 100m na classe T37, com 11s73, e ainda beliscou um bronze no salto em distância, com a marca de 5,66m.

“Achava que eu ia sentir medo no salto, mas fiz os seis, e não senti dor, o que era o mais importante. Não esperava nem medalhar e consegui o bronze. Nos 100m, me aproximei da minha melhor marca, que é 11s63. Vim para me testar, na próxima vai ser melhor. Saio satisfeito, sem medo, com vontade de treinar”, disse o atleta de 22 anos.

Mateus estava em excelente fase. Em julho do ano passado, quebrou o recorde mundial no salto em distância na classe T37, que já era dele, ao saltar 6,36m na primeira etapa do circuito nacional, em São Paulo. No mês seguinte, faturou três ouros no Parapan de Toronto (100m, 200m e salto em distância).

A animação era grande para disputar o Mundial de Doha, no Catar, em outubro. Mas a fratura no fêmur veio em um treino semanas antes da competição. Em Doha, o chinês Guangxu Shang saltou 6,45m e superou a marca mundial de Mateus. Agora o brasileiro quer dar o troco nos Jogos Paralímpicos, em setembro.

“Eu me lesionei treinando, no aquecimento, fiz a entrada do salto, desequilibrei e na aterrisagem eu travei minha perna no chão e rodei em cima dela. A sorte dele (o chinês que quebrou o recorde) é que eu não estava lá. Isso é porque ele ainda não me conhece. Vamos ver aqui”, desafiou.

Nascido em Porto Velho (RO), Mateus treina no Clube de Atletismo BM&F Bovespa, em São Caetano do Sul (SP). A programação do atleta e do técnico Amaury Veríssimo é voltada para atingir o auge da preparação  nos Jogos Paralímpicos. Como não haverá a disputa dos 200m na classe dele, Mateus vai começar, na próxima segunda-feira (23.05), os treinos para os 400m e espera competir os 100m, os 400m e o salto em distância. As provas de hoje, no Open, serviram também pra conhecer a nova pista do Engenhão, o palco das Paralimpíadas. “A chuva atrapalhou um pouco, mas a pista é bem veloz”, avaliou.

Alan Fonteles (E), que corre com próteses, elogiou a pista do Engenhão. (Foto: Miriam Jeske/brasil2016.gov.br)Alan Fonteles (E), que corre com próteses, elogiou a pista do Engenhão. (Foto: Miriam Jeske/brasil2016.gov.br)

Pista boa sob sol e chuva
A pista do Engenhão foi elogiada tanto pelos atletas que correram quando ainda estava seco quanto por aqueles que foram surpreendidos pela chuva. “Eu sou do Rio, já havia treinado na pista de aquecimento, mas nunca tinha entrado no Engenhão. A pista está linda, muito veloz. A gente sempre ouve falar que a pista está boa, mas quando a gente corre é que realmente sente. Ela está veloz demais e eu sei que ela foi construída há pouco tempo, então a tendência é que ela fique ainda mais rápida”, disse Diogo Ualisson Silva, que venceu sua bateria nos 100m T12 com a pista seca e depois repetiu a dose na semifinal já com a pista molhada.

Campeão paralímpico nos 200m na classe T43, Alan Fonteles venceu a primeira eliminatória dos 100m mesmo com um trauma antigo assombrando sua mente. “Fiquei um pouco aflito, porque eu já caí em pista molhada, então no subconsciente fica guardado isso. Segurei para manter o ritmo para amanhã (dia da final), mas gostei, me senti bem. A pista é muito boa, muito veloz. Eu vi que a água fica por cima da pista, não penetra, então não tem risco, não tem questão de escorregar nem nada. Vou torcer para que São Pedro pare a chuva, mas independentemente de chuva ou não, tem que fazer um bom tempo e amanhã vou fazer”, prometeu o velocista.

Evento-Teste Atletismo Paralímpico

Atleta da classe T53, Ariosvaldo Fernandes da Silva, o Parré, teve uma experiência diferente, já que corre com cadeira de rodas. Para ele, a chuva atrapalha mais, já que o aro das rodas fica molhado e diminui a aderência. “Deu uma atrapalhada por causa da água na pista. Querendo ou não, a gente perdeu um pouco da aderência e isso diminui a performance. Se a chuva for muito forte e a pista não tiver um escoamento legal, eu já vi casos de ter que adiar a prova. Aqui acho que a água saiu até rápido, não teve problema, a pista está boa. Mas se o tempo estivesse seco, seria melhor”, opinou.

Com tempo seco ou chuva, após ser testada por atletas que utilizam próteses, cadeiras de rodas, guias e sapatilhas, a pista do Engenhão se saiu muito bem. “Com a gente não tem tempo ruim”, resumiu Felipe Gomes, que venceu sua bateria nos 100m T11.

Parré venceu a prova da classe T53 com a pista molhada. (Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br)Parré venceu a prova da classe T53 com a pista molhada. (Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br)

Resultados
Neste primeiro dia de competições no Open, o Brasil conquistou 17 medalhas, sendo oito de ouro, quatro de prata e cinco de bronze. Confira todos os resultados do dia aqui.

Carol Delmazo e Mateus Baeta, brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Franciela inicia tratamento para competir nos Jogos Rio 2016

Foto: Wagner Carmo/ CBAtFoto: Wagner Carmo/ CBAtA velocista Franciela Krasucki, que sofreu uma lesão muscular na final dos 200m do Campeonato Ibero-Americano Caixa de Atletismo, na última segunda-feira (16.05), no Estádio Olímpico do Engenhão, no Rio de Janeiro, terá seis semanas de tratamento para retornar aos treinos visando os Jogos Olímpicos Rio 2016.

O médico Cristiano Laurino, da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), recebeu nesta quarta-feira (18.05) os resultados da ressonância magnética da coxa direita da atleta, realizada na terça-feira, no Rio de Janeiro. "Foi confirmada uma lesão muscular na parte posterior da coxa (isquiotibial parcial) e a Franciela já iniciou a fisioterapia", informou o ortopedista.

A velocista recebeu a notícia com tranquilidade, porque já esperava o diagnóstico. "Senti uma dor muito forte na coxa quando saí da curva e entrei na reta final da pista. Agora, é tratar, estou otimista. Vou fazer de tudo para disputar bem a Olimpíada", disse Franciela, qualificada nos 100m e no 4x100m.

O técnico Adriano Vitorino lembra que a atleta sentiu uma lesão semelhante em 2012, antes dos Jogos de Londres. "Ela mostrou muita disciplina e determinação. Voltou melhor do que estava antes da lesão e representou bem o Brasil. Para ela, essa situação não é novidade e nenhum bicho de sete cabeças", comentou o treinador.

A atleta fez os exames no Rio de Janeiro com o apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e fará o tratamento com supervisão e apoio da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).

Fonte: CBAt

Ascom - Ministério do Esporte

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