Ministro do Esporte visita o Parque Olímpico da Barra e reafirma compromisso com realização dos Jogos
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- Última atualização em Segunda, 23 Maio 2016 19:39
- Publicado em Sexta, 20 Maio 2016 22:30
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A menos de três meses para a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, no dia 5 de agosto, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, acompanhado do secretário de Governo da prefeitura do Rio de Janeiro, Pedro Paulo Carvalho, visitou, nesta sexta-feira (20.5) à tarde o Parque Olímpico da Barra.
Principal área de competição dos Jogos Rio 2016, o complexo, como um todo, superou, segundo informações da prefeitura do Rio de Janeiro, os 98% de conclusão. A área, com 1,18 milhão de metros quadrados, receberá 16 modalidades olímpicas e paralímpicas em instalações como o Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, Velódromo, Arenas Cariocas 1, 2 e 3, Parque Aquático Maria Lenk, Arena do Rio e Estádio Olímpico de Tênis, além da estrutura para a imprensa, com o Centro Internacional de Transmissão e o Centro Principal de Mídia.
“Estou muito animado. Na medida em que pudermos mostrar a conclusão e os equipamentos à população tenho certeza de que o espírito olímpico irá aflorar cada vez mais nos brasileiros e nos turistas que pretendem participar dos Jogos”, declarou Picciani.
O ministro reafirmou, durante a visita, o compromisso com a entrega das instalações e a realização dos Jogos. “Pudemos verificar que a maioria dos equipamentos está concluída e já pronta para o começo dos Jogos. Os que não estão (prontos) já estão na fase finalíssima de obras, apenas com ajustes”, disse Picciani.
Ao fim da vistoria no Parque Olímpico da Barra, Picciani analisou positivamente o andamento das obras. O Velódromo, estrutura que apresentou atraso e causou preocupação na entrega, foi pontualmente citado pelo ministro, que mostrou tranquilidade e garantiu a entrega da instalação. “O velódromo, que é o mais distante da conclusão, está com 88% da obra concluída. Esta é uma ótima oportunidade para o país se mostrar ao mundo. Não há palco melhor do que os Jogos Olímpicos e não há experiência melhor do que realizar as Olímpiadas com êxito”, declarou.
O Parque Olímpico
O Ministério do Esporte investiu cerca de R$ 903 milhões no Parque Olímpico da Barra, sendo R$ 379 milhões na construção e manutenção de instalações esportivas permanentes e R$ 365,4 milhões nas temporárias.
O Centro Olímpico de Tênis ocupa área de nove hectares e contará com 16 quadras. A quadra Maria Esther Bueno é a principal e maior delas, com capacidade para 10 mil torcedores. O espaço receberá as competições de tênis olímpico e paralímpico, além do futebol de 5. Após os Jogos, a estrutura ficará com nove quadras e abrigará competições nacionais e internacionais, treinamento de tenistas profissionais e jovens participantes de escolinhas de projetos sociais.
O Velódromo Olímpico terá capacidade para 5 mil pessoas. A arena será a sede das competições de ciclismo e paraciclismo de pista. Depois dos Jogos, o espaço ficará com um legado para o Rio e o Brasil, permitindo que o país sedie competições em nível internacional.
A Arena Carioca 1, com capacidade para 16 mil pessoas, receberá competições do basquete, basquete em cadeira de rodas e rúgbi em cadeira de rodas. A Arena Carioca 2, que pode receber até 10 mil torcedores, será a sede do judô (olímpico e paralímpico), da luta olímpica e da bocha. E a Arena Carioca 3 será palco das disputas do taekwondo, da esgrima e do judô paralímpico, podendo receber até 10 mil pessoas.
O Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos é composto por uma arena de competição, uma área para aquecimento e uma área externa para circulação de pessoas e apoio operacional. A instalação receberá as modalidades de natação (olímpica e paralímpica) e polo aquático. Após os Jogos, a estrutura temporária, com 18 mil lugares, será desmembrada e montada em outros locais do Rio de Janeiro.
O Ministério do Esporte também está investindo outros R$ 159,2 milhões para construção das primeiras linhas de transmissão de alimentação do Parque, construção da subestação de energia elétrica e da primeira linha de alimentação do campo de golfe.
Leonardo Dalla, do Rio de Janeiro – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
Ingrid Oliveira e Giovanna Pedroso conquistam vaga nos saltos ornamentais para o Rio 2016
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- Última atualização em Terça, 24 Maio 2016 14:27
- Publicado em Sexta, 20 Maio 2016 16:26
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Ingrid Oliveira e Giovanna Pedroso conquistaram nesta sexta-feira (20.05) uma vaga nos saltos ornamentais para os Jogos Olímpicos Rio 2016 na plataforma sincronizada. Depois de conquistar a primeira medalha de prata do Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 em uma prova sincronizada, as jovens de 20 e 17 anos, respectivamente, venceram o Troféu Brasil 2016, no Centro de Excelência de Saltos Ornamentais, em Brasília, e asseguraram a vaga.
A dupla somou 265,86 pontos na final, confirmando o favoritismo e superando as rivais. Nicoli Cruz e Natali Cruz ficaram na segunda colocação, com 244,02 pontos, enquanto Milena Sae e Thais Rocha foram as terceiras, com 224,76.
“Estava muito nervosa, cheguei a passar mal. Não podia dar nada errado agora na última hora. Agora é só felicidade”, comemorou Giovanna. “A pressão era grande. Dominamos esta prova nos últimos tempos, mas a tensão era evidente. Já imaginou logo agora dar alguma coisa errada? Não fomos bem nos primeiros saltos, mas depois nos soltamos”, comentou Ingrid.
Com a classificação das duas, o Brasil tem agora sete atletas classificados para o Rio 2016 na modalidade. Juliana Veloso, Tammy Galera, César Castro, Hugo Parisi e Jackson Rondinelli já haviam conquistado suas vagas anteriormente.
Fonte: Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos
Chama Olímpica volta ao passado e visita a Costa do Descobrimento
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- Última atualização em Segunda, 23 Maio 2016 19:18
- Publicado em Sexta, 20 Maio 2016 09:09
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Diante dos olhos de turistas e moradores, o símbolo olímpico chegou a Costa do Descobrimento do Brasil. Uma volta ao passado seguindo os passos dos portugueses que chegaram à Terra Mãe, em abril de 1500. Mas, diferentemente de Pero Vaz de Caminha, as pessoas não encontraram palavras para descrever a emoção da passagem da tocha onde nasceu a primeira vila do país.
O revezamento começou na antiga vila de pescadores, Arraial D´Ajuda, com partida na praça São Pedro até a Igreja Nossa Senhora D´Ajuda, primeiro santuário do Brasil. Não precisou ir longe para avistar os índios Pataxós que, bem antes do descobrimento, já ocupavam o sul da Bahia. O indígena Manganga ficou emocionado ao ver a tocha no lugar onde sua etnia faz história.
"Hoje a comunidade indígena é privilegiada em fazer parte do revezamento e ter dois índios condutores", afirma Manganga, antes de se apresentar ao público com o tradicional canto e dança da etnia. Na reserva de Arraial vivem hoje 280 famílias e, segundo ele, todos estão orgulhosos. "Não sabemos se os Jogos irão voltar um dia para cá.
Do pequeno vilarejo, a chama seguiu de balsa até Porto Seguro com destino a Santa Cruz Cabrália, onde foi realizada a primeira missa no Brasil. Por falar em história, o primeiro condutor da tocha em Cabrália foi Sidrach Carvalho Neto, diretor do Arquivo Público Municipal. Para ele, o fogo olímpico nunca deveria se apagar. "A chama representa a paz, o amor e a união entre os povos". Outro cabralense surpreso com o feito de participar do revezamento foi o bancário Wellington Gonçalves. "Eu não sei nem o que dizer!", lamentou, por não ter palavras ao conduzir a tocha.
Porto Seguro
O centro histórico de Porto Seguro foi o primeiro local a receber o comboio após as passagens por Arraial e Cabrália. Um museu a céu aberto que abriga imponente arquitetura e peças do século XVI, como o Marco do Descobrimento trazido de Portugal pelas caravelas da capitania de Cabral. Ao fim do percurso, a chama foi levada para a Passarela do Descobrimento, onde uma multidão esperava o acendimento da pira.
Diferentemente de outras cidades em que houve a celebração, muitos condutores foram ao encerramento e desfilaram com a tocha olímpica. O atleta de Jiu-Jitsu Adriano Moraes foi um deles. Apesar da modalidade não fazer parte das Olimpíadas, o baiano revelou que sempre sonhou ser um grande esportista. "Nunca estarei nos Jogos, mas estar aqui representando o jiu-jitsu me deixa sem palavras", disse, com lágrimas nos olhos ao beijar a tocha.
Tóquio 2020
Um intercâmbio para troca de experiências. Esse é o objetivo do coreano Hoon Kim em sua terceira passagem pelo Brasil. "Estou encantado com a grandiosidade dos Jogos e até assustado", conta o executivo radicado no Japão e envolvido com a organização das Olimpíadas de Tóquio 2020. Hoon não só visitou o Parque Olímpico no Rio, como elogiou o trabalho dos brasileiros e conduziu a tocha. "Já sediamos os Jogos três vezes e queremos fazer algo semelhante, com essa ideia da nacionalização do evento no país".
Bahia
Antes de iniciar o percurso na rota do Descobrimento, a tocha passou por Teixeira de Freitas e Itamarajú. Nesta sexta-feira (20.05), a chama olímpica continua desbravando o estado da Bahia, começando o dia ainda na rota do descobrimento em Eunápolis, passando por Itapetinga, a "Cidade do Boi Gordo" e encerrando o dia em Vitória da Conquista, com uma homenagem ao cineasta Glauber Rocha, o conquistense ilustre.
Lilian Amaral e Lorena Castro - Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
Ministro do Esporte visita o Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro
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- Última atualização em Quinta, 19 Maio 2016 18:19
- Publicado em Quinta, 19 Maio 2016 18:19
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O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e o secretário de Governo da prefeitura do Rio de Janeiro, Pedro Paulo Carvalho, visitam nesta sexta-feira (20.05), às 15h, o Parque Olímpico da Barra. Picciani vai conhecer algumas das estruturas já concluídas para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 e conferir o andamento dos trabalhos finais. As autoridades atenderão a imprensa às 16h20, na Arena do Futuro.
Serviço:
Visita do ministro Leonardo Picciani ao Parque Olímpico da Barra
Local: Parque Olímpico Rio 2016, Avenida Abelardo Bueno, sem número, Barra da Tijuca; entrada pelo portão 5 – a imprensa vai estacionar seus veículos na Arena Rio (HSBC) e de lá será transportada em vans para o local do evento.
Data: sexta-feira (20.05)
Horário: 15h
Contato: Paulo Rossi – (61) 9672-1036
Ascom – Ministério do Esporte
Galeão inaugura o Píer Sul, com 26 novas pontes de embarque
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- Última atualização em Quinta, 19 Maio 2016 17:54
- Publicado em Quinta, 19 Maio 2016 17:26
- Escrito por Breno Barros Pereira
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Equipe brasileira de canoagem velocidade disputa última competição antes do Rio
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- Última atualização em Quinta, 19 Maio 2016 16:39
- Publicado em Quinta, 19 Maio 2016 16:33
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A equipe brasileira de canoagem velocidade já está na Alemanha para participar da sua última competição antes dos Jogos Olímpicos. A primeira etapa da Copa do Mundo de Canoagem Velocidade, que ocorre entre os dias 20 e 22 de maio, em Duisburg, não interfere diretamente na atuação dos brasileiros no Rio 2016, mas é uma oportunidade de enfrentar os melhores atletas do mundo antes da competição em casa.
O Brasil já tem garantidas as vagas no Rio 2016 (C1 1.000m, C2 1.000m, C1 200m) e por isso o treinador da seleção de canoa masculina, Jesús Morlán, afirma que o resultado da competição não influenciará nos Jogos Olímpicos. "O planejamento não mudará nada independente do que aconteça em Duisburg. (A Copa do Mundo) é uma competição pré-Jogos. Coincide com o pré-olímpico Europeu, onde ainda há vagas para o Rio 2016, então todos os times da Europa devem estar lá. Por isso a gente busca essa competição", explicou Morlán.
Junto com o técnico, Jesús Morlán, estão os atletas Isaquias Queiroz dos Santos, Erlon de Souza Silva e Ronilson Matias de Oliveira. Além da prova individual C1 1.000m, Isaquias compete em dupla com Erlon no C2 1.000m. A segunda dupla é formada por Erlon e Ronilson, que juntos remam na C2 200m."É a primeira competição do ano e será muito importante porque temos como objetivo saber como está indo nossa preparação. A nossa expectativa é a melhor possível para a época que estamos do treinamento", disse Erlon.
» Conheça a estrutura da Canoagem Velocidade
Isaquias contou que também está confiante para a competição. "Mesmo vindo de semanas fortes de treinos, iremos competir em alto nível", afirmou o atleta. Entre os estrangeiros, estarão presentes os grandes nomes da modalidade. A presença de rivais conhecidos, como o alemão Sebastian Brendel, anima Morlán. "Tomara que estejam todos os favoritos. É para isso que viajamos para a Alemanha. Quanto mais finalistas e/ou medalhistas do Mundial, melhor", disse Morlán.
Assim como o técnico, os atletas também estão preparados para enfrentar qualquer adversário. "É sempre bom competir com grandes atletas. Lá em Duisburg é só aplicar o que temos feito nos treinamentos e desfrutar do campeonato dando sempre o melhor", comentou Ronilson.
Logo após o término das competições, os atletas retornam ao Brasil e seguem a rotina de treinos visando às provas dos Jogos Olímpicos, que ocorrem entre os dias 15 e 20 de agosto, na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro.
Fonte: Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa)
Ascom - Ministério do Esporte
Em Brasília, nova geração de saltadores busca estreia olímpica no Rio 2016
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- Última atualização em Quinta, 19 Maio 2016 18:05
- Publicado em Quinta, 19 Maio 2016 15:30
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Chama olímpica se despede do Espírito Santo com muita história e exemplos
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- Publicado em Quinta, 19 Maio 2016 12:04
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Ginastas querem "mostrar serviço" na Copa do Mundo de São Paulo
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- Publicado em Quinta, 19 Maio 2016 11:59
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Mateus Evangelista vai a dois pódios no evento-teste e desafia chinês que bateu o recorde mundial
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- Última atualização em Quinta, 19 Maio 2016 15:12
- Publicado em Quinta, 19 Maio 2016 11:00
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Foram oito meses sem treinar, recuperando-se de fratura no fêmur esquerdo. No retorno às competições pela seleção brasileira, nesta quarta-feira (18.05), no Estádio Olímpico do Rio de Janeiro, o principal adversário de Mateus Evangelista era o medo. Choveu, para deixar tudo ainda mais tenso. Mas o resultado trouxe alívio ao atleta. No primeiro dia do Open Internacional de Atletismo Paralímpico, evento-teste da modalidade para os Jogos Rio 2016, Mateus venceu a prova dos 100m na classe T37, com 11s73, e ainda beliscou um bronze no salto em distância, com a marca de 5,66m.
“Achava que eu ia sentir medo no salto, mas fiz os seis, e não senti dor, o que era o mais importante. Não esperava nem medalhar e consegui o bronze. Nos 100m, me aproximei da minha melhor marca, que é 11s63. Vim para me testar, na próxima vai ser melhor. Saio satisfeito, sem medo, com vontade de treinar”, disse o atleta de 22 anos.
Mateus estava em excelente fase. Em julho do ano passado, quebrou o recorde mundial no salto em distância na classe T37, que já era dele, ao saltar 6,36m na primeira etapa do circuito nacional, em São Paulo. No mês seguinte, faturou três ouros no Parapan de Toronto (100m, 200m e salto em distância).
A animação era grande para disputar o Mundial de Doha, no Catar, em outubro. Mas a fratura no fêmur veio em um treino semanas antes da competição. Em Doha, o chinês Guangxu Shang saltou 6,45m e superou a marca mundial de Mateus. Agora o brasileiro quer dar o troco nos Jogos Paralímpicos, em setembro.
“Eu me lesionei treinando, no aquecimento, fiz a entrada do salto, desequilibrei e na aterrisagem eu travei minha perna no chão e rodei em cima dela. A sorte dele (o chinês que quebrou o recorde) é que eu não estava lá. Isso é porque ele ainda não me conhece. Vamos ver aqui”, desafiou.
Nascido em Porto Velho (RO), Mateus treina no Clube de Atletismo BM&F Bovespa, em São Caetano do Sul (SP). A programação do atleta e do técnico Amaury Veríssimo é voltada para atingir o auge da preparação nos Jogos Paralímpicos. Como não haverá a disputa dos 200m na classe dele, Mateus vai começar, na próxima segunda-feira (23.05), os treinos para os 400m e espera competir os 100m, os 400m e o salto em distância. As provas de hoje, no Open, serviram também pra conhecer a nova pista do Engenhão, o palco das Paralimpíadas. “A chuva atrapalhou um pouco, mas a pista é bem veloz”, avaliou.
Pista boa sob sol e chuva
A pista do Engenhão foi elogiada tanto pelos atletas que correram quando ainda estava seco quanto por aqueles que foram surpreendidos pela chuva. “Eu sou do Rio, já havia treinado na pista de aquecimento, mas nunca tinha entrado no Engenhão. A pista está linda, muito veloz. A gente sempre ouve falar que a pista está boa, mas quando a gente corre é que realmente sente. Ela está veloz demais e eu sei que ela foi construída há pouco tempo, então a tendência é que ela fique ainda mais rápida”, disse Diogo Ualisson Silva, que venceu sua bateria nos 100m T12 com a pista seca e depois repetiu a dose na semifinal já com a pista molhada.
Campeão paralímpico nos 200m na classe T43, Alan Fonteles venceu a primeira eliminatória dos 100m mesmo com um trauma antigo assombrando sua mente. “Fiquei um pouco aflito, porque eu já caí em pista molhada, então no subconsciente fica guardado isso. Segurei para manter o ritmo para amanhã (dia da final), mas gostei, me senti bem. A pista é muito boa, muito veloz. Eu vi que a água fica por cima da pista, não penetra, então não tem risco, não tem questão de escorregar nem nada. Vou torcer para que São Pedro pare a chuva, mas independentemente de chuva ou não, tem que fazer um bom tempo e amanhã vou fazer”, prometeu o velocista.
Atleta da classe T53, Ariosvaldo Fernandes da Silva, o Parré, teve uma experiência diferente, já que corre com cadeira de rodas. Para ele, a chuva atrapalha mais, já que o aro das rodas fica molhado e diminui a aderência. “Deu uma atrapalhada por causa da água na pista. Querendo ou não, a gente perdeu um pouco da aderência e isso diminui a performance. Se a chuva for muito forte e a pista não tiver um escoamento legal, eu já vi casos de ter que adiar a prova. Aqui acho que a água saiu até rápido, não teve problema, a pista está boa. Mas se o tempo estivesse seco, seria melhor”, opinou.
Com tempo seco ou chuva, após ser testada por atletas que utilizam próteses, cadeiras de rodas, guias e sapatilhas, a pista do Engenhão se saiu muito bem. “Com a gente não tem tempo ruim”, resumiu Felipe Gomes, que venceu sua bateria nos 100m T11.
Resultados
Neste primeiro dia de competições no Open, o Brasil conquistou 17 medalhas, sendo oito de ouro, quatro de prata e cinco de bronze. Confira todos os resultados do dia aqui.
Carol Delmazo e Mateus Baeta, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
Franciela inicia tratamento para competir nos Jogos Rio 2016
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- Última atualização em Quarta, 18 Maio 2016 20:01
- Publicado em Quarta, 18 Maio 2016 19:58
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sofreu uma lesão muscular na final dos 200m do Campeonato Ibero-Americano Caixa de Atletismo, na última segunda-feira (16.05), no Estádio Olímpico do Engenhão, no Rio de Janeiro, terá seis semanas de tratamento para retornar aos treinos visando os Jogos Olímpicos Rio 2016.
A velocista Franciela Krasucki, queO médico Cristiano Laurino, da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), recebeu nesta quarta-feira (18.05) os resultados da ressonância magnética da coxa direita da atleta, realizada na terça-feira, no Rio de Janeiro. "Foi confirmada uma lesão muscular na parte posterior da coxa (isquiotibial parcial) e a Franciela já iniciou a fisioterapia", informou o ortopedista.
A velocista recebeu a notícia com tranquilidade, porque já esperava o diagnóstico. "Senti uma dor muito forte na coxa quando saí da curva e entrei na reta final da pista. Agora, é tratar, estou otimista. Vou fazer de tudo para disputar bem a Olimpíada", disse Franciela, qualificada nos 100m e no 4x100m.
O técnico Adriano Vitorino lembra que a atleta sentiu uma lesão semelhante em 2012, antes dos Jogos de Londres. "Ela mostrou muita disciplina e determinação. Voltou melhor do que estava antes da lesão e representou bem o Brasil. Para ela, essa situação não é novidade e nenhum bicho de sete cabeças", comentou o treinador.
A atleta fez os exames no Rio de Janeiro com o apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e fará o tratamento com supervisão e apoio da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).
Fonte: CBAt
Ascom - Ministério do Esporte
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