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Juliana dos Santos consegue índice olímpico nos 3.000m com obstáculos

A paulista Juliana Paula dos Santos conseguiu neste sábado (28.05) o índice exigido pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês) nos 3.000m com obstáculos para os Jogos Olímpicos Rio 2016. A atleta venceu a prova na Flanders Cup - Meeting de Oordegem, na Bélgica, com o tempo de 9min39s33. A francesa Danois Maeva ficou em segundo lugar, com 9min40s19, seguida da polonesa Kowal Matylda, com 9min40s39.

Foto: Saulo Cruz/Exemplus/COBFoto: Saulo Cruz/Exemplus/COB

Com o resultado, Juliana superou a marca mínima de 9min45s00 e, de quebra, bateu os recordes brasileiro e sul-americano da especialidade, que pertenciam a também brasileira Sabine Leticia Heitling, com 9min41s22, desde 25 de julho de 2009.

A corredora, medalhista de ouro nos 5.000m dos Jogos Pan-americanos Toronto 2015, no Canadá, resolveu competir na Europa com o objetivo de lutar justamente pelo índice, de acordo com o técnico Adauto Domingues, já que no Brasil seria mais difícil conseguir a marca exigida.

Também em Oordegem, Lutimar Paes, qualificado para os Jogos Rio 2016, terminou em quinto lugar nos 800m, com 1min47s39. O britânico Jamie Webb foi o campeão, com 1min46s59.

No Meeting de Berna, na Suíça, disputado no Estádio Wankdorf, os brasileiros conseguiram bons resultados na excursão que estão fazendo em uma parceira entre a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e o Comitê Olímpico do Brasil (COB), como preparação para Rio 2016.

Nos 100m (vento de 0.1), o pódio foi formado por Paulo André de Oliveira, com 10s41, seguido de Aldemir Gomes Junior (10s49) e Derick Silva (10s57). Paulo André ainda venceu os 200m, com 20s87 (-0.5).

Vitória Cristina Rosa (EMFCA) ganhou a medalha de ouro nos 100 e nos 200m, com 11s74 (1.4) e 23s68 (-0.5), respectivamente, enquanto Geisa Coutinho venceu os 400m, com 52s63.

Fonte: COB

Ascom - MInistério do Esporte

Nova geração de piloto faz bonito no Mundial de BMX na Colômbia

Eduardo Rezende conquistou o título mundial Foto: FVPhotoEduardo Rezende conquistou o título mundial Foto: FVPhoto
 
 A nova geração de pilotos brasileiros mostrou como o BMX nacional deu um salto de qualidade nas categorias de base. Durante o Campeonato Mundial da modalidade, disputado em Medellín, na Colômbia, 19 brasileiros foram finalistas, faturando uma medalha de ouro e duas de bronze. 
 
Eduardo Rezende, irmão do piloto da seleção brasileira Renato Rezende, foi o destaque nacional. Pelo segundo ano consecutivo, o jovem faturou o título na categoria Men 17-24 Cruiser e ainda voltou para casa com a medalha de bronze na categoria Men 17-24 da aro 20.
 
“Gostei muito dos resultados dos nossos atletas, mostrando muita garra e determinação em cada bateria. Fazia muito tempo que não tínhamos tantos atletas disputando as oito primeiras posições num campeonato mundial e isto é muito importante para o crescimento da modalidade em nosso País”, afirmou o técnico Guilherme Pussieldi.
 
Na categoria Boys 10 anos, Lucas Moresco Zimmerman ficou com a 5ª colocação em uma disputa contra mais 77 atletas. Na categoria Men 17-24, Fellipe Gonçalves terminou na 6ª colocação. Na categoria Boys 14, Iago Reinheimer Machado terminou em 7º lugar enquanto Julia Lauffer Schuler alcançou o 4º Lugar na categoria Girls 13 anos e Maite Naves Barreto ficou na 8ª posição na categoria Girls 16 anos.
 
Foto: FVPhotoFoto: FVPhoto
 
Na Cruiser, Felllipe Gonçalves por pouco não subiu ao pódio, terminando na 4ª colocação da categoria Men 17-24. Iago Reinhemer Machado conquistou 3º lugar na Boys 13-14, prova que teve ainda Pedro Vinicius Santos Medeiros de Queiroz finalizando em 5o lugar. 
 
Experientes mantém Brasil no Top-8
Gustavo Mesquita alcançou a medalha de prata na categoria Men 25-29 da aro 20 e ainda foi 4º colocado na Cruiser 25-29 Men. Ainda na aro 20, Person Pauletto conquistou o 7º Lugar na Master e enquanto Ricardo Fernando Belter e Giovanni Fernandes Vieira terminaram em 7º e 8º Lugar, respectivamente, na Categoria 30+. Na Cruiser 35-39 Men, Edmilson Gomes da Silva ficou em 5º lugar, uma posição a mais que Vitor José Plentz, 6º na Cruiser 45+ Men. Entre as mulheres, Leticia Martins Alves Pereira conquistou a 4ª colocação na Cruiser 17-29 Women, pouco a frente de Thaise Lanusa Ribeiro de Souza, que cruzou em 6º lugar.
 
Fonte: CBC
Ascom – Ministério do Esporte
 

Maceió aposta na cultura e na gastronomia regionais para receber a tocha olímpica

Manifestações culturais diversas tiveram espaço durante a passagem da tocha pela capital alagoana. Foto: Ivo Lima/Brasil2016.gov.brManifestações culturais diversas tiveram espaço durante a passagem da tocha pela capital alagoana. Foto: Ivo Lima/Brasil2016.gov.br
 
A chuva não deu trégua neste domingo (29/05), em Maceió (AL), e trouxe um "ar londrino" à cidade nordestina que costuma ter um cenário tropical durante a maior parte do ano. Isso, porém, não alterou a condução da tocha olímpica nem o espírito da festa, que teve como componente um forte apelo cultural ao longo dos 20,5 km de revezamento da chama. Para valorizar suas tradições, a capital alagoana criou o Festival Cultural da Tocha Olímpica e 16 tablados foram estrategicamente posicionados nas ruas, abrindo espaço para artistas locais de todos os gêneros.
 
O percurso no estado de Alagoas começou cedo. Depois de sair de Sergipe pela cidade de Propriá, a chama passou por São Sebastião, Arapiraca e São Miguel dos Campos, até chegar à capital, já à noite. Maceió é a 27ª cidade celebração do tour da tocha, presente nos 26 estados brasileiros, mais o Distrito Federal. A festa ainda terá muitas paradas: faltam 68 cidades celebrações. Nelas, shows e apresentações antecedem o acendimento da chama em uma pira, onde o fogo olímpico passa a noite para seguir viagem no dia seguinte.
 
Mesmo debaixo d'água em alguns momentos do revezamento, músicos e dançarinos cantaram e dançaram maracatu, jogaram capoeira e fizeram apresentações folclóricas, como o Bumba Meu Boi. Na plateia, as sombrinhas e guarda-chuvas ajudavam a dar cor às apresentações.
 
A cultura popular esteve presente desde os primeiros instantes da festa. Antes da largada, na Praça Multieventos, no bairro de Pajuçara, um grupo de músicos mostrava habilidade com pífanos - uma espécie de "primo" da flauta. Um deles era Washington da Anunciação, professor universitário e músico. Há 35 anos ele integra uma banda de pífanos com os irmãos. "A banda de pífano é a representação e a presença viva da identidade cultural de Maceió", disse o músico. O artista não descartou a possibilidade de continuar seguindo a chama Brasil afora, para divulgar o gênero musical a que se dedica.
 
Em outro ponto da cidade, o produtor cultural Elvis dos Santos Pereira ocupava um dos 16 tablados espalhados pelos bairros da cidade. Ele é criador do grupo de coco de roda Raízes Nordestinas, em atividade há cinco anos. Vestidos com roupas coloridas e saias rodadas, os integrantes batiam os pés, passo tradicional da dança de origem africana e ensaiavam, no meio da rua, circulando entre carros que diminuíam a velocidade para acompanhar a coreografia. "A tocha olímpica deu as mãos à cultura e ao esporte, dois elementos importantes no combate às desigualdades sociais", acredita Elvis.
 

Revezamento Tocha - MaceióRevezamento Tocha - Maceió

Gastronomia
Durante o revezamento, a primeira condução ficou a cargo da oito vezes campeã mundial de jiu-jitsu e duas vezes campeã mundial de bodyboard, Bianca Andrade. Aos 43 anos, ela se orgulhava de representar as duas modalidades na cidade onde nasceu. "Para mim é importante e simbólico estar aqui. O esporte é fundamental na minha vida", comemorou.
 
O esporte se misturou ao tempero de um festival gastronômico no ponto de largada de Bianca. Exibindo a bandeja com Arrumadinho, Cintia Albuquerque se apressava em explicar os sabores do prato: carne de sol puxada na manteiga de garrafa, acompanhada de vinagrete e feijão tropeiro. "Como passa pelas diferentes localidades, a tocha ajuda a ressaltar ingredientes e folclores locais", afirmou. Para ela, a vocação turística da capital alagoana, que já era imensa, chegará a um novo patamar após a exposição gerada pela passagem da chama olímpica.
 
O estudante de Odontologia Victor Guimarães, de 24 anos, foi com dois amigos à praça da Praia de Pajuçara, uma das mais conhecidas de Maceió. Para ele, os Jogos Rio 2016 estarão longe do Nordeste brasileiro, mas Alagoas teve sua representação no maior evento esportivo do mundo. "Incluir Maceió na rota é incluir a cidade na rota das Olimpíadas".
 
Mara Barros, de 51 anos, é publicitária, mora em São Paulo, mas suas raízes nordestinas a levaram a conduzir a tocha na cidade onde seus pais nasceram. A alegria para ela já estava completa por ter sua família prestigiando a participação, que representou mais do que uma simples transição com o símbolo olímpico. "A chama traz para mim uma mensagem de união das pessoas e de que não vale a pena brigarmos com aqueles que amamos", defendeu.
 
Condutor mirim
Uma situação incomum é ver crianças conduzindo o fogo olímpico, mas algumas quebram o predomínio dos adultos. É o caso do tenista Gabriel Barbosa, de 12 anos. Segundo colocado no ranking brasileiro em sua categoria, ele encara o esporte com seriedade há três anos. Nos últimos dias, disputava um torneio em Porto Alegre, mas, ao ter seu nome confirmado como condutor, decidiu voltar para casa, mesmo sabendo que perderia a final de duplas do campeonato. "Carregar a tocha é mais importante que uma final de campeonato. É uma oportunidade única ", avaliou o atleta.
 
Dalton Costa, último condutor do dia, acende a pira olímpica em Maceió. Pernambuco é o destino nesta segunda.Foto: Ivo Lima/Brasil2016.gov.brDalton Costa, último condutor do dia, acende a pira olímpica em Maceió. Pernambuco é o destino nesta segunda.Foto: Ivo Lima/Brasil2016.gov.br
 
Investimento
Em Maceió, 23 atletas de modalidades olímpicas residentes na cidade e sete de modalidades não olímpicas são patrocinados pelo Bolsa-Atleta, programa de apoio ao esporte do governo federal. Existem categorias diferentes de acordo com o desempenho. Outros quatro atletas que nasceram na capital alagoana fazem parte do Bolsa Pódio – voltado a atletas de alta performance com elevado índice de premiação.
 
Numa parceria com a Universidade Federal de Alagoas (UFAL), o Ministério do Esporte empenhou R$ 9,1 milhões na construção de uma pista de atletismo. A pasta ainda descentralizou outros R$ 13,6 milhões para melhoria na infraestrutura esportiva da instituição. As obras contemplam a construção de um campo de futebol, uma quadra coberta, duas quadras de vôlei de praia e futebol de areia, a reforma do ginásio e da piscina.
 
Os equipamentos esportivos da cidade também receberam suporte de manutenção do governo federal. A Federação Alagoana de Judô, em Maceió, recebeu 144 placas de tatames e dois kits de placares e equipamentos do sistema de videomonitoramento (para replay). A equipagem é resultado de convênio com a Confederação Brasileira de Judô no total de R$ 3,8 milhões. Já a Federação Alagoana de Taekwondo recebeu investimentos como tatames e telões, fruto de convênio no valor global de R$ 3 milhões.
 
A Federação Aquática do Estado de Alagoas, em Maceió, recebeu um pórtico de chegada inflável, quatro boias náuticas, um GPS, três rádios a prova d'água, três cronômetros com impressoras, um termômetro digital infravermelho e duas câmeras filmadoras. A ação é resultado de convênio firmado com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos no valor total de R$ 1,1 milhão.
 
Nesta segunda-feira (30.05), a chama olímpica se despede de Alagoas por Murici e União dos Palmares, para então entrar no estado de Pernambuco por Garanhuns, percorrer Lajedo e chegar à noite em Caruaru - cidade que disputa com Campina Grande (PB) o título de maior São João do mundo.
 
Hédio Ferreira Júnior e Mariana Moreira, de Maceió (AL)
Ascom - Ministério do Esporte
 

Brasil encerra o World Masters de judô com duas prata

O judô brasileiro terminou o World Masters Guadalajara, neste domingo (29.05), com duas pratas. Sarah Menezes ficou com a prata na categoria até 48kg e Mayra Aguiar foi vice-campeã no meio-pesado. Mayra fez duelo duro contra a campeã olímpica, Kayla Harrison, dos Estados Unidos, que superou a brasileira por ippon com um juji-gatame (chave de braço).  
 
 
“É claro que eu queria a vitória, que acabou não vindo. Mas, acho que tirei muitos detalhes que estavam faltando, o que eu tenho que arrumar. Eu vim com essa finalidade de aproveitar como um treinamento. E, sair com uma medalha foi um resultado bom também, além de poder ter tido um treino luxo”, avaliou a brasileira que fez sua terceira final consecutiva de World Masters, já tendo no histórico dois ouros (Almaty 2013 e Tyumen 2014). 
 
A gaúcha estreou com vitória contra a russa Anastasiya Dmitrieva por waza-ari e avançou às quartas-de-final, onde derrotou a ucraniana Victoriia Turks pelo mesmo placar. Na semifinal, Mayra pontuou com um waza-ari e um yuko para superar a holandesa Guusje Steenhuis, número três do mundo, para se classificar à final. Com a prata, Mayra somará mais 420 pontos no ranking mundial da FIJ e deve ser uma das cabeças-de-chave dos Jogos Olímpicos. 
 
“O que precisa ser feito para chegar bem nos Jogos Olímpicos a gente já vem fazendo há bastante tempo. É realmente ajeitar esses detalhes que faltam, porque o nível olímpico é muito parelho. O físico, o técnico. Então, quem estiver com a cabeça melhor, tanto dentro do tatame, quanto fora, com esses detalhes ajeitados, vai sair campeão. É isso que eu vou fazer. Voltar para casa, ajeitar esses detalhes e treinar feliz, treinar bem. É um momento único que a gente vai ter, competir em casa uma Olimpíada, então vou dar, com certeza, o melhor de mim ali dentro”, projeta a medalhista de bronze em Londres 2012.  
 
Além dela, o Brasil teve outra chance de medalha neste domingo com Maria Suelen Altheman (+78kg), que chegou à repescagem. Ela venceu a bielorussa Maryna Slutskaya por ippon na primeira luta, mas foi derrotada nas punições (2 a 1) pela campeã olímpica e mundial, Idalys Ortis, de Cuba, nas quartas-de-final. A brasileira tentou se recuperar na repescagem, mas sofreu imobilização da ucraniana Svitlana Iaromka, número oito do mundo, e terminou em sétimo lugar.    
 
Tiago Camilo (90kg), Luciano Corrêa (100kg), Rafael Buzacarini (100kg), David Moura (+100kg) e Rafael Silva (+100kg) também competiram e não chegaram às disputas por medalhas. Camilo foi superado pelo russo Khusen Khalmurzaev, vice-campeão do Masters, enquanto Luciano e Buzacarini perderam respectivamente para Elmar Gazimov e Cyrille Maret, campeã e vice do meio-pesado neste domingo. Rafael Silva não passou por Ushangi Kokauri (AZE) e David parou em Aslan Kambiev, da Rússia.  
 
Os 14 convocados pela CBJ para representar o Brasil nos Jogos do Rio serão anunciados no dia 1º de junho, na página oficial da CBJ no Facebook.
 
Fonte: CBJ
Ascom – Ministério do Esporte 
 

Brasil terá delegação recorde. Aclimatação será no Centro de Treinamento de São Paulo

Após observações e análises feitas durante o cronograma de eventos-teste de modalidades paralímpicas, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) inicia, a 100 dias dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, a reta final de preparação. A expectativa é de que a maior delegação brasileira da história dos Jogos tenha entre 260 e 280 atletas em todas as 23 modalidades. Em Londres-2012, o programa paralímpico tinha 20 modalidades, e o Brasil classificou atletas para 18.

A partir da definição das últimas vagas para o Rio 2016, é possível planejar e adaptar a parte médica, administrativa, técnica e de suporte ao redor dos atletas. A previsão é de que a delegação brasileira conte com mais de 400 pessoas. Em Londres, foram 316. Nos 100 dias que faltam para a cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos, marcada para 7 de setembro, a preparação será intensificada à medida que os nomes que vão ocupar cada uma das vagas sejam definidos.
 
 
"Cada modalidade tem sua programação. Alguns ainda participam de eventos internacionais. Conforme forem chegando os Jogos, a tendência é não ter tantas competições, mas a gente vai ter muito intercâmbio. Temos seleções vindo ao Brasil mesmo antes do período de aclimatação. Então começa agora essa programação", diz Andrew Parsons, presidente do CPB.
 
O dirigente alerta também para os riscos de contusões a tão pouco tempo dos Jogos. "É época de cuidar para seguir o treinamento de uma forma que o planejamento de pico seja atingido em setembro, mas sem lesões. Uma lesão séria significa sair dos Jogos, então tem que ter um ajuste fino. E também é época de cuidar da cabeça dos atletas. É importante que a gente consiga transformar efetivamente o fator casa em vantagem psicológica e não em ferramenta de pressão", explica.
 
 
Centro de Treinamento Paralímpico
No dia 21 de agosto, a delegação brasileira segue para o Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Construída seguindo parâmetros de acessibilidade, com rampas de acesso e elevadores, a estrutura conta com 86 alojamentos, capazes de receber entre 280 e 300 pessoas, e áreas para o treinamento de 15 modalidades paralímpicas: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, natação, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, rúgbi em cadeira de rodas, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, triatlo e vôlei sentado.
 
No planejamento do CPB, a delegação faz a aclimatação oficial entre 21 e 31 de agosto, quando segue para a Vila Paralímpica, no Rio. "Lá no Centro de Treinamento você consegue fazer 15 modalidades. Outras, como canoagem, não vão treinar a parte específica da modalidade lá, mas vão estar junto, fazendo a parte de preparação física, academia. O hipismo faz aclimatação em outro lugar, porque nossa base de treinamento é na Europa, tem a vinda dos cavalos, toda uma peculiaridade. E, se não me engano, o tiro também vai aclimatar em outro lugar", conta Andrew Parsons.
 
Para que tudo funcione perfeitamente, o CPB testará as áreas do Centro de Treinamento e realizará eventos esportivos no local antes da aclimatação. "A gente vai começar a testar modalidade por modalidade. É uma estrutura grande, que foi entregue de uma vez só e não em módulos. Então a gente tem que ir fazendo quase como se fossem eventos-teste do Centro. No treinamento de goalball, por exemplo, vamos analisar a estrutura, se funciona, se tem problema, se o piso foi bem colocado", explica.
 

 
Antes da aclimatação, duas etapas do Circuito Caixa Loterias estão programadas para o Centro de Treinamento. Nos dias 25 e 26 de junho, a competição terá natação e atletismo. Entre 15 e 17 de julho, além dessas duas modalidades, o halterofilismo entra na programação.
 
Para Andrew Parsons, a aclimatação no Centro de Treinamento Paralímpico vai ajudar a unir a delegação brasileira. "Quando a gente fala aclimatação, é óbvio que o clima de São Paulo não é igual ao do Rio, mas é colocar a equipe junta, fazer a delegação funcionar como delegação. É diferente de uma delegação específica em um Mundial de uma modalidade. Você tem uma delegação que é multimodalidade", conta.
 
"Eu acho que o Centro vai ser um diferencial para os Jogos de 2020, não acho que vai ser um diferencial para 2016 ainda, e nem era planejado que fosse, porque a gente sabia que a entrega seria próxima aos Jogos, mas obviamente é bom treinar na nossa casa, fazer a aclimatação no nosso Centro. É diferente da aclimatação que a gente teve em Manchester, por exemplo, para Londres. Estar todo mundo junto bastante tempo, treinando, é importante para ganhar o espírito de corpo da delegação. Não somos um conjunto de 22 delegações, somos uma delegação brasileira", completa o dirigente.
 

Balanço positivo

Se depender do número de eventos-teste feitos para os Jogos Paralímpicos Rio 2016, o sucesso do evento está garantido. Nunca foram feitos tantos testes paralímpicos quanto nessa edição. Foram oito no total: bocha, halterofilismo, rúgbi em cadeira de rodas, natação paralímpica, goalball, atletismo paralímpico, canoagem e paratriatlo, sendo que os dois últimos foram feitos junto das modalidades olímpicas.
 
"Eu acho que foi muito positivo. A operação funcionou, os níveis de acessibilidade, que é uma especificidade do atleta paralímpico, ficaram muito bons, bem satisfatório. É claro que são diferentes de instalação para instalação, mas acho que a operação está bem montada, bem planejada. Claro que sempre tem o que aprender, uma ou outra falha que você pode observar e melhorar, mas, de uma forma geral, minha avaliação é a melhor possível", diz Andrew Parsons.
 
Evento-teste do atletismo no Estádio Olímpico, Engenhão. (Foto: André Motta/ Brasil2016)Evento-teste do atletismo no Estádio Olímpico, Engenhão. (Foto: André Motta/ Brasil2016)
 
O presidente do CPB lembrou que também foram feitos testes de acessibilidade no Aeroporto do Galeão. "Acho que o que mais chamou atenção foi o rúgbi em cadeira de rodas. Primeiro porque eram seleções de fora, acostumadas com um nível alto de acessibilidade, como a seleção canadense, e são atletas que têm deficiência severa, na sua maioria tetraplégicos ou amputação nos quatro membros. E a opinião dos atletas estrangeiros foi muito positiva no que diz respeito à acessibilidade e à operação de chegada no Aeroporto do Galeão. Acho que o Galeão melhorou muito. Ele era um exemplo bastante negativo há alguns anos em termos de acessibilidade, e tem se mostrado muito melhor na recepção e operação para passageiros ou atletas com deficiência", afirma Andrew.
 
O legado de acessibilidade também já é visível, segundo o dirigente, em outras partes da cidade. "Intervenções feitas na cidade, de calçamentos refeitos ou construídos novos; de transporte, como o BRT e o VLT; novas estações de metrô, que já levam desde o planejamento a questão da acessibilidade; hotéis novos construídos já dentro de uma nova legislação, instalações esportivas que vão ficar como legado tanto para atletas quanto espectadores... Eu acho que há um legado bastante significativo para o Rio no que diz respeito à acessibilidade", opina Parsons.
 
Para ele, no entanto, o principal legado que será deixado pelos Jogos Paralímpicos Rio 2016 deve ser o intangível. "Tem o legado pós-Jogos, porque aí tem uma 'invasão' de mais de 4.300 pessoas com deficiência de uma só vez no Rio e que chamam a atenção para a questão da acessibilidade, das pessoas com deficiência, da diversidade. Os Jogos Paralímpicos são conhecidos por isso, por mudar a percepção das pessoas. Esse legado intangível pode ser até mais importante que o legado tangível", projeta.
 
Mateus Baeta - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

Quase tudo pronto para o mais desafiante dos megaeventos esportivos

 
A 100 dias da cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, marcada para 7 de setembro, a capital fluminense acerta os últimos detalhes para deixar tudo pronto para o grande desafio que está por vir. Os Jogos Paralímpicos, além de toda a agitação nas áreas de competição – o evento reunirá mais de quatro mil atletas, de 176 países, em 23 modalidades – ganham ainda mais complexidade por conta das necessidades especiais de atletas, técnicos e do público envolvido.
 
A edição brasileira já traz, antes mesmo da abertura, uma marca histórica. Nunca foram feitos tantos testes paralímpicos quanto nesta edição. Foram oito no total: bocha, halterofilismo, rúgbi em cadeira de rodas, natação paralímpica, goalball, atletismo paralímpico, canoagem e paratriatlo, sendo que os dois últimos foram feitos junto das modalidades olímpicas.
 

“A gente procurou testar a acessibilidade não apenas para atletas, mas em relação ao público, ao serviço de mobilidade, ao transporte das delegações, às rotas acessíveis dentro das instalações, ao piso tátil para deficientes visuais, e também na infraestrutura da instalação em si, como banheiros, assentos acessíveis, e também a visão do torcedor na arquibancada em relação à área de competição”, explica Augusto Fernandes, coordenador de acessibilidade do Comitê Rio 2016.
 
“De maneira geral, foi isso que foi testado e tudo foi de suma importância para que a gente pudesse ter uma avaliação do que pode ser melhorado, do que funcionou e do que já está de acordo com as expectativas”, prossegue. “Óbvio que tudo foi mais reduzido nos eventos-teste, mas eles deram uma noção das dificuldades e do que deve ser melhorado”.
 
Presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons, endossou a avaliação de Fernandes. "A operação funcionou, os níveis de acessibilidade, que é uma especificidade do atleta paralímpico, ficaram muito bons, bem satisfatórios. É claro que são diferentes de instalação para instalação, mas acho que a operação está bem montada. Sempre tem o que aprender, uma ou outra falha que você pode observar e melhorar, mas, de uma forma geral, minha avaliação é a melhor possível", diz Andrew Parsons.
 
Aeroportos 
Os Jogos Paralímpicos geram impacto em muitas áreas fora dos locais de competições, em especial nos aeroportos e na Vila dos Atletas. “Houve um trabalho de informação, de sensibilização e de acompanhamento em relação aos aeroportos, inclusive com simulados”, lembra o coordenador do Comitê Rio 2016.  “O pessoal de chegadas e partidas conseguiu prover essa comunicação direta com os aeroportos e passar as informações necessárias para que eles pudessem se adequar”, lembra Augusto. 
 
Um desses testes foi com atletas do rúgbi em cadeira de rodas, no Galeão. "Foi o que mais me chamou a atenção", diz Andrew Parsons. "Primeiro porque eram seleções de fora, acostumadas com um nível alto de acessibilidade, como a seleção canadense, e são atletas que têm deficiência severa, na sua maioria tetraplégicos ou amputação nos quatro membros. E a opinião dos atletas estrangeiros foi positiva. O Galeão melhorou muito. Era um exemplo negativo há alguns anos em termos de acessibilidade, e tem se mostrado muito melhor na recepção e operação para passageiros ou atletas com deficiência", completa.
 
No teste, os atletas contaram com assistência especial desde a saída da aeronave, para troca de cadeira de rodas, passagem pela imigração e retirada de bagagens e equipamentos. “Estive no Brasil em 2007 e vejo que hoje tudo está mais rápido. Foi ágil a passagem de toda a equipe. As cadeiras chegaram em ótimas condições e muito rapidamente até nós. Esse é um passo muito importante, fomos tratados com muita eficiência”, disse, à época, Kevin Orr, técnico da seleção canadense de rúgbi em cadeira de rodas.
 
Outro ponto de monitoramento constante dos organizadores é a Vila dos Atletas, na Barra da Tijuca. “É uma área de não competição, mas de suma importância. Eu tenho passado muito tempo lá para identificar necessidades e fazer ajustes. Temos feito um trabalho de entendimento do fluxo que os atletas vão fazer e trabalhado com informações em termos de sinalização para que os atletas possam ter facilidade no deslocamento. Na parte de acomodação, os apartamentos estão prontos e já estão terminando a instalação das barras de apoio. Agora vamos iniciar um procedimento de teste da resistência das barras”, explica Augusto Fernandes.
 
O coordenador de acessibilidade do Rio 2016 destaca ainda o foco nos profissionais que trabalharão nos Jogos Paralímpicos dentro e fora das arenas. “Nós nos preocupamos não somente com a estrutura física, mas também com o pessoal. Tem sido feito um trabalho de capacitação e sensibilização com as equipes da parte de segurança, da Força Nacional, e também com os voluntários para que eles possam atender a todos da melhor forma, para que tenhamos uma experiência única de serviço durante os Jogos”, conclui.
 
Ansiedades e otimismo
Ansiedade define o sentimento dos atletas a 100 dias dos Jogos. Para alguns deles, a oportunidade de participar de uma edição do evento em casa mexe com o lado emocional e transforma a espera pelo começo das competições em um sentimento que beira a angústia.
 
“Estou bastante ansioso”, admite o velocista Petrúcio Ferreira. “Vai ser a minha primeira Paralimpíada. Além disso, vou disputar em casa, com a torcida de todos”, diz o jovem de 19 anos, que tem outro desafio pela frente até setembro: convencer a mãe a assisti-lo em ação. “Ela não está querendo ir porque não quer viajar de avião. Mas vou fazer de tudo para levá-la”, diz o atleta.
 
Enquanto Petrúcio aguarda a chegada da primeira Paralimpíada, o nadador Ronystony da Silva tem bem viva na memória a lembrança de Londres 2012, onde encontrou um estádio lotado de britânicos torcendo e fazendo barulho para os atletas da casa.
 
“Era um cubo fechado, com 20 mil pessoas gritando o nome dos britânicos. Você nem escutava o locutor”, conta. “Para nós, brasileiros, nem precisa ser 20 mil. Cinco mil já estaria bom. Vai ser emocionante para quem estiver lá, nadando ou assistindo”, aposta.
 
Um dos mais experientes da delegação, o também nadador Clodoaldo Silva acredita que o esporte paralímpico vive seu melhor momento com a chegada dos Jogos em casa e a inauguração do Centro de Treinamento Paraolímpico Brasileiro, em São Paulo. Para ele, são sinais de que o Brasil pode chegar ao topo e se tornar a principal potência mundial.
 
“Comecei em uma época em que o esporte paralímpico não tinha divulgação, visibilidade e investimento. Hoje temos tudo isso. Somos potências mundiais indo para os Jogos em casa, buscando a quinta colocação no quadro de medalhas. Depois, em 2020 e nas edições seguintes, temos certeza de que, com o Centro de Treinamento, o Brasil pode ser o primeiro do mundo”, afirma o “Tubarão”.
 

 

Investimentos em várias frentes
A preparação dos atletas paralímpicos conta com investimentos substanciais do Governo Federal. Desde 2010, foram celebrados 17 convênios com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que somam R$ 67,3 milhões. Os convênios contemplam a preparação das seleções em 16 modalidades (atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, natação, remo, rúgbi em cadeira de rodas, tiro esportivo, vela, e voleibol sentado) para o ciclo de 2016. Essa preparação inclui treinamentos no Brasil e no exterior e participação em competições internacionais.
 
O Ministério do Esporte também celebrou, entre 2013 e 2015, dois convênios com a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa, que somam R$ 7,1 milhões. A parceria permitiu estruturar dois centros de treinamento para a seleção paralímpica, em Brasília (cadeirantes) e Piracicaba (andantes), e viabilizar a participação da seleção paralímpica nas principais competições do calendário internacional na Europa, Ásia e América.
 
Além disso, desde a criação do Bolsa Atleta, em 2005, 11.700 bolsas foram concedidas a atletas paralímpicos, num investimento de R$ 164,8 milhões. Somente no último exercício (2015), 1.323 atletas foram patrocinados, num investimento total de R$ 19,2 milhões.
 
Criado para apoiar atletas com chances de disputar finais e medalhas nos Jogos Rio 2016, o Bolsa Pódio atua como complemento nesse cardápio, com bolsas de R$ 5 mil a R$ 15 mil mensais. Atualmente, 104 atletas paralímpicos de modalidades individuais são patrocinados, num investimento anual de R$ 15,4 milhões. Adicionalmente, por meio do Plano Brasil Medalhas, 60 atletas das modalidades coletivas de vôlei sentado, futebol de 5, futebol de 7 e goalball são apoiados.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Centro de Treinamento
Com obras iniciadas em dezembro de 2013, o Centro de Treinamento Paralímpico de São Paulo iniciou as atividades na última semana e é um dos pontos de referência da Rede Nacional de Treinamento que vem sendo montada em todo país pelo Ministério do Esporte.
 
Construída seguindo parâmetros de acessibilidade, com rampas de acesso e elevadores, a estrutura conta com 86 alojamentos, capazes de receber entre 280 e 300 pessoas, e áreas para treinamento de 15 modalidades paralímpicas: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, natação, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, rúgbi em cadeira de rodas, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, triatlo e vôlei sentado.
 
A unidade está dividida em 11 setores que englobam áreas esportivas de treinamento, hotel, centro de convenções, laboratórios, condicionamento físico e fisioterapia. O empreendimento recebeu investimento de R$ 305 milhões, sendo R$ 187 milhões em recursos federais. Do total do aporte do Ministério do Esporte, R$ 167 milhões foram investidos na construção e outros R$ 20 milhões em equipagem.
 
Lei de inclusão
Uma frente de investimento permanente para o esporte paralímpico se consolidou em 6 de julho de 2015, quando foi sancionada a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. A legislação ampliou de 2% para 2,7% o valor das loterias repassado ao Comitê Olímpico do Brasil e ao Comitê Paralímpico Brasileiro, e mudou de 15% para 37,04% a fatia destinada ao Comitê Paralímpico.
 
Entre 2007 e 2014, o total de repasses ao CPB chegou a R$ 210 milhões. Com a nova lei, o esporte paralímpico atinge um novo patamar de recursos, com aumento estimado de R$ 90 milhões anuais. "Com a aprovação da lei, a gente está saindo de uma arrecadação anual de R$ 39 milhões da Lei Agnelo/Piva para cerca de R$ 130 milhões. Isso muda a realidade e nos dá uma tranquilidade muito grande", afirma o presidente do CPB, Andrew Parsons.
 
Luiz Roberto Magalhães e Vagner Vargas – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

Chama olímpica passa por solo sergipano com chuva e acolhimento

O menor estado brasileiro conheceu o símbolo olímpico. A chama que, deu adeus a Bahia na manhã de sábado (28.05), percorreu 450 quilômetros em Sergipe e desembarcou em Aracaju. A capital sergipana, que já recebeu o título de melhor capital brasileira em qualidade de vida, fez jus a fama de tranquila e acolhedora e deu boas vindas à chama olímpica de um jeitinho bem sossegado.

O percurso em Aracaju começou na Colina de Santo Antônio, local onde a cidade nasceu e está a famosa Igreja do santo casamenteiro. Do alto é possível ver a cidade de uma perspectiva privilegiada e observar as vias e quarteirões ordenados em formato de tabuleiro. Com 21 quilômetros e 68 condutores debaixo de chuva, a chama começou nas mãos da assistente social Roberta Salgado, passou pelo mercado municipal, pelo prédio histórico da Câmara dos Vereadores, na Passarela do Caranguejo, e encerrou com a celebração nos Arcos da Orla.

O professor Luiz Gonzaga (E) foi indicado por alunos por conduzir um projeto social ligado ao tênis. (Foto: Lorena Castro/Brasil2016.gov.br)O professor Luiz Gonzaga (E) foi indicado por alunos por conduzir um projeto social ligado ao tênis. (Foto: Lorena Castro/Brasil2016.gov.br)

Em frente à Câmara dos Vereadores, na Praça Fausto Cardoso, uma grande festa para o professor de tênis Luiz Gonzaga de Melo. Ícone da modalidade no estado, Gonzaga teve sua história contada por um casal de alunos que quis fazer uma surpresa inusitada. "Ele tem um projeto social maravilhoso e deixa um legado importante para Aracaju. Merecia viver esse momento", diz a aluna Sandra Figueiredo, que, ao lado do marido Denilson, estava no ponto em que o treinador carregou a tocha ao lado dos familiares e amigos.

"Colocamos nossos filhos para aprender tênis com ele e, hoje, toda a família treina. Além de ser uma pessoa rara que dedica tanto tempo para dar aulas gratuitas, ele também é um milagreiro, porque eu nunca tinha feito atividade física", brincou Denilson. Gonzaga, que começou no esporte jogando futebol, como quase todos os brasileiros. Ele lembra que o convite de mudar de modalidade veio por acaso. "Sempre joguei bola, até que um dia o treinador do clube me chamou para o tênis. Coloquei meus dois filhos. Na primeira partida que fui assistir não entendia nem o placar. Como curioso, comecei a estudar", confessa.

No próximo dia 11, dia do aniversário de Gonzaga, ele irá disputar seu primeiro campeonato pela Confederação Brasileira de Tênis, na categoria sênior (70-75 anos). Emocionado com tanta novidade, o professor, de 70 anos, disse que ser um dos condutores da chama olímpica o faz acreditar mais nos homens. "Achava que presente como esse só vinha lá de cima". O projeto social Gonzaga Tênis atende hoje a 21 alunos e vai ganhar um belo presente: a tocha olímpica.

Homenagem
Daniel é idealizador do aplicativo Groubie, inovação que oferece descontos no ato da reserva em restaurantes. (Foto: Lilian Amaral/Brasil2016.gov.br)Daniel é idealizador do aplicativo Groubie, inovação que oferece descontos no ato da reserva em restaurantes. (Foto: Lilian Amaral/Brasil2016.gov.br)A passagem da chama olímpica para o condutor Daniel Ferreira teve um tom de homenagem. "Dedico esse momento ao meu pai, que faleceu há três meses. Sabemos que ele está com a gente e isso é gratificante". O aracajuano, que é o idealizador do aplicativo Groubie, foi selecionado por sua criação e inovação que oferece descontos no ato da reserva em restaurantes. Segundo ele, o projeto surgiu há três anos, mas somente no ano passado foi colocado em prática. "Desde menino sempre tive ideias, até que uma deu certo", revela.

Para o empreendedor, a mensagem da tocha se confunde com o que ele acredita. "Ela nos diz para confiar em uma ideia. Por mais que as pessoas falem que seja difícil, o que vale é você acreditar". O aplicativo é o primeiro do gênero no Nordeste e já levou mais de 35 mil pessoas aos restaurantes em Aracaju.

Legado esportivo
Aracaju, embora não tenha sido sede da Copa do Mundo FIFA 2014, foi selecionada como Centro de Treinamento para a seleção da Grécia, o que acabou trazendo repercurssão positiva para a cidade, como explica o secretário municipal de Esporte e Lazer, Carlos dos Santos Filho. "Já tivemos boa exposição durante o Mundial e, agora, com a passagem da tocha, temos a possibilidade de divulgar ainda mais nossa cidade".

Pira olímpica acesa após o revezamento em Aracaju. Chama segue neste domingo para Alagoas. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)Pira olímpica acesa após o revezamento em Aracaju. Chama segue neste domingo para Alagoas. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)

Para o secretário, o brasileiro precisa aproveitar o momento. "Termos agora as Olimpíadas no Rio, que são de todo o país. A prova disso é que a tocha olímpica está passando por todo o Brasil", lembra. Ainda sobre legado, Aracaju possui uma Praça da Juventude no bairro Augusto Franco. A instalação, com cerca de sete mil metros de construção, é resultado de um convênio com o Ministério do Esporte e foi entregue em 2013. O município também foi contemplado com um Centro de Iniciação ao Esporte, em fase licitatória.

Roteiro
A chama olímpica se despedirá de Sergipe na cidade de Propriá e depois seguirá para Alagoas, entrando no estado por São Sebastião, seguindo para Arapiraca e São Miguel dos Campos. O dia terminará em Maceió, cidade celebração, com 446 quilômetros percorridos e um total de 184 condutores.

Lilian Amaral e Lorena Castro, brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Chama olímpica passa pelo sertão dos estados de Pernambuco e Bahia

A mata seca e esbranquiçada do sertão nordestino constrastou com o verde da vegetação das margens do Rio São Francisco durante a trajetória desta sexta-feira (27.09) da tocha olímpica. O dia começou em Lagoa Grande, passou por Santa Maria da Boa Vista e Orocó, deu um pulo em Cabrobó - todas em Pernambuco -, e pousou em Paulo Afonso, na Bahia, onde a chama se despediu do estado da alegria.

Eduardo Feijó. (Foto: Lorena Castro/brasil2016.gov.br)Eduardo Feijó. (Foto: Lorena Castro/brasil2016.gov.br)Pela primeira vez, o símbolo olímpico pisou em solo semiárido. Cabrobó decretou até ponto facultativo e preparou uma grande festa. Logo na entrada da cidade, muito verde e amarelo, frevo e encontro com os vaqueiros, figura típica do sertão nordestino. "O vaqueiro não pode ser esquecido, foi ele que enfrentou a caatinga e iniciou, pelo Rio São Francisco, a exploração para o interior", explica o professor de geografia Eduardo Feijó, um dos condutores da chama.

O educador disse sentir uma emoção indescritível e ressaltou que o revezamento da tocha em Cabrobó tem um sentido especial. "Esse dia vai ficar na história da cidade. Quando a gente acendeu aquela luz, foi como se o mundo se abrisse", completa Feijó.

Cabrobó teve 18 condutores distribuídos em 3,5 quilômetros com atrações culturais desde sanfoneiro, dança do povo Quilombolas, aboiado e quadrilha. A tocha percorreu as principais ruas da cidade até chegar à Concha Acústica, onde aconteceu o acendimento da pira.

O cangaço também foi lembrado pelos cabroboenses. O estudante Aldair Caytitú estava caracterizado de cangaceiro para receber o comboio e a chama olímpica. "A história do cangaço que iniciou na região com Virgulino Lampião era um estilo Robin Hood do sertão que lutava para combater injustiças. Não queremos que esse novo cangaço apague o verdadeiro significado", explica. Neto de uma das lideranças indígenas na Ilha de Assunção - povoado de Cabrobó - Aldair comentou sobre a importância da tocha na cidade: "Cabrobó é pequena, pouco mais de 30 mil habitantes. Uma alegria estarmos entre tantas cidades do revezamento".

A cidade está situada na Região Integrada de Desenvolvimento (RIDE), polo Petrolina e Juazeiro. O local é o ponto de partida do eixo norte da Transposição do Rio São Francisco e tem a agricultura (produtos como arroz e cebola) como principal fonte de renda.

Aldair Caytitú. (Foto: Francisco Medeiros/ME)Aldair Caytitú. (Foto: Francisco Medeiros/ME)

Despedida
Eduarda Jorge. (Foto: Lorena Castro/brasil2016.gov.br)Eduarda Jorge. (Foto: Lorena Castro/brasil2016.gov.br)Ao fim do dia, a tocha aterrissou em Paulo Afonso carregada por Luis Henrique Santos, o Sabiá. No céu, a luz vinha dos pés do paraquedista porque a da chama só foi acesa em solo. Não bastasse a aventura no ar, a tocha ainda fez rapel na Ponte do PC-TRAN e desceu até o Velho Chico para um passeio de barco. O revezamento seguiu pelas ruas da cidade e encerrou com o acendimento da pira no parque Lindinalva Cabral para a celebração.

Durante o percurso algumas revelações do esporte, como a atleta da maratona aquática Eduarda Jorge, fizeram festa com o símbolo olímpico. Com apenas 16 anos, ela diz que sonha em participar dos Jogos de Tóquio em 2020 e que treina duro para isso. "Já me sinto nos Jogos do Rio", confessa a bolsista do Ministério do Esporte ao conduzir a tocha. Eduarda também participou do evento teste da modalidade, em agosto de 2015, em Copacabana. "Foi maravilhoso, competi com atletas renomados brasileiros e estrangeiros. Fiz uma boa prova, cheguei em 10º lugar geral", comemora.

Sobre o revezamento da tocha, a maratonista aquática diz que ficou emocionada com a oportunidade. "Parou tudo na memória, eram só 200 metros que parecia uma eternidade. Fiquei nervosa, mas era de alegria", revela. O revezamento na Capital da Energia, a última do estado da Bahia a receber o fogo, teve cerca de 50 condutores. A chama chegou em território baiano no último dia 19 e percorreu cerca de 2.300 quilômetros. Ao todo foram 27 cidades e uma média de 100 condutores por dia.

Galerias de fotos

Revezamento da Tocha Olímpica - CabrobóRevezamento da Tocha Olímpica - Cabrobó

Revezamento da Tocha - Paulo AfonsoRevezamento da Tocha - Paulo Afonso

Lorena Castro e Lilian Amaral - brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Brasil conquista 26º título do Sul-americano de Basquete Feminino

A seleção brasileira feminina de basquete conquistou nesta quinta-feira (26.05), na Venezuela, seu 26º título do Campeonato Sul-americano, o 16º consecutivo. Na final da competição, disputada na cidade de Barquisimeto, a equipe comandada pelo técnico Antonio Carlos Barbosa derrotou as donas da casa por 94 a 75 (55 a 25 no primeiro tempo) para ser campeã invicta. A medalha de bronze ficou com a Colômbia, que derrotou a Argentina por 59 a 55 na disputa pelo terceiro lugar.

Foto: COBFoto: COB

MVP do Sul-americano, Iziane Marques foi a cestinha da decisão, com 20 pontos, além de dois rebotes, quatro assistências e uma recuperação de bola. "Não demos chance para as venezuelanas e construímos uma vantagem desde o primeiro quarto. Estou muito feliz por ter ajudado o Brasil a manter a hegemonia continental. Vimos nesse Sul-americano uma grande evolução de outras seleções e já não é tão fácil ganhar. Mas conseguimos com nosso trabalho superar os adversários", comentou a ala Iziane.

Aos 71 anos, o técnico Antonio Carlos Barbosa sagrou-se campeão sul-americano adulto pela nona vez invicto em dez competições disputadas, e soma 57 vitórias em 58 partidas. "Fizemos um primeiro tempo perfeito e abrimos 30 pontos (55 a 25). Mas é muito difícil você manter o mesmo ritmo e intensidade os 40 minutos. No segundo tempo permitimos que a Venezuela crescesse no jogo e méritos para elas por essa evolução. Mas já era uma situação consolidada e novamente as 12 jogadoras tiveram a oportunidade de atuar. O mais importante foi ser campeão e esse meu nono título sul-americano é muito gratificante. É uma nova emoção, é sempre honroso para mim fazer parte da seleção brasileira e ser reconhecido", analisou Barbosa.

O Campeonato Sul-americano da Venezuela classificou os quatro primeiros colocados (Brasil, Venezuela, Colômbia e Argentina) para a Copa América/ Pré-Mundial de 2017, que garantirá três países no Campeonato Mundial da FIBA de 2018.

A seleção brasileira feminina de basquete disputou o Campeonato Sul-americano com:

4 - Patrícia Teixeira Ribeiro – Ala – 25 anos – 1,76m – Maranhão Basquete (MA) – SP
5 - Tainá Mayara da Paixão – Armadora – 24 anos – 1,72m – Uninassau/América (PE) – SP
6 - Joice Cristina de Souza Rodrigues – Armadora – 29 anos – 1,76m – Corinthians/Americana (SP) – SP
7 - Palmira Cristina Marçal – Ala –31 anos – 1,78m –Sampaio Basquete (MA) – SP
8 - Iziane Castro Marques – Ala – 34 anos – 1,82m – Sampaio Basquete (MA) – MA
9 - Jaqueline de Paula Silvestre – Ala – 30 anos – 1,79m – Basketball Santo André (SP) – SP
10 - Tatiane Pacheco Nascimento – Ala – 25 anos – 1,81m – Uninassau/América (PE) – SP
11 - Soeli Garvão Zakrzeski (Êga) – Pivô – 38 anos – 1,88m – Maranhão Basquete (MA) – PR
12 - Karina da Silva Jacob – Pivô – 30 anos – 1,85m – Sampaio Basquete (MA) – RJ
13 - Nádia Gomes Colhado – Pivô – 27 anos – 1,95m – Sampaio Basquete (MA) – SP
14 - Gilmara Justino – Pivô – 35 anos – 1,83m – Corinthians/Americana (SP) – SP
15 - Kelly Santos Muller – Pivô – 36 anos – 1,93m – Uninassau/América (PE) – SP

Fonte: COB

Ascom - Ministério do Esporte

No Regional das Américas de Esgrima, Brasil garante mais três atletas na Paralimpíada 2016

Mônica Santos comemora a medalha de ouro. (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPB)Mônica Santos comemora a medalha de ouro. (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPB)

Os esgrimistas brasileiros terminaram o primeiro dia de competições do Regional das Américas, nesta quinta-feira (26.05), em São Paulo, com muitos motivos para comemorar. Além das dez medalhas conquistadas – três de ouro, três de prata e quatro de bronze -, a equipe verde e amarela ainda conquistou três vagas diretas para os Jogos Paralímpicos Rio 2016.

O país já tinha um atleta garantido no maior evento paralímpico do mundo – Jovane Guissone -, mas os planos da comissão técnica era aumentar ao máximo o número de participantes. “Hoje já completei os três que imaginei que seria possível. Agora ainda acho que dá para entrar mais um nesta lista”, observou César Augusto Leiria, técnico-chefe da seleção brasileira.

A esgrimista que vai representar o Brasil em Jogos será Mônica Santos, categoria A. A gaúcha foi a campeã no florete com direito a torcida da família e muita emoção. “Ter minha filha e meu marido aqui torcendo por mim com certeza foi um empurrão a mais. Fui campeã no ano passado, mas sem a presença deles. Hoje a festa foi completa”, disse a esgrimista.

Os outros dois atletas do Brasil que subiram no lugar mais alto do pódio e celebraram a medalha e a garantia das Paralimpíadas foram Fábio Damasceno, que superou Moacir Ribeiro na final da espada categoria A; e Rodrigo Massarutt, que foi o campeão da espada categoria B.

Além das disputas na espada categorias A e B, no florete categoria A, a competição também realizou a prova de sabre categoria B masculino, vencida pelo canadense Pierre Mainville. O Regional das Américas se estende até o domingo (29.05) no Novotel Center Norte.

Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPBFoto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPB

Final Brasileira

Nesta sexta, serão realizados os torneios de florete categorias A e B masculino e espada categoria A feminino. O duelo entre os gaúchos Jovane Guissone e Vanderson Chaves, valerá o título do florete categoria B. Além da medalha, o vencedor do embate se habilitará para competir com esta arma nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. A final está marcada para as 18h, no Novotel Center Norte. Ainda hoje, no mesmo horário, estão marcadas as decisões da espada categoria A feminino, entre as americanas Vikki Espinosa e Lauryn DeLuca, e do florete categoria A masculino, que ainda não foi definido.

Jovane Guissone já está garantido nos Jogos na espada por estar entre os quatro melhores do ranking mundial. Contudo, o campeão paralímpico em Londres 2012 quer assegurar a vaga também no florete. O atleta espera superar não só o adversário, mas também as dores de uma contusão no antebraço direito. “Estou há dois meses convivendo e tratando essa contusão e meus treinos têm sido basicamente de fisioterapia. Mas estou preparado e espero poder jogar bem na final para poder competir também com essa arma nos Jogos”, resumiu Jovane.

O adversário de Jovane, Vanderson Chaves, chegou à decisão bem animado. O jovem de 21 anos é especialista no florete e acredita que será uma grande final contra o astro da modalidade. “Eu cheguei aqui em São Paulo pensando no florete, nesta final e em ser campeão. Treinei bastante e tenho certeza que vou fazer meu melhor na hora da decisão. Chegar a uma Paralimpíada é o sonho de qualquer atleta e eu quero estar lá”, disse Vanderson.

A outra final já definida, florete categoria A feminino, será com duas atletas dos Estados Unidos. Nesta prova, o Brasil ficou com a medalha de bronze, com Mônica Santos, que perdeu o confronto da semifinal para Vikki Espinosa. Como não há disputa de terceiro lugar na esgrima, a brasileira ficou com a medalha de bronze.

No sábado, as provas em equipe de espada e florete entram em cena para o encerramento do campeonato.

» Confira as medalhas conquistadas pelo Brasil:

Ouro
Mônica Santos – florete A
Rodrigo Massarutt – espada B
Fábio Damasceno – espada A

Prata
Karina Maia – florete A
Jovane Guissone – espada B
Moacir Ribeiro – espada A

Bronze
Rodrigo Massarutt – sabre B
Vanderson Chaves – espada B
Derik Burbella – espada A
Rudineia Mânica – florete A

Fonte: CPB

Ascom - Ministério do Esporte

Darlan Romani obtém índice olímpico no arremesso do peso

Com a medalha de prata conquistada na etapa de Dakar do IAAF World Challenge, no Senegal, em prova disputada na quarta-feira (25.5), o catarinense Darlan Romani, atleta da BM&FBovespa, obteve o índice olímpico na prova no arremesso do peso para os Jogos Olímpicos Rio 2016. O brasileiro conseguiu a marca de 20,64m, superando assim os 20,50m exigidos para a classificação para os Jogos Olímpicos.

Darlan atualmente participa do Camping Internacional Caixa de Treinamento e Competição, da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), baseado em Lisboa, em Portugal. Este foi o seu primeiro torneio nesta fase de preparação para as Olimpíadas desde que conquistou a medalha de ouro no Campeonato Ibero-Americano, no dia 14 de maio, no Estádio Olímpico do Engenhão, com 19,67m.

Darlan Romani: mais um brasileiro com índice olímpico no atletismo. (Foto: Washington Alves/CBAt)Darlan Romani: mais um brasileiro com índice olímpico no atletismo. (Foto: Washington Alves/CBAt)

O campeão da prova no Estádio Senghor, em Dakar, foi Franck Elembra, do Congo, com 21,01m, enquanto a medalha de bronze foi para Orazio Cremona, da África do Sul, com 19,96m.

Duda leva a prata
No salto em distância, que teve forte vento contra, Mauro Vinícius “Duda” da Silva (BM&FBovespa) também foi vice-campeão, com 7,94m. O norte-americano Jarvis Gotch levou o ouro, com 8,31m e o senegalês Mamadou Gueueye garantiu o terceiro lugar, com 7,78m.

Mais três brasileiros competiram na sétima etapa da IAAF World Challenge 2016. Nos 110m com barreiras, João Vitor de Oliveira (AAARP) ganhou a medalha de bronze, com o tempo de 13s90. Ele cruzou a linha de chegada atrás do sul-africano Antonio Alkana (13s40) e do grego Konstadínos Douvalídis (13s52).

Nos 400m, Geisa Coutinho (Orcampi/Unimed), que se recupera de contusão, terminou em quarto lugar, com 53s02. O pódio foi formado por Lydia Jele (Botswana), com 52s18; Patience Okon George (Nigéria), com 52s02; e Patricia Hall (Jamaica), com 52s75.

Já nos 100m, Vitória Cristina Rosa (EMFCA), qualificada nos 200m, ficou na sexta posição, com 11s59. A norte-americana Alexandria Anderson foi a medalha de ouro, com 11s26. Alyssa Conley, da África do Sul, e Gina Bass, do Gabão, terminaram com a prata e o bronze, com 11s42 e 11s43, respectivamente.

Na Áustria, no Innsbruck International Golden Roof Challenge, Eliane Martins (Pinheiros) ganhou a medalha de prata no salto em distância, com 6,35m. O ouro ficou com a sul-africana Lynique Prinsloo, com 6,37m e o bronze foi para a eslovena Nina Djordjevicslo, com 6,34m.

Fonte: Confederação Brasileira de Atletismo

Ascom - Ministério do Esporte

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