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Washington Cerqueira discute propostas educacionais ligadas à saúde para promoção da atividade física

 
A discussão sobre o Plano de Ação Global para Promoção da Atividade Física, lançado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e os precedentes para uma possível implementação no Brasil foi o objetivo da reunião entre o secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira, o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE), Marcelo Leitão e Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, nesta terça-feira (13.8).
 
O tema sedentarismo foi levantado como pauta que transita por várias áreas da esfera pública e, por isso, deve ser tratado como um ponto que necessita da união de forças para ser combatido. 
 
A possibilidade de participação conjunta das secretarias no 31º Congresso Brasileiro de Medicina do Exercício e do Esporte e no “XI Congreso Sudamericano de Medicina del Deporte”, que será realizado pela SMBEE no fim de agosto, foi mencionada na reunião. “O Congresso pode ser o ponto inicial de ideias e ações para serem realizadas no futuro, como um ponto de partida que possa tornar mais regular esse tipo de contato”, afirmou Washington Cerqueira. A secretária Mayra Pinheiro manifestou interesse em desenvolver pautas que dialogam com ambas secretarias e para “a realização de reencontros que possam elaborar e solidificar parcerias.”
 
Propostas educacionais também foram apontadas, especialmente sobre a formação do profissional da saúde em completude – que diz respeito à questão da multidisciplinaridade no processo de aprendizagem e o entendimento do profissional generalista sobre áreas afins –, com o intuito de fortalecer o estímulo à prática do exercício físico e desportivo de iniciativa desses profissionais. “Muitas vezes, quando se fala em medicina do esporte, pensa-se em médicos que lidam apenas com atletas. Porém, medicina do esporte tem uma abrangência muito maior”, apontou Marcelo Leitão, Presidente da SBMEE.
 
Ascom - Ministério da Cidadania
 

Secretário Nacional de Alto Rendimento, Emanuel Rego visita CTE da UFMG, em Belo Horizonte

O secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério da Cidadania, Emanuel Rego, visitou, nesta quinta-feira (15.08), o Centro de Treinamento Esportivo – CTE da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional – EEFFTO da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG.

Inaugurado em 2012 com a abertura da pista de atletismo, o CTE da UFMG, construído com recursos estaduais, já recebeu investimentos do Governo Federal da ordem de R$ 19,7 milhões, que desde 2012 têm sido utilizados para a aquisição de material esportivo – incluindo a montagem da sala de treinamento de força –, para a preparação de atletas e, principalmente, para a contratação de recursos humanos envolvidos em várias áreas da ciência esportiva, um dos pilares do sucesso do projeto.

O secretario Emanuel Rego, com a turma do atletismo do CTE da UFMG: estrutura completa para que crianças e jovens possam se desenvolver no esporte. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da CidadaniaO secretario Emanuel Rego, com a turma do atletismo do CTE da UFMG: estrutura completa para que crianças e jovens possam se desenvolver no esporte. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da Cidadania

Pela manhã, Emanuel visitou a estrutura do CTE, que abriga treinamentos de alto rendimento do atletismo, natação, taekwondo, triatlo e judô. À tarde, o secretário esteve no campus da UFMG, onde conheceu as instalações da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, que conta com diversos centros voltados para o estudo da ciência do esporte. Entre eles está o moderno Laboratório de Análise de Movimento, dotado de 10 câmeras 3D, além de uma câmera de filmagem, que permitem que todos os aspectos referentes à mecânica dos movimentos sejam minuciosamente mapeados, o que auxilia em uma preparação mais eficiente dos atletas.

O EEFFTO ainda conta com o Laboratório de Prevenção e Reabilitação de Lesões Esportivas, o Laboratório de Biomecânica, o Laboratório de Avaliação de Carga, o Laboratório de Psicologia do Esporte e o Laboratório de Dores e Inflamações em Reabilitação e Envelhecimento, que são utilizados para auxiliar o treinamento dos atletas do CTE.

O Centro de Treinamento da UFMG também conta com um projeto, inaugurado este ano e que também tem seus recursos humanos custeados com verbas federais, voltado para o esporte paralímpico. Fruto de um investimento de R$ 1,7 milhão do Governo Federal, ele atualmente atende a 66 atletas nas modalidades de atletismo, natação e halterofilismo.

“É com grande satisfação que fiz essa visita ao CTE da UFMG, onde eu pude ver de perto a aplicação de uma estrutura praticamente olímpica para a prática do atletismo, da natação, do judô, do taewondo e do triatlo sendo bem utilizada”, elogiou Emanuel, campeão olímpico no vôlei de praia em Atenas 2004, dono de outras das medalhas nos Jogos – bronze em Pequim 2008 e Prata em Londres 2012 –, além de três títulos mundiais e 10 títulos do Circuito Mundial.

O secretario pôde, além de conhecer toda a estrutura do CTE, conversar com os atletas do taekwondo, judô, natação e atletismo e em todas as ocasiões ressaltou a importância deles acreditarem em seus sonhos, traçarem metas para serem conquistadas e trabalhar duro para realiza-las.
“É muito bom ver esses atletas se preparando para competições estaduais, regionais e pensando em campeonatos brasileiros e até internacionais. Para nós, do Governo Federal, que fazemos um trabalho muito grande no Ministério da Cidadania, é uma felicidade grande vermos que o dinheiro público está sendo bem utilizado”, continuou Emanuel.

Emanuel conversa com atletas do judô durante visita ao CTE da UFMG: palavras de incentivo do campeão olímpico do vôlei de praia. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da CidadaniaEmanuel conversa com atletas do judô durante visita ao CTE da UFMG: palavras de incentivo do campeão olímpico do vôlei de praia. Foto: Luiz Roberto Magalhães/Ministério da Cidadania

Equipe de ponta

Antes do tour pela estrutura do Centro de Treinamento, o secretário assistiu a duas apresentações sobre os projetos para o esporte olímpico e paralímpico desenvolvidos no CTE da UFMG. Entre os atletas paralímpicos, uma em especial, Izabela Silva Campos, bronze no arremesso de disco no Rio 2016 e que treina no CTE, disputará, a partir da semana que vem, os Jogos Parapan-Americanos de Lima.

“O apoio do Governo Federal é muito importante para que a gente possa fazer sair do papel nossas ideias”, destacou Andressa Mello, coordenadora do projeto paralímpico. “Nosso projeto atende a quase 70 atletas com deficiência e isso já é mais do que o previsto pelo projeto suportado pelo Governo Federal (que era de 50 atletas, inicialmente). Então, sem dúvida, esse apoio aos projetos de desenvolvimento de atletas, de formação de recursos humanos e de desenvolvimento de pesquisas dentro da universidade é fundamental para o esporte, para a mudança de paradigmas dentro da sociedade e para o impacto que o esporte tem na vida das pessoas com deficiência”, continuou Andressa.

Sérgio Fonseca, diretor do CTE, também destacou o papel do investimento federal no projeto da UFMG. “O CTE começou com um convênio entre o Governo de Minas Gerais e a Universidade Federal de Minas Gerais. Mas hoje nosso principal parceiro, aquele que nos dá condição de continuar e de atingir nossos objetivos, é o Governo Federal”.

“Por meio dessa parceria nós conseguimos contratar pessoal qualificado e oferecer aos atletas as melhores condições possíveis, já que a estrutura é de primeiro mundo. Agora, nós temos também uma equipe altamente capacitada e que consegue trabalhar na revelação de talentos e na formação de atletas de alto nível”, prosseguiu Sérgio.

“Esse trabalho começa na formação básica de indivíduos que geralmente vêm de áreas de risco e que encontram no esporte as condições de transformar suas realidades e também as realidades daqueles em torno deles. Nós temos esse grupo de pessoas com alta qualificação, contamos com uma estrutura moderna e isso somado garante que esses meninos, que muitas vezes não teriam condições de entrar no esporte, possam desenvolver suas habilidades”, encerrou Sérgio Fonseca.

Nos esportes olímpicos, o projeto atende a 523 atletas regularmente, que utilizam as instalações todos os dias da semana. Se forem somados aqueles que não treinam todos os dias, o número sobe para 879.

Para os praticantes do atletismo, em particular, a boa notícia é que a pista do CTE, que já foi inaugurada com piso da categoria 1, a principal da Federação Internacional de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês), será totalmente reformada a partir do dia 28 de setembro. Além de um piso novo, os atletas terão, agora, uma pista de aquecimento, atendendo, assim, as novas recomendações da IAAF para certificação da categoria 1 por parte da IAAF. Para essa reforma, o investimento federal foi de R$ 4 milhões.

Luiz Roberto Magalhães – Ascom – Ministério da Cidadania
 

CBDU é homenageada pelos 80 anos em sessão na Câmara dos Deputados

Responsável pela gestão e organização das competições e eventos esportivos entre universitários de todo país, a Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) completa neste mês 80 anos de atuação. Em comemoração, foi realizada uma Sessão Solene na Câmara dos Deputados na manhã desta quinta-feira (15.8), proposta pelos deputados federais Júlio Cesar Ribeiro e Luiz Lima, que contou com a presença do secretário especial do Esporte, Décio Brasil, e do secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira. Atletas de várias modalidades encheram o plenário Ulysses Guimarães e receberam homenagens das autoridades presentes. A CBDU é a entidade de administração do desporto universitário brasileiro. 

Secretário Décio Brasil. Foto: Francisco Medeiros/ Ministério da CidadaniaSecretário Décio Brasil. Foto: Francisco Medeiros/ Ministério da Cidadania

Para o secretário Décio Brasil, a CBDU tem um importante trabalho diante da formação de atletas e do fomento ao esporte. "Para compor esse quadro de atletas brasileiros que muito nos orgulha, é preciso um trabalho em conjunto e a união de entes que compõem o setor esportivo, e a CBDU desempenha um papel fundamental em uma das fases mais importantes para o desenvolvimento dos nossos atletas, que é a juventude", afirmou o secretário.

O ex-jogador de futebol e hoje secretário Washington Cerqueira lembrou da boa atuação da delegação brasileira na última Universíade. "O Brasil foi com uma delegação menor e saiu com a melhor colocação da história no 30º Universíade de Verão, em Nápoles (Itália), neste ano. Isso demonstra a qualidade dos nossos atletas. A Secretaria Especial do Esporte, por meio da SNELIS, destinou R$ 3,3 milhões para a CBDU, em apoio à participação da delegação brasileira. Estamos muito orgulhosos dos resultados obtidos", disse.

O atual presidente, Luciano Cabral, agradeceu aos deputados proponentes por prestarem a homenagem e demonstrarem a importância do papel da CBDU. Em nome dos atletas, a ex-jogadora de futsal Tatiana Mendes parabenizou a confederação e lembrou que no último mundial de futsal feminino, 100% da delegação brasileira era universitária. "O esporte universitário é a base dos atletas e se transformou também em um esporte de rendimento. Cria não só jogadores, mas também cidadãos", acentuou.

Ainda estiveram presentes na Sessão Solene o diretor-geral do Comitê Olímpico do Brasil, Rogério Sampaio, o deputado distrital Martins Machado, o vice-presidente da CBDU, Alim Maluf Neto, e o coordenador-geral do Bolsa Atleta do Ministério da Cidadania, Mosiah Rodrigues.

Foto: Francisco Medeiros/ Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/ Ministério da Cidadania

Jéssica Barz – Ministério da Cidadania  

No Senado, secretário adjunto apresenta revisão do Plano Nacional do Desporto

Foto: Ascom - Ministério da CidadaniaFoto: Ascom - Ministério da Cidadania
A exposição do cronograma do Plano Nacional do Desporto foi a pauta da terceira audiência pública para a discussão da proposta, promovida pela subcomissão permanente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal, nesta quarta-feira (14.8). O secretário adjunto da Secretaria Especial do Esporte, Marco Aurélio Araújo, e o diretor de projetos Celso Perlucio foram os convidados da pasta para apresentar o andamento dos trabalhos sobre o plano, que deve sair da secretaria em outubro para percorrer a tramitação normal. 
 
Segundo a Secretaria Especial do Esporte, no dia 30 de agosto o plano, com o texto ajustado, deve ser enviado para o Conselho Nacional do Esporte (CNE) e, no dia 12 de setembro, uma reunião entre as duas instituições será realizada para, em conjunto, finalizar o texto. Para Marco Aurélio Araújo, o esporte é uma das principais ferramentas de inclusão social e por isso as políticas públicas desse setor devem estar bem definidas pelo plano. “Nós queremos trabalhar, desde o município, com ações educacionais, para ter um número maior de crianças e jovens que sejam potenciais atletas. Desde o esporte nas escolas até o alto rendimento, os nossos esforços são de fomentar iniciativas, pois ambos são de extrema importância para a sociedade e o PND chega para definir isso”, afirmou. 
 
“Queremos aprovar o plano o quanto antes, para que possamos nortear nossas ações e obter melhores resultados no esporte em âmbito nacional”, explicou Perlucio. As secretarias nacionais já remeteram as revisões e os principais ajustes. Segundo ele, até o dia 26 de agosto, a diretoria de Projetos deve debater todas as sugestões e finalizar o texto-base do Plano. 
 
O Plano Nacional do Desporto tem por premissa definir as linhas gerais e, ao mesmo tempo, os pontos mais importantes da atuação do poder público na concretização do direito de todos à prática esportiva e no monitoramento de sua aplicação e resultados alcançados. Cabe à medida também o aprimoramento das políticas públicas do setor.
 
Presidida pela senadora Leila Barros, a reunião foi a última do ciclo de audiências que tinham como missão ouvir diferentes atores do setor esportivo envolvidos no processo. Ainda estiveram presentes o diretor-geral do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Rogério Sampaio, o superintendente executivo do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), Edson Garcia e o vice-presidente da Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU), Alim Maluf Neto. 
 
Jéssica Barz – Ministério da Cidadania
 
 
 

Washington Cerqueira se reúne com representantes de universidades gaúchas e parlamentares

 
O secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira, participou de um café da manhã com reitores das 15 instituições de ensino superior integrantes do Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (Comung) e parlamentares da bancada gaúcha. O encontro ocorreu nesta quarta-feira (14.8), no Senado Federal.
 
Na pauta, a apresentação do trabalho realizado pelo consórcio, em uma rede que integra educação, ciência, tecnologia e inovação, alcançando quase todos os municípios do Rio Grande do Sul. 
 
Washington Cerqueira ressaltou o aspecto positivo da reunião. “Os parlamentares puderam ter um olhar especial sobre a realização desse encontro e o seu propósito, inclusive sobre o esporte. A Comung tem compromisso com a qualidade universitária, a comunidade, participação no processo de desenvolvimento social, cultural e econômico da região, e eu defendo isso”, disse. 
 
As instituições comunitárias de ensino superior, conforme o consórcio, permitem importante e fundamental interação entre a produção do conhecimento e o desenvolvimento de diferentes segmentos da sociedade, prestando relevantes serviços de interesse público, como educação, saúde e assistência social, por meio de muitos projetos de ensino, pesquisa e extensão voltados para o desenvolvimento comunitário e para os segmentos sociais de cidades e regiões gaúchas. 
 
Ascom – Ministério da Cidadania
 

Cidadania e Defesa fazem parceria para a realização de competições escolares

Para fomentar a prática esportiva entre jovens, o Ministério da Cidadania, por meio da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS), concedeu recursos no valor de R$1,5 milhão, através de Termo de Execução Descentralizada, para o Ministério da Defesa, a fim de realizar as competições escolares NAVAMAER, MAREXAER e NAE no ano de 2019. O Termo foi publicado nesta terça-feira (13.08), no Diário Oficial da União. 

As competições escolares são realizadas nos estabelecimentos de ensino das Forças Armadas e têm o papel principal de desenvolver em seus participantes o interesse pelo esporte, o espírito coletivo, estimular o treinamento físico-militar nas Forças e promover, por meio do esporte, maior integração entre civis e militares.

Ao todo, as competições devem reunir mais de 1,4 mil participantes entre jovens e organizadores. Para o secretário da SNELIS, Washington Cerqueira, a parceria com as Forças Armadas só traz bons resultados. “Temos o Programa Segundo Tempo, em que as Forças Armadas são uma continuidade, com o PROFESP. Eles já têm uma infraestrutura que atende as crianças e ainda oferecem alimentação e locais para a prática de atividades esportivas e culturais, por isso, devemos fomentar essa parceria do Esporte e da Defesa”.

As competições estão agendadas para ocorrer nos municípios de Pirassununga (SP), Angra dos Reis (RJ) e Guaratinguetá (SP).

Serviço:

NAVAMAER 
Data: 23 a 30 de agosto
Local: AFA - Pirassununga (SP)
Participantes: 555

MAREXAER
Data: 15 a 20 de setembro
Local: EEAR – Guaratinguetá (SP)
Participantes: 552

NAE
Data: 23 a 30 de agosto
Local: CN – Angra dos Reis (RJ)
Participantes: 408

Ascom - Ministério da Cidadania 

A marca dos investimentos federais nas conquistas brasileiras no Pan

Estrutura dos clubes, material esportivo de qualidade, técnicos qualificados, apoios privados e a possibilidade frequente de intercâmbio para encarar os melhores do mundo. São muitas as variáveis para que um atleta de alto rendimento chegue ao topo de suas condições esportivas. Na face governamental, duas frentes de suporte se aliam a essa engrenagem para garantir que os principais atletas do país possam se dedicar exclusivamente à melhoria de sua performance. São incentivos que tiveram participação ativa na melhor campanha da história do país na história dos Jogos Pan-Americanos, com 171 medalhas, sendo 55 de ouro, em Lima. Com isso, o país voltou a terminar em segundo lugar no quadro de medalhas, o que não acontecia desde 1963, na edição dos Jogos realizada em São Paulo.

Investimentos em múltiplas frentes são essenciais para se chegar a uma medalha de ouro. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brInvestimentos em múltiplas frentes são essenciais para se chegar a uma medalha de ouro. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

Na Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, o destaque é o Bolsa Atleta. O programa marcou presença em 141 das 171 medalhas nacionais. Contemplou 333 dos 485 originalmente inscritos pelo Comitê Olímpico Brasileiro. Reserva nesses atletas um investimento anual de 14,6 milhões. Mais do que isso, 424 dos atletas (87,4%) foram contemplados pelo programa ao menos uma vez em algum momento de sua carreira.

O impacto do Bolsa Atleta também pode ser medido também num quadro de medalhas separado, hipotético. A “Nação Bolsa Atleta” alcançaria o terceiro lugar no quadro de medalhas, com 43 ouros, 37 pratas e 61 bronzes. O investimento nos atletas que conquistaram medalha é de R$ 9,5 milhões.

"Nação Bolsa Atleta" em terceiro no ranking do Pan de Lima"Nação Bolsa Atleta" em terceiro no ranking do Pan de Lima

O resultado consolida o Bolsa Atleta como o principal patrocinador individual para atletas do mundo. Desde 2005, já foram concedidas mais de 63,3 mil bolsas para 26,5 mil esportistas de todo o país. O investimento supera a marca de R$ 1,1 bilhão no período.

Atualmente, estão contemplados 6.199 esportistas com bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades, nas categorias Olímpica/Paralímpica, Internacional, Nacional, Atleta de Base e Estudantil, e mais 277 atletas na categoria Atleta Pódio, a mais alta do programa Bolsa Atleta, onde são apoiados atletas entre os 20 primeiros no ranking mundial da modalidade ou prova específica.

Forças Armadas

Em outra frente, o Programa de Atletas de Alto Rendimento (PAAR) do Ministério da Defesa se mostrou com relevância similar. Dos 138 atletas brasileiros que faziam parte do programa, 93 subiram ao pódio na capital peruana. Com isso, estiveram presentes em 54% das medalhas nacionais. Foram 33 ouros, 29 pratas e 31 bronzes. Desse total, 82 atletas acumulam o Bolsa Atleta e o PAAR.

Os militares atletas competiram em modalidades como atletismo, natação, hipismo, esgrima, taekwondo, maratonas aquáticas, boxe, tiro esportivo, tiro com arco, triatlo, vôlei de praia, ciclismo de estrada, canoagem, basquete, pentatlo moderno, saltos ornamentais, remo, wrestling, vela e nado artístico.

O programa foi criado em 2008, numa parceria da Defesa com o então Ministério do Esporte. O conceito é fortalecer a equipe militar brasileira em eventos esportivos de alto nível. O alistamento é feito de forma voluntária, por meio de edital público. O processo de seleção leva em conta os resultados dos atletas em competições nacionais e internacionais. Dessa forma, as medalhas conquistadas ao longo da carreira de cada atleta se transformam em pontuações nos concursos para preenchimento das vagas. Atualmente, há 589 militares no PAAR.

Seleção masculina de ginástica artística, ouro na disputa por equipe: suporte das Forças Armadas. Foto: Pedro Ramos/rededoesporte.gov.brSeleção masculina de ginástica artística, ouro na disputa por equipe: suporte das Forças Armadas. Foto: Pedro Ramos/rededoesporte.gov.br

Quando integrados ao programa, os atletas têm à disposição todos os benefícios da carreira, como soldo, 13º salário, plano de saúde, férias, direito à assistência médica, incluindo nutricionista e fisioterapeuta, além de poderem treinar em instalações esportivas militares que possibilitam o treinamento em alto rendimento, como o Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes - CEFAN, da Marinha, o Centro de Capacitação Física e o Complexo Esportivo de Deodoro (do Exército) e a Universidade da Força Aérea - UNIFA. As instalações estão entre as beneficiadas por um investimento federal de R$ 140,7 milhões em construção, reforma e adaptações de estruturas que serviram de local de treinamento para delegações nacionais e estrangeiras durante os Jogos Olímpicos Rio 2016.

Além de do cronograma convencional do alto rendimento, como as competições continentais, mundiais e os Jogos Olímpicos, as delegações militares participam com regularidade de campeonatos do Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM) e da União Desportiva Militar Sul-americana (UDMSA). Este ano, por exemplo, o Pan era visto por muitos dos atletas como preparação para os Jogos Mundiais Militares, que serão disputados de 18 a 28 de outubro em Wuhan, na China.

Novas gerações apoiadas

Além do desempenho histórico no quadro de medalhas, o Brasil saiu de Lima com ótimos resultados conquistados por atletas jovens, que dão fôlego para as disputas dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e Paris 2024. Destes atletas, muitos já são apoiados pelo Bolsa Atleta, entre eles Paulo André de Oliveira, medalha de prata nos 100m rasos do atletismo e ouro no revezamento 4 x 100m, contemplado na categoria Internacional.

Larissa Pimenta, retrato da nova geração com boas possibilidade de representar o Brasil nos próximos ciclos olímpicos. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brLarissa Pimenta, retrato da nova geração com boas possibilidade de representar o Brasil nos próximos ciclos olímpicos. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

No judô, os medalhistas de ouro Renan Torres e Larissa Pimenta também são patrocinados pelo Programa. Já na forte equipe da natação, que conquistou 30 medalhas no Pan, dos 35 atletas convocados, 29 são contemplados pelo Bolsa Atleta, entre eles os jovens medalhistas Brandonn Almeida, Breno Correia, Caio Pumputis, Fernando Scheffer, Guilherme Costa e Pedro Spajari.

A equipe brasileira conta ainda com “jovens veteranos”, como Hugo Calderano e Bruna Takahashi, medalhistas no tênis de mesa, com participação nos Jogos Olímpicos na bagagem, mesmo tendo apenas 23 e 19 anos, respectivamente. Como também Marcus Vinicius D’Almeida de 21 anos, medalhista no tiro com arco. Calderano e Marcus Vinicius saem de Lima com a vaga olímpica na bagagem.

A delegação brasileira já conquistou 104 vagas para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, sendo 29 delas em Lima. A preparação para a participação brasileira segue forte, com o apoio da Secretaria Especial do Esporte. As avaliações para a categoria Atleta Pódio já estão em andamento, sendo voltada aos atletas com chances de bons resultados em Tóquio.

Ciência e políticas públicas

O desempenho dos atletas brasileiros é acompanhado em tempo real por pesquisadores do Projeto Inteligência Esportiva (IE), com objetivo de avaliar a participação do Brasil na competição, bem como levantar dados que possam subsidiar o acompanhamento e a implementação de políticas públicas.

O projeto IE é uma ação conjunta entre o Instituto de Pesquisa Inteligência Esportiva da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR) da Secretaria Especial do Esporte, do Ministério da Cidadania. Criado em 2013, tem objetivo de produzir, aglutinar, sistematizar, analisar e difundir informações sobre o esporte de alto rendimento no Brasil e analisar as políticas públicas para o esporte de alto rendimento.

Rededoesporte.gov.br, com informações do Projeto Inteligência Esportiva

Recomposição do Bolsa Atleta em 2019 abriu portas para dez pódios no Pan de Lima

O Bolsa Atleta não é "apenas" o maior programa de patrocínio direto a atletas do mundo. Ele é sinônimo de pódios, o que ficou claro no desempenho do Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Lima. Das 171 medalhas conquistadas na melhor campanha do país na história dos Jogos continentais, 141 foram arrebatadas com o "DNA" do Bolsa Atleta. Os bolsistas, se fossem uma nação "independente", ficariam em terceiro lugar no quadro geral de medalhas do Pan de Lima, com 43 ouros, 37 pratas e 61 bronzes.

Dos 485 integrantes da delegação original do Time Brasil, 333 eram bolsistas. Entre eles, 20 são beneficiários diretos da recomposição de orçamento do Bolsa Atleta realizada pelo Ministério da Cidadania em 2019. Como parte das ações dos 100 primeiros dias do novo governo, houve um aporte de R$ 70 milhões ao programa e foi publicada, em 11 de abril, uma lista com 3.142 novos contemplados.

A goleira Renata Arruda foi um dos destaques na final que rendeu o hexa ao handebol feminino: recém-incluída no Bolsa Atleta. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brA goleira Renata Arruda foi um dos destaques na final que rendeu o hexa ao handebol feminino: recém-incluída no Bolsa Atleta. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

A ação reverteu o corte sofrido no fim de dezembro de 2018. A prioridade na recomposição foi para as categorias de base, como Estudantil e Nacional. Mesmo assim, a recomposição alcançou esses 20 atletas do alto rendimento que estiveram na delegação nacional em Lima. E, desse grupo, dez atletas asseguraram medalhas, cinco delas de ouro e outras cinco de bronze.

A goleira de handebol Renata Lais de Arruda, de 19 anos, brilhou com a Seleção Brasileira. O time verde e amarelo, além de subir ao topo do pódio no Peru e garantir o hexa em sequência, assegurou a vaga para as Olimpíadas de Tóquio 2020.

Além do handebol, o basquete feminino teve campanha histórica em Lima. O time venceu os Estados Unidos na final e conquistou a medalha de ouro, que não vinha em um Pan desde 1991, quando a equipe brilhou em Havana, ainda com estrelas como Hortência, Janeth e Magic Paula. No time do Brasil em Lima estavam três bolsistas que incluídas no programa em abril: Débora Fernandes da Costa, Izabella Frederico Sangalli e Raphaella Monteiro da Silva.

Quem também conquistou o ouro foi o jovem judoca Renan Torres, 20 anos, campeão na categoria até 60kg. "É um apoio fundamental. É uma ajuda muito importante na trajetória de um atleta. Faz com que você queira estar ali todo dia treinando. Espero continuar fazendo parte desse grupo até o final da minha carreira", disse o campeão pan-americano.

As outras medalhas, de bronze, vieram com Thais Fidelis, na disputa por equipe na ginástica artística, com o remador Alef Fontoura, na prova do quatro sem, e no polo aquático, tanto com com as seleções masculina, na qual estavam os bolsistas Logan Wolverine Cabral e Rudá Franco, quanto feminina, que tinha no grupo a bolsista Samantha Rezende Ferreira.

"O Brasil avançou muito neste Pan-Americano e mostrou que nosso esporte tem força, tem pujança. E 80% dos atletas que obtiveram as medalhas têm a sua atuação garantida pelo Bolsa Atleta, que nós resgatamos este ano. O programa tinha sido cortado em mais da metade e nós, com orientação do presidente Jair Bolsonaro, recuperamos isso, e estamos ampliando inclusive. Sabemos a importância do programa para que os atletas possam se dedicar ao seu treinamento, ao seu aperfeiçoamento", afirmou o ministro da Cidadania, Osmar Terra.

Apoio fundamental

Representantes do rúgbi de 7, Rafaela Zanellato e Eshyllen Cardoso integram o time dos que foram incluídos na lista de abril. Em Lima, as duas passaram perto do pódio, que escapou na disputa do bronze. Para Rafaela, ter sido incluída no programa permitiu elevar o patamar de seus treinos e, assim, se desenvolver de modo mais eficiente. "Há um ano e meio eu comecei a jogar pela Seleção Brasileira em São Paulo e, quando me mudei, começamos a ter muitas horas de treino. Junto com essas horas a gente começou a ter a necessidade de mais materiais específicos", recorda a jogadora.

"Isso causou um aumento no nosso orçamento muito significativo. A gente achou que não iria mais ter o Bolsa Atleta. Quando ele retornou, foi uma grande felicidade, porque faz muita diferença ter a Bolsa Atleta e ter um dinheiro a mais para a gente conseguir ter os nossos materiais. Tendo essa ajuda, a gente consegue ter uma suplementação, um material bom para treinar", prossegue Rafaela, falando em seu nome e de sua colega de Seleção Eshyllen.

Quem também comemorou o fato de ler seu nome na lista do programa publicada em abril foi o atacante de polo aquático Rudá Franco. Integrante do time que disputou as Olimpíadas do Rio 2016 e que terminou a competição na oitava colocação, o paulista, de 33 anos, foi medalhista de bronze nos Jogos Pan-americanos de Guadalajara, em 2011. Em Lima, ele sonhava com a medalha de ouro, o que garantiria ao Brasil a vaga para os Jogos de Tóquio 2020, mas saiu com um novo bronze.

"Para mim foi uma grande satisfação. Eu recebia o Bolsa Atleta desde 2010 e ajuda muito a me manter em alto nível. No último ano, a gente tinha parado de receber por conta da falta de verba. Aí, a gente voltou a receber e foi muito bom. Fui para a Europa, consegui me manter treinando em alto nível e para a gente é extremamente importante. Nós não temos salários altos nos clubes, a Seleção hoje em dia também não paga, e então o Bolsa Atleta nos mantêm treinando", afirma.

Caçula da delegação brasileira em Lima, a esgrimista Victoria Mayor Vizeu, 15 anos, passou a fazer parte do Bolsa Atleta pela primeira vez após a publicação da lista em abril. E os impactos na sua jovem carreira já podem ser sentidos. "O programa é muito importante para ajudar a pagar os treinamentos e também as viagens no Brasil e outras viagens internacionais para competir", conta.

Desempenho dos contemplados pela Bolsa Atleta em abril de 2019

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» Rafaela Zanellato e Eshyllen Cardoso – rúgbi de 7 - perderam a disputa do bronze
» Robert Aguinaldo Tenorio da Silva Santos – rúgbi de 7 - perderam a disputa do bronze

Luiz Roberto Magalhães – Ascom – Ministério da Cidadania

Secretário Washington Cerqueira participa da Corrida Contra a Corrupção, em Brasília

O secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira, participou da 4ª edição da Corrida Contra a Corrupção, neste domingo (11.8), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. A organização da corrida é feita pela regional do Distrito federal da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) e conta com apoio da SNELIS.

A prova teve quatro categorias: 6 km, 12 km, caminhada de 3 km e trajetos de 200 m, 300 m e 400 m para as crianças. Cabe ressaltar que 5% do valor das inscrições para 6 km e 12 km será remanejado para o Instituto Batucar, fundado para promover inclusão social por meio de educação, arte e cultura.

Ao fim dos 6 km, Washington Cerqueira destacou três vieses que se complementaram na corrida. “O esportivo, visando ao bem-estar e à saúde; o familiar, já que nesse dia 11 de agosto também foi comemorado a Dia dos Pais; e o olhar cívico, já que é uma ação com o intuito de incentivar o combate à corrupção.”  

Em meio a centenas de corredores, a funcionária da SNELIS Márcia Magna, que correu 12 km, disse que foi marcante participar desse momento. “A proposta era essa: correr, mas sem competição, de fato. O intuito é promover a inclusão e a livre manifestação contra a corrupção”, ressaltou.

Criada em 2016, a Corrida Contra a Corrupção foi desenvolvida para conscientizar a população sobre o combate às práticas ilegais e para o fortalecimento da Polícia Federal. O evento é apartidário.

Ascom - Ministério da Cidadania

 

No melhor Pan do Brasil na história, 81,7% das medalhas têm a 'digital' do Bolsa Atleta

A delegação brasileira nos Jogos Pan-Americanos de Lima resolveu "subir o sarrafo" da performance esportiva nacional. Os 485 atletas originalmente inscritos no megaevento continental chegam ao último dia de competições já com o segundo lugar assegurado no quadro de medalhas pela primeira vez em 56 anos e garantem o melhor resultado da história, seja em número de pódios ou em quantidade de ouros.
 
A campanha deixa para trás dois referenciais em campanhas "caseiras". Pela primeira vez desde os Jogos de 1963, em São Paulo, o Brasil termina a competição com a segunda colocação em número de ouros no quadro de medalhas. E, pela primeira vez desde o Pan de 2007, no Rio, a delegação supera a marca das 157 medalhas conquistadas e as 52 de ouro registradas na capital fluminense.
 
Basquete feminino renasceu em Lima. Primeiro título do Pan desde 1991, em Havana. Foto: Pedro Ramos/rededoesporte.gov.brBasquete feminino renasceu em Lima. Primeiro título do Pan desde 1991, em Havana. Foto: Pedro Ramos/rededoesporte.gov.br
 
Mesmo antes de provas com grande potencial de títulos no último dia, como judô, caratê, vôlei feminino e tiro com arco, o Brasil já soma 164 medalhas, com 54 ouros, 42 pratas e 68 bronzes. Desse total, 134 (81,7%) foram conquistadas com a participação de integrantes do Bolsa Atleta, programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.
 
Numa análise mais detalhada, são 110 medalhas obtidas por bolsistas, 24 em modalidades coletivas com a presença de bolsistas e apenas 30 sem a "digital" do patrocínio federal. Os contemplados pelo Bolsa Atleta deixaram a marca em 33 das 40 modalidades em que o país subiu ao pódio. Ao todo, 272 dos 485 atletas brasileiros inscritos no Pan trarão medalhas na bagagem, e 188 (69,1%) deles são bolsistas.
 
Relevância até como 'Nação'
 
A "Nação Bolsa Atleta", numa comparação hipotética, chega ao último dia de competições quase consolidada na terceira colocação do quadro de medalhas, atrás de Estados Unidos e do Brasil. Os bolsistas estão presentes em 42 ouros, 34 pratas e 58 bronzes, num total de 134 medalhas. Ao todo, 333 atletas brasileiros no Pan estão atualmente vinculados ao Bolsa Atleta. Eles representam um investimento anual de 14,6 milhões.
Quadro comparativo com Lima e os últimos três Pans: resultado parcial já deixa para trás a referência de maior expressão, registrada no Rio, em 2007Quadro comparativo com Lima e os últimos três Pans: resultado parcial já deixa para trás a referência de maior expressão, registrada no Rio, em 2007
 
"O Brasil avançou muito nesse Pan e está mostrando que nosso esporte tem força, tem pujança, e que mais de 80% dos atletas que participaram das medalhas têm atuação garantida pelo Bolsa Atleta, que nós resgatamos este ano. O programa tinha sido cortado pela metade. Nós, sob orientação do presidente Bolsonaro, recuperamos esse valor e estamos ampliando o Bolsa Atleta. Sabemos da importância que ele tem para que os atletas possam se dedicar aos seus treinamento, ao seu aperfeiçoamento. Estamos muito, muito contentes com o resultado", disse o ministro da Cidadania, Osmar Terra.
 
"Nossos atletas superaram todas as expectativas, com garra, dedicação, suor e sangue, como pudemos acompanhar no dia a dia desses jogos", afirmou o Secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil. "Nós, da Secretaria Especial do Esporte, nos sentimos honrados em ajudar a cada um dos esportistas do Bolsa Atleta, que se beneficiam desse projeto, desse investimento que o governo faz para sua tranquilidade na fase de treinamento. Vocês são o orgulho do país e serão recebidos com todas as honras que merecem", completou.
 
Destaques esportivos
 
A grande atuação brasileira em Lima foi recheada de pontos altos. Na reta final da competição, contribuiu muito a nova geração da natação, que contabilizou dez ouros e um total de 30 pódios, recorde histórico da modalidade. A vela teve também uma campanha expressiva, com nove medalhas em 11 possíveis. Foram cinco ouros, duas pratas e dois bronzes.
 
O atletismo, que ainda tem a prova da marcha atlética neste domingo, soma 16 medalhas até agora, com seis de ouro, seis de prata e quatro de bronze. Mais do que a quantidade, chama a atenção a diversidade, com atletas nacionais se destacando tanto em provas de velocidade, como 100m, 200m e revezamento 4 x 100m, quanto nas provas de fundo e meio fundo, com ouros nos 400m com barreiras e nos 3.000 com obstáculos. Os pódios vieram ainda em provas de campo, como o arremesso de peso e o lançamento de disco, e no salto com vara.
 
Nos primeiros dias de competição, chamou a atenção também a performance do taekwondo, com medalhas em sete das oito categorias, e da ginástica artística, com títulos por equipe, por aparelho e no individual geral. No tênis de mesa, Hugo Calderano confirmou a condição de número seis do mundo e sai de Lima com dois ouros (individual e dupla masculina, ao lado de Gustavo Tsuboi) e um bronze por equipe.
 
Outro ponto alto da campanha nacional veio com o basquete feminino, que não conquistava o título do Pan desde 1991, na geração de Hortência e Paula, que celebrou o ouro sobre as cubanas na casa delas. A geração atual teve uma campanha invicta e derrotou na final os Estados Unidos.
 
Mais de 26,5 mil atletas
 
O Bolsa Atleta é o maior programa de patrocínio individual e direto a atletas do mundo. Desde 2005, já foram concedidas mais de 63,3 mil bolsas para 26,5 mil esportistas de todo o país. O investimento supera a marca de R$ 1,1 bilhão no período.
 
Paulo André e Rodrigo Nascimento: nova geração de velocistas teve grande destaque no Pan. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brPaulo André e Rodrigo Nascimento: nova geração de velocistas teve grande destaque no Pan. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br
 
Atualmente, estão contemplados 6.199 esportistas com bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades, nas categorias Olímpica/Paralímpica, Internacional, Nacional, Atleta de Base e Estudantil. São 4.873 atletas de modalidades olímpicas e 1.326 de modalidades paralímpicas. O investimento soma R$ 84,5 milhões no ano, sendo R$ 18,3 milhões nos atletas paralímpicos.
 
A categoria Pódio é a mais alta do programa Bolsa Atleta. Nessa faixa, são apoiados atletas entre os 20 primeiros no ranking mundial da modalidade ou prova específica. O investimento supera R$ 35,5 milhões ao ano, sendo R$ 20,4 milhões nos atletas paralímpicos. Atualmente, há 277 contemplados, com 130 atletas de modalidades olímpicas e 147 atletas de modalidades paralímpicas. No dia 15 de julho, foi lançado o último edital do Bolsa Pódio para o ciclo dos Jogos Olímpicos de Tóquio. O prazo de envio das indicações vai até 22 de outubro.
 
Recomposição de orçamento
 
O Bolsa Atleta é uma das prioridades da atual gestão do governo federal. Nos primeiros 100 dias, foram instituídas medidas para fortalecer o programa. Foram adicionados ao orçamento do Bolsa Atleta R$ 70 milhões. Com os recursos adicionais, a pasta dobrou o número de apoiados, passando de 3.058 para 6.199, nas categorias Olímpica/Paralímpica, Internacional, Nacional, Atleta de Base e Estudantil.
Renan Torres, ouro no judô, é um dos atletas beneficiados pela recomposição do orçamento do Bolsa Atleta em 2019. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brRenan Torres, ouro no judô, é um dos atletas beneficiados pela recomposição do orçamento do Bolsa Atleta em 2019. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br
 
Modernização do programa
 
Paralelamente, foi enviado ao Congresso Nacional um Projeto de Lei com propostas para modernização. Entre as mudanças sugeridas está o reajuste de cerca de 10% nos valores das categorias e a adoção de um sistema de escalonamento, observando o nível da competição e o resultado esportivo, como já é feito no Bolsa Pódio.​
 
 
Proposta de modernização do Bolsa Atleta enviada ao CongressoProposta de modernização do Bolsa Atleta enviada ao Congresso
 
Ciência e políticas públicas
 
O desempenho dos atletas brasileiros é acompanhado em tempo real por pesquisadores do Projeto Inteligência Esportiva (IE), com objetivo de avaliar a participação do Brasil na competição, bem como levantar dados que possam subsidiar o acompanhamento e a implementação de políticas públicas.
 
O projeto IE é uma ação conjunta entre o Instituto de Pesquisa Inteligência Esportiva da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR) da Secretaria Especial do Esporte, do Ministério da Cidadania. Criado em 2013, tem objetivo de produzir, aglutinar, sistematizar, analisar e difundir informações sobre o esporte de alto rendimento no Brasil e analisar as políticas públicas para o esporte de alto rendimento.
 
Ascom - Ministério da Cidadania
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

“Nação Bolsa Atleta” ocuparia o terceiro lugar no quadro de medalhas do Pan de Lima

Se os integrantes do Bolsa Atleta fossem uma nação independente em Lima, esse hipotético país estaria na terceira colocação do quadro de medalhas dos Jogos Pan-Americanos na abertura do antepenúltimo dia de competições. Das 115 medalhas conquistadas pelo Brasil até o fim da noite desta quinta-feira (09.08), 95 (82,6%) têm a participação de bolsistas do programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.
 
Os bolsistas acumulam 28 ouros, 24 pratas e 43 bronzes, atrás apenas das performances de Estados Unidos e Brasil. Os atletas patrocinados pelo governo federal conquistaram medalhas em 28 das 34 modalidades em que o país ficou entre os três primeiros. Até agora, dos 333 bolsistas do Time Brasil, 122 subiram ao pódio, ou mais de um em cada três. O investimento federal anual nesse grupo de atletas premiados é de R$ 5,57 milhões.  Levando em conta os 333 bolsistas, são R$ 14,6 milhões anuais.
Nas conquistas recentes, um dos destaques especiais é o judoca Renan Torres, medalhista de ouro na categoria -60kg. O paranaense de Londrina, de 20 anos, é um dos 20 atletas da delegação nacional em Lima que passaram a fazer parte do Bolsa Atleta a partir da recomposição de R$ 70 milhões do orçamento do programa feita em abril de 2019. Na ocasião, o Ministério da Cidadania incluiu mais 3.142 contemplados, em especial nas categorias de base. Renan faz parte da categoria Nacional. 
 
“É um apoio fundamental”, resume Renan. “É uma ajuda muito importante na trajetória de um atleta. Motiva você a estar ali todo dia treinando e espero continuar fazendo parte desse grupo de bolsistas até o final da minha carreira”, afirmou o judoca, medalhista de bronze no Mundial Junior de 2018. 
 
Para o ministro da Cidadania, Osmar Terra, o resultado visto no Pan é uma prova de que o investimento traz bons resultados para o país.
“Um dos fatores que faz com que o Brasil esteja ocupando o segundo lugar no quadro de medalhas é a ajuda do Bolsa Atleta, que havia sido praticamente cortada no último governo. Nós conseguimos recuperar e resgatar esse valor e ainda estamos trabalhando na ampliação do programa, porque sabemos a diferença que ele faz na vida dos atletas", afirmou. "Estamos apostando muito nos atletas de alto rendimento e queremos oferecer mais benefícios que em breve iremos anunciar, para que desperte na sociedade o valor que o esporte tem na formação dos cidadãos", completou o ministro.
 
O secretário especial de Esporte, Décio Brasil, afirmou estar feliz com o resultado que os brasileiros estão mostrando em Lima. "Parabenizo todos os nossos atletas pela garra e determinação demonstrada nessa competição, que faz com que a nossa bandeira do Brasil esteja ocupando o segundo lugar no quadro de medalhas do Pan", disse.
 
Mais de 26,5 mil atletas
 
O Bolsa Atleta é o maior programa de patrocínio individual e direto a atletas do mundo. Desde 2005, já foram concedidas mais de 63,3 mil bolsas para 26,5 mil esportistas de todo o país. O investimento supera a marca de R$ 1,1 bilhão no período.
 
Atualmente, estão contemplados 6.199 esportistas com bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades, nas categorias Olímpica/Paralímpica, Internacional, Nacional, Atleta de Base e Estudantil. São 4.873 atletas de modalidades olímpicas e 1.326 de modalidades paralímpicas. O investimento soma R$ 84,5 milhões no ano, sendo R$ 18,3 milhões nos atletas paralímpicos.
 
Renan Torres, ouro no judô e incluído no Bolsa Atleta na recomposição de orçamento de abril de 2019. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brRenan Torres, ouro no judô e incluído no Bolsa Atleta na recomposição de orçamento de abril de 2019. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br
 
Categoria Pódio
 
A categoria Pódio é a mais alta do programa Bolsa Atleta. Nessa faixa, são apoiados atletas entre os 20 primeiros no ranking mundial da modalidade ou prova específica. O investimento supera R$ 35,5 milhões ao ano, sendo R$ 20,4 milhões nos atletas paralímpicos. Atualmente, há 277 contemplados, com 130 atletas de modalidades olímpicas e 147 atletas de modalidades paralímpicas. No dia 15 de julho, foi lançado o último edital do Bolsa Pódio para o ciclo dos Jogos Olímpicos de Tóquio. O prazo de envio das indicações vai até 22 de outubro.
 
Ciência e políticas públicas
 
O desempenho dos atletas brasileiros é acompanhado em tempo real por pesquisadores do Projeto Inteligência Esportiva (IE), com objetivo de avaliar a participação do Brasil na competição, bem como levantar dados que possam subsidiar o acompanhamento e a implementação de políticas públicas.
 
O projeto IE é uma ação conjunta entre o Instituto de Pesquisa Inteligência Esportiva da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR) da Secretaria Especial do Esporte, do Ministério da Cidadania. Criado em 2013, tem objetivo de produzir, aglutinar, sistematizar, analisar e difundir informações sobre o esporte de alto rendimento no Brasil e analisar as políticas públicas para o esporte de alto rendimento.
 
 
Fonte: Rededoesporte.gov.br, com informações do Projeto Inteligência Esportiva
 
 
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