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Ministro e Secretário de Alto Rendimento acompanham abertura do Pan e fase final do tour da tocha em Lima

Conversa com atletas da delegação brasileira em Lima, interação com dirigentes nacionais, visita à estrutura de transmissão dos Jogos, participação na reta final do tour da tocha e acompanhamento da Cerimônia de Abertura. A agenda da comitiva federal nos Jogos Pan-Americanos de Lima foi intensa nesta sexta-feira, 26.07, data que marcou o início oficial do megavento continental. O ministro da Cidadania, Osmar Terra, e o secretário nacional de Alto Rendimento, Emanuel Rego, representam o governo brasileiro na capital peruana.

Os Jogos Pan-Americanos reúnem quase sete mil atletas, de 41 países, em uma disputa de 39 esportes até o dia 11 de agosto. O Brasil conta com uma delegação de 485 atletas, com 249 homens e 236 mulheres, e disputa 49 das 61 modalidades do evento.

Foto: Mauro Vieira/Min. CidadaniaFoto: Mauro Vieira/Min. Cidadania

No início da tarde, Osmar Terra e Emanuel, ao lado do embaixador do Brasil no Peru, Rodrigo Soares, participaram da fase final do revezamento da tocha, na região de Miraflores. O ministro chegou a conduzir a tocha e parabenizou 13 voluntários brasileiros. Pela experiência que adquiriram aos atuar nos Jogos Rio 2016, eles auxiliam agora a organização do Pan de Lima.

A comitiva passou, também, pelos estúdios da emissora responsável pela transmissão dos Jogos para a televisão aberta no Brasil e esteve com atletas e dirigentes do Comitê Olímpico do Brasil (COB). Entre os esportistas, conversa com a medalhista de bronze no pentatlo moderno nos Jogos de Londres, 2012, Yane Marques (hoje comentarista), e com Duda Amorim, integrante da equipe campeã mundial de handebol em 2013 e protagonista do ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015.

“Estamos muito confiantes em conquistar o primeiro lugar aqui em Lima também, o que nos garantiria a vaga olímpica para Tóquio”, afirmou Duda. Para ela, o Bolsa Atleta, do governo federal, é um dos fatores essenciais para atingir resultados positivos para o Brasil.

O ministro Osmar Terra salientou que o programa, considerado a maior iniciativa governamental de patrocínio individual do mundo, é uma das prioridades federais. Ele lembrou que nos primeiros 100 dias o ministério ampliou o orçamento do Bolsa Atleta em R$ 70 milhões, o que proporcionou um aumento de mais três mil beneficiários. No Pan, 333 atletas da delegação nacional são contemplados pela Bolsa Atleta. Em dez modalidades, 100% dos atletas são bolsistas.

 

Abertura Oficial

A cerimônia de abertura contou com mais de 50 mil pessoas no Estádio Nacional. O evento proporcionou uma amostra do país que os peruanos pretendem mostrar ao continente, numa mistura de cultura, natureza, diversidade e modernidade. O ministro Osmar Terra representou o governo federal e esteve com o presidente do Peru, Martín Vizcarraz. Na sequência, acompanhou as apresentações com o secretário Emanuel Rego. “Os nossos atletas estão preparados e isso é um orgulho. Queremos aumentar o número de medalhas no Pan e também no ano que vem, nas Olimpíadas de Tóquio. Estou otimista de que isso vai acontecer”, ressaltou Terra. Para o secretário, ex-atleta e campeão olímpico do vôlei de praia Emanuel Rego, “o Brasil sempre teve um bom desempenho no Pan e neste ano não vai ser diferente”.

Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brFoto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

Combate às drogas

O ministro ressaltou ainda que o esporte é um dos principais aliados no combate às drogas e destacou programas realizados por meio da Secretaria Especial do Esporte que envolvem crianças e jovens no contraturno escolar, como o Seleções do Futuro e o Brincando com o Esporte. “Vamos atuar intensamente nesses programas, porque sabemos que o esporte é uma das melhores ferramentas para a prevenção ao uso de drogas. Não queremos nenhuma criança sem atividade esportiva ou artística no contraturno escolar”, afirmou. Além disso, Terra destacou que está em curso um plano de parceria com a Associação Nacional das Universidades Privadas (ANUP) para que atletas tenham acesso ao ensino universitário com bolsas integrais.

Para o secretário nacional de esportes de alto rendimento, Emanuel Rego, estar pela primeira vez em uma competição de porte continental como gestor é desafiador. “A nossa missão aqui é apoiar os atletas e é uma satisfação, fora das quadras, poder ajudá-los e promover iniciativas de fomento ao esporte”.

Jéssica Barz, de Lima, no Peru - rededoesporte.gov.br

Arena Cel. Wenceslau Malta recebe Campeonato Master Internacional de Jiu-Jitsu neste fim de semana

A arena Cel. Wenceslau Malta, instalação do legado olímpico do Complexo Esportivo de Deodoro (CED), na cidade do Rio de Janeiro, receberá neste fim de semana (27 e 28.7) o Campeonato Master International de Jiu-Jitsu.

O evento, organizado pela Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu (CBJJ), contará com a participação de 1230 atletas master – com mais de 30 anos – dos seguintes países: Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Chile, Equador, Irlanda, Japão, Holanda, Peru, Suíça, Reino Unido, Estados Unidos e Emirados Arabes Unidos.

A entrada para assistir ao evento, que será das 8h às 19h, é gratuita.

Ascom – Ministério da Cidadania

Delegação brasileira no Pan tem 333 contemplados pelo Bolsa Atleta

Mesmo sem contar com a lista do vôlei feminino, prevista para ser divulgada apenas depois do Pré-Olímpico da modalidade, na semana que vem, a presença direta do Bolsa Atleta nos Jogos Pan-Americanos de Lima já chega a 333 dos 485 atletas brasileiros inscritos na competição continental. O investimento do programa federal no grupo é de R$ 14,6 milhões ao ano. Há um equilíbrio quase perfeito de gênero, com 166 homens e 167 mulheres na lista.

Em termos percentuais, 70% dos atletas de modalidades que atualmente figuram no programa dos Jogos Olímpicos recebem o incentivo da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Um contingente expressivo, de 68, faz parte da categoria mais alta do programa, a Bolsa Pódio, voltada para esportistas que figuram entre os 20 melhores do mundo em suas especialidades. Os outros estão nas categorias olímpica (83), internacional (95) e nacional (87).

Em dez das modalidades, 100% dos convocados para o Time Brasil são beneficiados. São os casos de badminton, canoagem slalom, canoagem velocidade, ginástica rítmica, ciclismo de estrada, ciclismo de pista, maratonas aquáticas, pentatlo moderno, tiro com arco e triatlo.

Delegação do badminton no Pan de Lima: 100% dos atletas são integrantes do Bolsa Atleta. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brDelegação do badminton no Pan de Lima: 100% dos atletas são integrantes do Bolsa Atleta. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

Em outros esportes, como boxe, wrestling e tiro esportivo, 100% das mulheres recebem o incentivo. Já na ginástica artística, no remo, na esgrima e no tênis de mesa, todos da seleção masculina estão na relação do Bolsa Atleta. Modalidades entre as mais tradicionais do programa olímpico e com grande número de integrantes, a natação tem 86% dos atletas como bolsistas e o atletismo, 80%.

"Estamos muito contentes. Estamos indo para Lima assistir à Abertura dos Jogos e para os encontros com atletas e dirigentes com muita confiança na equipe brasileira. Dos quase 500 atletas, cerca de 70% recebem a Bolsa Atleta, que nós recuperamos e estamos ampliando, para que tenhamos mais medalhas não só no Pan, mas também nas Olimpíadas de Tóquio. A nossa ideia é que o país se torne uma potência esportiva em várias áreas", afirmou o ministro da Cidadania, Osmar Terra, momentos antes de embarcar para a capital peruana, no fim da tarde desta quinta-feira, 25.07.

"O número expressivo de bolsistas do governo federal na delegação brasileira dos Jogos Pan-Americanos de Lima reforça a importância do Bolsa Atleta como política pública de incentivo ao esporte de alto rendimento. É o maior programa do mundo de patrocínio direto ao atleta e será sempre uma prioridade", destacou o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil. Por conta de sua participação na Conferência dos Ministros da Juventude e Desporto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em Luanda, Décio Brasil não irá ao Pan, mas já confirmou presença em Lima durante os Jogos Parapan-Americanos, que começam em 23 de agosto.

"Vamos ter um encontro com representantes do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e com presidentes de confederações esportivas. A intenção é interagir e ficar mais próximo. Daqui a um ano vamos ter nosso evento máximo e acho que o apoio do governo federal e do COB aos atletas é essencial nisso", disse Emanuel Rego, titular da Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério da Cidadania, que acompanha o ministro Osmar Terra na viagem a Lima.

A agenda do ministro e do secretário inclui, além da Cerimônia de Abertura dos Jogos Pan-Americanos, um momento de encontro com atletas da delegação nacional. "É importante saber quais são as demandas deles, ver direitinho o que estão precisando na preparação para as grandes competições. Claro que eles estão lá num instante de foco, mas também dá para ouvir e entender o que eles precisam para ver como podemos atender essas necessidades", completou Emanuel.

Os Jogos

A Cerimônia de Abertura será nesta sexta, 26.07, no Estádio Nacional de Lima, a partir das 21h (de Brasília). Os Jogos Pan-Americanos de Lima reúnem quase sete mil atletas de 41 países, na disputa de 39 esportes em 61 modalidades. São mais de 400 provas em 20 arenas divididas em cinco grandes complexos esportivos. Em 22 modalidades, o megaevento continental vale vaga direta ou conta pontos na disputa por um lugar nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.

A delegação brasileira vai disputar a competição em 49 modalidades. O objetivo principal do Comitê Olímpico do Brasil é classificar o maior número de atletas e esportes para as Olimpíadas do Japão e melhorar o desempenho esportivo em relação às edições anteriores do Pan.

Nos Jogos de Toronto, no Canadá, em 2015, a equipe brasileira subiu ao pódio 141 vezes, com a conquista de 42 medalhas de ouro. Até hoje, a melhor participação nacional foi em casa, no Rio 2007, quando o Brasil faturou 157 medalhas, 52 de ouro. Desde então, o país figura sempre na terceira colocação do quadro geral de medalhas, atrás de Estados Unidos e Canadá.

Gustavo Cunha e Jéssica Barz - rededoesporte.gov.br

 

 

COB reforça objetivos do Brasil nos Jogos Pan-Americanos Lima 2019

Durante encontro com jornalistas nesta quinta-feira (25.07) em Lima, no Peru, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) reafirmou as metas da delegação durante os Jogos Pan-Americanos. O objetivo principal é que, entre as 22 modalidades que distribuirão vagas ou pontos no ranking para Tóquio 2020, o Brasil consiga assegurar o maior número possível de classificados para os Jogos Olímpicos. Além disso, os 485 representantes nacionais terão a incumbência de melhorar a participação do país em relação às edições anteriores do Pan.

Jorge Bichara, diretor de esportes do COB e vice-chefe da missão brasileira no Pan. Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.brJorge Bichara, diretor de esportes do COB e vice-chefe da missão brasileira no Pan. Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br

Em Toronto 2015, a equipe brasileira subiu ao pódio 141 vezes, com a conquista de 42 medalhas de ouro. Até hoje, a melhor participação do país foi em casa, no Rio 2007, quando o Brasil faturou 157 medalhas, sendo 52 de ouro. Desde então, figura sempre na terceira colocação do quadro geral de medalhas.

» Acompanhe a cobertura completa dos Jogos Pan-Americanos Lima 2019 na Rede do Esporte

“Nossas expectativas são boas em relação a uma boa participação do Brasil na competição. Temos nossos adversários tradicionais, como Estados Unidos, Cuba, Canadá, México e Argentina. A Colômbia também vem crescendo. Entendemos que será uma edição de Pan com nível técnico bastante elevado. Isso é interessante para, em ano pré-olímpico e de calendário apertado de competições, avaliarmos nosso nível técnico”, ponderou Jorge Bichara, diretor de esportes do COB e vice-chefe da missão brasileira no Peru.

A evolução colombiana no torneio continental é vista com atenção. Em Santo Domingo 2003, o país levou 43 medalhas, sendo 11 de ouro. Quatro anos depois, ampliou as conquistas para 47 no total e 14 douradas. Já em Guadalajara 2011, o salto foi ainda mais significativo: 84 pódios, sendo 24 ouros. Na edição passada, em Toronto, a Colômbia chegou pela primeira vez ao Top 5 do quadro geral, somando 27 medalhas de ouro entre as 72 conquistadas. “A nossa briga fica do segundo ao quarto lugar, com ressalva ao crescimento da Colômbia”, confirmou o chefe da missão Marco La Porta.

O dirigente destacou ainda as condições oferecidas para favorecer o desempenho dos brasileiros. “A estrutura está muito bem montada para dar a possiblidade ao atleta de ter o maior apoio possível para se preocupar só com a performance”, ressaltou. “Nosso primeiro objetivo em Lima é a classificação para Tóquio. Os Jogos Olímpicos são o principal evento do calendário. Queremos o maior número possível de vagas. Sabemos que em algumas modalidades conseguimos essas classificações no Pan”, comentou.

“O segundo objetivo é perceber a evolução dos resultados. Algumas modalidades ainda não têm a realidade de disputar medalhas olímpicas. Aqui é a chance de mostrar que o trabalho está evoluindo para que um dia possa chegar a uma medalha nos Jogos Olímpicos”, acrescentou Marco La Porta.

 Marco La Porta é o chefe da missão brasileira em Lima. Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br Marco La Porta é o chefe da missão brasileira em Lima. Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br

O COB destacou ainda a intenção de oferecer a experiência em um evento multiesportivo aos atletas, sobretudo aos de modalidades recém ingressadas no programa dos Jogos Olímpicos. “O Brasil carrega um conceito na formação da equipe trazendo ao Pan todos os atletas que obtiveram condições de participação, que foram elegíveis. Não existe processo seletivo em cima dos atletas já classificados, independentemente do potencial de alcance de medalha ou não”, ponderou. Para os dirigentes, a vivência da competição pode preparar os novos atletas para edições olímpicas.

Dos 485 brasileiros em Lima, 249 são homens (51,34%) e 236, mulheres (48,66%), o que reforça a busca pela igualdade de gênero nos eventos. A comissão técnica acredita ainda que o país conquiste mais medalhas na segunda semana dos Jogos Pan-Americanos, quando haverá a disputa de 36 modalidades, 10 a mais do que na semana inicial.

Investimento federal Entre os brasileiros inscritos no Pan, mais de 300 são contemplados pelo programa Bolsa Atleta do governo federal. O investimento é de R$ 14,6 milhões ao ano. Em termos percentuais, 70% dos atletas de modalidades que atualmente figuram no programa dos Jogos Olímpicos recebem o incentivo da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.

Galeria de fotos (disponíveis em alta resolução; uso editorial gratuito)

Jogos Pan-Americanos Lima 2019Jogos Pan-Americanos Lima 2019

Ana Cláudia Felizola e Breno Barros, de Lima, no Peru – rededoesporte.gov.br

Secretário Washington Cerqueira e deputada Bia Kicis discutem contratação de recursos humanos para programas sociais

O secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira, recebeu visita da deputada federal Bia Kicis (PSL/DF), para debaterem questões relacionadas ao Acórdão nº 2.588/2017, que impede a contratação dos recursos humanos dos programas sociais via transferência voluntária. 
 
A fim de solucionar a questão, a parlamentar inseriu um dispositivo na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que permite a contratação temporária de professores que atuam especificamente em programas que serão implementados pelas secretarias e/ou ministérios. 
 
Além disso, a iniciativa suaviza o valor da contrapartida paga pelos prefeitos no ato da formalização, o que anteriormente seria inviável na execução, já que a quantia aumentava consideravelmente. A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem como principal finalidade orientar a elaboração dos orçamentos fiscais e da seguridade social e de investimento do poder público, incluindo Executivo, Legislativo, Judiciário, empresas públicas e autarquias.
 
Ascom – Ministério da Cidadania
 
 

Novo marco regulatório do futebol começa a ser discutido na Secretaria Especial do Esporte

Secretário Ronaldo Lima, durante apresentação do plano estratégico para o futebol profissional. Foto: Adalberto Scigliano/Ministério da CidadaniaSecretário Ronaldo Lima, durante apresentação do plano estratégico para o futebol profissional. Foto: Adalberto Scigliano/Ministério da Cidadania
Quatro dias após a comemoração do Dia Nacional do Futebol, o novo diretor de Futebol Profissional da Secretaria Nacional do Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor (SNFDT), Dagoberto dos Santos, apresentou, na tarde da última terça-feira (23.07), uma análise panorâmica do futebol brasileiro.
 
Representando o secretário especial do Esporte, Décio Brasil, estiveram presentes à reunião o secretário adjunto da Secretaria Especial do Esporte, Marco Aurélio Araújo, e o diretor de Projeto Celso Perlucio. 
 
Dagoberto dos Santos iniciou a apresentação fazendo uma análise profunda e realista sobre o atual momento do futebol brasileiro. Com base no estudo – que orientou os principais pontos de atuação de curto, médio e longo prazo – o diretor expôs um organograma de ações para revisão da legislação do futebol.
 
Como primeiro passo, o diretor propôs a criação de uma comissão temporária de futebol profissional – em que membros, nomeados sem remuneração, irão reunir-se periodicamente para analisar e debater a atual Lei Pelé, além de todas as propostas sobre o tema em tramitação no Congresso Nacional.
 
Dagoberto dos Santos, Diretor de Futebol Profissional da SNFDT. Foto: Adalberto Scigliano/Ministério da CidadaniaDagoberto dos Santos, Diretor de Futebol Profissional da SNFDT. Foto: Adalberto Scigliano/Ministério da Cidadania
 
“Nossa primeira ação será reunir, com a ajuda de um relator, as visões e experiências de profissionais que representam e participam ativamente do mundo do futebol: advogados de direito desportivo, executivos de futebol, presidentes de clubes das séries A e B, presidentes de federações, técnicos e jogadores de futebol. Paralelamente, identificaremos e analisaremos todos os projetos de lei existentes, com o objetivo de reunir em um único diploma legal soluções inovadoras para a proposição de um novo marco regulatório. Por isso, tanto a realização das câmaras temáticas como a participação e apoio dos parlamentares interessados no crescimento do futebol profissional serão de grande valia para a SNFDT”, afirmou.
 
Secretário Ronaldo Lima, durante apresentação do plano estratégico para o futebol profissional. Foto: Adalberto Scigliano/Ascom - Cidadania
 
O secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima, salientou que o plano da Diretoria de Futebol Profissional está perfeitamente integrado ao Plano Estratégico da SNDFT: “Neste momento, todas as áreas de nossa secretaria estão voltadas para um bem comum: o fortalecimento do futebol brasileiro em sua plenitude. As áreas de futebol profissional, amador, feminino e até os direitos do jogador e dos torcedores contam hoje com profissionais experientes e capazes de debater e compreender as necessidades e, porque não, oportunidades de cada segmento dessa cadeia de valor. Em breve, iremos propor mais ações que irão contribuir de maneira definitiva para o desenvolvimento sustentável do esporte mais importante e amado do Brasil”, ressaltou o secretário. 
 
O secretário adjunto de Esportes, Marco Aurélio Araújo, elogiou a qualidade do trabalho desenvolvido pelo grupo e se mostrou bastante impressionado com o conteúdo. ” Sem dúvida, trata-se de um plano bastante estruturado e audacioso, mas, não tenho dúvidas de que temos profissionais capazes de executá-lo, de forma a instituir o futebol como “Patrimônio Cultural do Brasil”, finaliza Marco Aurélio Araujo.
 
Adalberto Scigliano – Ministério da Cidadania
 
 
 

Brasil será a sede dos Jogos Desportivos da CPLP em 2022

Ministros e secretários de Esporte e Juventude da CPLP na reunião final de conferência em Angola - Foto: Paulo Rossi/Ministério da CidadaniaMinistros e secretários de Esporte e Juventude da CPLP na reunião final de conferência em Angola - Foto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania

Timor Leste, no ano que vem, e Brasil, em 2022, serão as próximas sedes dos Jogos Desportivos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). A confirmação do país do Sudeste Asiático e a escolha da única nação lusófona das Américas foram anunciadas nesta quarta-feira (24.07), durante a reunião de encerramento da 12ª Conferência dos Ministros da Juventude e Desporto da CPLP, em Luanda.

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, que representou o Brasil na conferência, ao lado da secretária nacional da Juventude do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, Jayana Nicaretta, definiu que o país ajudará também na preparação dos Jogos do Timor Leste, previstos para julho de 2020. Ele indicará um técnico da secretaria para fazer parte da comissão organizadora da competição, que reunirá atletas sub-17 de atletismo, atletismo paralímpico, basquete 3x3, futebol, taekwondo, vôlei de praia, caratê, xadrez e tênis.

Rio de Janeiro, Fortaleza e uma sede dupla, com as cidades de Maceió e Aracaju, surgem como postulantes iniciais para sediar os Jogos da CPLP em 2022. “Temos o legado olímpico do Parque da Barra, no Rio de Janeiro, e do Centro de Formação Olímpica e Paralímpica, em Fortaleza, com estruturas ideais para eventos multiesportivos. Maceió e Aracaju, conjuntamente, também garantem a realização. O Brasil tem todas as condições para organizar os Jogos com sucesso”, avaliou o secretário Décio Brasil.

Uma das 24 resoluções da Declaração Final assinada nesta quarta em Angola confirma a realização da 13ª edição dos Jogos Desportivos da CPLP no Brasil, em 2022. A 12ª edição, prevista para o período de 14 a 24 de julho de 2020, em Díli, capital do Timor-Leste, ainda pode sofrer alteração de calendário. Países como Portugal, Moçambique e Brasil alertaram, durante a conferência em Luanda, que as datas são muito próximas aos Jogos Olímpicos de Tóquio. O encerramento dos Jogos da CPLP e a abertura das Olimpíadas coincidem: 24 de julho.

Entre as resoluções aprovadas na Declaração Final de Luanda, estão a renovação do Acordo de Cooperação da Conferência de Ministros da Juventude e Desporto e a criação do Parlamento Juvenil da CPLP, que será realizado nos dias 21 e 22 de novembro, em São Tomé e Príncipe, com a participação de três jovens, entre 15 e 17 anos, de cada um dos nove países-membros – Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Em seu discurso durante a reunião de encerramento, a ministra angolana para a Área Social, Carolina Cerqueira, chamou a atenção para as altas taxas de desemprego entre os jovens em Angola e outros países da CPLP – citou Moçambique, Cabo Verde, Brasil e São Tomé e Príncipe. “Os jovens são os que mais sofrem com a crise econômica que vivemos em Angola nos últimos cinco anos. Precisamos de políticas sociais, entre elas as ferramentas do esporte, para que as pessoas tenham no horizonte um futuro melhor.” O secretário executivo da CPLP, Manuel Lapão, também participou da plenária final.

Embaixador Paulino Neto, secretária nacional da Juventude, Jayana Nicaretta, e secretário especial do Esporte, Décio Brasil, na Bienal de Jovens Criadores da CPLP - Foto: Paulo Rossi/Ministério da CidadaniaEmbaixador Paulino Neto, secretária nacional da Juventude, Jayana Nicaretta, e secretário especial do Esporte, Décio Brasil, na Bienal de Jovens Criadores da CPLP - Foto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania

Bienal de Jovens Criadores
Após o encerramento da conferência, realizada no Hotel Epic Sana, no centro de Luanda, os ministros e secretários de Esporte e Juventude se dirigiram à histórica Fortaleza de São Miguel para participar da abertura da 9ª Bienal de Jovens Criadores da CPLP. Artistas lusófonos de até 30 anos de idade, das mais variadas manifestações culturais, mostram sua arte até domingo (28.07) na estrutura montada dentro da construção militar.

A Embaixada do Brasil em Luanda montou um estande na Bienal. A exposição foi oficialmente inaugurada pelo ministro da Casa Civil de Angola, Frederico Cardoso. A próxima edição está marcada para Cabo Verde, em 2021.

Paulo Rossi – Ministério da Cidadania, de Luanda

 
 
 

Paralimpíadas Universitárias 2019 começam nesta quinta-feira, em São Paulo

A nadadora Maria Dayanne da Silva nas Paralimpíadas universitárias 2018. Foto: Daniel Zappe/CPB/MPIXA nadadora Maria Dayanne da Silva nas Paralimpíadas universitárias 2018. Foto: Daniel Zappe/CPB/MPIX

Para estimular a participação dos estudantes universitários com deficiência física, visual ou intelectual em atividades esportivas de todas as Instituições de Ensino Superior (IES), nesta quinta e sexta-feira (25.07 e 26.07) acontece a terceira edição das Paralimpíadas Universitárias, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

A competição, que conta com 382 atletas de 21 estados mais o Distrito Federal, traz disputas em oito modalidades: atletismo, bocha, basquete 3x3, judô, natação, parabadminton, tênis de mesa e tênis em cadeira de rodas. O basquete 3x3 é uma novidade da edição de 2019. Na quarta-feira (24.07), a cerimônia de abertura dá início ao evento, na quadra de futebol de 5 do CT Paralímpico, às 18h30.

Para a nadadora Maria Dayanne (classe S6), que foi convocada para os Jogos Parapan-Americanos de Lima, a competição dá continuidade às Paralimpíadas Escolares: “As Paralimpíadas Universitárias continuam o trabalho das Escolares e, com isso, auxiliam o atleta a não deixar a prática esportiva, mesmo estudando” comemorou. “É um diferencial, principalmente para os atletas que estão no último ano de faculdade ou para quem não conseguiu índice para a fase Nacional do Circuito Loterias Caixa ou só competiu nas etapas regionais. Agrega e soma ao ranking nacional, o que é muito importante”. A atleta competiu nas Paralimpíadas Escolares nos anos de 2006 e 2007.

Nas Escolares podem participar atletas de 12 a 17 anos. No evento universitário a disputa é por instituição de ensino e não por estado, como ocorre nas Escolares. Em 2018, o Centro Universitário Celso Lisboa-RJ foi o campeão e 292 atletas participaram da competição.

Além da Maria Dayanne, outros treze atletas que estarão nas Paralimpíadas Universitárias também foram convocados para os Jogos Parapan-Americanos de Lima, como as gêmeas paranaenses Beatriz e Débora Borges (classe S14), da natação; a potiguar Thalita Simplício (T11), do atletismo; o paranaense Leonardo Zuffo (SL3), do parabadminton; Millena dos Santos (7), do tênis de mesa.

Confira aqui a lista completa dos brasileiros convocados para os Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019

Ramon Pereira, coordenador de Desporto Escolar do Comitê Paralímpico Brasileiro, vê o aumento de atletas nas Paralimpíadas deste ano como positivo: “A cada ano, as inscrições têm aumentado. No ano retrasado para o ano passado, nós tivemos um aumento muito bom, de quase 70%. Hoje, a faixa etária que a gente abraça é de 23 a 38 anos, uma faixa etária bem abrangente. A maioria desses atletas certamente já não estão disputando o Circuito Caixa e aí disputam as Universitárias. Isso é uma forma de motivarmos esse público de atletas.”

As Paralimpíadas Universitárias são organizadas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), com apoio da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), Secretaria de Esporte, Lazer e Inclusão Social do Governo Federal, Governo do Estado de São Paulo, Conselho Federal de Educação Física (CONFEF) e da Prefeitura Municipal de São Paulo.

Imprensa
Os profissionais interessados em cobrir as Paralimpíadas Universitárias não precisam de credenciamento prévio. Bastará dirigirem-se à sala de imprensa do Centro de Treinamento Paralímpico para identificação.

Serviço
Data: 25 a 26 de julho
Cidade: São Paulo (SP)
Local: Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro - Rodovia dos Imigrantes, Km 11,5 - ao lado do São Paulo Expo
 

Com 11 medalhistas olímpicos confirmados na delegação, Brasil estreia no Pan de Lima

Se a Cerimônia de Abertura ocorre apenas na sexta-feira, a competição para valer nos Jogos Pan-Americanos de Lima tem início já nesta quarta-feira, com disputas no vôlei de praia e no handebol feminino. O Brasil levou para a capital peruana uma delegação de 486 atletas, com foco principalmente na busca de classificações olímpicas par os Jogos de Tóquio, em 2020. Em 22 modalidades, o megaevento continental reserva vagas diretas ou vale pontos no ranking.

Vila Pan-Americana, a casa dos quase 7 mil atletas de 42 países durante o Pan de Lima. Foto: Alexandre Loureiro/COBVila Pan-Americana, a casa dos quase 7 mil atletas de 42 países durante o Pan de Lima. Foto: Alexandre Loureiro/COB


O Brasil terá pelo menos 11 medalhistas olímpicos em ação, número que pode ser ampliado a depender da convocação final do vôlei de quadra. Estão no grupo Mayra Aguiar e Rafaela Silva, do judô; Martine Grael e Kahena Kunze, da vela; Rosângela Santos e Thiago Braz, do atletismo; Isaquias Queiroz e Erlon Souza, da canoagem velocidade; Arthur Zanetti e Arthur Nory, da ginástica artística; e Maicon Andrade, do taekwondo.

Mais do que o pódio olímpico, os integrantes do Time Brasil somam 116 medalhas em Mundiais: 46 ouros, 37 pratas e 33 bronzes. São 55 medalhistas, de 19 modalidades. Destaques para Ana Marcela Cunha (maratona aquática), com 12, e Isaquias Queiroz (canoagem velocidade), com 10.

A delegação nacional reúne 250 homens e 236 mulheres, a menor diferença de gênero entre atletas na história da competição. Cláudio Biekarck, da vela, em sua décima participação e em busca da décima medalha, será o mais velho da equipe: 68 anos e 2 meses. No outro extremo, Victória Vizeu, de 15 anos e 3 meses, será a caçula da delegação e representará o país na esgrima. Se Biekarck é o recordista de participações em Pans, Juliana Veloso (saltos ornamentais) se tornará em Lima a mulher brasileira com maior número de aparições: seis. A saltadora comparece aos Jogos desde Winnipeg 1999.


Trabalho de base

Além disso, há 13 medalhistas em Jogos Olímpicos da Juventude: Thiago Braz (atletismo), Elaine Gomes (handebol) e Larissa Araújo (handebol), em Cingapura 2010; Netinho (taekwondo), Flávia Saraiva (ginástica artística), Marcus D'Almeida (tiro com arco), Hugo Calderano (tênis de mesa), Luiz Altamir (natação) e Giovanna Diamante (natação), em Nanquim 2014; e Keno Marley (boxe), Jaqueline Lima (badminton), Ferrnanda de Goeij (natação) e Maria Luiza Pessanha (natação), em Buenos Aires 2018.

Por fim, merece destaque a forte presença de atletas com passagens pelos Jogos Escolares da Juventude, organizados desde 2005 pelo COB: 59, de 193 possíveis (30%). Entre eles, estão Mayra Aguiar (judô), Paulo André (atletismo), Etiene Medeiros (natação), Haniel Langaro (handebol) e Bárbara Domingos (ginástica rítmica).
 

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

No marco de um ano para os Jogos de 2020, Tóquio revela as medalhas olímpicas

No marco de um ano para a Cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, o Comitê Organizador do megaevento japonês revelou, nesta quarta-feira (24.07), o design das medalhas que serão entregues para os melhores atletas do mundo.

Foto: Tokyo2020.orgFoto: Tokyo2020.org

Fabricadas a partir de telefones celulares e pequenos dispositivos eletrônicos doados pela população japonesa, as medalhas são produto de um intenso trabalho de reciclagem e 100% sustentáveis. Vencedor de um concurso que envolveu mais de 400 inscrições de escritórios, profissionais e estudantes, o japonês Junichi Kawanishi foi o responsável pelo design.

Os modelos apresentados refletem o conceito de que, para obter a glória, os atletas precisam batalhar pela vitória no cotidiano dos treinamentos. Por isso, as medalhas fazem alusão a pedras brutas que precisam ser polidas incessantemente para obter luz e brilho.

As medalhas de ouro, prata e bronze foram construídas de forma a refletir uma série de padrões de luz, simbolizando a energia dos atletas e das pessoas que dão suporte a eles. O design também pretende simbolizar a diversidade e enfatizar um mundo em que as pessoas que competem nos esportes e trabalham duro são honradas. O reflexo proporcionado pelas medalhas pretende indicar, ainda, o brilho da amizade e da união entre pessoas de todo o mundo.

Havia alguns requisitos pré-estabelecidos para a confecção das medalhas. Elas deviam trazer a imagem da deusa grega da vtiória, Nike, em frente do estádio Panatenaico, na Grécia, numa referência à origem dos Jogos Olímpicos, na antiguidade. Outras obrigatoriedade eram trazer o nome oficial dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e o símbolo dos cinco aros olímpicos.

As medalhas de ouro, prata e bronze têm 85mm de diâmetro. A parte mais fina de cada uma delas tem 7,7 milímetros de espessura e a mais grossa, 12,1mm. A medalha de ouro pesa em torno de 556g e contém seis gramas do metal revestindo uma base feita em prata. As medalhas de prata pesam 550g e são 100% de pura prata. As de bronze pesam em torno de 450 gramas e têm em sua composição 95% de cobre e 5% de zinco.

Detalhes dos dois lados das medalhas de ouro, prata e bronze. Fotos: tokyo2020.orgDetalhes dos dois lados das medalhas de ouro, prata e bronze. Fotos: tokyo2020.org


Caixinhas únicas

A fita da medalha traz as marcas dos Jogos Tóquio 2020 numa apresentação moderna e pretende ser o reflexo do Japão atual, numa demonstração de unidade na diversidade. O design também promove uma das visões da organização, de inovação a partir da harmonia. A confecção adotou fibras de poliéster quimicamente reciclados que produzem menos emissões de gás carbônico durante a manufatura.

As caixas em que as medalhas serão guardadas pelos atletas também receberam atenção especial. Inspiradas nos emblemas dos Jogos Olímpicos de Tóquio, cada "case" será criada de forma artesanal, com uma mistura de técnicas tradicionais e modernas. Os padrões de fibra de madeira aplicados terão sutis diferenças entre si. A intenção é enfatizar que cada conquista, de cada atleta, tem uma história particular.

Detalhes da fita e da caixinha em que a medalha será guardada. Fotos: Tokyo2020Detalhes da fita e da caixinha em que a medalha será guardada. Fotos: Tokyo2020


Rededoesporte.gov.br, com informações de tokyo2020.org 

 

Secretário Décio Brasil apresenta nova estrutura do esporte brasileiro durante conferência da CPLP em Luanda

Foto: Paulo Rossi/Ministério da CidadaniaFoto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania

Os países-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) conheceram nesta terça-feira (23.07), em Luanda, a nova estrutura do Esporte no Brasil. O conceito de integração com Cultura e Desenvolvimento Social, dentro do Ministério da Cidadania, foi explicado pelo secretário especial do Esporte, Décio Brasil, na abertura da 12ª Conferência de Ministros da Juventude e Desporto da CPLP, realizada na capital angolana.

Décio Brasil fez uma apresentação aos colegas lusófonos, fornecendo informações sobre programas como Estação Cidadania, Bolsa Atleta e Segundo Tempo/Forças no Esporte. Também deu detalhes sobre o funcionamento da Lei de Incentivo ao Esporte e sobre a criação de projetos como o Município + Cidadão, que pretende investir em competições estudantis e atividades físicas no contraturno escolar.

“Vamos desenvolver o esporte de base e educacional, ao mesmo tempo em que seguiremos apoiando o alto rendimento. E queremos fortalecer a integração com os países da CPLP, por meio do intercâmbio de programas e de políticas públicas”, afirmou o secretário brasileiro diante de ministros e secretários de Angola, Portugal, Cabo Verde, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Apenas um integrante da CPLP, a Guiné Equatorial, não mandou representante para a conferência em Luanda.

Todos os países atualizaram informações sobre políticas públicas. O secretário da Juventude e do Desporto de Portugal, João Paulo Rebelo, destacou a criação, na última segunda-feira (22.07), de um órgão específico para o combate à violência entre torcedores, decisão motivada por casos recentes de brigas e agressões no futebol português. Já o ministro do Desporto de Cabo Verde, Fernando Elísio, anunciou que foi concluído o processo de regulamentação do programa Bolsa Atleta e do Regime Jurídico do Atleta de Alta Competição. Elísio visitou o Brasil em outubro do ano passado e demonstrou interesse em replicar em seu país o modelo do Forças no Esporte.

Na área da Juventude, o Brasil é representado em Luanda pela secretária da Juventude do Ministério da Mulher, Defesa da Família e Direitos Humanos, Jayana Nicaretta. A criação de um evento denominado “Parlamento Juvenil”, com a participação de jovens de 15 a 17 anos, foi aprovada pelo plenário. A proposta partiu do atual presidente da conferência, Vinício de Pina, ministro da Juventude, Desporto e Empreendedorismo de São Tomé e Príncipe, que sediará o evento em novembro.

Nesta quarta-feira (24.07), serão aprovadas deliberações sobre os 12º Jogos Desportivos da CPLP, previstos para julho do ano que vem em Timor-Leste, e haverá a assinatura da Declaração Final. Em seguida, os ministros e secretários participarão da abertura da 9ª Bienal de Jovens Criadores, que Angola organiza concomitantemente à conferência.

Foto: Paulo Rossi/Ministério da CidadaniaFoto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania

Guiné-Bissau
Ao fim da reunião da CPLP desta terça-feira, Décio Brasil e Jayana Nicaretta tiveram um encontro bilateral com o secretário da Juventude e Desporto de Guiné-Bissau, Dionísio Pereira. Recém-empossado – o novo governo começou a trabalhar no último dia 4 –, Pereira quer ajuda do Brasil na construção de uma legislação esportiva em Guiné-Bissau e de políticas públicas para combater os altos índices de desemprego dos jovens.

“Fizemos um plano de emergência de seis meses. De um lado, queremos elaborar ainda este ano um plano nacional do desporto. De outro, pretendemos construir 16 parques com quadras polivalentes e academias ao ar livre para nossos jovens. Gostaríamos de contar com a experiência do Brasil, tanto em termos de legislação quanto na formação de recursos humanos”, disse Pereira.

Décio Brasil sugeriu que o governo de Guiné-Bissau formalize uma proposta com planos e metas para viabilizar um possível Termo de Cooperação entre os dois países: “Temos expertise e podemos ajudar, mas precisamos definir as prioridades e estudar as possibilidades de financiamento de organismos internacionais”. Jayana Nicaretta acrescentou que, na área de empreendedorismo para jovens, o governo brasileiro executa projeto, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que pode servir de modelo para Guiné-Bissau.

Paulo Rossi – Ministério da Cidadania, de Luanda

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