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ABCD promove a 27ª Jornada de Atualização e Recertificação de oficiais de controle em São Paulo

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) promoveu, no sábado (13.7), a 27ª Jornada de Atualização e Recertificação de Oficiais de Controle de Dopagem (DCOs) e Oficiais de Coleta de Sangue (BCOs), no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo.

O diretor técnico da ABCD, André Junqueira, ressaltou que, a cada dois anos, os Oficiais de Controle de Dopagem – uma regra da Agência Mundial de Controle de Dopagem (AMA – WADA, na sigla em inglês) para o mundo inteiro – têm que ser recertificados. “É uma atualização para se conhecer as regras novas, terminações novas, e para reavivar alguns conhecimentos que possam estar esquecidos na memória”, disse.

“Fazemos essa recertificação a cada dois anos para manter o controle de dopagem do país em dia. Temos que ter a claridade dos testes, abrangência nacional, e BCOs em quantidade suficiente para se fazer os testes que são necessários. Se ficamos sem oficiais, não fazemos o controle. E, sem controle, a ABCD não tem sentido, já que os pilares que a sustentam são o controle e a educação contra dopagem”, acentuou. 

A jornada foi composta por informações teóricas e práticas, objetivando a atualização e recertificação com eficiência e eficácia dos profissionais que já são certificados pela ABCD. Todo o conteúdo do treinamento foi baseado no Código Mundial Antidopagem e no Padrão Internacional de Testes e Investigações estabelecidos pela Agência Mundial de Controle de Dopagem (AMA – WADA) e nos procedimentos técnicos vigentes na Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem.

Informações acerca do correto preenchimento dos formulários – Formulário de Controle de Dopagem, Relatório Suplementar e Cadeia de Custódia, dentre outros – também foram passadas. A 27ª  jornada foi constituída de parte teórica, seguida de uma prova para avaliar os conhecimentos dos oficiais.

Ascom – Ministério da Cidadania

 

 

Coreia do Sul concede título de Embaixador da Paz ao secretário Décio Brasil

Foto: Monique Damasio/Ministério da Cidadania Foto: Monique Damasio/Ministério da Cidadania

O seminário “Contribuição para a Paz Mundial”, ministrado pelo sul-coreano Joon Ho Seuk, reuniu mais de 200 pessoas na Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira (18.07), para divulgar o esporte como promovedor da paz. Na ocasião, o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, recebeu o título de Embaixador da Paz. Ele foi representado na cerimônia pelo secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira.

O evento foi organizado pelo Grupo Parlamentar Misto de Cooperação e Amizade Brasil - Coreia do Sul. Joon Ho Seuk afirmou que “o Brasil será muito importante mundialmente no quesito paz mundial, no tocante a esporte”. Segundo Washington Cerqueira, o esporte tem o poder de conectar pessoas e comunidades, unir nações de forma efetiva. “Em contextos de conflito, o esporte - quanto bem instruído - pode servir para encorajar o desenvolvimento de redes de integração entre comunidades sob tensão, além de transformar vidas, gerações e uma sociedade”, ressaltou. 

Nathália Fernandes – Ministério da Cidadania

 

Secretário Décio Brasil representa governo federal em evento que marcou um ano para Tóquio 2020

Foto: Paulo Rossi/Ministério da CidadaniaFoto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, representou o governo federal no evento que marcou um ano para os Jogos Tóquio 2020, realizado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB, na noite desta quarta-feira (17.07), na Japan House, em São Paulo. “Nossa gestão à frente da Secretaria Especial do Esporte tem ampliado a parceria com o COB. Programas como o Bolsa Atleta e os recursos advindos das loterias federais são fundamentais para o desenvolvimento do esporte olímpico”, disse.

Décio Brasil lembrou que na segunda-feira (15.07) foi lançado o último edital da Bolsa Pódio do ciclo Tóquio 2020: “Temos certeza de que esse apoio renderá resultados nos Jogos Olímpicos daqui a um ano”, acentuou. A ex-jogadora de vôlei Virna, dona de duas medalhas olímpicas, foi a mestre-de-cerimônias do evento, que contou com a presença do presidente do COB, Paulo Wanderley, do cônsul-geral do Japão em São Paulo, Yasushi Noguchi, de presidentes de confederações e de vários ex-atletas medalhistas olímpicos, como Hortência (basquete), Jackie Silva (vôlei de praia), Aurélio Miguel (judô), Vanderlei Cordeiro de Lima (maratona) e Robson Caetano (atletismo).

Neste sábado (20.07), das 9h às 16h, a festa de comemoração de um ano para Tóquio 2020 será no Bairro da Liberdade, em São Paulo. Clínicas esportivas de caratê, skate e surfe, além de uma parede de escalada, estarão montadas para que o público possa conhecer mais os esportes. Além dessas atividades, haverá uma exposição de equipamentos das novas modalidades olímpicas. Entre os presentes no evento estarão grandes nomes, como Vanderlei Cordeiro de Lima, bronze em Atenas 2004, e o recordista da maior onda surfada no mundo, o campeão no XXL Biggest Wave Award, Rodrigo Koxa.

O bairro paulistano também será palco do Hall da Fama com o judoca Chiaki Ishii, bronze nos Jogos Olímpicos Munique 1972 (categoria meio-pesado), primeiro medalhista olímpico da história do judô brasileiro, e bronze no Mundial de Ludwigshafen (Alemanha) em 1971. Diversos atletas da modalidade, como Tiago Camilo, Rafael Silva, Walter Carmona e Aurélio Miguel, prestigiarão a Cerimônia.

Para marcar a data, no último dia 14 a escultura #SOMOSTIMEBRASIL foi instalada na área externa da Japan House, na Avenida Paulista, e chamou a atenção dos passantes da rua mais movimentada de São Paulo. De 24 a 28 de julho, as ações serão no Rio de Janeiro, mais precisamente no Parque Olímpico da Barra, na Game XP. O COB levará ao evento algumas experimentações esportivas, como parede de escalada, surfe em realidade virtual, dentre outras atividades, que serão abertas ao público do evento.

Turma da Mônica

A Turma da Mônica vai engrossar a torcida pelo Brasil nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020. O COB e a Mauricio de Sousa Produções anunciaram, durante a cerimônia na Japan House, uma parceria para que Mônica, Cebolinha, Magali, Cascão e tantos outros personagens admirados por milhares de brasileiros estrelem ações de marketing e relacionamento com os integrantes da delegação brasileira no Japão e com os fãs do Time Brasil. Foto: William Lucas/Inovafoto/COBFoto: William Lucas/Inovafoto/COB

“A Mônica, o Cebolinha, a Magali, o Cascão e todos os outros personagens da Turma da Mônica vão entrar na torcida do Time Brasil, assim como muitos outros torcedores brasileiros da idade deles ou mais velhos, que cresceram lendo as histórias dos meus filhos. É um orgulho muito grande fazer parte do Brasil nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020”, afirmou Mauricio de Sousa.

“A parceria com a Turma da Mônica é uma forma de o COB se aproximar ainda mais da torcida brasileira. Os personagens de Mauricio de Sousa atravessam gerações e é isso que o Time Brasil representa: a união de todos por um só objetivo”, disse Manoela Penna, diretora de Comunicação e Marketing do COB.

“Esta noite foi um grande marco para o Comitê Olímpico do Brasil. Conseguimos mostrar aos convidados o trabalho que há muito tempo estamos fazendo para dar toda a estrutura necessária aos nossos atletas durante os Jogos Olímpicos. Assim como apresentamos grandes oportunidades que as empresas terão para ativar suas marcas no Japão. A parceria e os projetos apresentados aqui são uma prova da credibilidade que o COB alcançou ao trabalhar baseado nos pilares de transparência, meritocracia e austeridade”, avaliou Paulo Wanderley.

Além da parceria com Mauricio de Sousa Produções, o COB apresentou detalhes de suas operações no Japão durante os Jogos e da Casa Brasil, projeto para o qual o Comitê Olímpico está em busca de parceiros. Com aproximadamente mil metros quadrados, a Casa Brasil ficará na região de Ariake, uma área nobre dos Jogos, muito perto dos locais de competição de vôlei, skate, tênis e ginástica. O conceito é mostrar o melhor do Brasil e levar a alegria brasileira para os Jogos.

Fonte: COB

 

 
 

Ministério da Cidadania Comemora Dia Nacional do Futebol nesta sexta-feira

O Ministério da Cidadania realiza, nesta sexta-feira (19.07), cerimônia para celebrar o Dia Nacional do Futebol. O evento será às 11h, em Brasília, e contará com as presenças do presidente da República, Jair Bolsonaro, do ministro da Cidadania, Osmar Terra, do secretário especial do Esporte, Décio Brasil, do secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Ronaldo Lima, e do secretário-geral da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Walter Feldman, entre outras autoridades. 

No evento, serão homenageados grandes nomes do futebol, além de instituições, em quatro categorias:

- Futebol Masculino (ex-jogadores representantes das seleções campeãs mundiais): Pepe (atacante campeão pela seleção em 1958), Paulo, filho de Zagallo (atacante da seleção de 1962), Jairzinho (atacante da seleção em 1970), Mauro Silva (meio-campo em 1994) e Lucio (zagueiro em 2002);

- Futebol Feminino (jogadoras que participaram do vice-campeonato mundial e do título de campeã da Copa América): Aline Pellegrino (zagueira vice-campeã mundial em 2007) e Tamires (lateral-esquerda campeã da Copa América 2018);

- Clube (homenagem ao Sport Club Rio Grande por ter sido o primeiro clube de futebol do Brasil): conselheiro do SC Rio Grande, Cecílio Sepúlveda Monteiro Teixeira

- Entidade Esportiva (CBF pela conquista da Copa América 2019): Walter Feldman

 

 

Cerimônia em Comemoração ao Dia Nacional do Futebol
Data: 19.07.19 
Hora: 11h
Local: Ministério da Cidadania
Auditório do Subsolo do Ministério da Cidadania – Esplanada dos Ministérios, bloco A Zona Cívico-Administrativa, Brasília/DF. CEP 70.050-902 (ao lado da Catedral)

» Credenciamento de Imprensa: Palácio do Planalto  

 

Seleção feminina de basquete realiza reta final de treinos para Lima em arena olímpica no Rio

A Seleção Brasileira Adulta Feminina iniciou nesta seamana a fase final de treinamentos para os Jogos Pan-Americanos de Lima, que serão disputados no Peru de 26 de julho a 11 de agosto. As atividades com bola da equipe comandada pelo técnico José Neto são realizadas na Arena Coronel Wenceslau Malta, no Parque Olímpico de Deodoro, um dos legados dos Jogos Rio 2016.

O período de treinamentos segue até 30 de julho (terça-feira). O basquete feminino estreia no dia 6 de agosto. Serão oito equipes, divididas em dois grupos. O Brasil está na chave A, ao lado de Paraguai, Porto Rico e Canadá. O Grupo B tem Estados Unidos, Argentina, Colômbia e Ilhas Virgens. As equipes jogam entre si em turno único e as duas melhores de cada chave seguem para a semifinal. O primeiro compromisso das brasileiras será no dia 6, contra o Canadá.

Movimentação da Seleção Brasileira na Arena Coronel Wenceslau Malta, no Parque Olímpico de Deodoro. Foto: DivulgaçãoMovimentação da Seleção Brasileira na Arena Coronel Wenceslau Malta, no Parque Olímpico de Deodoro. Foto: Divulgação

Das 16 jogadoras convocadas, oito se apresentaram na terça-feira (16.07 de julho): Stephanie Carmen Soares (The Master's University/EUA), Mariane Roberta de Carvalho (The University of Kansas/EUA), Débora Fernandes da Costa (Sesi Araraquara), Lays da Silva (Blumenau Basquete), Izabella Frederico Sangalli (Ituano FC) e Aline Cristina Cezário de Moura (Sesi Araraquara), além das convidadas Lorena Vitória Barbosa Anunciação (ADC Bradesco) e Catarina Helena Ferreira de Oliveira (ADC Bradesco).

"A minha expectativa é a melhor possível. Estou animada e empolgada. Acredito que daqui para frente o Brasil tende a crescer e construir resultados positivos. A chegada do José Neto vai agregar bastante, o grupo é jovem e espero contribuir dando o meu melhor. Da última edição do Pan-Americano para essa, me vejo mais madura, o que é importante para quem atua na armação: pretendo passar isso para as meninas mais novas, além de estar bem segura para ajudar o grupo”, comentou a armadora Débora da Costa.

“Eu quero ajudar com a minha defesa, que é agressiva, mas creio que contamos com elenco forte; vai ser um trabalho bonito. As minhas expectativas são as melhores. Vou treinar forte para seguir no grupo, mas temos condições de fazer uma excelente preparação e buscar o ouro”, complementou a lateral Izabella Sangalli. As oito atletas que se apresentaram foram submetidas aos testes físicos e às avaliações médicas.

Fonte: Confederação Brasileira de Basquete (CBB) 

 

Para manter hegemonia, Brasil terá a maior delegação da história no Parapan de Lima

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) anunciou nesta terça-feira (16.07) uma delegação recorde que representará o país nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019, a partir de 23 de agosto. Serão 512 integrantes na missão brasileira, sendo 337 atletas, de 23 estados e do Distrito Federal em 17 modalidades. O número representa um acréscimo de 24% em relação ao time que esteve na última edição do Parapan, na cidade canadense de Toronto, em 2015.

Confira a lista dos atletas convocados para os Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019

O Brasil busca repetir o feito das três últimas edições dos Jogos continentais. Desde 2007, quando a competição passou a ser realizada na mesma sede dos Jogos Pan-Americanos (tal qual ocorre nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos), os atletas brasileiros não conhecem outro resultado que não seja o primeiro lugar no quadro geral de medalhas. Foi assim no Rio 2007, em Guadalajara 2011 e Toronto 2015. Neste último, conquistamos 257 medalhas, das quais, 109 de ouro, 74 de prata e 74 de bronze.

Foto: Daniel Zappe/MPix/CPBFoto: Daniel Zappe/MPix/CPB

"Temos uma grande responsabilidade, que é manter a hegemonia no continente, por isso vamos com nosso melhor time. Trata-se da primeira edição de Parapan em que pudemos oferecer a estrutura do Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, aos atletas brasileiros. A preparação dos nossos atletas e a qualidade dos profissionais envolvidos nos dão a certeza de que fizemos tudo certo. Estamos prontos para encher o Brasil de orgulho", comentou Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, bicampeão paralímpico de futebol de cinco (para cegos) em Atenas 2004 e Pequim 2008.

Os Jogos Parapan-Americanos são o maior evento do continente. Lima 2019 promete organizar a mais grandiosa edição de todos os tempos, com aproximadamente 1.890 atletas, de 33 países, em 17 modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, natação, rúgbi em cadeira de rodas, parabadminton, parataekwondo, tênis em cadeira de rodas, tênis de mesa, tiro esportivo e voleibol sentado.

"Lima 2019 será a minha quarta participação em Parapan. É uma competição especial para mim, porque colecionei medalhas e todas elas de ouro. A competição também contribuiu para a conquista do Troféu Laureus, o Oscar do esporte mundial, em 2016, que considerou os feitos do Parapan em Toronto e também do Mundial de Glasgow. Estou ansioso desde já", comentou o nadador multimedalhista paralímpico Daniel Dias, que faturou oito medalhas de ouro no Parapan de Toronto 2015.

Dentre os atletas que irão a Lima, 77% da delegação que representará o Brasil tem alguma deficiência física. A segunda deficiência predominante é a visual, com 22%, seguida da intelectual (1%). A equipe também é composta por 22 atletas que não possuem deficiência: atletas-guia (atletismo), calheiros (bocha), pilotos (ciclismo) e goleiros (futebol de 5). A delegação ainda conta com 197 pessoas da comissão técnica, equipe médica e demais integrantes estafe.

Campeão mundial e paralímpico e recordista mundial nos 400m do atletismo da classe T20 (deficiência intelectual), o mariliense Daniel Tavares Martins se diz pronto para acrescentar mais essa medalha à galeria pessoal. "Minhas expectativas são as melhores. Será meu primeiro Parapan e estou ansioso. Espero fazer meu melhor lá e, se Deus quiser, voltar para casa com uma medalha no peito", disse.

Vice-campeã mundial no tênis de mesa, Cátia Oliveira é um dos destaques na delegação feminina brasileira. Foto: Roberto Castro/rededoesporte.gov.brVice-campeã mundial no tênis de mesa, Cátia Oliveira é um dos destaques na delegação feminina brasileira. Foto: Roberto Castro/rededoesporte.gov.br

Força feminina

O time feminino configura 38% da delegação, e representa a totalidade de vagas disponíveis por Lima 2019 para as mulheres. E o Brasil vai com atletas já consagradas como Alana Maldonado, campeã mundial de judô; Débora Menezes, campeã mundial no parataekwondo; Cátia Oliveira, vice-campeã mundial de tênis de mesa, entre tantas outras.

"Fico feliz por fazer parte desses 38% de mulheres que representarão o Brasil nos Jogos Parapan-Americanos de Lima. Espero que essa porcentagem cresça a cada edição dos Jogos, que possamos mostrar a nossa força e conquistar um bom número de medalhas para o nosso país", disse Alana Maldonado, medalhista de prata no Parapan de Toronto 2015.

Em Lima 2019, 21% da equipe será composta por jovens com até 23 anos. Ao todo, 25% dos atletas com deficiência física são de classes baixas, aquelas em que estão compreendidos os desportistas com maior grau de comprometimento físico-motor. Com esta marca, o CPB supera o objetivo de 12% estabelecido para os Jogos Parapan-Americanos de 2023, em Santiago, Chile.

O CPB, portanto, supera as metas estabelecidas no planejamento estratégico 2017/2024. Nele foram traçadas diretrizes de participação de mulheres, atletas de classes baixas (com deficiências severas) e jovens. "O norte do nosso trabalho no CPB é o Planejamento Estratégico 2017/2024 e a convocação para esta missão em Lima está alinhada a ele. Atingimos indicadores importantes com atletas jovens, mulheres e estamos confiantes que manteremos o primeiro lugar no quadro geral de medalhas das Américas", disse Alberto Martins da Costa, diretor-técnico do CPB.

São Paulo é a unidade da federação com o maior número de representantes, 101 atletas. Seguido do Rio de Janeiro com 35, Paraná com 28 esportistas e Minas Gerais com 26. "Foram muitas fases de treinamento com a Seleção. Este será meu primeiro Parapan, estou ansiosa, mas me preparei bastante. Quando foram divulgadas as medalhas de Lima, imprimi fotos e coloquei também de plano de fundo do meu celular, para trabalhar o objetivo", disse a paulista Evelyn Oliveira, da bocha, campeã paralímpica em pares da classe BC3 nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.

Esta edição do Parapan marca a inclusão de três novas modalidades: parabadminton, parataekwondo e tiro esportivo. Lima dará vaga direta para os Jogos Paralímpicos de Tóquio em quatro modalidades: basquete em cadeira de rodas (os três primeiros no masculino e campeão e vice no feminino), rúgbi em cadeira de rodas (campeão), tênis em cadeira de rodas (uma vaga no feminino e uma no masculino) e vôlei sentado (os quatro primeiros do feminino e do masculino).

O embarque para capital peruana será dividido em cinco grupos:
17 de agosto – halterofilismo, tênis de mesa, rúgbi em CR, volei sentado.
18 de agosto – basquete em CR, futebol de 5, futebol de 7, judô, tiro esportivo, tênis em CR.
19 de agosto – atletismo e tênis em CR.
20 de agosto – atletismo, goalball e natação.
23 de agosto – bocha, ciclismo, parabadminton e parataekwondo

Confira abaixo o número de atletas por estado:
AC - 2
AL - 3
AM - 5
AP - 2
BA - 8
CE - 7
DF - 13
ES - 4
GO - 14
MA - 5
MG - 26
MS - 12
MT - 1
PA - 12
PB - 9
PE - 13
PR - 28
RJ - 35
RN - 16
RO - 2
RS - 7
SC - 11
SP - 101
TO - 1

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)
 

Em Deodoro, legado olímpico reúne mais de 4 mil pessoas durante Mundial de Jiu-Jitsu

A Arena Coronel Wenceslau Malta, no Parque Olímpico de Deodoro, um dos legados dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, recebeu, no último sábado (13) e domingo (14), o Campeonato Mundial de Jiu-Jitsu. Durante dois dias, mais de quatro mil pessoas passaram pelo evento, que reuniu equipes do Brasil, Estados Unidos, Argentina, França e China.

Promovida pela Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Olímpico (CBJJO), o mundial distribuiu medalhas nas categorias infantil, adulto e máster. Na classificação geral, a equipe brasileira GFTeam, com lutadores de várias partes do país, conquistou o título, seguida pelas equipes Top Brother e Maré PH JJ.

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

Desde 2017, foram realizados mais de 200 eventos em todo o complexo de Deodoro. Além da Arena Coronel Wenceslau Malta, o governo federal administra, por meio de acordo de cooperação com o Exército, o Parque Equestre e os centros nacionais de Tiro, Pentatlo Moderno e Hóquei sobre Grama. O estande de tiro sediará em agosto a Copa do Mundo, seletiva para os Jogos de Tóquio 2020, com atletas de 80 países.

De acordo com o gerente da instalação esportiva, Coronel Barros, “a arena vem sendo utilizada e conta com o calendário fechado até o dia 8 de dezembro. Todos os fins de semana estão ocupados com eventos promovidos por confederações, federações e clubes”, explicou.

Nos Jogos Rio 2016, o ginásio, conhecido como Arena da Juventude, foi palco das disputas de esgrima do pentatlo moderno, durante os Jogos Olímpicos, e de partidas do basquete em cadeira de rodas, nos Jogos Paralímpicos. Com nove mil metros quadrados, a arena dispõe de quatro quadras que podem receber treinamentos e competições de jiu-jitsu, judô, taekwondo, basquete, vôlei e futsal. A estrutura é administrada pelo Exército Brasileiro.

Jéssica Barz – Ascom – Ministério da Cidadania

 

Lei de Incentivo ao Esporte ganhará mais agilidade com aprimoramento dos processos de trabalho

A diretoria do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte (DIFE) estabeleceu parceria com a coordenação-geral de Gerenciamento de Processos e Projetos da Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Governança (CGPP/SPOG) do Ministério da Cidadania para aprimorar seus processos de trabalho. Com isso, o DIFE pretende tornar seus processos de trabalho mais eficientes e eficazes, gerando mais valor para os usuários da Lei de Incentivo ao Esporte e, consequentemente, fortalecer a Política Nacional de Esporte.

Na última sexta-feira (12.07), a CGPP/SPOG apresentou a estrutura detalhada do projeto de melhoria de processos que será executado no período de julho a dezembro de 2019. O projeto identificará as melhorias que poderão tornar os processos de trabalho do DIFE mais ágeis e mais simples para os usuários da Lei, assim como apontará uma agenda de implementação dessas melhorias identificadas.

 


 

Governo Federal lança último edital do Bolsa Pódio para o ciclo de Tóquio, 2020

O Diário Oficial da União desta segunda-feira, 15.07, traz a publicação do edital nº 01, de 12 de julho de 2019, para seleção pública de atletas a serem patrocinados pela categoria Pódio, do Programa Bolsa Atleta. Serão contemplados esportistas de modalidades individuais que compõem o programa dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos, de verão ou inverno, com bolsas que variam entre R$ 5 mil e R$ 15 mil. O edital é o último voltado para beneficiar atletas em preparação para o ciclo que abrange os Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão, em 2020.

A categoria Pódio é a mais alta do programa Bolsa Atleta e foi criada em 2013 com o objetivo de patrocinar atletas com chances de medalhas e de disputar finais nos Jogos Rio 2016. Naquele período, foram contemplados 322 atletas, num investimento superior a R$ 74 milhões. Neste ciclo olímpico, 387 atletas já foram contemplados e 580 bolsas foram concedidas, o que representa um investimento da ordem de R$ 75,2 milhões.

Campeã olímpica nos Jogos Rio 2016 e em grande fase em 2019, Rafaela Silva é uma das integrantes do Bolsa Pódio. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brCampeã olímpica nos Jogos Rio 2016 e em grande fase em 2019, Rafaela Silva é uma das integrantes do Bolsa Pódio. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

Para ser contemplado, o atleta deverá ser indicado pelas respectivas entidades nacionais de administração do desporto em conjunto com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) ou Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e a Secretaria Especial do Esporte. O período para envio das indicações para análise vai até o dia 22 de outubro de 2019. Após a aprovação da indicação pelo grupo de trabalho, o atleta será notificado para, em até sete dias úteis, preencher o cadastro on-line e apresentar o Plano Esportivo.

O atleta deve estar em plena atividade esportiva e vinculado a uma entidade de prática esportiva ou a alguma entidade nacional de administração do desporto. É preciso, também, que o atleta esteja ranqueado junto à entidade internacional relativa à sua modalidade entre os 20 primeiros colocados do ranking mundial em sua prova específica, no momento da postagem do plano esportivo.

O atleta deverá, ainda, apresentar declaração de recebimento, ou não, de qualquer tipo de patrocínio de pessoas jurídicas, públicas ou privadas, apontando os valores efetivamente recebidos e quais os períodos de vigência dos contratos.

A permanência do atleta no programa é reavaliada anualmente e condicionada ao cumprimento do plano esportivo, previamente aprovado, e à permanência no ranqueamento da respectiva entidade internacional.

O programa

Considerado o maior programa de patrocínio individual do mundo, o Bolsa Atleta já concedeu mais de 63,3 mil bolsas para 26,5 mil atletas de todo o país, O valor destinado para a política pública em vigor desde 2005 supera a marca de R$ 1,1 bilhão. A iniciativa atende prioritariamente modalidades e provas do programa de competições dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos vigentes. São contemplados atletas com bons resultados em competições internacionais e nacionais, por meio de recursos repassados diretamente aos esportistas, sem intermediários.

O retorno do Bolsa Atleta pode ser medido em medalhas. Nos Jogos Rio 2016, 82% (620) dos esportistas convocados (754) para defender o Brasil eram bolsistas. Na edição olímpica, 77% dos 465 atletas convocados para defender o Brasil eram bolsistas. Das 19 medalhas conquistadas pelos brasileiros – a maior campanha da história –, apenas o ouro do futebol masculino não contou com bolsistas.

Já nos Jogos Paralímpicos, o Brasil teve a maior delegação da história, com 286 atletas, sendo 90,9% bolsistas. Foram 72 medalhas conquistadas, em 13 esportes diferentes: 14 ouros, 29 pratas e 29 bronzes, além de 99 finais disputadas. Todas conquistadas por atletas que recebiam o apoio financeiro do governo federal.

Em 2018, atletas beneficiados pelo programa conquistaram 37 medalhas em campeonatos mundiais, além da participação em outras 26 finais.

 

Modernização

No dia 11 de abril deste ano foram anunciadas medidas para fortalecer o Bolsa Atleta, dentro das metas prioritárias para 100 primeiros dias da nova gestão. Foram adicionados ao orçamento do programa R$ 70 milhões. Com os recursos adicionais, a pasta dobrou o número de atletas apoiados atualmente, passando de 3.058 para 6.199. Também foi encaminhado ao Congresso Nacional um Projeto de Lei com propostas para modernizar o Bolsa Atleta.

Entre as mudanças sugeridas está a unificação das categorias Atleta de Base e Atleta Estudantil. A ideia é nivelar as faixas etárias juvenil e infantil de campeonatos nacionais na base da pirâmide esportiva e valorizar as competições de base internacionais, como os Jogos Olímpicos da Juventude e os Mundiais Estudantis. Com essa alteração, o programa atenderá atletas em cinco categorias: Base, Nacional, Internacional, Olímpica/Paralímpica e Pódio.

O Projeto de Lei também prevê reajuste nos valores das categorias e possibilita o estabelecimento de escalonamento, observando o nível da competição e o resultado esportivo, como já é feito na Pódio.

Na categoria Atleta de Base, a bolsa poderá chegar a R$ 700. Já na Nacional, o valor será de R$ 1.020. A Internacional prevê bolsa de até R$ 2.500. A categoria Olímpica/Paralímpica alcançará a marca de R$ 3.500.

A pasta também estabelece no Projeto de Lei um novo critério inicial de elegibilidade para a Pódio. Poderão ser contemplados nessa categoria, atletas ranqueados entre os dez melhores do mundo, e não mais os 20 primeiros.

Projeto de Lei enviado ao Congresso prevê ajustes nas categorias e valores do Bolsa AtletaProjeto de Lei enviado ao Congresso prevê ajustes nas categorias e valores do Bolsa Atleta

Ascom - Ministério da Cidadania

100% dos ouros na melhor campanha do Brasil na Universíade vieram com integrantes do Bolsa Atleta

O Brasil participou da 30ª Universíade, em Nápoles, na Itália, com uma delegação de 116 atletas. O número é quase a metade da edição passada, quando 214 atletas representaram o país em Taipei-2017. A estratégia da Confederação Brasileira de Esporte Universitário (CBDU) foi apostar em uma equipe enxuta e em modalidades em que o Brasil tradicionalmente tem bons resultados: atletismo, natação, judô, taekwondo, ginástica artística, futebol e vôlei.

O velocista Paulo André (E) foi o grande nome do Brasil, com ouros nos 100m e 200m. Nos 100m, com direito a dobradinha com Rodrigo Nascimento, bronze. Foto: Raul Vasconcelos/rededoesporte.gov.brO velocista Paulo André (E) foi o grande nome do Brasil, com ouros nos 100m e 200m. Nos 100m, com direito a dobradinha com Rodrigo Nascimento, bronze. Foto: Raul Vasconcelos/rededoesporte.gov.br

Com exceção do vôlei, que ficou em sexto no feminino e em 12º no masculino, o Brasil conquistou medalhas em todas as outras modalidades e garantiu sua melhor campanha na história da competição. O grande destaque foi o atletismo, com quatro ouros, uma prata e dois bronzes, mas o país também fez história na natação – Jhennifer Alves se tornou a primeira brasileira a conquistar um ouro na piscina em Universíades – e no futebol – pela primeira vez o time masculino chegou a uma final e terminou com a prata. Além disso, foram três bronzes no judô, mais uma prata e dois bronzes na natação, um bronze na ginástica artística e um bronze no taekwondo.

Com 17 medalhas conquistadas (cinco ouros, três pratas e nove bronzes), o Brasil terminou a Universíade 2019 em 13º no quadro de medalhas, a melhor colocação da história. Há dois anos, o país havia conquistado 12: duas de ouro, quatro de prata e seis de bronze.

Investimento

A campanha em Nápoles teve investimento direto da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, que repassou R$ 3,3 milhões à CBDU para custear a participação brasileira. Além disso, dos 116 atletas que o Brasil enviou para Nápoles, 38 são beneficiados pelo Bolsa Atleta. Se o recorte for apenas das modalidades individuais (judô, natação, ginástica artística, taekwondo e atletismo), o número de atletas é de 54, dos quais 33 (61%) são bolsistas.

A relevância do programa se expressa nos resultados. Das 17 medalhas brasileiras em Nápoles, 13 (76%) vieram com beneficiados pelo Bolsa Atleta, incluindo 100% dos medalhistas de ouro: Paulo André (100 e 200m) e Alison Santos (400m com barreiras) recebem a bolsa da categoria Internacional, Jhennifer Alves (50m peito da natação) está na categoria Olímpica e Gabriel Constantino (110m com barreiras) recebe a Bolsa Pódio, a principal.

“É um benefício que hoje me faz ter uma condição de vida muito melhor. Eu consigo comprar minhas coisas para o esporte e reservar verba para as viagens. É um benefício que muda a vida de muitos atletas”, avalia Gabriel Constantino, que se prepara para os Jogos Pan-Americanos de Lima, entre 26 de julho e 11 de agosto, no Peru, e para o Mundial de Atletismo de Doha, no Catar, entre 27 de setembro e 6 de outubro.

“É importantíssimo esse apoio. E é motivador: você quer mais, quer aquela categoria acima. Eu falo com os meninos que a gente tem que continuar a correr para ter cada vez mais apoio”, brinca o velocista Paulo André. “O Bolsa Atleta nos dá um suporte para investir em nós mesmos, na compra de suplementos, com massoterapeuta, no que a gente precise. É indispensável para o alto rendimento”, reforça Alison Santos.

Para Jhennifer Alves, o incentivo é essencial para que ela possa competir fora do país. “Eu guardei alguns anos para bancar minhas viagens no último mês aqui na Europa. Vi que tinha que sair do Brasil para competir com os grandes nomes da natação e baixar meus tempos. Utilizei esse apoio do Bolsa Atleta e sou eternamente grata”, conta.

O ginasta Luis Guilherme Porto, bronze no salto na Universíade, utiliza o benefício para comprar materiais para treino. “A gente precisa para comprar equipamentos que a gente usa, por exemplo munhequeiras, sapatilhas... E o Bolsa Atleta ajuda muito para a gente poder ter esses equipamentos de alta qualidade”.

80 anos

A marca histórica brasileira no megaevento veio em um ano de grande simbolismo para o esporte universitário brasileiro. Em 2019 a CBDU completa 80 anos de fundação. “Estamos completando 80 anos, e para a nossa felicidade essa é a melhor participação do Brasil em Universíades”, afirmou o presidente da CBDU, Luciano Cabral.

Além do recorde de medalhas, Luciano destacou a experiência internacional que os atletas tiveram. “Temos esse papel de ser a última fase de aprimoramento para o alto rendimento, porque aqui competem alguns dos melhores do mundo. Os atletas que estão iniciando na alta performance têm a possibilidade de vir aqui e desenvolver sua performance esportiva”.

O presidente da CBDU também fez questão de lembrar que a formação dos atletas universitários não se limita à parte esportiva. “Nossa plataforma é formar pessoas dentro do ambiente universitário com valores do esporte. O sentimento é de dever cumprido. Muitos atletas que sairão daqui serão a realidade do esporte brasileiro e todos serão ótimos profissionais e vão liderar nosso país tendo vivido essa experiência extraordinária”, completou.

Mateus Baeta, de Nápoles, na Itália - rededoesporte.gov.br
 

Campanha histórica do atletismo na Universíade tem mais um ouro, dessa vez nos 110m com barreiras

Com mais uma medalha de ouro conquistada no Estádio San Paolo, em Nápoles, o Brasil segue fazendo história na Universíade 2019. Até agora, o país soma 5 ouros, 2 pratas e 9 bronzes e já tem a sua melhor campanha na competição em todos os tempos. No atletismo, os resultados impressionam: são 4 ouros, 1 prata e 2 bronzes. O dono da medalha dourada desta sexta-feira (12.07) foi Gabriel Constantino, que venceu os 110 metros com barreiras ao marcar 13s22.

O tempo de Gabriel comprova a boa fase do atleta, que recebe o apoio do Programa Bolsa Atleta na categoria Bolsa Pódio. Há três dias, ele havia batido o recorde sul-americano da prova, com 13s18, na Hungria. E o recorde anterior era do próprio Gabriel, que em 2018 correu a prova em 13s23. Por um centésimo de segundo o brasileiro não quebrou o recorde do torneio: o cubano Alejandro Cabanas fez 13s21 em Sófia 1977.

Foto: Raul Vasconcelos/ rededoesporte.gov.brFoto: Raul Vasconcelos/ rededoesporte.gov.br

Em Nápoles, Gabriel não teve muita dificuldade para vencer o francês Willhem Belocian, que marcou 13s30. O bronze foi para o japonês Shunsuke Izumiya, que marcou 13s49. Na mesma prova, o também brasileiro Paulo Silva acabou em sétimo, com 13s76.

"O Gabriel está na Europa há mais de um mês, competiu e teve bons resultados em duas etapas da Liga Diamante. O resultado em Nápoles era esperado", disse o treinador Renan Valdivero à Confederação Brasileira de Atletismo. Segundo Renan, o planejamento foi traçado para que Gabriel chegue ao Mundial de Atletismo de Doha, entre 23 de setembro e 6 de outubro, em sua melhor fase. "Estou muito feliz e grato por conseguir o ouro. E vamos que vamos que a temporada é longa", disse o atleta após a conquista na Itália.

Neste sábado (13.07), o Brasil se despede do atletismo na Universíade com participação em duas provas. Alexsandro Melo, que já levou um bronze no salto triplo, agora disputa a final do salto em distância. E no revezamento 4x100m, Paulo André Oliveira busca seu terceiro ouro em Nápoles, depois de vencer as provas dos 100m e dos 200m. Dessa vez, ele contará com a ajuda do colega Rodrigo Nascimento, que ficou com o bronze nos 100m. Juntos, os dois foram campeões mundiais com a equipe brasileira do 4x100m no Mundial de Revezamento, em maio.

Futebol luta por ouro

Além das provas do atletismo no Estádio San Paolo, o Brasil também disputa uma medalha neste sábado no futebol. A decisão diante do Japão está marcada para as 16h, no Estádio Arachi, em Salerno.

O último dia de competições da Universíade ainda tem na programação a disputa por equipes do taekwondo. O Brasil luta com Bárbara Dias Novaes, que já conquistou um bronze na categoria até 62kg, e mais Camila Bezerra, Carolina de Araújo, Júlia de Oliveira, Leandro de Souza, Leonardo Teixeira, Lucas Ostapiv e Mateus Glatz.

Com 16 medalhas no total (5 ouros, 2 pratas e 9 bronzes), o Brasil está em 12º no quadro de medalhas. Por número de medalhas, fica em 10º. O Japão lidera a competição, com 24 medalhas de ouro.

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