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Seleções masculina e feminina de basquete em cadeira de rodas disputam série de amistosos contra o Canadá

As seleções brasileiras de basquete em cadeira de rodas masculina e feminina passaram o fim de semana enfrentando amistosos contra o Canadá. Os duelos foram realizados em Niterói, no Rio de Janeiro. Ao todo, foram três confrontos no masculino, com duas vitórias para o Brasil e uma para os canadenses, e outros três no feminino, com uma vitória brasileira e duas para as adversárias. A série de amistosos faz parte da preparação do país para os Jogos Paralímpicos Rio 2016 e ainda contará com um embate nesta terça-feira (12.04), na Andef.

Foto: CPBFoto: CPB

O primeiro dia de jogo foi na sexta-feira (09.04). A estreia, aliás, foi ótima para o lado brasileiro, com vitórias no masculino e no feminino. Entre os homens, a equipe entrou inspirada para conquistar a vitória por 69 a 49 em cima dos atuais campeões paralímpicos. As mulheres também tiveram boa atuação na estreia dos amistosos e venceram por 64 a 45.

No sábado (10.04), segundo dia da série, o Canadá deu o troco nas duas partidas disputadas. No feminino, as visitantes superaram as brasileiras por 62 a 36 em um jogo que o técnico Martoni Sampaio escalou um time diferente do primeiro confronto para fazer o rodízio das atletas. O time masculino do Brasil também foi derrotado. O grupo comandado por Tiago Frank saiu de quadra com o placar apontando 71 a 56 para o Canadá.

O domingo (11.04) reservou o confronto mais emocionante e acirrado entre as seleções até o momento. O time masculino venceu por apenas três pontos (70 a 67) em um jogo que foi decidido nos segundos finais com uma cesta de três pontos para os brasileiros.

“A estratégia tática que elaboramos para a partida surtiu efeito. Os atletas absorveram o sistema de ataque e defesa e colocaram em prática as nossas instruções. Conseguimos tirar o Canadá da zona de conforto. Além disso, é preciso destacar a compreensão e dedicação dos atletas e o laço de confiança que está sendo estabelecido entre toda a equipe, que tem procurado dar o melhor do início ao fim”, resumiu Tiago Frank.

O confronto feminino também foi acirrado e definido no último quarto da partida. As canadenses, atuais campeãs do mundo, fizeram um jogo duro para vencer as brasileiras por 60 a 53. Os amistosos para as meninas terminaram ontem. Contudo, o time masculino ainda volta à quadra da Andef nesta terça-feira para o último jogo contra os campeões paralímpicos.

Fonte: CPB

Ascom - Ministério do Esporte

Em jantar no Rio, dirigentes esportivos homenageiam o ministro Ricardo Leyser

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

Dirigentes esportivos nacionais se reuniram na noite desta segunda-feira (11), no Rio de Janeiro, em homenagem ao ministro do Esporte, Ricardo Leyser. Os presidentes dos Comitês Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman, e Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, e os comandantes de diferentes confederações parabenizaram o gestor pela trajetória e pela contribuição para o desenvolvimento do esporte nacional.

“Cada um de nós aqui carrega uma história de relacionamento com o Ricardo Leyser. Temos que agradecer à presidenta Dilma por ter dado a oportunidade de termos um ministro que veio do esporte. Durante os últimos anos temos lutado em busca de crescimento e temos que reconhecer que o Ministério do Esporte tem um papel importante no cenário esportivo brasileiro”, discursou Nuzman.

O presidente do COB recordou ainda o tempo em que conheceu o trabalho de Leyser durante a gestão na Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação da prefeitura São Paulo e depois na campanha dos Jogos Pan e Parapan-Americanos de 2007.  Segundo Nuzman, a homenagem é a forma de reconhecer o trabalho dentro do governo federal.

“Nós somos extremamente gratos pelo trabalho desenvolvido pelo ministro. Dentro do governo federal não existe nenhuma pessoa que conheça mais sobre os Jogos Olímpicos e Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro do que ele. A homenagem de hoje é agradecimento e uma forma de dizer que estamos juntos”, completou o presidente do COB.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

O ministro Ricardo Leyser agradeceu o gesto dos dirigentes. “A minha trajetória no esporte é um pouco sobre como encarar desafios. Gostaria de agradecer as palavras gentis do presidente Nuzman. Quem sou eu ao comparar a trajetória no esporte perto de todos vocês que trabalham e se dedicam há muito mais tempo”, agradeceu.

Sobre o trabalho desenvolvido no esporte de alto rendimento, Leyser falou sobre os princípios que orientaram a gestão pública nos últimos anos. “Primeiro, nós não somos entidade esportiva. O governo tem que fazer políticas públicas e não promover eventos. O segundo princípio foi reconhecer que as confederações esportivas são parceiras. Quem sabe fazer esporte no Brasil é a confederação. Nós sempre respeitamos o princípio de que somos governo. Nós entendemos de políticas públicas, sabemos fazer convênios e administrar os recursos públicos. Assim, espero contribuir ainda mais para o esporte”, finalizou. 

Também estiveram presentes no jantar o secretário executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge de Lima; o CEO do Comitê Rio 2016, Sidney Levy; Marcus Vinicius Freire; Bernard Rajman; o diretor de Relações Institucionais da Liga Nacional de Basquete (LNB), Kouros Monadjemi; o superintendente da LNB, Sérgio Domenici; o gerente de marketing da LNB, Álvaro Cotta; o secretário nacional para a ABCD, Marco Aurelio Klein, além de José Antônio Martins Fernandes, representante do atletismo; Carlos Nunes, do basquete; João Tomasini, da canoagem; Coaracy Nunes, dos desportos aquáticos; Emilio Strapasson, dos desportos no gelo; Gerli dos Santos, da esgrima; Antonio Carlos Nunes de Lima, do futebol; Manoel Luiz Oliveira, do handebol; Paulo Wanderley Teixeira, do judô; Enrique Monteiro Dias, do levantamento de peso; Pedro Gama Filho, das lutas associadas; Helio Meireles Cardoso, do pentatlo moderno; Carlos Fernandes, do taekwondo; Alaor Gaspar Azevedo, do tênis de mesa; Marco Aurélio de Sá Ribeiro, da vela; e Ricardo Trade, do voleibol.

Breno Barros, do Rio de Janeiro
Ascom – Ministério do Esporte

Centro Principal de Mídia é entregue para o Comitê Rio 2016

Uma das principais instalações não esportivas dos Jogos Rio 2016 foi entregue nesta segunda-feira (11.04). Atletas e torcida não irão circular na instalação, mas, será no Centro Principal de Mídia (MPC na sigla em inglês) que serão escritas as histórias de atletas, técnicos e de superação que vão emocionar o mundo durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio 2016.

Construído para abrigar jornalistas que trabalham na mídia online e impressa, a estrutura de 27 mil metros quadrados será o local de trabalho dos profissionais credenciados no evento esportivo. Com 24 horas de funcionamento, o MPC fica no coração dos Jogos: o Parque Olímpico na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade.

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME

Durante a entrega das chaves do Centro Principal de Mídia para o presidente do Comitê Rio 2016, o ministro do Esporte, Ricardo Leyser, parabenizou a marroquina Nawal El Moutawakel, presidente da Comissão de Coordenação do Comitê Olímpico Internacional (COI), no papel de guia durante os seis anos de preparação do Brasil para os Jogos Olímpicos. Leyser destacou, ainda, a parceria com a sociedade civil na realização do projeto do MPC.

"Estamos na reta final. Gostaria de destacar a solidez do nosso setor privado, que contribuiu para a entrega de hoje. O Brasil tem empresas e empresários comprometidos que têm condições de colocar equipamentos dessa qualidade de pé e pronto para atender os Jogos sem a necessidade do aporte financeiro do setor público. Isso mostra a força do Brasil e a força da sociedade civil brasileira", frisou.

O prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes, destacou também as ações do setor privado na concretização do projeto. "Isso aqui é algo inédito na história das Olimpíadas. O Parque Olímpico é uma PPP (Parceria Público-Privada), tudo isso que vocês estão vendo é dinheiro privado. Não tem um tostão de dinheiro público, a não ser a galeria técnica dos geradores e do ar condicionados", disse. O prédio onde vai ficar o Centro de Mídia vai se transformar em um prédio comercial.

A entrega da chave contou com as presenças do secretário executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge; do presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Marcelo Pedroso; da presidente da Comissão de Coordenação do COI, marroquina Nawal El Moutawakel; e do presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman.

Visita ao Parque Olímpico
Antes da inauguração do MPC, os membros da Comissão de Coordenação do Rio 2016 e o ministro Ricardo Leyser visitaram as instalações esportivas no Parque Olímpico da Barra: Arena Carioca 1, Estádio Aquático, de Handebol e do Tênis.

Outro espaço entregue para o público nesta segunda-feira foi Live Site. A área comum dentro do Parque Olímpico será o ponto de encontro dos torcedores durante o evento esportivo.

Breno Barros, do Rio de Janeiro
Ascom – Ministério do Esporte

Ministério divulga resultado de chamada pública para Programas de Educação, Lazer e Inclusão Social

A Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis) do Ministério do Esporte divulgou nesta segunda-feira (11.04) o resultado da chamada pública para os Programas Segundo Tempo, e suas vertentes Universitário e Paradesporto, Luta pela Cidadania, Vida Saudável e Programa Esporte e Lazer da Cidade.

» Confira Edital

As parcerias serão celebradas por meio de Convênios e Termos de Execução Descentralizada (TED) entre os governos Federal, dos Estados, dos Municípios, do Distrito Federal e Instituições Públicas de Ensino.

A vigência será de 24 meses, sendo os quatro meses iniciais destinados à fase de estruturação. Durante este período, devem ser realizadas as ações com o intuito de emitir a Ordem de Início (OI). O documento é expedido pelo Ministério do Esporte e autoriza a entidade a iniciar as atividades junto aos beneficiados.

As entidades públicas estaduais, municipais, do Distrito Federal e Instituições Estaduais e Municipais de Ensino terão que apresentar projeto técnico pedagógico e declaração de capacidade técnica e histórico.

» Resultados

"Visando ampliar o atendimento por meio dos Programas desta Secretaria de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social – SNELIS,  a Comissão de Avaliação nomeada pela Portaria nº 004/2015 divulga  o resultado preliminar referente ao Edital de Chamamento Público SNELIS nº 02/2015, de 29 de dezembro de 2015 conforme item 7.1. DA DIVULGAÇÃO DO RESULTADO DA SELEÇÃO.
 
Cabe destacar que, as análises de mérito dos projetos técnicos pedagógicos foram realizadas por esta Comissão de Avaliação, sendo as notas determinadas de acordo com cada um dos critérios estabelecidos no item 5.6 do supramencionado Edital.  
 
As entidades proponentes aprovadas estão elencadas abaixo em ordem crescente de classificação. Para tanto,  foi considerado o Programa pleiteado,  a nota recebida e, quando necessário foram adotados os critérios de desempate.
 
Os bancos de propostas  estão apresentados da seguinte maneira:
 
Programa Luta pela Cidadania: classificação por Estado;
 
Programa Segundo Tempo:
 
Padrão:  classificação por Estado;
 
Paradesporto: classificação Nacional;
 
Universitário: classificação Nacional.


Ademais,  no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse (SICONV) estão disponíveis os Pareceres Técnicos com as avaliações de mérito e as respectivas notas das entidades proponentes."

 

Luta pela Cidadania

Resultado - Lista de Estados Região Centro-Oeste (Arquivo PDF 691 KB)

Resultado - Lista de Estados Região Nordeste (Arquivo PDF 1.561 KB)

Resultado - Lista de Estados Região Norte (Arquivo PDF 850 KB)

Resultado - Lista de Estados Região Sudeste (Arquivo PDF 702 KB)

Resultado - Lista de Estados Região Sul (Arquivo PDF 529 KB)

 

Programa Segundo Tempo

Resultado - Lista de Estados Região Centro-Oeste (Arquivo PDF 692 KB)

Resultado - Lista de Estados Região Nordeste (Arquivo PDF 1.399 KB)

Resultado - Lista de Estados Região Norte (Arquivo PDF 1.025 KB)

Resultado - Lista de Estados Região Sudeste (Arquivo PDF 703 KB)

Resultado - Lista de Estados Região Sul (Arquivo PDF 528 KB)

PST Paradesporto (Arquivo PDF 188 KB)

PST Universitário (Arquivo PDF 271 KB)


"Visando ampliar o atendimento por meio dos Programas desta Secretaria de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social – SNELIS,  a Comissão de Avaliação nomeada pela Portaria nº 05/2015 divulga  o resultado preliminar referente ao Edital de Chamamento Público SNELIS nº 01/2015, de 29 de dezembro de 2015 conforme item 7.1. DA DIVULGAÇÃO DO RESULTADO DA SELEÇÃO.
 
Cabe destacar que, as análises de mérito dos projetos técnicos pedagógicos foram realizadas pela Comissão de Avaliação, sendo as notas determinadas de acordo com cada um dos critérios estabelecidos no item 5.6 do supramencionado Edital.  
 
As entidades proponentes aprovadas estão elencadas abaixo em ordem crescente de classificação. Para tanto,  foi considerado o Programa pleiteado,  a nota recebida e, quando necessário foram adotados os critérios de desempate.
 
Os bancos de propostas estão apresentados da seguinte maneira:
 
Programa Esporte e Lazer da Cidade - PELC: classificação por Estado;
 
Programa Vida Saudável: classificação por Estado.

 
Ademais,  no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse - SICONV estarão disponíveis os Pareceres Técnicos com as avaliações de mérito e as respectivas notas das entidades proponentes."

 

Programa Esporte e Lazer da Cidade

Resultado - Lista de Estados Região Centro-Oeste (Arquivo PDF  686 KB)

Resultado - Lista de Estados Região Nordeste (Arquivo PDF 1.563 KB)

Resultado - Lista de Estados Região Norte (Arquivo PDF  675 KB)

Resultado - Lista de Estados Região Sudeste (Arquivo PDF  700 KB)

Resultado - Lista de Estados Região Sul (Arquivo PDF  523 KB)

 

Vida Saudável

Resultado - Lista de Estados Região Centro-Oeste (Arquivo PDF  520 KB)

Resultado - Lista de Estados Região Nordeste (Arquivo PDF 1.196 KB)

Resultado - Lista de Estados Região Norte (Arquivo PDF 171 KB)

Resultado - Lista de Estados Região Sudeste (Arquivo PDF 686 KB)

Resultado - Lista de Estados Região Sul (Arquivo PDF 516 KB)

 

Ascom - Ministério do Esporte

Fernando Reis lesiona o cotovelo e fica fora do pódio do levantamento de pesos

O Brasil conquistou dez medalhas por peso total no Campeonato Sul-Americano de Levantamento de Pesos, evento-teste da modalidade realizado na Arena Carioca 1 do Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro. Mas o principal atleta da modalidade, Fernando Reis (+105kg), virou motivo de preocupação. Ele sentiu o cotovelo direito na segunda tentativa do arranco. Após levantar 190kg com êxito, ele tentou 200kg, falhou, sentiu dores e abandonou a competição.

“Ele desestabilizou o peso quando estava acima da cabeça, sentiu um estalo e estava com um pouco de dor na hora que flexionava o braço. Fizemos um pouco de gelo e resolvemos também fazer exame de imagem. Toda lesão preocupa, ainda mais de articulação”, disse o chefe da equipe brasileira, Edmilson Dantas.

ernando Reis durante o evento-teste de levantamento de peso. (Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br)ernando Reis durante o evento-teste de levantamento de peso. (Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br)

Fernando foi levado para um hospital na Barra da Tijuca para a realização de ressonância magnética. De acordo com informações fornecidas pela Confederação Brasileira de Levantamento de Pesos (CBLP), o atleta sofreu estiramento no cotovelo e a estimativa médica é de que em quatro dias ele possa ser liberado para retomar os treinos.

Dantas explicou que a marca de 200kg já havia sido alcançada em treinamento. “Não foi um exagero, o Fernando tinha feito em teste no treino no mês passado, e queríamos confirmar a marca em competição, porque passaria a ser recorde pan-americano, que é 197kg. Foi falta de sorte, fatalidade”.

Na categoria de Fernando, o evento-teste foi vencido pelo alemão Almir Velagic, com o total de 421kg. A prata ficou com Fernando Salas, do Equador (390kg), e o bronze foi para o também equatoriano Anderson Calero (372kg). Foram quatro premiações para cada categoria: a do evento-teste, pelo peso total (em que os países participantes de fora da América do Sul podem ganhar medalha), e três medalhas do Sul-Americano: arranco, arremesso e total. Sendo assim, considerando apenas o resultado regional, os equatorianos ficaram com ouro e prata.

Visão geral do evento-teste de levantamento de peso, no Parque Olímpico da Barra. (Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br)Visão geral do evento-teste de levantamento de peso, no Parque Olímpico da Barra. (Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br)

Testes e ajustes
O Comitê Organizador testou principalmente a área de competição, a tecnologia de resultados e a ação dos voluntários. Segundo Gustavo Nascimento, diretor de Gestão das Instalações do Rio 2016, o principal ponto de ajuste são as plataformas. “Essa prova será no Riocentro (durante os Jogos), então ficamos mais focados na dinâmica, entrada e saída dos voluntários, a tecnologia dos resultados. Fluiu bem. Tirando o problema com o piso (das plataformas) na área de aquecimento, tivemos um evento tranquilo”.

A principal observação feita pelos atletas é de que o piso estava deslizando. O Comitê Organizador explicou que as plataformas foram indicadas e homologadas pela Federação Internacional de Levantamento de Pesos (IWF, na sigla em inglês). Questionado sobre isso, Sam Coffa, vice-presidente da entidade, disse que as estruturas são novas e por isso deslizaram mais que o comum.

“Quando as plataformas chegam da fábrica, com a pintura nova, com o verniz, ficam escorregadias. Todos os equipamentos, quando são muito novos, precisamos raspá-los um pouco. Vamos conversar com os fabricantes e daremos o relatório do que ocorreu aqui. Isso não será uma questão nos Jogos”, afirmou o representante da IWF.

O chefe da equipe brasileira havia criticado a estrutura das plataformas de aquecimento, que não puderam ser colocadas diretamente sobre o piso da arena, para evitar o risco de danificá-lo. Sendo assim, foi feita uma base com uma camada de madeira e outra de borracha embaixo de cada plataforma, que estava afundando.

Rio 2016 e IWF explicaram que a estrutura para os Jogos, a ser montada no Pavilhão 2 do Riocentro, será diferente. No lugar da base de madeira e borracha para cada plataforma, será colocada uma estrutura única de proteção para o solo, feita de madeira mais resistente.

Josue Lucas durante o evento-teste de levantamento de peso. (Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br)Josue Lucas durante o evento-teste de levantamento de peso. (Foto: Miriam Jeske/Brasil2016.gov.br)

Resultados dos brasileiros
Mateus Gregório, da categoria 105kg, ficou com o bronze ao somar 370kg. A prata ficou com David Arroyo, do Equador (376kg),  e o grande vencedor foi Jesús González, da Venezuela (381kg).

“Meu resultado não foi muito bom. No arranco, errei de bobeira no segundo, mas consertei no terceiro (com 170kg), mas não foi meu melhor, que é 175kg. No arremesso, fiz só o primeiro. Tenho que me concentrar mais. Eu sei que eu posso chegar na Olimpíada e competir melhor, meu foco é lá e é onde vou dar meu 100%”, explicou Gregório.

Romário Martins foi o campeão da categoria até 94kg com o total de 340kg. Em segundo lugar, ficou o argentino Ivan Palacios (332kg), e o bronze foi para o equatoriano Wilmer Contreras (327kg). “Estou muito emocionado. Queria ter acertado minhas seis tentativas, mas acertei cinco. Foi um bom resultado e espero melhorar. Vou treinar ainda mais duro”, disse o brasileiro.

Vagas
O Brasil tem direito a cinco vagas olímpicas por ser sede dos Jogos Rio 2016, sendo três masculinas e duas femininas. Entre os homens, segundo a Confederação Brasileira de Levantamento de Pesos (CBLP), Mateus Gregório e Fernando Reis estão praticamente garantidos. Os principais concorrentes à terceira vaga são Welisson Rosa, que não participou do evento-teste por conta de lesão, e Romário.

“Hoje seria Welisson Rosa, ele faz 5kg a menos que a marca do Romário em uma categoria abaixo. Mas a comissão técnica vai sentar e discutir. O Welisson vai ter que competir o Pan, o Romário aqui fez uma boa competição, ele pode se motivar com isso e melhorar mais. Com essa competição dele, ficou um pouco mais em aberta a disputa”, disse Edmilson Dantas, fazendo referência ao Pan-Americano da modalidade que será realizado em junho na Colômbia.

Na 85kg, o colombiano Yoni Andica ficou com o ouro ao somar 330 kg. O norte-americano Daniel Cooper foi prata no evento-teste (325kg), e o brasileiro Josué Lucas ficou com o bronze (325kg). Como o resultado de Cooper não conta para o Sul-Americano, Josué foi prata para a competição regional e o bronze foi dado ao chileno Kevin Cistena (295kg).

Das dez medalhas brasileiras para o peso total, sete foram conquistadas por mulheres nos três primeiros dias de competição. O chefe da equipe brasileira deu destaque à Rosane Reis (53kg), que obteve o ouro e a melhor evolução e resultado, mas afirmou que a disputa pelas duas vagas femininas ainda está em aberto. A CBLP deve definir a equipe olímpica após o Pan da Colômbia.

Medalhas do Brasil, pelo peso total

Luana Madeira (48kg) – prata
Rosane Reis (53kg) – ouro
Letícia Laurindo (53kg) – bronze
Eliane Nascimento (58kg) – bronze
Bruna Piloto (63kg) – prata
Liliane Menezes (69kg) – bronze
Jaqueline Ferreira (75kg) – bronze
Josué Lucas (85kg) – bronze no evento-teste e prata no Sul-Americano
Romário Martins (94kg) – ouro
Mateus Gregório (105kg) – bronze

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Com foco nas operações do Rio 2016, ministro Ricardo Leyser participa de reunião com o COI

Para debater os ajustes operacionais dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, o ministro do Esporte, Ricardo Leyser, participou nesta segunda-feira (11.04), no Rio de Janeiro, de reunião com membros do Comitê Olímpico Internacional (COI), da prefeitura do Rio, do governo estadual e do Governo Federal. Nesta terça e quarta-feira (12 e 13.04) a capital fluminense recebe a 10ª e última reunião da Comissão de Coordenação do COI para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

"Nós construímos tudo que estava planejado. A última reunião de coordenação será de transição. Vamos abordar agora as questões operacionais. Na prévia, vimos que existem muitas discursões para ajustar pequenos detalhes que vão tornar a operação dos Jogos perfeita", antecipou Leyser.

Além do ministro do Esporte, participam da reunião a presidente da Comissão de Coordenação do COI para os Jogos de 2016, a marroquina Nawal El Moutawakel; o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes; o presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman; e o presidente da Autoridade Pública Olímpica, Marcelo Pedroso.

Para Leyser, chegou o momento de confrontar o planejamento com a realidade. "Estamos preparando comissões e grupos de trabalho com o foco operacional nas instalações olímpicas. Eles irão realizar os ajustes finais. Do ponto de vista das obras e dos financiamentos está tudo resolvido. Acredito que teremos uma boa reunião", disse.

Breno Barros, do Rio de Janeiro

Ascom – Ministério do Esporte

Como legado dos Jogos Rio 2016, ABCD forma novos Oficiais de Controle de Dopagem

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem promoveu, no sábado e domingo (9 e 10 de abril), no Ministério do Esporte, em Brasília, a 15ª Jornada ABCD Formação para a Luta Contra a Dopagem no Esporte. A iniciativa teve como objetivo formar novos oficiais de controle de dopagem (DCO, na sigla em inglês para Doping Control Officer) e contou com a participação de 37 candidatos. De acordo com o Código Mundial Antidopagem, os novos DCOs obrigatoriamente devem ser profissionais da área de saúde com curso superior (médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, biomédicos, profissionais de educação física, etc) e com conhecimento da língua inglesa.

O sábado foi todo dedicado à parte teórica e, no domingo, houve uma aula prática, com simulação de sessão de coleta de amostras, além exercício sobre cenários complexos de notificação e dos procedimentos envolvidos nas coletas.

Para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, a estimativa é de que cerca de 150 DCOs atuem no Brasil, sendo muitos deles brasileiros. Alem dos DCOs, existem outros dois tipos de agentes envolvidos nas operações de controle de dopagem: os BCOs (oficiais de coleta de sangue, ou Blood Collection Officer, na sigla em inglês) e os Escoltas (que conduzem os atletas até as áreas de coleta).

Depois de assimilado todo o volume de informações teóricas e práticas envolvidos na Jornada ABCD de Formação, os candidatos ainda precisam passar por uma última etapa antes de se tornarem oficiais: a certificação. "É nessa fase que eles atuam em campo, em competições e em testes fora de competição", explica a diretora de Relações Institucionais da ABCD, Martha Dallari. Segundo Martha, os candidatos que participaram da Jornada da ABCD em Brasília terão que ser avaliados em quatro missões (dentro e fora das áreas de competição) antes de receberem a certificação como oficiais de controle de dopagem.

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ MEPara o secretário nacional da ABCD, Marco Aurelio Klein, a Jornada é uma iniciativa de enorme importância. "Os Jogos Olímpicos proporcionam um imenso avanço na luta contra a dopagem no esporte no Brasil. E parte desse avanço se dá na formação de pessoal, na qualificação de equipes para trabalhar no campo, para trabalhar na luta contra a dopagem no esporte. Nós temos, ante a Agência Mundial Antidopagem e os Comitês Olímpico Internacional e Comitê Paralímpico Internacional, a tarefa de formar equipes que o Comitê Organizador poderá contratar durante os Jogos. São profissionais que, de acordo com o Código Mundial Antidopagem em vigor, precisam ser certificados pela ABCD", destacou Klein.

Consultor da Unesco para a ABCD, o português Luis Horta, uma das grandes autoridades em assuntos ligados ao combate da dopagem no esporte no mundo, trabalhou orientando os candidatos neste fim de semana durante a Jornada. Ele ressaltou que ter uma boa quantidade de agentes de controle de dopagem no Brasil é fundamental para o sucesso das ações da ABCD.

"Os agentes de controle de dopagem são muito importantes porque eles, afinal, são o nosso braço armado em campo. É muito importante termos uma quantidade substancial de agentes de controle de dopagem, nesse caso oficiais de controle de dopagem, porque o Brasil é um continente. Embora os atletas estejam localizados principalmente na região Sul e Sudeste, há atletas por todo o país e podem ocorrer controles de dopagem em todo o país. Por isso, é importante que tenhamos uma relação de proximidade até para baixar os custos. A proximidade dos DCOs em relação aos locais onde vão ser realizados os controles é fundamental", explicou Luis Horta.

Fotos: Roberto Castro/ MEFotos: Roberto Castro/ ME

Christian Farias Trajano é médico em Vitória (ES) e foi um dos candidatos que participou da Jornada da ABCD. "A iniciativa de ter uma Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem no país é fantástica, não só pela existência dos Jogos Olímpicos agora, em 2016, mas para garantir que, do ponto de vista governamental e também como cidadão, os recursos que são distribuídos para incentivar o esporte sejam aplicados por atletas que estão jogando limpo. A gente poder ter esse controle em casa e formar profissionais, acredito que faz com que o exemplo seja mais patente do que a punição. A gente jamais vai conseguir abranger o universo inteiro de atletas. Mas se a gente conseguir tornar exemplos algumas pessoas que se destacam no meio esportivo e que estão jogando sujo, isso tem um efeito muito maior do que punir simplesmente", avaliou o ortopedista.

Portuguesa e vivendo há apenas seis meses no Brasil, Maria Manuela Soares, formada em educação física, também participou da Jornada e exaltou a iniciativa da ABCD. "Tem sido bastante agradável e tudo foi feito com muita qualidade. É bastante importante para um desporto brasileiro mais limpo, mais justo e com mais igualdade entre os atletas. Tem sido gratificante e tem dado uma grande melhoria para a minha formação profissional e também pessoal", declarou.

Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Teste da Maratona abre janela para o centro histórico do Rio

Márcio Barreto Silva venceu o evento-teste com o tempo de 2h31min22s. Foto: Alex Ferro/Rio2016Márcio Barreto Silva venceu o evento-teste com o tempo de 2h31min22s. Foto: Alex Ferro/Rio2016

Se a prova de ciclismo de estrada prioriza o visual da orla marítima do Rio de Janeiro, os 42,195km do percurso da maratona olímpica foram pensados para deixar em primeiro plano o Centro Histórico da cidade e a região do Aterro do Flamengo. Com largada e chegada no Sambódromo, o circuito, plano em sua totalidade, passou por teste em vários de seus aspectos na manhã deste domingo, no Rio de Janeiro.

Assim como havia ocorrido no evento-teste da Marcha Atlética, mesmo com a largada bem cedo, pouco depois das 6h, a combinação entre umidade alta e temperatura elevada fez com que o ritmo de prova fosse mais cadenciado. Ao todo, largaram 17 fundistas brasileiros, 16 homens e Marta Magna dos Santos entre as mulheres. Primeiro a cruzar a linha de chegada na região já próxima à Praça da Apoteose, o baiano Márcio Barreto Silva cravou 2h31min22s, bem acima do índice olímpico que estava em jogo, que é de 2h17min.

"O percurso é todo plano e maravilhoso. A prova estava bem organizada, balizada, com segurança, mas o calor e a umidade fortes têm impacto. Eu não tinha mesmo expectativa de conseguir índice. Para mim, foi um privilégio participar e ganhar. Se for para dar uma dica aos atletas que vêm para as Olimpíadas, é não sair muito forte, porque podem pagar um preço alto", afirmou Márcio.

Atleta com o melhor tempo entre os brasileiros na corrida para ficar entre os três fundistas confirmados nos Jogos do Rio, o brasiliense Marilson dos Santos aproveitou 20km da prova para fazer uma avaliação do trajeto e para retomar o ritmo de competições, já que vinha de alguns meses de recuperação de uma lesão na panturrilha da perna esquerda.

"Eu me senti bem. Já vinha fazendo bons treinos. Não senti nada da lesão. Agora, vou competir uma maratona em Praga, na República Tcheca, e pensar em outras provas mais curtas, para ganhar velocidade e ritmo. Mas já ficou bem claro que vou ter de fazer uma aclimatação boa, porque essa relação com o clima será um diferencial importante", disse Marilson.

Largada do evento-teste da Maratona, no Sambódromo do Rio. Foto: Alex Ferro/Rio2016Largada do evento-teste da Maratona, no Sambódromo do Rio. Foto: Alex Ferro/Rio2016

 

Ícone maior da maratona brasileira, Vanderlei Cordeiro de Lima também esteve presente no evento, abrindo uma prova de meia maratona exclusivamente para mulheres realizada por um os patrocinadores dos Jogos. Mesmo com três Jogos Olímpicos no currículo e um bronze conquistado em Atenas (2004), ele não nega um quê de inveja de quem terá a oportunidade de defender o país em agosto.

"Já vivi meu momento, já tive a minha fase, mas dá uma vontade enorme de poder estar aqui competindo. Participar dos Jogos fora tem uma dimensão, mas correr com o calor da torcida, em sua casa, vai ser realmente marcante na vida desses atletas. Todos, de todas as modalidades, são privilegiados. Espero que possam curtir ao máximo".

Santos Dumont

Com uma logística superlativa, a prova, mesmo sendo organizada num domingo, causa efeitos colaterais. Além de alguns pontos de congestionamento na região central, houve relatos de uma certa turbulência no fluxo de embarques e desembarques no Aeroporto Santos Dumont, que fica próximo ao trecho interditado no Aterro do Flamengo.

"O impacto no Santos Dumont foi uma preocupação desde o início da organização desse teste. É importante dizer que teremos uma operação totalmente diferente durante os Jogos. Não temos interesse algum em complicar a operação do terminal, até porque o aeroporto é parte da logística indispensável ao bom funcionamento dos Jogos", afirmou Gustavo Nascimento, diretor de instalações do Comitê Rio 2016.

"E um dos focos aqui é exatamente esse. Discutir com a operação de tráfego e segurança as necessidades de cercamentos e desvios de trânsito, o tempo de cada um desses fechamentos, e se esse cercamento pode ser ajustado", disse Nascimento. Segundo o diretor, o desenho do percurso está praticamente definido. Ajustes só serão realizados se houver alguma necessidade técnica levantada pela Federação Internacional de Atletismo. E os outros testes, com cronometragem e sistema de resultados, tiveram o desempenho esperado.

Na soma dos fatores, de acordo com os dirigentes, sobressai com sobras o benefício, inclusive no plano do imaginário mundial. Segundo Jorge Pereira, gerente de atletismo do Comitê Rio 2016, o desenho da prova tem o potencial de dar a espectadores de todo o mundo um novo olhar para áreas simbólicas mas não tão icônicas da capital fluminense.

"Nós e a empresa oficial de transmissão temos como prioridade na maratona mostrar coisas que são características da cidade, mas que fogem daquele processo padronizado. Sim, tem o Pão de Açúcar, o Corcovado e Copacabana, mas tem mais a mostrar. Como o Centro do Rio está passando por uma transformação grande, isso será legal. E é um percurso novo. O aterro já foi testado em outras maratonas. Já o Centro, a Praça XV, a Praça Mauá, é tudo novo", disse. "Em termos visuais, a parte histórica, a renovação do porto e o centro financeiro estarão em foco para bilhões de espectadores", completou Gustavo Nascimento.

Índices

São até três as vagas no masculino e no feminino para o Brasil nos Jogos. Na lista de fundistas com índice, além de Marilson Gomes dos Santos, também está Paulo Roberto de Almeida (2h11min02s). Solonei Rocha, com 2h13min15s, conquistou o índice no Mundial de Pequim 2015 e ficou entre os 20 primeiros na prova, o que já lhe garante o posto no Rio.

Correm por fora Valério Fabiano (2h15min14s), Franck Caldeira (2h16min35s), Gilberto Lopes (2h16min39s) e Edson dos Santos (2h16min51s). A data limite para eles conseguirem marcas melhores que a dos colegas é 6 de maio.

No feminino, quatro atletas já obtiveram o índice de 2h42min: Adriana Aparecida da Silva (2h35min28s), Marily dos Santos (2h37min25s), Sueli Pereira da Silva (2h39min36s) e Graciete Moreira Santana (2h41min39s).

Como no evento-teste, as provas masculina e feminina da maratona serão disputadas em domingos, o que facilita a logística. A largada feminina será às 9h do dia 14 de agosto. Os 80 atletas da prova masculina largam em 21 de agosto, às 9h30.

Gustavo Cunha - Brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte

Sada Cruzeiro fatura o terceiro título consecutivo da Superliga de vôlei

Foto: Wander Roberto/Inovafoto/CBVFoto: Wander Roberto/Inovafoto/CBV

A final da Superliga masculina de vôlei, disputada na manhã deste domingo (10.04), no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília, poderia ter dois desfechos completamente diferentes. De um lado da rede, o Sada Cruzeiro tentava manter sua hegemonia e chegar ao terceiro título consecutivo. Do outro, o Brasil Kirin, de Campinas, disputava sua primeira decisão e tentava conquistar a inédita taça de campeão.

Depois de 2h20 de um jogo extremamente disputado, o clube mineiro saiu de quadra com a vitória e o tricampeonato consecutivo, o quarto na Superliga: 3 x 1, parciais de 23/25, 25/23, 25/15 e 30/28.

Lotado, o ginásio reuniu mais de nove mil torcedores, dirigentes, jogadores, ex-jogadores e autoridades, entre elas o ministro do Esporte, Ricardo Leyser, que participou da cerimônia de premiação da partida, distribuindo medalhas para os atletas do Sada Cruzeiro, do Brasil Kirin e do Taubaté, terceiro colocado.

Depois de entregar as medalhas, o ministro Leyser destacou o ginásio lotado em Brasília, cidade que não tinha um representante direto dentro de quadra. Para ele, o sucesso de público na final masculina e na final feminina, disputada no último fim de semana, também em Brasília, mostram a importância do esporte em todas as regiões do país.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME“É a força do vôlei e do esporte brasileiro. Mostra que a gente ainda tem que avançar muito nessa nacionalização do esporte. Há uma demanda muito grande do brasileiro por esporte, por espetáculos como esse”, destacou o ministro. “Estamos no caminho certo ao incentivar que a gente tenha times em todos os estados e que os campeonatos sejam realmente nacionais. Há um potencial enorme e uma vontade muito grande do brasileiro de todas as regiões de participar do esporte”, acrescentou Ricardo Leyser.

Além de assistir à partida e participar da cerimônia, o ministro do Esporte valorizou a presença no evento também pela oportunidade de estar em contato com atletas, ex-atletas e dirigentes do esporte brasileiro.

“É muito bacana você poder conversar e assistir. É a maneira de se inteirar sobre o que está acontecendo no esporte. Tenho falado que a equipe técnica do ministério tem crescido muito, e é nesse acompanhamento, estando presente e conversando. Conversei muito com o pessoal da comissão de atletas da CBV e fica mais fácil depois ir acertando a política pública”, comentou o ministro.

De acordo com Leyser, a final da Superliga serviu também para o andamento do projeto que prevê a criação de uma Liga de Desenvolvimento no vôlei, assim como ocorre no basquete, em parceria com a Liga Nacional de Basquete (LDB). “Estava discutindo o projeto da futura liga. Ainda não tem nome, mas a gente deve trabalhar com a Superliga nos mesmos moldes do basquete, para ter times sub-21, talvez sub-21 e sub-19. Essa presença é o momento que a gente aproveita para ir costurando e entendendo esses projetos”, adiantou Ricardo Leyser.


Festa do Cruzeiro

Após a partida e a conquista do tetracampeonato, o terceiro seguido, atletas e comissão técnica do Cruzeiro comemoraram bastante o título. “Somos um time que fez história no Brasil e a felicidade é muito grande. O nosso grupo é batalhador e sempre acreditou na comissão técnica e no projeto do Sada Cruzeiro. O resultado disso tudo são os títulos e as vitórias que tivemos”, disse o técnico da equipe, Marcelo Mendez.

Do lado do Brasil Kirin, o sentimento era de frustração, já que a equipe saiu na frente do placar ao vencer o primeiro set por 25/23. “Fica um gostinho ruim. Nosso time tinha qualidade um grupo unido para ganhar essa final. É muito difícil ganhar destes caras. Infelizmente não deu”, afirmou o ponteiro Lucas Loh.


Premiações individuais

Para completar as comemorações e o fim da temporada da Superliga, os melhores jogadores da temporada, no masculino e no feminino, também foram reconhecidos e premiados no Nilson Nelson. Confira a lista completa:


MASCULINO

Maior pontuador – Escobar (Minas Tênis Clube)

Melhor ataque – Wallace (Sada Cruzeiro)

Melhor bloqueio – Maurício (Brasil Kirin Vôlei)

Melhor levantador – William (Sada Cruzeiro)

Melhor saque – Giovanni (Bento Vôlei/Isabela)

Melhor recepção – Filipe (Sada Cruzeiro)

Melhor defesa – Serginho (Sada Cruzeiro)

FEMININO

Maior pontuadora – Alix (Dentil/Praia Clube) 

Melhor ataque – Walewska (Dentil/Praia Clube

Melhor bloqueio – Carol (Rexona-AdeS)

Melhor levantadora –  Macris (Terracap/Brasília Vôlei)

Melhor saque – Carol (Rexona-AdeS)

Melhor recepção – Léia (Camponesa/Minas) 

Melhor defesa – Vanessa Janke (Rio do Sul/Equibrasil)

 

Vagner Vargas
Ascom – Ministério do Esporte

Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos é entregue para testes e "sonhos"

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
O Hino Nacional na abertura da solenidade de entrega do Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos era mera formalidade para muitos, mas teve força simbólica intensa na primeira fileira de assentos, os mais próximos da presidenta Dilma Rousseff nesta sexta-feira (08.04). Ali estava sentada uma atleta de 48 anos, que já foi pentacampeã brasileira de triatlo e disputou 13 edições do Iron Man. Uma mãe de três filhos que precisou rever conceitos, metas e prioridades em função de uma sigla chamada AMS, que designa Atrofia de Múltiplos Sistemas. “Quando tocou o hino, fechei os olhos e me imaginei ganhando uma medalha aqui. É emoção demais. É o sonho de minha vida. Disputar uma Paralimpíada em casa não tem preço”, disse Susana Schnarndorf.
 
No próximo dia 21, ela estará dentro da piscina de 50m do Parque Olímpico da Barra, que desta vez só pôde olhar da beirada e de cima da baliza da raia 4, a mais cobiçada pelos nadadores, porque nela largam os atletas de melhor tempo. Fora do pódio por 12 centésimos nos Jogos Paralímpicos de Londres, em 2012, ela busca o índice para o Rio no evento-teste e a reclassificação funcional, da Classe S6 para a S5. Isso porque nos últimos anos a severidade da doença degenerativa limitou seus movimentos e sua capacidade respiratória. “No dia 21 vou passar pela reclassificação. Na S5, serei muito mais competitiva”, disse. Na natação paralímpica, num resumo simplista, quanto menor o número da classe, maior a limitação de movimentos do atleta.
 
Antes de mergulhar no lugar que definiu como incrível, a gaúcha que treina num centro de referência em São Caetano do Sul ouviu atenta as descrições do equipamento entregue por autoridades dos governos federal, estadual e municipal e da Rio 2016. Com R$ 225 milhões do Ministério do Esporte, o Estádio Aquático conta com piscina principal para competições e uma de aquecimento.
 
Susana na Raia 4, a dos melhores tempos. Sonho Paralímpico da atleta já tem o seu palco. (Foto: Gustavo Cunha/Brasil2016.gov.br)Susana na Raia 4, a dos melhores tempos. Sonho Paralímpico da atleta já tem o seu palco. (Foto: Gustavo Cunha/Brasil2016.gov.br)
 
"Aqui a gente introduz o conceito de arquitetura nômade. O campo de jogo é o melhor possível, a experiência do espectador é a melhor, mas sem luxo, sem exagero. A ventilação é natural. Debaixo dos bancos há buracos que passam ventilação. A arena é parafusada. A gente fez um estádio que logo depois dos Jogos vai ser desmontado e vamos transformar em dois ou três novos equipamentos para o Rio, que vamos usar nas Vilas Olímpicas das áreas mais pobres da cidade”, disse o prefeito Eduardo Paes.
 
"Estamos construindo um benchmarking, uma referência, uma relação de qualidade nesta Olimpíada. Primeiro, porque os Jogos estão sendo feitos com parceria entre governo federal, estado, prefeitura e setor privado. É uma característica forte. Segundo, termos encarado esse desafio dentro do prazo, com qualidade e baixo custo. Terceiro, o legado. O que fica para a população do Rio: escolas, estruturas esportivas e uma infraestrutura significativa de mobilidade”, disse a presidenta Dilma Rousseff.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Pressão sadia
As arquibancadas trazem outra inovação. Como a parte interna do estádio tem apenas uma piscina, sem o tanque e o trampolim de saltos, os 18 mil lugares de capacidade bruta são mais próximos da área de competição. "Eu tenho uma caminhada longa de Jogos Olímpicos. Em nenhum deles tivemos um estádio aquático só para a natação. Vocês vão sentir a pressão sadia do público. Não teremos a torcida da natação naquela área isolada, longe, dos saltos ornamentais. Isso nos orgulha e nos deixa com a certeza de que estamos trazendo mais uma colaboração ao Comitê Olímpico Internacional”, afirmou Carlos Nuzman, presidente do Comitê Organizador dos Jogos.
 
Com a proximidade do público com jeito de “caldeirão”, Susana até já projeta fixar a audição em três assentos específicos, em que estarão Maila, Kaipo e Kaillane. “Eu até estava brincando aqui. Se eu ouvir um ‘“Vai, mãe’, na hora da competição, eu ganho as provas”, afirmou a atleta.
 
“Não precisamos de mármore, granito ou poltronas caríssimas. Podemos fazer de forma mais razoável, com todos os requisitos esportivos, de transmissão. Temos estruturas como se fossem definitiva, mas que podem ser desmontadas. Não nos interessava ter um parque olímpico deste tamanho como legado. Já temos o Maria Lenk que nos atende 100%. A economia no projeto chegou a R$ 100 milhões”, disse o ministro do Esporte, Ricardo Leyser.  “Existe o perfeito e o ótimo. O ótimo é adequado para a nossa concepção. E assim sobressai a cidade. Não precisamos criar ícones da arquitetura. A cidade já é muito bonita. É um equipamento fantástico para que o esporte sobressaia”, completou Leyser.
 
Sobressair com o esporte, aliás, é conceito que sintetiza a relação de Susana com o mundo. Ela somou forças para combater a doença sem cura no carinho pelos filhos e na prática esportiva. “Normalmente a pessoa vive seis ou sete anos com essa doença. Eu já estou com ela há 11 anos. O esporte desacelerou o processo degenerativo. Por isso, para mim ele é mais importante do que qualquer outra coisa, porque devolveu minha vida. Se eu não estivesse treinando, provavelmente não estaria mais aqui”.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Eventos-teste
O Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos receberá o primeiro evento-teste a partir do próximo dia 15. Ao longo dos seis dias de competição, o Troféu Maria Lenk reunirá nadadores de 11 países, além do Brasil, e servirá como última seletiva olímpica para os donos da casa. Além dos 356 brasileiros, o torneio contará com a participação de 55 estrangeiros para as disputas das provas olímpicas. As eliminatórias têm início sempre às 9h30 e as finais, às 17h30.
 
Já entre os dias 22 e 24 deste mês, a nova arena sediará o Open Internacional Caixa Loterias, evento-teste da natação paralímpica. Serão 212 atletas de 19 países, e o Brasil contará com jovens promessas além da equipe principal, que compete em busca de índice para os Jogos Paralímpicos. O pólo aquático, por sua vez, fecha a sequência de torneios preparatórios no Estádio Aquático, entre os dias 25 e 29 de abril. Segundo o Comitê Organizador Rio 2016, está prevista a participação de 60 atletas, de quatro países (Brasil, Estados Unidos, Canadá e China).
 
O Estádio Aquático conta com uma piscina principal para competições e uma de aquecimento, sendo que ambas estão concluídas e preenchidas com água. Nos últimos dias, foram executados serviços como instalação de forros nas áreas técnicas, de luminárias e dos geradores, além da finalização da fixação dos assentos, que são nas cores verde e azul.
 
A fachada externa, já aplicada, é composta por 66 painéis com 27 metros de altura cada, feitos de poliéster e revestidos de PVC, com tratamento anti-UV para proteger a temperatura interna da instalação. As telas reproduzem a obra “Celacanto Provoca Maremoto”, da artista plástica Adriana Varejão. A piscina principal tem cerca de 3,7 milhões de litros de água, que durante os Jogos serão mantidos entre 25 e 28 graus centígrados. Um filtro especial reduz em 25% o uso de produtos químicos e elimina 99,9% das impurezas da água.
 
O Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos será palco da natação, entre os dias 6 e 13 de agosto, e da fase final do pólo aquático, de 15 a 20 de agosto, durante os Jogos Olímpicos, além da natação dos Jogos Paralímpicos, de 8 a 17 de setembro. 
 
Ambulâncias para serem usadas em emergências nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos e que ficarão de legado após os megaeventos. (Foto: Roberto Castro/ME)Ambulâncias para serem usadas em emergências nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos e que ficarão de legado após os megaeventos. (Foto: Roberto Castro/ME)
 
Ambulâncias
Na mesma cerimônia de entrega do Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, o Governo Federal entregou 146 ambulâncias que servirão aos turistas e atletas que participarão dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. O ministro da Saúde, Marcelo Castro, e o secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Luiz Antônio de Souza, assinaram o Termo de Cessão dos veículos.
 
“As Unidades Móveis de Suporte Avançado serão utilizadas para socorrer os casos mais graves. Estamos trabalhando, em parceria com estados e demais municípios onde haverá competições para aprimorar a infraestrutura e a organização dos serviços públicos do setor, para garantir toda assistência aos brasileiros e turistas que vêm ao nosso país acompanhar o mundial”, ressaltou Marcelo Castro.
 
Do total de ambulâncias, dez unidades foram entregues em 2015 ao governo do estado. O evento desta sexta marcou a entrega simbólica pela presidenta Dilma Rousseff das 136 ambulâncias restantes. As ambulâncias estão disponíveis para que o governo estadual do Rio de Janeiro possa buscá-las em Tatuí (SP), onde são fabricados os veículos.
 
Gustavo Cunha, brasil2016.gov.br, com informações do Ministério da Saúde
Ascom - Ministério do Esporte

Seleção brasileira de futebol de 5 é convocada para a IV Fase de Treinamento

A seleção brasileira de futebol de 5 foi convocada para a IV Fase de Treinamento, de 12 a 21 de abril, no Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro. A comissão técnica dará continuidade ao trabalho que definirá os dez convocados para os Jogos Paralímpicos Rio 2016.
 
Para esta etapa de preparação foram chamados 14 atletas. A disputa por uma vaga está cada vez mais acirrada. Até o principal evento do paradesporto mundial o Brasil terá mais quatro fases de treinamento, além do Rio Open Football Five-A-Side Tournament, de 01 a 05 de junho, na cidade sede dos Jogos.
 
» Confira a lista dos convocados
 
Goleiros
Luan de Lacerda Gonçalves (AGAFUC-RS)
Milton Pereira Silva (Apace-PB)
Vinícius Tranchezzi Holzsauer (APADV-SP)
 
Jogadores de linha
Cassio Lopes dos Reis (ICB-BA)
Damião Robson de Souza Ramos (Apace-PB)
Gledson da Paixão Barros (APADV-SP)
Jeferson da Conceição Gonçalves (ICB-BA)
Marcos José Alves Felipe (Apace-PB)
Maurício Tchopi Dumbo (AGAFUC-RS)
Raimundo Nonato Alves Mendes (ADVP-PE)
Ricardo Steinmetz Alves (AGAFUC-RS)
Severino Gabriel da Silva (Apace-PB)
Tiago da Silva (Urece-RJ)
Tiago Santos Nascimento (ICB-BA)
 
Comissão Técnica
Fábio Luiz Ribeiro Vasconcelos – Técnico
Halekson Barbosa de Freitas – Fisioterapeuta
Josinaldo Costa Sousa – Auxiliar Técnico
Lucas Leite Ribeiro – Médico
Luis Felipe Castelli Correia de Campos – Preparador Físico
Vivian Maria dos Santos Paranhos – Nutricionista
 
» Saiba mais sobre o Futebol de 5: 

Investimentos
Entre 2010 e 2015, o Ministério do Esporte firmou 17 convênios com o Comitê Paralímpico Brasileiro, que somam mais de R$ 67,38 milhões. Os recursos possibilitaram a preparação de atletas em diversas modalidades, treinamentos no Brasil e no exterior, participação em competições, assim como a contratação de equipes multidisciplinares e a compra de equipamentos.
 
Além disso, para alcançar a meta de ficar entre os cinco primeiros colocados no quadro geral de medalhas das Paralimpíadas Rio 2016, a equipe brasileira contará com um importante reforço: o Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo. Os investimentos nas obras do Centro de Treinamento são de R$ 264,272 milhões, sendo R$ 149,630 milhões do governo federal e R$ 114,642 milhões do estado de São Paulo. O Ministério do Esporte aplicou mais R$ 20 milhões e o governo paulista outros R$ 4 milhões na aquisição de equipamentos para o local.
 
Fonte: CBDV
Ascom - Ministério do Esporte
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