Lei de Incentivo: Vasco busca apoio para remo, basquete, natação e atletismo
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- Última atualização em Quinta, 14 Abril 2016 11:29
- Publicado em Quinta, 14 Abril 2016 11:22
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Goiânia recebe acervo do Museu Olímpico Internacional
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- Última atualização em Quinta, 14 Abril 2016 10:22
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Para ministro do Esporte, revezamento da tocha irá alavancar venda de ingressos dos Jogos Rio 2016
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- Última atualização em Quarta, 13 Abril 2016 18:49
- Publicado em Quarta, 13 Abril 2016 18:02
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O revezamento da Tocha Olímpica, que terá início no Brasil em 03 de maio e irá percorrer 334 cidades em todos os estados do país, vai aumentar a venda de ingressos para os Jogos Rio 2016. Essa é a opinião do chefe da pasta do Esporte, Ricardo Leyser, que participou do programa “Bom Dia, ministro” da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) nesta quarta-feira (13.04).
“As pessoas ainda não despertaram para os Jogos, porque o noticiário está muito concentrado nas questões políticas. Nós temos um grande evento, vamos receber os melhores atletas do mundo e as pessoas ainda não estão completamente ligadas nas chances e possibilidades de assistirem a esse grande evento. Então, eu acho que com o começo do percurso da tocha as pessoas vão estar mais ligadas aos Jogos e essa venda de ingressos vai aumentar”, disse Leyser.
O Fogo Olímpico será aceso no dia 21 de abril, em Olímpia, para depois percorrer outras cidades da Grécia. Antes de desembarcar em Brasília, no início do próximo mês, a tocha passará pelas sedes da ONU e do Comitê Olímpico Internacional, ambos na Suíça. “O Fogo Olímpico e a Tocha Olímpica têm um grande simbolismo, que hoje é muito importante para o nosso país, que é um símbolo de paz, de união dos povos. Nós sabemos que na Antiguidade até guerras eram suspensas para a realização dos Jogos”, afirmou Leyser.
Além do incentivo do revezamento da Tocha, o ministro acredita que os brasileiros também devem estar abertos a conhecerem modalidades menos populares por aqui. “As pessoas não tem o hábito de consumir outros esportes. Temos ingressos esgotados para a natação, para o atletismo, mas existem outros esportes tão interessantes quanto estes e que nós vamos ver os melhores do mundo aqui. As pessoas ainda não se atentaram, que talvez o rúgbi, o hóquei, o badminton, o tênis de mesa, sejam grandes experiências. Além disso, o Brasil ainda não tem essa tradição de assistir ao vivo o esporte paraolímpico. Apesar de o país ser uma grande potência paralímpica, as pessoas ainda não têm esse hábito de comprar o ingresso e ir ao evento. O que posso sugerir é que corram para comprar os ingressos dos Jogos Paralímpicos e pesquisem outros esportes, não só aqueles que estão acostumados a assistir”, convidou.
O revezamento da tocha servirá para promover diversos pontos turísticos do Brasil. As cidades se preparam para fazer apresentações artísticas e cultura para o evento, que será um dos aspectos de nacionalização dos Jogos Rio 2016. O outro, e mais importante, é a Rede Nacional de Treinamento que está sendo construída pelo Governo Federal. “Estamos orgulhosos do que o Brasil fez nos últimos sete anos. Não é só uma questão de entregar os Jogos, mas de entregar os Jogos bem. O Brasil vai ter orgulho do que vai ser entregue no Rio de Janeiro, mas é uma questão de mudar a nossa estrutura esportiva. Eu estive na Universidade Federal de Santa Catarina entregando uma pista de atletismo nova. Nós tínhamos poucas pistas no Brasil, vamos chegar ao final de 2016 com mais de 40”, exemplificou o ministro, que ainda citou outras instalações em uso pelo país, que servirão de legado para as futuras gerações.
“O Brasil aproveitou muito esse ciclo olímpico para aprender o que precisava fazer para desenvolver seus atletas, aprender como dar acesso à prática esportiva de qualidade para a população e para renovar um pouco essa infraestrutura. Isso realmente impactava na qualidade da prática esportiva e dos nossos atletas. Temos uma grande condição para depois de 2016 termos uma condição ainda melhor no esporte brasileiro, porque nós construímos todas essas instalações para os Jogos de 2016, mas para 2020, 2024, para o futuro, todas as instalações já estarão prontas, disponíveis e vão beneficiar milhares de jovens e crianças que vão poder ter uma grande opção de vida pelo esporte”, projetou.
» Confira outros trechos da entrevista
Crise política e os Jogos Rio 2016
Os Jogos Olímpicos estão praticamente prontos, com 97%, 98% da estrutura pronta, então, eles estão um pouco imunes à crise política. O Brasil vai cumprir todos os seus compromissos internacionais, organização dos Jogos em qualquer contexto que for. Não tenho dúvidas sobre isso. Isso graças ao planejamento que nós fizemos e a entrega com antecedência. Chegamos nesse ano com crise política, um pouco de crise econômica, mas com tudo pronto. Então, graças a esse planejamento não teremos problemas para entrega dos Jogos, qualquer que seja a situação do país.
Andamento das obras olímpicas
Nós avançamos muito no planejamento. O Brasil tinha ficado muito tempo fora disso que é uma grande indústria que é a realização dos eventos esportivos. Nós tínhamos, antes do Pan-Americano de 2007, feito apenas o Pan em São Paulo e a Universíade em Porto Alegre em 1963. O Brasil perdeu muito tempo nessa indústria, que é muito forte, ligada ao entretenimento, muita mídia gera muito emprega. Obviamente, quando o Brasil volta a fazer parte desta indústria ele tem suas dificuldades. A dificuldade que o Rio de Janeiro passou em 2007, no Pan, outras cidades passaram na Copa do Mundo em 2014, porque não tinham essa experiência.
No caso dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, o Rio de Janeiro já se beneficiou de um planejamento que veio do Pan-Americano, então, cerca de 45% dos Jogos Olímpicos foram construídas para o Pan-Americano, uma parte dos Jogos Mundiais Militares de 2011, outra parte da própria Copa do Mundo, o estádio da abertura é o Maracanã, já renovado. No Rio de Janeiro, o Brasil conseguiu dar um show de planejamento, porque num período de dez anos, dos Jogos Pan-Americanos aos Jogos Olímpicos, de 2007 a 2016, nós construímos uma infraestrutura esportiva muito significativa e conseguimos fazer isso com antecedência. Recebemos a visita, ontem, do Comitê Olímpico Internacional e a avaliação sobre o estágio das obras e a infraestrutura é muito boa. Tanto é que estou dizendo que hoje estamos com o foco muito mais na operação do que na entrega da infraestrutura. Uma situação bem mais confortável do que vivemos na Copa do Mundo.
Legado esportivo
A primeira resposta é a atenção. Nunca se falou tanto sobre o esporte no Brasil, nunca tivemos tanto financiamento, realmente temos que agradecer à presidenta Dilma essa atenção não só no investimento nos Jogos no Rio de Janeiro, mas por permitir espalhar esses benefícios por todo o Brasil. Nós estamos terminando um centro esportivo em Fortaleza, no Ceará, que é um dos melhores do mundo e vai permitir que a região Nordeste também tenha acesso a essa prática esportiva. A preocupação que todos os estados se beneficiem que nós chegamos mais perto de toda população com essa possibilidade de ter essa vida esportiva e de eventualmente seguir no esporte de alto rendimento, é um grande legado que os Jogos deixam para o Brasil em termos de esporte.
Doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti
São questões que acontecem em todos os países. Hoje, com o mundo globalizado, já tivemos gripe aviária, suína, vez ou outra aparece epidemias. Estivemos reunidos com o COI nesses dois dias. Acredito que não vai afetar de forma alguma a vinda dos atletas, do público estrangeiro e as pessoas que vão trabalhar. São milhares de pessoas que vem trabalhar nos Jogos. Houve preocupação inicial pelo desconhecimento sobre a Zika, as consequências. Mas, hoje posso garantir que se houver impacto, ele será baixo.
Processo de escolha das cidades que receberão a tocha
Obviamente gostaríamos de passar com a tocha por todo o Brasil. Escolhemos com alguns critérios claros: todas as capitais e pontos turísticos que queremos mostrar para o exterior; cidades com tradição esportiva; foram vários. Também a questão operacional da rota, por onde passar e chegar. Às vezes, tem cidade que precisa passar e acabamos escolhendo alguma outra nesse percurso. O mais importante é que todos os estados estarão presentes.
Processo da vinda da tocha ao Brasil
É uma operação bonita de ser vista. Primeiro pelo aspecto virtual, pelo acendimento no templo, em Olímpia, muito carregada de simbolismo. Passa por cidades gregas, depois vem por uma lanterna, ela não pode apagar. Uma vez aceso, o fogo só pode se encerrar ao final dos Jogos Olímpicos. Ele fica esse período todo aceso. Então, tem toda uma questão de lanternas seguras, porque vem de avião, não pode apagar o fogo. Tudo isso é especial, as tochas são sofisticadas. Vamos receber no Palácio do Planalto dia 3 de maio, vai ser acesa uma mini pira, e a presidenta acende a tocha na pira e passa para o primeiro atleta do percurso, o bicampeão do vôlei Giovane Gavio. Ele será o primeiro condutor da tocha. Em algumas cidades haverá eventos culturais, shows, celebração... em outras só passará. Estamos selecionando milhares de alunos da rede pública para conduzir a tocha e atletas. Não só a tocha tem uma história, todos os condutores têm uma história a ser contada. O que fizeram pelo esporte, pela cidade, pela comunidade. Vamos passar por áreas quilombolas, assentamentos do MST, aldeias indígenas, toda a sociedade vai estar representada no percurso e nos condutores da tocha. Será um momento de união, de valorização do Brasil.
Gabriel Fialho
Ascom - Ministério do Esporte
Ginastas de 13 países encerram treinamento no Clube Flamengo no Rio de Janeiro
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- Última atualização em Quarta, 13 Abril 2016 16:36
- Publicado em Quarta, 13 Abril 2016 16:27
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Luta olímpica chega ao Japão para intercâmbio de olho no Rio 2016
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- Última atualização em Quarta, 13 Abril 2016 14:55
- Publicado em Quarta, 13 Abril 2016 14:49
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CPB divulga o regulamento das Paralimpíadas Escolares 2016
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- Última atualização em Quarta, 13 Abril 2016 14:02
- Publicado em Quarta, 13 Abril 2016 13:50
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O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) divulgou nesta terça-feira (12.04) o regulamento das Paralimpíadas Escolares 2016, marcadas para o mês de novembro, de 21 a 26, em São Paulo (SP). Entre as mudanças, houve uma redução de no mínimo três equipes inscritas nas modalidades coletivas. A faixa etária também sofreu alteração e será de 12 a 17 anos.
As Paralimpíadas Escolares são organizadas pelo CPB para fortalecer o esporte paralímpico desde a base. Ao longo dos anos, os Jogos já revelaram nomes importantes do paradesporto, como Alan Fonteles, campeão dos 200m nos Jogos de Londres 2012; a saltadora Lorena Spoladore, campeã mundial em Lyon 2013 e medalha de prata em Doha 2015; Leomon Moreno, do goalball, medalhista de prata em Londres 2012 e campeão mundial na Finlândia 2014; e o velocista recordista mundial dos 200m T47, Petrúcio Ferreira.
Modalidades: Atletismo, bocha, judô, natação e tênis de mesa
Idade: 12 a 17 anos
Modalidades: Futebol de 5, futebol de 7, goalball, tênis em cadeira de rodas e voleibol sentado*
Idade: 14 a 17 anos
*Para a modalidade voleibol sentado, a equipe será composta por atletas do gênero masculino e feminino, obedecendo a proporção de 50% entre os gêneros, sendo obrigatória a presença de duas atletas em quadra durante a partida.
Entre 2010 e 2015, convênios do Ministério do Esporte com o Comitê Paralímpico Brasileiro somaram mais de R$ 67,38 milhões. Os recursos possibilitaram a preparação de atletas em diversas modalidades, treinamentos no Brasil e no exterior, participação em competições, assim como a contratação de equipes multidisciplinares e a compra de equipamentos.
Ascom - Ministério do Esporte
Dupla brasileira de velejadoras é bronze no Campeonato Europeu de 470
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- Última atualização em Terça, 12 Abril 2016 19:00
- Publicado em Terça, 12 Abril 2016 18:54
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A dupla de velejadoras Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan, da classe 470 feminina, segue em preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Nesta terça-feira (12.04), as brasileiras foram ao pódio pela quarta vez em cinco competições na temporada. Desta vez, elas conquistaram a medalha de bronze no Campeonato Europeu de 470, em Palma de Mallorca, na Espanha. Elas são contempladas com a Bolsa Pódio do Ministério do Esporte.
Em janeiro, Fernanda e Ana foram campeãs do Campeonato Norte-Americano, em Miami, nos Estados Unidos, e bronze na etapa de Miami da Copa do Mundo da Federação Internacional de Vela (ISAF). Em fevereiro, ficaram em quarto lugar no Campeonato Mundial de 470, em San Isidro, na Argentina. E, no início deste mês de abril, faturaram a medalha de prata no tradicional Troféu Princesa Sofia, também em Palma de Mallorca.
“Estamos felizes com o resultado, faz parte de todo o nosso processo de aprimoramento até os Jogos. O fato de termos conseguido ficar no top 5 em todos os campeonatos no ano nos faz acreditar ainda mais no nosso trabalho”, afirmou Fernanda, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008, na classe 470, ao lado de Isabel Swan.
Na regata da medalha do Europeu, nesta terça-feira, as brasileiras chegaram na segunda posição, ficando com 67 pontos perdidos na classificação geral. O ouro foi para as austríacas Lara Vadlau e Jolanta Ogar, com 35, enquanto a prata ficou com as holandesas Afrodite Kyranakou e Anneloes Van Veen, com 58.
No masculino, Henrique Haddad e Bruno Bethlem encerraram o Europeu na 31ª posição, com 197 pontos perdidos. O ouro foi para os australianos Mathew Belcher e Will Ryan, com 51; a prata ficou com os franceses Sofian Bouvet e Jeremie Mion, com 67; e o bronze foi para os americanos Stu Mcnay e Dave Hughes, com 71.
Fonte: Confederação Brasileira de Vela
Ascom - Ministério do Esporte
Flamengo dá o troco e vence Corinthians pelo Brasileiro de Futebol Feminino
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- Última atualização em Terça, 12 Abril 2016 19:02
- Publicado em Terça, 12 Abril 2016 18:43
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Pela quarta rodada da segunda fase do Campeonato Brasileiro Feminino de Futebol, Flamengo e Corinthians fizeram o jogo de volta nesta terça-feira (12.04) no Estádio da Gávea, no Rio de Janeiro. Com o peso de ganhar a partida em casa após a derrota no último jogo por 2 a 0 no Estádio José Liberatti, em Osasco (SP), a equipe rubro-negra mostrou qualidade técnica e entrosamento para construir a vitória por 3 a 2.
Apesar do equilíbrio em campo, o Flamengo encontrou a oportunidade de gol logo no primeiro tempo. Após escanteio, Bárbara aproveitou a bola na área e balançou a rede. As outras duas finalizações certeiras ficaram por conta da artilheira Larissa, que chegou ao seu quinto gol na competição.
Com uma jogadora a menos, a equipe paulista diminuiu a desvantagem nos últimos minutos do segundo tempo. A camisa 11, Gabi Nunes, marcou o primeiro gol do Corinthians de pênalti, e a atacante Byanca Brasil, em cobrança de falta, deixou sua marca no jogo.
Com o resultado, o Flamengo ultrapassou o Corinthians e, agora, ocupa a segunda posição do Grupo 6 com sete pontos. As paulistas estão em terceiro lugar, com quatro pontos.
O complemento da rodada será nesta quarta-feira (13.04), com os seguintes jogos:
15h - Rio Preto X São Francisco - Estádio Anísio Haddad, São José do Rio Preto (SP)
19h - Foz Cataratas X Ferroviária - Estádio Pedro Basso, Foz do Iguaçu (PR)
21h - Iranduba X São José - Arena da Amazônia, Manaus (AM)
Ascom - Ministério do Esporte
Giovane Gávio será o primeiro brasileiro a conduzir a tocha olímpica
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- Última atualização em Terça, 12 Abril 2016 18:27
- Publicado em Terça, 12 Abril 2016 18:25
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Bicampeão olímpico no vôlei de quadra em Barcelona-1992 e Atenas-2004, o ex-jogador Giovane Gávio vai ser o primeiro brasileiro a conduzir a tocha olímpica no caminho para o Rio de Janeiro. O Comitê Olímpico da Grécia divulgou a programação para a cerimônia de acendimento da tocha e início do revezamento, anunciando que Giovane receberá o símbolo olímpico das mãos do ginasta Lefteris Petrounias, campeão mundial na prova das argolas.
Petrounias será o primeiro atleta a receber a chama olímpica, durante a cerimônia do acendimento da tocha, marcada para o dia 21 de abril, ao lado do Templo de Hera, nas ruínas da cidade antiga de Olímpia. A atriz grega Katerina Lehou, interpretando a sacerdotisa do Templo de Hera, entregará a tocha nas mãos de Petrounias, que vai iniciar o revezamento.
Marcada para as 12h do dia 21 de abril (18h no horário de Brasília), a cerimônia do acendimento da tocha olímpica vai misturar tradições gregas antigas e modernas. De acordo com a programação divulgada pelo Comitê Olímpico Helênico, a cerimônia terá discursos de autoridades gregas e do presidente do Comitê Rio 2016, o brasileiro Carlos Arthur Nuzman. Também está prevista a execução do hino brasileiro, além de apresentações artísticas.
“O acendimento da chama une civilizações antigas e modernas, apresentando para todas as gerações os ideais e valores que nasceram na Grécia antiga e depois viajaram por todo o mundo, simbolizando de maneira concreta os significados de cultura e paz”, disse o presidente do Comitê Olímpico Helênico, Spyros Capralos, ao site do Comitê Olímpico Internacional.
» Mais detalhes sobre o Revezamento da Tocha Olímpica pelo Brasil
Depois da cerimônia, a tocha olímpica vai começar uma jornada de seis dias pela Grécia, cobrindo aproximadamente 2.234 quilômetros no território helênico e passando por locais de importância histórica. Entre as 450 pessoas que conduzirão a tocha, estará um refugiado sírio que pediu asilo na Grécia. Ele ou ela receberá a chama no campo de migrantes de Eleonas, zona oeste de Atenas, e conduzirá o símbolo em nome dos refugiados.
O revezamento será encerrado no antigo estádio Panathinaiko, que recebeu a primeira edição dos Jogos Olímpicos da era moderna, em 1896. O evento de 2016 vai marcar o aniversário de oitenta anos do primeiro acendimento da tocha na era moderna, que ocorreu nas vésperas dos Jogos de Berlim-1936.
Revezamento no Brasil
Depois de passar pela Grécia, a tocha olímpica chega ao Brasil para o início do revezamento no país. A chama parte de Brasília em 3 de maio e percorre mais de 300 cidades de todo o país em esquema de revezamento que envolverá 12 mil condutores até a cerimônia de abertura dos Jogos, no Maracanã, em 5 de agosto, quando a pira será acesa.
Fontes: brasil2016.gov.br, com informações do Comitê Olímpico Helênico e do Comitê Olímpico Internacional
Ascom - MInistério do Esporte
Com espinha dorsal dos Jogos pronta, COI debate detalhes operacionais do Rio 2016
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- Última atualização em Terça, 12 Abril 2016 18:04
- Publicado em Terça, 12 Abril 2016 18:04
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Depois de seis anos de reuniões de planejamento e monitoramento da preparação do Brasil para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, começou nesta terça-feira (12.04), na capital fluminense, a 10ª e última reunião da Comissão de Coordenação do COI (Cocom) para os Jogos Rio 2016.
Durante o encontro, as autoridades debateram, principalmente, a compatibilização dos diferentes cronogramas, como de obras, de energia elétrica, de segurança e transporte. Nesta fase de preparação, o Comitê Organizador começa a trabalhar os detalhes das operações, como explicou o ministro do Esporte, Ricardo Leyser.
“É um momento de muito trabalho. A infraestrutura, espinha dorsal dos Jogos, está pronta, mas é preciso operar o evento. Isso não é um desafio menor. A operação é tão desafiadora quanto a construção da estrutura e vai dizer se os Jogos irão ser perfeitos”, explicou Leyser.
No encontro que segue até quarta-feira (13.04), os gestores irão acertar o planejamento, rever os ajustes identificados nos eventos-teste, alinhar as especificações técnicas e analisar pequenas situações de logística.
“Como a presidente Nawal El Moutawakel falou: ‘são milhares de pequenas questões que precisam ser resolvidas, ajustadas no cronograma’. O que se sobressai é essa necessidade de acertar os detalhes. Pode ser em energia, segurança ou transporte”, completou o ministro.
No primeiro dia de reunião foi debatida a operação de transporte, atualização das instalações esportivas e segurança, tanto no Rio de Janeiro quanto nas cidades-sede do futebol. A experiência digital dos Jogos Olímpicos, a gestão dos Parques Olímpicos (da Barra e de Deodoro), eventos-teste, sustentabilidade, além das operações de mídia, engajamento e comunicação também entraram na pauta. No último dia de reunião, será debatida a operação dos Jogos Paralímpicos e a experiência do público, entre outros assuntos.
» Confira os principais pontos da entrevista concedida pelo ministro Ricardo Leyser à imprensa:
A Reunião
O Cocom é mais para a compatibilização de cronogramas. Estamos na fase de encaixar as operações nas instalações. São centenas de questões que são levantadas na reunião. Exemplo: a obra tem que fazer uma parte elétrica e a Light (empresa fornecedora de energia) tem que fazer a outra parte. As duas operações têm que se encontrar, não só de cronograma, mas de especificação técnica. Então, a reunião trata muito dessas questões.
Relação com o COI
Sempre digo que os Jogos Pan-Americanos 2007, Jogos Mundiais Militares 2011 e a Copa do Mundo FIFA 2014 foram uma reintrodução do Brasil no grande mercado internacional de organização de eventos multiesportivos. É uma indústria ligada ao entretenimento, que gera muito emprego.
O Brasil tinha ficado mais de 40 anos de fora dessa indústria. Antes, tínhamos realizado a Universíade, em Porto Alegre, e o Pan-Americano em São Paulo, ambos em 1963. Depois disso não tivemos nenhum evento desse porto.
Brasil voltou ao cenário internacional com estrutura defasada. Tivemos uma boa atualização para os Jogos Pan e Parapan-Americanos 2007, mas o grau de envolvimento e gestão do Comitê Olímpico Internacional (COI) tem para os Jogos Olímpicos é uma coisa que transcende muito o nosso dia a dia da indústria brasileira de realização de evento.
O Brasil se qualificou muito. Não só os governos, mas todos os profissionais que trabalharam no comitê organizador. Conheceram mais afundo o que há de mais moderno em gestão esportiva.
Temos que agradecer essa experiência. O COI tem uma estrutura muito profissional e clara para fazer o gerenciamento dos Jogos e permite conhecer muito afundo o trabalho deles.
Metrô
O cronograma está em ordem, o ritmo de obras é intenso. Nós estamos certos que a obra estará concluída para os Jogos. Hoje foi tratada as questões dos bilhetes, para ônibus e metrô, como vai funcionar. Mas não foi tocado especificamente na operação, o Estado do Rio de Janeiro que tem detalhes.
Situação Política
Nós recebemos vários elogios pelo aumento da presença do governo federal durante os últimos meses, apesar do contexto político. Em toda a nossa apresentação conseguimos resolver muitos problemas e ter uma presença no Rio de Janeiro muito mais forte em relação há três ou quatro anos. Assim, o COI percebeu o aumento da presença do governo e o engajamento na resolução do planejamento.
Breno Barros, do Rio de Janeiro
Ascom – Ministério do Esporte
Em abril, nove eventos-teste movimentam o Rio de Janeiro
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- Última atualização em Terça, 12 Abril 2016 17:40
- Publicado em Terça, 12 Abril 2016 17:11
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A contagem regressiva para os Jogos Rio 2016 passará por uma série de eventos-teste, neste mês, para afinar os últimos ajustes para o megaevento de agosto. Os primeiros foram o Campeonato Sul-Americano de Levantamento de Peso, na Arena Carioca 1, e a prova da maratona, no centro da cidade, disputados no último fim de semana. Outras sete competições serão realizadas em abril, o mais movimentado do Aquece Rio, e que envolvem o tiro esportivo, a natação olímpica e paralímpica, a ginástica, a esgrima, o polo aquático e o handebol.
Na próxima sexta-feira (15.04) terão início as disputas do tiro esportivo, que irá marcar a reinauguração do Centro Olímpico de Tiro – construído para os Jogos Pan-Americanos de 2007 (confira a galeria completa de fotos) – e a natação, que vai estrear a piscina do Estádio Aquático Olímpico.
O evento de tiro será a reta final de classificação dos atletas brasileiros e vai até o dia 24 de abril. A equipe de nove atiradores (que já conta com seis nomes definidos) ficará completa após o Campeonato Mundial de Tiro Esportivo, fechado ao público, e que promete reunir mais de 30 dos 45 medalhistas em Londres 2012.
O tradicional Troféu Maria Lenk de natação, que vai até o dia 20 de abril, será a primeira competição do Estádio Aquático Olímpico (entregue na última semana). O torneio é a última chance para os atletas brasileiros se classificarem para os Jogos Olímpicos.
Ginástica Artística
O evento-teste da modalidade será disputado entre os dias 16 e 22, na Arena Olímpica do Rio. Esta será a última chance de colocar a equipe completa feminina nos Jogos de 2016. A tarefa não é fácil já que, ao lado do Brasil, outras grandes seleções também buscam a vaga.
Na competição, o Brasil irá contar com Carolyne Pedro, Daniele Hypolito, Flavia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira, Milena Theodoro e Rebeca Andrade. A coordenadora da seleção, Georgette Vidor, conta que a equipe titular será definida somente um dia antes da competição. "Vamos definir a ginasta que será reserva no último momento. Depende também do que elas irão fazer no treinamento de pódio", explicou.
Serão oito equipes participantes e quatro delas garantem a classificação. Além do Brasil, no feminino o evento-teste terá a presença da Alemanha, Austrália, Bélgica, Coreia do Sul, França, Romênia e Suíça. As brasileiras irão se apresentar na segunda subdivisão, a partir das 13h. Na segunda-feira (18.04) será realizada a final por aparelhos masculina e feminina.
Caso não se classifique, o Brasil tem direito a colocar uma ginasta nos Jogos Olímpicos. No masculino, como o país já tem a vaga por equipe assegurada. Irão competir somente Arthur Zanetti e Sérgio Sasaki no evento-teste.
Natação paralímpica
Entre 22 e 24 de abril, 212 nadadores paralímpicos de 19 países vão cair na piscina do Estádio Aquático. O evento-teste será o Open Internacional Caixa Loterias de Natação Paralímpica. Para receber os nadadores internacionais, a seleção brasileira terá força máxima na competição, que será uma oportunidade para atingir os índices de classificação para os Jogos.
A presença de grandes nomes da natação de outros países promete elevar o nível do Open no Rio de Janeiro. “Teremos grandes duelos na piscina no Rio de Janeiro. O Daniel Dias terá o americano Roy Perkins como rival, o Talisson Glock enfrentará o colombiano Nelson Crispin, e ainda teremos o duelo entre os brasileiros Andre Brasil e Phelipe Rodrigues na classe S10”, citou Rui Meslin, coordenador de natação no Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
Esgrima
A Arena Carioca 3 receberá entre 23 e 27 de abril o evento-teste da modalidade. Serão realizadas disputas na espada individual masculina e duas provas por equipes: o sabre masculino e o florete feminino.
Polo aquático
O Estádio Aquático Olímpico será palco do evento-teste de polo aquático, o terceiro do local no mês, de 25 a 29 de abril. Ao todo, 60 atletas de quatro países (Brasil, Estados Unidos, China e Canadá) participam da competição. O evento será fechado ao público e não vale vaga para os Jogos Olímpicos.
Handebol
Os últimos a entrarem em quadra neste mês serão os atletas do handebol, entre 29 de abril e 1º de maio. Estreando a Arena do Futuro, o Torneio Internacional Masculino de Handebol, no Parque Olímpico da Barra, traz 64 jogadores para um amistoso entre quatro seleções de países das Américas (Brasil, Estados Unidos, Cuba e Uruguai).
Balanço
Os 34 eventos-teste realizados até o momento, 14 apenas no início deste ano, serviram para checar as instalações dos Parques Olímpicos da Barra e de Deodoro, além de estruturas na Marina da Glória, na Lagoa Rodrigo de Freitas, em Copacabana, no Sambódromo, o ginásio Maracanãzinho e o Rio Centro.
O mês de maio encerra a lista de eventos preparatórios para os Jogos Rio 2016. O goalball será o último teste do Parque Olímpico da Barra. A seleção brasileira enfrentará as equipes da Finlândia, Estados Unidos e Lituânia - um torneio entre os quatro melhores países do mundo no esporte.
Em seguida, uma série de três eventos-teste encerra o calendário Aquece Rio: o atletismo (14 a 16), o atletismo Paralímpico (18 a 21) e o futebol (22) vão alinhar os últimos ajustes para o Estádio Olímpico receber as competições dos Jogos Rio 2016.
Rede Nacional de Treinamento
A Rede é a aposta do Governo Federal para o legado de infraestrutura esportiva e de nacionalização dos efeitos dos Jogos Rio 2016. O projeto pretende interligar as diversas instalações existentes ou em construção em todo o país. A Rede contará com diferentes padrões de estruturas e atenderá dezenas de modalidades, desde a fase de detecção e formação de talentos até o treinamento de atletas e equipes olímpicas e paralímpicas. No topo estão os Centros Olímpicos de Treinamento (COT), que estão sendo construídos no Rio de Janeiro.
Ascom - Ministério do Esporte, com informações do COB, CPB e Rio 2016
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