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O talento único de Maria Fernanda da Silva é destaque nas Surdolimpíadas

A catarinense Maria Fernanda da Silva Costa é única entre os 315 atletas inscritos nas Surdolimpíadas Brasil 2019, em Pará de Minas (MG). Única porque deixou para trás todas as adversárias na chave de simples do tênis de mesa e venceu com autoridade, com 12 sets a favor e apenas dois contra na campanha. Única porque repetiu a dose na disputa de duplas, ao lado da parceira Irozina Rauen Vanelli. E, principalmente, porque é a única atleta surda com Síndrome de Down inscrita na competição que reúne competidores de 14 estados na disputa de 11 modalidades. O encerramento do evento será neste domingo, 23.06.

No caminho para o título individual, Maria Fernanda deixou para trás, por 3 sets a 0, Ana Cristina (RJ) e Gabriela Santos (AM), na fase de grupos. Na semifinal, superou Laís Sayuri (SP), também em parciais diretas. Na decisão, bateu novamente a carioca Ana Cristina, dessa vez numa disputa acirrada, por 3 x 2.

Eu gosto de aprender sempre. Sou forte. Estou evoluindo. Ganhei medalha. Estou feliz. E tem de passar na televisão"
 
Maria Fernanda da Silva Costa

Com fundamentos lapidados em treinos de três horas, duas vezes por semana, em Itapoá (SC), a atleta de 17 anos lidera o ranking sul-americano para atletas com Down. Em 2017, viveu a experiência de integrar a delegação brasileira na versão mundial das Surdolimpíadas. "Eu gosto de aprender sempre. Sou forte. Estou evoluindo. Ganhei medalhas. E tem de passar na televisão", cobrou a bem-humorada atleta, que se comunica em Libras e impressionou o técnico mineiro Wesley Rosa, frequentador habitual das divisões principais do tênis de mesa olímpico brasileiro. "Ela é diferenciada, com base ótima. Quem ensinou ela fez um ótimo trabalho", comentou.

Forehand de Maria Fernanda é uma das suas principais marcas. Dois ouros em Pará de Minas. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brForehand de Maria Fernanda é uma das suas principais marcas. Dois ouros em Pará de Minas. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

Luta em vários fronts

Se o tênis de mesa é a paixão, Maria Fernanda trouxe para o esporte das raquetes e bolinhas o espírito de luta que desenvolveu em passagens por judô, muay thai, taekwondo e caratê. Isso sem falar de experiências com yoga e natação. Para a mãe da atleta, a professora de artes aposentada Karen Jackeline da Silva, o esporte é um dos idiomas essenciais na vida da filha, principalmente porque a síndrome exige estimulação constante.

"As pessoas com down são hipotônicas. Desde que descobri, no parto, trabalho essa estimulação. Por isso o esporte é tudo para ela. E ela não se intimida. Em 2017, quando fomos para a Turquia, ela enfrentou atletas renomadas, que 'davam o pau em cima dela', mas não desistia. Seguia. Luta sempre", afirmou a mãe, que descobriu a deficiência auditiva da filha apenas quando ela completou três anos. Até então, ela entendia a dificuldade de comunicação de Maria Fernanda como consequência da Síndrome de Down.

"Segundo os médicos, a deficiência auditiva possivelmente veio de uma lesão no parto, que foi uma cesariana por fórceps que machucou muito. Ela é completamente surda de um ouvido e tem 5% do outro. Eu achava até então que a falta de comunicação era porque ela era mais lenta. Ela só andou com dois anos e quatro meses", lembrou a mãe. A partir do diagnóstico, a língua de Libras passou a fazer parte da rotina da dupla. "Foi um aprendizado lento, mútuo, com muitos desafios e conquistas graduais". 

Karen e a filha Maria Fernanda com o sinal de amor em Libras: parceiras há 17 anos. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brKaren e a filha Maria Fernanda com o sinal de amor em Libras: parceiras há 17 anos. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

Ajuda de Senna

No caminho para garantir a escolaridade regular da filha mais nova (Maria Fernanda tem uma irmã de 24 anos), Karen vivenciou vários instantes de preconceito e de falta de informação. Mudou de cidade em busca de melhores condições. Saiu de Blumenau para Balneário Camboriú. De lá para Itapoá. E ali experimentou um momento de grande parceria pedagógica e inclusão na Escola Municipal Ayrton Senna.

As pessoas com down são hipotônicas. Desde que descobri, no parto, trabalho essa estimulação. Por isso o esporte é tudo para ela. E ela não se intimida. Luta sempre"
 
Karen Jackeline, mãe da atleta

"Fico até emocionada de falar porque me lembro que, quando cheguei lá disse: Ayrton, por favor, aí de cima, olhe por ela. E foi show de bola. Toda escola foi incluída. A gente saía na rua e algumas pessoas sabiam Libras. Os professores abraçaram isso juntos", afirmou.

Karen conta até que, usualmente, Maria Fernanda costumava ganhar uma competição no mês do aniversário. Em 2018, contudo, a viagem para competir não foi possível. Diante disso, a escola se mobilizou. Fez um circuito esportivo interno e virou uma festa. "Foi o máximo. Fiz bolo, salgadinho, tudo lá", recordou Karen. Embora Maria Fernanda tenha saído do colégio por ter concluído o ensino fundamental, ela sempre volta para levar as medalhas. De Pará de Minas, mais duas estão a caminho.

Abraçada pela primeira-dama, Michelle Bolsonaro, na Cerimônia de Abertura das Surdolimpíadas, Maria Fernanda espera ser uma das primeiras da fila para ser contemplada quando o edital da Bolsa Atleta para modalidades não olímpicas e não paralímpicas for publicado. A indicação do edital com previsão de publicação até o fim de 2019 foi informada pelo ministro da Cidadania, Osmar Terra, e pelo Secretário Nacional de Alto Rendimento, Emanuel Rego. "É um alento importante. A gente tem muita dificuldade de manter esse ritmo de viagens e competições apenas por conta própria", afirmou Karen.

Thiago Castro foi o destaque no masculino com vitórias em simples e duplas. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brThiago Castro foi o destaque no masculino com vitórias em simples e duplas. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

Domínio mineiro

No masculino, o domínio no tênis de mesa foi do mineiro Thiago Benedito Castro, que também venceu as disputas individuais e de duplas masculinas sem deixar brechas ou sets. Nas duplas mistas, o ouro foi para a dupla carioca composta por João Oliveira e Ana Cristina.

Judô

Nos tatames, um dos destaques foi a carioca Marcele Felix, campeã em sua categoria (-70kg) e na Absoluta. Marcele é conhecida por ser a primeira atleta surda das Américas a conquistar a faixa preta na modalidade. Ela treina no Instituto Geração, local que revelou a campeã olímpica Rafaela Silva e idealizado pelo medalhista olímpico Flávio Canto. "Minha maior motivação é provar que não há nada que uma mulher e um atleta surdo não possa conquistar", afirmou Marcele.

Uma das surpresas da competição foi a derrota de Alexandre Fernandes, um dos judocas mais consistentes da modalidade. Primeiro medalhista brasileiro na história das Surdolimpíadas Internacionais, com um bronze conquistado na edição de 2009, em Taipei, Alexandre ficou com a medalha de ouro em sua categoria, a -90kg, em que não houve adversários inscritos. Na Absoluto, contudo, acabou superado na estreia pelo paulista Cleiton Batista da Silva. O ouro no absoluto ficou com o paulista Rômulo Santos.

Na contagem geral de medalhas do judô, São Paulo levou a melhor, com quatro ouros, duas pratas e um bronze. A delegação do Rio de Janeiro somou três ouros, três pratas e um bronze. Minas Gerais saiu da competição com um bronze.

Marcele Felix  levou o ouro, com Giovana Billa em segundo e Sandyla Stocler em terceiro. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.brMarcele Felix levou o ouro, com Giovana Billa em segundo e Sandyla Stocler em terceiro. Foto: Abelardo Mendes Jr./rededoesporte.gov.br

Outras modalidades

O sábado foi de intensas disputas em pelo menos cinco instalações esportivas de Pará de Minas. Além de tênis de mesa e judô, a competição teve suas disputas encerradas na natação, no badminton, no xadrez e no caratê. No domingo, modalidades coletivas, como futebol de campo, basquete e vôlei, chegarão ao fim. A organização anuncia a publicação dos resultados completos em https://surdolimpiadasnacional2019.wordpress.com/judo/.

Galeria de fotos (imagens em alta resolução disponíveis para download)

Surdolimpíadas Brasil 2019Surdolimpíadas Brasil 2019

Gustavo Cunha - Ascom - Ministério da Cidadania 

Secretário especial do Esporte discute processo de formação de atletas durante Congresso Brasileiro de Clubes

Foto: Paulo Rossi/Ministério da CidadaniaFoto: Paulo Rossi/Ministério da Cidadania

Gestores de entidades formadoras de atletas em todo o país estão reunidos em Campinas (SP), desde a noite de quinta-feira (20.06), para participar do Congresso Brasileiro de Clubes. Organizado pela Confederação Nacional dos Clubes (Fenaclubes), o evento contou com a participação do secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil. Nesta sexta-feira (21.06), ele fez uma apresentação dos programas e das ações do governo federal para uma plateia formada por cerca de 100 dirigentes do Conselho Interclubes.

O congresso em Campinas reúne até domingo (23.06) cerca de mil pessoas, representando 111 clubes e 22 confederações. O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, e o vice-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Marco La Porta, também participam do evento. “Historicamente, os clubes sociais formam os atletas brasileiros. Precisamos intensificar a integração com o Poder Público, com os comitês Olímpico e Paralímpico e com as confederações”, defendeu o presidente da Fenaclubes, Arialdo Boscolo.

O secretário Décio Brasil ressaltou a importância de conversar com os dirigentes de clubes e procurar parcerias na iniciativa privada: “Estou buscando o contato com todos os segmentos da comunidade esportiva. Nunca fui um grande atleta, mas pratiquei vários esportes dentro de clubes. Conheço bem o papel relevante na formação dos atletas. E há ferramentas, como a Lei de Incentivo ao Esporte, que têm de ser disseminadas para ampliar a descoberta e o desenvolvimento de talentos”.

Integração
Décio Brasil explicou aos dirigentes de clubes a estrutura do Ministério da Cidadania, com o conceito de integração de Esporte, Cultura e Desenvolvimento Social. “Esse formato potencializa as ações do governo federal para melhorar a qualidade de vida da população”, avaliou. O secretário destacou a missão de fomentar o esporte, da base ao alto rendimento: “Temos, por exemplo, o Bolsa Atleta, maior programa do mundo de patrocínio individual a atletas, e ao mesmo tempo estamos investindo em projetos como a Estação Cidadania, que atende a crianças em áreas de vulnerabilidade e transforma suas vidas por meio de atividades esportivas e culturais”. Jair Pereira, presidente do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC); Décio Brasil, secretário especial do Esporte; Jonas Donizetti, prefeito de Campinas; e Arialdo Boscolo, presidente da Confederação Nacional de Clubes (Fenaclubes). Foto: Fenaclubes/DivulgaçãoJair Pereira, presidente do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC); Décio Brasil, secretário especial do Esporte; Jonas Donizetti, prefeito de Campinas; e Arialdo Boscolo, presidente da Confederação Nacional de Clubes (Fenaclubes). Foto: Fenaclubes/Divulgação

Presidentes de clubes fizeram perguntas a Décio Brasil e elogiaram sua participação no congresso. “Vou sair de Campinas muito mais esperançoso com o futuro do esporte brasileiro. Tivemos a oportunidade de conferir a boa vontade e a atenção do secretário especial do Esporte com os assuntos dos clubes formadores de atletas”, afirmou o presidente da Sogipa, tradicional clube gaúcho, Carlos Wüppel.

A abertura do Congresso Brasileiro de Clubes, na noite de quinta-feira (20.06), no Centro de Convenções do Hotel Royal Palm, contou com a presença do prefeito de Campinas, Jonas Donizette. Foi feita uma homenagem aos “Clubes Top 100” e, como atração cultural, houve uma apresentação da Orquestra Sinfônica de Campinas com a participação dos cantores Sam Alves, Marcela Bueno e Ivanna Domenyco.

Paulo Rossi – Ministério da Cidadania, de Campinas (SP) 

Secretário Washington Cerqueira acompanha obras da Estação Cidadania – Esporte em Lagarto (SE)

 

O secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira, e o chefe de Gabinete da SNELIS, Sidney Cavalcante, visitaram nesta sexta-feira (21.06) as obras da Estação Cidadania – Esporte no município de Lagarto, em Sergipe. O convite foi feito pelo deputado federal Fábio Reis (MDB/RS).

Segundo o parlamentar, as construções, localizadas no Bairro da Matinha, Campo de Society Loiola II e no Campo Paulo Barreto de Menezes - frutos de parceria com o Ministério da Cidadania - “tiveram aplicação de recursos provenientes de emendas parlamentares”. Segundo Washington Cerqueira, a intenção da visita é conhecer a realidade de perto. “Fico feliz em ver que as obras estão em andamento para que, ao final, sejam usufruídas por crianças, jovens e adultos na prática do esporte. O deputado Fábio Reis ressaltou que "o seu compromisso é garantir aos cidadãos sergipanos e aos atletas condições para prática e desenvolvimento do esporte."

O Centro de Iniciação ao Esporte (CIE), estrutura esportiva que amplia a oferta qualificada de equipamentos para a prática esportiva nos municípios, foi integrado a outras ações do Ministério da Cidadania. Com isso, passou a se chamar “Estação Cidadania – Esporte”. O objetivo é promover valores de cidadania, fortalecer vínculos familiares e comunitários, além de fomentar a participação social com o desenvolvimento de ações socioassistenciais, culturais e esportivas. Os antigos CIEs passam, assim, a integrar uma rede pública para a integração de políticas e da oferta de prevenção e enfrentamento da violência no Brasil.

Por conceito, o objetivo da Estação Cidadania – Esporte é ampliar a oferta de equipamento público esportivo, identificar talentos, formar atletas e incentivar a prática esportiva em áreas de vulnerabilidade social, com instalações esportivas que seguem requisitos oficiais. O programa conta atualmente com 128 contratos ativos, em 127 municípios distribuídos entre todas as regiões brasileiras.

Cada Estação Cidadania – Esporte pode oferecer até 13 modalidades olímpicas (atletismo, basquete, boxe, handebol, judô, taekwondo, vôlei, esgrima, ginástica rítmica, badminton, levantamento de peso e tênis de mesa); e seis paraolímpicas (esgrima em cadeira de rodas, judô, halterofilismo, tênis de mesa, vôlei sentado e goalball) e uma não olímpica (futsal).

O investimento do governo federal é de R$ 456,3 milhões. Desse total, R$ 304,3 milhões já foram empenhados. Até o momento 23 unidades foram inauguradas, sendo 10 em 2019.

Nathália Fernandes - Ministério da Cidadania

 

 

 

 

Diretor de Gestão de Programas do Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social da SNELIS toma posse

O diretor do Departamento de Gestão de Programas de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (DEGEP), da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS), Clair Tomé Kuhn, tomou posse nesta sexta-feira (21.06). Em encontro com os coordenadores da secretaria, o diretor frisou que, à frente do DEGEP, o principal objetivo será “aperfeiçoar o diálogo entre convenente e concedente, a fim de firmar compromissos e programas para o desenvolvimento de crianças e jovens brasileiros.”

O Departamento de Gestão de Programas de Esporte é um dos setores dentro da SNELIS que visam planejar, desenvolver e acompanhar o processo de seleção de propostas e de formalização de convênios, contratos de repasse e termos de cooperação para a execução de programas, projetos e ações governamentais. É responsável também por articular ações necessárias para estruturar a implementação de programas e projetos.

Natural de Espumoso, no Rio Grande do Sul, Clair Kuhn expôs seu desejo de ampliar e aprimorar projetos dentro da SNELIS. “Eu vim com muita vontade de ajudar a transformar projetos que estão em andamento em grandes ações, com um resultado altamente satisfatório. Sou licenciado em educação física, e o esporte em minha vida, com a óptica de professor, tem uma fundamentação muito consistente. Quero fazer a diferença na vida das crianças e jovens”, acentuou.

Questionado sobre convênios firmados com a Secretaria Especial do Esporte, o diretor acrescentou que pretende facilitar o processo de formalização de parcerias entre municípios interessados e a SNELIS. “Quero ajudar a facilitar o processo de desburocratização e a comunicação entre o município e a nossa instituição. Quero dar a visão ampla, observar os detalhes, amenizar os problemas, se houver, e maximizar os pontos positivos.”

Clair Tomé Kuhn destacou ainda a importância do esporte como política pública. “O secretário Washington disse certa vez - e eu concordo – que, para cada dólar investido em esporte, economizaríamos três dólares na saúde. Temos de continuar com o olhar em todas as questões e modalidades de inclusão, e para isso eu preciso da ajuda da minha equipe. Ela é fundamental para o desenvolvimento e o sucesso do meu trabalho. Não sei trabalhar sozinho. Se tive êxito, foi por conta da equipe. Um bom técnico não é nada sem o time, e um time não é nada sem os 11 jogadores. Não adianta ter um bom centroavante, se tivermos um goleiro que não pega nada”, finalizou o diretor.

Clair Tomé Kuhn foi vereador eleito em três legislaturas consecutivas (1993 a 2004), presidente da Câmara Municipal de Vereadores, secretário municipal de Administração, prefeito, vice-prefeito e presidente do Diretório Municipal do PMDB de Quinze de Novembro, presidente da Associação dos Municípios do Alto Jacuí (Amaja), presidente da Associação dos Prefeitos e Vices do PMDB/RS, 2º e 3º vice-presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), gerente de Desenvolvimento Humano na Prefeitura Municipal de Quinze de Novembro, membro do Diretório Estadual do PMDB/RS, Vice-Presidente do PMDB/RS, candidato a deputado estadual nas eleições 2014 pelo PMDB, em que obteve 13.876 votos, presidente da Emater/RS-Ascar, candidato a deputado estadual nas eleições 2018, pelo MDB/RS, suplente de deputado estadual e, por fim, assessor especial de Assuntos Municipais da Casa Civil do Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

Nathália Fernandes - Ministério da Cidadania 

 

 

 

 

 

Ciclo de palestras promovido pela SNFDT discutirá o universo do futebol feminino

A Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor (SNFDT) promoverá, na próxima sexta-feira (28.06), a partir das 9 horas, a primeira edição do evento “Futebol e Debate”. Criado com o objetivo de promover um ciclo contínuo de palestras e debates sobre o futebol brasileiro em geral, o evento terá como tema a realidade e o futuro do futebol feminino.

O futebol feminino em tempos de Copa do Mundo será um dos temas debatido durante o debate na Secretaria Especial do Esporte. Foto: CBFO futebol feminino em tempos de Copa do Mundo será um dos temas debatido durante o debate na Secretaria Especial do Esporte. Foto: CBF

Grandes especialistas, ex-jogadoras, técnicos e autoridades do mundo do futebol se reunirão para discutir dois temas extremamente relevantes e atuais para a modalidade: Os desafios do Futebol Feminino no Brasil e o Futebol Feminino em tempos de Copa do Mundo.

Confirmaram presença:

» René Simões - Ex-técnico da Seleção Brasileira Feminina de Futebol e medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004;

» Emily Lima - Treinadora do Santos-SP e ex-treinadora da Seleção Brasileira Feminina campeã do Torneio Internacional de Futebol Feminino (2016), campeã do Campeonato Paulista de Futebol Feminino (2018) e vice-campeã da Copa Libertadores da América de Futebol Feminino (2018) pelo Santos;

» Thais Picarte - ex-goleira da Seleção Brasileira campeã (2010) e vice-campeã (2006) do Campeonato Sul-Americano, campeã do Torneio Internacional de futebol feminino (2010) e vice-campeã do Torneio Internacional Cidade de São Paulo;

» Mayara Bordin - atual jogadora do Málaga (Espanha), tetracampeã do Torneio Internacional de Futebol Feminino em 2013 pela Seleção Brasileira, campeã da Copa do Brasil (2016) e vice-campeã do Campeonato Brasileiro pelo Audax/Corinthians.

A mesa de abertura será composta pelo secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, e por Ronaldo Lima, secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor. Para mediar os debates foi convidada a jornalista Patrícia Fahlbusch.

O evento é aberto ao público e as vagas são limitadas. Assim, as inscrições deverão ser efetuadas no mesmo dia e local do debate, com duas horas de antecedência.

O auditório da Secretaria Especial do Esporte fica no Setor de Indústrias Gráficas (SIG), Quadra 4 – lote 83 - Centro Empresarial Capital Financial Center - Brasília/DF.

Adalberto Scicliano – Ascom - Ministério da Cidadania  

Na Abertura das Surdolimpíadas, governo anuncia reinclusão de deficientes auditivos no Bolsa Atleta e parceria para viabilizar sede da CBDS

A comunidade de atletas com deficiência auditiva saiu da Cerimônia de Abertura das Surdolimpíadas Brasil 2019 com dois acenos federais a demandas históricas do setor: a retomada de uma categoria do Bolsa Atleta para esportes não olímpicos e não paralímpicos e a viabilização de uma sede para a Confederação Brasileira de Desporto de Surdos (CBDS), na 912 Sul, em Brasília, numa parceria com a Caixa Econômica Federal.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Os anúncios foram feitos pela primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que se dirigiu aos 315 surdoatletas de 14 estados em Libras, a Língua Brasileira de Sinais, e pelo ministro da Cidadania, Osmar Terra. A competição em 11 modalidades ocorre desta sexta-feira (21.06) até domingo (23.06), na cidade mineira de Pará de Minas, que tem pouco menos de cem mil habitantes e fica a 80 quilômetros de Belo Horizonte.

"Queremos que essa Surdolimpíada tenha milhares de participantes num futuro próximo. Vamos trabalhar para ter cada vez mais gente participando e cada vez valorizar mais o Surdoatleta, inclusive com a Bolsa Atleta. Vamos fazer uma linha especial da Bolsa Atleta. E aí vai depender de vocês terem o ranking, estarem no ranking para receber", afirmou Osmar Terra. 

O ministro da Cidadania, Osmar Terra. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaO ministro da Cidadania, Osmar Terra. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Titular da Secretaria Nacional de Alto Rendimento da Secretaria Especial do Esporte, Emanuel Rego reforçou que a ideia é lançar o edital ainda em 2019. "Acredito que até o fim do ano a gente termina. Com a reorganização do orçamento, que trouxe mais R$ 70 milhões para o Bolsa Atleta, vamos fomentar o esporte não só na comunidade de surdos, mas também entre os autistas e todos os que estão fora do programa olímpico e paralímpico", disse Emanuel.

Engajada no universo das pessoas com deficiência auditiva, Michelle Bolsonaro definiu o esporte como um caminho para integrar saúde, amizade, respeito, disciplina, solidariedade e paz. "Para a comunidade surda, tenho certeza de que valores fundamentais têm sido agregados, como união, interação social e a superação. Olhando para vocês, prontos para uma série de competições, fico imaginando o que passaram no passado, as dificuldades e barreiras. Eu me coloco em seus lugares e me emociono", afirmou. "Por isso, é com alegria que quero anunciar que conseguimos um lugar, uma sede para a CBDS. Conseguimos, por meio do apoio do presidente da Caixa, o compromisso com as obras do espaço. A sede será na Escola Bilíngue, na 912 Sul, em Brasília. Acreditamos que essa sede auxiliará no desenvolvimento do esporte entre os surdos", afirmou Michelle Bolsonaro. 

A primeira-dama Michelle Bolsonaro se emocionou ao discursar para os atletas da Surdolimpíadas. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaA primeira-dama Michelle Bolsonaro se emocionou ao discursar para os atletas da Surdolimpíadas. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Segundo o representante da Caixa Econômica Federal, Cleyton Carregari, assessor do presidente da instituição, Pedro Guimarães, o modelo de parceria, o valor do investimento e os termos específicos que vão pautar o trabalho para viabilizar a nova sede ainda serão refinados, mas há o compromisso do banco de garantir a nova sede. "Nós somos o banco da inclusão. Temos obrigação de oferecer os melhores recursos e as melhores condições para todos, inclusive para vocês. Nós queremos ser a maior potência do esporte para surdos". 

Galeria de fotos (disponíveis em alta resolução para uso editorial gratuito. Crédito obrigatório: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania)

Surdolimpíadas Brasil 2019Surdolimpíadas Brasil 2019

 

Repercussão

Para Déborah Dias de Souza, atleta do handebol e vice-presidente da CBDS, os apoios federais e a visibilidade são mais do que estratégicos. "Nós, surdos, sofremos com dificuldades de falta de apoio e de limitações para treinar. Agora é o momento de aproveitar a oportunidade de nos verem e reconhecerem. Existimos e temos importância. Temos orgulho de mostrar que o surdoesporto existe em todos os estados. Viajamos para o mundo representando o Brasil".

Intérprete de Libras, uma das principais organizadores das Surdolimpíadas e secretária executiva da CBDS, Esmeralda Castro Oliveira explicou que as duas pautas são pleitos antigos da comunidade de surdos. "Hoje a referência de endereço que temos em Brasília é uma mesa cedida dentro de uma empresa de tecnologia assistiva. Não temos sede própria nem repasses para assumir compromisso de locação de espaço", resumiu. "O Bolsa Atleta é outra tecla que a gente bate sempre: os surdoatletas não estão nem entre os atletas paralímpicos nem entre os olímpicos. A gente só recebe a bolsa quando sobram recursos. E há quatro anos não tem sobrado. Temos atletas desistindo da carreira, porque sem patrocínio, sem o Bolsa, não conseguem pagar do bolso e preparação e fazer tudo o que as modalidades demandam", observou. 

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

A competição

Até domingo, as competições das Surdolimpíadas vão ocupar quatro sedes esportivas em Pará de Minas, em disputas de atletismo, atletismo, badminton, basquete, futebol, handebol, judô, caratê, natação, tênis de mesa, vôlei e xadrez. Para dar suporte ao evento, a Secretaria Especial do Esporte celebrou um termo de fomento com a Confederação Brasileira de Surdos (CBDS), no valor de R$ 130 mil. Os recursos vieram a partir de uma emenda parlamentar. 

A primeira edição de Olimpíadas de Surdos do Brasil foi realizada em maio de 2002, na cidade de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, com a participação de cerca de 1.500 surdoatletas, de nove estados.

Ascom - Ministério da Cidadania

Pará de Minas recebe, a partir desta sexta (21.06), as Surdolimpíadas Brasil 2019

Congresso Técnico definiu os detalhes da competição que tem início nesta sexta (21.06). Fotos: Gustavo Cunha/rededoesporte.gov.brCongresso Técnico definiu os detalhes da competição que tem início nesta sexta (21.06). Fotos: Gustavo Cunha/rededoesporte.gov.br

O município de Pará de Minas (MG) se torna, a partir desta sexta-feira (21.06), o centro das atenções do esporte para atletas com deficiência auditiva. A cidade de 92 mil habitantes a 80 quilômetros de Belo Horizonte recebe, até domingo (23.06), a segunda edição nacional das Surdolimpíadas, competição que vai reunir 315 atletas de 14 Unidades Federativas na disputa de 11 modalidades.

A abertura oficial será a partir das 8h desta sexta-feira, 21.06, no Clube Praça de Esportes, em Pará de Minas. O ministro da Cidadania, Osmar Terra, e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, estão confirmados na solenidade, assim como autoridades nacionais, estaduais e locais.

Representantes de Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina e São Paulo estão inscritos. Nos bastidores, há 40 profissionais de apoio e 11 integrantes da comissão organizadora.  Já nesta quinta-feira (20.06), a cidade recebeu os congressos técnicos. As competições serão entre sexta e domingo, em quatro instalações na cidade mineira.

Para dar suporte à realização do evento, a Secretaria Especial do Esporte celebrou um termo de fomento com a Confederação Brasileira de Surdos (CBDS), no valor de R$ 130 mil. As competições incluem disputas de atletismo, badminton, basquete, futebol, handebol, judô, caratê, natação, tênis de mesa, vôlei e xadrez.

A primeira edição de Olimpíadas de Surdos do Brasil foi realizada em maio de 2002, na cidade de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, com a participação de cerca de 1.500 surdoatletas, de nove estados.

Os deficientes auditivos são um público historicamente atendido pelo Bolsa Atleta, programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Entre 2010 e 2016, houve 118 bolsas concedidas para surdoatletas, num investimento de R$ 2,5 milhões em 111 bolsas da categoria internacional e sete da categoria nacional. Com o reforço de R$ 70 milhões no orçamento do programa, anunciado em abril deste ano, a pasta pretende lançar, ainda em 2019, novo edital para modalidades não olímpicas e não paralímpicas, o que contempla atletas surdos.

Letreiro na entrada da cidade, Santuário e Cristo Redentor: marcas de Pará de MinasLetreiro na entrada da cidade, Santuário e Cristo Redentor: marcas de Pará de Minas

SERVIÇO

Surdolimpíadas
Data: 20 a 23 de junho
Local: Pará de Minas (MG)
Abertura: 21 de junho, a partir das 8h, no Clube Praça de Esportes do Pará, na Av. Presidente Vargas, nº 625 – Vila Raquel, em Pará de Minas - MG

 
 

Parceria vai impulsionar a inclusão social por meio do esporte

O ministro da Cidadania, Osmar Terra, acompanhou nesta quarta-feira (19.06) a assinatura de um termo de compromisso entre a União e a Caixa Econômica Federal para a inclusão social de pessoas com deficiência por meio de atividades esportivas, culturais e educativas. A cerimônia contou com a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, no Centro Paralímpico, em São Paulo (SP). 

Foto: Rafael Zart/ Ministério da CidadaniaFoto: Rafael Zart/ Ministério da Cidadania

Terra destacou que o esporte é fator de mudança e salientou o esforço do governo federal para incentivar, principalmente, os atletas paralímpicos. “A inclusão de pessoas com deficiência é uma prioridade nossa. O esporte transforma, inclui, previne a violência e o uso de drogas, e é um investimento que resulta em vitórias e no aumento da autoestima dos brasileiros. ”

Funcionário do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Luis Cavalli acompanha atletas há quase 10 anos e avalia que o investimento gera resultados que vão além da inclusão. “Ele tira a pessoa da situação de vulnerabilidade, então, hoje enxergo o esporte paralímpico como uma ferramenta importantíssima de fazer, de criar cidadãos de bem”, frisou.

O Centro de Formação Esportiva promove a iniciação de crianças com deficiência física, visual e intelectual na faixa etária de 10 a 17 anos em oito modalidades paralímpicas. E o espaço também recebe atletas de alto rendimento como a medalhista olímpica no judô Alana Maldonado.

Foto: Rafael Zart/ Ministério da CidadaniaFoto: Rafael Zart/ Ministério da Cidadania

Suporte

A atleta reiterou a relevância das ações do Ministério da Cidadania para impulsionar o esporte paralímpico e apoiar quem mais precisa, seja diretamente, com o Programa Bolsa Atleta, ou indiretamente, por meio do pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC). “O BPC dá um suporte para a base, para quem tem baixa renda. Com ele, muitas pessoas podem acordar todos os dias com certa tranquilidade para poder fazer as atividades, treinar e se dedicar em busca de sonhos e objetivos. E a Bolsa Atleta ajuda a chegar no grande evento, nos jogos, e trazer um bom resultado para o Brasil”, complementou.

A Caixa vai investir R$ 10 milhões no Centro de Treinamento Paralímpico durante um período de quatro anos. O presidente da instituição, Pedro Duarte Guimarães, ressaltou o papel da Caixa e as parcerias com o Ministério da Cidadania. “Temos um trabalho conjunto e muitas ações futuras que queremos fazer. A Caixa é um instrumento de política pública que tem resultado financeiro positivo e quer ampliar as ações sociais e parcerias”, enfatizou.

A cerimônia em São Paulo contou ainda com a presença da primeira-dama da República, Michelle Bolsonaro, do governador de São Paulo, João Doria, da secretária estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Célia Leão, do presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Mizael Conrado, e do secretário especial do Esporte, Décio Brasil.

Diego Queijo - Ministério da Cidadania

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Secretário Washington Cerqueira e comitiva visitam núcleo do Profesp em Aracaju

Comitiva chefiada pelo secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira, visitou as instalações do núcleo do Programa Forças no Esporte (Profesp) em Aracaju, no 28º Batalhão de Caçadores (28º BC), Batalhão Campo Grande, nesta terça-feira (18.06). O propósito da visita foi conhecer as atividades desenvolvidas pelo programa no local.

Durante a visita, o comandante do batalhão, coronel José Fernandes Carneiro dos Santos Filho, expôs informações sobre as atividades no núcleo, que atendem crianças de escolas próximas à unidade militar.

Segundo Washington Cerqueira, a secretaria nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) não medirá esforços para continuar apoiando programas como esse.  “É reconfortante e recompensador ver que crianças e jovens usufruem do programa exaustivamente. Durante a visita, tive a oportunidade de observar o sorriso de gratidão dessas crianças”, afirmou. 

O Profesp é destinado ao atendimento de crianças e jovens entre 6 e 18 anos de idade que estão em situação de vulnerabilidade social. Por meio de parcerias entre o Ministério da Cidadania, outros órgãos e organizações militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, disponibilizam-se instalações e equipamentos esportivos e paradesportivos, infraestrutura e logística.

O Programa Forças no Esporte está presente em 117 localidades de todos os estados e do Distrito Federal. A iniciativa chegou até o Arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco, além de comunidades indígenas no interior da Amazônia. No total, cerca de 29 mil crianças são atendidas.

O superintendente de Esporte do Estado de Sergipe, Mariana Dantas Bali, o secretário da Juventude e Esporte de Aracaju, Antônio Hora Filho e o chefe de Gabinete da SNELIS, Sidney Cavalcante, dentre outras autoridades federais, estaduais e municipais, também participaram da visita.

Nathália Fernandes – Ministério da Cidadania

Chefe de Gabinete da Snelis participa do lançamento de selo em comemoração aos 50 anos do estádio Batistão, em Aracaju

O chefe de Gabinete da Secretaria Nacional, Educação, Lazer e Inclusão Social, Sidney Cavalcante, participou da solenidade de lançamento de um selo em comemoração aos 50 anos do Estádio Batistão, nesta terça-feira (18.06), no Palácio-Museu Olímpio Campos, em Aracaju. A cerimônia fez parte da abertura oficial do roteiro de comemoração.

De acordo com Sidney Cavalcante, foi um momento marcante. “Como cidadão sergipano, é gratificante participar de uma ocasião como essa”, disse, ao destacar a afirmação da superintendente da Esportes da Secretaria de Estado da educação, Mariana Dantas.  “Comemorar os 50 anos do estádio é um pleito de pessoas que me mandavam e-mails e mensagens perguntando quando isso seria feito. O lançamento desse selo comemorativo é forma de eternizar esse momento. Daqui a cinquenta anos os colecionadores lembrarão essa data”, ressaltou Mariana.

Para a superintendente, o lançamento do selo é o pontapé inicial de uma programação que deve se estender até julho de 2020. “Faremos uma campanha de arrecadação de acervo do Batistão, para que possamos fazer uma exposição itinerante em museus, universidades e locais públicos. No dia 9 de julho, haverá uma missa em comemoração aos 50 anos do estádio e um jogo com crianças de nossas Escolas de Esporte. Na noite do mesmo dia, faremos uma homenagem a cronistas esportivos e a jogadores que participaram do primeiro jogo realizado no Batistão.”

Dentre os presentes na cerimônia, estava o autor de um dos gols da seleção sergipana em 1969, Antônio Oliveira. Ele é um dos oito sergipanos da partida ainda vivos. Aos 76 anos, Oliveira relembrou com carinho aquela última partida como jogador. “É gratificante relembrar esse tempo bom, uma época em que éramos jovens e tínhamos disposição para jogar futebol. Joguei de tudo, e aquela foi a minha última partida como jogador”, disse o ex-centroavante.

Nathália Fernandes – Ministério da Cidadania

Governo nomeia novo diretor para o futebol profissional

Dagoberto dos Santos. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaDagoberto dos Santos. Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoi empossado nesta terça-feira (18.06), o novo diretor de Futebol Profissional da Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor (SNFDT), Dagoberto dos Santos. O executivo foi escolhido pelo governo para integrar o novo quadro técnico da secretaria responsável pelo desenvolvimento e promoção do esporte mais admirado pela população brasileira: o futebol. À frente da Diretoria de Futebol Profissional da SNFDT, sua principal meta será o fortalecimento do futebol como produto cultural, tornando-o ainda mais representativo dentro da indústria de entretenimento brasileira. 

Dentre os demais planos para seu mandato, Dagoberto cita a revisão e atualização do marco regulatório da categoria, o estreitamento da relação do Governo com os diversos setores deste segmento e a consolidação da indústria do futebol como produto nacional. "Nossa ideia é implementar soluções sustentáveis para o futebol profissional, analisar a necessidade de uma legislação específica para a modalidade e iniciar um programa de valorização de todos os profissionais que atuam neste meio, do atleta até o dirigente. Com isso, buscamos a melhoria do espetáculo esportivo e a permanência dos nossos craques por mais tempo nos clubes brasileiros", destaca o novo diretor.

Graduado em Administração de Empresas e com especialização em Administração Esportiva pela Fundação Getúlio Vargas, Dagoberto foi professor de cursos de graduação e especialização em Gestão do Futebol em várias instituições.

Foi no Exército Brasileiro que o novo diretor iniciou sua carreira profissional. Após concluir o Curso de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR) em primeiro lugar, permaneceu mais quatro anos na instituição como segundo tenente. Após a experiência militar, Dagoberto desenvolveu sólida carreira executiva em grandes instituições financeiras internacionais, e há cerca de 20 anos se dedica a gestão esportiva de entidades de prática e de administração do desporto.

Experiência no futebol

De 2001 a 2008, Dagoberto foi executivo do Santos Futebol Clube, tendo importante papel na reestruturação geral e profissionalização do clube, com destaque para as áreas de administração, finanças e marketing.

Além encerrar um longo jejum de títulos, o clube também registrou nesse período uma significativa valorização da sua marca e um expressivo crescimento do seu patrimônio. Graças a estes fatores, o Santos FC pode construir novos centros de treinamento, modernizou seu estádio e ganhou reconhecimento de suas categorias de base, com a revelação de grandes jogadores. Até hoje, o clube santista é uma referência internacional na formação de novos talentos.

Entre 2008 e 2011, Dagoberto ocupou o cargo de Secretário Executivo da União dos Grandes Clubes do Futebol Brasileiro, o Clube dos Treze, onde atuou na interlocução junto ao Congresso Nacional para aprovação de alterações legislativas relevantes para o aperfeiçoamento da Lei Pelé.

Ainda em 2011, Dagoberto foi contratado como CEO do Clube Athletico Paranaense, onde permaneceu até 2013. Neste período, também acumulou a posição de diretor de futebol e conduziu o processo de transição que culminou com a classificação do time para a Série A do Campeonato Brasileiro e o retorno da equipe à Copa Libertadores da América. Também participou da modernização da Arena da Baixada para a Copa do Mundo de 2004, quando o estádio abrigou os jogos da principal competição de seleções do mundo.

De volta ao Santos FC em 2015, o dirigente atuou como superintendente de esportes, onde liderou um grande projeto de reestruturação e padronização de todas as categorias do clube, da base até o profissional. Sob seu comando, o Santos FC apresentou o melhor custo benefício do futebol brasileiro de 2015 a 2017, sendo bicampeão paulista, vice da Copa do Brasil de 2016, vice-campeão brasileiro em 2016 e terceiro lugar em 2017, conquistando por dois anos seguidos vagas na Libertadores da América na fase de grupos.

Esta não é a primeira vez que Dagoberto contribui para o futebol dentro Governo Federal. Entre 2003 e 2006, o executivo atuou como membro nomeado da Comissão de Futebol e Marketing Desportivo, do então Ministério do Esporte. Durante este período, contribuiu para o aperfeiçoamento da Lei Pelé e a criação da Timemania, loteria criada para equacionar os débitos de tributos federais dos clubes brasileiros.

Adalberto Scigliano - Ministério da Cidadania

  

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