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Comissão do Esporte da Câmara e secretário Décio Brasil discutem uso e destino do legado olímpico

Com a extinção da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) prevista para 30 de junho, a Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados e o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, discutiram nesta terça-feira (18.06) o destino a ser traçado para as instalações do Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro. O requerimento para a audiência pública foi de iniciativa do deputado federal Luiz Lima (PSL-RJ).

“Ela será extinta no dia 30 e a destinação do equipamento ainda não foi dada”, afirmou o secretário especial. “Visualizando esse problema, estamos tratando da prorrogação do prazo de funcionamento da AGLO. Precisamos tomar uma medida para que o que foi feito não seja abandonado”, disse Décio Brasil. Segundo ele, se aprovada a prorrogação, a autarquia funcionaria com efetivo mínimo, 60% menor do que o atual, para reduzir os custos com pessoal.

O secretário Décio Brasil fala durante audiência pública na Câmara dos Deputados sobre o legado olímpico. Foto: Monique Damasio/Ministério da CidadaniaO secretário Décio Brasil fala durante audiência pública na Câmara dos Deputados sobre o legado olímpico. Foto: Monique Damasio/Ministério da Cidadania

Para Décio Brasil, o principal objetivo de dar sequência ao trabalho da AGLO é encaminhar a desestatização do Parque Olímpico. “Estamos tratando da prorrogação da AGLO por mais um período que nos possibilite fazer um trabalho de busca de parcerias para a desestatização”, acrescentou. “Esse legado é do atual governo também. Não construímos, mas estamos aqui para resolver o problema”, comentou.

A AGLO é uma autarquia vinculada ao Ministério da Cidadania e, desde sua criação, em 2017, recebeu a responsabilidade de viabilizar o uso de quatro instalações esportivas (Arenas Cariocas 1 e 2, Centro Olímpico de Tênis e Velódromo) e de conduzir o processo de desestatização do Parque Olímpico. Entre janeiro de 2017 e 31 de maio de 2019, houve 179 eventos nas instalações, tanto esportivos como de outras finalidades, como culturais, educacionais, recreativos e religiosos. Ao todo, mais de 770 mil pessoas passaram pelo Parque Olímpico no período.

Autor do requerimento, o deputado Luiz Lima criticou a falta de planejamento para o legado olímpico. “A prefeitura e o Comitê dos Jogos Rio 2016 não foram capazes de dar um destino a uma grande área olímpica. A AGLO herdou não só o desafio de tornar a área viável, mas também os custos de manutenção dos equipamentos”, ponderou.

Ascom - Ministério da Cidadania

SNELIS e UFMG promovem encontro de formação voltada para programas de esporte e lazer em Belo Horizonte

A Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) da Secretaria do Esporte do Ministério da Cidadania e a Universidade

Federal de Minas Gerais (UFMG) realizaram o Encontro da Equipe de Formação, Monitoramento e Avaliação dos Programas de Esporte e Lazer, em Belo Horizonte, na última semana. O encontro teve como finalidade a apresentação dos desafios e perspectivas relacionadas à parceria entre a Secretaria do Esporte e a UFMG.

O Diretor do Departamento de Desenvolvimento e Acompanhamento de Políticas e Programas Intersetoriais de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (DEDAP), Ângelo da França Costa, apresentou formações voltadas para programas de esporte e lazer, além de explicar como funciona o Sistema MIMBOÉ, Ensino a Distância, Projeto Memória. O diretor falou ainda sobre o lançamento de materiais didáticos e livros - EaD, Monitoramento e Avaliação -, e a municipalização nos projetos sociais de esporte e lazer, entre outros temas.

Ao completar a exposição do Diretor da DEDAP, o coordenador-geral de Esporte, Lazer e Inclusão Social (CGLIS), Clemente Mieznikowski, salientou a importância da parceria entre a SNELIS e a UFMG. “É notável o capital intelectual da equipe de formação dos professores para a qualificação das políticas públicas, o qual contribui para a melhoria do desenvolvimento de ações e democratização do acesso ao esporte para os cidadãos brasileiros”, disse Clemente.

O Sarau “Projeto Memória dos Programas Esporte e Lazer” e a mostra de vídeos com depoimentos de pessoas que atuam nos programas e ações da parceria entre as duas instituições encerraram o evento. A reitora da Universidade Federal de Minas Gerais, Sandra Regina Goulart, e toda a equipe de coordenadores e formadores dos programas de esporte e lazer estiveram presentes na cerimônia.

Nathália Fernandes - Ministério da Cidadania

Hall da Fama do COB terá 10 novos homenageados em 2019

O Hall da Fama do Comitê Olímpico do Brasil (COB) terá dez novos integrantes em 2019: Chiaki Ishii, primeiro medalhista olímpico do judô brasileiro, em Munique 1972; Hortência e Paula, campeãs mundiais de basquete em 1994 e prata olímpica em Atlanta 1996; Joaquim Cruz, campeão olímpico de atletismo nos 800m em Los Angeles 1984 e prata olímpica nos 800m em Seul 1988; os já falecidos Guilherme Paraense (tiro esportivo), primeira medalha de ouro olímpica do Brasil na história dos Jogos Olímpicos (Antuérpia 1920); João do Pulo, duas vezes medalhista de bronze olímpico no atletismo; Maria Lenk (natação), primeira mulher sul-americana a disputar os Jogos Olímpicos, em Los Angeles 1932; Sylvio Magalhães Padilha, primeiro sul-americano a disputar uma final olímpica no atletismo, em Berlim 1936; e os treinadores de vôlei Bernardinho, bicampeão olímpico; e José Roberto Guimarães, tricampeão olímpico.

“O Hall da Fama do COB pretende eternizar os atletas e treinadores que ajudaram a construir nossa história olímpica. Tenho certeza de que a história desses grandes personagens do esporte será inspiração para novas gerações”, diz o presidente do COB, Paulo Wanderley Teixeira, que complementa. “As homenagens estarão à mostra no Centro de Treinamento Time Brasil, futura sede administrativa do COB, em um espaço aberto à visitação pública. Mas, antes, faremos a solenidade de gravação dos moldes junto à sociedade, em eventos ao longo do ano de 2019, como forma de valorizar ainda mais esses heróis”, completou.

O treinador Bernardinho é um dos homenageados do Hall da Fama do esporte olímpico brasileiro. Foto: Divulgação/CBVO treinador Bernardinho é um dos homenageados do Hall da Fama do esporte olímpico brasileiro. Foto: Divulgação/CBV

Os dez ídolos do esporte nacional deixarão suas marcas eternizadas em moldes de pés ou mãos, além de imagens das faces dos homenageados póstumos, em eventos como o Dia Olímpico, na comemoração de um ano para Tóquio 2020, nos Jogos Escolares da Juventude e no Prêmio Brasil Olímpico ou de acordo com a afinidade com a ação e disponibilidade de presença. Posteriormente, todas as recordações ficarão expostas em um mural no Centro de Treinamento do Time Brasil, no Parque Aquático Maria Lenk, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.

Este ano o COB recebeu 23 indicações para o Hall da Fama, sendo que apenas 17 estavam elegíveis às regras do edital de premiação. Participou do processo de seleção uma comissão formada por sete membros da diretoria do COB; os dois representantes nacionais do Comitê Olímpico Internacional (COI); dois integrantes da Comissão de Atletas; e quatro do Conselho de Administração do COB. Para que o candidato fosse eleito, era necessário ter, pelo menos, 75% de votos do total dos membros da Comissão Avaliadora. Os selecionados passaram, no total, por seis rodadas de votação até que os dez nomes fossem definidos.

Idealizado em 2018 pelo COB para celebrar as conquistas dos maiores atletas e técnicos do país, personagens que contribuíram de maneira marcante com o esporte olímpico brasileiro, promovendo o Olimpismo e inspirando novas gerações, o Hall da Fama homenageará anualmente 10 atletas.

“Essa é apenas a segunda seleção de nomes para o Hall da Fama que pretende, pouco a pouco, ocupar essa lacuna de reconhecimento e valorização da história olímpica do país. Em breve tenho certeza de que teremos conseguido ressaltar os feitos e glórias dos grandes atletas e treinadores brasileiros”, comentou o diretor geral, do COB, Rogério Sampaio, campeão olímpico de judô em Barcelona 92.

Um espaço virtual dentro do site oficial do COB, com o perfil de cada um dos homenageados, as conquistas, fotos e vídeos, incluindo imagens do dia em que deixaram as marcas, também está sendo criado. Nesse espaço, a torcida poderá deixar mensagens para os ídolos. Os vídeos de gravação dos moldes durantes as homenagens também poderão ser vistos por meio do QR Code que cada peça receberá antes de ser exposta.

O Hall da Fama homenageou em sua primeira edição, durante o Prêmio Brasil Olímpico, em dezembro de 2018: Torben Grael, da vela, maior medalhista olímpico do Brasil; a dupla Sandra Pires e Jackie Silva, do vôlei de praia, primeiras brasileiras a ganharem medalhas de ouro nos Jogos; e o maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima, único brasileiro a receber a medalha Pierre de Coubertin, maior honraria do Movimento Olímpico.

Confira abaixo os principais resultados dos homenageados do Hall da Fama do COB 2019:

Bernardo Rezende (Bernardinho) - vôlei

- Maior campeão da história do voleibol, acumulando mais de 30 títulos importantes em vinte anos de carreira
- Ouro nos Jogos Olímpicos Atenas 2004 e Rio 2016 (treinador da seleção masculina)
- Seis medalhas olímpicas como treinador (duas na seleção feminina e quatro na masculina)
- Prata nos Jogos Olímpicos Los Angeles 1984 (como atleta)

Chiaki Ishii - judô

- Bronze nos Jogos Olímpicos Munique 1972 (categoria meio-pesado)
- Primeiro medalhista olímpico da história do judô brasileiro
- Bronze no Mundial de Ludwigshafen (Alemanha)

Guilherme Paraense (tiro esportivo)

- Ouro nos Jogos Olímpicos Antuérpia 1920 (pistola de tiro rápido) – primeira medalha de ouro do Brasil na história dos Jogos
- Bronze nos Jogos Olímpicos Antuérpia 1920 (por equipe)
- Porta-bandeira na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Antuérpia 1920

Hortência (basquete)

- Campeã mundial na Austrália – 1994
- Prata nos Jogos Olímpicos Atlanta 1996
- Ouro nos Jogos Pan-americanos Havana 1991
- Maior pontuadora da história da Seleção Brasileira

João do Pulo (atletismo)

- Bronze nos Jogos Olímpicos Montreal 1976 e Moscou 1980 (salto triplo)
- Antigo recordista mundial do salto triplo (17,89m em 15 de outubro de 1975)
- Porta-bandeira na Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos Montreal 1976 e Moscou 1980

Joaquim Cruz (atletismo)

- Ouro nos Jogos Olímpicos Los Angeles 1984 (800m)
- Prata nos Jogos Olímpicos Seul 1988 (800m)
- Primeiro atleta brasileiro a ganhar medalha de ouro olímpica em prova de pista

José Roberto Guimarães (vôlei)

- Ouro nos Jogos Olímpicos Barcelona 1992 (treinador da seleção masculina)
- Ouro nos Jogos Olímpicos Pequim 2008 e Londres 2012 (treinador da seleção feminina)
- Único treinador no mundo campeão olímpico com seleções de ambos os sexos

Maria Lenk (natação)

- Participações nos Jogos Olímpicos Los Angeles 1932 e Berlim 1936
- Primeira atleta sul-americana a disputar os Jogos Olímpicos na história
- Primeira brasileira a estabelecer um recorde mundial, nos 200m e dos 400m peito (1939) -

Paula (basquete)

- Campeã mundial na Austrália – 1994
- Prata nos Jogos Olímpicos Atlanta 1996
- Ouro nos Jogos Pan-americanos Havana 1991

Sylvio de Magalhães Padilha (atletismo)

- Primeiro sul-americano a disputar uma final olímpica no atletismo, em Berlim 1936 (5° lugar nos 400m com barreiras)
- Porta-bandeira na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Londres 1948
- Presidente do COB entre 1963 e 1990

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil
 

Governo federal articula ações para reerguer Brumadinho

O governo federal lança nesta sexta-feira (14.06) um pacote de medidas que visa à reconstrução de Brumadinho (MG), à recuperação da atividade econômica e ao resgate da autoestima da comunidade, fortemente atingida pelo rompimento da Barragem da Vale em 25 de janeiro. A ‘Aliança por Brumadinho’ inclui ações nas áreas de desenvolvimento social, educação, saúde, cultura, esporte, infraestrutura, meio ambiente e segurança pública.

Entre as iniciativas, está a inauguração da Estação Cidadania, criada pelo Ministério da Cidadania para o desenvolvimento de programas e ações culturais, práticas esportivas e de lazer, formação e qualificação profissional, serviços socioassistenciais e políticas de prevenção à violência. A unidade tem 3 mil m² e contou com investimento de R$ 2 milhões.

Pista de skate na Estação Cidadania na cidade de Brumadinho (MG). Foto: Divulgação/Ministério da CidadaniaPista de skate na Estação Cidadania na cidade de Brumadinho (MG). Foto: Divulgação/Ministério da Cidadania

O espaço conta com praça de esportes e lazer, Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), salas multiuso, biblioteca, sala de informática, cineteatro/auditório, quadra poliesportiva coberta, pista de skate, equipamentos de ginástica e playground.

O Ministério da Cidadania articula ainda parceria com a Secretaria de Educação do município e do estado para mobilizar produtores culturais com o objetivo de incluir Brumadinho no calendário de eventos nacionais. A Estação Cidadania também receberá ações culturais promovidas pelo Instituto Inhotim e pela Fundação Clovis Salgado.

Treinador de futebol em um projeto voluntário, Júnior César Ribeiro conta estar entusiasmado com o espaço. Ele destaca o diferencial que a Estação Cidadania trará no desenvolvimento dos jovens. “Se eu treino dez jovens e somente um torna-se atleta profissional, mas nove crescem cidadãos, então, meu dever está cumprido. O espaço vem para somar na vida dos jovens”, avalia.

No total, está programada a construção de 329 estações em 311 municípios do país, o que corresponde a um investimento de R$ 817,6 milhões, sendo R$ 725,06 milhões da Secretaria Especial da Cultura do Ministério da Cidadania e R$ 92,54 milhões de contrapartida das prefeituras municipais.

Ascom – Ministério da Cidadania

Governo Federal lança campanha de paz entre torcidas na Copa América


Promover uma edição de Copa América em ambiente de paz e de confraternização entre as torcidas de futebol sul-americanas. Esse é o objetivo da campanha #CopaDaPaz #CopaDaCidadania que o Ministério da Cidadania lança nesta sexta-feira (14.06) em todos os seus canais digitais.

Clique para baixar o Guia do Torcedor da Copa AméricaClique para baixar o Guia do Torcedor da Copa América A campanha tem a participação de oito ex-jogadores brasileiros e estrangeiros. Entre eles, campeões de edições anteriores da Copa América e atletas que já se destacaram por suas seleções, como Romário, Juninho Paulista, Ricardo Rocha, Lugano (Uruguai), Goycochea (Argentina), Maldonado (Chile), Fabián Vargas (Colômbia) e Iván Hurtado (Equador). Todos participaram da campanha de forma gratuita.

No vídeo, que será exibido nos telões de todos os estádios desta edição da competição, os ex-jogadores convidam a torcida a celebrar a competição em ambiente de união e paz, com o seguinte texto:

"O futebol é a grande paixão da América do Sul. E entra em campo mais uma vez, levando emoção para a imensa torcida que ama o esporte. Vamos celebrar, todos juntos, para que a confraternização e o sentimento de unidade do povo sul-americano transformem a Copa América na Copa da paz e da cidadania."


Ministério da Cidadania

 

Lars Grael traça panorama histórico das políticas públicas do esporte em palestra na Secretaria Especial do Esporte

Uma viagem no tempo a partir de alguns dos principais marcos históricos do esporte e da gestão esportiva entre 1988 e 2019. Foi essa a proposta de uma palestra ministrada pelo medalhista olímpico e campeão mundial de vela Lars Grael. Batizada de Linha do Tempo do Esporte – Uma análise dos acontecimentos, o evento foi realizado nesta quinta-feira (13.06) no auditório da sede da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, em Brasília. 

Foto: Francisco Medeiros/ Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/ Ministério da Cidadania

Bronze na Classe Tornado nos Jogos Olímpicos de Seul (1988) e Atlanta (1996) e campeão mundial da Snipe (1983) e da Star (2015), Lars é um personagem que extrapolou os limites do esporte de alto rendimento. Tornou-se gestor e figura ativa nas discussões em torno de políticas esportivas.

“Essa é minha tentativa de trazer uma memória recente do esporte nacional. Quantas vezes tivemos gestores que tentaram lançar programas que já existiram, ideias que já deram errado e inovações que já aconteceram antes? Então, acho importante a gente entender o fio da meada”, afirmou Lars, que já ocupou o cargo de secretário Nacional de Esportes do então Ministério do Esporte e do Turismo, em 1998, e o comando da Secretaria da Juventude, Esporte e Lazer no Governo de São Paulo. Atualmente, ele integra a Comissão Nacional de Atletas (CNA).

O evento foi acompanhado pelo secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, pelo Secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Washington Cerqueira, e pelo Secretário Nacional de Futebol, Ronaldo Lima, além de funcionários de vários setores da pasta.

O ex-atleta aproveitou a apresentação para fazer uma viagem até 1988. Naquele ano, foi aprovada a versão atual da Constituição Federal Brasileira e, em sua fala, o medalhista olímpico ressaltou o Artigo 217, “o único que trata do esporte em nossa Constituição”.

A partir daí, Lars viajou ano a ano até 2019, apresentando detalhes da evolução do esporte nacional, tanto no que diz respeito a conquistas em Jogos Olímpicos e Paralímpicos, quanto em avanços na política esportiva. Entre os pontos estratégicos dos 31 anos analisados por Lars, alguns merecem ser ressaltados:

  • 1993 – Aprovação da Lei 8.672 (Lei Zico)
  • 1998 – Aprovação da Lei Geral dos Esportes – Lei 9.615 (Lei Pelé)
  • 1999 – Criação do Ministério do Esporte e Turismo
  • 2001 – Aprovação da Lei Agnelo-Piva
  • 2002 – Criação do Programa Forças no Esporte
  • 2003 – Criação do Ministério do Esporte
  • 2004 – Aprovação da Lei 10.891, que institui o Bolsa-Atleta
  • 2007 – Aprovação da Lei de Incentivo do Esporte – Lei 11.438/2006
  • 2011 – Criação da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD)

“Nós temos uma vontade de que o esporte tenha um protagonismo maior na sociedade, que possa atuar mais ativamente nas políticas públicas de educação, de saúde, de meio ambiente, de segurança, ou seja, é um papel importante o que nós temos”, prosseguiu Lars, que não avalia que a perda do status de ministério significa perda de valor político. “Eu não entendo que o esporte tinha sido rebaixado. Se temos um bom gestor, um bom secretariado e bons servidores, a união de vocês pode fazer dar certo esse trabalho final”, destacou o velejador.

Para o secretário Décio Brasil, a palestra foi enriquecedora. “O Lars Grael nos mostrou as dificuldades que ao longo do tempo o esporte teve. Hoje, temos a responsabilidade de levar à frente os destinos do esporte e essa colaboração do Lars é importante. Temos que estar unidos para que o esporte atinja a grandeza que merece”.

Galeria de fotos

Palestra de Lars Grael na Secretaria Especial do EsportePalestra de Lars Grael na Secretaria Especial do Esporte

Luiz Roberto Magalhães - Ministério da Cidadania

Coordenadora-geral da ABCD participa de audiência pública na Câmara dos Deputados

A coordenadora-geral da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem – ABCD, Adriana Taboza, participou, na tarde desta quarta-feira (12.06), em Brasília, de uma audiência pública na Câmara dos Deputados.

Iniciativa da deputada Flávia Morais (PDT-GO), a audiência tratou do tema “Doping no esporte” e, além da representante da ABCD, participaram o médico Eduardo De Rose, referência internacional para assuntos relativos ao combate à dopagem; Maurício de Arruda Campos, presidente da Confederação Brasileira de Musculação, Fisiculturismo e Fitness; Alexandre Bortolato, representante no Brasil da Federação Internacional de Fisiculturismo; Juscelino Santos Nascimento, atleta da Confederação Brasileira de Musculação, Fisiculturismo e Fitness; e Humberto Panzetti, representante da Organização Nacional das Entidades do Desporto (ONED). A presidente do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem – TJD-AD, Tatiana Nunes, foi convidada, mas não pôde estar presente.

Adriana Taboza, durante apresentação na Audiência Pública na Câmara dos Deputados. Foto: Monique Damasio/Ministério da CidadaniaAdriana Taboza, durante apresentação na Audiência Pública na Câmara dos Deputados. Foto: Monique Damasio/Ministério da Cidadania

A audiência foi aberta com uma apresentação de Adriana Taboza. Em sua fala, além de explicar a história e o papel da ABCD, Adriana ressaltou a relevância do debate sobre a luta contra a dopagem no Brasil.

“Gostaria de enaltecer a importância deste momento, por trazer ao debate um assunto tão relevante para toda nossa sociedade e não apenas para os praticantes do esporte de alto rendimento”, elogiou.

“O esporte forma cidadãos. Dentro do esporte, podemos reproduzir todos os princípios éticos e morais de nossa sociedade. Nesse contexto, a política nacional antidopagem visa garantir, principalmente no esporte de alto rendimento, o direito do atleta de ter um esporte livre da dopagem e de ter, assim, sua saúde preservada em um ambiente esportivo íntegro”, prosseguiu Adriana Taboza.

A coordenadora da ABCD destacou o trabalho da entidade e deu exemplos que comprovam o nível de atuação em todo o território nacional. A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem é um dos legados dos Jogos Rio 2016. Nascida com a missão de consolidar a consciência antidopagem e defender, no âmbito nacional, o direito fundamental dos atletas de participarem de competições esportivas livres de quaisquer formas de dopagem, a ABCD, entre 2012, seu primeiro ano de atividades, e 2018 acumulou números expressivos:

• 223 mil atletas, técnicos e profissionais do esporte participaram de ações educacionais promovidas pela ABCD
• 44 seminários, palestras, eventos e jornadas foram organizados pela ABCD
• 129 oficiais de controle de dopagem foram capacitados
• 15 mil testes de sangue e urina foram realizados

Adriana destacou ainda o papel relevante do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem – LBCD, um dos 29 laboratórios acreditados pela Agência Mundial Antidopagem (Wada, na sigla em inglês) para análises de amostras colhidas para exames antidopagem no mundo.

O LBCD, localizado no Rio de Janeiro e que também é um dos legados dos Jogos Rio 2016, é fruto de um investimento de R$ 163,6 milhões do Governo Federal. O laboratório é hoje responsável pela análise de todas as amostras colhidas pela ABCD. Antes, essas amostras tinham que ser enviadas para laboratórios fora do país, o que aumentava consideravelmente os custos das operações.

Saúde pública

O médico Eduardo De Rose deu uma verdadeira aula sobre a história da dopagem no esporte e, mais importante, alertou sobre os sérios problemas de saúde decorrentes do uso de substâncias ilegais como anabolizantes e hormônios, entre outras.

Para os participantes da Audiência Pública, o problema da dopagem no Brasil se tornou uma preocupação de saúde pública. Foto: Monique Damásio/Ministério da CidadaniaPara os participantes da Audiência Pública, o problema da dopagem no Brasil se tornou uma preocupação de saúde pública. Foto: Monique Damásio/Ministério da Cidadania

“Esse é um problema de saúde pública”, frisou De Rose. “Hoje, os jovens nas escolas usam anabolizantes para terem um corpo sarado. Isso passa para as academias e avança para o esporte de alto rendimento. O combate passa por dois lados: pela educação e pelo controle. Assim, quero cumprimentar vocês pelo trabalho em procurar restringir esse problema, que é muito sério”, afirmou De Rose.

Em sua apresentação, o presidente da Confederação Brasileira de Musculação, Fisiculturismo e Fitness, Maurício de Arruda Campos, falou sobre a proliferação da dopagem nas academias e reforçou o alerta feito por De Rose: “O Brasil tem hoje 33 mil academias de musculação e 8 milhões de praticantes. Estamos tratando, sim, de um problema de saúde pública”.

Na sequência, Alexandre Bortolato, representante no Brasil da Federação Internacional de Fisiculturismo, destacou o papel da ABCD como aliada da modalidade na luta por um esporte livre da dopagem. Para ele, trata-se de um assunto que precisa ser debatido inclusive nas escolas. “A ABCD é excepcional no trabalho de combate à dopagem no fisiculturismo brasileiro. Precisamos educar nossos jovens e acredito que esse assunto deva ser tratado dentro das salas de aula”, sugeriu Borbolato.

Ao final das apresentações, Juscelino Nascimento, praticante do fisiculturismo, falou sobre a importância do jogo limpo no esporte. Ele começou no fisiculturismo aos 12 anos e hoje, aos 46 anos, orgulha-se de ser o que ele mesmo chamou de um atleta limpo.

“Eu sou um atleta puro, natural. Eu consegui me classificar para os Jogos Pan-Americanos, já visitei oito países competindo e sempre fazendo exames antidoping em todas as competições. O meu nome já está na Wada. Eles têm todos os meus dados e podem aparecer a qualquer momento. Eu nunca tive medo em relação a isso”, declarou o atleta, que representará o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019.

Encerradas as apresentações, Adriana Taboza fez várias ponderações e, ao responder a uma pergunta de uma internauta, voltou destacou o papel fundamental que a educação tem no combate à dopagem em todo o planeta.

“Hoje, a educação é a prioridade da Agência Mundial. Nós, como braço da Wada, temos obrigação de acionar o Estado e levar isso a todos os entes que estão envolvidos direta ou indiretamente no esporte, inclusive os pais”, explicou a representante da ABCD.

“Precisamos divulgar um pouco mais a ABCD, principalmente nas modalidades não-olímpicas. Temos atuado intensamente nas Olimpíadas e nas Paralimpíadas Escolares, onde trabalhamos com um público formado por crianças e jovens até 17 anos. Algumas das nossas maiores ações estão nessas duas competições, pois entendemos que educar os jovens é algo fundamental para o sucesso de todo trabalho relacionado ao combate à dopagem”, finalizou Adriana Taboza.

Luiz Roberto Magalhães – Ascom – Ministério da Cidadania
 

 

Secretário Décio Brasil recebe presidentes das confederações de judô e hóquei sobre a grama

O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, recebeu a visita do presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Silvio Acácio Borges, nesta quarta-feira (12.06). Entre os temas abordados no encontro, o principal foi o projeto que, desde 2017, em parceria com a Embaixada do Japão, envia professores brasileiros da arte marcial para um treinamento de um mês no país asiático. 

Silvio Acácio Borges, presidente da CBJ, o secretário Décio Brasil e Matheus Theotônio, gestor de eventos nacionais da CBJ. Foto: Monique Damásio/ Ministério da CidadaniaSilvio Acácio Borges, presidente da CBJ, o secretário Décio Brasil e Matheus Theotônio, gestor de eventos nacionais da CBJ. Foto: Monique Damásio/ Ministério da Cidadania

O objetivo é conhecer a forma de ensino do judô nas escolas públicas japonesas e replicar o modelo no Brasil. O curso do Instituto Kodokan, em parceria com a Universidade Tsukuba, já recebeu 15 treinadores brasileiros, e o próximo grupo deve embarcar em setembro de 2019.

Para Décio Brasil, o projeto pode ser ampliado para, além de atender escolas públicas no país, formar profissionais para atuarem nas Estações Cidadania. "O projeto de levar professores de educação física para o Japão, para serem capacitados na iniciação esportiva, vem ao encontro do que estamos propondo com a Estação Cidadania. Foi uma conversa muito proveitosa”, comentou o secretário especial, que deve levar o assunto ao ministro Osmar Terra.

"Sentimos no general Brasil o apoio e o interesse em apoiar esse projeto, não só dando ênfase, mas associando a outras ações desenvolvidas pelo Ministério da Cidadania", afirmou o presidente da CBJ.

O encontro ainda teve o intuito de reafirmar a parceria entre a confederação e o governo federal. "A visita teve como mote principal cumprimentar o general e desejar a ele uma caminhada repleta de êxito, e falar da parceria da CBJ com a Secretaria. Hoje praticamente 90% das nossas ações estão alicerçadas nos recursos da Lei de Incentivo", destacou Silvio Acácio Borges.

Em Brasília, o presidente ainda teria compromissos relacionados à organização do Grand Slam de Judô que a cidade sediará em outubro deste ano, valendo pontos cruciais na corrida pela classificação olímpica para Tóquio 2020. "Estamos muito motivados porque a Federação Internacional acreditou na nossa proposta e esse é o segundo evento de maior importância nos calendários do judô", ressaltou.

Hóquei sobre grama

Na sequência, o secretário Décio Brasil ainda recebeu a visita do presidente da Confederação Brasileira de Hóquei sobre a Grama e Indoor (CBHG), Bruno Patrício. "Viemos verificar como a Secretaria do Esporte pode nos apoiar para podermos utilizar as arenas do legado olímpico e desenvolver o hóquei no Brasil, já que hoje os quatro únicos campos oficiais estão no Rio", afirmou o presidente.

Foto: Francisco Medeiros/ Ministério da CidadaniaFoto: Francisco Medeiros/ Ministério da Cidadania

Segundo ele, as seleções brasileiras da modalidade treinam hoje nos campos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mas está em fase final de redação um acordo de cooperação entre a entidade e o Exército para a utilização do Centro Olímpico de Hóquei, em Deodoro, palco dos Jogos Rio 2016. "Assim que isso acontecer, a gente espera também utilizar o Centro Olímpico de Hóquei para o desenvolvimento da modalidade, treinamentos das seleções nacionais e para sediar competições internacionais", explicou Bruno Patrício.

"O Centro Olímpico de Hóquei já está a caminho de um acordo de cooperação, para utilizarmos aquele legado onde ocorreram as competições de hóquei durante as Olimpíadas do Rio 2016. Isso é muito importante porque aquele legado foi feito especialmente para o hóquei", ressaltou Décio Brasil.

Ana Cláudia Felizola – Ministério da Cidadania  

 

Governo Federal lança Guia do Torcedor da Copa América em três línguas, com dicas e serviços para os turistas

Informações sobre os principais pontos turísticos, estrutura de saúde, dicas de segurança, documentos de viagem, opções de mobilidade, contatos úteis e tabela completa. Às vésperas de a bola rolar para a Copa América de Futebol 2019, o Governo Federal lança o Guia do Torcedor. A publicação digital, editada em inglês, português e espanhol, tem o objetivo de prestar os serviços básicos aos torcedores estrangeiros e brasileiros mobilizados em torno do evento que será realizado no Brasil entre 14 de junho e 7 de julho.  

O foco da publicação é nas cinco cidades-sede do torneio: Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. O pontapé inicial da competição que reúne 12 seleções será na sexta-feira, 14.06, no Morumbi, no duelo entre Brasil x Bolívia. A Seleção Brasileira está no Grupo A da competição, que também conta com Peru e Venezuela. O Grupo B reúne Argentina, Catar, Colômbia e Paraguai, e o Grupo C inclui Chile, atual campeão, além de Equador, Japão e Uruguai.  

O Japão e o Catar, embora não integrem o continente americano, foram convidados por serem anfitriões das próximas edições dos Jogos Olímpicos e da Copa do Mundo da FIFA. 

 

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O Guia do Torcedor também reúne informações gerais sobre o Brasil, aspectos de legislação e procedimentos migratórios úteis. Indica, ainda, repartições diplomáticas e consulares dos países participantes da Copa América e lista os escritórios de representação do Ministério das Relações Exteriores nas cidades-sede.

A publicação é uma parceria entre a Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Embratur, Ministério do Turismo, Ministério das Relações Exteriores e Ministério da Saúde. O conteúdo também recebeu a contribuição das secretarias de Turismo e Esporte das cinco cidades-sede e da Diretoria de Operações do Comitê Organizador Local da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).  

Rededoesporte.gov.br

Especialistas em dependência química debatem programas de prevenção ao uso de drogas

O painel de encerramento do Seminário Intersetorial de Políticas Sobre Drogas, realizado em Brasília, abordou ações do governo federal de prevenção ao uso de drogas, como o Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd) e o Programa Forças no Esporte (Profesp) da Secretaria Especial de Esporte do Ministério da Cidadania. A mesa foi mediada, nesta terça-feira (11.06), pelo secretário especial de Desenvolvimento Social, Lelo Coimbra.

Durante o seminário, o secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério da Cidadania, Washington Cerqueira, destacou o papel transformador do esporte no futuro dos jovens em regiões vulneráveis, além do papel de construção de bases sólidas para a qualidade de vida, de saúde e da educação.

Secretário Washington Cerqueira fala sobre o papel do esporte social na vida de crianças e jovens. Foto: Rafael ZartSecretário Washington Cerqueira fala sobre o papel do esporte social na vida de crianças e jovens. Foto: Rafael Zart

O diretor de Desporto Militar do Ministério da Defesa, general Jorge Antônio Smicelato, tratou do Profesp e do Projeto João do Pulo (PJP) - destinado a quem possui deficiência. As atividades sociais são desenvolvidas com o apoio da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, e em parceria com o Ministério da Cidadania. Atualmente, o Profesp atende 29 mil crianças e jovens de 6 a 18 anos em situação de vulnerabilidade social.

Representante do Ministério da Cidadania, o secretário de Difusão e Infraestrutura Cultural, Paulo Nakamura, divulgou o projeto Estação Cidadania. Nakamura informou que a população poderá encontrar nos espaços os serviços oferecidos pela Assistência Social e os que já são prestados nos Centros de Artes e Esportes Unificados (CEU) e nos Centros de Iniciação ao Esporte (CIE). “O objetivo é oferecer, em um mesmo local, programas e ações culturais, práticas esportivas e de lazer, formação e qualificação para o mercado de trabalho, serviços socioassistenciais, políticas de prevenção à violência e às drogas e inclusão digital em áreas de alta vulnerabilidade social”, explicou.

O presidente do Conselho Nacional dos Comandantes Gerais (CNCG), coronel Araújo Gomes, apresentou o Proerd. A cooperação estabelecida entre a Polícia Militar, as escolas e as famílias tem o objetivo de orientar a população para uma vida segura e saudável. “A principal estratégia é a prevenção por meio do diálogo. Investir por meio do Proerd é transformar o futuro de crianças e jovens”, disse.

Encerramento
O encerramento do Seminário Intersetorial de Prevenção, Conscientização e Combate às Drogas foi marcado pela apresentação de um coral formado por jovens participantes do Profesp no Distrito Federal. Nos dois dias de evento, foram abordados temas como a Nova Política Nacional sobre Drogas, o papel da família no tratamento de dependentes químicos, a violência doméstica e os programas de prevenção ao uso de drogas, entre outros.

O evento foi realizado em parceria com os ministérios da Justiça e Segurança Pública, Defesa, Infraestrutura, Educação, Saúde e Mulher, Família e Direitos Humanos.

Diego Queijo
Ascom – Ministério da Cidadania
 

Brasil busca manter hegemonia continental no Parapan de Lima 2019

A partir de 23 de agosto, os brasileiros terão a oportunidade de acompanhar a mais alta performance dos atletas paralímpicos das Américas. Serão nove dias de disputas durante os Jogos Parapan-Americanos de Lima, no Peru. Com cerca de 300 atletas brasileiros, a delegação nacional brigará por medalhas em 17 modalidades. Badminton, taekwondo e tiro esportivo estreiam no megaevento continental. A meta é voltar para casa com a liderança no quadro geral de medalhas, para manter a hegemonia continental.

A sexta edição do evento será a maior da história, com 1.890 atletas de 33 países. O Brasil foi o maior medalhista das últimas três edições do Parapan. No Rio de Janeiro, em 2007, conquistou 228 pódios. Quatro anos depois, em Guadalajara, no México, foram 197 medalhas. Em Toronto, no Canadá, em 2015, o país conquistou 257 medalhas: 109 de ouro, 74 de prata e 74 de bronze.

CT Paralímpico de São Paulo é o principal legado dos Jogos Rio 2016 para o esporte adaptado. Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.brCT Paralímpico de São Paulo é o principal legado dos Jogos Rio 2016 para o esporte adaptado. Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br

"O planejamento estratégico do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) de 2017 até 2025 traçou a meta de continuarmos a nossa performance dos últimos Parapan-Americanos. Ou seja, liderar o quadro de medalhas e, logicamente, aumentar a quantidade e a qualidade das medalhas conquistadas na edição de Toronto 2015. A meta é continuar em primeiro lugar das Américas", afirmou o diretor técnico do CPB, Alberto Martins da Costa.

Para alcançar a meta de manter a hegemonia continental, os brasileiros contaram pela primeira vez com toda a estrutura do Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, durante todo o período entre as edições de Parapan 2015-2019. Há três anos em operação, o CT recebeu, do antigo Ministério do Esporte, investimento de R$ 187 milhões, sendo R$ 167 milhões na construção e outros R$ 20 milhões em equipagem.

"Ter uma estrutura com condições de atender os atletas e os profissionais da área esportiva é um sonho acalentado pelo Centro de Treinamento. O CT está sendo de fundamental importância em todos os aspectos, não só técnicos, mas em suporte aos atletas nas áreas de saúde, de reabilitação, de nutrição, de psicologia e do conforto na mesma instalação. É o grande legado que a gente acalentou em sonho há anos", analisou Alberto Martins.

Escala para Tóquio

Lima 2019 é considerada passo importante na preparação dos atletas para os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. Das 17 modalidades em disputa, em 13 a competição valerá classificação direta ou pontos estratégicos para os atletas chegarem às Paralimpíadas de Tóquio. O basquete em cadeira de rodas, por exemplo, distribuirá vagas diretas aos três primeiros no masculino e às duas melhores equipes do feminino. A classificação direta também estará em disputa no tênis de mesa, no tênis em cadeira de rodas e no vôlei sentado. Já em modalidades como bocha, halterofilismo, taekwondo e judô, estão em jogo pontos no ranking.

"Os Jogos Parapan-Americanos têm um nível grande de importância para o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Primeiro, porque é um grande evento e um degrau importante para aferir a nossa preparação para os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, assim como para os Mundiais das modalidades. As vagas distribuídas para Tóquio mostram que os Jogos de Lima serão de extrema importante, não só para o Brasil, mas para todos das Américas", completou.

Roupa nova

Durante o Parapan, os atletas irão estrear os novos uniformes esportivos, de pódio e de passeio, que serão utilizados na Vila dos Atletas dos Jogos Parapan-Americanos de Lima. "Nós vamos lançar o nosso novo enxoval às vésperas da saída para Lima. O CPB hoje não tem nenhum patrocínio de material esportivo e a entidade desenhou a própria grife", revelou.

Breno Barros – rededoesporte.gov.br

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