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Nesta terça (9), Ministério realiza Prêmio Empresário Amigo do Esporte e homenageia apoiadores

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, participa nesta terça-feira (9.12), às 19h, no Clube Pinheiros em São Paulo, da 5ª edição do Prêmio Empresário Amigo do Esporte. O evento é uma homenagem às empresas e pessoas físicas que mais apoiaram e investiram no setor por meio da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE). A cerimônia, que será apresentada pelos velejadores Torben e Martine Grael, contará com a presença de empresários e atletas de alto rendimento.

A lei, regulamentada em agosto de 2007, permite que empresas e pessoas físicas invistam parte do que pagariam de Imposto de Renda em projetos esportivos aprovados pelo Ministério do Esporte. Em 2013, mais de 700 mil pessoas foram beneficiadas de forma direta em todo o Brasil, com investimento de R$ 229,2 milhões, o que representa um aumento de 8% em relação ao ano anterior.


Serviço:
5ª edição do Prêmio Empresário Amigo do Esporte
Data: terça-feira (09.12)
Horário: 19h
Local: Esporte Clube Pinheiros - Rua Tucumã, 36, Jardim Europa, São Paulo (SP)
Contato Assessoria de Comunicação: Rafael Brais (61) 8116-7440

Ascom – Ministério do Esporte
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Seleção de rúgbi feminina faz história e conquista Taça Bronze em Dubai

(Foto: Dubai Sevens/DIvulgação)(Foto: Dubai Sevens/DIvulgação)A seleção brasileira feminina estreou na temporada 2014/2015 com o pé direito. Após duas vitórias inéditas e históricas sobre Espanha e África do Sul, as Tupis – como é conhecida a seleção nacional – conquistaram o título da Taça Bronze (Bowl) e chegou ao nono lugar geral do World Rugby Women´s Sevens Series. Na grande final, a Nova Zelândia venceu a Austrália de virada no fim da partida e mostrou sua supremacia.

“Estávamos sentindo que esse dia chegaria. Contra as espanholas, não foi um jogo fácil, mas nosso estilo de jogo sempre proporcionou jogos apertados com elas. Soubemos aproveitar as oportunidades e provamos para nós mesmas que éramos capazes de muito mais. Contra a África do Sul, fizemos muito melhor, evoluímos em muitos aspectos e saímos de cabeça erguida do torneio”, afirmou a capitã Paulinha Ishibashi.

Na última quinta-feira (4), as meninas do Brasil estrearam no World Rugby Women´s Sevens Series com três derrotas contra algumas das melhores seleções do mundo. A primeira foi contra o Canadá, 26 a 10, a segunda diante da Inglaterra por 29 a 10, e a terceira contra Fiji por 21 a 12. Já na sexta-feira, as Tupis tiveram desempenho impecável, mostrando grande capacidade de reação. A primeira vítima foi a Espanha. As Leonas tinham histórico de 11 jogos e 11 vitórias sobre o Brasil. E no início do jogo isso esse histórico quase se manteve, já que as adversárias largaram na frente com um 14 a 7 ainda no primeiro tempo. Mas, as Tupis mostraram que queriam quebrar essa escrita e no final viraram o placar com um try de Karina no apagar das luzes, deixando o placar final com 19 a 14.

A final da Taça de Bronze seria contra a África do Sul. Nada que amedrontasse as meninas brasileiras. A vitória inspiradora sobre a Espanha deu o gás extra para a disputa final. Soberano durante todo o jogo, o time brasileiro terminou o primeiro tempo com um placar de 12 a 0.  No segundo tempo, o segundo try de Luiza deu tranquilidade à equipe. E no final, 17 a 7 para as Tupis, que pela primeira vez venceram a África do Sul e de quebra garantiram o 9º lugar na competição.

Seleção Masculina tem desempenho de destaque
Os rapazes brasileiros provaram no Dubai Sevens que têm plenas condições de fazer boa figura no Rio 2016. Os Tupis saíram de campo sem vencer, mas fizeram jogos parelhos contra Argentina, França, Portugal e Quênia e, inclusive, arrancaram um try sobre o líder da temporada Fiji.

“Ainda temos muito a evoluir, mas estes primeiros resultados mostraram que estamos no caminho certo. Nós podemos. Começamos muito bem contra a Argentina e mantivemos o rendimento contra Fiji e França. E os dois jogadores nascidos fora do país, o Juliano e o David, agregaram muito valor ao grupo, têm muita paixão pelo Brasil”, disse o capitão Fernando Portugal.

O título da etapa ficou com a África do Sul, que superou Nova Zelândia e Austrália para triunfar pela primeira vez na temporada e assumir a vice-liderança geral. Fiji segue na ponta, após derrotar os All Blacks na disputa pelo 3º lugar.

 A Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) tem o patrocínio máster do Bradesco e, como patrocinadores principais, Topper, Outback Steakhouse, Heineken, JAC Motors, Cosan e Unilever, através das marcas Dove Man Care e Kibon. Conta ainda com Alupar, CEMIG, Cultura Inglesa, Brookfield Incorporações, BR Properties e Localiza como patrocinadores oficiais. Também são fornecedores e apoiadores do rugby brasileiro Integral Médica, 55social, Travel Ace, Fortify, Deloitte, JExperts,e Exact Target além do Ministério do Esporte.

O rugby é um dos mais praticados esportes do mundo, com 6,6 milhões de jogadores registrados e presente em mais de 120 países. No Brasil, são mais de 120 mil seguidores, mais de 300 agremiações esportivas e 60 mil atletas e praticantes, números que, somados à volta da modalidade ao programa olímpico nos Jogos do Rio 2016, fizeram a Federação Internacional de Rugby eleger o Brasil como prioridade estratégica de investimento.

Fonte: CBRu
Ascom – Ministério do Esporte
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Esporte Educacional melhora desempenho escolar e convívio familiar de jovens

 
Há um local entre as ruas movimentadas, os residenciais e o comércio de Padre Miguel, zona oeste do Rio de Janeiro, que o esporte encontrou seu espaço. Em um lote que antes era tomado pelo mato, foi erguida pela prefeitura a Vila Olímpica Mestre André. Piscina, pista de atletismo, quadras poliesportivas, salas para dança, artes e judô e um campo de areia são ocupados por crianças, jovens e adultos da região.
 
Mas, não é só a infraestrutura que vem modificando o estilo de vida de algumas pessoas de Padre Miguel e das comunidades vizinhas. Uma parceria entre a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, que administra a Vila Olímpica, e o Instituto Esporte e Educação (IEE) serviu para implantar o projeto Rede de núcleos Brasil. O objetivo é desenvolver o esporte educacional, tendo como princípios a inclusão, a autonomia, o respeito à diversidade e a construção coletiva para formar cidadãos.
 
 
“Acredito nessa formação do cidadão como protagonista da sua vida, para além do atleta. Para que eles levem para fora da quadra o respeito ao outro, a consciência de seus direitos e deveres. Eles jogam o jogo com as regras criadas por eles, organizam eventos, fazem parte de monitorias, constroem de forma coletiva as aulas. Nós somos mediadores, não somos donos do saber, dividimos a aula. Eu acho que isso é um grande patrimônio”, conta a professora de educação física Monique Gorgônio, subcoordenadora do IEE no Rio de Janeiro.
 
Ela explica que o instituto tem diferentes projetos, possíveis graças às parcerias e aos recursos captados através da Lei de Incentivo ao Esporte. Além dos núcleos, há formação de professores e eventos como as Caravanas do esporte. “Mapeamos as necessidades da comunidade, se nela não há um trabalho com esporte educacional, então buscamos parceiros para implementar o núcleo”, completa Gorgônio.
 
Na Vila Olímpica de Padre Miguel o IEE promove as atividades de ginástica para adultos e de vôlei para os jovens. A autonomia desenvolvida dentro da quadra é levada para a comunidade. Os estudantes ocupam as quadras da Vila fora do horário das aulas, organizam campeonatos em outros equipamentos do bairro e envolvem demais moradores nas atividades.
 

Giselle reflete sobre as mudanças sentidas por ela em seu próprio comportamento com as aulas do IEE (Foto: Danilo Borges)Giselle reflete sobre as mudanças sentidas por ela em seu próprio comportamento com as aulas do IEE (Foto: Danilo Borges)As aulas são ministradas pela professora de educação física Vanessa Pessoa e por uma estagiária. “Na aula de vôlei, eu não preciso pedir para eles montarem o time. Ao final do treino, discutimos situações problemáticas e buscamos as soluções. Promovemos a inclusão de todos, temos alunos especiais, alunos de diferentes idades. Na nossa aula de ginástica, a gente ensina a auferir a frequência cardíaca, a pressão arterial, são coisas para a vida”, exemplifica.

A troca é tão intensa que extrapola o ambiente das aulas. “As alunas da ginástica são muito fiéis. Quando elas gostam da aula, não abandonam mais. Elas falam que a aula é diferenciada, que há atenção e aprendizado. Os alunos do vôlei também são muito receptivos. Eu tenho contato com eles fora do âmbito de trabalho, tenho telefone e redes sociais deles”, revela Pessoa.

Giselle Calixto, 22 anos, aluna de vôlei foi uma das primeiras a ser inscritas no núcleo, com o irmão e outros vizinhos da Vila. Ela percebe uma mudança no próprio comportamento após ter iniciado as atividades. “Muitos chegaram aqui completamente diferentes do que são hoje. Eu sou um exemplo. Eu ficava nervosa com tudo, não parava para pensar nas coisas. Também era muito envergonhada. Hoje já chego e interajo com as pessoas. Com o tempo, eles me mostraram que isso tudo poderia ser diferente. Todos se ajudam”.

A metodologia também tem contribuído para melhorar a vida familiar, como no caso da estudante Donata Almeida, 14 anos. As aulas são uma oportunidade de aumentar o convívio com o pai, que sempre a acompanha quando tem um tempo no trabalho na fábrica de papelão. “Ela está mais solta e dedicada. O rendimento na escola, que já era bom, melhorou”, constata Adílson Almeida. A filha concorda. “Eu mudei para caramba, a Vila ajudou bastante. Antes eu ficava em casa sem fazer nada, agora, chego da escola, almoço, tomo banho e venho. Aprendi a ser honesta e a assumir os meus erros. Aqui a gente tem laços de amizade, se fala fora do horário das aulas, marca jogo por aqui perto”.

 
Levar uma vida saudável e ter um convívio social mais amplo motivaram Juliana Campos, que já levava as filhas de cinco e de sete anos para as aulas de balé e natação, a entrar na ginástica. “Queria sair do sedentarismo. Ficava em casa acomodada e resolvi fazer algo para melhorar a saúde. Uma das coisas que melhorou muito foram as dores na perna que eu tinha”. 
 
Para a operadora de telemarketing, Luciana Souza, a prática de exercícios foi uma recomendação médica. Ela descobriu um problema cardíaco há alguns meses. “A disposição melhorou. Tenho mais agilidade e dei uma emagrecida. Só a caminhada até aqui já ajuda”. 
 
Perto dali, as aulas da professora Vanessa são um incentivo para as crianças do colégio público Poeta Cruz e Sousa, que junto com a Vila Olímpica formam o núcleo do IEE de Padre Miguel. No total, são 253 beneficiados na região. A diretora adjunta da escola, Eloísa Barreto, conta que as crianças melhoraram o aprendizado depois das atividades físicas extraclasse. “Com o esporte, elas desenvolveram muito o companheirismo, a questão das regras, o respeito ao outro e até o raciocínio lógico. A questão da cidadania, de comparar e questionar as coisas, isso se refle na sala”.
 
A professora do 5º ano, Cátia Silene, conta que os conflitos passaram a ser solucionados de forma mais simples. “Eu senti uma diferença muito grande. A gente percebe que esse trabalho é para criar a consciência de grupo, de coletividade. Ensina a não levar o conflito ao extremo, a saber dialogar. Desde o inicio percebi o interesse deles no projeto. Eles gostam dos professores, respeitam e tem interação com eles”, opina.
 
E a opinião da professora não deixa dúvidas, quando Analise Cristina Fagundes, 10 anos, descreve a alegria da turma quando chega a hora da aula de educação física. “Quarta-feira pela manhã a gente fica na expectativa. A professora Vanessa chega na porta e a gente: êêê!”
 
Douglas Sena, Isabelle Silva (centro) e Analise Fagundes mostram a empolgação com as aulas do IEE. (Foto: Danilo Borges) Douglas Sena, Isabelle Silva (centro) e Analise Fagundes mostram a empolgação com as aulas do IEE. (Foto: Danilo Borges)
 
Prêmio Empresário Amigo do Esporte
No próximo dia 9 de dezembro será a quinta edição da cerimônia do Prêmio Empresário Amigo do Esporte, em São Paulo. O evento é uma homenagem do Ministério do Esporte às empresas e pessoas físicas que mais apoiaram e investiram no esporte nacional por meio da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE).
 
Até o dia da premiação, e durante a cobertura da solenidade, as redes sociais do Ministério do Esporte (Facebook, Google+, Twitter e Instagram) compartilharão histórias e informações sobre a LEI pela hashtag #AmigoDoEsporte.
 
Regulamentada em 2007, a LIE permite que empresas e pessoas físicas invistam parte do que pagariam de Imposto de Renda em projetos esportivos aprovados pelo Ministério do Esporte. Empresas podem destinar até 1% desse valor e ainda acumular com investimentos proporcionados por outras leis de incentivo. O teto para pessoas físicas é de 6% do IR.
 
Reportagem: Gabriel Fialho
Vídeo: Danilo Borges
Ascom – Ministério do Esporte
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Paraguai sediará a próxima edição dos Jogos Sul-Americanos Escolares 2015

(Foto: Francisco Medeiros/ME)(Foto: Francisco Medeiros/ME)

O Paraguai foi o país escolhido para sediar os Jogos Sul-Americanos Escolares 2015, na manhã deste sábado (6.12), em Aracaju (SE). Em assembleia ordinária, o Conselho Sul-Americano de Esporte (Consude), também conduziu a eleição para escolha do país que presidirá o Conselho pelos próximos dois anos. Por unanimidade, o Chile foi o eleito e o Peru ficou com a primeira vice-presidência, e a Venezuela com a segunda.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, falou sobre o risco que o doping tem gerado ao esporte e a necessidade de combatê-lo. “Acredito que alguns buscam o doping, para conseguir resultados e com isso patrocínio, mas é preciso que haja sanções”, explicou o ministro, apontando três ameaças que têm atrapalhado o esporte: a dopagem de atletas, principalmente nas modalidades de alto rendimento, a compra de grandes eventos que trazem para o campo do esporte uma descontrolada e espúria luta mercadológica, e a manipulação de resultados de competições esportivas que geraria um mercado fraudulento de apostas, de dimensões internacionais”, afirmou o ministro.

O presidente do Consude, o uruguaio Ernesto Irurueta, que passou o cargo à ministra do Esporte do Chile, Natalia Riffo – primeira mulher a ocupar o cargo —, agradeceu ao Brasil pela oportunidade de realizar os Jogos Sul-Americanos em Aracaju. “Todo esse esforço foi vital para manter viva a união e respeitar as diferenças”, afirmou o presidente. Ministra do Esporte do Chile, Natalia Riffo (Foto: Francisco Medeiros/ME)Ministra do Esporte do Chile, Natalia Riffo (Foto: Francisco Medeiros/ME)

Também foi discutida a criação de uma organização antidopagem para a América do Sul. “É preciso que todos os países adotem o novo código mundial de dopagem, que é para ser implantado em 1º de janeiro de 2015. Apenas três países do continente estão alinhados e temos menos de 30 dias para implantar, sabemos que não dará tempo, mas estamos à disposição para colaborar em cada adaptação das normas”, explicou Irurueta, acrescentando que este assunto terá continuidade no Seminário de antidopagem, que acontecerá em abril do próximo ano, na Venezuela.  

Também foi informado aos membros do Consude, a realização da reunião do Comitê Intergovernamental de Educação Física e Esporte da Unesco, a se realizar em Lausanne, na Suíça, de 28 a 30 de janeiro de 2015, e que dará continuidade ao debate sobre a revisão da Carta Internacional de Educação Física e Esporte da Unesco. O ministro Vilmar Coutinho Júnior, da assessoria Internacional do Ministério do Esporte, distribuiu entre as delegações o anteprojeto de revisão da carta e pediu aos países membros que repassassem eventuais comentários sobre o assunto às delegações de Brasil, Colômbia e Cuba, países que representam a região da América Latina e Caribe no Cigeps.

 Estiveram presentes ainda à Assembleia o Antônio Hora Filho, presidente da Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE); Gílson Dória, coordenador dos jogos e secretário do Estado do Esporte e Lazer de Sergipe (SEEL); Ricardo Cappelli, secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério do Esporte do Brasil; Laurent Petrinka, presidente da Federação Internacional de Desporto Escolar (ISF); Jan Coolen, secretário geral da ISF; Tito Montaño, ministro do Esporte da Bolívia; Ismanto Adna, ministro do Esporte de Suriname; Juan Carlos, vice ministro da Colômbia; PaúlCalle, vice ministro do Equador; Maria Jose Pesce, diretora da Oficina Regional da WADA na América Latina; além de assessores de outros países.

Cleide Passos, de Aracaju
Ascom – Ministério do Esporte
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Jogos Sul-Americanos Escolares 2014 são abertos em Aracaju (SE)

O clima de alegria tomou conta do público que compareceu ao Ginásio Constâncio Vieira, na cidade de Aracaju (SE), na tarde desta sexta-feira (5.12), para assistir a abertura oficial dos Jogos Sul-Americanos Escolares 2014, que acontecem no Brasil pela terceira vez. Na presença de várias autoridades do mundo esportivo, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, deu as boas-vindas aos participantes e destacou o evento como um momento de fraternidade vivido entre os países do continente sul-americano.

(Foto: Francisco Medeiros/ME)(Foto: Francisco Medeiros/ME)

“Espero que suas energias não sejam apenas para os jogos, mas para construir um futuro e superar os desafios como cidadãos de cada país”, declarou o ministro Aldo Rebelo, aos 1.800 atletas e público presentes.  Já o governador do estado Jackson Barreto destacou a alegria da juventude na competição. “Vocês estão sendo recebidos com a alegria, com o coração e com o comprometimento deste povo”, afirmou o governador.

Ao som da música aquarela brasileira, as delegações desfilaram com as bandeiras de seus países e trajes típicos de suas regiões. A parte cultural ficou por conta do Grupo de Reisado 12 estrelinhas, de Rosário do Catete, que com roupas coloridas e adornadas de fitas, dançou e cantou acompanhado de tambor, sanfona e triângulo.  Dois grupos de ginástica artística e rítmica mostraram seus talentos. O primeiro apresentou a dança da aranha, e o segundo uma coreografia de gala ao som da música do grande mestre do forró, Luiz Gonzaga.

O presidente do Conselho Nacional de Esporte (Consude), Ernesto Irurueta, ressaltou. “Que o Brasil nesses dias não tenha fronteiras. Estamos sendo representados pelos jovens, e agradeço também aos professores, pois são eles que fazem as coisas acontecerem. Temos os Jogos Sul-Americanos, como nossa maior riqueza. Depois dessa competição levaremos o melhor para nossas vidas”, concluiu Irurueta.

O presidente da Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE), Antônio Hora Filho, agradeceu a todos os parceiros por acreditar no estado de Sergipe para realização dos Jogos, e em especial ao Ministério do Esporte. Ele lembrou ainda, da realização de duas edições dos jogos, e da Gimnasyade, maior evento escolar do mundo, realizada em 2013, em Brasília, com a parceria do Ministério do Esporte. “Isso demonstra o compromisso que o ministério tem com o esporte”, afirmou Hora.

(Foto: Francisco Medeiros/ME)(Foto: Francisco Medeiros/ME)

Outro ponto alto da cerimônia aconteceu quando a nadadora sergipana Sanny Marques acendeu o fogo na pira dos jogos. “Adorei levar a tocha em um campeonato tão importante. Este é um momento marcante em minha vida”, disse a nadadora do colégio Amadeus, que competirá nos 50m  e 100m peito. Antes a tocha foi conduzida pelas atletas Corbalan Ana Paula, do pentatlo da Argentina, e a brasileira Heloisa Dias, do atletismo.

Cleide Passos, de Aracaju
Ascom – Ministério do Esporte
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Ministro Aldo Rebelo visita local do futuro Centro de Iniciação ao Esporte em Lagarto (SE)

A pedra fundamental do Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) de Lagarto, em Sergipe, foi lançada na manhã desta sexta (5.12), pelo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, junto com o governador Jackson Barreto e o prefeito da cidade, Lila Fraga. Localizado no Bairro Matinha, o terreno que vai receber o CIE de Lagarto tem mais de sete mil metros quadrados. O conjunto terá espaço e equipamentos para a prática de 16 modalidades esportivas e um investimento de pouco mais de R$ 3,7 milhões.

Centro de Inicação ao Esporte atenderá a comunidade de Lagarto (Foto: Fernando Guedes/ME)Centro de Inicação ao Esporte atenderá a comunidade de Lagarto (Foto: Fernando Guedes/ME)

O ministro Aldo Rebelo lembrou que o lançamento da obra acontece no momento de festa em Sergipe. A capital, Aracajú, sedia os Jogos Sul-Americanos Escolares e recebe, além de 1,8 mil atletas e suas equipes técnicas, os ministros de Esporte de vários países do continente.

“Hoje é um dia especial. Além da abertura dos Jogos Sul-Americanos Escolares, temos o lançamento desta obra, que vai servir, principalmente, aos jovens e às crianças e que também será um espaço para toda a população. Acredito que até o final de 2015 o centro poderá ser organizado. O dinheiro já está no Ministério do Esporte e, assim que a prefeitura realizará licitação, será repassado”, disse Aldo.

 O governador Jackson Barreto disse que as “obras como a que será realizada em Lagarto definem a marca do compromisso dos homens públicos com a população”.
O prefeito Lila Fraga agradeceu as presenças do governador e do ministro e disse que o CIE é parte do esforço da administração municipal para melhorar as condições de vida da população.

Durante a solenidade, houve apresentações da banda dos estudantes que participam do Programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, que atende 53 mil alunos em Sergipe, além de um grupo de capoeira e outro de dança.


Fernando Guedes, de Lagarto (SE)
Ascom – Ministério do Esporte
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Começam competições dos Jogos Sul-Americanos Escolares 2014, em Aracaju

As delegação já estão em Aracaju para o início das competições (Foto: Francisco Medeiros/ME)As delegação já estão em Aracaju para o início das competições (Foto: Francisco Medeiros/ME)A cidade de Aracaju mudou sua rotina para sediar a 20ª edição dos Jogos Sul-Americanos Escolares 2014, que começam nesta sexta-feira (5.12), com a presença de 1.800 estudantes da América do Sul. A cerimônia de abertura, que contará com a presença do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, será realizada no Ginásio de Esporte Constâncio Vieira, às 16h, com desfiles das delegações e várias apresentações esportivas e culturais típicas da região sergipana.

As 11 delegações já estão concentradas no Hotel Riverside, e algumas delas, como as equipes masculina e feminina de futsal, já competem nesta manhã de sexta-feira, no colégio salesiano. Os últimos ajustes do esquema de segurança dos jogos foram definidos durante reunião entre a organização da competição e representantes das forças de segurança, que apresentaram todo o esquema para proteger atletas, autoridades e moradores. A Polícia Militar contará com um efetivo de 1.300 policiais em esquema de revezamento.

Segundo o presidente da Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE), Antonio Hora, “é um motivo de orgulho celebrar um evento de tal magnitude, que são os Jogos Sul Americanos, nesta cidade. É uma grande honra receber atletas e autoridades de 11 países do nosso continente. Estou seguro do desempenho dos atletas da delegação brasileira, e um exemplo é a jovem nadadora Sara Marques, que foi campeã sul-americana, em Navidad”, afirmou Hora.  O presidente ressaltou que esse grande evento internacional cumpre um vastíssimo calendário projetado para 2014, e reforça a marcante atuação no fomento ao desporto escolar.

A irmã menor de Sara Marques, Sanny Marques disse ser muito importante participar dos jogos e mostrar aos compatriotas suas habilidades como atleta. A adolescente tem 13 anos e pretende ser uma profissional e fazer parte da equipe nacional de esporte.

(Fotos: Francisco Medeiros/ME)(Fotos: Francisco Medeiros/ME)

Cleide Passos, de Aracaju
Ascom – Ministério do Esporte
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Em São Paulo, seminário debate gestão de instalações esportivas voltada para os CIEs

O seminário técnico Gestão de Instalações Esportivas, promovido pelo Ministério do Esporte nesta quinta-feira (04.12), em São Paulo, cumpriu mais uma etapa para a implantação dos projetos dos Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs), que faz parte do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento). Com a presença de 270 representantes de municípios, o seminário orientou os gestores na elaboração e desenvolvimento do plano de utilização do CIE, com o foco na iniciação da prática esportiva regular, levando em consideração as modalidades conforme a vocação da cidade ou da região.  

O Centro de Iniciação ao Esporte vai beneficiar crianças e jovens que queiram praticar esportes em até 13 modalidades olímpicas, seis paraolímpicas e uma não olímpica. Por meio do PAC2, R$ 967 milhões do Orçamento da União foram reservados para projeto e construção de 285 CIEs em 263 municípios de todas as regiões brasileiras, como parte do  legado dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paraolímpicos de 2016.



Na abertura do evento, a representante do Ministério do Esporte, a assessora Sueli Scutti, ressaltou que a utilização das infraestruturas faz parte de um amplo projeto do governo federal para o esporte brasileiro. “A ideia é que tenhamos sempre um plano de utilização dos CIEs alinhado, independentemente se a unidade fica no Acre ou no Rio Grande do Sul. A ideia é que exista sempre um alinhamento com as diretrizes estabelecidas na política nacional do esporte e nas ações esportivas que estão sendo desenvolvidas em todo o país”, disse.

Os CIEs farão parte da Rede Nacional de Treinamento, na base da estrutura, e se destinam à descoberta de talentos. O plano de utilização consiste em preparar a programação esportiva de cada centro de iniciação, definir o custeio do local, manutenção e gestão para fazer uma boa prestação de contas e, principalmente, promover o devido uso do equipamento.

Pampa, campeão olímpico de Barcelona em 1992 com a seleção brasileira de vôlei e presidente da fundação de esporte municipal de Campos de Goytacazes, no Rio de Janeiro, participou do seminário e falou sobre o compromisso de fazer um plano direcionado para que o CIE seja bem aproveitado durante todo o ano.

“O CIE tem que ter um planejamento de gestão, terceirizado ou do município, com uma aplicação de atividades esportivas para que haja ações constantes durante todo o tempo. Se houver apenas a estrutura sem nenhum plano de gestão com o desenvolvimento de ações que possam trazer as crianças para as instalações, não estaremos fazendo nem inclusão social pelo esporte e não descobriremos novos talentos, que é um dos nossos objetivos para a renovação do esporte brasileiro”, explicou Pampa.  

Foto: Breno Barros/MEFoto: Breno Barros/ME
Portas abertas para novas modalidades
Os CIEs permitem a formação de atletas de 13 esportes olímpicos (atletismo, basquete, boxe, handebol, judô, lutas, tênis de mesa, taekwondo, vôlei, esgrima, ginástica, badminton e levantamento de peso), um não olímpico (futsal) e seis paraolímpicos (esgrima em cadeira de rodas, halterofilismo, judô, tênis de mesa, vôlei sentado e goalbol).

Durante o seminário, Eduardo Pacheco e Chaves, da Federação Paulista de Rugby, entrou em contato com algumas prefeituras para apresentar o projeto de rúgbi escolar, conhecido como rúgbi tag, que é praticado em quadra e sem contato físico entre os praticantes.

“Atualmente o maior volume de atletas de rúgbi brasileiro está em São Paulo, o que representa 70% da composição da seleção nacional. A inclusão da modalidade nos projetos das prefeituras poderá despertar a curiosidade nos jovens e fazer crescer o número de praticantes do esporte em todas as regiões do país”, acrescentou.  

Seminário
O seminário Gestão de Instalações Esportivas contou com a palestra da técnica do Ministério do Esporte Débora Caldeira, que detalhou os pontos principais  na elaboração do Plano de Gestão dos Centros de Iniciação ao Esporte. O canadense John Bales, da Internacional Council for Coaching Excellence, falou sobre o papel dos diferentes atores durante o processo de formação do atleta.

Focado na gestão de instalações esportivas, Amaury Sousa, da Fundação Maurício de Souza, falou sobre a gestão da Turma da Mônica e Tematização Esportiva. Já a experiência na gestão esportiva dos Centros de Ares e Esportes Unificados foi exposta pela representante do Ministério da Cultura Isadora Tami.

A experiência do Sesc na gestão de equipamentos esportivos foi apresentada por Rose Gil. Erik Font falou sobre o projeto da Fundação Vale o projeto Vale Ouro. A gestão esportiva de Vilas Olímpicas  foi compartilhada por Paulo Ribas da Idecace.

O programa Atleta na Escola, do Ministério do Esporte, foi apresentado pelo diretor da Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento, André Arantes. O desenvolvimento do atleta e as medidas antropomórficas foram apresentadas por Stela Piccin da Unicamp e o tema Genoma e o Atleta do Futuro foi exposto por João Bosco da Unifesp.


 

Representantes das prefeituras municipais participam do seminário em São Paulo (Foto: Breno Barros/ME)Representantes das prefeituras municipais participam do seminário em São Paulo (Foto: Breno Barros/ME)
Saiba mais sobre o CIE:

Confira o site dos Centros de Iniciação ao Esporte

Apresentação do projeto

Breno Barros, de São Paulo
Ascom – Ministério do Esporte
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Copa foi a prova da nossa capacidade de enfrentar os desafios, afirma ministro

Muito além dos gramados, a realização da Copa do Mundo em solo brasileiro deixou grandes marcas. Para discutir os benefícios alcançados, o auditório do Maracanã – palco da decisão e estádio recordista em média de público – recebe até esta quinta-feira (04.12) o seminário “Copa 2014: legados para o Brasil”.

Ministro Aldo Rebelo no seminário  “Copa 2014: legados para o Brasil” (Foto: Davi Fernandes)Ministro Aldo Rebelo no seminário “Copa 2014: legados para o Brasil” (Foto: Davi Fernandes)


Durante a abertura do evento, organizado pelo Ministério do Esporte e coordenado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), nesta quarta-feira (03.12), o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, destacou que o sucesso da competição no Brasil é reconhecido pelos organizadores das próximas edições. “A Copa do Mundo foi a prova da nossa capacidade de enfrentar os desafios, e hoje o Catar e a Rússia querem a cooperação do Brasil. Nossa Copa foi um sucesso, um êxito de organização em uma logística muito difícil”, assinalou.

Em meio aos resultados econômicos, culturais e de infraestrutura alcançados, o ministro apontou outro fator como o grande ganho a ser deixado para o país. “Acredito que o mais permanente legado é o que vai ficar na cabeça das pessoas”, comentou. “Que fique para as gerações mais jovens que somos um país em construção, mas muito capaz de enfrentar e superar desafios.”

E o próximo grande compromisso já está em curso por todo o país. “Temos obras importantes concluídas e entregues dois anos antes das Olimpíadas. Os Jogos não serão um acontecimento apenas do Rio de Janeiro. Estamos construindo  5 mil quadras em escolas públicas, piscinas oficiais, pistas de atletismo em todos os estados brasileiros, 285 centros de iniciação ao esporte em 263 regiões metropolitanas do país, além de termos o Plano Brasil Medalhas para a preparação dos nossos atletas”, afirmou.

Integração
A enorme estrutura em torno da organização da Copa do Mundo contou com a integração de todas as esferas participantes: foram 29 órgãos do governo federal envolvidos, 90 órgãos públicos locais e 2.200 gestores públicos e privados, participando, ao todo, de 277 reuniões de alinhamento e ajustes dos planos operacionais.

“Nosso objetivo era entregar a melhor Copa do Mundo de todos os tempos. Foi esse interesse em comum que presidiu a integração que se firmou em todo o processo e, no meu entender, foi a chave do sucesso da organização da Copa no Brasil”, analisou o secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luís Fernandes. “Sem integração, não funciona. Nenhuma entidade vai fazer um evento desse tamanho sozinha”, acrescentou Ricardo Trade, diretor executivo do Comitê Organizador Local (COL) e que foi convidado para atuar como consultor na Copa do Mundo da Rússia.

Também participaram da abertura do seminário o ministro do Turismo, Vinicius Lages, o sub-secretário adjunto da Secretaria de Projetos da Casa Civil, José Cândido Murici, e o diretor da FIFA no Brasil, Fulvio Danilas. O evento, que conta com a participação de diversas outras autoridades, debate ainda os legados econômicos, urbanos, políticos, sócio-culturais, ambientais, de infraestrutura e de direitos de cidadania.

Transformação
Um dos legados de mais fácil identificação é a construção e reforma dos 12 estádios, o que já tem trazido benefícios para o país. “A melhoria nos estádios é o que faltava para impulsionar o nosso futebol. Além disso, hoje temos estruturas de alimentação, transportes e no entorno. O Maracanã, por exemplo, é um dos pontos mais visitados do Rio de Janeiro e do Brasil. As arenas têm museus, restaurantes e recebem visitas. Viraram pontos de lazer para as pessoas”, exemplifica o gerente geral de operações de estádios do COL/FIFA, Tiago Paes.

Os benefícios do legado esportivo, contudo, vão muito além dos números concretos e dos valores investidos em cada equipamento. “Existe também o legado que ainda não conseguimos mensurar, como o aprendizado que a Copa deixou. Fizemos, por exemplo, quatro seminários sobre preparação e manutenção de gramados, com a participação de quase 500 pessoas. Além disso, a entrada dos atletas em campo passou por mudanças após a Copa e isso já está sendo implementado no Campeonato Brasileiro”, exemplificou o gerente de competição e serviços do COL/FIFA, Frederico Nantes.

Os aprendizados também foi aproveitados pela aviação. “A Copa foi um divisor de águas porque não tínhamos experiência em grandes eventos no setor aeroportuário”, definiu Thiago Pedroso, gerente de projetos da Secretaria de Aviação Civil. Segundo ele, a competição já permitiu também o início da preparação para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, a partir de novos testes de operações, da participação de concessionárias e das novas estruturas oferecidas nos aeroportos.

Além disso, o setor deve continuar em crescimento exponencial nos próximos anos: entre 2003 e 2013, o número de passageiros embarcados saltou de 70 milhões para 203 milhões, sobretudo devido à redução nos preços das passagens aéreas. A expectativa é que essa demanda seja triplicada nos próximos 20 anos.

Na mobilidade urbana, a Copa do Mundo também movimentou obras em várias cidades. “Em São Paulo, 95% das pessoas usaram o metrô e o trem para ir aos jogos no Itaquerão e foi possível dar uma nova cara à região. Além disso, há uma obra de ligação entre Congonhas e o estádio do Morumbi”, exemplificou Clodoaldo Pelissioni, secretário de Logística e Transportes do Estado de São Paulo.

As telecomunicações viveram grandes desafios durante a Copa do Mundo, com 12 cidades distantes interconectadas por fibra ótica com uma velocidade de 8k. “Os estádios representaram um enorme esforço porque estariam reunidas de 50 a 70 mil pessoas querendo publicar na internet ao mesmo tempo em que havia a transmissão dos jogos”, explicou o secretário executivo do Ministério das Comunicações, Genildo Lins, destacando ainda que a competição foi um catalisador para a conexão 4G.

Painéis
O seminário segue até esta quinta-feira (04.12), com painéis sobre a imagem do Brasil, direitos de cidadania, sustentabilidade, inclusão social e desenvolvimento humano, além de uma discussão sobre o aprendizado dos grandes eventos esportivos. Confira a programação:

9h30 – Painel: Legado de governança e imagem do Brasil
11h – Painel: Legado de direitos de cidadania
12h30 – Almoço
14h – Painel: Legado de sustentabilidade, inclusão social e desenvolvimento humano
15h30 – Painel internacional: O aprendizado dos grandes eventos esportivos
17h – Encerramento

Ana Cláudia Felizola
Ascom – Ministério do Esporte
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Giba conta suas experiências na carreira de sucesso durante Café com Incentivo

Um dos maiores campeões de voleibol, Giba participa do Café com Incentivo (Foto: Ivo Lima)Um dos maiores campeões de voleibol, Giba participa do Café com Incentivo (Foto: Ivo Lima)O medalhista olímpico Giba foi a personalidade convidada para dividir suas experiências bem-sucedidas no voleibol e à frente de duas iniciativas apoiadas pela Lei de Incentivo ao Esporte, durante a edição do Café com Incentivo, na tarde desta quarta-feira (03.12).

Os projetos do ex-jogador têm foco no esporte educacional. “Todos os grandes países lidam com a educação e o esporte vinculados. As empresas precisam conhecer um pouco mais essa lei e entender cada vez mais como ela funciona, sem medo, e sem medo de abrir o capital. Em todos esses anos da lei, nunca houve problema”, assinalou.

Segundo o diretor do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte, Paulo Vieira, o Café com Incentivo mostra que “do outro lado” há jovens e adolescentes sendo atendidos por projetos esportivos que têm a vida melhorada por causa dessas ações. “Essa troca é muito importante. Procuramos humanizar o trabalho da nossa equipe para que todos percebam que têm pessoas sendo ajudadas pelos projetos”, acentuou o diretor.

“Leões do Vôlei – Voleibol com Educação” é uma iniciativa desenvolvida em Curitiba (cidade-natal do ex-atleta) que proporciona atividades esportivas semanais a estudantes de escolas municipais. Giba, ao lado do atleta do vôlei de praia Emanuel, é padrinho do projeto, patrocinado pela prefeitura da cidade e pela Leão Alimentos e Bebidas. Desde o começo, em 2008, já foram atendidas mais de 5 mil crianças e adolescentes.

A outra iniciativa é o “Gibinha”, um projeto esportivo educacional com foco na formação esportiva e cidadã de crianças e adolescentes por meio da Metodologia Giba 7 de iniciação ao voleibol, e no desenvolvimento da igualdade de oportunidades por meio da participação em ações sociais ligadas a praticas esportivas abertas para a comunidade em áreas de vulnerabilidade social no contraturno escolar.

Em edições anteriores, o Café com Incentivo contou com a presença de vários nomes do esporte, entre eleso ex-judoca e campeão olímpico Rogério Sampaio, o técnico da seleção brasileira masculina Bernardinho, a ex-jogadora de basquete Magic Paula e o campeão mundial de vela Lars Grael.

Emília Andrade
Ascom - Ministério do Esporte
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Alunos comemoram encerramento das atividades do Segundo Tempo/Forças no Esporte

O Natal chegou mais cedo para cerca de 500 crianças e jovens do Programa Segundo Tempo/Forças no Esporte. Eles se reuniram na tarde de terça-feira (2.12), no Clube dos Subtenentes e Sargento do Exército, em Brasília, para comemorar o encerramento das atividades. Em clima de festa, com sorteio, entrega de brindes, apresentação teatral e muita música, a garotada aproveitou o momento para se divertir e mostrar ao público as experiências colocadas em prática durante todo o ano.

Foto: Ivo Lima/MEFoto: Ivo Lima/ME

Para o comandante, José Ferreira de Barros, coordenador-geral do programa era hora de agradecer aos parceiros, em especial ao Ministério do Esporte, “que sempre está ajudando a reduzir a desigualdade social de nosso país, por meio do esporte e da educação. O Ministério da Defesa, que cede suas instalações para realização das atividades, e o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), que fornece a alimentação a esses jovens”.

Crianças e professores comemoravam o sucesso do Segundo Tempo/Forças no Esporte, que em oito anos já beneficiou aproximadamente 55 mil pessoas, e atualmente atende 12 mil crianças em 26 unidades da federação. Para confirmar o sucesso foi apresentado um vídeo institucional, com crianças de várias partes do Brasil, que mostravam os resultados do que praticaram, durante e após saírem do programa.

 Na Escola Classe 4 do Paranoá são 200 crianças e na Escola Classe 3 mais cem. Elas têm aula de natação, atletismo, orientação, voleibol, handebol, basquetebol, futebol de campo, futebol de salão, vôlei de praia, futebol de praia e judô, no horário oposto ao escolar.

A professora Maria da Glória Rolim, da classe especial da Escola Classe 4 do Paranoá, cuida de sete crianças com transtorno global de desenvolvimento (TGD). Ela afirmou que nos três anos de programa é visível a mudança no comportamento dessas crianças. “A socialização e o convívio com os colegas são tudo de bom”, ressaltou Maria da Glória.  

A coordenadora do Segundo Tempo, na mesma escola, Ivonete Brito, disse que “90% dos alunos são de situação de risco. Na Escola 4, há dez alunos com déficit intelectivo (DI), dois deficientes auditivos (surdos) e um com deficiências múltiplas e deficiência física, e mais 20 com TDAH. Todas essas deficiências são detectadas por uma equipe psicopedagógica da Secretaria de Educação e Saúde”. A coordenadora lembrou ainda, que a escola  tinha o menor índice do IDEB, mas com a implantação do período integral  e maior interação entre pais, escola e alunos, o índice aumentou três pontos.



Aluna do 5º ano, Amanda Pereira Carvalho, não conseguia andar, hoje faz tudo sozinha e aprendeu a cantar. “Vive cantando”, afirmou a professora Vênus. Jonatas Alves Nunes, sete anos, aluno do segundo ano, adora as aulas de informática, capoeira e jogar bola, e estava muito alegre com os brindes que recebeu. Jonatas é uma das crianças com deficiência.

O professor de música, Renato Coppe, responsável pelas apresentações musicais, afirmou que as crianças se empolgam com as aulas, pois desenvolvem habilidades, como arte, pintura, reciclagem entre outras. O grupo musical, treinado por ele, apresentou a dança das caveiras (tumba lá catumba), e submarino amarelo, dos Beatles. Todo o figurino e os objetos usados na apresentação foram confeccionados pelos próprios alunos nas aulas de arte.

Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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