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Seminário busca integrar poder público, clubes e torcedores para prevenir a violência nos estádios

Ministro Aldo Rebelo (Foto: Leandro Galvão/ME)Ministro Aldo Rebelo (Foto: Leandro Galvão/ME)Diálogo e integração entre as forças de segurança, judiciário, Ministério Público, clubes, federação, torcedores e especialistas na área de segurança em eventos esportivos. Esse foi o resultado de seminário realizado pelo Ministério do Esporte, junto com o Ministério Público, Tribunal de Justiça e Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, e Federação Paulista de Futebol nesta quinta (13.11) e sexta-feira (14.11), na capital paulista. Representantes de torcidas organizadas do estado também participaram das discussões.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que encerrou a programação do evento, destacou o papel e responsabilidades de todos os agentes envolvidos na prevenção e combate à violência associada ao futebol. “Esse seminário é importante para estabelecer uma relação de responsabilidades entre o estado, clubes e torcedores. Estes também tem o seu papel nesse processo de prevenir a violência. Por isso, sempre tentamos trazer especialistas da área junto com representantes de torcidas para encontrarmos um caminho que valorize apenas o futebol. Esse é o trabalho que o ministério vem dando prosseguimento”, avaliou o ministro.

Secretário Toninho Nascimento fala durante o seminário (Foto: Leandro Galvão/ME)Secretário Toninho Nascimento fala durante o seminário (Foto: Leandro Galvão/ME)Para o secretário de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Toninho Nascimento,  a efetiva integração deve passar necessariamente pela aplicação do Estatuto do Torcedor. “Não é preciso criar novas leis para enfrentar situações de violência no futebol. Lei nós temos,  mas é preciso aplicá-la. Hoje, o Estatuto tem todos os dispositivos necessários para proibir e punir a violência. E é isso que estamos fazendo. Conversar entre nós para aprimorar esse processo e integrar todo mundo. Essa é a questão-chave”, apontou Nascimento.

Os efeitos da paixão pelo clube foram considerados pelo juiz Sérgio Ribas, do Tribunal de Justiça de São Paulo. “Essa aproximação entre todos os envolvidos nesse processo é fundamental para minorarmos os efeitos negativos da paixão do torcedor pelo seu clube. Estamos sempre abertos ao diálogo e temos desenvolvido contato entre todos para o sucesso da presença das famílias e amigos nos estádios e evitarmos a presença dos maus torcedores”, destacou.

Já o promotor de Justiça do estado de São Paulo, Paulo Castilho, defendeu a individualização da pena para casos de violência no interior dos estádios. “É preciso responsabilizar o torcedor que comete esses atos e não o clube. Por isso, é fundamental identificar e punir o mau torcedor. Não se pode prejudicar aquele que está lá apenas para ajudar seu time e depois fica impedido de assistir ao próximo jogo porque seu clube foi punido devido a um tumulto provocado por alguns poucos maus torcedores”, sugeriu o promotor.
 

Leandro Galvão, de São Paulo
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministério do Esporte apresenta balanço do Atleta na Escola durante os Jogos Escolares

As duas etapas nacionais dos Jogos Escolares da Juventude fazem parte de um processo que começa na escola, passa pela etapa municipal e estadual. A ação envolve milhares de escolas espalhadas pelo país. Para debater o papel do esporte na fase escolar com professores de educação física com experiência na área, os Ministérios do Esporte e da Educação promoveram um encontro com os chefes de delegações que disputam, até sábado (15.11), a etapa de 15 a 17 anos do evento em João Pessoa.

Chefes de delegações dabatem papel da escola na formação do atleta (Foto: Francisco Medeiros/ME)Chefes de delegações dabatem papel da escola na formação do atleta (Foto: Francisco Medeiros/ME)

Na oportunidade, o diretor de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, André Arantes, apresentou o relatório de 2014 do programa Atleta da Escola, a primeira etapa para os estudantes que pretendem disputar a etapa nacional dos Jogos Escolares da Juventude.

“Na etapa final você tem que medir a qualidade dos resultados. Aqui temos uma representação dos atletas de alto nível nessa faixa etária. Já o Atleta na Escola começa com o volume de escolas e atletas-escolar envolvidos. São duas ações complementares, com o início com um volume grande e a parte final com qualidade”, disse André Arantes.

André Arantes apresenta os números de 2014 do programa Atleta na Escola (Foto: Francisco Medeiros/ME)André Arantes apresenta os números de 2014 do programa Atleta na Escola (Foto: Francisco Medeiros/ME)O Ministério do Educação investiu em 2014 no Atleta na Escola cerca de R$ 70 milhões. Foram 44 mil escolas que aderiram ao programa, em 4.790 municípios, sendo que em 2013 foram 22 mil em 4.577 cidades.

Até o momento, o Atleta na Escola contou com 4,1 milhões de participantes, distribuídos no atletismo, judô e vôlei. A Bahia foi o estado que teve mais escolas participantes, com 5.916, seguido pelo Pará com 3.728.

O coordenador do Atleta na Escola, Renausto Amanajas, da diretoria de formação e conteúdos educacionais da Secretaria de Educação Básica do MEC, revela que em 2015 será de novidades no programa. O projeto contará com a inclusão de mais duas modalidade coletivas e as confederações irão realizar a capacitação dos professores por meio de plataforma do MEC.

“Atualmente temos cerca de 600 mil crianças treinando o judô, em três mil escolas. Se tem tanta gente treinando temos que saber o nível de instrução dos treinadores e capacitá-los”, revela André Arantes.

A promoção dos talentos esportivos por meio da escola passa pelos programas Mais Educação, Atleta na Escola, pelo processo de competições e será integrado aos 285 Centro de Iniciação ao Esporte que o governo federal está construindo pelo país. “Com esse pacote você fecha a questão da promoção dos talentos esportivos por meio da escola”, finaliza Arantes.

Esporte, escola e inclusão
O programa Esporte da Escola permite o acesso à prática esportiva a todos os alunos das escolas públicas da educação básica, iniciando o atendimento com as escolas que participam do Programa Mais Educação. Além disso, promove a inclusão, minimizando as desigualdades e qualquer tipo de discriminação por condições físicas, sociais, de raça, de cor ou de qualquer natureza que limitem o acesso à prática esportiva.
 
André Arantes apresenta os números de 2014 do programa Atleta na Escola (Foto: Francisco Medeiros/ME)André Arantes apresenta os números de 2014 do programa Atleta na Escola (Foto: Francisco Medeiros/ME)

 

Breno Barros, de João Pessoa
Ascom – Ministério do Esporte
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Bolsa-Atleta beneficia 734 esportistas de modalidades não olímpicas

O Ministério do Esporte publicou nesta sexta-feira (14.11), no Diário Oficial da União, a lista dos atletas contemplados pelo programa Bolsa-Atleta nas modalidades que não compõem os programas dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paraolímpicos. Serão beneficiados 734 atletas em 46 modalidades. O benefício é referente ao exercício 2014 com resultado esportivo de 2013 e atende, por exemplo, modalidades como caratê, beisebol, boliche, squash e patinação artística, que constam no calendário dos Jogos Pan-Americanos, e outras como kung fu, skate, futevôlei, punhobol, futsal, jiu jítsu e beach soccer, que têm competições de âmbito internacional.

Serão 585 atletas habilitados na categoria Internacional, com bolsa no valor de R$ 1.850, e 149 na categoria Nacional, no valor de R$ 925. A partir do nome na lista, os contemplados precisam seguir os procedimentos constantes no Edital n° 5 de 25 de agosto de 2014, principalmente observar o prazo de 30 dias para envio do termo de adesão (contrato) assinado, além de informar o número de sua conta bancária na Caixa. Só após cumprir todos os requisitos o atleta será considerado bolsista e passará a receber o valor correspondente a sua bolsa. As competições qualificatórias à bolsa são indicadas pelas confederações das modalidades correspondentes.

Para mais informações, clique neste link

Confira aqui a lista publicada no Diário Oficial da União

Ascom – Ministério do Esporte
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Jogos Escolares: ABCD promove ação educativa de combate a dopagem no esporte

A luta contra a dopagem no esporte também esteve presente na etapa de 15 a 17 anos dos Jogos Escolares da Juventude, que está sendo disputada em João Pessoa. Em uma ação educativa, a coordenação da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Márcia Cristina, falou para os chefes de delegações, na noite desta quinta-feira (13.11), sobre a consciência do jogo limpo, além de defender o direito dos atletas de participar de competições esportivas livres de quaisquer forma de dopagem, promovendo a saúde, a ética e a igualdade de competição.

ABCD realiza primeira ação educativa nos Jogos Escolares da Juventude (Foto: Francisco Medeiros/ME)ABCD realiza primeira ação educativa nos Jogos Escolares da Juventude (Foto: Francisco Medeiros/ME)Foi a primeira ação educativa da ABCD em evento esportivo escolar. Para as próximas edições da competição, o objetivo será de intensificar o trabalho de orientação junto aos jovens. Dentro do Centro de Convenções, principal área de convivência dos atletas nos Jogos Escolares, os estudantes têm acesso a orientações gerais da Agência Mundial Antidopagem (AMA) com orientações sobre os riscos da dopagem.

“Estamos no processo de mudança de cultura dos atletas, alertando sobre os malefícios da dopagem. Sabemos que existe a dopagem não intencional, quando os atletas não estão atentos as substâncias que contém os remédios. Assim, a parte educacional é fundamental para que a ABCD não seja injusta, ao punir um atleta sem que ele nunca tenha recebido as informações necessárias”, explica Márcia.

Na oportunidade, a diretora apresentou a estrutura da entidade, informou as ações realizadas em 2014 pela ABCD e explicou como funciona todo o processo de controle de dopagem.  

Márcia Cristina acrescenta que em 2015 o objetivo é está presente em vários eventos esportivos dando chance aos atletas de se informar com o objetivo de minimizar o risco de casos de dopagem não intencional.

“O combate a dopagem nada mais é a defesa da ética no esporte. Para uma competição ter o resultado justo com condições iguais para todos os atletas. Dopagem é fraude, além de ser uma covardia”, diz.  

Breno Barros, de João Pessoa
Ascom – Ministério do Esporte
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Representantes da UNE apresentam ao ministro do Esporte projeto da 9ª Bienal

Ministro Aldo Rebelo recebe prepresentantes da UNE (Foto: Paulino MenezesMinistro Aldo Rebelo recebe prepresentantes da UNE (Foto: Paulino Menezes

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, recebeu na manhã desta quinta-feira (13.11) os representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) que apresentaram o projeto da 9ª Bienal de Literatura, Artes Cênicas, Ciência e Tecnologia, Audiovisual, Música, Esportes e Artes Visuais, de 26 de janeiro a 1º de fevereiro de 2015, no Rio de Janeiro. A expectativa é receber cerca de 10 mil estudantes de todo o Brasil que celebrarão a diversidade cultural dentro e fora das universidades.

“A Bienal da UNE é um evento importante do calendário cultural do Brasil, organizada por uma entidade que tem grande tradição, ações e iniciativas relacionadas à cultura nacional. O evento já está incorporado à agenda do esporte, às atividades esportivas estudantis, e contará com o apoio do Ministério do Esporte”, afirmou Aldo Rebelo.

Segundo a presidente da entidade, Virgínia Barros, o fortalecimento do desporto universitário será discutido durante a bienal, assim como as Olimpíadas 2016 e a Universíade – maior competição universitária do mundo, a ser realizada em 2019, em Brasília. “O encontro foi bastante proveitoso, pois o ministro Aldo conhece a história cultural do nosso país, e está sempre aberto ao diálogo. A entidade tem muito orgulho dele”, afirmou a presidente.

Bienal
Maior festival estudantil da América Latina, a 9ª Beinal traz o tema Vozes do Brasil e faz um convite à reflexão sobre a linguagem no país, a variabilidade linguística e seus diferentes registros, a relação da fala e da escrita com os diferentes lugares do Brasil, ainda marcado por fortes desigualdades.

“As bienais da UNE sempre se debruçaram sobre a investigação da formação cultural e da identidade do povo brasileiro. Dessa vez, vamos mergulhar nessa discussão por meio da nossa língua, além de fazermos um grande chamado ao que há de novo na produção cultural e artística que ocorre nas universidades e ruas do nosso país”, destacou a diretora de cultura da UNE, Patrícia de Matos.

Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Jogos Indígenas Pataxó começam oficialmente nesta quinta em Porto Seguro

O coordenador técnico dos jogos, Karkaju Pataxó, ao centro (Foto: Francisco Medeiros)O coordenador técnico dos jogos, Karkaju Pataxó, ao centro (Foto: Francisco Medeiros)

A cidade de Porto Seguro, na Bahia, recebe, de quinta a domingo (13 a 16.11),  a oitava edição dos Jogos Indígenas Pataxó. Cerca de 700 guerreiros de 18 aldeias pataxós e de nove etnias brasileiras convidadas participam do evento esportivo da cultura indígena, patrocinado pelo Ministério do Esporte e inspirado nos Jogos Nacionais dos Povos Indígenas. O assessor de Políticas Esportivas Indígenas da pasta, Rivelino Macuxi, participa da cerimônia de abertura, às 16h30, na Arena Boca da Barra, local do evento.

Além dos pataxós, etnias baianas, entre elas os povos Pataxó hãhãhãe, Kiriri, Tupinambá e Tuxá, vieram com suas representações. Da mesma forma, os povos Maxakali (Minas Gerais), Koiupanká (Alagoas), Kuikuro (Mato Grosso), Baniwa (Amazonas) e Kayapó (Pará) também participam do evento esportivo. As delegações indígenas são composta por crianças, jovens, adultos e idosos, e ficarão hospedadas em escolas públicas municipais e estaduais da região.

O coordenador técnico dos jogos, Karkaju Pataxó, explica que a proposta do evento é o resgate da identidade cultural indígena por meio do esporte. “A conexão com as aldeias e a sociedade local garantem o  respeito, a valorização e a afirmação da cultura do povo Pataxó”, explica.

Serão quatro dias de atividades tradicionais (confira aqui a programação) e competições disputadas nas 10 modalidades indígenas: arremesso de tacape, zarabatana, corrida com tora, luta patxiw miwka’ay, corrida rústica, natação, arco e flecha, cabo de guerra, canoagem, corrida de maracá. O futebol (esporte não tradicional) será uma forma de integração entre os atletas índios e não índios. Dois amistosos serão disputados por duas seleções indígenas (masculina e feminina) que enfrentarão seleções composta por jogadores do município.

Também será realizado, no período da manhã durante os jogos, o 3º Encontro Patxôhã (da língua Pataxó), com fóruns de debates de questões relativas à causa étnica. A formação de professores pataxó e a criação do primeiro Instituto Atxôhã (de pesquisa Pataxó) serão debatidas pelos participantes. Está programada a realização de uma feira de artesanato (indígena e não indígena) em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas e Empresas (Sebrae). Haverá demonstrações de outras modalidades tradicionais e a realização do Desfile Cultura Viva, Pataxó. Nele, cada aldeia apresentará um casal de índios com pinturas e trajes típicos.

A expectativa de público da organização dos jogos é de cerca de 2 mil visitantes/dia, entre estudantes da rede pública, comunidade, turistas brasileiros e estrangeiros, que promovem em conjunto a integração e a socialização do pensamento e visão indígena sobre a história dos descendentes dos primeiros habitantes do Brasil.

Os 8º Jogos Indígenas Pataxó são uma iniciativa de lideranças da etnia coordenadora do evento. Além do ministério do Esporte, a edição de 2014 é promovida em parceria com o governo do estado da Bahia, Superintendência de Desenvolvimento do Esporte da Bahia e da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Cidadão, Instituto Federal de Ciências e Tecnologia da Bahia/Campus Porto Seguro, prefeitura de Porto Seguro, Sebrae e Veracel Celulose.

Confira a dinâmica das competições esportivas:
Arremesso de Tacape – Um atleta de cada aldeia fará o lançamento do tacape por três vezes. Será classificado o arremesso mais distante. Provas no masculino e feminino.

Jogo de zarabatana – O atleta de cada aldeia deverá assoprar a flecha à distância de 7 metros do alvo, tendo três oportunidades para acertá-lo e marcar pontos de diferentes numerações. Cada atleta traz sua zarabatana. Provas no masculino e feminino.

Corrida com tora - Dois atletas de cada aldeia correrão a distância de 200 metros e farão um revezamento de 100m x 100m. A melhor colocação é dada aos atletas que chegarem primeiro. Todos deverão usar os trajes típicos.  Provas no masculino.

Luta patxiw miwka’ay  – Será feita uma demonstração da luta corporal e seu significado ficará a critério das delegações e dos atletas a participação na demonstração. A atividade conhecida como o aquecimento feito pelos índios antes de tomar banho nos rios, ribeirões e mar, tem o significado de “luta do derruba toco.”

Corrida Rústica – Participarão três atletas de cada aldeia. Vence quem ultrapassar primeiro a linha de chegada. O percurso será de 3 km. Provas no masculino e feminino.

Natação - Um atleta de cada aldeia nadará 200m de distância. A colocação será pela chegada de cada competidor. Provas no masculino.

Arco e flecha – Um atleta de cada aldeia fará 3 tiros num alvo a 25 metros de distância. O alvo conterá um círculo maior que equivale a 50 pontos, o médio, 100 pontos e o pequeno, 200 pontos. A pontuação será pelas somas da pontuação adquirida no lançamento das flechas. Todos terão que trazer seu arco e flecha. Provas no masculino e feminino.

Cabo de guerra (masculino e feminino) – Cada aldeia compete com oito atletas e dois reservas. A competição será cronometrada no tempo de três minutos; quem estiver levando vantagem quando acabar o tempo ganha. Provas no masculino e feminino.

Canoagem – Cada aldeia deverá ter um representante para essa modalidade, que fará um percurso de 200m no mar, remando em uma canoa ou caiaque, dividida em baterias por grupos. Provas no masculino.

Corrida de maraká - Cada aldeia corre com cinco atletas em um percurso de 150m em volta de um tronco. A equipe que finalizar primeiro ganha. Provas no masculino e feminino.

Carla Belizária
Ascom - Ministério do Esporte

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Secretário Ricardo Cappelli confere em Palmas a preparação para os Jogos Mundiais Indígenas

O secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério do Esporte, Ricardo Cappelli, participou nesta quarta-feira (12.11), na cidade de Palmas, de reunião de integração e apresentação do planejamento da primeira edição dos Jogos Mundiais Indígenas. Do encontro, em que também estiveram presentes o prefeito de Palmas, Carlos Amastha, e o secretário extraordinário dos Jogos, Hector Franco, Cappelli declarou-se otimista e enfático ao conferir o andamento de todas as etapas da realização do evento programado para acontecer em setembro de 2015, na capital tocantinense.  “Saio convencido de que será um grande sucesso a primeira edição dos Jogos Mundiais Indígenas”, disse.

O assessor de Políticas Esportivas Indígenas, Rivelino Macuxi, e o diretor o Comitê Intertribal, Carlos Terena, também participaram do encontro. Houve apresentação de projetos de comunicação e arquitetônicos das obras, além da implantação da Vila dos Jogos. A criação de uma agenda conjunta entre a prefeitura e governo federal, por meio da Embratur, para divulgação dos jogos em eventos nacionais e internacionais, e uma proposta de calendário de eventos a serem realizados em Palmas com a temática indígena durante todo o ano de 2015 - mostras de cinema, exposições entre outros - também foram discutidas.

O grupo também visitou a Escola de Tempo Integral (ETI), do Setor Bertaville, e ficou impressionado com a estrutura física. Carlos Terena destacou que o lugar “tem uma estrutura física muito boa e poderá alojar parte dos atletas estrangeiros”. Já Ricardo Cappelli afirmou que as ETIs “são estruturas belíssimas que são referências para educação no Brasil e atendem plenamente a realização dos Jogos  Mundiais  Indígenas”.

“É a primeira vez que o secretário vem a Palmas, já que as demais reuniões foram realizadas em Brasília. É muito importante esse acompanhamento para estarmos afinados com o governo federal, para que eles conheçam todas as medidas que temos tomado para viabilizar os jogos. Estamos muito confiantes com todo o processo”, agradeceu o prefeito Carlos Amastha.

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

Para o mundial indígena são esperadas etnias de 30 países e a participação de cerca de dois mil atletas guerreiros. Entre as instalações a serem implantadas na aldeia do mundial indígena estão alojamento das etnias brasileiras, Oca Digital e dos Saberes, praça de alimentação com comidas típicas, refeitório, museu do índio e feira de artesanato. Instalações esportivas, como campo de beisebol, raia olímpica e arena.

Carla Belizária
Ascom – Ministério do Esporte
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Brasil disputa Mundial de boxe feminino na Coreia do Sul

Adriana Araújo busca na Coreia do Sul o sonho do título mundial inédito. (Foto: Valterci Santos/AGIF/COB)Adriana Araújo busca na Coreia do Sul o sonho do título mundial inédito. (Foto: Valterci Santos/AGIF/COB)As melhores pugilistas do mundo estão prestes a subir no ringue. A partir desta quinta-feira (13.11), até o dia 25, a elite do boxe feminino se reúne na cidade de Jeju, na Coreia do Sul, para os combates no Campeonato Mundial da modalidade. A delegação brasileira conta com uma equipe que mescla renovação, talento e experiência.

O país será representado por sete pugilistas que se dedicam integralmente ao boxe, com o apoio dos recursos financeiros do programa Bolsa-Atleta, do Ministério do Esporte. Adriana Araújo, contemplada pela Bolsa Pódio, é o destaque da delegação que conta ainda com Graziele de Jesus (na categoria 48kg), Clelia Costa (51kg), Taynna Cardoso (57kg), Jessica Carllini (69kg), Flavia Figueiredo (75kg) e Andreia Bandeira (81kg).

O mundial será disputado em dez categorias: 45-48kg, 51kg, 54kg, 57kg, 60kg, 64kg, 69kg, 75kg, 81kg e mais de 81kg. A caçula da delegação brasileira é a Graziela de Jesus, com 23 anos. Medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, a baiana Adriana Araújo é a atleta mais experiente da equipe, com 33 anos.

O boxe feminino entrou para os Jogos Olímpicos na última edição do evento, em Londres 2012. A modalidade foi disputada nas categorias mosca (51kg), leve (60kg) e meio-pesado (até 81kg).

Sonho
O ano de 2002 foi decisivo na carreira de Adriana Araújo. Ao sair de Salvador pela primeira vez para disputar os combates do “Verão Vivo” em Recife, quando enfrentou a Simone Duarte – uma referência no boxe feminino –, Adriana teve a certeza que tinha condições de realizar o sonho de viver do esporte. A baiana não imaginaria que dez anos depois iria entrar para a história do esporte brasileiro ao conquistar a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos.



O pódio olímpico não satisfez completamente o desejo da pugilista. “São dois sonhos que tenho que buscar: o de ser campeã mundial e de mudar a cor da minha medalha olímpica, para a cor dourada em 2016”, disse Adriana, que revela que nunca imaginava que o pódio olímpico viesse antes do título mundial.

Depois da glória em Londres, a pugilista ficou de fora da seleção principal de abril de 2013 até o fim de fevereiro de 2014. O Mundial é a oportunidade para mostrar que tem reais chances de subir novamente no pódio olímpico no Rio de Janeiro.

Preparação
O Mundial da Coreia do Sul é a competição mais importante da temporada. A preparação das brasileiras foi intensa. As pugilistas finalizaram a fase de treinamento técnico e tático no Centro de Treinamento de Camberra, na Austrália. As brasileiras treinaram com a Seleção Australiana.

Investimentos
O programa Bolsa-Atleta é um dos principais apoiadores dos pugilistas brasileiros, atendendo atletas nas diferentes categorias: Nacional, Internacional, Olímpica e Bolsa Pódio.

Atualmente são 145 atletas atendidos, sendo 106 masculino e 39 feminino. Visando os Jogos Olímpicos, o Ministério do Esporte apoia oito atletas com a Bolsa Pódio: Everton Lopes, Robenilson de Jesus, Julião Henrique, Roberto Queiroz, Adriana Araújo, Michel de Souza, Patrick Chagas e Robson Conceição.  

A Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe) conta com o patrocínio da Petrobras, por meio do Plano Brasil Medalhas 2016 que tem o objetivo de colocar o Brasil entre os 10 primeiros países nos Jogos Olímpicos e entre os cinco primeiros nos Jogos Paraolímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.

Curiosidades
O boxe é uma das modalidades mais antigas do mundo, com indicações históricas de que homens na pré-história já praticavam lutas com as mãos.   

A expressão “jogar a toalha” vem da modalidade. O gesto de jogar uma toalha no centro do ringue é uma tradição no boxe, que significa que o atleta desistiu da luta quando o treinador analisa e vê que o atleta está em sérias dificuldades no combate.

Dentro do ringue, quando os dois pugilistas se abraçam não significa um gesto gentil entre os oponentes. Conhecido como clinch, o abraço é utilizado pelos atletas quando estão cansados ou quando tentam diminuir o ritmo da luta, dificultando o ataque dos oponentes.

Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
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Melhores atletas de fisiculturismo do mundo já desembarcam em Brasília

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

Os maiores atletas de fisiculturismo do mundo começaram a desembarcar em Brasília desde o começo da semana. Alguns deles estiveram presentes no lançamento do 68º Campeonato Mundial Masculino Amador de Fisiculturismo Sênior – conhecido também como Mr. Universo IFBB (Federação Internacional de Fisiculturismo, na sigla em inglês), nesta terça-feira (11/11), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, na capital federal. São esperados cerca de 400 atletas de 60 países para o maior evento da modalidade, entre os dias 14 e 15 de novembro.

“Esse campeonato é muito representativo não só para a cidade de Brasília, mas para o Brasil, um país que tem um grande número de frequentadores, praticantes e interessados pelo fisiculturismo e o Ministério do Esporte não poderia ficar de fora desta proposta”, disse Ricardo Avellar, diretor de Esporte de Alto Rendimento, representando o Ministério do Esporte. Os secretários de Esporte e de Turismo do Distrito Federal, Célio René e Luís Otávio Neves, respectivamente, também participaram da apresentação.

O evento começará com a pesagem dos atletas, nesta quinta-feira (13). As prévias serão na sexta e no sábado (14 e 15), a final. Em paralelo, haverá o Congresso Anual Internacional IFBB, onde se reúnem todos os presidentes das federações nacionais para decidir as mudanças de regras para os próximos anos, especialmente as que serão aplicadas a partir de janeiro de 2015.

“Os melhores atletas do mundo, de altíssimo nível, estarão aqui. Vários competidores se tornaram famosos, projetaram-se para outras áreas e tiveram sucesso depois deste evento”, explicou o presidente da Confederação Brasileira de Musculação, Fisiculturismo e Fitness, Maurício Arruda, referindo-se a celebridades do mundo fitness, como o ator Arnold Schwarzenegger e o Lou Ferrigno (ator protagonista do filme Hulk).

Ápice dos atletas
A IFBB organiza anualmente quatro campeonatos mundiais, separados por categorias. A masculino sênior é considerada pela federação internacional a mais importante. “É o principal evento do ano para o fisiculturismo mundial, pois representa o pico de performance dos  atletas”, disse Rafael Santoja, presidente da IFBB.

Santoja explicou ainda que a IFBB está alinhada com todas as regras dos esportes internacionais e vem coletando amostras dos atletas para testes antidopagem, tanto durante os treinos, como logo após os campeonatos. “O fisiculturismo é um esporte saudável e um estilo de vida antienvelhecimento. Músculo definição e harmonia são o segredo do fisiculturismo”, afirmou.

Em quase 70 anos de existência da modalidade, é a segunda vez que o evento acontece na América do Sul. A primeira foi em 2011, na cidade de Guayaquil, no Equador. O Mundial já foi sediado por 68 países, incluindo Myanmar (antiga Birmânia), Índia e ilhas distantes como Jeju (pertencente à Coreia do Sul). O evento em Brasília será transmitido por 600 canais de televisão de todo o mundo.


Fazem parte do Mundial Sênior 10 categorias de peso:

Flyweight Up to & Incl. (60 kg)
Bantam weight Up to & Incl. (65 kg)
Light weight Up to & Incl. (70 kg)
Welter weight Up to & Incl. (75 kg)
Light-Middle weight Up to & Incl. (80 kg)
Middle weight Up to & Incl. (85 kg)
Light-Heavy weight Up to & Incl. (90 kg)
Light-Heavy weight Up to & Incl. (95 kg)
Heavy weight Up to & Incl. (100 kg)
Super-Heavy weight Over (100 kg)

 
Mais informações:
68º Campeonato Mundial Sênior de Musculação

Pesagem dos Atletas: 13 de novembro de 2014 – a partir de 17h
Prévias: 14 de novembro – 10h
Final: 15 de novembro – a partir de 15h
Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães
Endereço: SDC, Ala Sul, 1º andar

Ascom – Ministério do Esporte
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Seleção Brasileira feminina de rúgbi conquista título no Uruguai

Foto: Divulgação/CBRuFoto: Divulgação/CBRuA Seleção Brasileira feminina de rúgbi conquistou, no domingo (9.11), de forma invicta, seu segundo título do Valentin Martinez, tradicional torneio disputado em Montevidéu, no Uruguai. Na final da competição, a equipe verde e amarela derrotou a equipe principal da Argentina por 25 a 10.

“Tivemos um fim de semana bem intenso em termos de aproveitamento daquilo que viemos treinando. Fizemos jogos muito bons, com muita qualidade de passe, corrida e uma defesa conectada”, afirmou a capitã da Seleção, Paulinha Ishibashi.

O Brasil estreou no Valentin Martinez com vitória de 48 a 0 sobre o Peru. Em seguida, nova goleada, dessa vez sobre a Venezuela, por 46 a 0, e sobre  a Argentina Rojo (equipe B), também por 48 a 0. Já pelas semifinais, as Tupis derrotaram novamente a Venezuela, desta vez por 45 a 0.

O torneio serviu como preparação brasileira para a primeira etapa da Série Mundial de Sevens, em Dubai, que acontece em dezembro. “Na final, já esperávamos a pressão da equipe Argentina, pois elas vêm evoluindo bastante e com certeza cada erro nosso sairia caro. Mas soubemos retomar o jogo, com melhores decisões e menos erros, e saímos com a vitória. Estamos todas bem e isso é muito positivo. Agora sabemos onde estamos errando e onde devemos corrigir para trabalhar ainda mais forte para o WSWS em Dubai”, finalizou Paulinha.

Fonte: COB
Ascom – Ministério do Esporte
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FIFA e CBF assinam memorando para o Fundo Legado da Copa

Foto: Divulgação FIFAFoto: Divulgação FIFAO impacto social e econômico da Copa do Mundo esteve em foco antes da última reunião do Comitê Organizador do Mundial de 2014. Nesta segunda-feira (10.11), na sede da FIFA, em Zurique, na Suíça, o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, o presidente da CBF, José Maria Marin e o presidente eleito da CBF, Marco Polo Del Nero, assinaram um memorando de entendimento para a implementação do "Fundo Legado da Copa do Mundo da FIFA 2014", na presença do ministro do Esporte, Aldo Rebelo.

O fundo terá um montante total de 100 milhões de dólares, que serão investidos na promoção do desenvolvimento em áreas como infraestrutura, futebol feminino e de base, assim como programas sociais e de saúde para comunidades carentes, focando especialmente nos 15 estados que não foram sedes da Copa de 2014. “Hoje é um dia importante para o esporte brasileiro, uma vez que o Fundo Legado confirma os benefícios que a Copa do Mundo trouxe e ainda vai trazer ao Brasil”, afirmou Aldo Rebelo.

“A assinatura confirma o comprometimento da FIFA com o desenvolvimento sustentável do futebol no Brasil. Estamos certos de que o Fundo Legado será uma excelente plataforma para distribuir os benefícios da inesquecível Copa do Mundo de 2014. Tal como na África do Sul e no Brasil, queremos utilizar também as futuras Copas para promover o desenvolvimento sustentável do futebol nos países-sede”, disse Jérôme Valcke.

“Através deste Fundo Legado, a Copa do Mundo de 2014 será um catalisador do desenvolvimento do futebol no Brasil, especialmente no âmbito do futebol para jovens e de base. Temos certeza de que os brasileiros se lembrarão por várias gerações da Copa de 2014 como um torneio que contribuiu fundamentalmente para o nosso futebol”, comentou José María Marin, presidente da CBF.

Apresentado por Valcke e Marin em julho de 2014, o primeiro projeto do Fundo Legado da Copa – quatro campos de futebol (três com grama sintética e um com grama natural), localizados próximo ao Estádio Olímpico do Pará, em Belém – está quase concluído.

Enquanto o financiamento, o monitoramento e o controle serão de responsabilidade da FIFA, as propostas e a implementação dos projetos serão de responsabilidade da CBF, com base em planos enviados para a FIFA e aprovados pela entidade. Todos os fundos oferecidos dentro do projeto serão submetidos a uma auditoria anual central, realizada pela KPMG.


Fonte: FIFA
Ascom – Ministério do Esporte
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