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Artigo do ex-presidente Lula: O mundo se encontra no Brasil

Confira artigo do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva publicado no jornal espanhol El País.

O mundo se encontra no Brasil

Quando era presidente da República, trabalhei intensamente para que a Copa do Mundo de 2014 fosse realizada no Brasil. E não o fiz por razões econômicas ou políticas, mas pelo que o futebol representa para todos os povos e, particularmente, para o povo brasileiro. A nossa população apoiou com entusiasmo a ideia, rejeitando o preconceito elitista dos que dizem que um evento desse porte “é coisa de país rico”, e se esquecem de que o Uruguai, o Chile, o México, a Argentina, a África do Sul e o próprio Brasil já o sediaram com sucesso.

O futebol é o único esporte realmente universal, praticado e amado em todos os países, por pessoas das mais diferentes classes, etnias, culturas e religiões.

E talvez nenhum outro país do mundo tenha a sua identidade tão ligada ao futebol quanto o Brasil. Ele não foi apenas assimilado, mas, de alguma forma, também transfigurado pela ginga e pela mistura de raças brasileiras. Nos pés de descendentes de africanos ganhou um novo ritmo, beleza e arte. Durante muitos anos, foi um dos poucos espaços, junto com a música popular, em que os negros podiam mostrar o seu talento, enfrentando com alegria libertária a discriminação racial. Não é por outra razão que o futebol e a música são muitas vezes a primeira coisa que um estrangeiro lembra quando se fala do Brasil.

Para nós, o futebol é mais do que um esporte, é uma paixão nacional, que vai muito além dos clubes profissionais. Milhões de pessoas o praticam, amadoristicamente, no seu dia a dia, nos quintais, nos terrenos baldios, nas praias, nos parques, nas praças públicas, nas ruas da periferia, nos pátios das escolas e das fábricas. Onde houver uma área disponível, por menor que seja, ali se improvisa uma partida de futebol. Se não tem bola de couro, joga-se com bola de plástico, de borracha ou de pano. Em último caso, até com uma latinha vazia.

Em 1958, na Suécia, uma seleção espetacular encantou o planeta, ganhando nosso primeiro título mundial. Eu tinha doze anos, e juntei um grupo de amigos para ouvirmos a partida final num campinho de várzea com um pequeno rádio de pilha. Nossa fantasia compensava com sobras a falta de imagens, viajando na voz do locutor. Ela nos transportava como num tapete mágico para dentro do Estádio Rasunda de Estocolmo. E ali não éramos apenas espectadores, mas jogávamos… Eu sonhava em ser jogador de futebol, não presidente do Brasil.

O grande escritor Nelson Rodrigues, nosso maior dramaturgo, disse que com aquela vitória conquistada por gênios da bola como Pelé, Garrincha e Didi o Brasil tinha superado o seu “complexo de vira-lata”. E que complexo seria esse? “É a inferioridade – dizia ele – em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do mundo”. Atrevendo-se a ser campeão, era como se o Brasil estivesse dizendo a si mesmo e aos demais países: “Sim, nós podemos ser tão bons quanto qualquer um”.

Naquela época, o Brasil estava começando a se industrializar, tinha criado a sua própria empresa de petróleo e o seu banco de desenvolvimento, as classes populares reivindicavam democraticamente melhores condições de vida e maior participação nas decisões do país – mas os setores privilegiados diziam que isso era um erro gravíssimo, fruto de “politicagem” ou “esquerdismo”, já que comprovadamente não existia petróleo em nosso território e não tínhamos necessidade alguma de inclusão social e muito menos de uma indústria nacional…

Alguns chegavam a afirmar que uma nação como a nossa, atrasada, mestiça – de povo “ignorante e preguiçoso”, segundo um estereótipo muito difundido dentro e fora do país – devia conformar-se com o seu destino subalterno, sem ficar alimentando sonhos irrealizáveis de progresso econômico e justiça social.

Na verdade, não é fácil superar o “complexo de vira-lata”. Fomos colônia por mais de 320 anos, e a pior herança dessa condição é a persistência da mentalidade colonizada de servidão voluntária…

Entre 1958 e 2010, ganhamos cinco campeonatos mundiais de futebol. Somos até agora a nação com maior número de títulos conquistados. Mas o melhor de tudo é que o saudável atrevimento do povo brasileiro não se limitou ao âmbito esportivo.

O Brasil que o mundo vai conhecer a partir de 12 de junho é um país muito diferente daquele que sediou a Copa de 1950, quando perdeu na final para o Uruguai. Ainda tem problemas e desafios, alguns bastante complexos, como qualquer outra nação, mas já não é mais o eterno “país do futuro”. O país de hoje é mais próspero e equitativo do que era há seis décadas. Entre outras razões porque a nossa gente – principalmente a que vive no “andar de baixo” da sociedade” – libertou-se dos preconceitos elitistas e colonialistas e passou a acreditar em si mesma e nas possibilidades do país. Descobriu que, além de vencer competições mundiais de futebol, podia também vencer a fome, a pobreza, o atraso produtivo e a desigualdade social. Que a mestiçagem, longe de ser um obstáculo – pior: um estigma – é uma das maiores riquezas do nosso país.

É esse novo Brasil que vai sediar a Copa. Um país que já é a sétima economia do planeta e que, em pouco mais de dez anos, tirou 36 milhões de pessoas da miséria e levou 42 milhões para a classe média. É o país com as taxas de desemprego mais baixas da sua história. Que, segundo a OCDE, entre todos os países do mundo, foi um dos que mais aumentou nos últimos anos o investimento em educação. Um país que se orgulha de todas essas conquistas, mas não esconde os seus problemas, e se empenha em resolvê-los.

Recentemente, a Copa do Mundo tornou-se objeto de feroz luta política e eleitoral no Brasil. Á medida que se aproxima a eleição presidencial de outubro, os ataques ao evento tornam-se cada vez mais sectários e irracionais. As críticas, naturalmente, são parte da vida democrática. Quando feitas com honestidade, ajudam a aperfeiçoar a preparação do país para esse grande acontecimento esportivo. Mas determinados setores parecem desejar o fracasso da Copa, como se disso dependessem as suas chances eleitorais. E não hesitam em disseminar informações falsas que às vezes são reproduzidas pela própria imprensa internacional sem o cuidado de checar a sua veracidade. O país, no entanto, está preparado, dentro e fora de campo, para realizar uma boa Copa do Mundo – e vai fazê-lo.

A nossa seleção foi a única a participar de as 19 edições da Copa do Mundo e sempre fomos muito bem recebidos nos outros países. Chegou a hora de retribuir com hospitalidade e alegria tipicamente brasileiras. A procura de bilhetes tem sido forte, com pedidos de mais de 200 países. Esta é uma oportunidade extraordinária para milhares de visitantes conhecerem mais profundamente o que o Brasil tem de melhor: o seu povo.

A importância da Copa do Mundo não é apenas econômica ou comercial. Na verdade, o mundo vai se encontrar no Brasil a convite do futebol. Vai demonstrar novamente que a ideia de uma comunidade internacional pacifica e fraterna não é uma utopia.

Atleta do COES, Mayra será a única do país na ginástica rítmica nos Jogos da Juventude

A capixaba Mayra Siñeriz está prestes a encarar o maior desafio na sua carreira esportiva. A jovem brasileira, 14 anos, será a representante do país na ginástica rítmica durante os Jogos Olímpicos da Juventude, que serão disputados no mês de agosto, na China. Mayra é uma das ginastas que integram a equipe de atletas que utilizam a estrutura do Centro Olímpico do Espírito Santo (COES), projeto estruturado por meio de um convênio entre o Ministério do Esporte e a Secretaria de Estado de Esportes e Lazer, em Vitória. “Estou muito, muito feliz. É a conquista mais importante da minha carreira. Vou focar ainda mais nos treinos para representar bem o meu país e o meu continente nos Jogos”, vibrou Mayra com a classificação.  

Jovem Mayra realiza sonho de disputar os Jogos Olímpicos da Juventude (Foto: Ricardo Bufoli/CBG)Jovem Mayra realiza sonho de disputar os Jogos Olímpicos da Juventude (Foto: Ricardo Bufoli/CBG)

Na ginástica rítmica, as três primeiras colocadas por continente, no individual geral, ganharam o direito de ir para a China. A ginasta garantiu a participação na competição ao ficar entre as primeiras colocadas no Campeonato Pan-Americano Juvenil da modalidade, disputado nos Estados Unidos, no último fim de semana.

Saiba mais sobre o COES:


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“Foi uma competição duríssima, de alto nível, mas conseguimos o nosso objetivo, que é representar o Brasil e a América do Sul nos Jogos Olímpicos da Juventude. O próximo passo é fazer algumas adaptações coreográficas e intensificar os treinamentos para a Mayra estar perfeitamente preparada para a competição. A participação nos Jogos será de extrema importância para a carreira da atleta, já que será preparatória para as Olimpíadas do Rio 2016”, destacou o técnico do Centro Olímpico do Espírito Santo (COES) Monika Queiroz.

Mayra Siñeriz foi uma das classificadas ao registrar as notas de 13,200 no arco, 13,000 na bola, 12,300 nas maças e 12,400 na fita. Ela terminou em quarto, mas como cada país pode levar somente uma representante e os Estados Unidos ficaram com as duas primeiras posições, Mayra passou a ser a terceira classificada. O primeiro lugar ficou com a norte-americana Laura Zeng e a segunda, a mexicana Edna Garcia. Durante a competição, a capixaba também conquistou a medalha de bronze na prova do arco.

COES
Lançada em janeiro de 2013, a instalação esportiva é uma unidade da Rede Nacional de Treinamento do Ministério do Esporte, que visa capacitar talentos e jovens atletas nas modalidades olímpicas, desde a base até o alto rendimento.

Com infraestrutura adequada, corpo técnico multidisciplinar e gestão qualificada, com expertise no desenvolvimento do esporte de alto rendimento, o COES proporciona ao atleta todas as condições de desenvolvimento no esporte. A instalação abriga trabalhos em sete modalidades esportivas, com a participação de 350 atletas da base ao alto rendimento.

Fonte: COES
Ascom – Ministério do Esporte
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Brasil Voluntário: Treinamento presencial apresenta turismo nas cidades-sede

O treinamento presencial continua nos próximos dois fins de semana nas doze cidades-sede da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014, até 25 de maio. Um dos módulos da capacitação é sobre turismo, que apresenta os atrativos turísticos e a história de cada cidade, além de aprenderem mais sobre o enfrentamento à exploração sexual de e tráfico de pessoas.

O módulo é voltado principalmente para quem for selecionado para atuar em áreas de fluxo, uma vez que os voluntários que fizeram essa opção irão orientar visitantes em locais de grande movimentação de pessoas, como pontos turísticos e centros comerciais.

Assim como o tema de mobilidade, o módulo sobre turismo é feito pela cidade-sede, coordenado pela Universidade de Brasília (UnB). “As sedes têm preparado o módulo para apresentar aos participantes com o apoio das universidades federais. A exceção é Curitiba e Salvador, cidades nas quais a UnB ficou responsável pelo tema”, explica Thérèse Hofmann, decana de extensão da UnB.

Os principais pontos turísticos são apresentados aos participantes e devem se tornar importantes focos de atuação durante o torneio. O objetivo é garantir aos visitantes o melhor atendimento e orientação. “Alguns pontos serão mais ativos em cada sede e outros podem estar desativados, por exemplo. É importante que os voluntários, independentemente da área onde forem atuar, saibam dar a informação correta”, diz a decana.

Abaixo, é possível visualizar mapas e informações sobre a área de mobilidade em todas as sedes.

>> Belo Horizonte
>> Brasília
>> Cuiabá
>> Curitiba
>> Fortaleza
>> Manaus
>> Natal
>> Porto Alegre
>> Recife
>> Rio de Janeiro
>> Salvador
>> São Paulo

Leonardo Dalla, Brasil Voluntário
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil Voluntário: Treinamento presencial apresenta turismo nas cidades-sede

O treinamento presencial continua nos próximos dois fins de semana nas doze cidades-sede da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014, até 25 de maio. Um dos módulos da capacitação é sobre turismo, que apresenta os atrativos turísticos e a história de cada cidade, além de aprenderem mais sobre o enfrentamento à exploração sexual de e tráfico de pessoas.

O módulo é voltado principalmente para quem for selecionado para atuar em áreas de fluxo, uma vez que os voluntários que fizeram essa opção irão orientar visitantes em locais de grande movimentação de pessoas, como pontos turísticos e centros comerciais.

Assim como o tema de mobilidade, o módulo sobre turismo é feito pela cidade-sede, coordenado pela Universidade de Brasília (UnB). “As sedes têm preparado o módulo para apresentar aos participantes com o apoio das universidades federais. A exceção é Curitiba e Salvador, cidades nas quais a UnB ficou responsável pelo tema”, explica Thérèse Hofmann, decana de extensão da UnB.

Os principais pontos turísticos são apresentados aos participantes e devem se tornar importantes focos de atuação durante o torneio. O objetivo é garantir aos visitantes o melhor atendimento e orientação. “Alguns pontos serão mais ativos em cada sede e outros podem estar desativados, por exemplo. É importante que os voluntários, independentemente da área onde forem atuar, saibam dar a informação correta”, diz a decana.

Abaixo, é possível visualizar mapas e informações sobre a área de mobilidade em todas as sedes.

>> Belo Horizonte
>> Brasília
>> Cuiabá
>> Curitiba
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Planos Operacionais: reunião em Manaus finaliza a preparação para Copa 2014

Última reunião dos Planos Operacionais em Manaus acerta detalhes para Copa (Foto: Divulgação/Portal da Copa)Última reunião dos Planos Operacionais em Manaus acerta detalhes para Copa (Foto: Divulgação/Portal da Copa)
A última reunião para a apresentação dos planos operacionais foi aberta nesta quarta-feira (14.05), no palácio Rio Negro, antiga sede de Governo do Amazonas, no centro de Manaus. O evento é coordenado pelo Ministério do Esporte, com participação de vários órgãos dos governos federal, estadual e municipal, além do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo.

“Estamos na reta final e acertando os detalhes para a realização da Copa. Nós fazemos uma avaliação positiva e de confiança total. Vamos fazer um balanço e rever pontos que ainda podem ser integrados”, afirmou o secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes, durante a abertura do evento.

“Manaus tem quatro grandes jogos durante a Copa do Mundo e tem um dos mais belos estádios deste evento. Nós temos a certeza de que todo o processo realizado até a agora vai dar à cidade condição perfeita para a realização do evento sem grandes problemas”, disse o gerente-geral de estádios do COL, Roberto Siviero.

O objetivo da reunião é detalhar as ações finais para a execução dos planos, possibilitando maior integração e alinhamento entre as equipes técnicas.

Durante o encontro, estão sendo discutidas as medidas das áreas de transporte, mobilidade, aeroportos, acomodações e receptivo turístico, saúde e vigilância sanitária, segurança, cultura, meio ambiente, telecomunicações e energia, todas consideradas cruciais na preparação do megaevento. “É um momento importante em que vamos reforçar a integração de todos os planos operacionais em diversas áreas: segurança, saúde e mobilidade”, afirmou o secretário da Unidade Gestora da Copa no Amazonas,  Miguel Capobiango.

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Planos Operacionais: reunião em Manaus finaliza a preparação para Copa 2014

Última reunião dos Planos Operacionais em Manaus acerta detalhes para Copa (Foto: Divulgação/Portal da Copa)Última reunião dos Planos Operacionais em Manaus acerta detalhes para Copa (Foto: Divulgação/Portal da Copa)
A última reunião para a apresentação dos planos operacionais foi aberta nesta quarta-feira (14.05), no palácio Rio Negro, antiga sede de Governo do Amazonas, no centro de Manaus. O evento é coordenado pelo Ministério do Esporte, com participação de vários órgãos dos governos federal, estadual e municipal, além do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo.

“Estamos na reta final e acertando os detalhes para a realização da Copa. Nós fazemos uma avaliação positiva e de confiança total. Vamos fazer um balanço e rever pontos que ainda podem ser integrados”, afirmou o secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes, durante a abertura do evento.

“Manaus tem quatro grandes jogos durante a Copa do Mundo e tem um dos mais belos estádios deste evento. Nós temos a certeza de que todo o processo realizado até a agora vai dar à cidade condição perfeita para a realização do evento sem grandes problemas”, disse o gerente-geral de estádios do COL, Roberto Siviero.

O objetivo da reunião é detalhar as ações finais para a execução dos planos, possibilitando maior integração e alinhamento entre as equipes técnicas.

Durante o encontro, estão sendo discutidas as medidas das áreas de transporte, mobilidade, aeroportos, acomodações e receptivo turístico, saúde e vigilância sanitária, segurança, cultura, meio ambiente, telecomunicações e energia, todas consideradas cruciais na preparação do megaevento. “É um momento importante em que vamos reforçar a integração de todos os planos operacionais em diversas áreas: segurança, saúde e mobilidade”, afirmou o secretário da Unidade Gestora da Copa no Amazonas,  Miguel Capobiango.

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Em junho, programas Segundo Tempo e Pelc chegarão aos moradores de Montes Claros (MG)

A cidade mineira de Montes Claros aguarda com muita expectativa a chegada do próximo mês. Os moradores contarão com o início das atividades dos programas Segundo Tempo (PST), que atenderá cerca de dois mil alunos da rede municipal, e do Esporte e Lazer da Cidade (Pelc), com o mesmo número de beneficiados entre crianças, jovens, adultos e idosos. “Estamos preparando uma grande festa de lançamento com a participação dos estudantes e de toda a comunidade”, anuncia Tânia Cristiane Rocha, coordenadora-geral do PST em parceria com a prefeitura.

O PST atenderá as crianças com as modalidades de ginástica artística, futsal, handebol, futebol e basquete (Foto: Divulgação)O PST atenderá as crianças com as modalidades de ginástica artística, futsal, handebol, futebol e basquete (Foto: Divulgação)

Ginástica artística, futsal, handebol, futebol de campo e basquete estão entre as modalidades oferecidas nos 20 núcleos de atendimento do PST que estão sendo estruturados. Dois deles terão atendimento a comunidades rurais. A Associação de Moradores do Distrito de Nova Esperança e a Escola Municipal Mariana Santos, no Povoado de Lagoinha, serão palco das atividades para esse público especifico de crianças e adolescentes oriundos de famílias cuja principal economia é a agricultura de subsistência.

Os demais núcleos estão sendo implantados em espaços públicos urbanos, incluindo escolas municipais e quadras esportivas. Cada núcleo beneficiará 100 alunos. Recentemente a Secretaria de Esportes do município abriu processo seletivo simplificado para contratação de 20 profissionais entre acadêmicos e professores de educação física para uma carga horária de 20 horas semanais.

Até o momento já foram contratados 16 profissionais que irão comandar as atividades nas unidades de atendimento da parceria entre Ministério do Esporte, por meio da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis) e a prefeitura de Montes Claros. As inscrições dos estudantes também estão abertas.  Até o momento, 700 alunos garantiram vaga. Interessados poderão buscar os núcleos de Estratégia Saúde da Família (ESF) nos bairros e efetuar o cadastro.

Esporte e lazer
Também nos ESF da cidade de Montes Claros estão abertas as inscrições para as crianças, jovens, adultos e idosos interessados em participar do programa Esporte e Lazer da Cidade. Cinco núcleos com atendimento para 400 pessoas cada foram definidos.

Na Faculdade Unidas do Norte de Minas (Funorte), no campus do bairro Amazonas, funcionará um dos núcleos de atendimento. Além deste, os bairros Independência, Delfino Magalhães, Maracanã e Vilage do Lago também serão contemplados com uma unidade. Nos endereços serão oferecidos futebol de salão e de campo, ginástica orientada, caminhada, capoeira e oficina de artes aos contemplados.

Carla Belizária
Ascom - Ministério do Esporte
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Artigo do ministro Aldo Rebelo publicado na Folha de S.Paulo: As Copas de Nelson Rodrigues

Artigo do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, publicado nesta quarta-feira (14.05) no jornal Folha de São Paulo.

As Copas de Nelson Rodrigues

Falecido em 1980, mas eternizado pela obra opulenta, Nelson Rodrigues continua a incomodar e incomoda sobretudo uma turma “da crônica” a quem chamava de “os entendidos”. A releitura de suas crônicas sobre o mundo do futebol dá a pista de que, ao cunhar a expressão “complexo de vira-lata”, mirou menos o humilde torcedor da geral que os “entendidos”, a quem atribuiu “gana destrutiva e bestial”.

Alvejando os que torciam contra o Brasil, “narcisos às avessas, que cospem na própria imagem”, Nelson ressalvava: “Claro que nem todos eram assim. Mas a maioria sim”. Quando a seleção ganhou a Copa de 1970, desabafou: “Vocês se lembram do que os nossos entendidos' diziam dos craques europeus. Ao passo que nós éramos quase uns pernas de pau, quase uns cabeças de bagre. Se Napoleão tivesse sofrido as vaias que flagelaram o escrete, não ganharia nem batalhas de soldadinhos de chumbo.” E concluía: "Graças a esse escrete, o brasileiro não tem mais vergonha de ser patriota.”

Autodefinido “cronista-patriota”, e sabedor de que a definição “causa um divertido horror”, Nelson nunca foi e jamais será unanimidade, avaliação que considerava burrice. Vivo e atuante hoje, talvez nem tivesse espaço para defender o Brasil, exceto num blogue na internet. Poderia continuar sua trajetória de “anticomunista” exaltado, estigmatizando a esquerda “festiva”, “o padre de passeata”, “o marxista de galinheiro”, porém continuaria a travar a luta de ideias contra “os entendidos”. Poderia repetir: “Amigos, está cada vez mais largo e cada vez mais fundo o abismo que se cavou entre o povo e a crônica.”

Seu patriotismo, exacerbado como tudo na obra pontilhada de hipérboles que transfiguram a realidade, volta a incomodar em nossos dias por conta da publicação pela editora Nova Fronteira da antologia “A Pátria de Chuteiras”.

Com apoio do governo federal e BNDES, o livro celebra a realização da segunda Copa do Mundo no Brasil tendo 40 crônicas de Nelson como vinhetas literárias da superioridade do futebol brasileiro e do amor que tinha a seu país. O Ministério do Esporte destinou a maior parte da tiragem de 50 mil exemplares para os alunos de escolas públicas.

 Se foi hostilizado em vida pela esquerda que hostilizava, Nelson Rodrigues é hoje vítima de um rapto literário perpetrado pelos que se acham os únicos autorizados a reconhecer a importância de sua obra.

 Síndicos de seita ideológica, negam acesso a quem pensa diferente. Não deixa de ser uma manobra para se protegerem do fogo amigo do escritor. Ele próprio despiu-se desse antolho mesquinho. Foi amigo e admirador do trabalho de comunistas como o técnico João Saldanha e o dramaturgo Augusto Boal. Para surpresa das sociais, defendeu a anistia “ampla, geral e irrestrita”, o que incluía os “terroristas”, por ter um filho preso político.

 Há quem veja sua obra supervalorizada. É assunto para especialista. Mas permanece luminosa a “graça artística que soube dar ao seu jornalismo literário”, na observação de Gilberto Freyre. Quando escrevia sobre a seleção, o futebol verde e amarelo e seus artistas incomparáveis, mostrava-se um patriota exaltado, como se declarou já em 1958: "Eu acredito no brasileiro, e pior do que isso: sou de um patriotismo inatual e agressivo, digno de um granadeiro bigodudo". Isso "os entendidos" preferem esconder.

 PS - Convém prevenir que a muito citada declaração de Samuel Johnson, em 1775, de que “o patriotismo é o último refúgio do patife” foi deslindada por seu biógrafo James Boswell não como condenação do patriotismo em si, mas da manipulação do conceito pelo primeiro-ministro britânico John Stuart. Em seu famoso “Dicionário”, Samuel Johnson definiu patriota como “aquele cuja paixão dominante é o amor a seu país”.

Copa no Brasil tem todas as condições para ser um sucesso, afirma Dilma

Em entrevista coletiva após visita à Barragem de Jati, no Ceará, nesta terça-feira (13.05), a presidenta Dilma Rousseff afirmou que a Copa do Mundo será “plena de êxito”, com estádios e aeroportos encaminhados. Dilma também destacou que a segurança será garantida para as delegações, chefes de Estado e todos os que querem aproveitar o evento.

“A Copa no Brasil tem todas as condições para ser um sucesso. Estamos garantindo a segurança. A conjunção de forças federais, como Forças Armadas, Polícia Federal e Polícia Rodoviária, com as militares nos estados, tudo isso vai assegurar que a Copa seja feita pacificamente. (...) Isso vai ser um critério para ver como esse país é capaz de receber bem, de garantir que uma festa dessa proporção não é para alguns poucos, é para todos os brasileiros”, afirmou.

Ainda sobre segurança, Dilma lembrou que o Brasil é uma democracia e que os protestos podem acontecer, mas condenou o vandalismo e a tentativa de prejudicar quem quer aproveitar o Mundial.

“As pessoas podem protestar, mas democracia não significa vandalismo ou prejuízo para um conjunto da população. Acho lamentável que, quando se olha um aeroporto como Guarulhos, se fale de um pingo d’água, quando a obra é excepcional. É uma má vontade fantástica com o Brasil. Somos o país da Copa porque adoramos futebol. Aproveitamos a Copa quando era em outros países. Por que uma parte expressiva da população não pode usufruir quando é feita no país?”

 

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Estrangeiros compraram mais de 70% dos ingressos para os jogos da Copa em Cuiabá

 Reunião dos Planos Operacionais na cidade de Cuiabá (Foto: Divulgação/Portal da Copa)Reunião dos Planos Operacionais na cidade de Cuiabá (Foto: Divulgação/Portal da Copa)
Cuiabá é, proporcionalmente, a segunda sede mais procurada pelos estrangeiros entre as 12 cidades que receberão partidas Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. A capital mato-grossense só fica atrás de Natal em número de ingressos vendidos para turistas de fora do país. A projeção foi divulgada pelo secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes, em reunião nesta terça-feira (13.05) na Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Cuiabá. Durante todo o dia, foram discutidos os planos operacionais da cidade para o evento. Participaram integrantes de diversos órgãos dos governos federal, estadual e municipal, além do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo.

“A Copa em Cuiabá já é um sucesso. A cidade será projetada para o mundo todo de uma maneira sem igual”, pontuou o secretário, durante a abertura do evento. De todos os ingressos vendidos para os quatro jogos que acontecerão na Arena Pantanal, todos na fase de grupos, 71% foram adquiridos por estrangeiros.

A grande maioria dos estrangeiros vai chegar por via aérea. Para recebê-los, o Aeroporto Internacional Marechal Rondon, que se encontra em obras de reforma para ampliação, deverá estar com o espaço adequado para receber um número de passageiros aproximadamente 40% maior do que o habitual.

O superintendente do aeroporto, João Marcos Soares, assegurou que as melhorias implementadas no terminal principal e nos outros dois que funcionarão exclusivamente para entrada e saída de delegações serão suficientes para atender a demanda de forma satisfatória. Ele também conta com as duas vias a serem liberadas para o trânsito de veículos e o estacionamento funcionando adequadamente para que tudo flua em boas condições. “As intervenções no Aeroporto com vistas à Copa devem ser concluídas até o fim deste mês”, afirmou Soares.


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Estrangeiros compraram mais de 70% dos ingressos para os jogos da Copa em Cuiabá

 Reunião dos Planos Operacionais na cidade de Cuiabá (Foto: Divulgação/Portal da Copa)Reunião dos Planos Operacionais na cidade de Cuiabá (Foto: Divulgação/Portal da Copa)
Cuiabá é, proporcionalmente, a segunda sede mais procurada pelos estrangeiros entre as 12 cidades que receberão partidas Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. A capital mato-grossense só fica atrás de Natal em número de ingressos vendidos para turistas de fora do país. A projeção foi divulgada pelo secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes, em reunião nesta terça-feira (13.05) na Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Cuiabá. Durante todo o dia, foram discutidos os planos operacionais da cidade para o evento. Participaram integrantes de diversos órgãos dos governos federal, estadual e municipal, além do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo.

“A Copa em Cuiabá já é um sucesso. A cidade será projetada para o mundo todo de uma maneira sem igual”, pontuou o secretário, durante a abertura do evento. De todos os ingressos vendidos para os quatro jogos que acontecerão na Arena Pantanal, todos na fase de grupos, 71% foram adquiridos por estrangeiros.

A grande maioria dos estrangeiros vai chegar por via aérea. Para recebê-los, o Aeroporto Internacional Marechal Rondon, que se encontra em obras de reforma para ampliação, deverá estar com o espaço adequado para receber um número de passageiros aproximadamente 40% maior do que o habitual.

O superintendente do aeroporto, João Marcos Soares, assegurou que as melhorias implementadas no terminal principal e nos outros dois que funcionarão exclusivamente para entrada e saída de delegações serão suficientes para atender a demanda de forma satisfatória. Ele também conta com as duas vias a serem liberadas para o trânsito de veículos e o estacionamento funcionando adequadamente para que tudo flua em boas condições. “As intervenções no Aeroporto com vistas à Copa devem ser concluídas até o fim deste mês”, afirmou Soares.


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