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Bolsista garante primeiro ouro do Brasil nos Jogos Sul-Americanos Santiago 2014

Bolsista brasileiro em entrevista após a conquista do ouro (Foto: Breno Barros/ME) Bolsista brasileiro em entrevista após a conquista do ouro (Foto: Breno Barros/ME)

As primeiras medalhas brasileiras nos Jogos Sul-Americanos de Santiago, no Chile, vieram dos golpes do caratê. A lutadora Isabela dos Santos abriu o caminho dos brasileiros nos Jogos ao garantir a medalha de bronze na categoria mais de 68 kg. Já o atleta que recebe o benefício do programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte Wellington Rodrigues Barbosa, da categoria mais de 84kg, se tornou o primeiro atleta nacional a conquistar a medalha de ouro na competição. “Eu estou bastante feliz e orgulhoso de abrir o caminho de vitórias para os atletas brasileiros. Assim, queremos tornar o país o campeão geral no quadro de medalhas”, disse o carateca depois da vitória.
   
A medalha de ouro veio depois da final contra o venezuelano Angel Aponte. Depois de um início de combate tenso, com os dois lutadores estudando a luta, o brasileiro acertou um golpe e abriu vantagem ao somar 1 ponto. Em seguida, o brasileiro abriu dois pontos. No final, Wellington Barbosa venceu o venezuelano por 3 a 1.

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“Os Jogos Sul-Americanos são praticamente a nossa Olimpíada. Como a nossa modalidade não é de caráter olímpico, os Jogos Sul-americanos e Pan-Americanos trazem uma atmosfera muito importante que é estar no meio de todos os esportes e, assim, ficamos também no foco do cenário esportivo nacional”, completou o atleta.

O caminho do atleta de Brasília até o lugar mais alto do pódio veio depois de três combates nos Jogos Sul-Americanos. Wellington venceu a primeira luta contra o Manuel Costa do Uruguai, por 1 a 0. Na luta seguinte, passou pelo argentino Franco Recouso, com uma larga vantagem de 5 a 0.


Wellington Rodrigues, luta com o venezuelano Angel Aponte e ganha medalha de ouro, no Caratê, categoria + 84kg. (Foto: Washington Alves/Inovafoto/COB)Wellington Rodrigues, luta com o venezuelano Angel Aponte e ganha medalha de ouro, no Caratê, categoria + 84kg. (Foto: Washington Alves/Inovafoto/COB)

“A vitória veio consagrar a cidade de Brasília como um dos celeiros do caratê. A cidade já revelou grande nomes como o Altamiro Cruz, Célio René e Caio Márcio. Graças a Deus eu estou conseguindo dar continuidade a esse trabalho de tradição”, completou.

Medalha feminina
Com a medalha de bronze na categoria mais de 68kg, Isabela dos Santos foi a primeira atleta nacional a conquistar uma medalha para o país em Santiago. Na estreia, Isabel venceu com 1 ponto o combate contra a Valeria Echever, do Equador. No segundo combate, que levaria a brasileira para a final dos Jogos, a brasileira foi batida pela atleta da Argentina Verônica, por 1 a 0, garantindo a medalha de bronze para o Brasil.

Com os pódios de hoje, o caratê brasileiro soma 17 medalhas de ouros, 5 pratas  e 5 bronzes na história dos Jogos Sul-Americanos. No feminino, são 12 ouros, 6 pratas e 7 bronzes. Em Santiago, a modalidade vai distribuí 20 medalhas no masculino e 20 no feminino.

Breno Barros, de Santiago, no Chile
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro do Esporte visita nesta segunda-feira centro de treinamento em Sorocaba (SP)

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, visita nesta segunda-feira (10.03), às 11h, em Sorocaba (SP), as instalações do centro de treinamento do Clube Atlético Sorocaba (CT) escolhido pela Argélia, seleção que disputará  a Copa do Mundo de 2014. Após a visita, o ministro falará com a imprensa.

O CT do Atlético Sorocaba conta com quatro campos oficiais de futebol, um campo de areia, e um hotel com 31apartamentos. Está em fase de finalização mais um hotel com 32 apartamentos e uma piscina aquecida para atender a equipe da Argélia.

Os centros de treinamento de seleções (CTS) para a Copa devem ser compostos por um local de treinamento e um hotel oficial, ambos localizados próximos a um aeroporto. A instalação deve ter pelo menos um campo em excelentes condições, construído de acordo com os parâmetros internacionais estabelecidos pela FIFA.

Para o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, os CTS têm um papel fundamental na organização do Mundial e na boa impressão que o país quer deixar para os estrangeiros. “A preparação exige a existência desses locais, aptos a receber as seleções. A impressão que o país causará nas delegações e nos visitantes está ligada às condições dos centros escolhidos.”

Serviço:
Ministro do Esporte visita nesta segunda-feira centro de treinamento em Sorocaba (SP)
Data: segunda-feira (10.03)
Horário: 11h
Local: Centro de Treinamento do Clube Atlético Sorocaba
Endereço: Rua Laura Maiello Kook, 1711 – bairro Ipanema das Pedras – Sorocaba (SP)

Ascom – Ministério do Esporte
Contato: Fernando Guedes – (61) 9983-3107

Ministro participa neste domingo de jogo inaugural da Arena da Amazônia, em Manaus (AM)

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, o governador do Amazonas, Omar José Abdel Aziz e o prefeito da capital do Estado, Artur Virgílio Neto participam, neste domingo (09.03), a partir de 18h (horário local), em Manaus (AM), do jogo inaugural da Arena da Amazônia. A primeira partida na arena que será palco de quatro jogos da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014, será entre o Nacional-AM e o Remo-PA. O confronto válido pelas quartas de final da Copa Verde, terá 20 mil entradas disponíveis, sendo 13 mil colocados à venda e outras sete mil destinadas aos operários que participaram da construção do estádio e seus familiares.

A Arena da Amazônia tem uma área total construída de 83,5 m², e uma capacidade para 44,5 mil torcedores, sendo 40 mil durante o Mundial. Há três tipos de assentos, todos rebatíveis. A diferença entre eles é que, em alguns setores, as cadeiras têm braços e/ou estofamento. Também foram reservados 118 assentos para pessoas com mobilidade reduzida, 69 assentos para obesos e mais 445 para acompanhantes. Os deficientes ainda contarão com piso tátil e sinalização específica, além de seis vagas no estacionamento da arena, que tem, ainda, 264 vagas para automóveis, 32 para motos, 16 para idosos e 20 para veículos ecoeficientes. A Arena conta com dois telões de 60 m², 420 refletores, 64 catracas, 61 camarotes, 4 vestiários, 48 banheiros e 17 bares e lanchonetes.

Jogos na Copa

A primeira partida do torneio no estádio será no dia 14 de junho entre as equipes da Inglaterra e Itália, que estão no Grupo D.

Quatro dias depois, em 18 de junho, duas seleções que estão no grupo do Brasil entram em campo na arena: Camarões x Croácia. O terceiro jogo em Manaus, dia 22 de junho, vai opor Estados Unidos x Portugal.

O último jogo válido pela Copa do Mundo de 2014 em Manaus será no dia 25 de junho. Cabeça de chave do Grupo E, a Suíça vai enfrentar Honduras na última partida das duas seleções pela primeira fase do Mundial.

 

Serviço:
Ministro participa neste domingo de jogo inaugural da Arena da Amazônia, em Manaus (AM)
Data: Domingo (09.03)
Horários: 18h – Cerimônia de descerramento de placa inaugural
18h30 - Jogo Inaugural Nacional X Remo
Local: Arena da Amazônia
Endereço: Avenida Constantino Nery – Manaus (AM)

 

Ascom - Ministério do Esporte
Contato: Fernando Guedes - (61) 9983-3107

Arthur Zanetti: frio na barriga e responsabilidade como porta-bandeira nos Jogos Sul-Americanos

No que diz respeito às competições na ginástica artística, o paulista Arthur Zanetti, desde que competiu pela primeira vez nos Jogos Sul-Americanos, em 2010,  em Medellin, na Colômbia, galgou um caminho que o levou ao Olimpo do esporte.

Há quatro anos, a medalha de ouro nos Jogos Sul-Americanos marcou o início de uma série de pódios expressivos que culminaram na inédita medalha de ouro nas argolas nos Jogos Olímpicos de Londres-2012 e na igualmente inédita medalha de ouro no mesmo aparelho no Mundial da Antuérpia, em 2013.

Agora, consagrado como campeão olímpico e mundial, Arthur Zanetti está de volta aos Jogos Sul-Americanos, para a 10ª edição do evento, que reune atletas de 14 países em Santiago, em provas de 42 modalidades, que serão disputadas entre hoje (07.03) e o próximo dia 18.

Arthur Zanetti: frio na barriga pela responsabilidade de levar a bandeira do Brasil no desfile de abertura dos Jogos Sul-Americanos (Foto: Luiz Roberto Magalhães/Portal Brasil 2016)Arthur Zanetti: frio na barriga pela responsabilidade de levar a bandeira do Brasil no desfile de abertura dos Jogos Sul-Americanos (Foto: Luiz Roberto Magalhães/Portal Brasil 2016)

Com tanta experiência em torneios tão expressivos e com tanto apelo de mídia e público como os Jogos Olímpicos e o Campeonato Mundial, seria normal que o campeão olímpico estivesse tranquilo para competir no Chile. Entretanto, um fator "extra-competição" o está deixando um tanto nervoso: no desfile de abertura dos Jogos Sul-Americanos, hoje, a partir das 22h (horário local, o mesmo de Brasília), caberá a Arthur Zanetti ser o porta-bandeira da delegação brasileira. E ele não esconde a ansiedade.

"Quando soube que levaria a bandeira brasileira estava mais tranquilo. Mas a cada hora que passa vai aumentando o nervosismo", confessa. "Nunca passei por isso, não sei como funciona, mas para mim é uma honra. É muito bom ter esse reconhecimento e essa confiança de levar a bandeira do nosso país", prossegue.

Arthur, que competirá nas argolas, no solo e no salto (as eliminatórias serão no domingo - 09.03 - e as finais na segunda e terça), não poupou elogios à cidade de Santiago e à estrutura dos Jogos Sul-Americanos. "É a minha primeira vez em Santiago e gostei muito. É uma cidade muito bonita, que todo mundo dizia que tinha um estilo europeu, e é isso mesmo. É bem organizada, todos te tratam com muito respeito e estou muito feliz por estar aqui."

O tom foi o mesmo sobre a área em que irá tentar o bicampeonato. "É um local de competição muito bom. O ginásio é de alto nível e o padrão é o mesmo dos lugares que competimos na Europa. Todos os aparelhos são novos e o Chile está de parabéns."

Ciente das expectativas que todos depositam nele, Zanetti não esconde que tem um único objetivo no Chile: a medalha de ouro nas argolas. Mas sabe que não será algo tão fácil como muitos podem imaginar. "O nível está de médio para difícil", avalia. "Tem um argentino chamado Frederico Molinari que foi finalista olímpico em Londres (terminou entre os oito melhores) e um chileno que terminou entre os três primeiros no último Pan de ginástica. Não dá para vacilar, senão posso perder. Mas a meta é o ouro, com certeza."

Desembarcar como campeão olímpico no Chile trouxe a Arthur um reconhecimento bem diferente do que na última vez que ele participou dos Jogos Sul-Americanos. Apesar de ainda não ter tido muito contato com o restante da delegação do Brasil, ele disse já ter percebido um carinho especial. "Tenho descido pouco do quarto do hotel, apenas para almoçar e jantar ou para ir ao treino. Mas dois atletas que eu não conhecia já pediram para tirar uma foto comigo. Já deu para perceber que esse reconhecimento acontece."

Elogios ao investimento federal

Os Jogos Sul-Americanos de Santiago são a primeira grande competição de Arthur Zanetti no ano. O principal objetivo, contudo, é o Campeonato Mundial da China, em outubro. Até lá, ele planeja disputar três etapas da Copa do Mundo e um meeting no Brasil, além do Campeonato Pan-Americanos, em Toronto, no Canadá.

Com o foto total voltado para os Jogos Olímpicos do Rio 2016, Arthur Zanetti, que é beneficiado pela Bolsa Pódio, falou sobre o apoio do governo federal na ginástica. "O investimento aumentou muito. Tivemos uma grande melhora na questão da aparelhagem, que está excelente", diz o ginasta, que treina em São Caetano do Sul (SP). A preparação para 2016 está ótima, não só para mim, mas para toda a equipe masculina."

 

 

Luiz Roberto Magalhães - Portal Brasil 2016, de Santiago, no Chile
Ascom - Ministério do Esporte
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A emoção dos novatos nos Jogos Sul-Americanos

 SANTIAGO/CHILE - (06/03/2014) X Jogos Sul-Americanos de Santiago 2014 - Cerimônia de hasteamento da bandeira, no estádio nacional do Chile. (Foto: Washington Alves/Inovafoto) SANTIAGO/CHILE - (06/03/2014) X Jogos Sul-Americanos de Santiago 2014 - Cerimônia de hasteamento da bandeira, no estádio nacional do Chile. (Foto: Washington Alves/Inovafoto)
A partir desta sexta-feira (07.03), delegações de 14 países — Argentina, Aruba, Bolívia, Brasil, Colômbia, Chile, Equador, Guiana, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela — estarão reunidas em Santiago, no Chile, para a disputa da 10ª edição dos Jogos Sul-Americanos.

A competição, realizada a cada quatro anos, teve sua primeira edição em 1978, em La Paz, na Bolívia, e, de lá para cá, passou por Rosário, na Argentina, em 1982; Santiago, no Chile, em 1986; Lima, no Peru, em 1990; Valência, na Venezuela, em 1994; Cuenca, no Equador, em 1998; Brasil, em 2002 (quando foi disputada em quatro sedes: Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Belém); Buenos Aires, na Argentina, em 2006; e Medellin, na Colômbia, em 2010.

No contexto dos grandes eventos esportivos capazes de reunir delegações de vários países na disputa de diversas modalidades simultaneamente, os Jogos Sul-Americanos são, para os atletas do continente, a porta de entrada para competições maiores como os Jogos Pan-Americanos e os Jogos Olímpicos.

Assim sendo, faltando dois anos e cinco meses para os Jogos Olímpicos do Rio 2016, os Jogos Sul-Americanos de 2014 serão a oportunidade perfeita para que vários atletas do Brasil que nunca viveram a experiência de disputar competições desse porte possam entrar em contato com toda a atmosfera especial que gira em torno de uma evento como os Jogos Sul-Americanos. Para a competição no Chile, o Brasil entra ba disputada com uma delegação composta por 481 atletas. E um deles é o brasiliense Bruno Schmidt.

Aos 27 anos, Bruno está longe de ser jogador inexperiente no vôlei de praia. Seu currículo está recheado de conquistas e entre elas destaca-se o fato dele ter sido campeão mundial sub-21 e, apenas para citar os resultados mais recentes, ter vencido, na temporada 2012/2013 (ao lado do ex-parceiro Pedro Solberg), oito das nove etapas do Circuito Banco do Brasil, além de duas etapas do Circuito Mundial (São Paulo e Holanda). Bruno e Pedro conquistaram, ainda, a medalha de prata nas etapas da China e da Suíça e o bronze na África do Sul e na Itália.
Com isso, a temporada 2012/2013 rendeu a Bruno quatro prêmios individuais no Circuito Banco do Brasil — melhor jogador, melhor passe, melhor defesa e melhor levantamento — e também o vice-campeonato mundial.


Entretanto, o brasiliense, que agora joga ao lado de Alison — medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Londre-2012 —, nunca viveu a emoção de defender o Brasil em Jogos Sul-Americanos, Jogos Pan-Americanos ou Jogos Olímpicos. Por isso, a oportunidade de competir em Santiago torna-se tão especial.

“É uma experiência muito bacana e diferente de tudo o que eu já vivi no esporte”, ressalta. “Estou muito empolgado, indo como um atleta da delegação do Comitê Olímpico Brasileiro e não como um jogador da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) e estou bastante feliz. Minha expectativa é a melhor possível. O Alison tem muita experiência, é medalhista olímpico, e vai me passar muita coisa, tenho certeza”, prossegue o jogador.

Por ter a oportunidade de conviver com atletas de tantos esportes diferentes (serão mais de 40 modalidades em disputa em Santiago), Bruno não esconde que planeja deixar um pouco o papel de jogador de vôlei de praia de lado e assumir o lugar de torcedor. “Se o calendário dos meus jogos e a rotina de treinos permitir, quero prestigiar outros esportes. Gostaria de ver o judô, a ginástica artística, o vôlei de quadra e outros esportes. Vamos ver se eu consigo...”

Honra e “ensaio” para 2016

Aos 23 anos, a goiana de Pirenópolis Raiza Goulão Henrique, do ciclismo de mountain bike, vive a mesma expectativa de Bruno Schmidt. “É demais poder ter essa experiência”, celebra. “Já participei de Pan-Americano de ciclismo, mas é bem diferente do que vamos viver em Santiago. Vou representar meu país junto com centenas de outros atletas do Brasil e para mim é uma honra muito grande. É meu primeiro ano na categoria elite e ter sido convocada para os Jogos Sul-Americanos significa um reconhecimento enorme.”

Raiza é uma das centenas de atletas que sonham em defender o Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio 2016. Nesse sentido, ela esperava viver em Santiago um pouco do que pode encontrar na capital fluminense daqui a menos de três anos. “Meu objetivo e meu foco total está em 2016. É o meu sonho. E esses Jogos Sul-Americanos vão me dar uma ideia do que é competir em um evento tão grande assim. Poder estar em contato com tantos atletas, de tantas modalidades diferentes, viver a experiência de um desfile de abertura com a delegação do Brasil e competir ao lado de tanta gente vai ser ótimo para mim. Estou muito ansiosa e tenho certeza de que vai ser um grande momento na minha carreira.”

Do ciclismo para o judô, a carioca Jéssica Pereira, 19 anos, que no ano passado foi vice-campeã mundial da categoria júnior (até 20 anos), na Eslovênia, compartilha dos mesmos sentimentos de Bruno e Raiza. Prestes a competir em seu primeiro Jogos Sul-Americanos, ela não vê a hora de entrar em contato com o resto dos atletas da delegação. “Com certeza vou conhecer vários ídolos de todos os esportes”, adiantou. “É uma competição muito grande e que não é só do judô como eu estou acostumada. São muitas modalidades juntas e isso é algo bastante diferente para mim.”

Jéssica não esconde que sonha com os Jogos de 2016. Mas, ciente das dificuldades para a conquista da vaga, visto o altíssimo nível dos concorrentes no Brasil, ela sabe que se não der para competir no Rio de Janeiro, já pensa em 2020, em Tóquio.

Seja como for, ela sabe que os Jogos Sul-Americanos representarão o primeiro passo na caminhada que a levará a eventos poliesportivos ainda maiores. “A gente tem que passar por tudo, por todas as etapas. Os Jogos Olímpicos são o passo final e essa competição no Chile é uma preparação para que eu possar chegar a um dia representar o Brasil em uma edição dos Jogos Olímpicos. Quero aprender muito em Santiago e espero dar o máximo de mim”, encerra a judoca.

Abertura e atletas consagrados
O desfile de abertura dos Jogos Sul-Americanos será nesta sexta-feira (07.02), às 22h, horário local (o mesmo de Brasília). O evento será realizado no Estádio Nacional Julio Martinez Prádanos, o mesmo que sediou a final da Copa do Mundo de 1962.

Nesta sexta-feira, haverá competições de natação, esqui aquático, ginástica artística, caratê, patinação, handebol feminino, equitação e remo. Desses, haverá disputa de medalhas na natação, no esqui aquático e no caratê.

O Brasil disputa os Jogos Sul-Americanos com um time formado, além de muitos novatos, por atletas consagrados em Jogos Olímpicos. Entre eles destacam-se, na ginástica artística, o campeão olímpico em Londres-2012 nas argolas e campeão mundial em 2013 no mesmo aparelho Arthur Zanetti; a pentaatleta Yane Marques, medalha de bronze nos Jogos de Londres-2012 e vice-campeã mundial em 2013; a judoca Ketleyn Quadros, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008; e o jogador de vôlei de praia Alison, medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Londres-2012.

O país participa, ainda, com vários atletas que em 2013 subiram ao pódio em Campeonatos Mundiais como o lutador de taekwondo Guilherme Dias; os boxeadores Everton Lopes e Robson Conceição; o canoísta Isaquias Queiroz dos Santos; os nadadores de maratonas aquáticas Ana Marcela Cunha e Allan Lopes; os nadadores Felipe Lima e Thiago Pereira; além das jogadoras da Seleção Brasileira de Handebol feminino Alexandra Nascimento, Amanda Andrade, Ana Paula Rodrigues, Deborah Hannah Pontes Nunes, Deonise Fachinello Cavaleiro, Elaine Gomes Barbosa, Fabiana Carvalho Carneiro, Fernanda França, Mayara Fier Moura, Samyra Pereira da Silva Rocha e Bárbara Arenhart, que participaram da histórica campanha que deu ao Brasil, no final do ano, o inédito de título de campeão mundial na Sérvia.

Luiz Roberto Magalhães - Portal Brasil 2016, de Santiago, no Chile
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Artigo do sociólogo Alberto Carlos Almeida: Brasileiro de fato só pode gostar da Copa

Uma das maiores dificuldades do brasileiro é aceitar o Brasil como ele é: quente, úmido e tropical, dentre outras coisas. O próprio brasileiro não aceita ser brasileiro. Não são todos assim, graças a Deus. É uma minoria, com certeza, mas que tem uma influência desproporcional na mídia e nas redes sociais. Há aqueles que gostariam que o clima no Brasil fosse frio. Recentemente, uma conhecida minha postou no Facebook uma frase de satisfação ao desembarcar em Nova York: "Eba, que bom voltar a sentir frio novamente". Para muitos, o calor traz para o corpo o suor e para a mente, o subdesenvolvimento. Eles se justificam com as teorias pseudocientíficas que associam o sucesso econômico ao clima temperado. Provavelmente, se acham bem informados, mas nunca leram a prova mais cabal contra essa visão no best-seller mundial de Jared Diamond, "Germes, Armas e Aço".

Quem não gosta do calor que nos faz brasileiros pode também não gostar do Carnaval. As duas coisas não caminham necessariamente juntas, a não ser pelo fato de que, no Brasil, o Carnaval é mais animado nas cidades onde o clima é mais tropical. Creio que uma das coisas que me impedem de me interessar por desfilar em uma escola de samba em São Paulo é que não faz calor no momento do desfile. Desfile de escola de samba vem necessariamente associado a samba, suor e cerveja. A ausência de um desses elementos prejudica o divertimento.

Tenho sobrinhas na faixa dos 15 anos de idade que nunca passaram o Carnaval no Brasil. Acho lamentável. Se, por acaso, seguissem a carreira política, não considero que seria uma boa coisa sermos governados por elas. Para determinado segmento de nossa elite, o Carnaval não passa de um feriado longo que permite esquiar nos Alpes franceses ou em Vail, nos Estados Unidos. Enquanto eles estão no Hemisfério Norte se divertindo ao descer montanhas cobertas de neve, seu país está nas ruas, pulando, cantando, bebendo e fazendo uma demonstração inquestionável de vitalidade. O Carnaval é a comemoração do nada, não há coisa alguma sendo celebrada, como é no Natal, na Páscoa, na festa de São João, nos aniversários, nos casamentos. O Carnaval não tem propósito algum, é a alegria pela alegria. Para um segmento da elite, porém, há um imenso propósito em aproveitar o período para esquiar, tomar vinho e comer fondue.

Recentemente, muitos brasileiros, lamentavelmente, deram repercussão a um artigo de despedida de uma jornalista portuguesa que morou três anos e meio no Rio. Dentre outras coisas ela escreveu, despedindo-se, disse: "A bênção, São Sebastião do Rio de Janeiro, nunca acabarei de agradecer o dom de ficar tão viva, apesar de toda a morte, toda a violência, todo o abandono". Os brasileiros que deram repercussão à crônica crítica da portuguesa disseram que gostariam de, como ela, poder ir embora do Brasil e muitos disseram o mesmo do Rio. Eles podem, eu mesmo deixei o Rio e me mudei para São Paulo.

O que é mais patético é dar repercussão a uma crítica de uma portuguesa ao Brasil, como se o Brasil não fosse o grande legado que Portugal tenha dado ao mundo. Como se o cartório, tal como conhecemos, existisse não somente em Portugal e no Brasil. A infeliz jornalista lusa poderia ter passado os três anos e meio que ficou no Brasil - em Curitiba, Blumenau, Joinville ou em qualquer cidade de colonização alemã do Vale do Itajaí catarinense. Aliás, os portugueses jovens que vivem sob a égide da Comunidade Europeia se adaptam com facilidade à colonização alemã. Como diz um amigo inglês, o Banco Central Europeu conseguiu realizar o sonho de Hitler por meios pacíficos. Portugal melhorou graças à integração europeia. Parabéns, nós, brasileiros, torcemos por Portugal. O Brasil melhorou e melhora sem a eventual muleta que países vizinhos poderiam nos proporcionar. É isso que os brasileiros deveriam reconhecer, antes de pensarem em repercutir críticas portuguesas (sem trocadilhos) a nós.

Rejeitar o clima tropical, o Carnaval, nossas origens ibéricas, nossa cor predominantemente parda, os inúmeros elementos que formam nossa identidade não nos confere vantagem comparativa alguma sobre outras nacionalidades. Pelo contrário, a vantagem está em reconhecer e saber aproveitar a diferença. Não se trata, jamais, de ser patriota ou nacionalista - aliás, esse é um traço formidável de nossa identidade: não somos nem uma coisa nem outra. Ainda bem. Conhecemos detalhadamente, por meio dos livros, as atrocidades perpetradas pelos atualmente civilizados europeus em nome tanto do nacionalismo quanto do patriotismo. Está aí um mal que nunca se abateu nem se abaterá sobre quem vive em clima tropical. Dizia um amigo meu que é impossível ser fascista no calor do Nordeste. Faz sentido.

Há atualmente o senso comum de que nossos políticos não nos representam, que têm uma vida inteiramente diferente da vida da maioria da população. Os críticos afirmam que os serviços públicos são de péssima qualidade justamente porque os políticos não precisam utilizá-los. Eles não andam de ônibus, não utilizam o SUS e seus carros são blindados. Uma elite que prefere o frio do inverno nova-iorquino ao calor do verão brasileiro, que esquia durante o Carnaval e que apoia críticas lusas ao Brasil também não nos representa. Há uma parte de nossa elite que não gosta de futebol, nunca pulou Carnaval ou passou férias em uma praia nordestina. Não sabem o que estão perdendo. Perde também o Brasil.

Nossa incapacidade de aproveitar a Copa do Mundo tem a ver com isso. Tem a ver com a enorme dificuldade que temos em aceitar que somos brasileiros. É muito simples argumentar pragmaticamente em favor da Copa do Mundo no Brasil. Em primeiro lugar, se toda a energia e todos os recursos investidos na Copa tivessem sido direcionados, por exemplo, para a saúde pública, isso não teria melhorado um milímetro sequer o atendimento à população. Tecnicamente, sabe-se que, para melhorar áreas como saúde, transporte e segurança, são necessários muito mais recursos do que os direcionados para a Copa. Feita a ressalva, poderíamos elencar dezenas de motivos para aceitarmos a Copa, defendê-la e fazer o nosso melhor para que ela seja um sucesso retumbante. Afinal, é muito rara a chance de sediar um evento como esse, e os benefícios de longo prazo para a imagem do país e para o fluxo de turistas estão devidamente comprovados.

Como não nos aceitamos como brasileiros, não estamos tirando proveito disso. É lamentável. Quanto mais brasileiro alguém é, mais essa pessoa é otimista em relação à Copa. Uma proxy de ser brasileiro é gostar de futebol. Quanto mais uma pessoa gosta de futebol, mais brasileira ela é. Faço aqui a ressalva importante de que ser tipicamente brasileiro não exige que se goste de futebol, mas que ajuda, ajuda.

O Instituto Análise dividiu os brasileiros em três grupos quando se trata de gostar de futebol: os apaixonados, os que gostam e os indiferentes. São apaixonados por futebol aqueles que: conversam ou fazem brincadeiras sobre futebol com parentes e amigos, torcem para um time de futebol, torcem para a seleção brasileira, assistem a jogos da seleção durante a Copa do Mundo e veem notícias sobre futebol. Nada menos do que 51% fazem essas cinco coisas. Os que apenas gostam de futebol fazem três ou quatro dessas cinco coisas - são 22% do Brasil. E os que fazem duas, uma ou nenhuma dessas cinco coisas são 27% dos brasileiros.

Pois bem, quanto mais alguém gosta de futebol, mais essa pessoa apoia a Copa do Mundo e a valoriza. Podemos dizer que, quanto mais brasileiro alguém é, mais apoia a Copa. Em primeiro lugar, quanto mais apaixonada por futebol uma pessoa é, mais a Copa no Brasil aumenta o orgulho de ser brasileiro: isso ocorre para 76% dos apaixonados, 71% dos que gostam de futebol e somente para 51% dos indiferentes. Além disso, os apaixonados por futebol, em sua maioria, 61%, consideram que a Copa do Mundo é boa porque traz investimentos e gera empregos. Essa proporção despenca para 37% quando a pessoa é indiferente ao futebol.

Há muita coisa ruim e que precisa melhorar no Brasil. Mas isso não nos faz piores do que nenhum outro país. A história nos ensina que todos os países desenvolvidos - todos, sem exceção - passaram por problemas muito parecidos aos que vivemos hoje. Há estágios de desenvolvimento. O Brasil está em um estágio menos avançado. Nosso PIB per capita é bem menor do que o dos países desenvolvidos. Estamos melhorando, fizemos isso durante todo o século XX. O Brasil foi um dos países que mais cresceram no século passado, e não estamos fazendo feio neste início de século XXI.

Não adianta ter pressa, não adianta ficarmos a todo momento nos comparando com Estados Unidos ou Alemanha. É possível alcançar o estágio de desenvolvimento de ambos, mas isso leva tempo e, portanto, exige paciência. No mais, o Carnaval passou e agora vem a Copa. Não vai demorar muito para que ela comece. Para aproveitá-la não é preciso esperar.

Alberto Carlos Almeida
Sociólogo, diretor do Instituto Análise e autor de "A Cabeça do Brasileiro"


Artigo publicado na edição desta sexta-feira (07.03) do jornal Valor Econômico

Andre Cintra será o porta-bandeira do Brasil na abertura dos Jogos Paraolímpicos de Inverno em Sochi

Andre Cintra, atleta do snowboard, na vila paralímpica, em Sochi (Foto: Divulgação/CPB)Andre Cintra, atleta do snowboard, na vila paralímpica, em Sochi (Foto: Divulgação/CPB)Os Jogos Paraolímpicos de Inverno de Sochi começam, oficialmente, nesta sexta-feira (07.03), com a cerimônia de abertura. A festa está marcada para as 20h14 (13h14 no Brasil), no estádio olímpico Fisht. Pela primeira vez, o Brasil participará de uma edição de inverno dos Jogos Paraolímpicos. Andre Cintra, do snowboard, e Fernando Aranha, do esqui cross-country, serão os pioneiros. Cintra foi escolhido para ser o porta-bandeira do país na abertura do evento.

O paulistano, de 34 anos, teve a perna direita amputada após um acidente de moto, quando tinha 18. O primeiro contato com o snowboard foi há quatro anos. Para se adaptar à modalidade, comprou uma prótese especial e, a partir de 2009, começou a competir. Andre foi o primeiro atleta brasileiro a conquistar uma vaga para os Jogos de Sochi. Em abril do ano passado, chegou à 18ª posição no ranking que classificou 32 snowboarders. Agora, em sua primeira participação nos Jogos Paraolímpicos, será o porta-bandeira do país na cerimônia de abertura. “Será uma grande honra poder carregar a bandeira do Brasil. Estou muito feliz. É impossível não se emocionar se pensarmos que estamos aqui, representando o país, pela primeira vez”, disse.

Na manhã desta quinta-feira (06.03), Andre, Fernando e a delegação brasileira participaram de uma cerimônia de boas-vindas em uma das vilas paraolímpicas. Na ocasião, eles foram apresentados ao público presente e, a bandeira do Brasil, hasteada. “Fiquei bastante emocionado quando a bandeira foi levantada. As pessoas estão sendo muito carinhosas com a gente. O mundo inteiro tem simpatia pelo Brasil”, contou Andre.

Os Jogos Paraolímpicos Sochi 2014 serão disputados até o dia 16 de março, por 575 atletas, de 44 países. Eles vão competir em 72 eventos, de cinco esportes: esqui alpino, biatlo, esqui cross-country, hóquei sobre trenó e curling em cadeira de rodas. O snowboard estreará nos Jogos como parte da programação do esqui alpino.

Fonte: CPB
Ascom - Ministério do Esporte
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Em Santiago, Brasil terá duas atletas entre as 20 primeiras do ranking mundial da luta olímpica

Com 21 anos, Laís Nunes é a caçula da seleção brasileira de luta olímpica e estará em Santiago, no Chile, para a disputa dos Jogos Sul-Americanos, que começam oficialmente nesta sexta-feira (07.03) e vão até o dia 23. Da categoria até 63 kg, a atleta faz parte do grupo que vem apresentando bons resultados internacionais neste início de ano – são quatro brasileiras entre as 20 primeiras do ranking mundial da Federação Internacional de Lutas Associadas (FILA), todas integrantes do programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte.

Durante a viagem à Europa, o técnico Miguel García, Gilda Oliveira, Joice Silva, Camila Fama, Susana Santos, Laís Nunes e Aline Silva (Foto: Divulgação/CBLA)Durante a viagem à Europa, o técnico Miguel García, Gilda Oliveira, Joice Silva, Camila Fama, Susana Santos, Laís Nunes e Aline Silva (Foto: Divulgação/CBLA)No Grand Prix de Paris, em fevereiro, as brasileiras conquistaram ouro inédito com Aline Silva (até 75 kg), e bronze, com Joice Silva (até 58 kg). Na final, Aline (que neste ano subiu da categoria 72 kg para a de 75 kg, por ser uma atleta olímpica), venceu a lutadora Sabira Aliyeva, do Azerbaijão.

Na sequência, a equipe brasileira feminina participou de treinos na capital francesa por uma semana, seguindo para Sófia, na Bulgária, onde somaram mais duas medalhas no tradicional torneio Kolov e Petrov, novamente com Aline e Joice (que foram bronze em suas categorias).

Vale destacar que, em Paris, além do ouro e do bronze de Aline e Joice, Camila Fama (até 53 kg), Laís Nunes e Dailane Gomes (as duas até da categoria até 63 kg) terminaram em quinto lugar em suas categorias; Gilda Oliveira (até 69 kg), em sexto, e Susana Santos (até 48 kg), em 13º. Com isso, o Brasil foi o terceiro colocado por países na competição feminina.

Esses resultados colocaram quatro lutadoras do Brasil entre as 20 primeiras do mundo, segundo o primeiro ranking divulgado em 2014 pela FILA: Joice está em nono lugar (até 58 kg); Aline Silva (até 75 kg) é 12ª; Dailane Gomes e Laís Nunes (ambas até 63 kg), respectivamente estão em 16º e 17º lugares.

Joice só não competirá nos Jogos Sul-Americanos porque sua categoria até 58 kg não teve número mínimo de inscritas. Em Santiago, na luta feminina (disputada apenas na categoria livre, onde são permitidos golpes com as pernas), além de Aline Silva, o Brasil terá Susana Santos, Camila Fama, Gilda Oliveira e Laís Nunes.

A equipe masculina terá, no estilo livre, Wellington Silva (até 57kg), Waldeci Silva (até 65 kg), Rafael de Jesus (até 74 kg), Adrian Jaoude (até 86 kg), Juan Izidoro Bittencourt (até 97 kg) e Hugo Cunha (até 125 kg).

Na modalidade greco-romana (na qual não são permitidos golpes com as pernas), serão Diego Romanelli (até 59 kg), Rafael Páscoa (até 66 kg), Ângelo Moreira (até 85 kg), Ronisson Brandão (até 85 kg), Davi Albino (até 98 kg) e Antônio Henriques dos Santos (até 130 kg).

Também em fevereiro, Ronisson – integrante do Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte – foi bronze do Torneio Granma y Cerro Pelado, em Cuba.

Denise Mirás
Ascom – Ministério do Esporte
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Bolsistas Pódio apontam Jogos Sul-Americanos como estratégicos na preparação para Rio 2016

Atletas da canoagem contemplados com a Bolsa Pódio: preparação para Rio 2016 inclui os Jogos Sul-Americanos, em Santiago (Foto: Paulino Menezes)Atletas da canoagem contemplados com a Bolsa Pódio: preparação para Rio 2016 inclui os Jogos Sul-Americanos, em Santiago (Foto: Paulino Menezes)Os Jogos Sul-Americanos chegam à décima edição, e os atletas brasileiros terão a oportunidade de sentir o clima olímpico no primeiro evento multiesportivo em preparação para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016.  Da delegação nacional que estará competindo entre sexta-feira (07.03) e o dia 18 de março, em Santiago, no Chile, 25 atletas aptos a receber a Bolsa Atleta Pódio – que faz parte do conjunto de medidas do Plano Brasil Medalhas – incluíram a competição no Plano Esportivo aprovado pelo Ministério do Esporte. Assim, os atletas consideram a competição estratégica na preparação para as Olimpíadas do Rio de Janeiro.

O atletismo foi a modalidade com o maior números de atletas que incluíram a competição no Plano Esportivo, com 16 bolsistas Pódio: Ana Cláudia Lemos, Anderson Freitas, Augusto Dutra, Bruno Lins, Evelyn Carolina, Fabiana Murer, Fábio Gomes,  Franciela Krasucki, Hugo Balduíno, Jucilene Sales, Keila Costa, Mahau Camargo, Ronald Julião, Rosângela dos Santos, Thiago Braz e Wagner Cardoso são os atletas.

Na natação, grandes nomes como Thiago Pereira, Leonardo de Deus, Bruno Fratus e Ana Marcela Cunha incluíram a competição no plano estratégico em preparação para 2016.

Na canoagem de velocidade, os quatros contemplados pela Bolsa Pódio incluíram a competição no planejamento anual de competições: Nivalter Santos, Ronílson Matias Oliveira, Erlon de Souza Silva e Isaquías Queiroz. No pentatlo moderno – que fará a sua estreia nos Jogos Sul-Americanos – a medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, a bolsista Pódio Yane Marques, disputa a competição de olho nas primeiras vagas da modalidade para os Jogos Pan-Americanos de 2015, que vão acontecer em Toronto, no Canadá.

Mesmo sem incluir os Jogos Sul-Americanos no Plano Esportivo da Bolsa Pódio, outras estrelas do esporte nacional também vão representar o país no Chile, como Guilherme Dias (taekwondo),  Everton Lopes e Robson Conceição (boxe), Ketlein Quadros (judô) e o campeão olímpico e mundial Arthur Zanetti (ginástica), que será o porta-bandeira brasileiro na cerimônia de abertura em Santiago.

O Ministério do Esporte já anunciou 153 nomes de atletas para receber a Bolsa Atleta Pódio, sendo 94 olímpicos e 59 paraolímpicos. A Bolsa Pódio é um incremento aos investimentos já existentes. Os valores das bolsas vão de R$ 5 mil a R$ 15 mil para atletas de 21 modalidades olímpicas e 15 paraolímpicas. O número de contemplados pode ter variações, uma vez que, para ter direito ao apoio, os atletas devem atender a vários critérios técnicos, entre eles estar situado entre os 20 melhores do ranking mundial de sua prova e comprovar evolução na carreira compatível com a expectativa de medalha nos Jogos Rio 2016.

O Programa Atleta Pódio inclui recursos para a formação de equipe multidisciplinar, viagens de treinamentos e competições, além da compra de equipamentos esportivos.

Modalidades
Em Santiago, o Brasil terá representantes no atletismo, boliche, boxe, ciclismo BMX, ciclismo mountain bike, ciclismo pista, ciclismo estrada, esgrima, esqui aquático, futebol (feminino), futsal, ginástica artística, ginastica rítmica, golfe, hóquei sobre grama, judô, caratê, levantamento de peso, luta greco-romana, luta livre, natação, nado sincronizado, patinação artística, pentatlo moderno, rúgbi, saltos ornamentais, taekwondo, tênis, tênis de mesa, tiro com arco, tiro esportivo, vôlei de praia e vôlei (feminino). Na cidade de Viña del Mar, subsede dos Jogos, os atletas brasileiros vão competir na canoagem velocidade, handebol (masculino e feminino), hipismo adestramento, hipismo saltos, maratona aquática, remo, triatlo e vela.

Os Jogos Sul-Americanos Santiago 2014 reunirão atletas de14 países. Além do Brasil, Argentina, Aruba, Bolívia, Colômbia, Chile, Equador, Guiana, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela participam da competição, que acontece a cada quatro anos.

Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
Confira o Portal Brasil 2016, site do governo federal sobre os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016
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Entrevista: de volta à Seleção Brasileira de boxe, Adriana Araújo fala sobre os Jogos do Rio 2016

O dia 8 de agosto de 2012 foi uma data histórica para o boxe nacional e particularmente para a baiana Adriana Araújo. Naquela data, nos Jogos Olímpicos de Londres, ela imortalizou seu nome como a primeira pugilista brasileira a subir ao pódio nos Jogos Olímpicos. Adriana ficou com a medalha de bronze após ter sido derrotada na semifinal da categoria até 60kg pela russa Sofya Ochigava.

O feito, além de inédito, encerrou um longo jejum do boxe brasileiros em Jogos Olímpicos, já que a última medalha conquistada pelo país nos ringues tinha sido em 1968, na Cidade do México, quando Servílio de Oliveira faturou o bronze no peso mosca.

Entretanto, o que Adriana não poderia imaginar é que o histórico combate em Londres marcaria sua última luta internacional. Ao retornar ao Brasil, a boxeadora, por divergências com a Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe), terminou afastada da Seleção Brasileira e, além do restante do ano de 2012, passou toda a temporada de 2013 sem defender o Brasil nos ringues.

Contudo, em 19 de fevereiro de 2014, uma reunião realizada em Brasília e promovida pela Secretaria Nacional de Alto Rendimento (Snear) do Ministério do Esporte selou a reconciliação de Adriana Araújo com Mauro José da Silva, presidente da CBBoxe.

Na reunião, ficou acertado que Adriana, atual número três do ranking mundial, seria indicada à Bolsa Pódio — benefício concedido aos atletas com reais chances de medalhas nos Jogos do Rio 2016 — e retornaria aos treinos com a Seleção Brasileira, em São Paulo, a partir de 1º de abril.

Feliz por estar de volta ao time nacional e por poder retomar sua rotina de competições internacionais, Adriana Araújo concedeu uma entrevista exclusiva ao Portal Brasil 2016. Nela, a pugilista fala sobre o tempo em que ficou afastada da Seleção Brasileira, relembra a emoção de subir ao pódio nos Jogos de Londres, comenta o desafio que terá pela frente para perder peso e voltar aos 60kg (ela diz estar com 66kg), lembra o início da carreira, revela sobre ter sofrido preconceito e, obviamente, diz qual é seu grande sonho: mudar a cor da medalha em 2016.

Acompanhe a entrevista de Adriana Araújo e conheça um pouco mais da baiana que foi um dos destaques do Brasil em Londres 2012 e é uma das grandes esperanças de medalhas para o país nos Jogos do Rio 2016.

 

Confira o vídeo:

 

Fonte: Luiz Roberto Magalhães - Portal Brasil 2016
Vídeo: Rodolfo Vilela - Portal Brasil 2016
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Ingressos para jogo de abertura da Arena da Amazônia, em Manaus, já estão esgotados

Os ingressos para o jogo inaugural da Arena da Amazônia, que acontecerá neste domingo (09.03), estão esgotados. A partida será entre Nacional-AM x Remo-PA, pelas quartas de final da Copa Verde. A entrega dos bilhetes aos compradores começou nesta quarta-feira (05.03) e será feita até a sexta-feira (07.03), das 8h às 18h (horário de Manaus), no ginásio Amadeu Teixeira, que fica ao lado do estádio. Não haverá vendas no local, apenas a retirada dos ingressos adquiridos no site.

Os responsáveis pela venda dos ingressos informaram que o site teve mais de um milhão de acessos nos primeiros 50 minutos de venda, na segunda-feira (03.03). No total, o estádio vai receber um público de 20 mil pessoas, sendo sete mil operários que trabalharam na construção da arena, contemplados com entrada gratuita.

Segundo o coordenador da Unidade Gestora do Projeto Copa, Miguel Capobiango Neto, a grande procura demonstra o interesse da população em conhecer a Arena da Amazônia e prestigiar o evento. “Estamos muito felizes de abrir esse espaço para o público, um local que será palco de grandes jogos da Copa do Mundo de 2014. Nós nos empenhamos bastante em fazer uma arena bonita, confortável e que trará muito orgulho para os amazonenses e turistas que vierem a Manaus”, ressaltou.

No dia do evento, os portões serão abertos às 14h30, quatro horas antes da partida, marcada para começar às 18h30 (horário de Manaus). Miguel Capobiango informou ainda que os torcedores receberão orientação de 300 voluntários para que não haja dificuldade para acessar o estádio e encontrar os seus assentos, uma vez que os ingressos são numerados.

O universitário Mateus Farias Barros, 18 anos, torcedor do Nacional, foi o primeiro a chegar ao ginásio Amadeu Teixeira, às 5h30, para retirar os três ingressos adquiridos em duas compras. “Quis garantir logo um lugar na inauguração da Arena. Nunca entrei no estádio. Esta vai ser a primeira vez e entrar na nova Arena vai ser muito especial”, afirmou.

Para o industriário Aluízio Ferreira, 54 anos, que também estava na fila para retirar os dois ingressos comprados, a expectativa para conhecer o estádio é grande. “A expectativa é que tudo corra bem. Vamos ver como é o acesso para chegar lá, ver o conforto das cadeiras, enfim, o que a gente espera é que tudo ocorra da melhor forma possível”, disse.

Para garantir a segurança e evitar a venda de ingressos falsificados, as entradas terão uma identificação eletrônica que passará pelas catracas eletrônicas do estádio. Ainda para coibir a ação de cambistas no dia do jogo, a venda de ingressos foi limitada a duas entradas por pessoa. Um esquema de segurança também será montado no dia do jogo, com policiais, alguns à paisana, fora do estádio, para evitar a venda clandestina de ingressos.

Funcionalidade
Em visita ao estádio, nesta quarta-feira (05.03), o governador Omar Aziz reuniu a equipe responsável pela organização do jogo inaugural, conferindo uma série de itens de todos os detalhes para o evento. Após inspecionar a arena, que recebe os acabamentos finais, o chefe do executivo local disse que o mais importante neste momento é a funcionalidade do equipamento. “Do ponto de vista do jogo não está faltando nada. Agora, em relação à funcionalidade só vamos saber depois que colocarmos para funcionar. Têm muitos detalhes que só vamos descobrir depois que inaugurarmos”, disse Aziz.

O governador lembrou que outros jogos-teste acontecerão antes da Copa do Mundo, um para 30 mil e outro para 44 mil torcedores, que é a capacidade da arena. Segundo ele, os próximos jogos ainda não estão definidos, mas o estádio estará à disposição dos clubes que disputam o campeonato estadual.

Segurança
De acordo com o secretário executivo adjunto para grandes eventos da Secretaria Estadual de Segurança Pública, coronel Dan Câmara, o plano de segurança montado para o jogo inaugural será nos mesmos moldes do que vai funcionar na Copa, com as Forças Armadas e os órgãos de segurança atuando integrados ao sistema de inteligência.

“Vamos trabalhar com perímetro de segurança, controle de acesso e a checagem de pessoas visando a fluidez no acesso ao estádio. As delegações receberão treinamento de acordo com aquilo que está previsto para a Copa do Mundo. Vamos implantar um sistema de coordenação e controle que começa no Centro Regional de Comando e Controle, no Aleixo, e segue no interior da arena com um Centro de Comando e Controle Local”, afirmou Câmara.

Fonte: Governo do Amazonas
Confira o Portal da Copa, site do governo federal sobre a Copa 2014
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