Ministério do Esporte Fique por dentro
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

Fernando Aranha termina em 15º na primeira participação brasileira nos Jogos Paralímpicos de Inverno

Fernando Aranha na prova de 15km, do esqui cross-country (Foto: Márcio Rodrigues/CPB/MPIX)Fernando Aranha na prova de 15km, do esqui cross-country (Foto: Márcio Rodrigues/CPB/MPIX)A primeira participação do Brasil em uma edição dos Jogos Paralímpicos de Inverno terminou com sensação de dever cumprido. No último domingo (09.03), Fernando Aranha, um dos dois atletas do país em Sochi, competiu na prova dos 15 km do esqui cross-country. O paulistano terminou em 15º, entre 21 atletas. Na Rússia, Aranha ainda disputará o sprint de 1km, na próxima quarta-feira (12.03), e os 10km, no domingo (16.03), data de encerramento dos Jogos. Andre Cintra, outro brasileiro em Sochi, compete no snowboard na sexta-feira (14.03).

A prova dos 15 km do esqui cross-country começou às 10h (3h no Brasil), no Laura Cross-country Ski & Biatlhon Center, localizado nas montanhas de Rosa Khutor, distrito de Sochi. Aranha, cadeirante em razão de uma poliomielite, foi o sexto atleta a largar, às 10h03. O último, o russo Roman Petushkov, saiu às 10h10 – a ordem é estabelecida de acordo com o ranking mundial. Os melhores colocados largam por último.

Vinte e um atletas, representando oito países, brigaram por medalhas na prova. Eles percorreram cinco vezes um percurso de aproximadamente 3 km. Aranha completou os 15 km em 49min31s4, o que o deixou em 15º lugar no resultado final. O brasileiro terminou à frente de dois canadenses, dois norte-americanos e dois italianos. O resultado foi o melhor do esquiador até agora em provas de 15 km desse nível, com os principais atletas do mundo. Ele começou a se dedicar ao esporte na neve no final de 2012. Competindo em casa, os russos fizeram um pódio triplo: Roman Petushkov foi ouro (40min51s6), Irek Zaripov, prata (41min55s1) e, Aleksandr Davidovich, bronze (42s08s6).

“A prova foi sofrida, mas muito divertida. Cai umas cinco, seis vezes no percurso, mas o ritmo estava bom. O tempo estava quente, gostoso”, contou Aranha. A temperatura em Rosa Khutor estava em torno de 10° C, considerado quente se comparada às marcas negativas no termômetro registradas em edições anteriores dos Jogos de Inverno. “Também gostei da posição em que larguei. Tinha gente para eu correr atrás, e tinha gente na minha cola. Ou seja, tive muita motivação para buscar meu melhor resultado.”

Querido pela torcida russa, o brasileiro era bastante aplaudido quando passava esquiando pela arquibancada onde o público assistia à prova. “A ficha caía toda vez em que via as pessoas gritando. Era fantástico. Comecei a sentir o peso de um evento dessa magnitude. Estou me sentindo muito feliz”, comentou.

Mesmo exausto após percorrer 15 km, o paulista disse que ainda tinha fôlego e vontade para mais. “Eu sempre vou querer mais uma volta para conseguir alcançar o atleta da frente. Consegui passar um na última volta e pensei: uma meta atingida.”

O esqui cross-country é aberto a atletas com deficiências físicas e visuais. Dependendo da limitação física, o esquiador pode usar um sit-ski (uma cadeira equipada com um par de esquis), caso de Aranha.  Atletas com deficiência visual competem com um atleta-guia. Tanto as mulheres como os homens participam em provas de distâncias curtas, médias e longas, ou então no revezamento por equipe.

Os Jogos Paralímpicos de Sochi serão disputados até o dia 16 de março, por 575 atletas. Eles vão competir em 72 eventos, de cinco esportes: esqui alpino, biatlo, esqui cross-country, hóquei sobre trenó e curling em cadeira de rodas. O snowboard estreará nos Jogos como parte da programação do esqui alpino.

Fonte: CPB
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Arena da Amazônia é inaugurada com jogo da Copa Verde

Ministro Aldo Rebelo e autoridades do estado assistem ao jogo inaugural da Arena da Amazônia (Foto: Paulino Menezes)Ministro Aldo Rebelo e autoridades do estado assistem ao jogo inaugural da Arena da Amazônia (Foto: Paulino Menezes)A Arena da Amazônia recebeu na noite deste domingo (09.02) a sua primeira partida. Nacional-AM e Remo-PA se enfrentaram pelas quartas de final da Copa Verde. O empate por 2 x 2 classificou o time paraense para as semifnais do torneio, que reúne equipes das regiões Norte e Centro-Oeste e do estado do Espírito Santo. No jogo de ida, em Belém, houve empate por 1 x 1. Coube ao jogador Max, do Remo, a honra de marcar o primeiro gol no novo estádio.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, participou da inauguração, ao lado do governador do Amazonas, Omar Aziz, e do prefeito da capital do estado, Artur Virgílio Neto. A carga de ingressos foi de 20 mil lugares, sendo 13 mil vendidos à população em geral e 7 mil distribuídos aos operários que participaram das obras do estádio. A capacidade total da Arena da Amazônia é de 44,5 mil torcedores.

Antes de a bola rolar, o ministro do Esporte, o governador do Amazonas e o prefeito de Manaus entraram em campo para descerrar duas placas que marcaram a inauguração do estádio. “Eu espero que a população amazonense fique feliz e satisfeita em saber que nós não podemos nos sentir menores do que ninguém. Mostramos que temos capacidade de construir algo grandioso e demos uma demonstração clara de que somos iguais a qualquer estado brasileiro”, disse Aziz.

“A recepção a este jogo é uma prova de que a arena já tem condições de se submeter aos eventos-teste. O Amazonas, a Amazônia e o Brasil estão de parabéns”, afirmou Aldo Rebelo. "Este estádio será fator importante para a qualificação do futebol na Região Norte e palco de bons jogos regionais, como o que assistimos hoje, e também de campeonatos nacionais", completou o ministro.

Fachada
Os projetistas da Arena da Amazônia desenharam o estádio inspirados em um cesto de palha indígena carregado de frutas típicas do Brasil. A fachada é composta de estruturas metálicas no formato da letra X, que vão diminuindo de tamanho até a cobertura. Os assentos, em variados tons de amarelo, laranja e vermelho, remetem à tradição e à natureza brasileiras.

 

Foto: Paulino MenezesFoto: Paulino Menezes



“Temos um grande cesto amazônico, que guarda frutas do país, representadas por sete cores. Ficou um colorido muito interessante aqui dentro, que dá uma alegria inerente a todo tipo de espetáculo”, afirma Miguel Capobiango, coordenador da Unidade Gestora do Projeto Copa (UGP Copa). Segundo ele, as frutas são melão, banana, abacaxi, laranja, manga, goiaba e mamão.

A montagem da fachada e da cobertura da Arena da Amazônia, que dão forma ao “cesto indígena”, foi uma das etapas mais complexas. Os módulos em X foram fabricados em Portugal e transportados por navios até o porto de Manaus. Juntos, pesam sete mil toneladas. Foram necessários três embarques, entre março e outubro de 2013, desde o porto de Aveiro (Portugal) até o de Chibatão (Manaus), para completar todo o carregamento. Cada navio levou, em média, 15 dias de viagem entre a Europa e o Brasil.

Para levar as peças do porto ao canteiro de obras em Manaus foram utilizadas 70 carretas. O fechamento da estrutura metálica foi feito com 252 painéis de membrana confeccionada em teflon e fibra de vidro, garantindo durabilidade, resistência, incombustão, reflexão da luz solar e translucidez ao material.

Jogos na Copa
A primeira partida do torneio no estádio é um dos principais clássicos mundiais. No dia 14 de junho, Inglaterra e Itália se enfrentarão em Manaus, pelo Grupo D.

Quatro dias depois, em 18 de junho, duas seleções que estão no grupo do Brasil entram em campo na arena: Camarões e Croácia. O terceiro jogo em Manaus, dia 22 de junho, vai opor Estados Unidos e Portugal.

O último jogo válido pela Copa do Mundo de 2014 em Manaus será no dia 25 de junho. Cabeça de chave do Grupo E, a Suíça enfrentará Honduras na última partida das duas seleções pela primeira fase do Mundial.

Confira no Portal da Copa vídeos, infográficos e galeria de fotos da Arena da Amazônia

Gabriel Fialho - Portal da Copa, de Manaus
Fotos: Paulino Menezes
Confira o Portal da Copa, site do governo federal sobre a Copa 2014
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Com dois ouros e uma prata, luta olímpica feminina garante vagas para o Pan de 2015


O ginásio poliesportivo de Carabineros, que fica dentro de uma área militar em Santiago, no Chile, vai ser lembrado com carinho pelas atletas brasileiras da luta olímpica. Na décima edição dos Jogos Sul-Americanos, as mulheres mostraram na noite deste domingo (09.03) a força e evolução das lutas associadas e irão levar na bagagem de volta ao Brasil três medalhas, duas de ouro e uma prata, além de duas vagas para o país nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015, no Canadá. Os pódios foram conquistados por atletas beneficiadas pelo programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte.

Pódio brasileiro em Santiago. Da direita para a esquerda Gilda, Laís e Aline. (Foto: Breno Barros/ME) Pódio brasileiro em Santiago. Da direita para a esquerda Gilda, Laís e Aline. (Foto: Breno Barros/ME)


O primeiro ouro brasileiro veio com a Gilda Oliveira (69kg). A atleta venceu a equatoriana Mayra Castillo, por 4 a 0, e levou a sua segunda medalha nos Jogos, a primeira foi a de bronze conquistada na edição de 2010. “Estou muito feliz. O pódio recompensa todo o esforço feito e mostra que estou evoluindo. A competição mostrou que o nível vem subindo cada vez mais, com atletas mais técnicas e experientes”, disse.

O segundo pódio veio com a Aline Ferreira (75kg). Para a atleta, a medalha carrega ainda mais significado. Depois de subir de categoria, o pódio deste domingo mostra que a atleta fez a escolha certa. “Estou muito feliz, pois mudei de categoria e ganhei três quilos. Antes eu perdia muito peso e estou me sentindo outra pessoa lutando. Eu estava muito ansiosa para saber como o meu corpo iria se manter. É o segundo ouro do ano nesta categoria e a temporada está só no começo”, revelou a atleta.  Aline venceu a chilena Neda Jordán, por 4 a 0.  

A medalha de prata brasileira veio com a Laís Oliveira (69kg). A bolsista enfrentou na final a medalhista olímpica Jackeline Castillo, da Colômbia. A adversária usou a experiência para levar a medalha de ouro da brasileira. Com uma luta acirrada, a colombiana marcou dois pontos no início da luta. A partir daí a brasileira mostrou claramente mais vontade e iniciativa no combate. Antes do final da luta, Laís proferiu um golpe que ganhou quatro pontos, não tinha mais tempo para virar a partida, finalizada por 5 a 4 pela colombiana.

(Foto: Breno Barros/ME)(Foto: Breno Barros/ME)

“Eu não me intimidei por ela ter duas medalhas olímpicas. Eu treinei e me esforcei e tenho que valorizar as minhas qualidades e só pensei em ir para cima e lutar. O pódio de hoje é fruto de todo o trabalho, esforço e derrotas que me fortaleceram”, disse Laís.

Outra brasileira que subiu no tapete foi Susane Paula (48kg). Ela entrou em busca da medalha de bronze. Porém, a lutadora deixou escapar, ao ser batida pela venezuelana Mayelis Caripa, por 6 a 0.

Breno Barros, de Santiago, no Chile
Ascom - Ministério do Esporte
Confira o Portal Brasil 2016, site do governo federal sobre os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Dobradinha dourada no ciclismo de estrada em Santiago

(Foto: Divulgação/Santiago2014)(Foto: Divulgação/Santiago2014)

Com o Palacio de la Moneda, sede do governo chileno, como pano de fundo, os brasileiros Fernanda Souza e Murilo Ferraz cruzaram a linha de chegada com os melhores tempos e conquistaram a medalha de ouro na prova de ciclismo contra o relógio dos X Jogos Sul-americanos Santiago 2014, neste domingo (09.03). Os dois atletas são contemplados pelo programa Bolsa-Atleta, do Ministério do Esporte.

As conquistas de Fernanda e de Murilo podem ser ainda mais valorizadas por chegarem à frente, respectivamente, da colombiana Maria Luisa Calle, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos Atenas 2004, e do chileno Carlos Ivan Guiñez, atual campeão pan-americano. Os dois contaram como foram as provas.

“Tracei a estratégia de dar tudo de mim até o topo da subida, depois apenas administrei o restante da prova”, disse Fernanda; “Senti que dava para ganhar quando vi que, a cada volta, meu tempo baixava ainda mais. Aí, ganhei confiança”, completou Murilo.

Fernanda terminou a prova com o tempo de 30’53”09, à frente da colombiana Maria Luisa Calle (31’11”08). Para completar o êxito brasileiro na prova, o pódio ficou ainda mais verde e amarelo, com a medalha de bronze de Clemilda Fernandes (31’32”62).

Já Murilo fez o tempo de 54’15”37, enquanto o chileno Guiñez completou em 55’00”33. Na terceira colocação, chegou o colombiano Brayan Ramirez, com o tempo de 55’29”.

Fonte: COB
Ascom - Ministério do Esporte
Confira o Portal Brasil 2016, site do governo federal sobre os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Renato Rezende surpreende e leva ouro no BMX

O ciclista Renato Rezende começou o ciclo olímpico para 2016 com o pé direito. Depois de ter conquistado a primeira medalha do país no BMX em Jogos Sul-Americanos, o brasileiro garantiu neste domingo (09.03), em Santiago, a medalha de ouro na prova individual. “Eu treinei muito, venho me dedicando de mais, tenho abdicado de muitas coisas na minha vida. Meu sentimento é de dever cumprido. Estou muito feliz e tenho que agradecer a minha equipe, pois não estou sozinho. Essa medalha é minha e do Miguel que acabou fora do pódio”, disse o atleta emocionado depois da conquista. Toda a equipe nacional do BMX em Santiago é beneficiada pelo programa Bolsa-Atleta, do Ministério do Esporte.

A prova de ciclismo BMX nos Jogos Sul-Americanos é uma das mais fortes. As corridas contaram com a presença de atletas que contam no currículo medalhas olímpicas e títulos mundiais. Completaram o pódio com as medalhas de prata e bronze os ciclistas da Argentina Emiliano Villegas Federico e Nahuel Gonzalo, respectivamente.  

O técnico da seleção brasileira, Guilherme Pussieldi, avaliou a participação nacional na competição. “Na América do Sul é realmente muito forte e estamos despontando no cenário mundial. Nós fizemos um trabalho bem sério em preparação para os Jogos e o bom resultado estava no nosso planejamento. Ontem, conseguimos uma prata e hoje o Renato se superou e levou o ouro.  Sabemos da importância da competição para o Brasil e estamos de olho na preparação olímpica”, revela.

Brasileiro comemora medalha de ouro inédita (Foto: Breno Barros)Brasileiro comemora medalha de ouro inédita (Foto: Breno Barros)
 

O técnico acrescenta que os resultados nacionais começaram a sair quando entraram os investimentos que dão suporte aos atletas. “Nós estamos desenvolvendo a nossa modalidade com um trabalho forte na base em conjunto com o Ministério do Esporte, com o apoio da Bolsa-Atleta, em que os atletas têm conseguido treinar. Esse ano com o apoio da Caixa formamos uma equipe multidisciplinar, com preparador físico, psicólogo, nutricionista e fisiologista. O trabalho tem sido muito bom, com esses apoios. O governo federal tem realmente tem apoiado o nosso esporte”, conta Pussieldi. Todos os atletas do BMX que competiram em Santiago recebem o benefício do programa Bolsa-Atleta.

Feminino
As brasileiras Bianca Quinalha e Thayna Chaves se classificaram em terceiro lugar, nas respectivas séries, para a grande final. Porém, a prova contou com grandes nomes da modalidade mundial. A campeã da prova ficou com a atual campeã olímpica da prova, a colombiana Mariana Pajon. A medalha de prata ficou com venezuelana Stefany Hernandez e o bronze com a recordista mundial Gabriela Diaz da Argentina.

Em sua primeira participação nos Jogos, Bianca terminou a prova na quinta colocação e a Thayna na oitavo lugar. O próximo desafio da seleção brasileira de BMX será próximo mês na Europa. Em que os atletas irão realizar intercambio de treinamento e irão disputar provas da Copa do Mundo.


 

Breno Barros, de Santiago, no Chile
Ascom - Ministério do Esporte
Confira o Portal Brasil 2016, site do governo federal sobre os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Em sua estreia nos Jogos Sul-Americanos, Yane Marques é ouro no Chile

Medalhista de ouro na prova da esgrima no pentatlo moderno (Foto: Gaspar Nóbrega/Inovafoto/COB)Medalhista de ouro na prova da esgrima no pentatlo moderno (Foto: Gaspar Nóbrega/Inovafoto/COB)

Medalha de ouro nos Jogos do Pan-Americanos do Rio, em 2007, e de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, a pernambucana Yane Marques finalmente completou, neste sábado (08.03), em Santiago, no Chile, sua trinca de pódios nas competições poliesportivas que envolvem delegações de diversos países em nível continental ou mundial.
 
Atual número quatro do ranking mundial (a brasileira é a única atleta do planeta no circuito mundial a se manter no top 5 do ranking nos últimos três anos), Yane não deu chances para suas rivais e faturou a medalha dourada naquela que foi sua primeira participação em Jogos Sul-Americanos na carreira.

Beneficiada pelo Programa Bolsa Atleta Pódio, Yane não escondeu a alegria pelo resultado e também pelo fato de voltar a viver o clima de competir ao lado de atletas de tantas modalidades diferentes, o que não acontecia desde os Jogos Olímpicos de Londres. Além disso, a vitória garantiu a ela a vaga nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015.
 
"É muito bom voltar a viver esse clima dos Jogos de novo depois de Londres", vibrou Yane, que veio para o Chile ciente de que tinha todas as chances de voltar para casa com o ouro, apesar de ressaltar que nem sempre o resultado esperado acontece. "Não trabalho com favoritismo, porque existe sempre uma incognita que é o hipismo. Além disso, posso atirar mal... Mas não vou ser hipócrita a ponto de não reconhecer que hoje eu sou a melhor atleta da América do Sul", disse a brasileira, sem que a declaração soasse pedante, pois se há algo que Yane Marques jamais ostentou é um ego inflado.
 
Feliz pela vitória, Yane agora faz planos para voltar a viver mais duas vezes a rotina dos Jogos antes de competir no Rio, em 2016, que, segundo ela planeja, deve marcar sua última participação em Jogos Olímpicos. "Agora estou mais tranquila, pois conquistei a vaga para o Pan de Toronto. Terei, então, mais três Jogos pela frente: o Pan e os Jogos Mundiais Militares, em 2015, e, depois, os Jogos do Rio, em 2016. Vai ser muito bom participar desses dois eventos antes do Rio, que é o foco de todo o meu trabalho até lá", destacou.

Pódio verde e amarelo no pentatlo moderno em Santiago, no Chile (Foto: Luiz Magalhães)Pódio verde e amarelo no pentatlo moderno em Santiago, no Chile (Foto: Luiz Magalhães)
 
Yane terá pouquíssimo tempo para curtir a medalha de ouro no Chile. Neste domingo (09.03), ela embarca para o Brasil, onde inicia a preparação para seu próximo compromisso. Em duas semanas, ela disputa uma etapa da Copa do Mundo no Egito. Depois,  compete na China e, se tudo der certo, na etapa final, nos Estados Unidos.
 
Aos 30 anos, Yane Marques vive um momento iluminado no esporte, tendo atingido um patamar de excelência no pentatlo moderno que é raro não só para os brasileiros mas para atletas de qualquer outro país. Segundo seu técnico, Alexandre França, apenas quatro competidoras em toda a história conseguiram subir ao pódio na modalidade em Jogos Olímpicos e em Campeonatos Mundiais. E com a medalha de prata de Yane Marques no Mundial de 2013, ela integra esse seleto grupo.
 
Ainda assim, a pentatleta não se sente mais especial do que os demais atletas da delegação brasileira no Chile "Às vezes alguns me olham de um jeito diferente (como se a estivessem admirando)", reconheceu. "Mas quando alguém faz isso eu finjo que não é comigo. Eu sei que todos nós estamos trabalhando do mesmo jeito, enfrentando as mesmas dificuldades, a mesma rotina de treinos... Não sou mais especial do que ninguém que está aqui", ensina.
 
Com a medalha de ouro no peito e celebrando a conquista ao lado da companheira Priscila Oliveira no pódio, só o que Yane e Priscila não puderam fazer foi se emocionar com o Hino Nacional em Santiago, que acabou não sendo executado na Escola Militar por problemas técnicos. A solução? Cantar o Hino à capela. Mais um momento especial e marcante na brilhante carreira de Yane Marques.

Luiz Roberto Magalhães - Portal Brasil 2016, de Santiago, no Chile
Ascom - Ministério do Esporte
Confira o Portal Brasil 2016, site do governo federal sobre os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

 

Bolsistas conquistam dois bronzes na estreia das lutas associadas


A luta greco-romana brasileira conquistou duas medalhas de bronze nos Jogos Sul-Americanos Santiago 2014, no Chile, com Diego Romanelli, na categoria 59kg, e com Ronisson Santiago, na categoria 95kg. Os dois medalhistas recebem o benefício do programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte. Pela segunda vez representando o Brasil na competição, Romanelli (59kg) foi o primeiro brasileiro a subir ao pódio Chileno nas provas das lutas associadas ao vencer o combate contra o chileno Cristobal Nuñes Torres (59kg), por 5 a 17. Os medalhistas braisleiros Ronisson Santiago e Diego Romanelli (Foto: Breno Barros)Os medalhistas braisleiros Ronisson Santiago e Diego Romanelli (Foto: Breno Barros)

Veja tambem:

Conexão Brasil - Japão: parceria pretende elevar nível técnico da luta olímpica nacional

Ministro lança núcleo de base e entrega novos equipamentos para luta olímpica em São Paulo

Ministro ressalta investimento na luta olímpica e valorização do esporte de base


“Essa foi a minha primeira medalha em Jogos Sul-Americanos. Estou muito feliz. Em Medellín (2010), a medalha de bronze estava nas minhas mãos e deixei escapar. Agora, eu consegui. Mesmo assim, eu acho que dava para ter sido de ouro. Porque no ano passado fui prata no Pan-Americano da modalidade e estou em um ótimo ritmo de treinamento”, disse o atleta, depois da conquista.

Romanelli explicou que atualmente conta com uma ótima estrutura de  treinamento para desenvolver as técnicas no tapete. “Eu treino no Centro de Treinamento na Marinha e conto com a Bolsa-Atleta, que sempre me ajudou no esporte. Se hoje estou no esporte é graças a esse benefício. Se não fosse a bolsa eu já teria parado. Porque ou você é atleta ou tem que trabalhar. Ela te dá a oportunidade de você se focar em ser atleta”, contou.  

Outro bolsista que subiu ao pódio foi Ronisson Santiago. O atleta brasileiro garantiu o pódio ao venceu o boliviano Luis Vaga Morant, por 12 a 4. A vitória veio rápida. O brasileiro mobilizou o adversário dando um rolê e garantindo a vitória.

Breno Barros, de Santiago, no Chile
Ascom - Ministério do Esporte
Confira o Portal Brasil 2016, site do governo federal sobre os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Conexão Brasil - Japão: parceria pretende elevar nível técnico da luta olímpica nacional

Brasil estreia nos combates da luta olímpica (Foto: Breno Barros)Brasil estreia nos combates da luta olímpica (Foto: Breno Barros)

Os atletas brasileiros da luta olímpica estrearam no tapete dos Jogos Sul-Americanos de Santiago, no Chile, neste sábado (08.03). No segundo dia de competições, os combates foram acirrados, aumentando a rivalidade regional. Mas, para as próximas competições internacionais, os lutadores brasileiros contarão com uma ajuda do outro lado do mundo. A Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA) firmou convênio com a Federação Japonesa da modalidade, uma das potências mundiais no esporte.

Veja tambem:

Ministro lança núcleo de base e entrega novos equipamentos para luta olímpica em São Paulo
Ministro ressalta investimento na luta olímpica e valorização do esporte de base

As parcerias internacionais, que proporcionam aos atletas nacionais contato com os grandes nomes do esporte, vêm dando resultado para o Brasil a dois anos dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016.

“Acho que esses dois anos serão de investimentos mais intensos na modalidade. A parceria com o Japão é uma ação com duas característica diferentes: alto rendimento e a visão de legado, com a capacitação dos nossos treinadores, que terão a oportunidade de aprender com a melhor escola de treinadores do mundo”, explica o presidente CBLA, Pedro Gama Filho.

No primeiro momento, o convênio com os japoneses levará os atletas brasileiros três vezes ao ano para treinar na terra do sol nascente e os japoneses irão ao Brasil para competir na Copa do Brasil. “Os treinadores de lá também irão ministrar cursos para capacitar os nossos treinadores visando sempre ao longo prazo. Lógico que as nossas meninas treinando com as melhores do mundo fora do país é uma ação de alto rendimento que vai surtir efeito de imediato”, detalha Filho.

Aproveitando a estreia da modalidade na competição, Pedro Gama Filho conversou com o portal do Ministério do Esporte sobre a participação nacional nos Jogos e falou sobre os planos da modalidade que vêm ganhando muitos adeptos, principalmente no Nordeste brasileiro. Treino da Luta Olímpica no Centro de Treinamento Olímpico em Santiago. (Foto: Washington Alves/Inovafoto/COB)Treino da Luta Olímpica no Centro de Treinamento Olímpico em Santiago. (Foto: Washington Alves/Inovafoto/COB)

ME - O que a confederação espera da participação nacional nos Jogos Sul-Americanos?
Os Jogos são uma competição muito dura com países de muita tradição, entre eles Colômbia, Venezuela, Equador e Peru. Países que têm luta há muito mais tempo do que o Brasil. Acreditamos que pelo trabalho que a gente vem fazendo vamos conseguir alcançar bons resultados.

ME – Como é chegar a uma competição internacional com duas atletas no feminino entre as 20 melhores do mundo?
Luta feminina entrou nos Jogos Olímpicos desde 2004. A luta masculina é histórica no mundo e o Brasil estava estagnado. No feminino, nós estamos no nível mais perto dos tops mundiais. Foi uma grande surpresa.

ME -  Qual a avaliação até o momento dos equipamentos adquiridos por meio do convênios entre o Ministério do Esporte e a entidade para equipar os estados?  
A motivação é outra. Atualmente tem muita criança treinando no Nordeste. Estados como o Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco estão se destacando. É outra coisa treinar em cima de um tapete olímpico.

Outra ação importante é a capacitação de treinadores. Em outro convênio com o Ministério do Esporte, trouxemos técnicos cubanos que vamos espalhar por todo país. A próxima geração de atletas será ainda mais forte, em um processo parecido como aconteceu com o judô, que hoje é uma potência.

Breno Barros, de Santiago, no Chile
Ascom - Ministério do Esporte
Confira o Portal Brasil 2016, site do governo federal sobre os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Ministério do Esporte homenageia mulheres que se consagraram no mundo esportivo

Elas já dominam quase todas as áreas do esporte e em várias delas brilham e se transformam em verdadeiras estrelas, às vezes, contempladas por multidões de espectadores, que compartilham o sonho da vitória brasileira. O dia a dia dessas talentosas guerreiras é de muita batalha, treinamento e disciplina, sempre em busca de bons resultados, e títulos. Essas mulheres comemoram neste sábado (08.02) o Dia Internacional da Mulher.

O Ministério do Esporte trabalha diariamente para fortalecer as políticas públicas de esporte, dando apoio às modalidades olímpicas e paraolímpicas, incentivando o futebol feminino, atualmente em evolução no país. A modalidade alcançou expressivos resultados nos últimos anos, com a performance da atacante Marta Vieira da Silva, escolhida como a melhor futebolista do mundo por cinco vezes consecutivas, um recorde entre mulheres e homens.

Após grandes exibições e, principalmente, nos Jogos Pan-Americanos de 2007, Marta chegou a ser comparada a Pelé, sendo chamada pelo mesmo de o “Pelé de saias”. A alagoana declarou que se emocionou ao saber que o rei acompanhou os jogos da seleção feminina. Marta também entrou na calçada da fama do Maracanã sendo a primeira e, até agora, a única mulher a deixar a marca dos pés neste local.

As atletas brasileiras têm se destacado em diversas modalidades, em todos torneios que participam. Bolsistas dos programas Bolsa-Atleta ou Bolsa-Pódio, do Ministério do Esporte, conquistaram o mundo com garra e talento.

 A pentatleta brasileira, Yane Marques é a única detentora de medalha olímpica no pentatlo moderno na América Latina e no hemisfério Sul. Yane foi medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, e recebeu o certificado da Bolsa Atleta Pódio, programa que faz parte do Plano Brasil Medalhas 2016.

Poliana Okimoto participou do Campeonato Mundial de Natação em Piscina Curta de 2002, em Moscou, onde ficou em 18º lugar nos 800 metros livres. Em 2005 venceu a Travessia dos Fortes. Competiu na primeira aparição da modalidade nos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro, quando recebeu a medalha de prata na prova de 10 km, sendo a primeira medalha brasileira desta edição. Nas Olimpíadas de Pequim, 2008, Polianachegou em 7º lugar na prova da maratona aquática feminina.

Em 2009, Poliana venceu a Copa do Mundo de maratona aquática, vencendo 9 das 11 etapas disputadas, tornando-se a primeira brasileira campeã da modalidade. No Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de 2009, obteve a medalha de bronze na Maratona Aquática de 5 km, quebrou um jejum de 15 anos para o Brasil no Mundial, e se tornou a primeira mulher brasileira a ganhar uma medalha na história da competição. Nos Jogos Pan-Americanos de 2011, Poliana repetiu o resultado de 2007 e novamente obteve a prata na prova de 10 km. Participou das Olimpíadas de Londres 2012, mas foi desclassificada.

No Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos 2013, em Barcelona, Poliana obteve um desempenho histórico. Primeiro, ganhou a medalha de prata na Maratona Aquática de 5 km, fazendo dobradinha com a brasileira Ana Marcela Cunha, que ganhou o bronze. Poucos dias depois, se tornou campeã mundial, conquistando a medalha de ouro na prova de 10 km, novamente fazendo dobradinha com Ana Marcela Cunha, que obteve a prata. Ganhou, ainda, a medalha de bronze, na prova por equipes com Allan do Carmo e Samuel de Bonna, fechando sua campanha no Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de 2013 com três medalhas.

A ponta do handebol feminino Alexandra Nascimento conquistou o 6º lugar nos Jogos Olímpicos Londres 2012, 5ª colocada no Mundial do Brasil, em 2011, ouro nos Jogos Pan-Americanos Guadalajara 2011, Rio 2007 e Santo Domingo 2003, 9ª colocada nos Jogos Olímpicos Pequim 2008, 7ª colocada nos Jogos Olímpicos Atenas 2004, 7ª colocada no Mundial da Rússia (2005).

Conquistou o título, inédito para o Brasil, de melhor jogadora do mundo de 2012, em eleição feita pela Federação Internacional. Em Londres 2012, ajudou a seleção a realizar sua melhor campanha em Jogos Olímpicos, o que valeu uma vaga no "Time das Estrelas". Seu clube é o Hypo, da Áustria. Começou a jogar aos 10 anos e tem sido presença constante na seleção.  Marcou 18 gols em Atenas 2004.

Rafaela Silva foi criada na cidade de Deus, no Rio deJaneiro, em 2008, ganhou uma das etapas da Copa do Mundo de judô  e tornou-se campeã mundial sub-20. Em 2011, para competir nos  Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México, desbancou Ketleyn Quadros,  a primeira brasileira a subir ao pódio no judô nos Jogos Olímpicos. Ganhou a medalha de prata na categoria até 57 kg. Ainda em 2011, foi vice-campeã mundial adulta em Paris 2011, com apenas 19 anos de idade.

Nos  Jogos Olímpicos de Verão 2012  em Londres, Rafaela foi desclassificada pelos juízes na segunda rodada por um golpe ilegal. Ainda em 2012, em dezembro, foi medalhista de bronze no Grand Slam de Tóquio (categoria até 63kg).

2013 foi um ano de glórias para a judoca. Em abril, logrou a medalha de ouro no Pan Americano de Judô. Em agosto, Rafaela entrou para a história do Judô brasileiro ao tornar-se a primeira brasileira a se sagrar campeã Mundial de Judô, vencendo na final a americana Marti Malloy. 

Terezinha Aparecida Guilhermina é atleta paraolímpica velocista brasileira, especializada nas corridas de 100 metros rasos, 200 metros rasos e 400 metros rasos. Terezinha possui uma deficiência congênita, a retinose pigmentar,  que fez perder com o tempo a pouca visão que tinha. Devido à deficiência visual (cegueira total), está classificada nas  classe T1 ou classe T2 dos corredores paraolímpicos. No ano de 2006 foi eleita atleta paralímpica do ano, pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Em 2007 prestou o juramento do atleta olímpico na abertura dos Parapan Rio 2007. Recebeu o prêmio Laureus do Esporte Mundial, como melhor esportista com deficiência do ano.

A atleta Fabiana de Almeida Murer é campeã mundial, recordista brasileira e sul americana do salto com vara. O recorde sul-americano foi quebrado em San Fernando em 4 de junho de 2010, durante a disputa do Campeonato Ibero-Americano. Fabiana Murertambém possui o recorde sul-americano indoor (pistas cobertas), com a marca de 4,82 m, obtidos no Grand Prix Indoor de Birmingham, na Inglaterra, em 20 de fevereiro de 2010, superando a campeã mundial Anna Rogowska. Nos  Jogos Pan-Americanos de 2007, quebrou o recorde da competição, com a marca de 4,60 m. É considerada uma das saltadoras mais técnicas do circuito internacional.

 

Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Jogos Sul-Americanos: 16 esportes em disputa neste sábado (08.03)


Abertos oficialmente na noite de sexta-feira (07.03), os Jogos Sul-Americanos de Santiago, no Chile, terão diversas modalidades em disputa neste sábado (08.03). Dos 43 esportes do programa, 16 já estarão em disputa na capital chilena no sábado: handebol, ciclismo BMX, hipismo, esqui aquático, futebol, ginástica artística, hóquei sobre grama, caratê, lutas, natação, patinação de velocidade, pentatlo moderno, remo, rúgbi, triatlo e vôlei.

O Brasil terá alguns nomes bastante conhecidos em ação. No pentatlo moderno, a medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres-2012 Yane Marques é uma das favoritas a conquistar o ouro na prova individual feminina. A competição tem início marcado para às 9h (horário de Brasília), com disputas na esgrima, na natação, no hipismo, na corrida e no tiro.



Na ginástica artística, a equipe feminina do Brasil disputa a fase de classificação neste sábado, a partir das 17h20, e conta com Daniele Hipólito e Jade Barbosa. Já no ciclismo BMX, representam o país Renato Rezende, que esteve nos Jogos Olímpicos de Londres-2012, Miguel Vilela, Thaynara Chaves e Bianca Quinalha.

Ainda nos esportes individuais, o Brasil vai brigar por medalhas nas lutas, na natação, no caratê e no triatlo. Nas piscinas de Santiago, destaque para Thiago Pereira, inscrito nos 100m costas, e Leonardo de Deus, que compete  nos 200m borboleta e nos 400m livre.

O sábado ainda terá os Tupis do rúgbi em ação. Tanto a seleção feminina quanto a masculina entram em campo quatro vezes cada. Os Jogos Sul-Americanos são fundamentais para o planejamento das equipes, já que darão vagas para os Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015.

O Brasil ainda joga no handebol, com a seleção masculina e no hóquei sobre grama, também com os homens. O calendário completo dos Jogos Sul-Americanos pode ser visto no site oficial do evento: www.santiago2014.cl. A competição termina em 18 de março.

Brasil 2016
Ascom - Ministério do Esporte
Confira o Portal Brasil 2016, site do governo federal sobre os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Bolsistas da natação levam quatro ouros e garantem Brasil na liderança dos Jogos Sul-Americanos

Foto: Satiro Sodré Foto: Satiro Sodré
A natação brasileira chegou em Santiago no Chile a todo o vapor. Em um ritmo intenso de treinamentos desde o começo do ano, sem direito a descanso no período de festas, os atletas mostraram no primeiro dia de competição que todo o esforço traz uma recompensa. No caso, medalhas: quatro ouros, uma prata e quatro bronzes. Com o resultado, o país fechou o primeiro dia de competições liderando o quadro de medalhas, com 11 pódio na contagem geral,  seguido por Argentina, com seis, e Venezuela, com cinco pódios.

Com o tempo de 1min01s63, Felipe Lima, que integra o programa Bolsa Atleta Pódio do Ministério do Esporte, superou o pouco tempo de aclimatação na cidade chilena e confirmou o favoritismo nos 100m peito. “Estamos em uma fase de treinamento muito forte, pegando muito pesado nos treinos, principalmente na parte física. Chegamos há dois dias. Ainda não fizemos a devida aclimatação, tanto que achei o tempo muito seco. Agora, é continuar os trabalhos porque daqui a seis semanas teremos a nossa seletiva para disputar o Pan-Pacifico de Natação”, disse o atleta.  

Além de Felipe Lima, a delegação nacional conquistou medalhas de ouros no Centro Aquático do Estádio Nacional com os bolsistas do Ministério do Esporte Leonardo de Deus, nos 200m costas com 2min00s28, Daynara Ferreira, nos 100m borboletas com 59s35 e no revezamento 4x100m feminino com 8min18s34.

( Fotos: Satiro Sodré)( Fotos: Satiro Sodré)

Nos 800m livre, Nicolas de Oliveira conquistou a medalha de prata com 1min49s72. As medalhas de bronzes vieram com Marcos Vinícius, nos 800m livre com 8min09s93, Etiene Medeiros  nos 100m borboletas com 1min00s88, Julia Gerotto nos 200m medley com 2min21s22 e com Manuella Lyrio nos 400m livre com 4min20s86.   

A principal competição dos atletas brasileiros da natação em 2014 será o Pan-Pacífico, que será disputado em agosto, na Austrália.  Felipe Lima espera fazer o seu melhor tempo do ano na prova e garantir uma ótima preparação para 2016. “Quero fazer o meu melhor tempo do ano no Pan-Pacífico.  Quero trabalhar com calma, ir aos Jogos Pan-Americanos 2015 e começar bem as seletivas para 2016”, explicou o atleta.

Confira também:

Bolsista garante primeiro ouro do Brasil nos Jogos Sul-Americanos Santiago 2014
Bolsistas Pódio apontam Jogos Sul-Americanos como estratégicos na preparação para Rio 2016

A emoção dos novatos nos Jogos Sul-Americanos
Em Santiago, Brasil terá duas atletas entre as 20 primeiras do ranking mundial da luta olímpica



Breno Barros, de Santiago, no Chile
Ascom - Ministério do Esporte
Confira o Portal Brasil 2016, site do governo federal sobre os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla