Ministério do Esporte Convênio ajuda handebol a se consolidar entre as grandes seleções do mundo
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Convênio ajuda handebol a se consolidar entre as grandes seleções do mundo

"Historicamente o Ministério do Esporte é o grande parceiro do nosso esporte", diz Manoel Luiz Oliveira, presidente da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb). "Sempre apoiou, no aspecto financeiro, antes de termos patrocínio. E não apenas no caso das seleções, mas também na busca de talentos, nos campings de treinamento de atletas e no desenvolvimento de profissionais. Estamos garantindo reposições para o futuro."

Para 2013, os repasses programados por meio de três convênios atingem cerca de R$ 5,4 milhões. Do total, R$ 2 milhões visam ao Centro Nacional de Desenvolvimento no Sesi de Blumenau, Santa Catarina, que recebe campings para as categorias infantil, cadete, juvenil e júnior, femininas e masculinas, com treinos e avaliações na detecção de talentos. Para isso, os recursos também levaram em conta a contratação de comissões técnicas para as seleções juvenis e juniores.

Morten Soubak, técnico dinamarquês que dirige a seleção feminina adulta campeã do Pan-Americano de Handebol em Santo Domingo, na República Dominicana, no último dia 8 de junho, estará em Blumenau, entre o fim deste mês e 7 de julho, para uma clínica com 90 garotas juvenis.

"Estamos em busca, sim, por atletas mais altas, como também por canhotos. Mas o handebol tem um outro lado, que permite trabalhar com atletas mais baixos e mais velozes", diz o treinador. "Hoje, temos por exemplo uma atleta jovem e alta como a Ligia Costa, gaúcha que joga no Rio Grande do Sul, de 17 anos e 1,95 m. Mas na seleção adulta temos quatro centrais baixas. O que procuramos, na média, é qualidade."

Além das clínicas com atletas, também são realizados encontros anuais para preparar professores de universidades brasileiras para consolidação do handebol em todo o País. Para o 11º encontro, em Vitória, no Espírito Santo, neste ano, com estimativa de 120 professores, um segundo convênio com o Ministério do Esporte disponibiliza cerca de R$ 300 mil. "Com os campings das categorias de base e a possibilidade de multiplicação de conhecimento que conseguimos com professores em todos os estados, estamos construindo o futuro do esporte", avalia o presidente da confederação.

Um terceiro convênio para 2013 prevê mais de R$ 3 milhões na preparação da seleção adulta masculina. O objetivo é que a equipe seja permanente, com comissão técnica e grupo multidisciplinar de apoio, ajuda de custo para jogadores e treinos e competições no exterior. Os Mundiais da categoria masculina são em janeiro - este ano, na Espanha, o Brasil foi 15º colocado, com equipe renovada, no início do trabalho do técnico espanhol Jordi Ribera.

Modelo vem de convênio de 2010
Assim, a seleção masculina estará nos moldes da feminina, hoje com grande maioria das jogadoras defendendo clubes na Europa e períodos regulares de treino e torneios sob o comando do técnico Morten.

A implantação do modelo da seleção feminina se deu por convênio com o Ministério do Esporte em 2010, com valores em torno de R$ 2,2 milhões para toda sua estruturação, já com ajuda de custo às jogadoras. Naquele ano, a seleção masculina recebeu apoio de R$ 1,8 milhão e o encontro de professores teve aporte de R$ 115 mil, o que somou o total de R$ 4,1 milhões em repasse do Ministério.

Esse apoio às jogadoras incluiu vários profissionais para a equipe multidisciplinar, como a psicóloga Alessandra Dutra, que acabou se tornando peça fundamental nas conquistas das garotas - quinto lugar no Mundial de São Paulo, em 2011, perdendo a chance de medalha por um gol, em uma única derrota, no último minuto contra a Espanha, e sexto lugar nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, quando o Brasil perdeu de virada para a Noruega, depois campeã olímpica, ficando à frente de Montenegro e da Espanha. No sábado dia 8 de junho a seleção venceu a Argentina por 38 a 15 e sagrou-se campeã pan-americana de handebol pela oitava vez e garantiu vaga para o Mundial da Sérvia em dezembro.

A seleção feminina ganhou todas as partidas que disputou neste ano. No Pan de Santo Domingo, venceu os seis jogos. No mês passado, em Cabo Frio (RJ) e em Vitória (ES), passou pela Áustria em dois amistosos. Em março, na Argentina, foi campeã também de forma invicta do Campeonato Sul-Americano.

Um outro patamar internacional
Em 2011, a preparação das garotas para o Mundial, já como início de trabalho para o Rio 2016, teve R$ 5,4 milhões em recursos do Ministério do Esporte. As brasileiras foram campeãs nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011, o que valeu a classificação para os Jogos Olímpicos de Londres 2012. Ainda em dezembro de 2011, para a realização do Mundial no ginásio do Ibirapuera, outro convênio repassou R$ 5,9 milhões, somando R$ 11,3 milhões no ano.

"O Mundial de São Paulo, que teve o Ministério do Esporte como grande financiador, nos levou a um outro patamar no esporte em termos internacionais", assinala Manoel Oliveira, o presidente da CBHb. "A seleção feminina é hoje reconhecida entre as grandes do mundo, que historicamente se concentravam na Europa. E também pelo que apresentamos a partir do Ibirapuera, o handebol foi incluído no Plano Brasil Medalhas 2016."

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Denise Mirás
Foto: CBHb/Divulgação
Ascom - Ministério do Esporte
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