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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Em bate-papo ao vivo, Lars Grael e Mosiah Rodrigues ressaltam o papel dos clubes na formação dos atletas

No Brasil, a formação dos atletas é realizada majoritariamente dentro dos clubes. Neles, talentos são detectados e lapidados, e investimentos são feitos na compra de equipamentos, preparação técnica e participação em competições, desde as equipes de base até que os grandes nomes cheguem ao nível internacional. Para debater a importância dos clubes no desenvolvimento do esporte brasileiro, o superintendente técnico do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), Lars Grael, e o coordenador do programa Bolsa Atleta, Mosiah Rodrigues, participaram nesta quarta-feira (11.10) de um bate-papo ao vivo nas redes sociais do Ministério do Esporte.

Um dos aspectos abordados na conversa foi o papel dos clubes para que os atletas consigam atingir o alto rendimento. Nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, por exemplo, 77% da delegação brasileira era formada por atletas ligados a clubes. Já em Londres, em 2012, o percentual subiu para 87%, média que se manteve no ano passado, no Rio de Janeiro. “Se observarmos o perfil da equipe olímpica brasileira que esteve no Rio 2016, assim como em Londres, mais de 80% dos atletas foram formados em clubes”, destacou o velejador medalhista olímpico Lars Grael.

“No esporte paralímpico, você tem um percentual de associações que promovem a prática do paradesporto e que têm um papel muito importante na formação, e os clubes estão se conscientizando para atuar no desporto paralímpico. Já no desporto olímpico, a matriz da formação de atletas no Brasil vem dos clubes”, comparou. “O trabalho do CBC é conscientizar para que mais clubes venham para esse compromisso de formar atletas. É uma parceria que temos com o Ministério do Esporte, de não só olhar o esporte no mais alto rendimento, mas também para o trabalho de formação, que é muito importante”, acrescentou Grael.

Ex-atleta da ginástica artística e dono de cinco medalhas em Jogos Pan-Americanos, Mosiah Rodrigues relembrou a trajetória no esporte desde os sete anos de idade, quando entrou no Grêmio Náutico União, em Porto Alegre. “Um professor me identificou, me levou para o clube e comecei a competir. É o clube que tem a estrutura para formar a criançada. Tive a felicidade de estar em um clube estruturado, com departamento específico para a minha modalidade, com fisioterapeuta, psicólogo, todas as condições para o atleta, e isso é um pilar importante”, comentou.

Desde 2011, o CBC foi incluído ao lado do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) entre as entidades beneficiadas pelos recursos da loteria federal. A verba começou a ser aplicada em 2014, e destinada ao fomento, ao desenvolvimento e à manutenção do esporte, à preparação técnica, à compra de equipamentos e à participação em competições.

“O CBC tem esse papel de repassar, de descentralizar recursos públicos oriundos da loteria esportiva para clubes formadores de atletas”, explicou o superintendente. “Não é um trabalho a curto prazo. O CBC fez vários editais desde que começou a descentralizar recursos, em 2014, para aquisição de equipamentos, participação em competições, contratação de equipe técnica e de apoio. É muito importante esse suporte que o clube dá ao atleta em formação”, ponderou.

Bolsa Atleta

Outro ponto abordado no bate-papo foi a importância do Bolsa Atleta ao longo da carreira esportiva, já que o programa contempla desde a base ao alto rendimento. “Um dos pilares é levar o recurso ao atleta. É ter uma formação bem-feita, uma identificação de talentos, um trabalho científico, uma qualificação de treinadores. Em todo esse cenário, o Bolsa Atleta vem somar nisso, para que não fique descolado desses pilares que vão levar ao sucesso esportivo”, argumentou Mosiah Rodrigues, lembrando que, nos Jogos Olímpicos do Rio, apenas a medalha do futebol masculino não foi conquistada por bolsistas. Já nos Jogos Paralímpicos, todas os pódios foram alcançados por contemplados pelo programa.

“O Bolsa Atleta é um recurso com que o atleta pode contar. Muitos agora perderam o repasse das confederações, alguns perderam apoio das Forças Armadas, patrocínios de estatais e empresas privadas. O Bolsa Atleta é o que segura. É importante que o atleta saiba dar reconhecimento a esse produto, que não é um salário. Ele veio para que o atleta possa viver no esporte, treinar e competir”, completou Lars Grael.

Com a publicação da terceira lista do Bolsa Pódio em 2017, já são 291 contemplados pela mais alta categoria do programa. Além disso, há 6.995 inscrições para as demais categorias (base, estudantil, nacional, internacional e olímpico/paralímpico). “O feedback que temos dos atletas é de que, sem a bolsa, eles não conseguem seguir em frente. No programa eles têm segurança para continuar a carreira, de saber que terão o suporte para o dia a dia, para a preparação. Várias vezes eu competi e voltei para casa sem essa perspectiva. Hoje fico contente por isso”, acrescentou Mosiah Rodrigues.

Ana Cláudia Felizola – rededoesporte.gov.br

 

Centro de Iniciação ao Esporte é inaugurado em Arapongas, no Paraná

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

Os moradores de Arapongas, no Paraná, ganharam um equipamento esportivo amplo e moderno para a prática de atividade física. Durante o 70º aniversário da cidade, nesta terça-feira (10.10), o Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) foi inaugurado no Centro Social Urbano. A infraestrutura foi construída com investimentos do Ministério do Esporte, como parte do maior projeto de legado de infraestrutura esportiva dos Jogos Rio 2016.

O equipamento conta com quadra esportiva iluminada, quadra descoberta, mezanino, vestiário, salas de atendimento médico e administrativo. O objetivo do CIE é ampliar a oferta de infraestrutura de equipamento público esportivo qualificado, incentivando a iniciação esportiva nas comunidades de alta vulnerabilidade social. O projeto integra, num só espaço físico, atividades e a prática de esportes voltados ao esporte de alto rendimento, estimulando a formação de atletas entre crianças e adolescentes.

Para o prefeito Sergio Onofre, a inauguração é um presente de aniversário para a população local. “Arapongas faz aniversário e quem ganha o presente é a comunidade, que também merece os parabéns pelo seu trabalho e dedicação para o crescimento de nossa cidade”, disse durante a inauguração. A solenidade contou com a presença também do vice-prefeito Jair Milani, do secretário de Esporte, Altair Sartori, do presidente da Câmara de Vereadores, Osvaldo Alves dos Santos, além de representantes da comunidade.

No país, estão programadas 218 unidades do CIE, em 208 municípios, em todas as regiões do país. Além de Arapongas, foram inaugurados outros três modelos: Franco da Rocha (SP), Maringá (PR) e Uberaba (MG). O governo federal prevê investimento de R$ 780,5 milhões no projeto. 

Fonte: Prefeitura de Arapongas 

Em bate-papo pela internet, gestores discutem a importância dos clubes na formação dos atletas

O coordenador-geral do programa Bolsa Atleta, Mosiah Rodrigues, e o superintendente técnico do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), Lars Grael, conversam nesta quarta-feira (11/10) sobre a importância dos clubes no desenvolvimento do esporte.


O bate-papo online será às 14h30, transmitido via Facebook do Ministério do Esporte e também pelo Instagram, no perfil @minesporte, exclusivamente pelo celular. O objetivo é mostrar o papel dos clubes na identificação e formação de atletas, principalmente no desenvolvimento de esportes de base. Os gestores responderão perguntas enviadas pelo Facebook.

Bate-papo sobre importância dos clubes
Data: quarta-feira (11)
Horário: 14h30
Local: Facebook do Ministério do Esporte
https://www.facebook.com/MinisteriodoEsporte
Instagram: @minesporte

Paralimpíadas Escolares 2017 terão atletas de todos os estados do Brasil

A edição de 2017 das Paralimpíadas Escolares terá a representação de todas as unidades da federação do Brasil. Nesta terça-feira (10.10), foi confirmada a participação de Roraima, o único estado que ainda não havia assegurado a inscrição. Desta maneira, serão 944 atletas no evento, disputado entre os dias 21 e 24 de novembro, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Esta será a 11ª edição das Paralimpíadas Escolares.

"Ter a representação de todos os estados era uma meta que queríamos atingir há muito tempo. Assim, asseguramos que o esporte paralímpico tenha oportunidade em todo o processo educacional no Brasil. Cada estado planta uma semente para que no futuro tenhamos um quantitativo maior de pessoas que acessem a prática de esporte adaptado ainda em idade escolar. Estamos trabalhando com muito afinco neste sentido e os resultados têm acontecido", afirmou Ivaldo Brandão, vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

11ª edição das Paralimpíadas Escolares reunirão 944 atletas, de todo o país11ª edição das Paralimpíadas Escolares reunirão 944 atletas, de todo o país

Dois esportes foram adicionados ao programa do evento destinado a crianças de 12 a 17 anos: futebol de 5 (para cegos) e basquete em cadeira de rodas (formato 3 x 3). Estes se juntarão ao atletismo, à bocha, ao futebol de 7, ao goalball, ao judô, à natação, ao tênis de mesa e ao tênis em cadeira de rodas, modalidades que foram disputadas na temporada passada.

Além da visibilidade e da possibilidade de entrada no esporte de alto rendimento, as Paralimpíadas Escolares asseguram aos três primeiros lugares de cada gênero e classe das modalidades individuais o direito de receber o Bolsa Atleta nível escolar. Nos esportes coletivos, são determinados três atletas de cada gênero por meio de votação entre os técnicos e árbitros da respectiva modalidade.

Nas últimas duas edições das Paralimpíadas Escolares, o título ficou com o estado de São Paulo. Desde suas primeiras versões, as Paralimpíadas Escolares revelaram talentos do paradesporto brasileiro. Os velocistas Alan Fonteles e Petrúcio Ferreira, a saltadora Lorena Spoladore, o nadador Matheus Rheine e o atleta do goalball Leomon Moreno, todos eles medalhistas em Jogos Paralímpicos e Mundiais, são alguns dos nomes que despontaram na competição.

Campeões

2006 – São Paulo
2007 – Rio de Janeiro
2008 – Não houve
2009 – São Paulo
2010 – Rio de Janeiro
2011 – São Paulo
2012 – Rio de Janeiro
2013 – Rio de Janeiro
2014 – Santa Catarina
2015 – São Paulo
2016 – São Paulo

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro
 

“Cápsula do tempo” percorre o Brasil recolhendo depoimentos visando Tóquio 2020

Uma urna percorrerá o Brasil recolhendo cartas escritas por um grupo de atletas da base e de alto rendimento do país. Eles deixarão registrados seus anseios e ambições durante o ciclo olímpico de 2020. Como uma espécie de cápsula do tempo, a "Urna dos Desejos" será aberta às vésperas da edição japonesa dos Jogos Olímpicos.

A ideia é acompanhar toda a trajetória de 19 atletas, entre eles o medalhista olímpico Arthur Nory (ginástica artística), Tammy Galera (saltos ornamentais), Willian Giarreton (remo), o mesatenista paralímpico Cláudio Segatto e Rodrigo Arão (basquete em cadeira de rodas). Eles fazem parte do projeto de Embaixadores do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC).

Cada atleta será monitorado de perto pelo CBC e pelo próprio clube. O caminho até Tóquio será divulgado nas redes sociais, com as hashtags #embaixadorcbc e #embaixadoracbc. Os fãs do esporte poderão acompanhar os desafios da preparação dos brasileiros durante a preparação olímpica.

Fonte: Comitê Brasileira de Clubes

 

 

Parque Olímpico da Barra terá Dia das Crianças especial

Cerca de mil crianças, com idades entre 5 e 12 anos, atendidas por programas da Secretaria de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) do Ministério do Esporte, terão um 12 de outubro especial neste ano. O Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, abrirá as portas para o Dia das Crianças Olímpico, um grande evento com música, teatro, mágica, gincanas e esportes variados. As atrações começam às 14h e seguem até as 19h.

A abertura contará com as presenças do ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e do presidente da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), Paulo Márcio, entre outras autoridades.

As crianças participarão de clínicas de judô, jiu-jítsu, defesa pessoal, taekwondo, MMA, futevôlei, vôlei, basquete 3x3 e street soccer. O evento ainda oferecerá atividades lúdicas, recreativas e cooperativas, além de brinquedos infláveis e distribuição de brindes e lanches.

O evento é uma realização do Ministério do Esporte e da AGLO, com a participação do Viva Vôlei (programa de iniciação esportiva da Confederação Brasileira de Vôlei), da Confederação Brasileira de Basketball, do Instituto Irmãos Nogueira, da Usina de Campeões, do Team Marreta, do Team Águia e da Associação David Taekwondo (ADT).

Confira a programação

13h - Chegada das crianças e organização por idade
14h - Abertura com show infantil, teatro e show de mágica
15h - Fala das autoridades
15h30 às 18h30 - Atividades recreativas e cooperativas, brinquedos infláveis e clínicas esportivas
18h30 - Entrega de lanches e brindes
19h - Encerramento das atividades

 

Mais informações

Ministério do Esporte
Assessoria de Imprensa
Telefone: (61) 3217-1875
Paulo Rossi – (61) 99672-1036
Rafael Brais – (61) 98116-7440
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Time Brasil se despede dos Jogos Sul-Americanos de Santiago com 152 medalhas

A segunda edição dos Jogos Sul-Americanos da Juventude Santiago 2017 terminou neste domingo (08.10), no Chile. Para os 149 atletas do Time Brasil, mais do que os resultados esportivos, a experiência de participar de uma competição de grande porte será fundamental para o desenvolvimento no esporte. Os atletas brasileiros conquistaram 152 medalhas: 61 ouros, 45 pratas e 46 bronzes.

Augusto Fernandes, ganhou a medalha de prata no salto em altura. Foto: Wander Roberto/Exemplus/COBAugusto Fernandes, ganhou a medalha de prata no salto em altura. Foto: Wander Roberto/Exemplus/COB

Com atletas entre os 14 e 17 anos, a geração Paris 2024 apresentou suas credenciais em Santiago e, agora, os olhos se voltam para Buenos Aires, onde, em 2018, serão disputados os Jogos Olímpicos da Juventude. A expectativa do Comitê Olímpico do Brasil (COB) é de que boa parte da delegação que esteve em Santiago também represente o país na Argentina.

"Temos uma cota de até 100 atletas para Buenos Aires 2018 e queremos contar com grande parte da delegação que esteve aqui. Em Santiago, proporcionamos o primeiro momento de experiência internacional para muitos atletas. Eles começam aqui suas caminhadas e, agora, já entendem um pouco mais de como funcionam as coisas no esporte de alto rendimento. Muitas modalidades alcançaram resultados importantes, marcas expressivas para a idade e bom potencial de evolução", avaliou o chefe da missão brasileira em Santiago, Sebástian Pereira, ex-judoca, que participou dos Jogos Olímpicos Atlanta 1996.

Com 49 pódios, a natação foi a modalidade que trouxe mais medalhas para o Brasil. Os nadadores Lucas Peixoto e Rafaela Trevisan subiram ao pódio sete vezes e foram os atletas mais premiados dos jogos. Na ginástica artística, destaque para Diogo Soares, que dominou as provas individuais da modalidade, com seis medalhas. Outros nomes também se destacaram e agora fazem parte do radar do COB para apoiar seus desenvolvimentos esportivos.

Os Jogos Sul-americanos da Juventude comprovaram ainda a eficácia dos Jogos Escolares na detecção de talentos para o esporte de alto rendimento. Na delegação nacional de Santiago, 53 atletas eram provenientes do evento organizado pelo COB desde 2005. Isso em um universo de 89 atletas, considerando apenas as oito modalidades presentes no programa dos Jogos Escolares disputados em Santiago. A grande maioria destes atletas deixa a capital chilena com pelo menos uma medalha e muita história para contar.

"O objetivo do COB em termos de performance foi alcançado e, para os atletas, foi uma experiência única. Vencemos os jogos no total de medalhas, mas o ganho maior foi fora das competições, onde pudemos proporcionar a estes jovens elementos para sua formação global, além da interação com diferentes modalidades e países de culturas distintas. Isso tudo é muito rico para quebrar o gelo e minimizar o deslumbramento das grandes competições. O resultado é, sim, importante, mas é só um detalhe dentro de tudo que estamos construindo", explicou Sebastian, que também gerencia a área de Identificação e Desenvolvimento de Talentos do COB.

Assim como ocorre nas últimas edições dos Jogos Olímpicos da Juventude, em Santiago foi oferecida aos atletas uma programação educativa e cultural paralela às competições. O COB também promoveu uma série de palestra com orientações sobre temas relacionados ao esporte e à carreira do atleta, como planejamento de carreira, nutrição, cuidados com o doping, educação financeira e cultura olímpica.

O Time Brasil esteve representado em 21 modalidades (atletismo, badminton, basquete 3x3, boxe, canoagem, caratê, ciclismo, esgrima, ginástica artística, golfe, judô, levantamento de peso, lutas, natação, remo, saltos ornamentais, taekwondo, tênis, tênis de mesa, triatlo e vôlei de praia).

A segunda edição dos Jogos Sul-americanos da Juventude teve a participação de mais de 1.400 atletas de 14 países. Na primeira, em 2013, na capital peruana, Lima, o Brasil conquistou 142 medalhas.

 Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

Seminário em Joinville tira dúvidas de empresários sobre a Lei de Incentivo ao Esporte

Os empresários da cidade de Joinville, em Santa Catarina, participaram nesta sexta-feira (06.10) do seminário “Lei de Incentivo ao Esporte – Investindo em um futuro vencedor”. Os profissionais da iniciativa privada tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas sobre o mecanismo legal que contribui para o desenvolvimento do esporte brasileiro. No evento, o Ministério do Esporte foi representado pelo diretor do Departamento de Incentivo ao Esporte (Dife), José Cândido Muricy.



A região de Joinville concentra grandes empresas e indústrias aptas a utilizar o benefício legal apoiando projetos esportivos sociais, educacionais ou de alto rendimento. Os profissionais das empresas conheceram as possibilidades de destinar os recursos que iriam para o pagamento de Imposto de Renda para potencializar atividades esportivas locais.

José Cândido MuricyJosé Cândido Muricy

Promovido pelo Núcleo de Empresas Contábeis e apoio da Secretaria de Esportes de Joinville, o evento foi realizado na sede da Associação de Comércio e Indústria da cidade. Os profissionais de marketing, do jurídico e da contabilidade das empresas esclareceram dúvidas sobre todo o processo de tramitação dos projetos junto ao Ministério do Esporte.

Muricy apresentou todo o sistema de transparência para concessão do benefício fiscal. O diretor explicou, ainda, todos os procedimentos internos do governo federal antes da aprovação de projetos que irão receber o incentivo fiscal. Cada proposta tem que ser aprovada pela Comissão Técnica da Lei de Incentivo ao Esporte, que garante transparência da política pública.

A Lei de Incentivo ao Esporte é uma ferramenta poderosa de fomento ao esporte nacional. A falta de conhecimento dos empresários impede que grandes projetos esportivos saiam do papel por falta de investimento. Os profissionais ainda conheceram exemplos dos benefícios gerados a partir dos investimentos nos projetos locais aprovados pelo mecanismo legal.

Ascom – Ministério do Esporte
 

Conselho Nacional do Esporte se reúne no Rio de Janeiro

O Conselho Nacional do Esporte (CNE) realizou, na manhã desta sexta-feira (06.10), no Velódromo, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, sua 40ª reunião. O CNE é um colegiado de assessoria ao ministro do Esporte no desenvolvimento de políticas em prol do desporto nacional e é formado, além de integrantes do próprio ministério, por representantes do Comitê Olímpico do Brasil (COB), do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), da Comissão Nacional de Atletas (CNA) e de várias entidades, organizações e conselhos ligados ao esporte no país, além de representantes de atletas.

40ª reunião do CNE, realizada no Velódromo, no Parque Olímpico da Barra. Foto: Francisco Medeiros/ME40ª reunião do CNE, realizada no Velódromo, no Parque Olímpico da Barra. Foto: Francisco Medeiros/ME

A reunião contou com a presença do multicampeão do skate Bob Burnquist, recentemente eleito presidente da Confederação Brasileira de Skate (CBSk). Quem também participou pela primeira vez de um encontro do Conselho Nacional do Esporte foi o professor Luiz Celso Giacomini, novo secretário da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), entidade que integra o CNE.

O ministro Leonardo Picciani com Bob Burnquist. Foto: Francisco Medeiro/MEO ministro Leonardo Picciani com Bob Burnquist. Foto: Francisco Medeiro/ME

“É uma honra estar aqui representando os 8,5 milhões de skatistas do Brasil”, afirmou Bob Burnquist. “Espero contribuir e agradeço a oportunidade em nome de todos os skatistas do país”, continuou o presidente do CBSk. Nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, o skate pela primeira vez fará parte do programa olímpico.

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, abriu e conduziu a reunião. O presidente do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJDAD), Luciano Hostins, fez uma explanação sobre os trabalhos do TJDAD.

Além de debates acerca de alterações no regimento interno do CNE, a reunião discutiu as atuações das Organizações Não Governamentais (ONGs) no esporte brasileiro e o uso de recursos públicos em ações das ONGs. Também foram debatidos assuntos referentes à Bolsa Atleta, no que diz respeito à cobrança de tributos previdenciários sobre os valores das bolsas recebidas pelos atletas.

Em um dos pontos mais importantes da reunião, o ministro Leonardo Picciani ressaltou que estão em curso discussões no Congresso Nacional para que sejam revertidos os cortes anunciados para o orçamento do Ministério do Esporte de 2018, de modo que permita à pasta atender às necessidades do esporte no país em todas suas frentes: alto rendimento, social, educacional e lazer.

O representante da Comissão Desportiva Militar Brasileira (CDMB), vice-almirante Paulo Zuccaro, destacou a realização de dois Campeonatos Mundiais Militares no Brasil, o Mundial de Natação Militar, de 10 a 16 de dezembro, e o Mundial Militar de Vôlei de Praia, de 6 a 13 de novembro, ambos no Rio de Janeiro.

As finais do vôlei de praia serão realizadas nas instalações dos Jogos Rio 2016, em mais uma ação que reforça o legado das Olimpíadas e Paralimpíadas no Brasil. Nesse sentido, o ministro destacou o trabalho realizado pela Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) lembrando o extenso calendário de atividades no Parque Olímpico em 2017, em curso desde o início do ano.

No final da reunião, Leonardo Picciani fez um balanço, destacando os principais temas que foram debatidos. “Nós discutimos a cobrança previdenciária dos atletas e para-atletas que hoje recebem o Bolsa Atleta, aprovamos o novo regimento interno do CNE, mais democrático e atualizado com a legislação brasileira e encaminhamos à relatoria a solicitação da Confederação de Rugby, que pede a adoção de uma série de uma série de regras específicas do código disciplinar da modalidade. Também tivemos o relatório apresentado pelo presidente do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem, tivemos uma apresentação da FIESP falando sobre a cadeia produtiva do esporte, seus impactos econômicos e o potencial de crescimento e desenvolvimento que isso pode trazer ao país. Então foi uma reunião muito produtiva” , afirmou o ministro.

A última reunião do CNE em 2017 está marcada para 24 de novembro, quando será feito um balanço da Lei de Incentivo e um balanço do legado olímpico, realizado pela AGLO.

Do Rio de Janeiro, Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte 

Terceira lista de 2017 do Bolsa Pódio contempla 52 novos atletas

O Ministério do Esporte divulgou nesta sexta-feira (06.10) o nome de 52 novos atletas olímpicos e paralímpicos que vão receber o benefício do programa Bolsa Pódio. É a terceira lista de beneficiários em 2017, visando a melhor preparação para os esportistas que poderão representar o país nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. A lista conta com grandes nomes do esporte nacional, como os nadadores Cesar Cielo, Joanna Maranhão, Leonardo de Deus, Marcelo Chierighini e o arqueiro Marcus Vinícius, além de Petrúcio Ferreira, velocista campeão mundial e paralímpico.
 
Foto: Daniel Zappe/CPB/MPIXFoto: Daniel Zappe/CPB/MPIX
 
A relação, publicada no Diário Oficial da União, conta com 25 atletas olímpicos e 27 paralímpicos. Com essa atualização, o Bolsa Pódio do governo federal passa a atender 291 nomes do alto rendimento no edital de 2017.
 
Na nova lista, serão investidos cerca de R$ 5,8 milhões ao ano, em bolsas que variam de R$ 5 mil a R$ 15 mil. São R$ 2,6 milhões para atletas olímpicos e R$ 3,2 milhões voltadas para os paralímpicos. Na primeira lista, divulgada em maio, 183 atletas foram anunciados. Na segunda, em junho, outros 56 foram atendidos.
 
Nos esportes olímpicos, a nova lista contempla atletas do atletismo (2), natação (8), ginástica artística (1), judô (5), tiro com arco (1), taekwondo (1), vôlei de praia (2) e vela (5). No paralímpico, foram contemplados esportistas do atletismo (8), bocha (1), halterofilismo (1), hipismo (2), judô (3), natação (5), paratriatlo (2), tênis de mesa (3), tênis em cadeira de rodas (1) e tiro com arco (1).
 
 
Bolsa Pódio
O prazo para indicação de atletas à Bolsa Pódio neste ciclo olímpico, conforme o primeiro edital, lançado em dezembro de 2016, segue até 10 de outubro. Para concorrer, o atleta deve estar em plena atividade, vinculado a uma entidade de prática esportiva ou a alguma entidade nacional de administração do desporto, e entre os 20 primeiros no ranking mundial da modalidade ou prova específica.
 
O atleta deve, ainda, ser indicado pelas respectivas entidades nacionais de administração do desporto em conjunto com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) ou Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o Ministério do Esporte. Também precisa apresentar declaração de recebimento, ou não, de qualquer tipo de patrocínio de pessoas jurídicas, públicas ou privadas, apontando valores efetivamente recebidos e os períodos de vigência dos contratos. Os bolsistas que conquistaram medalhas na última edição dos Jogos Rio 2016 têm prioridade na renovação das bolsas, conforme determina a Lei nº 12.395, de 2011.
 
A análise das indicações e dos planos esportivos é realizada pelos grupos de trabalho instituídos pela Portaria nº 456, de 24 de novembro de 2016, do Ministério do Esporte, respeitada a modalidade específica de cada atleta. Após a aprovação da indicação, o atleta é notificado para, em até sete dias úteis, preencher o cadastro online e apresentar o plano esportivo.
 
A permanência do atleta é reavaliada anualmente e está condicionada ao cumprimento do plano esportivo, previamente aprovado pelo grupo de trabalho, e à permanência no ranqueamento da respectiva entidade internacional.
 
Ascom - Ministério do Esporte 
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