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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Congressos de Ciências do Esporte têm participação recorde

O XX Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e VII Congresso Internacional de Ciências do Esporte, que estão sendo realizados em Goiânia desde o dia 16 de setembro, atingiram números recordes em sua organização ao longo de quase 40 anos de história. Foram registradas 1570 inscrições ao evento, entre professores, pesquisadores, estudantes de graduação e pós-graduação do Brasil e de países da América Latina. Foram 79 convidados entre palestrantes, mediadores de mesas e coordenadores dos grupos de trabalhos temáticos e 59 livros lançados no evento, com a presença de seus autores em noite de autógrafos.

A comissão científica recebeu submissão de 1.184 trabalhos, dos quais 842 foram aprovados e apresentados na forma de 357 comunicações orais, 450 pôsteres, 23 trabalhos fotográficos e 12 vídeos, organizados numa logística que compreendeu além do Centro de Cultura e Eventos; auditórios, mini auditórios e salas de diversas unidades acadêmicas da Universidade Federal de Goiás. O evento contou com apoio do Ministério do Esporte.

» Mais informações sobre o evento 

Secretário Rogério Sampaio tem encontro com o prefeito do Guarujá

O secretário nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Rogério Sampaio, recebeu nesta quinta-feira (21.9) a visita do prefeito da cidade de Guarujá (SP), Valter Suman. Durante o encontro, em Brasília, o prefeito pediu o apoio da pasta para obras de revitalização de espaços esportivos do município.

Valter Suman e Rogério Sampaio. Foto: Francisco Medeiros/MEValter Suman e Rogério Sampaio. Foto: Francisco Medeiros/ME

Segundo o prefeito, na cidade há locais que enfrentam uma necessidade de manutenção. “Nós temos equipamentos esportivos que precisam de cuidados e que, de alguns anos para cá, estão carecendo de reparos, como o Estádio Municipal Antonio Fernandes, que é um espaço de quase 30 mil metros quadrados e que precisa de recursos para que nós o viabilizemos na sua plenitude. Na nossa futura Arena Guaibê, temos problemas de repasse, com prestação de contas do passado, de gestões anteriores. Estamos prestando contas, fazendo a nossa parte e buscando orientação e apoio do Ministério do Esporte”, contou Suman.

“O prefeito veio nos apresentar algumas necessidades e carências do município, como a revitalização de espaços esportivos. Vamos tentar atender. A gente passa por um momento de limite de recursos, mas a vontade de atender é muito grande”, afirmou Rogério Sampaio. “Eu, que sou morador de Santos, do lado do Guarujá, sei da importância desses pleitos e o esforço vai ser grande”, completou o secretário.

Ministério do Esporte
 

Velódromo do Rio será sede do Mundial Paralímpico de Ciclismo de Pista 2018

A União Ciclística Internacional (UCI, em inglês) anunciou, nesta terça-feira (19.09), que o Velódromo do Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, vai receber o Campeonato Mundial Paralímpico de Ciclismo de Pista de 2018. O evento está programado para o mês de março.

Foto: Danilo Borges/Rededoesporte.gov.brFoto: Danilo Borges/Rededoesporte.gov.br

O Mundial será promovido por meio de uma parceria entre a Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o Ministério do Esporte e a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO). Será a primeira vez na história que o Brasil receberá uma competição de ciclismo deste calibre.

"O Velódromo Olímpico do Rio de Janeiro tem as condições ideais para receber qualquer competição mundial. Essa foi uma notícia que já estávamos aguardando ansiosos. Os últimos meses foram de muito trabalho em busca de apoio governamental e do Comitê Paralímpico Brasileiro. Tudo ocorreu da melhor maneira e tenho certeza que toda a comunidade ciclística irá ganhar com a oportunidade de receber esse grande evento", destacou José Luiz Vasconcellos, presidente da CBC.

Na última edição do Mundial, disputada na África do Sul, o Brasil voltou para casa com uma medalha de ouro na bagagem, com a conquista do ciclista Lauro Chaman.

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro

Ministério do Esporte e Secretaria de Políticas para as Mulheres firmam parceria com projeto de defesa pessoal

Os números de violência contra mulheres ainda são alarmantes no Brasil. De acordo com o Atlas da Violência 2017, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2015 foram 4.621 mulheres assassinadas. Entre as negras, o crescimento da mortalidade foi de 22% entre 2005 e 2015. Com o objetivo de ser mais uma forma de combater essas estatísticas, o Ministério do Esporte e a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) firmaram uma parceria para o ensino de técnicas de defesa pessoal no país.

Fátima Pelaes, Leonardo Picciani e Erica Paes. Foto: Francisco Medeiros/MEFátima Pelaes, Leonardo Picciani e Erica Paes. Foto: Francisco Medeiros/ME

“Pesquisas recentes mostram que 83% das mulheres se sentem inseguras na rua”, argumenta a secretária da SPM, Fátima Pelaes, que nesta terça-feira (19.9) se encontrou encontro com o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, para tratar do projeto, desenvolvido no âmbito da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis). “Serão técnicas de defesa pessoal para que essas mulheres possam caminhar com mais segurança, dentro de uma metodologia que trabalha a autoestima e o empoderamento”, acrescenta Pelaes.

A iniciativa tem o comando da atleta Erica Paes, campeã mundial de jiu-jitsu e que já desenvolve um projeto de defesa pessoal de mulheres, o Eu Sei me Defender. “A SPM e a ONU Mulheres me passam dados atualizados de violência. Eu levo essas situações reais de agressões para a nossa equipe técnica de lutadores e nós desenvolvemos técnicas para aquele tipo de situação, abordando qual atitude tomar e como agir. É um trabalho de percepção, de se antecipar à ação dos criminosos”, explica a lutadora, uma das precursoras do MMA feminino no mundo e a única a vencer a curitibana Cris Cyborg, em 2005.

“Meu trabalho é passar uma ferramenta para que essas mulheres tenham a capacidade e a chance de proteger sua integridade física, psicológica, material e a própria vida”, aponta Erica. “Nosso objetivo é levar essa parceria aos quatro cantos do Brasil. Temos que fazer com que esses números de violência diminuam em nosso país”, completa.

Ana Cláudia Felizola – Ministério do Esporte
 

Competição esportiva entre escolas de formação de sargentos tem início em Três Corações (MG)

A cidade de Três Corações, em Minas Gerais, recebe a XXII Marexaer, competição esportiva entre as escolas de formação de sargentos das Forças Armadas. A cerimônia de abertura foi realizada no domingo (17.09), na Escola de Sargentos das Armas (ESA), e contou com apresentação de salto livre realizado pela equipe de Paraquedismo do Exército Brasileiro, “Os Cometas”.

A competição segue até o dia 22 de setembro. O objetivo é incentivar a prática do esporte, desenvolver o espírito de companheirismo e de camaradagem, cultivar os valores e as tradições militares e promover a interação entre civis e militares das Forças Armadas do Brasil. Durante a Marexaer serão disputadas as modalidades atletismo, basquete, futebol, judô, pentatlo militar, natação, orientação, corrida rústica e voleibol.

A XXII Marexaer conta com apoio financeiro do Ministério da Defesa, por intermédio da Comissão Desportiva Militar do Brasil (CDMB), em parceria com a Secretaria Nacional de Esporte Lazer e Inclusão Social (SNELIS), do Ministério do Esporte.

Fotos: Sgt Ernani Pinto Júnior e Sgt Alexsandro Mafra de Toledo/ESAFotos: Sgt Ernani Pinto Júnior e Sgt Alexsandro Mafra de Toledo/ESA

A Marinha do Brasil terá como representantes esportivos os alunos do Centro de Instrução Almirante Alexandrino (RJ) e do Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (RJ); o Exército será representado pelos alunos da Escola de Sargentos das Armas (Três Corações - MG), da Escola de Sargentos de Logística (RJ) e do Centro de Instrução de Aviação do Exército (Taubaté-SP); e a Força Aérea, pelos alunos da Escola de Especialistas da Aeronáutica (Guaratinguetá-SP).

Fonte: Ministério da Defesa

Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) é inaugurado em Maringá

No último domingo (17.9), a cidade de Maringá (PR) teve a entrega oficial das obras do Centro de Iniciação ao Esporte (CIE), no Jardim Paulista III. Resultado de um investimento de R$ 3,4 milhões do Ministério do Esporte, a estrutura segue o modelo 1, com terreno de 2.500m² e área construída de 1.600m², formada por um ginásio poliesportivo e reversível com arquibancada para 177 lugares. Além disso, há áreas de apoio, como sala de professores e técnicos, administração, vestiários, chuveiros, enfermaria, copa, depósito, academia e sanitário público.

Os CIEs são um dos principais legados deixados pelos Jogos Rio 2016 para o esporte de base em todo o país. No momento há 220 contratos ativos, em 210 cidades, em um investimento total de R$ 787,5 milhões de recursos federais.

Inauguração do espaço foi comemorada com jogos válidos pela Copa Unimed de Handebol. Foto: Cary Bertazzoni/PMMInauguração do espaço foi comemorada com jogos válidos pela Copa Unimed de Handebol. Foto: Cary Bertazzoni/PMM

A entrega oficial das obras em Maringá contou com a presença do prefeito Ulisses Maia, de secretários municipais e de coordenadores de áreas da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (Sesp). A cerimônia reuniu ainda o deputado federal Enio Verri; os vereadores Mário Verri, Do Carmo, Carlos Mariucci e William Gentil; lideranças do bairro, amigos e familiares do homenageado, o professor Veldocir Roque Amboni, que dá nome ao complexo esportivo.

O prefeito Ulisses Maia destacou o potencial de Maringá na revelação de atletas nas mais diferentes modalidades esportivas, e enfatizou o empenho em ofertar espaços com essa finalidade. "O esporte tem extrema importância em nossa gestão. Vamos aumentar o orçamento de 2018 para o setor e lembro que estamos implantando estrutura de lazer com campinhos de futebol em 30 espaços públicos da cidade", afirmou.

CIE de Maringá conta com sala de professores e técnicos, administração, vestiários, enfermaria e academia, entre outros espaços. Foto: Cary Bertazzoni/PMMCIE de Maringá conta com sala de professores e técnicos, administração, vestiários, enfermaria e academia, entre outros espaços. Foto: Cary Bertazzoni/PMM

Já o secretário municipal de Esportes e Lazer, Valmir Fassina, explicou que o ginásio do Centro de Iniciação ao Esporte do Jardim Paulista III - com moderna quadra poliesportiva, de 40 metros por 20m de dimensão e iluminação com 33 refletores de 1.000 watts - será utilizado também como o 16º centro esportivo disponibilizado para a comunidade maringaense. "A administração entende que o município carece de estruturas de boa qualidade para desenvolver o trabalho de iniciação de novos atletas e, agora, com a revitalização do Complexo Esportivo e Cultural Brinco da Vila, na Vila Operária, e do Centro Social Urbano na Vila Morangueira, Maringá passa a ter o 16º centro de formação de talentos e de atendimento à comunidade", disse.

O vereador Mário Verri sublinhou a importância da prática esportiva como elemento de integração social e de estímulo a uma vida mais saudável, especialmente entre jovens. "Tenho certeza de que este centro esportivo vai cumprir essa função", declarou.

O ato também representou a inauguração do campo de futebol, dotado de alambrado e vestiários, que foi implantado com recursos próprios do município no mesmo terreno do complexo.

Homenagem

O Centro de Iniciação ao Esporte recebe o nome do professor Veldocir Roque Amboni, que durante vários anos ensinou a prática de esportes e educação física aos alunos da rede municipal de educação.

Ao representar os familiares presentes ao evento - o pai, Nelson Amboni; a mãe, Antonia Amboni; os irmãos, Rogério e Vanderlei; as filhas, Jordana e Giovana e a neta, Mariana - a esposa do homenageado, Geni Amboni, lembrou que "o professor Roque sempre foi um apaixonado pelo esporte e grande incentivador da formação de novos talentos para que o município sempre fosse bem representado nas competições esportivas e em todas as modalidades".

Durante todo o dia, a inauguração do Centro de Iniciação foi comemorada com a realização de vários jogos válidos pela Copa Unimed de Handebol. Ao mesmo tempo foi desenvolvida uma série de atrações para a comunidade, com brinquedos infláveis, jogos de recreação, pintura facial, escultura em balão e distribuição de pipoca e algodão-doce para as crianças.

O Centro de Iniciação ao Esporte do Jardim Paulista III está localizado à Rua Francisco Dias de Aro, esquina com a Rua Júlia Oliboni, s/nº. (CP)

Fonte: Prefeitura de Maringá 

Atletas paralímpicos falam das lembranças dos Jogos Rio 2016 e da importância do programa Bolsa Atleta

O Ministério do Esporte e o portal Rede Nacional do Esporte realizaram na tarde desta sexta-feira (15.09) um bate-papo ao vivo pelo Facebook com atletas paralímpicos com o coordenador-geral do Bolsa Atleta, Mosiah Rodrigues, e com o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Mizael Conrado. Participaram da conversa o nadador Phelipe Rodrigues (medalhista paralímpico em Pequim-2008, Londres-2012 e Rio-2016 em provas de 50m e 100m livre e revezamento 4x100m) e os velocistas Verônica Hipólito (prata nos 100m e bronze nos 400m T38 no Rio) e Yohansson Nascimento (também medalhista em Pequim, Londres e Rio, nos 100m, 200m, 400m T46 e T47, além de revezamento T42-T46). O encontro foi transmitido pela página do Ministério do Facebook e, também, pelo perfil da pasta no Instagram. 

Foto: Nádia Medeiros/CPBFoto: Nádia Medeiros/CPB

O debate girou em torno da realização dos Jogos Paralímpicos no Brasil em 2016, do legado em infraestrutura edificado como o Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, e a importância dos programas Bolsa Atleta e Bolsa Pódio para o dia-a-dia de quem pratica esporte de alto rendimento.

"Vários fatores contribuem para a conquista de medalhas. O suporte financeiro oferecido pela bolsa é um dos pilares, assim como a equipe de treinadores, os equipamentos, a estrutura – e este centro de treinamento aqui é um exemplo", disse Mosiah Rodrigues.

Verônica comentou sobre a projeção que o esporte paralímpico brasileiro vem ganhando nos últimos anos. "Hoje, o Brasil é uma referência. Não só em resultado, mas também em estrutura. Amigos de outros países ficam maravilhados neste CT. O esporte paralímpico brasileiro está consolidado e isso se reflete nos resultados".

Há um ano, o apoio vindo das arquibancadas durante as provas foi essencial para Yohansson manter a média de duas medalhas por edição de Paralimpíadas. "Mesmo com a dificuldade de um nome diferente, a torcida apoiava muito. Minha família e meus amigos estavam ali", conta o atleta. "Em Tóquio, estarei com 32 anos e espero novamente trazer medalhas para o Brasil. Tenho certeza que o Ministério do Esporte continuará a ser um parceiro fundamental".

"A sensação que tive em cada prova eu nunca tinha presenciado em 15 anos de natação. Nas minhas provas de 50m e 100m livre, nunca tinha escutado o pessoal torcendo. Ouvia só a minha respiração. Mas, aqui no Brasil, parecia que a torcida estava atrás de mim, gritando e torcendo. Os atletas brasileiros sentiram na pele o empurrão extra da torcida", acrescentou Phelipe.

O nadador contou que só conseguiu treinar por dois anos na Inglaterra por conta da Bolsa Pódio. "Sem esse apoio, não poderia ter me mudado para o exterior para treinar. Tive que ir porque não havia estrutura aqui no pais. Hoje, temos o melhor que existe. E podemos utilizar o valor da bolsa em suplementos, equipamentos, alimentação e equipe de apoio multidisciplinar", acrescentou Phelipe.

Quanto ao Centro de Treinamento, o presidente do CPB conta que o local já recebeu mais de 100 eventos desde que foi inaugurado em 2016. "Estivemos em centros na Coréia, na China, na Ucrânia e nos Estados Unidos para idealizarmos essa estrutura que temos aqui hoje. Acho que conseguimos reunir um pouco de cada um deles aqui. Ainda vamos melhorar, com novos laboratórios", explicou Mizael Conrado. "De Sydney-2000 para os Jogos do Rio em 2016, avançamos do 24º para o 7º lugar no quadro de medalhas. Em Atlanta-1996, éramos 34º. E, agora, esse CT significa a possibilidade de seguir avançando".

Assista ao bate-papo:

rededoesporte.gov.br

Casa da equipe inglesa durante os Jogos Rio 2016, centro de treinamento da UFMG atende crianças e jovens em sete esportes

No andar superior, atletas da natação e do nado sincronizado ocupam as duas modernas piscinas. No térreo, equipes de taewkondo da base ao alto rendimento treinam em pisos especiais para a modalidade. Na pista de atletismo com chancela máxima da Federação Internacional de Atletismo, crianças e adolescentes correm, arremessam e saltam no mesmo palco adotado pela equipe olímpica da Grã-Bretanha na reta final de preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

É nesse cenário que funciona o Centro de Treinamento Esportivo (CTE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). As instalações receberam nesta quinta-feira (14.09) a visita do secretário nacional de alto rendimento do Ministério do Esporte, Rogério Sampaio.

Um termo de cooperação de R$ 9,8 milhões entre o Ministério do Esporte e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) foi assinado em 2013 para aquisição de material esportivo e pagamento de recursos humanos para três modalidades (atletismo, taekwondo e caratê). A intenção da visita foi avaliar o uso dos equipamentos e pensar em potenciais projetos futuros.

Medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de 1992, em Barcelona, Rogério conheceu a estrutura para sete modalidades, que inclui salas de musculação e ginástica, ambiente para treinamento de força e fisioterapia, e que conta com atuação constante de profissionais de educação física, nutrição, psicologia e de ciências do esporte para transformar o trabalho com atletas em conhecimento científico.

Piscina de 50m do Centro de Treinamento Esportivo da UFMG. Foto: UFMGPiscina de 50m do Centro de Treinamento Esportivo da UFMG. Foto: UFMG


"O que a gente vê é um trabalho muito bem feito, uma instalação moderna e, tão importante quanto isso, é a pesquisa aqui desenvolvida. Hoje não tem como pensar no esporte de alto rendimento sem a ciência atrelada ao treinamento”, comentou Sampaio. Ele fez, inclusive, uma comparação com os tempos em que era atleta. "Na minha época, era normal a gente fazer muitos treinos usando 100% da energia e intensidade o tempo todo. Hoje, há uma gradação mais sensata, que ajuda a dar longevidade ao organismo dos atletas e traz melhores resultados nas competições", disse.

Medalhista olímpica e atleta do judô, Ketleyn Quadros explicou, em entrevista recente ao rededoesporte.gov.br, o diferencial das instalações mineiras. "Aqui a gente consegue de tudo um pouco: consigo fazer um treino específico para o judô na musculação. Se precisar correr, a gente tem pista de atletismo. É um centro de treinamento de excelência, que favorece não só os atletas que estão começando, como os mais experientes", afirmou.

rededoesporte.gov.br

Trabalho da ABCD é debatido em congresso pan-americano de medicina esportiva

Os conceitos e resultados do trabalho da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) foram tema de uma mesa-redonda nesta quinta-feira (14.09) durante o Congresso Pan-Americano de Medicina do Esporte, no Rio de Janeiro. Critérios para formação de oficiais, passaporte biológico, exames fora de competição, regras para uso de substâncias, criação do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJDAD) e estatísticas recentes foram apresentados e debatidos.

Presidente da Presidente da Comissão de Autorização de Uso Terapêutico da ABCD, o cardiologista José Kawazoe Lazzoli explica os conceitos do trabalho. Foto: rededoesporte.gov.brPresidente da Presidente da Comissão de Autorização de Uso Terapêutico da ABCD, o cardiologista José Kawazoe Lazzoli explica os conceitos do trabalho. Foto: rededoesporte.gov.br

Diretor de operações da ABCD, Alexandre Nunes explicou que um dos desafios atuais é formar oficiais de controle de dopagem em várias regiões do país. “Havia uma concentração grande no Rio de Janeiro e em São Paulo”. De maio para cá, a entidade investiu na capacitação de profissionais de controle de amostras em Porto Alegre, Brasília, Recife e Manaus. João Pessoa (PB) é a próxima no roteiro.

Segundo Nunes, desde abril de 2017, quando voltou oficialmente a ficar em conformidade com a Agência Mundial Antidoping (Wada), a ABCD realizou 2.937 controles. Desses, 2008 ligados ao futebol e os demais distribuídos entre diversas modalidades, olímpicas, paralímpicas e não olímpicas. O percentual de casos adversos nessa amostragem foi de 1,6%.

Uso terapêutico

Presidente da Comissão de Autorização de Uso Terapêutico (AUT) da ABCD, o cardiologista José Kawazoe Lazzoli, explicou os critérios para que atletas possam fazer uso controlado e em condições especiais de substâncias a princípio não permitidas pela Wada. "É necessário comprovar uma condição clínica aguda ou crônica, mostrar que o uso terapêutico da substância não produzirá melhora adicional no desempenho do atleta e não haver alternativa razoável", disse.

“E é importante que a indicação clínica seja baseada em evidências científicas. Não cabe mais, no patamar da medicina que temos hoje, aquele argumento tipo 'na minha experiência', ou 'acho que' ou 'sempre fiz desse jeito'”, ressaltou.

De acordo com o cardiologista, desde 15 de abril deste ano, houve 68 solicitações de Autorização de Uso Terapêutico para diferentes substâncias. Dessas, 27 foram consideradas desnecessárias, em geral por tratar de substâncias que são permitidas em certas dosagens. Outras 27 foram negadas, 14 concedidas e há uma pendente.

“É um departamento que tem se pautado por decisões técnicas, ágeis e transparentes. Dessas 68 solicitações, 29 foram respondidas no mesmo dia. Outras 19, em até 24 horas. Temos uma média de resposta de 1,4 dia. A Wada nos coloca um prazo de até 30 dias”, comentou Kawazoe. Segundo o especialista, a premissa é que o atleta é responsável direto por qualquer substância que for encontrada em seu organismo.

Secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte e titular da ABCD até o fim de junho de 2017, Rogério Sampaio esteve no evento representando o secretário da ABCD, professor Luiz Celso Giacomini.

“Os números apresentados nos dão a certeza de termos acertado na ampliação da Comissão de Autorização Terapêutica. Ampliamos porque sabíamos que o número de testes realizados no futebol ia aumentar e, com isso, também a demanda por AUT. Na minha visão de ex-atleta, a AUT tem de ser exceção”, afirmou o campeão olímpico no judô nos Jogos de 1992, em Barcelona, na Espanha.

“É necessário que os atletas e profissionais de medicina que trabalham com eles busquem informações sobre substâncias proibidas. A repercussão para a vida esportiva e pessoal de um caso de doping é devastadora. Por isso, ações como essa no congresso de medicina do esporte são importantes”, comentou Sampaio.

Justiça Antidopagem

A criação do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem por parte do governo brasileiro foi determinante para que a Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) anunciasse, em 12 de abril, a volta à conformidade da ABCD.

Uma das nove integrantes do tribunal, Fernanda Bini fez questão de enfatizar que o tribunal não tirou a relevância dos tribunais de justiça desportiva antigos. “Com a criação da ABCD, o estado puxou para si a responsabilidade de lidar com as questões de doping de forma unificada. Os Tribunais de Justiça Desportiva continuam existindo, mas para outras questões que não tenham a ver com doping”, explicou.

Os primeiros julgamentos do novo tribunal ocorreram em 29 e 30 de agosto. Foram quatro casos: três da canoagem (um na canoagem slalom olímpica e outros dois em modalidades não olímpicas: canoagem descida e canoagem oceânica) e um do judô. Dentro dos preceitos legais, as penalidades previstas para os atletas pegos com substâncias dopantes são punições que podem chegar a até oito anos de afastamento da modalidade ou, em casos mais graves, o banimento, além da suspensão de bolsas, de programas de incentivo, a devolução de prêmios, pontos, medalhas e valores.

Rededoesporte.gov.br

 
 

Jovens do sertão baiano revelam paixão pelo atletismo nos Jogos Escolares da Juventude, em Curitiba

A história do professor Ferreirinha, como é conhecido Antônio Ferreira Bonfim Filho, da Escolinha de Atletismo no povoado de Flamengo, no município de Jaguarari, no interior da Bahia, emocionou o país ao ser contada em um programa de televisão em rede nacional. A iniciativa começou em 2006, quando Ferreirinha largou tudo para ensinar o atletismo para a sua filha Návine. Não demorou para que outras crianças batessem na porta do professor para experimentar o esporte.

Agora, após 11 anos de dedicação, Ferreirinha participa, em Curitiba, pela sexta vez, dos Jogos Escolares da Juventude. Quatro jovens do projeto disputam esta edição – que reúne mais de quatro mil estudantes, com idade entre 12 e 14 anos – na modalidade que é sinônimo de esperança no sertão baiano.

Os alunos da Escolinha de Atletismo do povoado de Flamengo: do interior da Bahia para os Jogos Escolares da Juventude em Curitiba. Foto: Breno Barros/Ministério do EsporteOs alunos da Escolinha de Atletismo do povoado de Flamengo: do interior da Bahia para os Jogos Escolares da Juventude em Curitiba. Foto: Breno Barros/Ministério do Esporte

A primeira participação dos jovens baianos nos Jogos Escolares da Juventude foi em 2011. De lá para cá muitos estudantes passaram pelo projeto. Uns largaram o esporte e outros persistem na busca do sonho de viver exclusivamente do atletismo. Na edição dos Jogos Escolares de Curitiba não é diferente.

Os alunos, considerados como filhos pelo professor, circulam com olhar de curiosidade, sem esconder a alegria por participar de um evento esportivo nacional. A afilhada Lucinelma Ferreira da Silva, 12 anos, é uma das mais empolgadas do grupo. “É a minha primeira vez nos Jogos Escolares. Nunca tinha imaginado um dia visitar Curitiba. É tudo lindo”, vibra a jovem, que estuda na Escola Municipal de Produção.

“Não posso deixar esses jovens, pois criei um compromisso com a modalidade. Eu não posso deixar o projeto acabar. Plantei essa semente do atletismo no meu povoado com a escolinha. Hoje, atendemos cerca de 100 crianças, com idade entre 5 e 18 anos”, diz Ferreirinha.

Para o professor, cada edição dos Jogos Escolares da Juventude renova a esperança dos jovens do povoado, pois as crianças têm acesso a uma realidade diferente daquela que experimentam no sertão baiano. “Eu acho muito legal eles virem para os Jogos Escolares. A visão deles no povoado é muito pequena. Quando eles chegam aqui, eles nem acreditam que existe tudo isso. Em 2011, quando eu vim pela primeira vez, fiquei impressionado, porque é muito diferente do que a gente vê na televisão”, completou o professor.

A jovem Lucinelma se mudou para casa de Ferreirinha para poder treinar com o padrinho. “Eu amo o atletismo. Se eu não fosse morar com o meu padrinho, não teria como eu ir andando da minha casa, no interior, para treinar no Flamengo. Aí, fui morar na casa dele para poder ficar mais perto do esporte”, conta Lucinelma.

O professor Ferreirinha e a afilhada Lucinelma Ferreira: paixão pelo atletismo. Foto: Breno Barros/Ministério do EsporteO professor Ferreirinha e a afilhada Lucinelma Ferreira: paixão pelo atletismo. Foto: Breno Barros/Ministério do Esporte

Além de Lucinelma, outros três jovens do povoado participam dos Jogos Escolares. Maiara Santos, de 12 anos, está iniciando a sua trajetória no esporte. Jane Alves, de 13 anos, participa pela segunda vez do evento. Já o garoto Jefferson Oliveira, de 12 anos, disse que pretende competir em todas as edições do evento até os 17 anos.

Revelando Talentos

A Escolinha de Atletismo Flamengo já vem colhendo frutos do trabalho com muita dedicação do professor Ferreirinha. A jovem Ticiane Souza Bonfim, de 15 anos, que faz parte da Escolinha, foi convocada pela Seleção Brasileira de Atletismo para disputar a segunda edição dos Jogos Sul-Americanos da Juventude, que será disputada em Santiago, no Chile, entre os dias 6 a 8 de outubro.

Ticiane foi vice-campeã Brasileira dos 2000 metros com obstáculos, no último mês de junho, na competição disputada em Bragança Paulista, no interior de São Paulo. “Tivemos também outra menina que venceu uma prova nos Jogos Escolares do ano passado e que ganhou uma bolsa para estudar em Recife e treinar com mais estrutura. Tivemos outras duas crianças que alguns técnicos de São Paulo estão querendo levar para treinar no atletismo”, revela o professor.

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), com apoio do Ministério do Esporte e Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e apoio da Estácio, da Prefeitura de Curitiba e do Governo do Estado do Paraná.

De Curitiba, Breno Barros – Ministério do Esporte
 

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