Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.
Informações: (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
Ministro do Esporte participa do lançamento do livro “As Pegadas dos Megaeventos”
- Detalhes
- Publicado em Sexta, 08 Setembro 2017 09:05
O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, participa, na próxima segunda-feira (11.09), do lançamento do livro “As Pegadas dos Megaeventos”, no Rio de Janeiro. O evento será às 10h, no Parque Olímpico da Barra. A obra aborda desde a gestão de legado a um esclarecimento dos impactos dos megaeventos no Brasil e no mundo.
Organizado pelo professor-doutor Leonardo José Mataruna-Dos-Santos e pela professora-mestre Bianca Gama Pena, o livro reúne 82 capítulos com textos escritos por mais de 100 autores, entre eles profissionais de mais de 70 universidades de prestígio na área do esporte.
O projeto bilíngue, em português e inglês, foi patrocinado pela Universidade Santa Úrsula, do Rio de Janeiro, e pelo Conselho Federal de Educação Física. O livro será publicado em formato digital, oferecido gratuitamente e terá 20 lançamentos agendados nos cinco continentes.
As pegadas dos megaeventos
Lançamento: 11 de setembro de 2017
Horário: 10h
Local: Parque Olímpico da Barra da Tijuca - Velódromo, Entrada pela Av. Abelardo Bueno e Carros no Portão 7
Entrada franca – levar o impresso do convite (aceita-se digital)
Realização: Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) - Ministério do Esporte
Mais informações:
Ministério do Esporte - Assessoria de Imprensa
Breno Barros + 55 (61) 3217-1875 e (61) 99828-1966
O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
Professores brasileiros de judô embarcam para curso no Japão
- Detalhes
- Publicado em Quarta, 06 Setembro 2017 16:14
Conhecer a forma de ensino do judô nas escolas públicas japonesas. Esse será o foco de sete professores brasileiros que embarcam na noite desta quarta-feira (06.09) para, entre os dias 8 de setembro e 2 de outubro, participarem de um curso no Japão, o “Discovery Camp: Tomorrow’s Friends Programme”. A partir das pesquisas desenvolvidas no local, por meio da Universidade Tsukuba e do Instituto Kodokan de Tóquio, os profissionais terão a missão de propor uma adequação do modelo observado na grade escolar brasileira e apresentar uma proposta curricular para aulas da arte marcial em escolas públicas.
No dia 1º de setembro, foi realizada uma reunião no Consulado Geral do Japão, em São Paulo, com a participação de representantes do Ministério do Esporte, da Embaixada do Japão, da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) e do Instituto Kodokan do Brasil, além do grupo de sete profissionais selecionados para o período de preparação na Ásia: Uichiro Umakakeba (supervisor do grupo), Joseph Guilherme (coordenador), Ademir Shultz Júnior, Raphael Luiz Silva, Renato Yoshio Ikegawa, Leonardo Lara e Rafael Borges participarão do projeto com todos os custos de viagem e treinamento arcados pelo governo japonês.
Estiveram presentes no encontro o secretário nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Rogério Sampaio; o assessor da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Sandro Teixeira; o diplomata japonês Hisayoshi Muto; o presidente da Federação Paulista de Judô, Alessandro Puglia, representando a presidência da CBJ; o gestor das equipes de base da CBJ, Marcelo Theotonio Silva; o presidente do Instituto Kodokan do Brasil, Takanori Sekine; Roberto Harada e Odair Borges, secretário geral e membro do Comitê Executivo do Instituto, respectivamente.
» Com capacitação no Japão, professores brasileiros implantarão o judô em escolas públicas
O programa de envio dos profissionais brasileiros ao curso no Japão foi idealizado em outubro do ano passado, quando o ministro Leonardo Picciani visitou o país asiático e assinou um acordo de cooperação esportiva, com o objetivo de fortalecer a colaboração entre as duas nações. Na ocasião, durante o Fórum Mundial de Cultura e Esporte, os japoneses conheceram o legado deixado para o Brasil pelos Jogos Rio 2016.
Desde então, a embaixada japonesa solicitou que o Ministério do Esporte indicasse os nomes para a primeira etapa do programa, a ser realizada ainda em 2017. A pasta, então, consultou as instituições competentes ligadas ao judô no Brasil, como a Confederação Brasileira de Judô (CBJ), para a elaboração de uma lista prévia de candidatos a partir de critérios preestabelecidos pelo ministério. Após três meses de definições, os governos brasileiro e japonês chegaram à formação do primeiro grupo de selecionados. A expectativa é que a iniciativa se estenda até 2020, ano dos Jogos Olímpicos de Tóquio, com o envio de um grupo de brasileiros por ano ao país.
O treinamento fará parte do programa japonês Sport for Tomorrow, apresentado pelo governo do país ainda durante a fase de proposta dos Jogos de Tóquio. O objetivo é de contribuir com a construção do futuro por meio do esporte, com a participação de mais de 10 milhões de pessoas, de 100 países, até 2020. Por meio da iniciativa, o Japão pretende propagar os valores do esporte e dos movimentos olímpico e paralímpico.
Ao longo das semanas de capacitação, os profissionais receberão não apenas ensinamentos para a prática competitiva do esporte, mas, sobretudo, sobre como usar o judô para o desenvolvimento da educação brasileira e da formação humana – conhecimentos que serão repassados, após o curso, a outros professores no Brasil. Os participantes terão palestras em sala de aula, oficinas, treinamentos práticos, demonstrações, estudos de campo e outras experiências para compreender aspectos variados do sistema de ensino de judô no Japão.
Ana Cláudia Felizola – rededoesporte.gov.br
ABCD realiza ações educativas com atletas do handebol em Santa Maria (RS) e Maceió
- Detalhes
- Publicado em Terça, 05 Setembro 2017 16:58
O Departamento de Informação e Educação da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) realizou, no último fim de semana, duas ações educativas com quase mil atletas do handebol em duas cidades brasileiras.
Em Santa Maria (RS), a equipe da ABCD montou um stand durante a 22ª Copa Mercosul, disputado entre 30 de agosto e 3 de setembro, que reuniu cerca de 600 atletas brasileiros e uruguaios. Na ocasião, os jogadores ouviram explicações e participaram de jogos interativos, palavras cruzadas e outras ações que tinham como objetivo reforçar a importância do jogo limpo no esporte. O mesmo tipo de trabalho foi realizado em Maceió, durante a Copa Nordeste, que reuniu cerca de 350 atletas, de 12 a 16 anos.
Diretor do Departamento de Informação e Educação da ABCD, o professor Luiz Celso Giacomini comemorou o sucesso das duas ações. “Foram eventos que já estavam no planejamento da nossa diretoria e o objetivo é sempre divulgar o programa jogo limpo e levar esse conceito especialmente para nossas crianças e jovens para que eles, quando adultos, estejam educados para não consumir substâncias nocivas à saúde e a seu desenvolvimento humano”, explica Luiz Celso.
A próxima ação da ABCD desta natureza será durante os Jogos Escolares da Juventude, em uma parceria com o Comitê Olímpico do Brasil (COB). A competição, para atletas de 12 a 14 anos, será em Curitiba, entre os dias 11 e 21 deste mês.
Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte
ABCD realiza palestra no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, em São Paulo
- Detalhes
- Publicado em Terça, 05 Setembro 2017 16:06
Assessor da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), o professor Sandro de Oliveira Teixeira ministrou, na última quinta-feira (31.08), no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa (COTP), equipamento da Secretaria de Esportes e Lazer da Prefeitura de São Paulo voltado ao esporte de alto rendimento, a palestra “O Que É Controle de Dopagem”.
A palestra educativa foi direcionada aos atletas de base, às comissões técnicas e equipes multidisciplinares que atuam no COTP e, após os esclarecimentos, foi aberta a discussão com perguntas e respostas sobre o tema.
A iniciativa foi a primeira realizada em um equipamento público gerido por uma Secretaria Municipal de Esportes no Brasil e, após a palestra, o professor Sandro Teixeira participou de uma reunião com o Diretor do Departamento Técnico de Alto Rendimento da Cidade de São Paulo, Professor Ismar Barbosa.
Na ocasião, iniciou-se um diálogo para que a Secretaria Nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem do Ministério do Esporte e a Secretaria Municipal de Esportes da Cidade de São Paulo discutam a possibilidade de fecharem um acordo de cooperação educacional a ser implantado no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, de modo que exista a regularidade de palestras para todos os públicos pertencentes ao COTP.
“O Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa é o maior centro público de preparação de atletas de base para o alto rendimento do Brasil”, ressalta Sandro Teixeira. “Eles têm dez modalidades e o objetivo da palestra foi informar esse público sobre o controle de dopagem. Tínhamos desde atletas de 12 anos da ginástica artística até praticantes de atletismo que já tinham disputado Pan-Americanos da modalidade e que já tinham passado por controle de dopagem. Então o público foi bem eclético”, prossegue o assessor da ABCD.
“Após a palestra, houve mais de uma hora de perguntas e respostas, o que comprova o engajamento de todos. Agora o plano é passar para um outro nível com o Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa em São Paulo. Não existe nenhum clube no Brasil que tenha acordo com a ABCD para um programa educacional contínuo e o COTP, que também é considerado um clube, já que os atletas participam de torneios, deve ser o pioneiro nesse sentido. Essa é a intenção deles e acho que é só uma questão de tempo para isso se realizar”, conclui o professor Sandro Teixeira.
O Professor Ismar Barbosa comemorou o sucesso da parceria com a ABCD. “A palestra foi muito bem-vinda. A gente sempre teve essa preocupação de que nossos atletas entendessem a importância do jogo limpo e essa iniciativa nos deixou muito felizes, pois atendeu à expectativa que a gente tinha, que era de mostrar o trabalho do esforço antidopagem para nossos atletas, comissões técnicas e equipes multidisciplinares”, diz o professor.
“Ficou muito claro quais são os caminhos para que todos trabalhem no conceito de não fazer uso de substâncias proibidas. Nesse contexto, nós vislumbramos a possibilidade de uma parceria contínua com a ABCD. Nós fazemos treinamento para mais de mil atletas, prioritariamente entre 7 e 17 anos, e é importantíssimo que eles criem a cultura do jogo limpo”, encerra o diretor do COTP.
Ministério do Esporte
Garantidos recursos para finalizar dua pistas de atletismo da Universidade de Brasília
- Detalhes
- Publicado em Segunda, 04 Setembro 2017 16:03
O Ministério do Esporte garantiu recursos para finalizar as reformas de duas pistas de atletismo na Universidade de Brasília (UnB), uma de oito e outra de seis raias. O governo federal vai investir R$ 8,7 milhões na execução das obras no Centro Olímpico da instituição. A informação foi publicada nesta segunda-feira (04.09) no Diário Oficial da União.
O valor divulgado nesta segunda-feira será executado em três etapas. Cada fase será concretizada anualmente, com repasses via orçamento do ministério em 2017, 2018 e 2019. Na primeira etapa, o valor de R$ 2,12 milhões será utilizado na reforma da pista de atletismo 1 do Centro Olímpico. Na segunda fase, o investimento de R$ 1,8 milhão será utilizado na reforma da pista de atletismo 2, em 2018. Na última fase, em 2019, haverá a implantação do sistema de iluminação das pistas, que custará R$ 4,7 milhões.
As reformas tiveram início em 2012. A universidade já adquiriu os revestimentos para as pistas, equipamentos fixos, adesivos e tintas. Eles foram comprados com recursos da União no valor de R$ 5,1 milhões.
O equipamento esportivo custará R$ 13.926.020,45 (R$ 5.198.935,09 + R$ 8.727.085,36) no final da reforma. O Ministério do Esporte construiu ou reformou 47 novas pistas oficiais de atletismo em todo país, como legado dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. As estruturas foram construídas em parceria com universidades, prefeituras, governos estaduais, Confederação Brasileira de Atletismo, federações estaduais e clubes. As obras são de responsabilidade da parte conveniada, com investimentos do governo federal.
Ministério do Esporte
Bolsa Atleta abre nova janela para inscrições até 6 de setembro
- Detalhes
- Publicado em Quinta, 31 Agosto 2017 09:41
Com textos de mais de 100 especialistas, livro sobre os efeitos dos megaeventos esportivos será lançado em 11 de setembro, no Rio
- Detalhes
- Publicado em Quarta, 30 Agosto 2017 16:33
Após um ano dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, o professor-doutor Leonardo José Mataruna-Dos-Santos e a professora-mestre Bianca Gama Pena lançam, em 11 de setembro, às 10h, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, o livro As Pegadas dos Megaeventos.
Obra internacional bilíngue, em português e inglês, o livro reúne 82 capítulos com textos escritos por mais de 100 autores, entre eles profissionais de mais de 70 universidades de prestígio na área do esporte, que apresentam suas experiências em diversas áreas do conhecimento e abrangem desde a gestão de legado a um esclarecimento dos impactos dos megaeventos no Brasil e no mundo. O projeto foi patrocinado pela Universidade Santa Úrsula, do Rio de Janeiro, e pelo Conselho Federal de Educação Física.
O livro será publicado em formato digital, oferecido gratuitamente e terá 20 lançamentos agendados nos cinco continentes. O último deles nos Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang 2018, na Coreia do Sul, quando haverá uma apresentação final com um debate com acadêmicos na Universidade Nacional de Seul na véspera da cerimônia de abertura dos Jogos, que têm início em 9 de fevereiro.
O livro, que tem o intuito de fazer com que acadêmicos, gestores e o público em geral possam refletir sobre a importância dos megaeventos, conta com capítulos como o do ministro do Esporte, Leonardo Picciani; do secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Rogério Sampaio, medalha de ouro no judô nos Jogos Olímpicos de Barcelona 1992; do Jornalista do Sportv Marcelo Barreto; do pesquisador Fumihiro Kaneco, da Universidade de Tsukuba, no Japão; e de críticos renomados, como os professores John Horne (Reino Unido), Simon Chadwick (Qatar/China), Dikaya Chatziefstathiou (Grécia), Lev Belouson (Russia), Emilio Pena (Espanha), Leonardo Mataruna (Brasil/Alemanha), entre outros.
Também participam da obra autores brasileiros, como os Professores Alberto Repold (UFRGS), Lamartine Da Costa (UERJ), Otávio Tavares (UFES), Ana Miragaya (UNESA), Bianca Pena (UERJ), Luiz Rojo (UFES), Angela Brêtas e Katya Gualter (ambas da UFRJ). Especialistas de outras áreas completam o time responsável pelas mais de duas mil páginas do livro.
“Esta obra é uma oportunidade que permite a reflexão sobre onde estamos e para onde devemos caminhar no que tange à gestão e às expectativas a respeito do legado dos megaeventos”, afirma Leonardo Mataruna. “A crítica apresentada pelos autores mostra que o Brasil tem ainda grandes chances de explorar o legado dos Jogos Rio 2016 e permitir que a população continue usufruindo do sucesso das Olimpíadas e Paralimpíadas no Rio. As mudanças nas rotas de mobilidade urbana, por exemplo, nunca foram vistas em uma edição anterior de um megaevento nas proporções que tivemos no Brasil, mas requerem muita atenção por parte dos governos e da própria população para a conservação e bom uso”, prossegue o professor.
“A utilização das Universidades para a continuidade da manutenção do legado, juntamente com iniciativas público-privadas, podem ser uma solução a longo prazo para manter a estrutura dos Jogos viva, tanto fisicamente como no imaginário coletivo, como foi no caso dos Jogos de Munique 1972”, encerra o autor.
O professor Leonardo Mataruna é Pós-Doutor em Cultura Contemporânea (UFRJ) e Esporte para Desenvolvimento (Coventry University), Pesquisador Marie Curie Fellow da União Europeia e da UFRJ – PACC, Professor Visitante da Universidade Técnica de Munique e Pesquisador Associado da Coventry University e Universidad de Occidente. Consultor da Unesco para Educação Olímpica, ele esteve presente em todas as edições dos Jogos Olímpicos de Verão e Inverno de Sydney 2000 aos Jogos Rio 2016. O professor ainda é estrategista da Seleção Brasileira Olímpica de Judô.
Bianca Pena é doutoranda em Gestão Esportiva (UERJ - RJ e Universidade de Patras - Grécia, com mestrado em Ciências no Exercício (UERJ), pós-graduação em Gestão, Administração e Marketing (FAMATH) e graduada em Educação Física (UFRJ). Esteve como pesquisadora visitante da Universidade Técnica de Munique (TUM) financiada pela União Europeia. Executiva de Inteligência de Negócios na Gama Assessoria Company, é professora de cursos de pós-graduação e nas áreas de empreendedorismo, inovação e gerenciamento de projetos.
As pegadas dos megaeventos
Lançamento: 11 de setembro de 2017
Horário: 10h
Local: Parque Olímpico da Barra da Tijuca - Velódromo, Entrada pela Av. Abelardo Bueno e Carros no Portão 7
Entrada franca – levar o impresso do convite (aceita-se digital)
Realização: Autoridade de Governança do Legado Olímpico - AGLO - Ministério do Esporte
Ascom - Ministério do Esporte
Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem julga três casos na canoagem
- Detalhes
- Publicado em Quarta, 30 Agosto 2017 16:30
A 2ª e 3ª Câmaras do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJDAD) julgaram, nesta quarta-feira (30.08), no Ministério do Esporte, em Brasília, três casos referentes a atletas da canoagem que testaram positivo para substâncias proibidas pela Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês). Todos os três atletas já estão suspensos preventivamente desde a notificação do resultado analítico adverso e suas identidades não foram divulgadas, já que o sigilo está amparado pelo artigo 31 da Lei 12.527 e pelo artigo 14 do Código da Wada.
Pela manhã, a 3ª Câmara – presidida por Fernanda Bini e com Guilherme Faria e Humberto Fernandes como auditores – julgou dois casos de atletas flagrados por uso de Isometepteno, um dos princípios ativos do medicamento Neosaldina, analgésico muito popular no Brasil e usado para dores de cabeça. Um deles foi punido com uma pena de 9 meses e o outro com 6 meses de suspensão.
“As situações dos dois casos eram diferentes nos autos dos processos. O atleta punido com 9 meses já tinha uma certa experiência em competições e entendemos que ele teria que ter conhecimento sobre o que determina o código da Wada. Já o outro é um atleta com perfil mais amador e isso levou a uma pena menor”, explicou Fernanda Bini.
À tarde, a 2ª Câmara – com Luciano Hostins como presidente e Eduardo De Rose e Luiza Parente como auditores – julgou o caso de um atleta flagrado por uso do anabolizante estanozonol.
“Pela primeira vez na história desse tribunal, foi aplicada uma punição de quatro anos. Ao contrário do que ocorreu no caso do judô (primeiro julgamento realizado pelo TJDAD, na terça-feira), quando o atleta foi punido por uso de estanozonol com três anos e meio, dessa vez não houve confissão e por isso esse atenuante não foi aplicado e ele acabou punido com a pena máxima”, afirmou Luciano Hostins, que além de presidir a 2ª Câmara é o presidente do TJDAD.
O Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJDAD) foi criado por força da Lei 13.322/2016 e seus integrantes tomaram posse em 14 de dezembro de 2016. A criação TJDAD foi uma exigência da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês), que determinava que o país tivesse um tribunal único para julgar todos os casos de doping no país, independentemente da modalidade.
Antes da criação do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem, os casos de dopagem no esporte brasileiro eram julgados pelos Tribunais de Justiça Desportiva das confederações brasileiras, que continuam a existir. Ao TJDAD compete julgar somente os processos referentes aos casos de dopagem. O novo tribunal não substitui os Tribunais de Justiça Desportiva das confederações brasileiras para outros assuntos.
Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte
Autoridade Pública de Governança do Futebol lança Manual de Contabilidade
- Detalhes
- Publicado em Quarta, 30 Agosto 2017 16:16
A Autoridade Pública de Governança do Futebol (APFUT) lançou nesta terça-feira (29.08) o Manual de Contabilidade para Entidades Esportivas. O documento tem o objetivo de auxiliar as instituições da área de esporte, trazendo regras claras sobre as formas de contabilização das informações, atendendo assim a um longo anseio do mercado. O Manual, que contou com o apoio do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON), está disponível para leitura neste link
» Manual de Contabilidade para Entidades Esportivas
Para o presidente da APFUT, Luiz Mello, o documento é um grande passo para que as entidades esportivas se organizem cada vez mais, trazendo boas práticas de gestão no seu dia-a-dia. “Desde que assumimos a APFUT, uma de nossas brigas foi padronizar as demonstrações financeiras. Desta forma, o manual, após mais de oito meses de discussões com clubes, Conselho Federal de Contabilidade e IBRACON, vai auxiliar nesse processo”, disse Mello.
De acordo com a APFUT, o Manual pretende tirar as dúvidas sobre a real situação das entidades esportivas, assim como garantir credibilidade aos dados apresentados, aproximando potenciais investidores do setor. Na prática, tal iniciativa vai facilitar não apenas a rotina dos setores contábil e financeiro das entidades esportivas, mas também a dos usuários da informação. “A gente considera esse o primeiro grande avanço e temos certeza que, cada vezes mais, esse manual será atualizado com as melhores práticas que acontecem no Brasil em relação às demonstrações financeiras de entidades desportivas”, explicou o presidente da APFUT.
Ascom - Ministério do Esporte
Primeiro julgamento do Tribunal de Justiça Antidopagem termina com punição de três anos e meio para atleta do judô
- Detalhes
- Publicado em Terça, 29 Agosto 2017 17:03
O Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJDAD) realizou, na tarde desta terça-feira (29.08), no prédio do Ministério do Esporte, em Brasília, seu primeiro julgamento. Os integrantes da 1ª Câmara, presidida por Gustavo Delbin e com Marcel de Souza e Tatiana Nunes como auditores, se debruçaram sobre um caso de dopagem de um atleta do judô cujo nome não foi revelado devido ao sigilo do processo. O atleta testou positivo para uso do anabolizante estanozonol. O tribunal, criado por força da Lei 13.322/2016 e cujos integrantes tomaram posse em 14 de dezembro de 2016, foi uma exigência da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês), que determinava que o país tivesse um tribunal único para julgar todos os casos de doping no país, independentemente da modalidade.
Após analisarem o processo e ouvirem os argumentos da defesa, os integrantes da 1ª Câmara do TJDAD puniram o atleta com uma suspensão de quatro anos, mas aplicaram um benefício de seis meses pelo fato da confissão do atleta. Com isso, o atleta foi suspenso por três anos e meio. Depois da notificação, o atleta, a procuradoria (responsável pela acusação) e a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) têm um prazo de 21 dias para entrar com recurso, caso julguem necessário.
É importante ressaltar que todos os atletas julgados pelo TJDAD já estão suspensos preventivamente desde a notificação do resultado analítico adverso, ou seja, o atleta do judô julgado pelo TJDAD nesta terça-feira não disputa o Campeonato Mundial de Budapeste nesta semana. "O sigilo em relação a identidade do atleta é uma determinação da Wada. Se, após 21 dias, ele não entrar com um recurso, aí o nome pode ser divulgado. Caso ele entre com um recurso, a identidade só pode ser revelada ao final do processo", explica Luciano Hostins, presidente do TJDAD. O sigilo da identidade dos atletas nos processos é determinado pelo artigo 31 da Lei 12.527 e pelo artigo 14 do Código da Wada.
Presidente da 1ª Câmara e relator do caso, Gustavo Delbin falou sobre a importância dos trabalhos do TJDAD. “O tribunal especializado tem duas vantagens: a primeira é que ele é composto por especialistas da área que analisam as questões de forma extremamente técnica e vinculada com as normas internacionais antidopagem. A segunda é que não há disparidade em termos de decisões. Como é o mesmo órgão que faz todos os julgamentos, não haverá discrepância entre casos de modalidades diferentes. Haverá uma uniformidade nas decisões”, analisou Delbin.
Nesta quarta-feira (30.08), a 2ª Câmara – com Luciano Hostins como presidente e Eduardo De Rose e Luiza Parente como auditores – e a 3ª Câmara – presidida por Fernanda Bini e com Guilherme Faria e Humberto Fernandes como auditores – julgam, pela manhã e tarde, três casos da canoagem, um referente ao uso do anabolizante estanozonol e dois por uso de Isometepteno, um dos princípios ativos do medicamento Neosaldina, analgésico muito popular no Brasil e usado para dores de cabeça.
Antes da criação do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem, os casos de dopagem no esporte brasileiro eram julgados pelos Tribunais de Justiça Desportiva das confederações brasileiras. É importante frisar que ao TJDAD compete julgar somente os processos referentes aos casos de dopagem. Ele não substitui os tribunais de Justiça Desportiva das confederações brasileiras para outros assuntos.
O Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem já recebeu 30 casos, segundo Luciano Hostins. Além dos quatro desta semana, seis estão previstos para serem julgados em setembro. Luciano revelou ainda que do total, 14 são do futebol, a maioria por uso de substâncias encontradas em anti-inflamatórios.
Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte