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Um ano dos Jogos: o Rio de Janeiro continua olímpico
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- Publicado em Sábado, 05 Agosto 2017 07:28
Qual a "fita métrica" mais apropriada para determinar o resultado da realização dos Jogos Olímpicos no Brasil? O desafio de gerenciamento das estruturas do Parque Olímpico da Barra e de Deodoro, ou as mudanças no sistema de mobilidade urbana da cidade, que passou a contar com VLT, BRT e a Linha 4 do Metrô? A audiência projetada de 3,5 bilhões de pessoas em todo o planeta, ou o novo patamar de qualidade e capacidade dos aeroportos? O recorde de medalhas da delegação nacional, com 19 pódios, ou a zona portuária revitalizada, com dois museus, um boulevard e um sítio arqueológico que ajuda a recontar a história do período da escravidão? A oportunidade de redenção de atletas como Rafaela Silva e Diego Hypolito, ou os 1,2 milhão de turistas que saíram dos Jogos, em sua maioria, com juras de amor eterno? A nacionalização do evento, expressa simbolicamente no Revezamento da Tocha, ou as dezenas de instalações de qualidade construídas ou reformadas em função do fato de o país sediar as Olimpíadas e as Paralimpíadas?
Dispostas assim, as perguntas transmitem uma falsa impressão de opção ou alternativa. A amplitude do impacto dos megaeventos esportivos permite levar todas elas em conta. E, com o mapa mais amplo em mente, é possível dizer que o Rio de Janeiro, em especial, experimentou uma pequena revolução em função dos Jogos Olímpicos. Mudanças que permanecem impactando o dia a dia da capital fluminense, em que pese o cenário econômico adverso.
Objetivamente, 5 de agosto de 2016 seria apenas mais uma data no calendário carioca não fosse um anúncio em 2 de outubro de 2009. Ao dizer "Rio de Janeiro", com seu sotaque gringo, o então presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o belga Jacques Rogge, traçou um futuro desafiador. Era preciso ser mais do que um belo destino turístico.
Para preencher o vazio da ausência de Jogos Olímpicos na América do Sul, o Rio e o Brasil teriam que se reinventar. O título de "cidade olímpica" trazia algo a que os atletas estão acostumados: esforço, foco e superação. Quatro grandes regiões de competição foram definidas (Barra da Tijuca, Maracanã, Copacabana e Deodoro), mas o desafio foi lançado à toda a cidade e ao país.
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Os aeroportos teriam de ser preparados para o fluxo intenso de passageiros e ainda para garantir acessibilidade ao público dos Jogos Paralímpicos. O sistema de transporte precisava conectar de forma rápida a Zona Sul à Zona Oeste (antiga demanda da cidade, agilizada pelo fato de o Parque Olímpico ter sido edificado na Barra da Tijuca). A área de segurança tinha como missão dar tranquilidade a atletas, espectadores e dirigentes. Arenas e equipamentos esportivos precisavam ser construídos ou renovados. Ao setor de saúde cabia dar o respaldo necessário para atendimentos de urgência e prevenção de problemas. Isso sem falar de setores como telecomunicações, geração de energia, relações internacionais, turismo, imagem do país no exterior, entre outros.
Em resumo, um evento privado com implicações e responsabilidades nos três níveis de governo e em centenas de fornecedores. Os anos que se seguiram não se resumem em algumas linhas, mas uma sequência de fatos ajuda a tecer a narrativa.
Estrutura aeroviária
Um ano depois dois Jogos, quem chega ao Rio de Janeiro desembarca em um aeroporto internacional reformado para receber os visitantes com conforto e eficiência. O Galeão soma 58 pontes de embarque, o maior número entre os aeroportos da América do Sul. Pátio e balcões de check-in cresceram, uma nova alameda de serviços diversificou a oferta de opções de alimentação, facilidades e entretenimento. A capacidade do aeroporto passou de 17 milhões para 30 milhões de passageiros ao ano.
O Santos Dumont também foi ampliado e modernizado, mas talvez o que mais chame atenção não é o aeroporto em si, mas a forma de se deslocar a partir dele. Bem em frente ao terminal está a estação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Trata-se de uma volta ao tempo dos bondinhos, mas com toda a tecnologia e acessibilidade exigidos. A rede do VLT soma 28 quilômetros e 31 paradas. Passou a ser uma opção não só de deslocamento, mas de turismo para atrativos do Centro e Região Portuária.
Segundo informações da operadora do modal, o sistema do VLT ultrapassou em julho de 2017 a marca de 10 milhões de passageiros transportados. De 25 mil usuários em julho de 2016, a média passou para 40 mil pessoas por dia útil no último mês, com picos de 48 mil nos dias de maior movimento. Julho de 2017 trouxe, ainda, outro marco para a operação do VLT. Fora o período olímpico, foi a primeira vez que mais de 1 milhão de pessoas utilizaram o sistema no mesmo mês.
Revitalização
Conhecer o Centro e Região Portuária com o VLT é um convite não apenas aos que nunca estiveram na cidade. Um elevado de 5 mil metros veio abaixo (Perimetral) e deu lugar a uma zona de 5 milhões de metros quadrados revitalizada. Com isso, a população voltou a ocupar a região para atividades de lazer e cultura.
Uma nova orla, de mais de 3km, dois museus – de Arte do Rio e do Amanhã – e praças de cara nova são exemplos do chamado Porto Maravilha. Duas vias (Binário do Porto e Expressa) e quatro novos túneis ajudaram a organizar o trânsito na região, que foi o epicentro popular dos Jogos. O Boulevard Olímpico, com três palcos para shows, telões, a pira olímpica e atrações variadas atraiu quase de 4 milhões de turistas e moradores nos 17 dias de competição, de acordo com informações da Riotur.
Mobilidade
As intervenções na mobilidade chegaram ainda a outras partes da cidade. O sistema de BRT inclui a Transoeste (ligando Santa Cruz e Campo Grande ao Terminal Alvorada, na Barra, e ao Parque Olímpico), a Transcarioca (inaugurada em 2014 para a Copa do Mundo, do Galeão até a Barra) e a Transolímpica, que passou a ligar as duas principais regiões de competição dos Jogos Olímpicos: Barra e Deodoro.
Seis estações de trem (São Cristóvão, Engenho de Dentro, Deodoro, Vila Militar, Magalhães Bastos e Ricardo de Albuquerque) foram revitalizadas e se tornaram mais acessíveis. O sistema metroviário dobrou de extensão com a Linha 4. Em seis anos de obras, mais 16km foram acrescidos por meio da linha que liga Ipanema, na Zona Sul, à Barra da Tijuca. A linha 4 foi aberta ao público olímpico durante os Jogos e passou a fazer parte do cotidiano da população em setembro de 2016.
Para quem realiza o trajeto Zona Sul-Barra por carro, minutos preciosos foram economizados com a duplicação do Elevado do Joá. Importantes vias próximas ao Parque Olímpico foram requalificadas: a Av. Embaixador Abelardo Bueno, no trecho entre a Estrada Coronel Pedro Correia e a rótula da Av. Salvador Allende, e toda a extensão da Av. Salvador Allende.
Meio ambiente
Um dos temas mais abordados ao longo dos últimos anos, quando o assunto era a cidade olímpica, foi a limpeza da Baía de Guanabara. Avançou-se de 17% para 50%, mas o objetivo era chegar a 80% de saneamento da Baía. Um desafio que permanece e entrou na ordem de prioridades das gestões públicas.
O foco maior tem sido na remoção do lixo flutuante, com o trabalho de ecobarcos e ecobarreiras. Essas ações foram suficientes para garantir a qualidade durante as competições do Rio 2016. E o Brasil, como de costume, teve protagonismo, com o ouro de Martine Grael e Kahena Kunze na classe 49er FX.
Parque Olímpico da Barra
Há um ano, as competições olímpicas movimentaram a capital fluminense em vários pontos, mas o coração da Rio 2016 era o Parque Olímpico da Barra. A estrutura concentrou 16 modalidades durante as Olimpíadas. Os atletas se apresentaram em novas arenas – provisórias e permanentes – e os principais estúdios de transmissão se posicionaram em uma área de 1,18 milhão de metros quadrados.
Um ano depois, a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), autarquia nascida no fim de março deste ano e ligada ao Ministério do Esporte, é responsável por administrar quatro instalações no Parque Olímpico – Arenas Carioca 1 e 2, Centro Olímpico de Tênis e Velódromo.
Desde o primeiro semestre, uma agenda de eventos em diversas modalidades foi implantada nessas quatro estruturas e, até o fim do ano, dezenas de outras atividades esportivas, culturais e sociais estão previstas. As piscinas do Estádio Aquático serão instaladas no Centro de Treinamento do Exército (CCFEX), na Urca, e na Vila Olímpica de Palmas, segundo informações do Exército e da Prefeitura do Rio de Janeiro. As estruturas temporárias da Arena do Futuro e do Estádio Aquático ainda dependem de ação da prefeitura para a desmontagem.
Deodoro
Sede de 11 modalidades durante as Olimpíadas, o Complexo Esportivo de Deodoro, erguido em uma região do Exército Brasileiro, foi amplamente reformado para os Jogos e parte dessa megaestrutura está sob a responsabilidade da AGLO.
Na semana passada, por exemplo, três instalações olímpicas de Deodoro foram utilizadas para eventos de modalidades que estiveram em disputa no Rio 2016. O Centro Militar de Tiro Esportivo recebeu um treinamento controlado com 56 atletas, entre eles Felipe Wu, medalhista de prata na disputa da pistola de ar 10m nos Jogos Olímpicos Rio 2016.
Já o Parque Equestre General Eloy Mendes sediou o Campeonato do Exército de Salto, com participação de 122 conjuntos. Por fim, a Arena da Juventude (Arena Coronel Wencesleau Malta) abriu as portas para cerca de 900 judocas, de 70 agremiações, que competiram no Campeonato Estadual do Rio de Janeiro de judô sob os olhares atentos de uma arquibancada cheia de torcedores.
O Parque Radical, que contempla o Centro de Canoagem Slalom, a região onde foi construído o circuito de mountain bike e a pista de BMX, está sob responsabilidade da Prefeitura do Rio de Janeiro, que prevê a reabertura do espaço para uso público em setembro.
Investimentos de R$ 146 milhões do Governo Federal deixaram as instalações militares do Rio de Janeiro em um novo patamar de excelência para a prática esportiva da iniciação ao alto rendimento. O Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx), o Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan), a Universidade da Força Aérea (Unifa), no Campo dos Afonsos, e o Clube da Aeronáutica (Caer), na Barra da Tijuca, receberam investimentos e equipamentos.
No Cefan, destaque para os laboratórios de pesquisa e serviço de reabilitação, salas de condicionamento físico e musculação e o ginásio poliesportivo, reformado. A estrutura é capaz de atender modalidades como boxe, judô, luta olímpica, vôlei (quadra e praia), futebol, natação, polo aquático, saltos ornamentais, levantamento de peso, atletismo e tiro esportivo.
Na Unifa, o ginásio foi inaugurado em 2016, com quadra, vestiários acessíveis, área para fisioterapia, sala médica, sala de controle de doping e depósito. Os investimentos também permitiram reformas na pista de atletismo e a construção de uma piscina olímpica aquecida.
O CCFEx, na Urca, foi uma espécie de segunda casa do Time Brasil durante os Jogos Rio 2016. A unidade do Exército teve a estrutura modernizada para servir de base para treinamentos durante a Copa do Mundo e no período que antecedeu aos Jogos Rio 2016. Para o Mundial da FIFA, foi o CT da seleção da Inglaterra. O campo de futebol foi reformado e recebeu a mesma grama do Maracanã. A pista de atletismo ao redor do gramado teve o piso substituído por um de padrão aprovado pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF).
As modernizações seguiram para os Jogos Olímpicos. A estrutura conta com enorme dojô que pode ser usado para atividades de judô e lutas associadas, além de dois ginásios cobertos, uma moderna academia de musculação com dois pavimentos, duas quadras poliesportivas abertas, duas quadras de tênis, um centro de esgrima com duas salas equipadas com pistas e placares eletrônicos, quatro quadras de vôlei de praia e uma marina.
Equipamentos Esportivos
A lista do enxoval é extensa. Contempla traves de futebol, material de halterofilismo, plataformas de lançamento do atletismo, bancos de reservas, mesas de controle, bolas de futebol, material de bocha, bolas, postes, redes e raquetes de tênis em cadeira de rodas, móveis da área vip, mesas da área de imprensa e dos escritórios do comitê organizador, além de balanças, edredons, travesseiros e dois bebedouros.
Todo esse material usado nos Jogos Rio 2016 já está em uso diário para o treinamento de atletas olímpicos e paralímpicos, em centros nacionais e regionais. Seja em estruturas amplas, como o CT Paralímpico de São Paulo, ou em estruturas locais e regionais, como as montadas em Porto Alegre (RS), Varginha (MG), Teresina (PI), São Bento (SC) e Cuiabá (MT) para receber mesas, pisos, aparadores, bolinhas e placares do tênis de mesa.
Ao longo do período de preparação olímpica, investimentos do Ministério do Esporte ajudaram a equipar quadras de basquete, centros de treinamento de ginástica, dezenas de pistas de atletismo, áreas de luta do taekwondo, do judô e da luta olímpica, além de estruturas de treinamento em vários cantos do país.
Tolerância, paz e espírito criativo
Há, ainda, um outro aspecto dos Jogos Olímpicos que se mantém, mas que não pode ser visto. Os Jogos Rio 2016 ressaltaram o poder criativo do brasileiro na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. E o mundo reforçou a crença de que somos um povo capaz de ser caloroso, receptivo, que respeita diferenças raciais, religiosas, políticas e opções sexuais. As Olimpíadas e Paralimpíadas deixaram, assim, uma mensagem de paz e tolerância que merece ser lembrada.
Valorização dos atletas
Os 465 atletas da casa, que formaram uma delegação recorde, viveram o ciclo olímpico de maior investimento da história do país, com equipes multidisciplinares, competições mundo afora, Bolsa Pódio, patrocínios de estatais e novos locais de treinamento. Neste novo ciclo olímpico/paralímpico, o apoio federal via Bolsa Pódio se manteve. Os atletas que hoje se preparam para Tóquio 2020 têm, assim, acesso a centros de treinamento mais bem equipados e o respaldo de um legado que segue não só para eles, mas para as próximas gerações.
III Copa Carioquinha de Karatê promove inclusão social no Parque Olímpico da Barra
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- Publicado em Sexta, 04 Agosto 2017 12:26
Ministério do Esporte anuncia novo edital do Bolsa Atleta
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- Publicado em Sexta, 04 Agosto 2017 11:19
O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, anunciou nesta sexta-feira (04.08), o novo edital do Programa Bolsa Atleta. A chamada pública será publicada no Diário Oficial da União na segunda-feira (07.08) e as inscrições têm início na terça-feira (08.08), exclusivamente pelo site do ministério até o dia 22 deste mês. O pleito terá como base os resultados esportivos de 2016 nas modalidades que compõem o programa dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos.
As competições qualificatórias à bolsa são indicadas pelas confederações das modalidades ou pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), no caso dos esportes paralímpicos (confira os eventos indicados para o pleito 2017). Os atletas contemplados na categoria de bolsa Estudantil são selecionados nos Jogos Escolares e nos Jogos Universitários Brasileiros.
O edital prevê a concessão de bolsas nas categorias Atleta de Base (R$ 370,00), Estudantil (R$ 370,00), Nacional (R$ 925,00), Internacional (R$ 1.850,00), e Olímpica/Paralímpica (R$ 3.100,00). O atleta contemplado receberá o equivalente a 12 parcelas do valor definido na categoria.
Podem concorrer atletas que tenham obtido bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades e que estejam vinculados a uma entidade de prática desportiva. Esportistas da categoria Estudantil devem estar regularmente matriculados em instituição de ensino, pública ou privada.
» Os requisitos para cada uma das categorias estão disponíveis neste link
Confira o vídeo do bate-papo com o ministro Leonardo Picciani, Ricardo Prado (CBDA), Luisa Borges (natação artística) e Ângelo Moreira (Luta Olímpica)
#SddsRio2016. Confira AO VIVO o bate-papo com o ministro Leonardo Picciani, Ricardo Prado (CBDA), Luisa Borges (natação artística) e Ângelo Moreira (Luta Olímpica). Mande suas perguntas e participe!
Publicado por Ministério do Esporte do Brasil em Sexta, 4 de agosto de 2017
Apoio direto ao atleta
Considerado o maior programa de patrocínio esportivo individual e direto do mundo, a ação é uma das iniciativas do Governo Federal que têm contribuído para a formação de atletas que representem o país em competições de nível nacional e internacional.
Desde a criação da iniciativa, em 2005, 20,7 mil atletas brasileiros foram patrocinados num investimento que ultrapassa a marca de R$ 890 milhões, distribuídos em aproximadamente 51 mil bolsas. No exercício de 2016, 6.217 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas foram contemplados e outros 1.080 de modalidades não olímpicas e não paralímpicas. Uma alta de 648,4% quando comparado ao primeiro ano do programa, com 975 patrocinados.
Em 2013, foi criada a categoria Pódio, a mais alta do Programa, que conta com bolsas que variam de R$ 5 mil a R$ 15 mil. São apoiados, os atletas que estão entre os 20 primeiros do ranking mundial de sua modalidade ou prova específica. No ciclo Rio 2016, foram contemplados 322 atletas. O investimento até setembro do ano passado ultrapassou R$ 74,1 milhões.
Atualmente, 239 atletas são patrocinados com vistas à preparação aos Jogos de Tóquio 2020, num investimento anual da ordem de R$ 31,5 milhões. Do total de contemplados, 72 foram medalhistas nos Jogos Rio 2016 e 80 atletas são patrocinados pela primeira vez nesta categoria.
Entre os estreantes estão nomes como o de Pedro Henrique da Silva, da canoagem slalom. Na última edição dos Jogos, ele ficou em sexto lugar, o que representou a primeira vez do Brasil numa final. "Venho batalhando desde 2013 para entrar na lista dos selecionados pela Bolsa Pódio. No ano passado, consegui belos resultados, tanto nos Jogos Olímpicos quanto nas Copas do Mundo. Agora, entrei na lista no ano mais importante, pois acabaram os Jogos Olímpicos e diminuíram os investimentos em patrocínios privados. Então, é um auxílio que nos dá a segurança para pensar somente em treinamento", afirmou Pepê.
Já no time dos que já eram bolsistas, um dos destaques Verônica Hipólito, medalhista de prata (100m T38) e de bronze (400m T38) no atletismo dos Jogos Paralímpicos Rio 2016. "Muita gente pensa que ser atleta é um hobby, mas é uma profissão. Não somos atletas por apenas quatro horas, mas 24h. Temos que treinar, descansar e comer como atletas. A Bolsa Pódio é uma super ajuda que a gente tem para manter o rendimento e melhorar cada vez mais. Desde que ela surgiu, os resultados dos brasileiros deram um salto enorme, e continuam dando", avalia. "Com a bolsa, eu pude me dedicar mais ao esporte sem me preocupar com o resto. Antes, muita gente me falava que eu precisava de um emprego, que não podia me dedicar 24h ao atletismo", compara.
Retorno em medalhas
A importância do Bolsa Atleta no rendimento dos atletas brasileiro pode ser medida nos Jogos Rio 2016. Na edição olímpica, 77% dos 465 atletas convocados para defender o Brasil eram bolsistas. Das 19 medalhas conquistadas pelos brasileiros – a maior campanha da história –, apenas o ouro do futebol masculino não contou com bolsistas.
Já nos Jogos Paralímpicos, o Brasil teve a maior delegação da história, com 286 atletas, sendo 90,9% bolsistas. Foram 72 medalhas conquistadas, em 13 esportes diferentes: 14 ouros, 29 pratas e 29 bronzes, além de 99 finais disputadas. Todas as medalhas foram conquistadas por atletas que recebiam o apoio financeiro do Ministério do Esporte. O resultado se repetiu no Mundial de Atletismo Paralímpico, realizado no mês passado em Londres. As 21 medalhas conquistadas na competição foram alcançadas por atletas patrocinados pelo Programa.
Ascom - Ministério do Esporte
Velódromo receberá “abraço solidário” de atletas e voluntários
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- Publicado em Sexta, 04 Agosto 2017 10:54
Arena Carioca I sedia a Copa Parque Olímpico de MMA Amador
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- Publicado em Quinta, 03 Agosto 2017 14:40
Ministro do Esporte fala sobre um ano dos Jogos Olímpicos nesta sexta-feira
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- Publicado em Quinta, 03 Agosto 2017 14:40
O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, participa nesta sexta-feira (04.08) de um bate-papo online com atletas sobre um ano dos Jogos Olímpicos Rio 2016. A conversa será às 10h, transmitida via Facebook do Ministério do Esporte, no endereço https://www.facebook.com/MinisteriodoEsporte, e também pelo Instagram, no perfil @minesporte, exclusivamente pelo celular. Picciani também anunciará política de apoio aos atletas.
Participam do encontro com o ministro, os atletas Ângelo Moreira, da luta olímpica, e Luiza Nunes, do nado sincronizado, além de Ricardo Prado, coordenador-geral de Esportes da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA). Os participantes responderão perguntas enviadas pelo Facebook.
Bate-papo sobre um ano dos Jogos Olímpicos
Horário: 10h
Facebook do Ministério do Esporte - https://www.facebook.com/MinisteriodoEsporte
Instagram - @minesport
Extensa programação no Parque Olímpico marca aniversário de um ano da Rio 2016
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- Publicado em Quinta, 03 Agosto 2017 10:44
Senado aprova criação da AGLO para administrar legado olímpico
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- Publicado em Quinta, 03 Agosto 2017 09:56
Inscrições abertas para os Prêmios de Pesquisa e de Extensão da ABCD
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- Publicado em Quarta, 02 Agosto 2017 15:21
Estão abertas as inscrições para os interessados em participar do Prêmio de Pesquisa e do Prêmio de Extensão promovidos pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).
As iniciativas têm como objetivo ampliar o engajamento de estudantes e pesquisadores, principalmente dos cursos de educação física, em relação ao tema dopagem no esporte e os perigos que essa prática traz para a saúde.
De acordo com os editais que já foram publicados para tratar das premiações, os projetos devem ser construídos tendo como base ações educativas sobre o uso de substâncias e/ou métodos proibidos nos esportes e também devem abranger a prevenção e conscientização sobre os riscos do uso dessas mesmas substâncias na prática de exercícios físicos.
Os projetos escolhidos com base nas regras dos editais serão encaminhados para representar a ABCD junto ao edital da UNESCO no ano de 2018, que seleciona periodicamente projetos para serem financiados pelo Fundo para a Eliminação da Dopagem no Desporto.
No dia 28 de junho, a ABCD promoveu, no auditório do Ministério do Esporte, em Brasília, o 1º Encontro de Faculdades de Educação Física do Brasil. O evento reuniu cerca de 200 pessoas, entre atletas, representantes de faculdades, confederações e Conselhos Regionais de Educação Física (CREF), e na ocasião discutiu-se, entre outros temas, os valores éticos do esporte e o trabalho desenvolvido pelo Brasil na luta contra a dopagem, sobretudo a partir da realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
O objetivo da ABCD é que o tema dopagem seja incluído na grade curricular dos cursos de educação física no país, de modo que os profissionais que atuarão junto aos praticantes de esporte no Brasil estejam preparados para lidar com o tema e possam, assim, ampliar o combate ao uso de sustâncias ou métodos proibidos pela Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês).
“A ABCD tem uma expectativa muito grande de adesão dos pesquisadores e extensionistas das faculdades de educação física de todo o Brasil aos prêmios que lançamos”, ressalta o diretor do Departamento de Informação e Educação da ABCD, professor Luiz Celso Giacomini. “O objetivo é promover a informação e a educação acerca da dopagem no esporte. A participação no 1º Encontro de Faculdades de Educação Física do Brasil superou nossas expectativas e esperamos que isso possa acontecer agora com os Prêmios de Pesquisa e de Extensão”, encerra o dirigente.
Nos links abaixo os interessados podem acessar a íntegra dos editais, que trazem os formulários de inscrição:
» Edital nº 01/2017 de Pesquisa em Esporte, Educação e Dopagem
» Edital nº 02/2017 de Extensão em Esporte, Educação e Dopagem
Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte
Goiânia será sede dos Jogos Universitários Brasileiros em 2017
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- Publicado em Terça, 01 Agosto 2017 10:41