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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Ministro do Esporte anuncia recursos para infraestrutura no Espírito Santo

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, assinará nesta quinta-feira (28.09), às 10h, contrato para construção de Praça da Juventude em Viana, no Espírito Santo. Serão investidos R$ 2,9 milhões na instalação, que ofertará, além de atividades esportivas, ações culturais e de lazer para todas as faixas etárias.

Picciani visitará, às 11h, as obras do Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) da cidade de Cariacica. A unidade é do modelo 3, que dispõe de ginásio poliesportivo, academia, área de apoio e estruturas de atletismo. O orçamento é de R$ 4,6 milhões, sendo R$ 4 milhões em recursos federais.

O ministro também apresentará, no Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), às 14h30, o Projeto-Piloto Iniciação à Modalidade Esportiva. A ação objetiva ofertar aulas de esportes para estudantes de 6 a 21 anos, prioritariamente de áreas de vulnerabilidade social e matriculados na rede pública de ensino.
 
 
Assinatura para construção da Praça da Juventude de Viana
Horário: 10h
Data: 28.09
Endereço: Praça da Sede
 
Visita às obras do Centro de Iniciação ao Esporte de Cariacica
Horário: 11h
Data: 28.09
Endereço: Alameda da Frincasa - Bairro Itaciba
 
Apresentação do Projeto-Piloto Iniciação à Modalidade Esportiva
Horário: 14h30
Data: 28.09
Endereço: Avenida Rio Branco, em Santa Lúcia, Vitória

 

Mais informações

Ministério do Esporte - Assessoria de Imprensa
Rafael Brais
(61) 3217-1875 e (61) 98116-7440
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Baby dá aulão para alunos do PELC no Centro Pan-Americano de Judô, na Bahia

O medalhista olímpico e mundial, Rafael "Baby" Silva teve um dia inteiro dedicado aos fãs de judô e jovens praticantes da modalidade nesta segunda-feira (25), em Lauro de Freitas, na Bahia. Em parceria com o Governo do Estado da Bahia e a Prefeitura de Lauro de Freitas, a Confederação Brasileira de Judô levou o peso-pesado da seleção brasileira ao Centro Pan-Americano de Judô, onde ele interagiu com os alunos do Programa Esporte e Lazer da Cidade, desenvolvido no CT da confederação.
 
No amplo dojô do CPJ, palco das principais competições nacionais de judô desde 2014, Baby brincou com as 200 crianças que terão aulas gratuitas de judô no CT, ensinou algumas técnicas e atendeu aos pedidos por fotos e autógrafos.
 
Foto: Divulgação/CBJFoto: Divulgação/CBJ
 
"O esporte é uma ferramenta que pode ajudar a transformar a vida das pessoas. Temos de trabalhar para cultivar essa base", apontou o judoca que começou nos tatames por hobby, aos 15 anos. Desde então, Baby trilhou um caminho árduo até chegar à seleção brasileira principal, onde já conquistou duas medalhas de bronze olímpicas (Londres 2012 e Rio 2016), três pódios em Campeonatos Mundiais (uma prata e dois bronzes) e inúmeras medalhas no Circuito Mundial em etapas de Grand Prix, Grand Slam e World Masters.
 
A história dessas conquistas foi também o tema do bate-papo do qual o atleta participou no auditório do CPJ no mesmo dia para uma plateia de aproximadamente 80 convidados. Mediada pelo jornalista Erich Beting, CEO da Máquina do Esporte, a conversa inaugurou o projeto "Café com Medalha", idealizado pela empresa, CBJ, Federação Baiana de Judô e Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (SUDESB).
 
O presidente da CBJ, Silvio Acácio Borges, aprovou as novas iniciativas para movimentar o centro de treinamento. O dirigente acompanhou as atividades no CPJ e aprovou a iniciativa de levar frequentemente grandes nomes do judô para inspirar os alunos do projeto social.
 
"A nossa proposta com essas ações é dar maior sentido ao centro e movimentar o equipamento, utilizando cada vez mais o CPJ neste novo ciclo olímpico", disse Borges.
 
O Centro Pan-Americano de Judô é o maior centro de treinamento da modalidade nas Américas e um dos maiores do mundo. Entregue à CBJ em julho de 2014, construído com recursos do Ministério do Esporte, o equipamento integra a Rede Nacional de Treinamento e é um dos maiores legados estruturais dos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
Desde sua inauguração, o Centro vem sendo utilizado pela CBJ como sede de competições nacionais, seminários, treinamentos de campo das seleções brasileiras e já recebeu também eventos de outras modalidades, como tênis de mesa e luta olímpica.
 
A estrutura conta com o que há de mais moderno para a prática do judô: ginásio climatizado para treinamentos e competições, alojamento para até 72 pessoas, auditório com 200 lugares, restaurante, piscina semi-olímpica, quadra poliesportiva de 18x36m², salas de apoio e arquibancada para 1.900 lugares. A construção, que começou em agosto de 2013, teve investimento de R$ 43,2 milhões, sendo R$ 18,3 milhões do Estado da Bahia e R$ 19,8 milhões do Ministério do Esporte. Já a CBJ aportou R$ 5,1 milhões para fazer o projeto executivo da instalação e comprar parte dos equipamentos e mobiliário.
 
Fonte: Confederação Brasileira de Judô

Mais de 90 mil jovens participarão de Campeonatos Interclubes de base até 2020

Os atletas olímpicos e paraolímpicos das categorias de base ganharam mais um instrumento para impulsionar o crescimento técnico e esportivo. Até os Jogos de Tóquio 2020, os jovens de diferentes modalidades irão competir em Campeonatos Brasileiros entre os principais clubes formadores do país. Ao todo, serão promovidos 248 eventos interclubes ao longo de três anos. A previsão é de que mais de 90 mil jovens sejam beneficiados em 17 modalidades olímpicas e quatro paralímpicas.
 
Os eventos serão realizados com recursos do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) voltados para as agremiações filiadas. Foram aprovados 69 projetos por meio de seleção de Chamada Pública. As competições terão garantidas o custeio de despesas de passagens aéreas e de hospedagens dos filiados dos clubes participantes. As competições serão organizadas por 40 clubes parceiros ao CBC.
 
O presidente do CBC, Jair Alfredo Pereira, explica que o investimento é inédito ao garantir acesso ao maior número de eventos de qualidade. "Até o final do ciclo olímpico 2020 teremos mais de 90 mil beneficiários por meio das Competições interclubes, que ocorrerão em diversas modalidades no período de quatro anos. Uma atitude pioneira, que promete mudar a realidade do esporte no país, pois mais atletas terão condições de participar de jogos e incrementar sua formação, focando apenas no que é mais importante sem o adicional dos custos para que isso se concretize: a preparação como atleta", disse.
 
Os campeonatos nacionais serão promovidos em parceria com as respectivas confederações esportivas. Até 2020 serão investimentos R$ 66,9 milhões. Os recursos são provenientes daLei 9.615/98 (Nova Lei Pelé). 
 
Serão promovidas competições de basquete, esgrima, handebol, hipismo, judô, maratona aquática, nado sincronizado, natação, polo aquático, remo, atletismo, saltos ornamentais, tênis, tênis de mesa, vela, vôlei e vôlei de praia. Já no esporte paralímpico, os atletas do paratriathlon, rugby em cadeira de rodas, tênis de mesa e tênis em cadeira de rodas serão beneficiados.
 
Primeiro evento
A primeira competição interclubes será de atletismo. No dia 30 de setembro, o Centro de Formação Olímpica do Nordeste (CFO), em Fortaleza, receberá mais de 100 clubes do país para o Campeonato Brasileiro Interclubes Caixa de Atletismo Sub-16. O evento é organizado pelo BNB Clube Fortaleza. Ao todo, serão 650 atletas que participam do evento até o dia 1º de outubro.
 
Rededoesporte.gov.br, com informações do CBC

Luta contra o doping exige integração e envolve quatro vertentes

A educação como ferramenta para prevenir novos atletas de cair na tentação de buscar atalhos para conquistar resultados. A detecção de casos com agilidade e precisão para que todos saibam que transgressões são passíveis de punição. A existência de investigações independentes para garantir que não há tolerância com ações ilegais de atletas, modalidades, confederações ou estados nacionais. E a excelência de qualidade técnica dos laboratórios de coleta e análise para que os resultados sejam encarados com credibilidade, sem chance de manchar indevidamente o currículo de esportistas.

Essas quatro vertentes são as principais áreas de discussão no trabalho contra a dopagem esportiva, reforçadas durante a Conferência das Partes, em Paris. O evento, realizado na capital francesa a cada dois anos, reúne nesta segunda-feira representantes dos países signatários do Código da Agência Mundial Antidopagem (Wada), além de integrantes de agências de controle de doping e observadores internacionais.

O quarteto de vertentes, entretanto, só funciona se houver integração entre as diversas "engrenagens". "A luta contra o doping exige envolver todos os elos: países, Unesco, Wada, uma governança global e participação de entidades como Interpol e comitês olímpicos e paralímpicos", afirmou o assessor do diretor geral da Unesco, Genashew Engida, na abertura do evento na sede principal da Unesco na França. "A presença de mais de 300 países e entidades aqui mostra a abrangência desta conferência", completou.

» Brasil participa na França da principal conferência mundial na luta contra o doping

À frente da União Africana, Armiria El Fadil enfatizou o pilar da educação como estratégico para canalizar os próximos investimentos. "Há um forte link entre esporte e valores. Nas escolas temos de garantir que esses conceitos sejam ensinados com ênfase. São valores como igualdade, inclusão, justiça, respeito, determinação, responsabilidade, trabalho de equipe, integridade", listou. Segundo El Fadil, a responsabilidade de disseminação cabe a governos, sociedade civil e organizações locais, regionais e nacionais. "Mas como fazer isso? Com políticas e estratégias claras. Atividades específicas e programas. Legislações em âmbito nacional voltadas para a dopagem em todos os Estados signatários (hoje são 187). Consequências claras para as transgressões. E mobilizar recursos, porque um programa sustentável exige investimentos".

 O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e a embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis, delegada permanente do Brasil junto à Unesco, na Convenção das Partes, em Paris. Foto: Gustavo Cunha/rededoesporte.gov.br O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e a embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis, delegada permanente do Brasil junto à Unesco, na Convenção das Partes, em Paris. Foto: Gustavo Cunha/rededoesporte.gov.br

Representante do governo brasileiro no evento, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, ressaltou que definir diretrizes é fundamental para que o jogo limpo e a saúde dos atletas sejam preservados. "A igualdade de condições de competição é um dos princípios básicos do esporte. No Brasil temos feito um controle rigoroso do tema através da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem e com a modernização do nosso laboratório, o LBCD, que foi reacreditado pela Wada. Cada vez teremos mais rigor e garantias ao jogo limpo".

"Excelência sem tolerância"

Presidente da Agência Mundial Antidoping, Craig Reedie reforçou a face simbólica do trabalho da entidade. "Lidamos com sonhos. Mais do que isso, com a validade dos sonhos de atletas. Temos a missão de garantir a quem se dedica de forma limpa a integridade da disputa, a confiabilidade dos resultados esportivos para o público e para os patrocinadores", afirmou. "O esporte é capaz de influenciar positivamente a sociedade, e precisamos garantir que isso ocorra de forma justa".

Segundo ele, sanções recentes aplicadas contra atletas, dirigentes e até delegações nacionais que incorreram no doping indicam que o caminho está sendo percorrido de maneira correta. "São fatos que comprovam a importância de investigações livres e independentes, para que tenham o máximo efeito", citou.

Na outra ponta, na opinião do dirigente, está a necessidade de laboratórios e técnicos qualificados e precisos. "Sistemas de coleta e avaliação dos testes precisam ser acima de qualquer suspeita. Têm de ser de alta performance. Por isso nossos padrões são extremamente exigentes. Nove laboratórios foram suspensos recentemente. É por isso que governos e patrocinadores precisam financiar essas entidades apropriadamente, para que possam trabalhar com absoluta e comprovada qualidade".

"Tudo tem de funcionar perfeitamente nesse processo. Os atletas se sacrificam muito. Há uma estimativa de que uma medalha olímpica exija dez mil horas de treinamento no intervalo de quatro anos", afirmou a ex-atleta do basquete de Mali e atual titular da comissão de Educação da Wada, Kadidiatou Tounkara.

Gustavo Cunha - rededoesporte.gov.br

 

Brasil participa na França da principal conferência mundial na luta contra o doping

A capital francesa recebe, nesta segunda e terça (25 e 26.09), mais de 400 representantes de governos e de agências nacionais públicas e privadas ligadas ao controle de dopagem para a Convenção das Partes. Realizado a cada dois anos em Paris na sede da Unesco, o evento chega à sexta edição e tem como meta ratificar acordos de cooperação e avaliar os esforços feitos pelos países na luta pelo jogo limpo.

Salão onde será realizada a conferência nesta segunda-feira. Foto: Gustavo Cunha/brasil2016.gov.brSalão onde será realizada a conferência nesta segunda-feira. Foto: Gustavo Cunha/brasil2016.gov.br

"Entram aí muitos aspectos técnicos, sobre como está funcionando o doping em cada país, o que os governos estão fazendo em relação ao tráfico de substâncias proibidas, como as fronteiras estão sendo trabalhadas, como as aduaneiras estão agindo, esse tipo de situação. É o principal fórum de trabalho entre Unesco, governos e agências antidopagem", afirmou Sandro Teixeira, assessor da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) e representante da entidade no evento. O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, também estará presente.

Segundo Sandro, o Brasil traz ao evento os resultados que julga "expressivos". "No último ano vivemos Jogos Olímpicos com um controle de dopagem realizado em nosso país intensamente elogiado. A ABCD saiu da situação de não conformidade com a Agência Mundial Antidoping (Wada). Isso trouxe para o Brasil credibilidade e confiabilidade", disse, Teixeira, que avalia ainda a criação do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem como mais um passo importante na consolidação das prioridades do país no setor.

Na agenda de discussões estão previstas palestras como "A Integridade do Esporte e valores educacionais pelo esporte", apresentações de repercussões de investigações especiais, como a do relatório independente McLaren, assim como espaço para discussões de revisões de política antidopagem na Rússia, país que sofreu sanções em competições internacionais por acusações de doping. A conferência de Paris tem, ainda, a missão de determinar de que forma os recursos do Fundo para Eliminação do Doping no Esporte merecem ser investidos.

» Confira a programação completa (em inglês)

Além dos Estados Nacionais, representantes do Comitê Olímpico Internacional (COI), do Comitê Paralímpico Internacional (IPC), da Interpol, do Conselho da União Europeia e do Comitê Intergovernamental de Educação e Física e Esporte são convidados como observadores.

De Paris, Gustavo Cunha - rededoesporte.gov.br 

Programa “Rio de Janeiro a Janeiro” amplia calendário de eventos culturais e esportivos da capital fluminense

Uma parceria entre os três níveis de governo e a iniciativa privada foi anunciada neste domingo (24.09) para alavancar o turismo e recuperar a economia carioca. O programa “Rio de Janeiro a Janeiro”, lançado na Arena Carioca 1 do Parque Olímpico da Barra – transformado em Game Arena durante o festival Rock in Rio –, tem a participação de diversos ministérios, do governo estadual e da prefeitura do Rio de Janeiro. Empresários como Roberto Medina, criador do Rock in Rio, e Ricardo Amaral também integram o projeto, que reúne mais de 100 eventos culturais e esportivos avalizados pela Fundação Getúlio Vargas para manter a agenda repleta de atrações o ano inteiro.
 

Foto: Roberto Castro/MTurFoto: Roberto Castro/MTur

O secretário executivo e ministro interino do Esporte, Fernando Avelino, representou o ministro Leonardo Picciani no evento – Picciani participa em Paris de seminário da Unesco sobre o combate ao doping. Responsável pelo discurso de abertura, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco, lembrou o momento difícil por que passa a capital fluminense na economia e na segurança pública e disse que o "Rio de Janeiro a Janeiro" representa uma virada nessa situação.

“O turismo é uma das principais atividades econômicas do Rio. Para ampliá-lo e ajudar a cidade, precisamos de segurança e de um calendário de grandes eventos”, afirmou Moreira Franco. “Os Jogos Olímpicos levaram ao crescimento da rede hoteleira do Rio. Temos que manter os hotéis com alta ocupação, indo além do Carnaval e da festa de ano-novo.”

O turismo corresponde a 4% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado e a economia criativa a 3,9% desse indicador, o que torna esses setores pilares da economia fluminense, atrás apenas das áreas de óleo e gás. Desse modo, a medida é essencial para alavancar a economia no Rio de Janeiro, onde o número de desempregados teve um aumento de 50% entre 2015 e 2016.

Fernando Avelino destacou que o legado olímpico está presente nos cerca de 30 eventos indicados pelo Ministério do Esporte para fazer parte do “Rio de Janeiro a Janeiro” – todos estão previstos para o Parque Olímpico da Barra. “Um ano após os Jogos Rio 2016, os parques olímpicos da Barra e de Deodoro têm extensa agenda de competições. O mesmo acontece nas unidades militares que receberam investimentos do Ministério do Esporte e serviram de centros de treinamento para delegações durante os Jogos.”

Fernando Avelino, ministro interino do Esporte. Foto: Roberto Castro/MTurFernando Avelino, ministro interino do Esporte. Foto: Roberto Castro/MTur

A agenda cultural e esportiva forma a base do programa “Rio de Janeiro a Janeiro”. A lista inclui desde competições locais e abertas à comunidade, como o Rei do Rio de Jiu-Jítsu, no próximo dia 14 de outubro, na Arena Carioca 1, até megaeventos internacionais, como o Rio Open de Tênis, torneio que acontece anualmente no Jockey Club, no primeiro semestre.

Os eventos indicados pelo Ministério do Esporte envolvem dez modalidades esportivas diferentes: judô, jiu-jítsu, tênis, tênis de mesa, vôlei de praia, futebol em cadeira de rodas, badminton, ciclismo paralímpico, luta olímpica e futsal. Também estão previstos dois campeonatos universitários, com diversas modalidades.

O "Rio de Janeiro a Janeiro" tem a coordenação de um Grupo de Trabalho Interministerial liderado pela Secretaria-Geral da Presidência da República. Os ministérios da Cultura, Esporte, Turismo e Desenvolvimento Social, em conjunto com a prefeitura, o governo do estado e a iniciativa privada, fazem parte do programa que busca reerguer o Rio de Janeiro.

A estimativa da Fundação Getulio Vargas (FGV) é de que um aumento de 20% dos visitantes resulte no incremento de R$ 6,1 bilhões na economia do estado. A expectativa é de que sejam gerados 170 mil novos postos de trabalho.

Com o investimento federal de R$ 150 milhões, estão previstos mais de 100 eventos, como o Reveillón, o Carnaval, o Salão Nacional do Livro, o torneio de tênis Rio Open ATP, o Rio Montreux Jazz festival, o Prêmio da Música Brasileira, a Campus Party, a Semana de Design do Rio, o Circuito Moda Carioca e o Festival Curta Cinema. Também serão investidos R$ 50 milhões na divulgação.

O apoio federal virá na forma de patrocínio de empresas estatais. Os eventos já selecionados concentram investimentos de R$ 1 bilhão. Entre 16 de novembro a 15 de dezembro, um novo período de inscrições será aberto pelo Ministério da Cultura.

Estiveram presentes na cerimônia de lançamento os ministros Moreira Franco, Sérgio Sá Leitão (Cultura), Marx Beltrão (Turismo), Osmar Terra (Desenvolvimento Social e Agrário), Sérgio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional) e Fernando Avelino (interino de Esporte), além do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, e do governador do estado, Luiz Fernando Pezão.

Lei de Incentivo ao Esporte

Avelino aproveitou a presença de empresários para defender a aprovação de projeto em tramitação no Congresso Nacional que eleva de 1% para 3% do Imposto de Renda o limite para pessoas jurídicas fazerem patrocínios por meio da Lei de Incentivo do Esporte. “Essa parceria com a inciativa privada é fundamental. Queremos atingir a meta de R$ 400 milhões anuais em projetos patrocinados pela Lei de Incentivo. Hoje só alcançamos por volta de R$ 250 milhões”, declarou o ministro interino.


Paulo Rossi - Ministério do Esporte, com informações do Portal Brasil e da Presidência da República

 

 

Mais um Centro de Iniciação ao Esporte é inaugurado, desta vez em Uberaba

Os Jogos Rio 2016 deixaram legados que, passados um ano do encerramento do megaevento, ainda continuam a surgir pelo país. E mais um exemplo é o Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) de Uberaba (MG), inaugurado nesta sexta-feira (22.09), em um evento que contou com a participação do ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e do prefeito da cidade mineira, Paulo Piau. A inauguração teve ainda a presença do secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério do Esporte, Leandro Cruz; da equipe da Seleção Brasileira de Futsal e do presidente da Fundação Municipal de Esporte e Lazer, Luiz Medina, entre outras autoridades.

Estruturas do CIE de Uberaba: 24 modalidades à disposição das crianças e jovens da cidade mineira. Foto: Francisco Medeiros/MEEstruturas do CIE de Uberaba: 24 modalidades à disposição das crianças e jovens da cidade mineira. Foto: Francisco Medeiros/ME

Na cidade do Triângulo Mineiro foram investidos R$ 3,2 milhões na construção do CIE, que ofertará mais de 20 modalidades à população. Erguido no Bairro Beija Flor II, o complexo dispõe de academia, área de apoio, quadra externa coberta e ginásio poliesportivo que seguem requisitos oficiais. O objetivo é estimular a identificação de talentos, a formação de atletas, além de incentivar a prática esportiva.

No local serão oferecidas 16 modalidades olímpicas, seis paralímpicas e uma não-olímpica. São elas: esgrima, ginástica trampolim, levantamento de peso, taekwondo, vôlei de praia, boxe, handebol, lutas, ginástica rítmica, badminton, tênis de mesa, vôlei, basquetebol, ginástica artística, judô, atletismo, esgrima de cadeira de rodas, judô paralímpico, halterofilismo, tênis de mesa paralímpico, vôlei sentado, goalball e futebol de salão.

Nacionalização do legado

No processo de preparação dos Jogos Rio 2016, um dos pilares do conceito de nacionalização das Olimpíadas e Paralimpíadas foi a implementação de uma ampla reestruturação esportiva em todos os estados da federação. Com essa ideia, foi criado, em 2013, o projeto dos Centros de Iniciação ao Esporte (CIES), um programa que conta com 217 contratos ativos, em 207 cidades de todas as regiões brasileiras. O investimento total soma R$ 777,4 milhões. Além do CIE de Uberaba, outras duas unidades já foram inauguradas: em Franco da Rocha (SP) e em Maringá (PR).

Do total de contratos, 91 já receberam autorização para início de obra. Duas unidades (Teresina, no Piauí, e Arapongas, no Paraná) estão em fase final de construção e serão entregues ainda este ano. Outras 89 unidades devem ser concluídas até dezembro de 2018.

“O Brasil quer seguir em frente, o esporte é superação. O Brasil quer mais igualdade, o esporte é união, o esporte é jogo limpo. Então, os valores do esporte, e para isso servem esses programas, a gente deve levar cada vez mais para perto dos brasileiros, sobretudo dos nossos jovens e das nossas crianças”, declarou Leonardo Picciani, ao discursar na inauguração do CIE. Na na chegada, o ministro posou para fotos com os atletas da Seleção Brasileira de futsal, entre eles o astro Falcão. O Brasil enfrenta o Uruguai neste fim de semana em Uberaba.

O ministro Leonardo Picciani em três momentos durante a inauguração do CIE: Com o astro do futsal Falcão, no discurso aos convidados e no descerramento da placa. Fotos: Francisco Medeiros/MEO ministro Leonardo Picciani em três momentos durante a inauguração do CIE: Com o astro do futsal Falcão, no discurso aos convidados e no descerramento da placa. Fotos: Francisco Medeiros/ME

“Tenho certeza de que aqui nós vamos formar muitos campeões, muitos atletas de alto rendimento, atletas que orgulharão a todos nós. Só que mais importante do que isso é que cada jovem que passar por aquele portão de entrada sairá daqui um cidadão melhor”, concluiu o ministro.

“Toda infraestrutura que você cria para dar oportunidade às pessoas de decidir na vida o que querem, e o esporte é uma dessas opções, como é a cultura, além da escola formal e da educação familiar, é um complemento”, afirmou Paulo Piau. “E aqui é um complemento que as crianças têm. Então, isso aqui, para Uberaba e para os brasileiros tem uma importância máxima”, frisou o prefeito.

Uberaba não é a única cidade mineira que contará com um CIE. Estão previstos para o estado outras 15 unidades, frutos de um investimento que soma R$ 53,6 milhões. Serão contempladas Uberlândia, Passos, Betim, Contagem, Sabará, Sete Lagoas, Divinópolis, Governador Valadares, Barbacena, Muriaé, Montes Claros, Poços de Caldas, Pouso Alegre, Varginha e Araguari.

Comunidade animada

Aos 60 anos, o aposentado Josué Silva Borges mora na mesma rua que o CIE. Para ele, a inauguração do equipamento esportivo abre uma nova perspectiva para seus familiares e para todos da região.

“Acabou o mato que tinha aqui e tudo isso ficou muito bom. Vai melhorar muito a nossa vida. Eu tenho dois netos, um de 4 anos e um de 10, além de duas netas de 9 meses. Quero matricular os mais velhos nas escolinhas assim que as matrículas abrirem. Esse CIE vai ser ótimo para a comunidade”, declarou Josué, que acompanhou a inauguração juntamente com seu neto Carlos Eduardo, de 4 anos. “Quero fazer futebol”, declarou o menino, que também se encantou com a possibilidade de praticar artes marciais no CIE de Uberaba.

Quem também está animado é Heli Alves Neto, de 11 anos. Estudante do 6º ano, ele não vê a hora de poder começar a praticar esportes no CIE. “Quero frequentar e fazer a escolinha de futsal e de handebol. Achei o lugar muito bom. É bem grande e acho que vai dar a oportunidade para que muitas crianças se tornem atletas”, acredita Heli.

Josué Borges, com o neto, Carlos Eduardo. Foto: Francisco Medeiros/MEJosué Borges, com o neto, Carlos Eduardo. Foto: Francisco Medeiros/ME


Investimentos em Minas

O CIE de Uberaba e os demais que serão erguidos na região não são os únicos investimentos que ficarão para o estado como legado dos Jogos Rio 2016. Por meio de parcerias firmadas com o Ministério do Esporte, diversas pistas de atletismo foram construídas ou reformadas em universidades, ampliando, assim, o acesso à prática esportiva não apenas dos estudantes, mas da população em geral.

As pistas estão erguidas nas seguintes cidades:

Diamantina – Parceira do Ministério com a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), fruto de um Investimento do Ministério de R$ 7,5 milhões.

Lavras – Parceria do Ministério com a Universidade Federal de Lavras. O Investimento do Ministério é de R$ 9,6 milhões e o projeto está em fase de final de obras.

Belo Horizonte – Parceria do Ministério com a UFMG. A pista, inaugurada em 2012, está instalada no Centro de Treinamento Esportivo da UFMG. O investimento total do projeto foi de R$ 5,9 milhões, sendo R$ 700 mil do Ministério para equipagem.

Juiz de Fora – Parceria do Ministério com a Universidade Federal de Juiz de Fora. A pista foi inaugurada em 2010, fruto de um Investimento do Ministério de R$ 3,2 milhões.

Uberlândia – Parceria do Ministério com a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) no valor total de R$ 12,5 milhões para equipagem e treinamentos, que também beneficiou centros de treinamento da modalidade em São Paulo, Fortaleza e Rio de Janeiro.

Bolsa Atleta e Bolsa Pódio

Além dos investimentos em infraestrutura, centenas de atletas de Minas Gerais são beneficiados diretamente pelo programa Bolsa Atleta. Atualmente, 406 atletas de modalidades olímpicas/paralímpicas nascidos no estado recebem o benefício. O investimento anual é de R$ 5,7 milhões. Do total, sete atletas nasceram em Uberaba.

Há ainda os atletas que integram os contemplados com a Bolsa Pódio, a categoria mais alta da Bolsa Atleta, voltada àqueles representantes do altíssimo rendimento e que são apostas do país para os Jogos de Tóquio 2020. Atualmente, 14 atletas mineiros recebem a Bolsa Pódio, em um investimento anual de R$ 1,9 milhão. São eles:

Claudiney dos Santos (atletismo paralímpico)
Ouro no lançamento de dardo (F57) nos Jogos Rio 2016

Izabela Campos (atletismo paralímpico)
Bronze no lançamento de disco (F11) nos Jogos Rio 2016

Mauro Evaristo (atletismo paralímpico)

Terezinha Guilhermina (atletismo paralímpico)
Prata nos 4x100m (T11-T13) e bronze nos 400m rasos feminino (T11) nos Jogos Rio 2016

Ana Sátila (canoagem slalom)
Ouro e uma prata pelo C1 e K1 no Pan-Americano de Toronto, em 2015

Deanne Silva (judô paralímpico)
Prata nos Jogos Paralímpicos de Pequim 2008

Harlley Damião (judô paralímpico)
Bronze nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015.

Ítalo Duarte (natação)
Bronze nos 100m costas masculino (S7) nos Jogos Rio 2016.

Patrícia Santos (natação paralímpica)

Carlos Rafael (paratriatlo)

Lucas Ferreira (taekwondo)

Maicon Siqueira (taekwondo)
Bronze na categoria acima de 80kg nos Jogos Rio0 2016, se tornando o segundo brasileiro a ganhar medalha na modalidade

Bruno Soares (tênis)
3º no ranking mundial de duplas em 2013; venceu o Aberto da Austrália, em 2016, e o US Open, em 2012

Marcelo Melo (tênis)
1º do ranking mundial de duplas, em 2015; venceu o torneio de Roland Garros em duplas, em 2015

De Uberaba, Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte 

Com demonstração de modalidades, Ministério do Esporte comemora o Dia do Atleta Paralímpico

Para celebrar o Dia do Atleta Paralímpico, o Ministério do Esporte promoveu, nesta sexta-feira (22.9), uma demonstração de modalidades adaptadas. Ao lado de atletas de Brasília, funcionários da pasta testaram a prática de diversos esportes, como judô, futebol de 5, ciclismo, badminton, tênis de mesa, remo, basquete e rúgbi em cadeira de rodas. No local havia ainda a exposição de barcos de vela adaptada e a realização de exames de sangue. A ação contou com o apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e da Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação.

Fotos: Leonardo Dalla/MEFotos: Leonardo Dalla/ME

“Viemos demonstrar como os atletas se orientam, quais as dificuldades eles encontram no jogo e como eles superam essas dificuldades, de uma forma que os funcionários possam vivenciar e reproduzir o que os atletas fazem”, explica Marcelo Ottoline, técnico de futebol de 5 na Associação Brasiliense de Deficientes Visuais (ABDV).

Auxiliando na demonstração, o atleta Amaury Marques, de 21 anos, contou sobre a importância de difundir o esporte para mais pessoas. “Perdi a visão com 12 anos e sempre procurei o futebol de 5, mas me falavam que não existia o futebol para cegos. Só aos 16 anos conheci uma escola e comecei a praticar”, relembra o jovem, que nasceu com catarata congênita e hoje já está convocado para a seleção brasileira de jovens. “O esporte melhora muito a sua vida, a locomoção, seu jeito de viver”, afirma.

Abraão Lincoln Vieira, de 40 anos, começou na modalidade há quase 20 e também sentiu os benefícios. “O esporte gera uma série de fatores que ajudam o deficiente visual na vida diária. Ele ajuda na orientação e na mobilidade. Dentro de quadra, a gente não precisa utilizar essas bengalas. O deficiente visual se sente muito à vontade e livre para correr”, comenta o jogador, que perdeu a visão aos 16 anos devido a uma meningite que comprometeu o nervo óptico. “Agora a gente quer resgatar mais garotos para formar um time mais jovem”, conta.

Talita Faila, de 24 anos, coordenadora na Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), resolveu testar o futebol de 5 ao lado dos dois atletas. Vendada, precisou manter a bola, que leva um guizo no interior para produzir sons, e se deslocar até uma parede. “A experiência foi muito boa”, elogia. “É desafiador. Dá aquela sensação de medo porque você perde o controle do que está à sua volta”, explica.

Ana Cláudia Felizola – Ministério do Esporte

 

Centro de Iniciação ao Esporte de Uberaba será inaugurado nesta sexta-feira

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e o prefeito de Uberaba (MG), Paulo Piau, inauguram nesta sexta-feira (22), o Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) da cidade. O evento será às 9h30 e contará também com a presença da equipe da Seleção Brasileira de Futsal e do presidente da Fundação Municipal de Esporte e Lazer, Luiz Medina, entre outras autoridades.

A instalação, que recebeu investimentos da ordem de R$ 3,2 milhões, é do modelo 2, que dispõe de ginásio poliesportivo, academia, área de apoio e quadra externa. Serão ofertadas mais de 20 modalidades esportivas.

Inauguração do Centro de Iniciação ao Esporte de Uberaba
Data: 22 de setembro
Local: Bairro Beija Flor II, na Rua Mário Teodoro s/n.
Horário: 9h30

 

Mais informações:

Ministério do Esporte - Assessoria de Imprensa
Paulo Rossi
Telefone: (61) 3217-1875 e (61) 99672-1036
O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

Prefeitura de Uberaba - MG
Secretaria Especial de Comunicação Social
Telefone: (34) 3318-2031
 

 

Legado do Rio 2016, Parque Radical de Deodoro é reaberto e entregue à população

Em uma semana em que o Parque Olímpico da Barra, coração dos Jogos Rio 2016, volta a ficar lotado em decorrência do Rock In Rio, outro legado das Olimpíadas foi reaberto nesta quinta-feira (21.09), para a alegria dos moradores da região de Deodoro, bairro da Zona Oeste da capital fluminense.

Fechado desde dezembro de 2016, o Parque Radical, que durante os Jogos Olímpicos recebeu competições de canoagem slalom e ciclismo mountain bike e BMX, foi reaberto e, agora, além de servir para treinamentos de atletas de alto rendimento, que irão se preparar no local visando aos Jogos de Tóquio 2020, a estrutura voltará a ser utilizada como ponto de lazer da população. Os moradores da região em breve poderão também sonhar em um dia representar o Brasil em eventos internacionais, já que escolinhas de natação, canoagem e ciclismo serão oferecidas a partir de dezembro.

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, acompanhado da subsecretária de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro, Patrícia Amorim, e de outras autoridades, acompanhou a reabertura do Parque Radical de Deodoro. O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, foi representado na ocasião por Paulo Márcio, presidente da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO).

“Aqui no Parque Radical nós estamos começando um novo ciclo da Prefeitura”, declarou Crivella. “Vamos começar abrindo aos domingos, depois ampliando aos sábados até chegarmos aos dias da semana. O custo é grande, mas o benefício é enorme”, continuou o prefeito, que fez um convite à população para que volte a utilizar o parque já no próximo domingo.

“Eu quero convidar a população do Rio de Janeiro para que venham ao Parque, a partir das 9h. Tem salva-vidas, a polícia está ao nosso lado, tem também o Corpo de Bombeiros, há aqui banheiros, guarda municipal e tenho certeza de que todos vão aprovar o esforço da Prefeitura aqui no Parque Radical”, afirmou Crivella.

Vista aérea do Parque Radical de Deodoro: canal de canoagem slalom e pista de ciclismo BMX de nível olímpico agora à serviço da população fluminense. Foto: Samyr Novelli/MEVista aérea do Parque Radical de Deodoro: canal de canoagem slalom e pista de ciclismo BMX de nível olímpico agora à serviço da população fluminense. Foto: Samyr Novelli/ME

Mundiais à vista

Cerca de 500 crianças, estudantes de escolas municipais, participaram da reabertura do Parque Radical de Deodoro. Com 500 mil metros quadrados de área livre a céu aberto, esse legado olímpico estará à disposição das confederações de canoagem e ciclismo a partir da próxima semana para treinamentos de ciclismo BMX e canoagem slalom.

Com três níveis de profundidade e abastecido por sete bombas que criam as correntezas necessárias para a prática da canoagem slalom, o canal elevará a modalidade a um outro patamar. “Nós esperávamos por isso e eu sempre defendi essa ideia de um parque público com uma escola completa de canoagem, usando o modelo de Foz do Iguaçu, que é o nosso exemplo da canoagem slalom. A reabertura do parque vai dar a possibilidade de a nossa equipe treinar mantendo os dois canais, Itaipu e Rio de Janeiro. Na América Latina são os dois únicos canais e sem dúvida é uma alegria muito grande estar aqui na reabertura desse equipamento”, comemorou o presidente da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), João Tomasini Schwertner, que adiantou que o canal do Parque Radical sediará dois Campeonatos Mundiais, o primeiro já em 2018.

“Nós temos dois Mundiais marcados para o Rio de Janeiro. Em setembro de 2018, faremos o Mundial Sênior e, em maio de 2019, o Mundial Sub-23, além da classificatória olímpica continental para 2020. Nós temos também o Rio Open, na quarta semana de março, uma competição internacional, e temos certeza de que esse intercâmbio vai elevar o nível do nosso pessoal”, ressaltou o presidente da CBCa.

O canal de canoagem slalom abrigará dois Mundiais nos próximos anos. Ao lado, crianças e adolescentes se divertem na reabertura do Parque Olímpico. Fotos: Samyr Novelli e Luiz Roberto Magalhães/MEO canal de canoagem slalom abrigará dois Mundiais nos próximos anos. Ao lado, crianças e adolescentes se divertem na reabertura do Parque Olímpico. Fotos: Samyr Novelli e Luiz Roberto Magalhães/ME


Voos radicais

Enquanto as crianças nadavam e passeavam de caiaques pelo canal, o ciclista Renato Rezende, que defendeu o Brasil na modalidade BMX nos Jogos Olímpicos Rio 2016, matava a saudade da pista na qual viveu a maior emoção de sua vida esportiva. Ele fez uma apresentação e ao decolar pelas rampas reinaugurou a pista do Parque Radical.

“É uma alegria muito grande estar aqui. É sensacional, não só para mim, mas todo mundo que pratica a modalidade, para quem gosta e para quem quer praticar um dia. Ter uma pista de nível olímpico aberta para a gente treinar é muito bom. Esse é um dia histórico para o BMX do Brasil”, comemorou Renato Rezende. Para ele, as novas gerações terão condições muito especiais de iniciar no esporte.

“É uma emoção muito grande estar aqui de novo e saltar as rampas que eu saltei nas Olimpíadas. Essa pista vai me ajudar muito daqui pra frente e, é claro, a quem está começando. Eu comecei no BMX quando tinha 7 anos. E a primeira vez que eu andei em uma pista dessa foi com 18 anos. Então a galera que começar a andar numa pista dessas desde cedo terá uma vantagem muito grande”, concluiu o ciclista.

O ciclista Renato Rezende volta à pista em que competiu nas Olimpíadas do Rio 2016: emoção e alegria. Fotos: Samyr Novelli/MEO ciclista Renato Rezende volta à pista em que competiu nas Olimpíadas do Rio 2016: emoção e alegria. Fotos: Samyr Novelli/ME

Alunos maravilhados

Aos 15 anos, Ana Beatriz Pereira, moradora da Vila Valqueire e estudante do 9º ano da Escola Cândido Campos, foi uma das centenas de alunos que participaram da reabertura do Parque Olímpico.

Assim como seu colegas, ela disse que se impressionou com o local e afirmou que esse legado olímpico será fundamental para os moradores da região, que agora terão um polo bem estruturado de lazer e de prática de esportes.

“Ninguém da nossa escola conhecia. É muito importante para todos nós, porque aqui perto são poucos os lugares que a gente tem para lazer e vai ser muito importante para as crianças se exercitarem melhor”, declarou Ana Beatriz. “Eu gostei muito. Achei que fosse bem menor e me surpreendeu bastante. Eu pretendo vir com a minha família para aproveitar e curtir esse espaço que a gente tem agora”, continuou.

Ciclo fechado

Para presidente da Autoridade de Governança do Legado Olímpico, a reabertura do Parque Radical de Deodoro representa o fim de um ciclo de entrega do legado dos Jogos Rio 2016.

“Eram os únicos dois equipamentos que faltavam ser entregues (o canal de canoagem slalom e a pista de BMX) para a população aqui no Parque Radical. Agora a gente fecha todo esse ciclo de legado. Isso é importante para a população, para a sociedade e para o estado do Rio de Janeiro. A população vai poder aproveitar todo esse legado deixado pela Olimpíada, junto com o complexo de Deodoro, que é administrado pelo Exército, e com o nosso Parque Olímpico da Barra”, enumerou Paulo Márcio.

Do Rio de Janeiro, Luiz Roberto Magalhães – rededoesporte.gov.br

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