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Estrangeiros elogiam estrutura de Deodoro para o pentatlo moderno
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- Publicado em Segunda, 14 Março 2016 10:29
Em termos de logística, o pentatlo moderno, com suas cinco diferentes modalidades – natação, esgrima, hipismo, tiro e corrida – representa um grande desafio para os organizadores de qualquer competição. Mas quando o assunto são os Jogos Olímpicos essa preocupação se eleva a um patamar de excelência único.
Por isso, o evento-teste do pentatlo moderno, iniciado na última quinta-feira (10.03) e que se encerra nesta segunda, com a disputa do revezamento misto, foi tão importante para o Comitê Rio 2016 e para a União Internacional de Pentatlo Moderno (UIPM), a federação internacional que rege o esporte.
O evento-teste, que para o calendário internacional representou a 2ª etapa da Copa do Mundo, reuniu 183 atletas, de 37 países, muitos dos quais voltarão ao Rio de Janeiro em agosto para os Jogos Olímpicos. O nível técnico da competição foi altíssimo e todos os medalhistas dos Jogos Olímpicos de Londres 2012, no masculino e feminino, desembarcaram no Brasil para o que foi visto como um “aperitivo” do que eles esperam encontrar daqui a 145 dias.
Técnico-chefe da equipe do Canadá, John Hawes, fez uma avaliação individual de cada uma das arenas e, ao fim, se disse maravilhado com o acolhimento recebido por toda equipe de apoio do Brasil em Deodoro.
“A instalação para a esgrima (Arena da Juventude) é nova e fabulosa. Tem um grande número de pistas disponíveis para aquecimento e para a competição, um equipamento muito bom foi usado. É uma instalação no nível das melhores do mundo”, afirmou o canadense. “Sobre a piscina, a mesma coisa. Tem uma profundidade única e seu nível é top de linha e permite a melhor performance dos melhores atletas do mundo”, continuou.
No pentatlo, os atletas não viajam com seus cavalos para as provas de hipismo. Eles sempre são providenciados pela organização. Assim, como os atletas não conhecem os animais, eles são sorteados, o que dificulta o nível técnico da prova.
John Hawes exaltou a qualidade dos cavalos no Rio de Janeiro e se disse impressionado. “A arena do hipismo e os cavalos são incríveis. O percurso montado foi bem desenhado e em relação ao conjunto de cavalos acho que foi o melhor grupo que já vi em toda a minha vida no circuito em mais de 10 anos.”
“Em relação à estrutura do evento combinado (tiro e corrida), ela é muito boa. Foi montado com uma grama de excelente qualidade. O trajeto tem curvas, mas permite que os atletas desenvolvam uma boa velocidade. E, falando dos alvos, os equipamentos são de primeira linha”, continuou.
Por último, o canadense ressaltou o tratamento recebido durante todo o tempo que esteve no Parque Olímpico de Deodoro. “Estamos contando os dias para as Olimpíadas porque é um lugar fabuloso para competir. Todas as pessoas têm sido amigáveis e têm feito de tudo para facilitar nossos dias, nossa chegada, nossos treinos e, principalmente, trabalhado para tornar tudo o mais fácil possível para os atletas. As pessoas têm sido fantásticas.”
Para Kim Raisner, técnica da equipe feminina da Alemanha, um dos fatores mais positivos diz respeito à pequena distância entre uma área de competição e outra. “É muito bom que todas as instalações estejam bem perto uma das outras. Acho que, nas Olimpíadas, eles vão nos levar em ônibus, o que chega a ser engraçado porque é tudo tão perto. Mas quando você tem muito público acho que eles terão que fazer isso”, observou.
Apesar de elogiar a competição, Raisner apontou pontos que, para ela, terão que ser resolvidos até os Jogos Olímpicos. “Em relação à piscina eu vejo que ainda é preciso ajustes. Aqui nas arquibancadas nós vamos precisar de uma cobertura. Não sei o quão quente é em agosto, mas imagino que deveremos ter sol. Já em relação aos vestiários, eles são pequenos e ainda não temos lugar para colocarmos nossas mochilas e equipamentos. Então eles vão precisar trabalhar nisso. E também terão que fazer ajustes no ar condicionado, porque quando está calor fica muito quente lá dentro”, detalhou.
A alemã fez ainda outra observação sobre as provas de natação. “Eu reparei que aqui na piscina eles não disponibilizaram nenhum placar para mostrar o tempo dos atletas. Mas acho que isso vai ser providenciado para as Olimpíadas”, continuou.
“Sobre a instalação de esgrima eu achei muito boa. Só espero que a temperatura interna esteja um pouco mais baixa durante as Olimpíadas, mas acho que isso (sistema de ar condicionado) também não está totalmente instalado”, declarou. “Eu também vi os cavalos e achei que eles são muito bons, assim como a área de prova. Mas imagino que a organização vá disponibilizar mais assentos para o público. E falando da área de corrida e de tiro penso que será preciso uma proteção para os alvos e para as armas em caso de chuva nas Olimpíadas. O percurso da corrida tem muitas curvas, mas no geral é bem montado. Falando como um todo eu gostei muito das instalações”, avaliou.
Quinze mil nas arquibancadas
Diretor de Gestão de Instalações do comitê organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016, Gustavo Nascimento revelou que o evento-teste contou um staff de 120 pessoas do Rio 2016, além de outros 120 voluntários. Ele comemorou o sucesso da competição e ressaltou como é importante e inovador que os atletas possam ter à disposição todas as áreas de competição tão próximas. Gustavo ainda lembrou que durante as Olimpíadas as arquibancadas ao redor da área de hipismo, tiro e corrida terão capacidade para 15 mil pessoas. Já a estrutura montada na piscina comportará outras duas mil.
“Comparado com outros Jogos (Olímpicos), você ter o privilégio de ter a esgrima a 100 metros da natação, a natação a 50 metros dos saltos, corrida e tiro é um privilégio comparado com as dificuldades de transporte que se tinha”, afirmou o representante da Rio 2016. “Você ter dentro de um mesmo cercado, de uma mesma área, todas as disciplinas do pentatlo é único. É um desporto que foi feito para Deodoro. Temos aqui a Arena da Juventude, que é uma instalação adequada para a parte de esgrima; temos uma piscina com todos os requerimentos da federação internacional e homologada pela Federação Internacional de Natação; além do privilégio de ter um estádio temporário, mas que tem condições de grama e de estrutura para atender a parte final da competição (hipismo, tiro e corrida)”, continuou.
Gustavo falou ainda sobre a complexidade do pentatlo moderno. Disse que, de fato, há pontos a serem ajustados até os Jogos, mas que eles não o preocupam, pois a maior parte e a mais difícil do trabalho já foi feita. “Para a gente é um teste importante para conhecer a dinâmica. É um esporte complexo, considerando que você tem a qualificação em um dia, mas a competição mesmo acontece em um único dia só e em três lugares diferentes. Por isso é muito bom para a equipe estar aqui. Temos só coisas positivas para falar. Os detalhes são imperceptíveis, são só a questão no ajuste na condensação do ar-condicionado, a questão de um ajuste ou outro no vestiário, mas nada que tire o brilho desse evento, dessa Copa do Mundo e dos Jogos”, afirmou.
Em relação à falta de placares na piscina, ele explicou que isso é um acordo entre a federação internacional e a fornecedora. “Isso aqui é um evento da federação internacional, da UIPM, é uma etapa da Copa do Mundo. Em relação aos placares na piscina, isso foi uma negociação entre a Omega (fornecedora dos placares) e eles (UIPM) sobre colocar placares adicionais. A gente só tem, no nosso contrato com a Omega, um placar, que é o que a gente deixa na parte de saltos, tiro e corrida. A disposição de um placar adicional gera custo e isso foi uma negociação entre a UIPM e a Omega que resultou nisso. A gente não tem muito mais o que falar sobre isso”, encerrou Gustavo.
Calor humano
Representante do Egito, o pentatleta Yasser Hefny, que disputou os Jogos Olímpicos de Londres 2012, elogiou a qualidade das instalações no Parque Olímpico de Deodoro. Mas o que ele levará de mais importante deste evento-teste foi a forma como ele foi tratado no Brasil.
“Tenho certeza de que depois dos toques finais e depois que as arquibancadas estiverem montadas para o público para os Jogos Olímpicos tudo aqui vai estar ótimo”, declarou. “Mas para mim o mais importante de tudo são as pessoas daqui. Fui muito bem tratado. Precisei ser atendido no posto médico, pois tive um problema durante um treino, e posso dizer que a atenção e a qualidade do atendimento foram espetaculares”, elogiou.
Quem também deixará o Rio de Janeiro confiante no sucesso dos Jogos Olímpicos é o alemão Klaus Schormann, presidente da União Internacional de Pentatlo Moderno (UIPM). “Nós estivemos aqui em janeiro visitando as instalações e tivemos algumas preocupações. Mas posso dizer que agora, em geral, muito mais foi atingido do que nós pensávamos. Isso nos dá uma grande confiança para os Jogos Olímpicos. Foi importante que tudo o que é preciso para o esporte está bem arrumado e hoje eu posso cumprimentar o comitê organizador por eles terem se comunicado com a gente de uma maneira muito aberta”, destacou.
“Tenho certeza de que esse esporte será muito especial nos Jogos Olímpicos. O que as pessoas podem ver pagando apenas uma entrada e em uma área muito compacta é incrível. Eles são grandes atletas e muitas vezes as pessoas não dão o reconhecimento que eles merecem. Eles estão competindo em cinco disciplinas em um único dia. Tenho certeza de que as pessoas que vierem aqui vão amar, vão se divertir e vão ver como esses atletas são grandes”, exaltou o presidente da UIPM.
O presidente da Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno (CBPM), Hélio Meirelles, também fez uma avaliação positiva. “O pentatlo moderno é complexo porque utiliza várias áreas de competição em um mesmo dia e tudo tem que correr de acordo com o programado, caso contrário os atrasos são imperdoáveis e a competição perde o brilho”, ressaltou.
“Em Deodoro, estamos tendo a oportunidade de testar as três instalações principais da competição: a piscina, o nosso Parque Aquático; a nossa arena (Arena da Juventude), que vai ser utilizada para a esgrima; e o estádio (Estádio Olímpico de Deodoro), onde vamos ter o hipismo e o evento combinado, além do bonus round da esgrima. O resultado tem sido excelente. Todos têm elogiado, as instalações são de primeira, e a piscina, que é um legado dos Jogos Pan-Americanos (2007), foi aprimorada e modernizada. Nós estamos esperando muito sucesso nos Jogos em função desse evento-teste”, encerrou o dirigente.
Coreano leva o ouro
Neste domingo (13.3), um dia após a final feminina na qual a brasileira Yane Marques foi a única representante brasileira e terminou na nona colocação, foi disputada a final masculina do evento-teste.
Os 36 atletas classificados para a decisão disputaram as provas de natação, esgrima, hipismo e evento combinado (tiro e corrida). Ao final, o sul-coreano Woongtae Jun comemorou a conquista da medalha de ouro na 2ª etapa da Copa do Mundo. A medalha de prata ficou com o egípcio Omar El Geziry e o bronze com húngaro Adam Marosi.
O Brasil foi representado por nove atletas na disputa masculina, mas nenhum deles conseguiu um lugar entre os 36 finalistas. Para os Jogos Olímpicos, o Brasil, por ser país-sede, tem duas vagas asseguradas, uma no feminino, que já está ocupada por Yane Marques, e outra no masculino, cujo representante ainda será definido. O plano do país é tentar classificar mais uma atleta no feminino e, assim, chegar a três atletas na modalidade em agosto.
Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
Aposentado, Emanuel recebe homenagens no último dia do Grand Slam
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- Publicado em Segunda, 14 Março 2016 09:41
Poucos atletas têm sua história tão atrelada à história de uma modalidade como Emanuel e o vôlei de praia. O paranaense de 42 anos se despediu oficialmente das areias durante o Grand Slam do Rio de Janeiro, na arena montada na Praia de Copacabana, mesmo local dos Jogos Olímpicos deste ano, os primeiros sem a participação dele desde que o esporte entrou no programa, em Atlanta 1996. Na sexta-feira, ele e o parceiro Ricardo foram eliminados do torneio na repescagem, contra a dupla chilena Marco e Esteban Grimalt, mas isso não o impediu de subir ao pódio neste domingo (13.03). Não para receber uma entre as mais de 150 medalhas que colecionou na carreira, mas para ser homenageado.
O ministro do Esporte, George Hilton, entregou uma placa ao multicampeão, que ainda ganhou homenagens de patrocinadores e da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). Os parceiros de Emanuel nas medalhas olímpicas, Ricardo (ouro em Atenas 2004 e bronze em Pequim 2008) e Alison Cerutti (prata em Londres 2012), além do primeiro companheiro na carreira, Aloísio, presentearam o amigo com um quadro contando a trajetória dele no vôlei de praia.
Emanuel retomou a parceria com Ricardo para tentar a vaga nos Jogos Rio 2016, mas a dupla não conseguiu ficar entre as duas melhores do Brasil no Circuito Mundial do ano passado e as vagas foram para Alison/ Bruno Schmidt e Pedro Solberg/ Evandro. Sem um grande objetivo próximo, o “Rei” das areias decidiu encerrar a carreira.
“A minha grande motivação é ter um objetivo grande e quando terminou o objetivo de ir para as Olimpíadas, o outro grande objetivo seria só o Mundial de 2017. Eu teria que me preparar mais um ano e estaria com 44 anos. Essa foi a grande decisão, saber que eu não teria a paciência para me motivar mais um ano para um grande evento”, confessou Emanuel, que estava acompanhado dos pais, dos dois filhos e da esposa Leila, ex-jogadora de vôlei (quadra e praia).
Respaldo
O apoio em casa, segundo o campeão olímpico, foi fundamental para que ele tivesse mais estabilidade emocional neste momento. “A participação da Leila foi plena, porque ela teve a experiência em 2008 quando parou de jogar. A gente trocou muita ideia sobre isso. A mulher tem esse lado mais emocional, os homens pensam de forma mais racional, pragmática, então ela me falou sobre essas emoções que iriam acontecer agora. Ela me preparou, foi o meu pilar de sustentação, por isso posso dizer que estou seguro emocionalmente”.
A decisão de parar de jogar profissionalmente de Leila foi de repente, enquanto Emanuel vem pensando na aposentadoria há anos, como contou a ex-jogadora e secretária de Esporte do Distrito Federal. Para ela, o marido se preparou para este momento e para assumir outras funções fora das quadras. “Ele é uma pessoa amada e respeitada. Construiu uma história muito bacana e agora vamos seguir em frente”, projetou Leila, que nas conversas em casa antecipou algumas situações para o campeão olímpico.
“Falei uma coisa para ele, que vi acontecer aqui. Tenho certeza de que ele se lembrou dessa conversa. Quando você é atleta, não entende e nem tem tempo para pensar o quanto você impacta na vida dos outros. As pessoas não acham que isso vai acontecer, mas no dia que acontece, elas querem se manifestar, mostrar o quanto você é importante. E foi o que disse para ele: ‘quando você parar, vai entender quem é você, o quanto você contribuiu’. É o que está acontecendo aqui. Tenho muito orgulho dele”, relatou.
O carinho dos fãs e da família, o respeito dos amigos e autoridades do esporte foi demonstrado o tempo todo na arena montada em Copacabana. Parceiro de Emanuel por dez anos, Ricardo recebeu com surpresa a notícia dada pelo amigo. “Ninguém esperava que ele fosse tomar essa decisão, mas foi uma decisão pessoal e a gente tem que apoiar e respeitar. Ele sempre se programou bem durante a carreira e acho que ele já estava se preparando para esse momento”, disse.
O amigo considera as vitórias na Copa do Mundo de 2003, no Pan-Americano de 2007, ambas no Rio, e a medalha de ouro em 2004, como as mais brilhantes da dupla. Ainda sem ter conversado muito com Emanuel sobre o assunto, Ricardo afirmou que quer vivenciar este momento ao lado do ex-companheiro de areia antes de buscar uma nova parceria. “Não quis misturar as coisas. Tentei vivenciar o momento e curtir da melhor forma possível, porque é especial para o nosso esporte e principalmente para mim”.
Quem também vai sentir falta do convívio diário com o esportista nos últimos sete anos é a treinadora Letícia Pessoa. “Fica uma saudade imensa”, confessa, antes de revelar novos planos para um trabalho conjunto. “Agora treino dois garotos mais novos e ele vai fazer umas consultorias para mim”. Na opinião da técnica, o contato com os jovens e o exemplo de carreira serão os legados que Emanuel deixará para a modalidade. “O que vai ficar de legado são os garotos mais novos verem o que ele fez para chegar aonde chegou. Isso é importante para o vôlei de praia”, disse Pessoa, para destacar o que, para ela, é a marca do ex-jogador: “Nunca desistir”.
Outra marca de Emanuel é a influência. O depoimento da tricampeã olímpica Kerri Walsh, uma das principais estrelas da modalidade, ajuda a traçar essa dimensão. "Vou sentir muita falta dele. Na homenagem, se eu e a April não estivéssemos aquecendo (para a final do Grand Slam, que as duas ganharam), eu estaria chorando. Ele significa muito para mim e para este esporte, estou orgulhosa de ter jogado durante a 'Era' do Emanuel. Ele é uma lenda, é eterno, aprendi muito com ele jogando e com o comportamento dele fora da quadra. É um homem de família, que luta pelos sonhos. Eu respeito ele por muitos motivos", afirmou.
Futuro
Antes de assumir outras funções, Emanuel quer diminuir o ritmo de vida próprio de um atleta, como parar de acordar às seis da manhã com vontade de treinar. “Acho que vou precisar de uns dois meses para diminuir isso, entender que sou uma pessoa normal de novo, uma pessoa que pode ter os dias mais tranquilos, dormir mais”.
Além do trabalho de consultoria junto à treinadora, Emanuel pretende atuar mais na Comissão Nacional de Atletas, órgão vinculado ao Ministério do Esporte para que os esportistas participem da formulação de políticas públicas para o setor. “Emanuel é um grande ídolo de todos nós que amamos o esporte, em especial o vôlei de praia. Ele vai iniciar uma nova etapa e vai me ajudar muito, principalmente por fazer parte da Comissão Nacional de Atletas. A ideia é que a gente possa massificar cada dia mais esse esporte pelas escolas e federações, ou seja, trabalho redobrado para nosso eterno ídolo. O Brasil vai continuar tendo muitas alegrias com ele”, destacou o ministro George Hilton.
A CBV também quer aproveitar a experiência de Emanuel para desenvolver a modalidade ainda mais pelo país. “Para nós é um dos maiores ícones do esporte, com tantos títulos, mas principalmente pelo caráter. Ele é diferenciado, vai ser importante para a Confederação. Nosso intuito é trazê-lo para perto da gente. Ele já é membro do Comitê de Apoio ao Conselho Diretor, mas queremos torná-lo funcionário nosso”, revela Ricardo Trade, diretor executivo da entidade, que garante ter feito um convite para Emanuel exercer uma função na Super Liga de Vôlei.
BATE-PAPO
Qual o sentimento após o último jogo?
Apesar de estar mentalmente preparado para esse momento, quando chegou a hora eu fiquei até surpreso. Tem aquele sentimento de quem está fora, como pessoa e de quem está dentro como competidor. Eu queria jogar mais, mais uma partida, queria continuar. E quando se dá o último ponto de encerrar a carreira, fiquei até um pouco triste, emocionado, lembrando os momentos positivos. Mas depois fui vendo que a minha carreira foi bem construída, sólida. Estou com 42 anos, poucos atletas chegam nessa idade com ritmo tão competitivo. Eu posso dizer o seguinte: foi duro o último ponto, mas foi bom por poder me lembrar da minha história.
Quando começou a pensar na aposentadoria?
A minha grande motivação é ter um objetivo grande e quando terminou o objetivo de ir para as Olimpíadas, outro grande objetivo seria o Mundial em 2017. Eu teria que me preparar mais um ano e estaria com 44 anos. Essa foi a grande decisão, saber que eu não teria a paciência para me motivar mais um ano para um grande evento, não ter um grande objetivo sem ser a Rio 2016.
E como foi a conversa com o Ricardo?
Ele recebeu a notícia com surpresa, porque não tenho problemas físicos nem lesões crônicas. A gente estava jogando bem, somos os atuais campeões brasileiros. Mas, ele falou que achava que eu estava tomando a decisão certa. A única coisa que ele falou foi que isso o fazia pensar que daqui a pouco ele vai ter que tomar essa decisão. Isso o abalou um pouco nessa parte.
Ter uma ex-jogadora em casa ajudou a encarar esse momento?
Eu acho que foi plena a participação da Leila nesse momento, porque ela teve a experiência em 2008 quando parou de jogar. A gente trocou muita ideia sobre isso. A mulher tem esse lado mais emocional, enquanto os homens pensam de forma mais racional, pragmática. Então, ela me falou sobre essas emoções que iriam acontecer nesse momento. Ela me preparou, por isso posso dizer que estou seguro emocionalmente, porque ela foi o meu pilar de sustentação. Agradeço muito a ela por ter me ajudado.
Quais os planos para o futuro?
O primeiro plano é fazer um “destreinamento”, tirar o ritmo de atleta. Eu continuo acordando às seis horas da manhã, querendo já correr, fazer os treinamentos, acho que vou precisar de uns dois meses para diminuir isso, entender que sou uma pessoa normal de novo, uma pessoa que pode ter os dias mais tranquilos, dormir mais. Depois disso, a minha ideia é fazer parte da construção do futuro do esporte, fazer um plano de ação para as próximas Olimpíadas, ou para as de 2024, enfim estar engajado nessa área.
E a participação na Comissão Nacional de Atletas?
Uma grande dificuldade para mim, que estava ainda atuante no esporte, era estar ativo na comissão. Vi que os outros atletas que fazem parte e não estão mais competindo estavam mais engajados. A partir de agora, posso dar mais a minha voz, minha experiência e ter calma, porque ali as coisas são discutidas com grande experiência, com ícones do esporte com 15 anos fora das quadras, No começo me senti como um aprendiz, tentando absorver como funciona, para depois dar minhas opiniões.
Quais as lembranças mais marcantes?
Agora nesse momento eu penso em como começou, o momento ápice em 2004 e agora. São três marcos na minha cabeça, que eu penso: se eu quero lembrar de desafios, foi no início da carreira, de acreditar, aceitar mudanças, todas as dificuldades. No meio, a consagração, quando você consegue adquirir um ritmo de jogo, uma estrutura sólida. E agora no final, a felicidade de ter construído tudo o que eu imaginei.
No ouro olímpico, marca mais o último ponto ou o pódio?
O pódio, porque depois daquele pódio nunca mais consegui ouvir de uma forma serena o Hino Nacional, sempre me remete para lá.
Títulos na carreira
» Ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004;
» Prata nos Jogos Olímpicos de Londres 2012;
» Bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008;
» Tricampeão mundial (1999, 2003 e 2011);
» Dez títulos no Circuito Mundial (1996, 1997, 1999, 2001, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007 e 2011);
» Nove títulos no Brasileiro (1994, 1995, 2001, 2002, 2003, 2006, 2008, 2011 e 2014/2015);
» Ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2007 e 2011;
» Bronze nos Jogos Sul-Americanos de 2014;
» Campeão da Copa do Mundo em 2013.
Gabriel Fialho
Ascom – Ministério do Esporte
Com apoio do Ministério do Esporte, Liga Feminina de futebol sub-20 do Brasil é confirmada com doze clubes
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- Publicado em Sábado, 12 Março 2016 14:20
Com presença de doze clubes, incluindo Vasco da Gama, Coritiba e Criciúma, a I Liga Feminina de Futebol Sub-20 do Brasil será realizada entre os meses de março e junho. A primeira fase do torneio conta com jogos em Fortaleza, São Paulo, Rio de Janeiro, Criciúma e Curitiba e reúne, além dos três clubes já citados equipes tradicionais do Futebol feminino como o Aliança (GO), Caucaia (CE), Iranduba (AM), Juventus (CE), Duda/Canoas (RS), Foz Cataratas (PR), Adeco (SP), Ferroviária (SP) e São José (SP). A competição é a primeira na história do país a reunir os chamados clubes de camisa e algumas das mais tradicionais Associações do Futebol Feminino, em uma competição de base, que reúne representantes das cinco regiões geográficas do Brasil, sendo promovida pela Associação Cuebla, de São Paulo, com apoio do Ministério do Esporte.
A Liga teve uma grande procura por parte de clubes interessados na participação, e foram definidos critérios transparentes para a escolha e classificação das equipes, já que não existiam competições nacionais prévias. Seguiram-se então critérios semelhantes aos do campeonato Brasileiro de Futebol Feminino promovido pela CBF, com algumas diferenças. O primeiro critério, previsto no Chamamento Público do Ministério do Esporte foi a participação de representantes das 5 regiões administrativas do país. Definido o número ideal de 12 participantes, seguiu-se o critério de reserva de três vagas para equipes de futebol profissional masculino nas Séries A e B do Campeonato Brasileiro, e dos melhores classificados no Ranking Nacional de Clubes da CBF de 2016, com pontos extras para as equipes que tivessem cedido atletas para as Seleções Oficiais da CBF, em suas diversas categorias.
A competição será realizada em quatro fases, sendo que na primeira fase os clubes serão divididos em três grupos com quatro equipes cada. As equipes se enfrentam em dois turnos e as duas melhores equipes, mais as duas melhores terceiras colocadas, avançam para a segunda fase, chamada de quadrangulares finais. Nessa etapa, os times serão divididos em dois grupos com quatro times cada e os dois melhores avançam para a semifinal. A partir daí serão jogos eliminatórias, com os dois vencedores disputando a final e os perdedores jogando 3º e 4º.
A primeira etapa da Liga Feminina de Futebol Sub-20 será realizada entre os dias 30 de março e 03 de abril com as equipes das Regiões Norte/Nordeste/Centro Oeste. Fortaleza sedia os jogos envolvendo Aliança, Iranduba, Caucaia e Juventus. Entre os dias 6 e 10 de abril, as equipes da Região Sul se enfrentam em Criciúma, com jogos entre a equipe da casa, Coritiba, Duda/Canoas e Foz Cataratas. Na semana seguinte, entre 13 e 17 de abril, as equipes da Região Sudeste, Vasco da Gama, Ferroviária, São José e Adeco, se enfrentam na capital paulista.
No mês de maio todos as equipes voltam a se encontrar ainda dentro dos próprios grupos para definir as oito equipes que avançam para os quadrangulares finais. A sede de Fortaleza permanece, enquanto as equipes da Região Sul jogam em Curitiba e as da Região Sudeste no Rio de Janeiro, a segunda etapa.
Ascom - Ministério do Esporte
Atualização: George Hilton visita Vila dos Atletas e infraestrutura de alimentação energética no Rio
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- Publicado em Sábado, 12 Março 2016 13:32
*Atualização, 14 de março 10h
O ministro do Esporte, George Hilton, a presidente da Caixa, Miriam Belchior, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, visitarão nesta segunda-feira (14) a Vila dos Atletas e o Parque Olímpico da Barra, a partir das 9h. As autoridades percorrerão as instalações dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 e em seguida, atenderão a imprensa.
Nesta segunda-feira (14) estava agendada também a visita do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, ao Parque Olímpico da Barra. Porém, o compromisso foi cancelado por mudanças na agenda. Assim como a reunião no Palácio da Guanabara, com o governador do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Eduardo Pezão, e com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.
Serviço:
Visita à Vila dos Atletas e ao Parque Olímpico
Data: 14 de março
Hora: 9h
Atendimento a Imprensa
Data: 14 de março
Hora: A partir das 10h
Local: Av. Abelardo Bueno, s/n, acesso pelo portão 07 – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro (RJ)
Ascom – Ministério do Esporte
Com segurança sanitária garantida, centro hípico já pode receber cavalos dos Jogos
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- Publicado em Sexta, 11 Março 2016 23:01
O cuidado com os cavalos que participam das provas de hipismo nos Jogos Rio 2016 começa no embarque dos animais no país de origem e termina na segurança sanitária no Parque Olímpico de Deodoro, local de disputas das provas da modalidade. A ministra de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, conferiu as instalações, nesta sexta-feira (11.03), dando continuidade à agenda do Governo Federal para afinar os preparativos para o megaevento. Ela assegurou que a área está pronta para receber os equinos, que começam a chegar ao país em julho.
“Esse trabalho começou a ser feito há dois anos, limpando a área de pequenos animais, pragas e doenças. Conseguimos fazer o vazio sanitário e declarar essa área livre de doenças de equinos. Esse reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde Animal é da maior importância”, afirmou Kátia Abreu, fazendo referência ao documento do órgão internacional que atesta a biossegurança do Centro de Hipismo.
O Ministério criou uma área de segurança, que compreende o percurso do Galeão ao Parque de Deodoro, o chamado “vazio sanitário”. Os animais são atestados em seus países de origem, desembarcam no aeroporto do Rio de Janeiro e são transportados em caminhões lacrados para os locais de competição. A ação será toda fiscalizada pelo Governo Federal.
“Os cavalos têm um chip subcutâneo, colocado no pescoço. Os veterinários dos países de origem atestam que os exames exigidos foram feitos. Os cavalos têm um passaporte em papel, que atesta as vacinas que eles tomaram e traz as informações que estão no chip. Esta fiscalização é feita na chegada deles ao país”, explica o coronel Sérgio Bernardes, coordenador geral das instalações olímpicas da região.
Os cavalos do Exército, que ficavam na Vila Militar, onde está o Parque Olímpico, foram retirados há mais de seis meses do local, para evitar qualquer tipo de contaminação. Prazo maior que o exigido nas regras internacionais. “Tecnicamente, esse período elimina a possibilidade de termos qualquer tipo de vírus ou bactéria que possam causar doenças. O trabalho agora é de manutenção”, complementa Bernardes.
Mormo
A segurança biológica eliminou também a possibilidade da presença de bactérias como a que transmite o mormo - enfermidade equestre que afeta o sistema respiratório e é letal -, que gerou certa preocupação após diagnóstico positivo em um cavalo originário do Espírito Santo e que transitou pela Vila Militar no primeiro semestre do ano passado. “Cumprimos, de forma rigorosa, todas as regras internacionais de movimentação e permanência de animais e qualquer risco na região foi eliminado”, garantiu a ministra.
Para Kátia Abreu, a experiência adquirida pelos técnicos brasileiros para cumprir todas as normas sanitárias internacionais será o maior legado olímpico para o setor. “Diante de todo o trabalho de biossegurança realizado para receber os Jogos, o Ministério cresceu. Os fiscais federais e os técnicos se aprimoraram e até a ministra aprendeu sobre o assunto. Toda essa experiência é o maior legado para nós”.
Após passar pelos locais de competição do Concurso Completo de Equitação e do Cross-Country, a comitiva seguiu para o Estádio de Deodoro e depois para a Arena da Juventude, que recebem o evento-teste de pentatlo moderno até a próxima segunda-feira (14.03).
Instalações
O Centro Nacional de Hipismo foi construído para os Jogos Pan-Americanos Rio 2007 e projetado de acordo com os padrões da Federação Equestre Internacional. O complexo tem uma área aproximada de um milhão de metros quadrados. A pista de Cross-Country, as quatro pistas de treinamento e a arena de saltos e adestramento foram adaptadas e ampliadas para as provas da modalidade nas Olimpíadas e Paralimpíadas.
No plantio e manutenção da grama foram usadas máquinas de corte vertical, corte baixo e descompactação. Na fase inicial, a irrigação é mais intensa para que a grama se fixe bem e não se solte quando os cavalos estiverem galopando. “Nós temos um reservatório com capacidade para 240 mil litros de água. Estamos fazendo três irrigações diárias, setorizadas. A pista tem oito setores, cada um com um tempo de irrigação. Onde está mais duro, molhamos mais, para facilitar a descompactação”, detalha Bernardes.
O centro de hipismo também contará com uma nova clínica veterinária e acomodações para tratadores e veterinários (serão 72 apartamentos).
Pista de cross-country
- Percurso de 6,4 quilômetros para os Jogos Rio 2016
- Largura: entre cinco e 20 metros
- Capacidade: 15 mil espectadores em pé e mil sentados (temporários)
- Reservatório: capacidade para 240 mil litros de água
Arena de Saltos e Adestramento
- Quatro pistas de aquecimento
- Uma pista coberta (treinos): 70 metros por 30 metros
- Capacidade: 14,2 mil lugares (1,2 mil permanentes e 13 mil temporários)
Gabriel Fialho - Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
Ministério do Esporte detalha investimentos no judô para dirigentes estaduais da modalidade
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- Publicado em Sexta, 11 Março 2016 18:30
Representantes de 24 federações estaduais filiadas à Confederação Brasileira de Judô (CBJ) participaram na sede do Ministério do Esporte, no Setor de Indústrias Gráficas, em Brasília, da Assembleia Geral ordinária da entidade esportiva. Além dos assuntos internos da confederação, os dirigentes tiveram a oportunidade de conhecer nesta sexta-feira (11.03) os detalhes dos investimentos do Governo Federal no desenvolvimento e massificação da prática esportiva no país.
A reunião contou com a presença do secretário executivo do Ministério do Esporte, Marcos Jorge, e de Ricardo Leyser e Carlos Geraldo, titulares das secretarias nacionais de Esporte de Alto Rendimento e de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, respectivamente. O campeão olímpico Rogério Sampaio, da comissão de atletas da confederação, também participou do evento.
O gestor de Alto Rendimento da CBJ, Ney Wilson, apresentou todo o planejamento, os caminhos e as ações executadas pela organização para garantir as condições ideais para que os judocas brasileiros disputem em pé de igualdade com os melhores judocas do mundo. “Fazemos o planejamento individualizado dos atletas da seleção. Até o momento, por exemplo, tivemos dez eventos em dois meses com os judocas da equipe principal”, explicou.
Já o secretário Ricardo Leyser apresentou o panorama geral dos investimentos do Ministério do Esporte para deixar um legado esportivo espalhado pelo país. “O bom desempenho dos atletas brasileiros no ciclo olímpico é decorrente de planejamento conjunto e investimentos de diversas fontes de recursos. O planejamento do governo passa pelo legado amplo, democrático, nacional e de longo prazo”, disse.
O Plano Brasil Medalhas, a Rede Nacional de Treinamento, os Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs) e as fontes de apoio aos atletas de alto rendimento também foram apresentados. “A presidente Dilma exige de todos do Governo Federal uma atenção bem detalhada sobre todos os nossos apoios e investimentos”, disse. De acordo com dados apresentados pelo secretário, a modalidade recebeu nos últimos anos um aporte financeiro da ordem de R$ 53,5 milhões.
Fazem parte desse pacote, os recursos do Programa Bolsa Atleta (nas categorias Estudantil, de Base, Nacional, Internacional, Olímpico/Paralímpico e Pódio), convênios com confederações e federações e investimentos na construção de centro de treinamento. “A gente procura estar muito perto de todas as modalidades para enxergar as oportunidades e o judô é uma das nossas grandes apostas. Os resultados mostram que estamos no caminho certo”, avaliou. O judô é modalidade que mais conquistou medalhas olímpicas para o Brasil e subiu ao pódio nas últimas nove edições dos Jogos.
Leyser destacou ainda a construção, em parceria com o governo da Bahia, do Centro Pan-Americano de Judô em Lauro de Freitas. “Também temos outras diversas ações. Nós investimos R$ 3,8 milhões na compra de equipamentos que beneficiou as federações de todos os estados do país e do Distrito Federal”, completou.
Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
Nota Oficial
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- Publicado em Sexta, 11 Março 2016 17:45
O ministro de Estado do Esporte, George Hilton, comunica à opinião pública sua discordância ao conteúdo do artigo assinado pelo advogado Marcos Pereira, presidente do Partido Republicano Brasileiro, na edição do jornal Folha de S.Paulo desta sexta-feira 11/3.
Para o ministro, a opinião pessoal emitida no texto ignora dados importantes da realidade brasileira.
Ignora, por exemplo, que, após mais de R$ 4 bilhões em investimentos feitos pela gestão da presidenta Dilma Rousseff, o Governo Federal criou uma Rede Nacional de Treinamento aclamada por todo o meio esportivo, com a qual a sociedade brasileira abarcará o esporte como parte inerente de sua educação, afastando os jovens das drogas e do crime e lhes oferecendo oportunidade de ascensão social, saúde e bem estar.
Ignora ainda que os programas sociais iniciados no Governo Lula e aprofundados na gestão Dilma retiraram milhões de brasileiros da miséria. Relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) sobre os Objetivos do Milênio mostra que o índice da população considerada extremamente pobre atingiu 3,5% em 2012.
Vinte e dois anos antes, tempo em que outros grupos políticos governaram o Brasil, esse índice de extrema pobreza era de 25,5%, segundo o Pnud.
Naquele mesmo ano de 2012, o Brasil cumpriu um dos objetivos do milênio e erradicou a fome do nosso território.
Ignora também que até 2002, em toda a sua história anterior, o Brasil havia construído e oferecia à população apenas 120 institutos federais de educação.
Desde então, outros 422 foram construídos. E cada vez mais jovens brasileiros tem acesso ao ensino profissionalizante de qualidade, inserindo-os no mercado de trabalho e oferecendo-lhes uma alternativa real de desenvolvimento – o que é refletido nas mais de nove milhões de matrículas do Programa Nacional de Ensino Técnico (Pronatec).
Ignora inexplicavelmente os dois anos de avanços proporcionados pelo programa Mais Médicos. Nesse período, o Governo Federal garantiu 18.240 médicos em 4.058 municípios (73% dos municípios brasileiros) e nos 34 distritos de saúde indígenas. Esses profissionais estão garantindo atendimento a 63 milhões de brasileiros que não contavam com atendimento médico e que agora encontram nas unidades de saúde próximas de suas casas.
Ignora o fato de que o Governo mobilizou-se completamente, todos os ministérios e mais de 200 mil homens da Saúde e das Forças Armadas, para combater o mosquito transmissor da zika. Ou seja, faz tudo o que dele se espera e que está ao seu alcance no combate a esse mal que é mundial, não brasileiro.
O ministro George Hilton defende que na democracia temos o direito de divergir e não concordar com um modelo de gestão, mas temos o dever de reconhecer os avanços e contribuir com propostas que permitam a construção de soluções para o nosso País.
Ministério do Esporte intensifica campanha de combate ao Aedes aegypti
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- Publicado em Sexta, 11 Março 2016 14:55
Os funcionários do Ministério do Esporte contaram, nesta sexta-feira (11.03), com mais uma campanha de conscientização de combate ao mosquito Aedes aegypti. O secretário executivo da pasta, Marcos Jorge, visitou os departamentos no prédio do órgão, no Setor de Indústrias Gráficas, em Brasília, distribuiu panfletos informativos e conversou com funcionários sobre a importância do combate ao mosquito.
A ação fez parte de uma iniciativa nacional que envolve todas as repartições públicas federais com foco na divulgação de como combater o mosquito transmissor da febre Chikungunya, Dengue e o Zika vírus.
“Há um grande esforço do Governo Federal nesta campanha de combate ao Zika vírus. Estudos apontam que não teremos problemas nos Jogos Olímpicos, mas até lá, temos uma etapa de preparação e as nossas crianças e as nossas famílias precisam se envolver nessa luta. Cerca de 80% dos criadouros estão dentro das nossas residências e ambiente familiar. Todos precisam estar conscientes da sua parcela de responsabilidade”, frisou o secretário.
Durante a manhã, Marcos Jorge também falou sobre a ação com os representantes de 24 federações estaduais de judô, que se reuniram na sede da pasta. “Hoje é um dia em que todos os ministérios estão dando a sua contribuição. A presidenta Dilma está envolvida diretamente nessa luta. De forma oportuna, vocês das federações são exemplo para os atletas, alunos e famílias. É importante que cada Estado faça a sua parte para combatermos esse mal”, acrescentando, que o esporte está dando exemplo na conscientização.
Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
Copa Brasil de BMX abre temporada com seletiva para Mundial
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- Publicado em Sexta, 11 Março 2016 09:45
A cidade de Americana, em São Paulo, abre o calendário de competições do BMX brasileiro no próximo dia 21 de março, na pista de BMX do complexo esportivo Ayrton Senna. O evento também será seletiva para o mundial e irá reunir os principais nomes da modalidade, incluindo pilotos da seleção brasileira.
Com um legado promissor, a Copa Brasil atualmente cumpre um papel importante e fundamental para o desenvolvimento do BMX brasileiro. O evento ainda realizará outras seis etapas, passando pelas cidades de Manhuaçu (MG) dia 15/05, Palmas (TO) dia 26/06, Campo Bom (RS) dia 04/09, Joaçaba (SC) dia 25/09, Sorocaba (SP) 30/10 e Salvador (BA) 27/11.
O primeiro desafio em Americana também será seletiva para o campeonato mundial que acontece na Colômbia, entre os dias 25 e 29 de maio. A prova de abertura soma pontos para o ranking nacional pela classe C2 e estará realizando provas em 34 categorias distribuídas por faixa etária a partir de 5 anos.
Fonte: CBC
Ascom – Ministério do Esporte
Yane Marques será o Brasil na Final do evento-teste do Pentatlo Moderno para Rio 2016
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- Publicado em Sexta, 11 Março 2016 07:43
O Brasil deu o pontapé inicial para as disputas do pentatlo moderno nos Jogos Olímpicos Rio 2016. É que nesta quinta-feira (10.03), a cidade abriu o evento-teste da modalidade para o torneio em agosto. A competição é a segunda etapa da Copa do Mundo do esporte e contou com 80 pentatletas de 27 países na qualificação feminina. Dentre elas, a medalhista de bronze em Londres 2012, a brasileira Yane Marques. A pernambucana avançou e vai representar o Brasil na final do torneio, que já tem disputa nesta sexta (11).
Além da atleta número 1 do país e número 5 do ranking mundial da União Internacional de Pentatlo Moderno (UIPM), que somou 1.008 pontos e foi a 20ª na classificação geral, o Brasil também esteve representado na estreia do evento-teste por outras sete pentatletas: Larissa Lellys, que foi a 37 ª com 989 pontos e por pouco não ficou entre as 36 finalistas; Priscila Oliveira, a 43ª com 967; Isabela Abreu, 73ª (826); Stephany Saraiva, 75ª (794); Bianca Cavalcanti, 77ª (764); Brenna Lima, 79ª (691); e Mirian Duarte, 80ª (670).
Na programação desta quinta, no Complexo Esportivo de Deodoro, na Zona Oeste da Cidade, as competidoras encararam a esgrima, a natação e o evento combinado de tiro a laser e corrida. O hipismo só está presentes nas finais do Pentatlo Moderno.
Na luta com a espada, Yane fez a 5ª melhor apresentação, depois de vencer 17 duelos e conquistar 242 pontos; na natação, ela cravou a 5ª marca, 2min13s37 (300); e no combinado, terminou as quatro séries de cinco acertos no alvo intercaladas com 800 metros de corrida no 59º tempo, 13min54s06 (466).
A vez dos homens
Depois de realizar a qualificação feminina na estreia do evento-teste, a Copa do Mundo de Pentatlo Moderno segue nesta sexta (11) com a qualificação masculina e o início da final entre as mulheres. Antes da disputa entre os homens, as 36 finalistas do evento feminino encaram a primeira parte da esgrima, quando todas se enfrentam para formar o ranking que irá definir a prova bônus da luta com a espada no sábado, 12, e que será realizada com as demais disputas da grande final.
A qualificação entre os homens de hoje vai contar com 103 pentatletas de 36 países. O Brasil estará representador por nove competidores: Breno Lima, Danilo Fagundes, Enrico Ortolani, Felipe Nascimento, Gabriel Sasaqui, Luis Magno, Victor Aguiar, William Muinhos e Yan Freitas.
Fonte: CBPM
Ascom – Ministério do Esporte