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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Piscina do pentatlo moderno é inaugurada. Integração entre educação e esporte é destacada por ministros

 
Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME
 
A piscina que receberá as provas de natação do pentatlo moderno durante os Jogos Olímpicos Rio 2016 foi inaugurada nesta quinta-feira (10.03), em cerimônia com os ministros da Educação, Aloizio Mercadante, do Esporte, George Hilton, e com o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman. A estrutura integra o Parque Olímpico de Deodoro, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e já está sendo usada pelos 180 atletas, de 40 países, que participam da segunda etapa da Copa do Mundo de Pentatlo Moderno, evento-teste da modalidade para as Olimpíadas que teve início nesta quinta e segue até segunda-feira (14.03).
 

O Centro Aquático do Pentatlo Moderno foi construído com recursos federais para os Jogos Pan-Americanos do Rio em 2007. Agora, o espaço recebeu reformas e ampliações para as competições olímpicas, com investimentos de R$ 4,4 milhões do Ministério do Esporte.
 
O presidente da Federação Internacional de Pentatlo Moderno, Klaus Schormann, afirmou que os pedidos da entidade foram atendidos. "Vir a esta celebração é um momento muito especial para mim. Eu estive aqui nos Jogos Pan-Americanos e nos Jogos Mundiais Militares. Eu posso dizer para vocês que tudo que foi prometido está sendo entregue", garantiu.
 
O presidente do COB comemorou a possibilidade de checar as estruturas com antecedência. "Nós estamos contentes com as entregas das instalações, com grande antecedência, já tivemos mais de trinta eventos-teste para os Jogos. Aqui em volta há várias instalações prontas", avaliou.
 
O pentatlo também será disputado na Arena da Juventude (palco dos duelos de esgrima) e no Estádio de Deodoro (hipismo e evento combinado – corrida e tiro), que também já foram entregues. A Copa do Mundo servirá para a avaliação do Centro Aquático e destas outras instalações.
 
Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME
 
Deodoro
Para o dirigente, as instalações olímpicas na Zona Oeste mudar a centralidade urbana do município. "Deodoro será uma área fundamental para o futuro. Tenham em mente que está sendo criado um novo pilar, uma outra área para a cidade, não apenas as praias", disse.
 
O Parque Olímpico de Deodoro foi construído na Vila Militar, que conta com R$ 825,4 milhões em investimentos do Ministério do Esporte para receber os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. O ministro George Hilton destacou a importância da parceria com as Forças Armadas, que contam com diversos atletas em seus quadros, como a medalhista de bronze em Londres 2012, Yane Marques, beneficiada com a Bolsa Pódio. "O legado aponta para uma participação mais efetiva das Forças Armadas com todas estas estruturas, tanto aqui em Deodoro, como no Cefan, na Escola Naval... Estamos criando uma relação mais estreita e esses equipamentos poderão ter uma gestão muito importante depois das Olimpíadas, o que permitirá que o nosso esporte tenha protagonismo nesta e nos Jogos futuros".
 
Para o ministro da Educação, o país está preparado para oferecer uma grande Olimpíada e Paralimpíada, a exemplo da Copa do Mundo de 2014. "O Brasil está preparado para fazer os melhores Jogos da história. Nós fizemos a melhor Copa e foi reconhecido por todos que estiveram aqui. Nós estamos trabalhando para estar no pódio em muitas modalidades. Essa é mais uma obra e demonstra o esforço grande do Governo Federal para cumprir todas as nossas responsabilidades".
 
Reforma
O Centro Aquático – que após o Pan de 2007 passou a ser a sede de treinamentos e de competições nacionais e internacionais da modalidade – ganhou novo revestimento interno na piscina, além de um novo revestimento de toda a área externa. Os blocos de partida foram trocados por modelos novos e foram readequadas as instalações hidrossanitárias, de incêndio, elétricas e de gás.
 
Além disso, toda a estrutura física foi reforçada para acomodar a arquibancada temporária que será erguida para os Jogos. O Centro Aquático também fará parte da Rede Nacional de Treinamento, que o Ministério do Esporte está constituindo em todo o país como um dos maiores legados dos Jogos Rio 2016.
 
Esporte e educação
Desde o início da semana, vários ministros com projetos envolvidos na organização dos Jogos Rio 2016 têm realizado agendas para checar os preparativos de cada área. Depois dos chefes das pastas de Cidades, do Esporte e de Ciência, Tecnologia e Inovação, nesta quinta-feira foi a vez do ministro da Educação visitar instalações olímpicas.
 
Para Aloizio Mercadante, a Rede Nacional de Treinamento que está sendo constituída pelo Governo Federal e que será o principal legado olímpico em infraestrutura esportiva incentivará a ciência do esporte e a formação de atletas em associação com programas educacionais. "Esta estrutura que estamos formando tem que se transformar em um projeto olímpico permanente, para formarmos esportistas de alto nível e principalmente associar a formação e a ciência para impulsionar o esporte", afirmou o ministro, que deu os exemplos do Laboratório Antidopagem da Universidade Federal do Rio de Janeiro e a oferta de esporte no contra turno escolar de programas sociais como o Mais Educação e o Segundo Tempo.
 
Após a inauguração da piscina do pentatlo moderno, a comitiva visitou as instalações do Parque Radical de Deodoro, que conta com o circuito de canoagem slalom. A equipe brasileira, que já utiliza a instalação para os treinos visando às Olimpíadas, conversou com as autoridades. O canoísta Pedro Henrique Gonçalves, o Pepê, destacou a importância de sua formação educacional para se tornar um atleta de alto nível.
 
"Eu acho que esporte e educação sempre têm que andar juntos, ainda mais na canoagem slalom, que depende muito do intelecto. Não adianta apenas ser forte fisicamente. Desde a minha base, no projeto Navegar, a base estudantil estava junto com o esporte. Se não tínhamos notas boas, não podíamos continuar remando. Então, é uma forma de incentivar os dois lados", comentou.
 
O ministro da Educação e o secretário Nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, seguiram de Deodoro para o Parque Olímpico da Barra, onde conferiram de perto instalações como a Arena Carioca 1 e o Parque Aquático.
 
Gabriel Fialho, do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte 
 
 

Ministros visitam Centro Olímpico de Hipismo no Rio de Janeiro

A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e o ministro George Hilton (Esporte) visitarão nesta sexta-feira (11) o Centro Olímpico de Hipismo e o Centro de Pentatlo Moderno, no Rio de Janeiro, a partir das 10h40. Os ministros irão visitar as instalações onde serão realizadas as provas hípicas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, em agosto. Em seguida, atenderão à imprensa.

Serviço:
 
Visita ao Centro de Hipismo e ao Centro de Pentatlo Moderno
Local: Complexo Esportivo de Deodoro – Rio de Janeiro
Data: 11/03 (sexta-feira)
Horário: 10h40 – chegada ao Centro de Hipismo
11h20 – chegada ao Centro de Pentatlo Moderno
11h50 – atendimento à imprensa
 
Mais informações à imprensa:
Assessoria de comunicação social
 
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Ministério do Esporte recebe Assembleia Geral Ordinária da CBJ

Nesta sexta-feira (11.03), a partir das 9h, representantes das federações filiadas à Confederação Brasileira de Judô (CBJ) participam da reunião ordinária anual. O encontro será realizado na sede do Ministério do Esporte, em Brasília. É a primeira vez que uma organização esportiva realiza a sua Assembleia Geral dentro das dependências da pasta.  
 
“Esta é uma ação inédita na história do esporte brasileiro. O Governo Federal é o maior apoiador do esporte nacional e, por consequência, do judô também. Esse movimento é um sinal de aproximação entre o ministério e a confederação, além da parceria e confiança”, explicou o presidente da CBJ, Paulo Wanderley Teixeira.
 
A reunião, no Centro Empresarial Capital Financial Center, Bloco C, no Setor de Indústrias Gráficas (SIG), contatará com as presenças dos secretários nacionais do Ministério do Esporte e dos representantes das federações filiadas a CBJ, com a presença confirmada de 24 federações.
 
A reunião será dividida em dois momentos. O primeiro voltado para a apresentação dos investimentos do Ministério do Esporte no setor esportivo e, em seguida, será a vez da confederação de judô divulgar o planejamento olímpico da modalidade. O segundo momento será exclusivo para as federações filiadas, com os assuntos internos da CBJ. 
 
O judô é a modalidade que mais conquistou medalhas olímpicas para o Brasil, que subiu ao pódio nas últimas nove edições dos Jogos, e recebe forte apoio do Ministério do Esporte. Somente os investimentos diretos somam a marca de R$ 53,5 milhões. Fazem parte desse pacote, os recursos do Programa Bolsa Atleta (nas categorias Estudantil, de Base, Nacional, Internacional, Olímpico/Paralímpico e Pódio), convênios com confederações e federações e investimentos na construção de centro de treinamento.
 
Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte 
 

Boxe brasileiro define atletas das seis vagas garantidas para Rio 2016

A Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe) divulgou, nesta quinta-feira (10.03), os nomes dos pugilistas que ocuparão as seis vagas olímpicas do Brasil. Por ser o país-sede dos Jogos Olímpicos, as vagas foram destinadas ao boxe nacional.

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

Adriana Araujo (categoria leve - 60kg), Patrick Lourenço (mosca ligeiro - 49kg), Julião Neto (mosca - 52kg), Robenilson de Jesus (galo - 56kg), Joedison Teixeira (meio médio Ligeiro - 64kg) e Michel Borges (meio pesado - 81kg) são os atletas anunciados pela entidade. 
 
Os atletas se juntam ao Robson Conceição (leve - 60kg), que já tinha conquistado a classificação pessoal durante o Campeonato Mundial de 2015. Assim, o boxe nacional será representado por seis pugilistas que contam com apoio financeiro do programa Bolsa Pódio e um do programa Bolsa Atleta.   
 
Agora, a delegação nacional batalha por mais seis vagas olímpicas. Os atletas irão buscar a classificação durante o torneio continental que será disputada na Argentina. No masculino, a equipe está de olho na vaga no meio médio (69kg), médio (75kg), pesado (91kg) e super pesado (+91kg). No feminino, no mosca (51kg) e médio (75kg).
 
Ascom – Ministério do Esporte
 
 

Com equipe jovem, judô avalia a experiência olímpica na Arena Carioca 1

Foto: Miriam Jeske/Brasil2016/MEFoto: Miriam Jeske/Brasil2016/ME
 
Foi o sexto evento-teste realizado na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra. Mesmo já avaliada minuciosamente, alguns aspectos específicos do judô puderam ser monitorados durante os dois dias de lutas. Com a estrutura aprovada por atletas e dirigentes, do Brasil e de delegações estrangeiras, a competição foi encerrada nesta quarta-feira (9.3) com nove medalhas para os donos da casa.
 
“Neste evento testamos a área de competição, a parte de resultados e de apresentação do esporte, o serviço para os atletas, vestiários, operação, além dos nossos voluntários e a nossa equipe de gestão”, explicou Rodrigo Garcia, diretor de esporte do Comitê Rio 2016. “O judô é um esporte tradicional no Brasil e que sempre briga por medalhas. Então, você escutar dos times que a instalação é do nível dos Jogos Olímpicos é extremamente satisfatório”, acrescentou.
 
De acordo com o gestor de alto rendimento da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Ney Wilson, a aprovação foi internacional. “As equipes estrangeiras estão gostando bastante. A direção da FIJ (Federação Internacional de Judô) também está empolgada com o ambiente, com a forma como a equipe foi treinada para trabalhar”, contou. “Eles estão bastante impressionados com a grandiosidade, a beleza e o conforto das instalações. A avaliação é muito positiva”, completou.
 
Foto: Miriam Jeske/Brasil2016/MEFoto: Miriam Jeske/Brasil2016/ME
 
Como as lutas durante os Jogos Olímpicos serão realizadas na Arena Carioca 2, a comissão técnica e os atletas da equipe principal do Brasil aproveitaram a oportunidade para conhecer a instalação, vizinha ao palco do evento-teste. “É bem parecida e está muito legal, com estrutura perfeita para o judô”, comentou a técnica da seleção feminina, Rosicleia Campos, que já vive a expectativa para a estreia olímpica no Brasil. “Fizemos um treino na segunda-feira e vimos um ensaio da premiação. Para o primeiro lugar, sempre falavam o Brasil. Eu fiquei falando ‘yes, yes’, imaginando e querendo que chegue logo”, brincou.
 
Os atletas da seleção olímpica, poupados do evento-teste, acompanharam as disputas das arquibancadas. “Acho que é importante ter esta experiência e ver como é o ambiente, afinal a gente tem que usar a vantagem de estar em casa. Temos que tomar isso aqui como o nosso lugar, para que aquela pressão que todo mundo fala seja a nosso favor”, opinou Victor Penalber (categoria -81kg). “Eu achei a arena e a estrutura muito boas, as pessoas vão gostar no dia. Agora é só esperar o momento”, acrescentou a campeã olímpica Sarah Menezes (-48kg).
 
Presente no torneio, o ministro do Esporte, George Hilton, destacou que todos os aspectos das instalações estão sendo vistoriados durante os eventos-teste. “A arena está perfeita, com tudo funcionando muito bem. Nossos técnicos estão atentos a detalhes, como o ar condicionado, a iluminação, o nível de conforto, para que tenhamos 100% de acertos nos eventos que ocorrerão aqui”, afirmou. Após o evento-teste, George Hilton e o Secretário Nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, visitaram a sede da Confederação Brasileira de Judô, no Aeroporto do Galeão, acompanhados por atletas da Seleção.
 
 
Motivação
Para Ney Wilson, o mais importante do evento-teste foi dar a experiência olímpica a jovens atletas, que fazem parte do projeto para os Jogos de Tóquio e que foram convocados para o torneio no Parque Olímpico. “Estamos dando uma oportunidade para a nossa geração de 2020 vivenciar esse clima, esse ambiente, e isso nos permite colocar uma semente neles, que vamos regar até 2020 para colhermos frutos lá. Essa foi a nossa estratégia, com atletas que passaram pela equipe de base com resultados”, explicou.
 
Na terça-feira (8.3), primeiro dia de lutas, as medalhas ficaram por conta de Jéssica Pereira (-52kg) e Lucas Godoy (-66kg), que levaram a prata, e Raquel Silva (-52kg) e Diego Santos (-66kg), com o bronze. Já nesta quarta, o Brasil conquistou mais cinco medalhas. Jéssica Santos e Erika Ferreira levaram os bronzes do -63kg. Eduardo Santos foi o campeão da categoria -81kg, que teve os brasileiros Igor Pereira e Edu Ramos com os bronzes. O evento-teste contou com a participação de 122 atletas, de sete países.
 
“Consegui mostrar o meu serviço para o técnico da seleção. Acho que dei um passo para 2020”, avaliou o campeão Eduardo Santos, que na final derrotou o japonês Toshimasa Ogata. Na estreia, o brasileiro venceu o alemão Dominic Ressel. Na sequência, Eduardo ainda superou os compatriotas Luanh Rodrigues, Luiz Junior e Igor Pereira para chegar à decisão.
 
“Achei a competição bem forte. Não tinha muitas atletas internacionais, mas as brasileiras estavam em um nível muito bom. Foi bom sentir o que é uma Olimpíada”, analisou Jéssica Santos, que venceu a alemã Vivian Herrmann na disputa pelo bronze. “Fiquei feliz quando recebi a convocação porque fiquei um tempo afastada por causa de lesão e voltei a competir forte no ano passado. Em seguida veio a convocação, fiquei até emocionada”, acrescentou a judoca.
 
Privilégio
Igor Pereira, atleta do Instituto Reação, nem estava na lista dos convocados pela CBJ, competindo apenas pelo clube, mas impressionou e comemorou o bronze. “Foi um privilégio competir onde serão as Olimpíadas e mostrar que sou capaz de conseguir resultados até em outra categoria”, afirmou o atleta, que costuma lutar no peso -73kg. “É minha estreia em um evento como este e me senti como se estivesse lutando as Olimpíadas. Sem palavras para descrever a sensação de subir nesse tatame e mostrar o meu judô”, contou.
 
Prata no -63kg, após ser derrotada na final pela japonesa Kaho Yonezawa, a britânica Bekky Livesey também aprovou a experiência. “Eu nunca tinha lutado numa arena tão grande antes. Acho que a atmosfera estava boa aqui hoje, não consigo nem imaginar como será nas Olimpíadas”, disse. “Achei a arena muito bonita, fácil de se identificar, com acessos tranquilos”, opinou Rafael Macedo (-81kg), eliminado nas oitavas de final pelo japonês Ogata. “Já é uma experiência de sentir um pouco o clima, na estrutura, no ginásio, com todo modelo de competição olímpica. Você vai ganhando uma experiência desde jovem”, acredita o brasileiro.
 
Camping
A partir desta quinta-feira (10.3) e até o dia 17, os atletas que disputaram o evento-teste e a seleção principal do Brasil estarão com as equipes estrangeiras participando de um treinamento de campo no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan). As atividades contarão com a presença de judocas de seis países, além do Brasil: Grã-Bretanha, Japão, Bélgica, República Tcheca, Canadá e Líbano.
 
Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte 
 

Sistema meteorológico montado para os Jogos Rio 2016 ficará como legado

As condições climáticas para os esportes disputados em ambientes abertos fazem a diferença no desempenho dos atletas e nos preparativos dos organizadores das provas. Em modalidades como a vela, o vento e as marés são fatores determinantes para o resultado da competição. A altura das ondas em determinado dia pode exigir uma logística diferente para as equipes de apoio das maratonas aquáticas. Para monitorar essas e outras variáveis e elaborar os relatórios com os dados mais completos para a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, o Governo Federal investiu R$ 2,05 milhões na aquisição de três boias meteoceanográficas que estarão dispostas na Baía de Guanabara e na Praia de Copacabana durante os Jogos Rio 2016. Desde julho de 2015, dois dos equipamentos já funcionam na Baía de Guanabara, local das provas de vela nos Jogos.
 
Dando continuidade à agenda do Governo Federal de visitas aos projetos olímpicos no Rio de Janeiro, os ministros de Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, e do Esporte, George Hilton, estiveram no Centro de Hidrografia da Marinha, no município de Niterói, nesta quarta-feira (09.03).
 
"A nossa função é cuidar das questões que envolvem meteorologia. Nós adquirimos três boias, que permitirão ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais fazer a modelagem que será usada nos dias das Olimpíadas", afirmou Pansera. O ministro de Ciência e Tecnologia também ressaltou a importância dos relatórios gerados para a definição das estratégias das equipes durante os Jogos Rio 2016. "No dia anterior às competições, vamos entregar para as delegações a modelagem de como irão se comportar o mar e os ventos, para que cada uma das equipes possa montar suas estratégias", prosseguiu.
 
Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME
 
O professor Mauro Cirano, do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), destacou que o sistema de observação que estará disponível para os Jogos Rio 2016  analisa um número superior de informações daquelas solicitadas pelos organizadores do megaevento. "As boias medem, além dos parâmetros atmosféricos, como vento, umidade, irradiação, também os parâmetros oceanográficos, como correntes, ondas, temperatura e salinidade da água. Inclusive, elas monitoram uma quantidade maior de parâmetros do que aqueles solicitados pelo Comitê Olímpico Internacional", explicou.
 

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME

O presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Marcelo Pedroso, destacou a integração da prefeitura, do estado e do Governo Federal para oferecer o serviço necessário para o Comitê Olímpico Internacional. "Nós temos um trabalho de integração interagências, com vários órgãos governamentais que prestam serviços, e nosso objetivo foi estabelecer uma plataforma unificada que permitisse a integração dos dados fornecidos".
 
As duas boias instaladas na Baía de Guanabara geram dados em tempo real e gráficos que podem ser acessados pela internet por qualquer pessoa. Após os Jogos Rio 2016, os equipamentos, que funcionam com energia solar, integrarão o Sistema de Monitoramento da Costa Brasileira (SimCosta). "A ideia é que essas boias façam parte de um projeto mais amplo, que monitora vários pontos ao longo do litoral brasileiro. Este será um legado das Olimpíadas", disse Cirano.
 
O projeto que monitora a costa do Brasil foi implantado com recursos do Fundo Clima e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), sendo coordenado pela Rede Clima e pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas, fomentados pelo MCTI. O SimCosta reúne pesquisadores de todo o Brasil, que com os dados obtidos podem emitir alertas para eventos extremos, antever processos climáticos, fornecer informações sobre ecossistemas costeiros, além de mapear vulnerabilidades.
 
O Governo Federal também instalou três estações meteorológicas de superfície, que dão medições do clima, como chuvas, por exemplo. Os equipamentos darão mais informações aos organizadores do megaevento e foram colocados em pontos estratégicos do Rio de Janeiro, que receberão as disputas olímpicas, como a Lagoa Rodrigo de Freitas (remo), Campo Olímpico de Golfe e o próprio Centro da Marinha em Niterói.
 
Respaldo
Além das duas boias em operação e da terceira que será colocada em Copacabana, o MCTI pretende adquirir um quarto equipamento para servir de reserva para as Olimpíadas e Paralimpíadas.
 
"Está tudo pronto, mas estamos vendo o que a gente pode adquirir de equipamentos para termos redundância, caso ocorra algum imprevisto nas Olimpíadas", disse Pansera. O objetivo é ter uma reserva para substituir os que estão em uso em caso de algum equipamento estragar. As boias são inspecionadas a cada 15 dias no local em que estão ancoradas e recebem uma manutenção mais detalhada de dois em dois meses em solo. Os sensores passam por limpeza periódica, pois sofrem com a incrustação da fauna oceânica.
 
A Marinha dispõe de nove embarcações que auxiliam na produção de toda a cartografia náutica do país e também coletam dados para os serviços meteorológicos. Os ministros conheceram o navio Vital de Oliveira, ancorado no Centro de Hidrografia, o primeiro do Brasil voltado exclusivamente para este tipo de pesquisa.
 
Nave do Conhecimento
Fachada do prédio onde ficará a Nave do Conhecimento Cidade Olímpica (Foto: J.P. Engelbrecht/ Prefeitura do Rio)Fachada do prédio onde ficará a Nave do Conhecimento Cidade Olímpica (Foto: J.P. Engelbrecht/ Prefeitura do Rio)Em seguida, o ministro Pansera e o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser,  fizeram um sobrevoo sobre o estádio Nilton Santos (Engenhão), palco das disputas do atletismo e que receberá algumas partidas de futebol nas Olimpíadas. A comitiva desceu no campo ao lado da arena e seguiu para o prédio onde está sendo construída a "Nave do Conhecimento Cidade Olímpica", projeto cultural da Prefeitura do Rio de Janeiro.
 
O espaço será utilizado para difundir conteúdo e informações sobre a história das Olimpíadas e seus esportes e sobre as transformações ocorridas na capital fluminense. A "Nave do Conhecimento" está localizada na Praça do Trem, área com 35 mil m², que contará com ciclovia de dois quilômetros de extensão, uma esplanada arborizada com acesso ao Engenhão, dois galpões revitalizados e um prédio administrativo. A expectativa é de que o novo equipamento, que deve ser inaugurado em maio, atenda por dia cerca de duas mil pessoas.
 
Gabriel Fialho - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte 
 

Secretário de Futebol, Rogério Hamam fortalece Primeira Liga em jogo do Flamengo no Mané Garrincha

Ivo Lima/MEIvo Lima/ME
O Estádio Mané Garrincha, em Brasília, recebeu nesta quarta-feira (09.03) o duelo entre Flamengo e Figueirense, válido pela Primeira Liga, também conhecida como Copa Sul-Minas-Rio, competição que reúne os principais clubes Minas Gerais, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul. A partida válida pela terceira e última rodada da primeira fase do torneio terá a presença do Secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor do Ministério do Esporte, Rogério Hamam. A competição iniciou em janeiro e tem final prevista para 31 de março.
 
Rogério Hamam fala sobre a importância da competição. “É de suma importância apoiar sempre o fomento do futebol. Outro dado bem significativo foi um contato com o presidente Bandeira (de Mello, do Flamengo), mostrando a preocupação com os pequenos clubes e que as tradições dos Estaduais nessa busca por um calendário justo para todos. Essa iniciativa é importando pelo momento de reformulação do futebol brasileiro que todos nós sabemos da necessidade de ser feita. É uma bandeira levantada pelo ministro George Hilton. Portanto, vamos sempre lutar para melhorar”, declarou Rogério Hamam, em entrevista aos jornalistas já dentro do gramado, pouco antes de iniciar a partida.
 
O presidente do Clube de Regatas Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, elogiou a presença do secretário no confronto desta noite. “O apoio do Ministério é fundamental para que a Liga siga com esse sucesso por muitos e muitos anos. E, quem sabe, possa angariar ainda mais clubes”, disse.
 
Ivo Lima/MEIvo Lima/MEFlamengo em Brasília
Bandeira aproveitou para falar sobre a tentativa de fazer com que a capital do país seja a casa do rubro-negro carioca, enquanto o Maracanã estiver em obras e sendo preparado para ser utilizado devido aos Jogos Olímpicos. “Estamos engajados nessa luta. A torcida aqui é fantástica, os jogadores se sentem bem e será muito bem-vindo um apoio do Ministério nesse sentido também”, completou.
 
O secretário Rogério Hamam também comentou o fato de o Flamengo estar usando com freqüência o Mané Garrincha. “Brasília é a capital do País e nada mais justo e coerente que ela receba eventos de grande porte e o Flamengo tem sido participativo, adotando a capital como a sua segunda casa. As praças esportivas de alto nível devem estar sempre ocupadas”, finalizou.
Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
 
 

Ministro George Hilton inaugura Centro Aquático de Deodoro

O ministro do Esporte, George Hilton, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, entregam, nesta quinta-feira (10.03), às 11h30, o Centro Aquático de Deodoro. A instalação, construída para os Jogos Pan-Americanos Rio 2007, recebeu investimentos do ministério da ordem de R$ 4,4 milhões em reformas para os Jogos Rio 2016. 
 
 
A cerimônia também contará com as presenças do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, governador Pezão, do presidente do Comitê Organizador do Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, do presidente da Federação Internacional de Pentatlo Moderno, Klaus Schormann, do Comandante Militar do Leste, general Fernando Azevedo e Silva, entre outras autoridades.
 
A estrutura integra o Parque Olímpico de Deodoro. Com as reformas, o Centro ganhou novo revestimento interno na piscina, assim como o revestimento de toda a área externa. Os blocos de partida foram trocados por modelos novos e foram readequadas as instalações hidrossanitárias, de incêndio, elétricas e de gás. Toda a estrutura física foi reforçada para acomodar a arquibancada temporária que será erguida para os Jogos. 
 
Já nesta semana, a instalação receberá o evento-teste da modalidade, com a realização da segunda etapa da Copa do Mundo de Pentatlo Moderno. O objetivo é avaliar as áreas de competição, o sistema de resultados, segurança, voluntariado e outras áreas operacionais. 
 
Além do Centro Aquático, que será utilizada para as provas de natação, a Arena da Juventude receberá as provas de esgrima e o Estádio de Deodoro sediará as provas de hipismo e combinado. Ao todo, 178 atletas de 37 países participarão da competição. 
 
Dezesseis brasileiros representarão o Brasil, sendo nove homens e sete mulheres. Desse total, 11 contam com apoio do Governo Federal por meio do Bolsa Atleta, o maior programa de patrocínio esportivo individual e direto do mundo. São eles: Priscila Oliveira, Isabela Abreu, Larissa Lellys, William Muinhos, Danilo Fagundes, Victor Aguiar, Felipe Nascimento, Gabriel Sasaqui, Breno Lima, Stephany Saraiva e Yane Marques. O investimento nestes atletas soma R$ 240,3 mil ao ano. 
 
Yane Marques, única atleta da categoria Pódio da modalidade no programa. Campeã no Pan de Toronto 2015, bronze no Mundial de Berlim 2015 e bronze em Londres 2012, Yane é a única brasileira já confirmada para os Jogos Olímpicos. A vaga masculina do Brasil ainda será decidida após o ranqueamento final da modalidade. O brasileiro melhor ranqueado representará o país.
 
Apoio ao pentatlo moderno
A modalidade recebe forte apoio do Governo Federal. Desde 2010, o Ministério do Esporte já celebrou cinco convênios com a CBPM, resultando num investimento de R$ 11,7 milhões. Os recursos permitiram a ampliação dos núcleos do PentaJovem (programa de descoberta de novos talentos, em execução no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Recife), a contratação de equipe multidisciplinar, a aquisição de equipamentos, a participação de atletas em competições nacionais e internacionais e a realização de campeonatos no Brasil.
 
A Confederação também recebe recursos da Lei Agnelo/Piva (loterias federais). Entre 2012 e 2015, foram R$ 9,7 milhões. Para 2016, a projeção é de R$ 2,6 milhões.
 
Pelo programa Bolsa Atleta, 14 atletas em todo o país foram contemplados em 2015, resultando num investimento anual de R$ 188,7 mil. São eles: Amanda Cristina Dutra Turute, Brenna Lorena dos Anjos, Breno José Machado, Danilo Fagundes, Danilo de Oliveira, Felipe Nascimento, Gabriel Hideki, Isabela Abreu, Larissa Lellys, Lucas Gil Martinez, Priscila de Oliveira, Stephany Araújo Saraiva, Victor de Aguiar e William Muinhos.
 
Legado do Pan
Construído pelos ministérios do Esporte e da Defesa para os Jogos Pan-Americanos Rio 2007, o Centro Aquático de Deodoro passou a ser a sede de treinamentos e de competições nacionais e internacionais da modalidade. A partir de 2009, a Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno (CBPM) passou a desenvolver o PentaJovem, projeto de descoberta de novos talentos, com apoio do Ministério do Esporte. O projeto é atualmente executado também no Recife (PE) e em São Paulo (SP). Os atletas Felipe e William foram revelados pela iniciativa. 
 
Nos Jogos Rio 2016, o Centro será palco das provas de natação do pentatlo moderno. Após a competição, a estrutura continuará a ser utilizada pela CBPM para identificação de talentos e treinamento de atletas, em parceria com o Centro de Capacitação Física do Exército e o próprio Ministério do Esporte. 
 
Centro Nacional de Hipismo

Ainda nesta quinta-feira, às 10h30, os ministros George Hilton e Aloizio Mercadante visitam o Centro Nacional de Hipismo, que também integra o Parque Olímpico de Deodoro. Construído para os Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos do Rio em 2007, o Centro está recebendo investimentos federais de R$ 153,4 milhões para obras de adaptação para os Jogos Rio 2016. Na instalação, que recebeu evento-teste da modalidade em agosto de 2015, professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) farão apresentação dos trabalhos de recuperação de solo, pesquisa e desenvolvimento de gramado para a modalidade. 

Parque Olímpico de Deodoro
O Ministério do Esporte está investindo R$ 825,4 milhões no Parque Olímpico de Deodoro para adaptações das instalações já existentes, legadas dos Jogos Pan-Americanos de 2007, como o Centro Nacional de Tiro Esportivo, o Centro Aquático, o Centro de Hóquei sobre Grama e o Centro Nacional de Hipismo, e construção de novos locais esportivos, como a Arena da Juventude, o Estádio de Deodoro (instalação temporária), o Estádio de Canoagem Slalom, o Centro Olímpico de BMX e o Parque Olímpico de Mountain Bike (instalação temporária).
 
Desde o Pan de 2007, a região tem uso intensivo. Já recebeu mais de 300 eventos esportivos internacionais, nacionais, regionais e locais. Suas instalações são base de desenvolvimento de modalidades menos conhecidas no Brasil, como tiro esportivo, pentatlo moderno e o hóquei sobre grama. Além do PentaJovem, o parque abriga ainda o centro de treinamento da Federação de Judô do Rio, parceria com a Vale e o Ministério do Esporte. 
 
Durante os Jogos Rio 2016, Deodoro receberá, ao todo, 11 modalidades olímpicas (hóquei sobre a grama, hipismo salto, hipismo adestramento, hipismo CCE, canoagem slalom, ciclismo mountain bike, ciclismo BMX, tiro esportivo, pentatlo moderno, rúgbi sevens e basquete feminino) e quatro paralímpicas (tiro esportivo, hipismo, esgrima em cadeira de rodas e futebol de 7).
 
As instalações permanentes de Deodoro integrarão, junto com o Parque Olímpico da Barra, o futuro Centro Olímpico de Treinamento (COT), que ocupará o topo da Rede Nacional de Treinamento, formando um legado para a excelência do esporte brasileiro.
 
Rede Nacional de Treinamento
Criada pela Lei Federal 12.395 de março de 2011, a Rede Nacional de Treinamento é um dos principais projetos de legado dos Jogos de 2016 para a infraestrutura do esporte brasileiro, interligando instalações esportivas existentes ou em construção espalhadas por todo o país. A estruturação da Rede está em andamento e abarca instalações de diversos padrões e modalidades, inclusive complexos multiesportivos, oferecendo espaço para detecção de talentos, formação e treinamento de atletas e equipes, com foco em modalidades olímpicas e paraolímpicas.
 
Objetivo é criar o caminho para o atleta desde que ele dá os primeiros passos na modalidade até chegar ao topo do alto desempenho. Por isso, as estruturas terão papéis distintos dentro da Rede, desde aquelas focadas na descoberta do talento até as que vão se especializar no treinamento dos atletas das seleções, com toda a qualificação que isso requer. A Rede Nacional vai proporcionar o alinhamento da política nacional de esporte para as modalidades, de modo a garantir a formação de base para além de 2016, ou seja, assegurar legado duradouro para o esporte brasileiro.
 
A Rede Nacional também propiciará aprimoramento e intercâmbio para técnicos, árbitros, gestores e outros profissionais do esporte. O trabalho se apoiará na aplicação das ciências do esporte à formação e ao treinamento de atletas. É um projeto nacional de desenvolvimento do esporte de alto rendimento, desde a base até o nível olímpico.
 
SERVIÇO:
 

10h30 – Visita ao Centro Nacional de Hipismo
11h30 – Inauguração do Centro Aquático de Deodoro
Ao final, as autoridades atenderão à imprensa
14h30 – Visita ao Parque Olímpico da Barra

 
Ascom - Ministério do Esporte
 

Em busca da medalha olímpica, Morten Soubak ressalta período de forte preparação

Com a conquista inédita do Mundial Feminino de Handebol no comando da Seleção Brasileira em 2013, na Sérvia, o dinamarquês Morten Soubak não esconde que ainda almeja colocar a Seleção Feminina mais uma vez na história, mas desta vez com uma medalha olímpica. Depois de ficar na expressiva sexta colocação em Londres, em 2012, a melhor posição da história do handebol brasileiro em Jogos Olímpicos, o treinador espera mais uma marca inédita à frente da Seleção Feminina.
 
(Foto: Wander Roberto/Photo&Grafia)(Foto: Wander Roberto/Photo&Grafia)
 
Passado o Mundial da Dinamarca, em dezembro de 2015, quando a equipe ficou na nona colocação, após ser eliminada nas oitavas de final pela Romênia, o foco da Seleção está voltado somente para os Jogos Olímpicos. “Agora, não podemos negar que toda a nossa atenção está na preparação para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Nosso pensamento, claro, é conquistar uma medalha, mas teremos que treinar e batalhar muito para isso”, afirmou o Morten.
 
Para chegar bem preparada no Rio de Janeiro, a Seleção Feminina ainda terá o ano cheio de atividades até agosto. A equipe já está na Europa para treinamentos na Áustria e logo em seguida embarca para um torneio amistoso na Noruega ao lado da Seleção campeã olímpica e mundial, Espanha e Alemanha. “Vamos aproveitar essas duas semanas internacionais e unificar em uma grande fase de treinamentos com a disputa de um torneio na Noruega no final. Depois ainda temos mais três datas para realizar treinos e amistosos internacionais. Acredito que chegaremos muito bem preparados nos Jogos Olímpicos”, declarou.
 
O caminho para chegar à tão sonhada medalha, porém, não será nada fácil. De acordo com o treinador, o panorama dos Jogos Olímpicos será o mesmo do Mundial da Dinamarca, com muitas equipes fortes e de mesmo nível. “Ainda não sabemos quem são todas as seleções classificadas, mas arrisco dizer que dez das 12 equipes terão chances de medalha. Por isso, temos que entrar em quadra com foco total. Os jogos serão decididos no detalhe, assim como no Mundial”, disse.
 
Apesar de ter saído nas oitavas de final no último Mundial, o dinamarquês descartou fazer grandes mudanças na equipe e mostrou confiança no potencial da Seleção. “Vamos continuar com o nosso estilo. Temos apenas que ajustar alguns detalhes e ver o que podemos melhorar. Não teremos grandes surpresas na parte tática, até porque não há muito tempo para isso. Mas temos totais condições de alcançar o pódio”, finalizou.
 
Fonte: CBHb
Ascom - Ministério do Esporte
 

Confederação de atletismo convoca delegação brasileira para o Mundial Indoor

A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) anunciou nesta quarta-feira (09.03) os nomes dos oito atletas que representarão o País no Campeonato Mundial Indoor, que será disputado entre os dias 17 e 20 deste mês, no Centro de Convenções de Oregon, em Portland, nos Estados Unidos. Da equipe, cinco atletas contam com o benefício financeiro da Bolsa Pódio do Ministério do Esporte. 
 
 
O destaque da Seleção Brasileira é Fabiana Murer, que tem duas medalhas na carreira no salto com vara em Mundiais em pista coberta: ouro em Doha 2010, no Catar, e bronze em Valência 2008, na Espanha. A atleta participou do circuito de torneios indoor no início do ano, obtendo 4,71 m como melhor resultado.
 
Outro destaque é Thiago Braz, também do salto com vara, que já está em Portland, desde o último dia 4, treinando no Willamette Striders Track Club, sob orientação do técnico Vitaly Petrov. Thiago saltou em fevereiro 5,93 m, no Meeting de Berlim, na Alemanha, quebrando o recorde sul-americano da prova. Com a marca, ele ocupa o terceiro lugar no ranking mundial da IAAF em pista coberta de 2016.
 
Confira os atletas convocados: 
 
Masculino
Thiago Braz (Orcampi/Unimed-SP) - salto com vara (Bolsa Pódio)
Augusto Dutra (BM&FBovespa-SP) - salto com vara (Bolsa Pódio)
Darlan Romani (BM&FBovespa-SP) - arremesso do peso (Bolsa Pódio)
João Vitor de Oliveira (AARP-SP) - 60 m com barreiras
Fabio Vaz dos Santos (AD Indaiatubana-SP) - 60 m com barreiras
 
Feminino
Rosangela Santos (Pinheiros-SP) - 60 m (Bolsa Pódio)
Fabiana Murer (BM&FBovespa-SP) - salto com vara (Bolsa Pódio)
Fabiana Moraes (Pinheiros-SP) - 60 m com barreiras
 
A delegação participa do Campeonato Mundial com recursos do Programa Caixa de Seleções, organizado pela Confederação Brasileira de Atletismo, que tem a Caixa Econômica Federal, como patrocinadora máster.
 
Fonte: CBAt
Ascom – Ministério do Esporte 
 
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