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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Indígenas disputam seletiva em busca de sonho olímpico em 2016

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
Os jovens indígenas Dream Braga e Nelson Silva, do povo Kambeba, e Graziela dos Santos, da etnia Karapãna, do Amazonas, iniciam nesta sexta-feira (04.03) a batalha para concretizar o sonho de defender o Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Os três indígenas disputam até sábado (05.03) a primeira etapa da seletiva nacional de tiro com arco na cidade de Butantã, em São Paulo.  
 
Os três arqueiros fazem parte do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. A seletiva definirá os arqueiros que irão preencher as três vagas no masculino e três no feminino que o Brasil tem direito nas Olimpíadas. O evento nacional contará com quatro etapas no total.  Os dois primeiros nomes sairão da soma de pontuação nas provas e o terceiro pela escolha técnica da confederação brasileira.
 
Os atletas amazonenses participam do projeto desenvolvido pela Fundação Amazonas Sustentável, que conta com recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Classificar um atleta de origem indígena nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, no masculino ou no feminino, é o desejo do técnico dos atletas. 
 
O treinador dos indígenas, Aníbal Forte, acredita que os atletas têm chances de brigar com os grandes nomes do esporte nacional. “Os três arqueiros no masculino são fortes: Marcus Vinícius, Daniel Xavier, Bernardo de Oliveira. Mas, o Dream Braga se classificou na seletiva para disputar o Pan-Americano de tiro com arco na Costa Rica, em maio. Assim, penso que ele vai sair bem na seletiva. Acredito que ele vai ficar entre os quatro arqueiros. No feminino, tenho confiança da classificação da Graziela. Ela tem participado de torneios, vem evoluindo nos treinamentos e vem mostrando amadurecimento psicológico”, analisou. 
 
Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
A seletiva é disputada por 20 arqueiros, dez no masculino e dez no feminino. No masculino, os indígenas terão que brigar pelas três vagas olímpicas com grandes nomes do tiro com arco brasileiro, como Marcus Vinícius, Daniel Xavier, Bernardo de Oliveira. No feminino, Graziela dos Santos enfrentará nomes como Sarah Nikitin, Ane Marcelle e Marina Canetta pelas três vagas na vila olímpica do Rio de Janeiro.  
 
“O trabalho vem sendo desenvolvido faz mais de dois anos. O projeto nasceu depois que o diretor assistiu a prova dos 400m rasos das Olimpíadas da Austrália e viu a atleta Cathy Freeman, australiana de origem aborígene, levar a medalha de ouro e encantar o mundo. O desejo era ver acontecer o mesmo aqui no Brasil, ao proporcionar aos indígenas a oportunidade de disputar as Olimpíadas”, revelou Aníbal.    
 
Atualmente, o projeto atende seis jovens: um na categoria cadete, dois na adulta e três na juvenil. “Fizemos mais de 30 avaliações até chegar em 12 jovens. Com o tempo o projeto encolheu, passamos para oito atletas e hoje atendemos seis arqueiros. São poucos mais eles estão entre os melhores do país”, disse.
 
“Tenho muita esperança na Graziela. Ela tem trabalhado muito forte e acredito que ela vai ficar entre as três primeiras na seletiva. Sei da dedicação, empenho e confio no resultado. Espero que saia desse grupo o primeiro indígena que defenderá a bandeira brasileira em uma edição dos Jogos Olímpicos no tiro com arco”, finaliza o treinador. 
 
Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte

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Atletas da seleção brasileira de ginástica conhecem a nova sede do Ministério do Esporte

Ivo Lima/MEIvo Lima/ME
Acostumados a estarem nas quadras, treinando, aperfeiçoando as performances de olho nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, atletas da seleção brasileira de ginástica artística estiverem em Brasília nesta quinta-feira (03.03) para um encontro com a presidenta da república, Dilma Rousseff. Em seguida, foram à nova sede do Ministério do Esporte para conhecer e saber como funciona a política para que eles tenham o melhor local possível para treinar e conquistarem medalhas para o Brasil.
 
Na nova sede, os atletas visitaram a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem. Lá, o secretário nacional da ABCD, Marco Aurélio Klein fez alguns alertas, falando para os atletas tomarem cuidado para não ingerirem substância proibida. “É muito importante ter cuidado. Na dúvida, podem nos procurar, mandar email. Estamos todos juntos com todos os atletas”, disse.
 
No fim do tour pela sede localizada no Setor de Indústrias Gráficas, a delegação foi para a sala da Secretaria Nacional de Alto Rendimento, onde Ricardo Leyser falou sobre a evolução do Brasil a cada edição de Jogos Olímpicos, sobre o investimento do Governo Federal na maior competição do planeta. Também falou sobre o revezamento da tocha olímpica.
 
Ivo Lima/MEIvo Lima/ME
 
Visão do atleta
Após a visita, o ginasta brasileiro Diego Hypolito avaliou como positiva a visita. “É legal para a gente conhecer. Não temos noção de como funciona a parte burocrática, ficamos apenas treinando. Ficamos bem contentes, foi um dia descontraído e, até mesmo, para reunir a seleção, o que é bem difícil. Além disso, gostei de conhecer todas as obras, tudo referente às olimpíadas”, declarou.
 
Beneficiado com o programa Bolsa Pódio há dois anos, Hypolito explica a importância do mesmo: “Influencia bastante nos meus resultados. Proporciona que eu tenha profissionais importantes para que eu apenas me concentre nos treinamentos, na competição. Desde então, tenho um psicólogo, um nutricionista, um médico, um fisioterapeuta, um treinador. Envolve toda uma equipe que muda um resultado. Antigamente, a gente nem sonhava em ter isso”.
 
Integração do Ministério
Luciene Resende, presidente da Confederação Brasileira de Ginástica, falou sobre a importância das mais diferentes áreas em que o Ministério atua. “Esta é uma pasta muito importante dentro da nossa sociedade. Agora temos um prédio englobando todos os setores, o que facilita e muito a nossa vida. Em uma manhã, posso resolver questões relacionadas a convênio, bolsa pódio, no Plano Brasil Medalha, enquanto quando não ficavam todos os setores no mesmo prédio, levaríamos dias para resolver pela dificuldade de nos deslocar”, elogiou.
 
Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte

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Luta olímpica brasileira disputa vagas nos Jogos Rio 2016 a partir de sexta

Foto: Divulgação COBFoto: Divulgação COB

A seleção brasileira de luta olímpica disputa neste fim de semana sua principal competição antes dos Jogos Olímpicos Rio 2016: o Pré-Olímpico das Américas, de sexta-feira (04.03) a domingo (06.03), na cidade de Frisco, no Texas, Estados Unidos. Os dois primeiros colocados de cada categoria classificam seus respectivos países para o evento no Rio de Janeiro.

O Pré-Olímpico da Américas é o melhor caminho para os atletas brasileiros chegarem aos Jogos Rio 2016, uma vez que os dois Pré-Olímpicos Mundiais são competições mais difíceis por contar com atletas de melhor nível técnico. Ainda pesa a favor dos brasileiros o fato de países que já garantiram vaga em uma faixa de peso, não disputarem a mesma categoria. Isso acontece com o Brasil no estilo livre feminino até 75kg, categoria na qual Aline Silva já garantiu a classificação.

No primeiro dia de competição, nesta sexta, o país será representado no estilo livre feminino por Susana Santos (48kg), Giullia Penalber (53kg), Joice Silva (58kg), Lais NUnes (63kg) e Gilda Oliveira (69kg). No sábado, no estilo livre masculino, entram em ação Uziel Júnior (57kg), Lincoln Messias (65kg), Pedro Rocha (74kg), Adrian Jaoude (86kg), Paulo Victor Santos (97kg) e Antoine Jaoude (125kg). Fecham a competição, no domingo, Diego Romanelli (59kg), Joílson Júnior (66kg), Ângelo Moreira (75kg), Ronisson Brandão (85kg), Davi Albino (98kg) e Eduard Soghomonyan (130kg), todos no greco-romano.

Investimentos

Lutadores profissionais e jovens iniciantes passaram a contar nos últimos anos com uma estrutura padronizada de equipamentos em todo o território nacional. Como parte do legado das Olimpíadas 2016, o Ministério do Esporte firmou sete convênios com a Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA), entre 2010 e 2014, que somaram cerca de R$ 14 milhões.

Os recursos foram aplicados na preparação dos atletas, com viagens para disputas de campeonatos internacionais, contratação de dez técnicos cubanos e estruturação do Centro Nacional de Alto Rendimento, no Rio de Janeiro (RJ). Mas a principal mudança veio depois da compra de equipamentos para auxiliar os lutadores.

Com um dos convênios, no valor de R$ 4,36 milhões, foram adquiridos 50 tapetes oficiais, 15 bonecos e 15 “ossos de lutas” (espécie de boneco sem cabeça, apenas com pernas e braços), além de dez bolsas G e outras dez bolsas GG. Os materiais foram distribuídos em 20 centros de treinamento de 17 estados brasileiros.

Os convênios com as confederações esportivas integram as ações de estruturação da Rede Nacional de Treinamento que está sendo constituída pelo Ministério do Esporte.

Ascom - Ministério do Esporte, com informações do COB
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George Hilton inaugura campo de rúgbi da UFRJ nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro

O ministro do Esporte, George Hilton, e o reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Roberto Leher, inauguram o Campo de Rúgbi Professor Manoel José Gomes Tubino nesta sexta-feira (04.03), no campus da UFRJ, no Rio de Janeiro. O evento começa às 8h30 e contará com a presença de autoridades municipais e estaduais.
 
O campo de rúgbi é uma das instalações de treinamento que o Governo Federal está oferecendo para às equipes que vêm para os Jogos Olímpicos de 2016 e para o evento-teste da modalidade rúgbi sevens. O campo integra o Complexo Esportivo da Escola de Educação Física e Desportos (EEFD), onde foram investidos R$ 61,3 milhões em recursos do Ministério do Esporte para a construção do campo de rúgbi, dois campos de hóquei sobre grama, reforma da piscina olímpica e seis vestiários. O local também passou por adaptações, como a construção de um elevador, para melhorar a acessibilidade.
 
 
As demais instalações serão entregues nas próximas semanas. Os investimentos na melhoria do complexo esportivo são parte do legado dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 para o esporte brasileiro e para a comunidade universitária da UFRJ.
 
A inauguração do campo na UFRJ vai ocorrer no dia de treinamento das equipes que disputam, a partir de sábado (05.03), o Campeonato Sul-Americano feminino, válido como evento-teste do rúgbi sevens e que será realizado no Estádio de Deodoro.
 
Homenagem
 
O campo de rúgbi da UFRJ leva o nome do Professor Doutor Manoel José Gomes Tubino (1939-2008). Referência em várias escolas de educação física pelo país, o professor dedicou a vida à pesquisa acadêmica, especialmente nas áreas de Treinamento Esportivo e Políticas Públicas de Educação Física e Esporte, com mais de 300 trabalhos e 20 livros publicados. Ele ainda participou de mais de 600 conferências em todo o mundo.
 
Na carreira pública, foi presidente do Conselho Nacional de Desportos (CDN) e secretário de Educação Física e Desportos, no Ministério da Educação. No extinto Ministério do Esporte e Turismo, presidiu o Instituto Nacional de Desenvolvimento do Esporte (Indesp). O professor Tubino foi o primeiro brasileiro a se tornar presidente da Federação Internacional de Educação Física (FIEP), cargo que conciliou com a função de conselheiro do Conselho Federal de Educação Física (Confef).
 
Serviço:
Inauguração do campo de rúgbi da UFRJ
Data: sexta-feira (04.03)
Horário: 8h30
Local: Campo de Rúgbi, Complexo Esportivo da Escola de Educação Física e Desportos (EEFD) – UFRJ
Endereço: Av. Carlos Chagas Filho, 540, Ilha da Cidade Universitária, Zona Norte, Rio de Janeiro (RJ)
 
Ascom - Ministério do Esporte

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Mundial por Equipes: Seleção feminina se despede com derrota para os Estados Unidos

Marcos Yamada/CBTMMarcos Yamada/CBTM
A seleção feminina encerrou, nesta quinta-feira (3), sua participação na primeira divisão do Mundial por equipes, em Kuala Lumpur, na Malásia. Diante dos Estados Unidos, o time brasileiro foi derrotado por 3 partidas a 1. Para o técnico Hugo Hoyama, as norte-americanas fizeram um grande jogo.
 
“Foi mais difícil do que eu esperava, porém muito mais mérito das americanas do que demérito das nossas jogadoras", declarou o treinador, após o duelo.
 
Na primeira partida do confronto, Bruna Takahashi (148ª colocada no ranking mundial) foi derrotada por Jiaqi Zheng (146ª) por 3 a 0 (11/6, 11/7 e 11/5). Logo depois, Lin Gui (130ª) começou na frente, mas sofreu a virada para Lily Zhang (89ª) – 8/11, 11/9, 11/5 e 11/7. 
 
"No primeiro jogo, a Jiaqi fez a Bruna ter muita dúvida entre bola curta e longa, variou muito bem, não deixou ela se sentir à vontade em nenhum momento. Depois a Lin começou bem, mas a Zhang mostrou regularidade e muita agressividade. A partir do terceiro set  a Lin perdeu um pouco de confiança e estava  aceitando muito essa agressividade”, analisou Hoyama.
 
Caroline Kumahara (139ª) foi a responsável pelo ponto verde e amarelo no confronto, superando Chen Wang (119ª) por 3 a 0, parciais de 11/7, 11/8 e 11/8. Assim como na partida contra a Tailândia, recebeu palavras positivas de Hugo por assumir o controle do jogo desde o início. “A Carol jogou muito bem. A Wang teve muita dificuldade para defender as bolas rápidas dela, principalmente no fundo e do lado esquerdo. A Carol deu poucas chances e a maioria dos pontos da adversária foram erros dela, então isso é muito bom. Ela colocou muitas bolas na mesa e por isso conseguiu a vitória”, destacou o técnico da equipe femimina.
 
Por último, Bruna Takahashi voltou à mesa para encarar Zhang, que deu sequência ao momento favorável e decretou a vitória com um 3 a 0 (12/10, 11/1 e 11/5). “A Bruna também enfrentou uma Zhang muito confiante na bola rápida. No primeiro set ela ainda conseguiu reagir, empatar em 10 a 10, mas depois que perdeu a confiança dela sofreu um golpe e a da Lily aumentou mais ainda”, lamentou Hoyama.
 
Este foi o ano de estreia da seleção brasileira feminina na elite do tênis de mesa mundial, após sagrar-se campeã da segunda divisão no Mundial de 2014, em Tóquio (JPN). O resultado deixa a equipe virtualmente rebaixada à divisão de acesso em 2018, no próximo Mundial por equipes, contudo o país ainda pode conseguir a classificação pelo ranking mundial.
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
 
Fonte: CBTM
Ascom - Ministério do Esporte

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“Quero uma medalha olímpica, é o que falta para a minha carreira”, diz Fabiana Murer

 
Em 16 de março, Fabiana Murer faz aniversário. Em 2016, a atleta brasileira do salto com vara completa 35 anos, o último de sua carreira profissional. Depois de quase 20 anos treinando e competindo, Fabiana acumula títulos e medalhas, como o ouro nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro 2007 e os títulos do Mundial de Atletismo indoor em 2010 e do outdoor em 2011. Mas ainda falta uma conquista.
 
Não fossem os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, Fabiana provavelmente estaria aposentada, curtindo a praia e o merecido descanso. Mas quando a cidade brasileira foi escolhida em 2009 para sediar os Jogos, tudo mudou para ela.
 
“Naquela época eu estava pensando em me aposentar em 2014, mas aí comecei a pensar que eu podia competir por mais dois anos para poder fazer parte dos Jogos no meu país”, revela a brasileira, em entrevista à Federação Internacional de Atletismo (IAAF). “Quero uma medalha olímpica, é o que falta para a minha carreira.”
 
Com ou sem pódio, no entanto, a decisão está tomada: Fabiana Murer está participando de sua última temporada no salto com vara. “Às vezes fico triste por ser meu último ano, mas estou animada por ter os Jogos no Brasil. Estou tentando aproveitar todos os treinos e competições. São 10 anos entre as 10 melhores do mundo. É a hora certa para terminar a carreira. Espero que com medalha”, comenta.
 
 
A carreira começou já na adolescência. Na época, Fabiana era atleta da ginástica. Quando notou que a altura a atrapalharia a concretizar o sonho de disputar os Jogos Olímpicos, buscou alternativas. Em um teste no atletismo, chamou a atenção de Elson Miranda, seu técnico até hoje, e trocou os aparelhos da ginástica pelo pouco conhecido salto com vara.
 
“No começo foi fácil, mas depois fui vendo que era complicado, uma modalidade muito técnica”, lembra. “No primeiro ano eu treinava só uma, duas vezes por semana. Depois passei a treinar e a me dedicar mais e me classifiquei para o Mundial Júnior. Vi que tinha talento, deixei a ginástica e continuei treinando o salto com vara”, conta.
 
Desde então, Murer coleciona resultados positivos, momentos memoráveis e lembranças nem tão boas assim. Falar sobre o ouro no Pan de 2007, no Rio de Janeiro, ou dos títulos mundiais indoor e outdoor até hoje trazem um sorriso ao rosto da brasileira. “No Pan as pessoas começaram a conhecer o esporte e fui campeã. Foi bom ter a torcida. Não conheciam as regras, mas estavam lá me apoiando. Foi ótimo”, diz.
 
O título Mundial, em 2011, também tem lugar especial na memória. Afinal, Fabiana tinha que conviver com um domínio quase inabalável da russa Yelena Isinbayeva. “Ela quebrava vários recordes e eu queria ser campeã, queria sentir aquilo”, afirma. Em 2011, após um começo de ano instável, cheio de altos e baixos, veio o Mundial de Daegu, na Coreia do Sul, e o grande título da carreira.
 
“Não sei o que aconteceu. Eu me transformei. Estava concentrada, com a técnica precisa e saltei muito alto. Fiz minha melhor marca aos 30 anos. Ali eu vi o quão bom era ser campeã do mundo”, recorda Fabiana, campeã do mundo com 4,85m, então o recorde sul-americano.
 
O ponto baixo veio em 2008, nos Jogos Olímpicos de Pequim. Classificada para a final, Fabiana viu uma de suas nove varas sumir no momento decisivo. “Elas têm flexibilidade diferentes. Tive que adaptar o meu salto, peguei uma vara que não era adequada. Fiquei em 10º. Foi triste, chorei muito e disse que nunca mais queria voltar a Pequim”, conta a brasileira.
 
O mistério foi resolvido naquela mesma noite, quando Murer retornou para a Vila dos Atletas. “O que aconteceu foi que uma das varas estava junto com a das atletas que não foram para a final e acabou voltando para a Vila”, explica.
 
Passado o trauma, a brasileira já imagina o clima para competir no Rio este ano. Uma perspectiva positiva para quem já viveu de tudo. “Acho que o estádio vai estar cheio, bonito e com pessoas torcendo e batendo palmas durante meus saltos. Estou animada para este momento”, projeta Fabiana.
 
Fonte: Brasil2016.gov.br, com informações da IAAF
Ascom - Ministério do Esporte

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Presidente Dilma e ministro George Hilton recebem ginastas em Brasília

 
A presidente da República, Dilma Rousseff, e o ministro do Esporte, George Hilton, recebem nesta quinta-feira (03.03), às 11h, atletas das seleções feminina e masculina da ginástica artística. O encontro será no Palácio do Planalto e contará com a presença de dez ginastas que representaram o Brasil no Campeonato Mundial de Ginástica Artística, realizado em Glasgow, na Escócia, em 2015.
 
Estarão em Brasília os atletas Arthur Zanetti, Arthur Nory, Caio Souza, Diego Hypolito, Francisco Barretto Júnior, Péricles da Silva, Daniele Hypolito, Jade Barbosa, Flávia Saraiva e Thauany Araújo. 
 
No mundial, a mais importante competição do calendário internacional depois dos Jogos Olímpicos, a equipe masculina brasileira assegurou inédita classificação para os Jogos Olímpicos Rio 2016. O país jamais havia conseguido classificação por equipe, apenas participações individuais.
 
Já a equipe feminina, que ficou em 9º em Glasgow, não conseguiu a vaga para o Rio 2016, mas terá outra chance de classificação, no evento-teste para os Jogos Olímpicos, que será realizado em abril. Se não conseguir, o país terá apenas participações individuais na disputa feminina, como ocorreu em edições anteriores.
 
Investimentos na modalidade
Entre os principais destaques no apoio do Ministério do Esporte na ginástica está o investimento de R$ 7,2 milhões para aquisição de equipamentos de nível olímpico. Por meio de convênio com a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) foram adquiridos, ao todo, 1.010 aparelhos vindos da Alemanha, certificados e homologados pela Federação Internacional de Ginástica (FIG). Trata-se da maior importação de equipamentos de ginástica já feita pelo Brasil. 
 
Os aparelhos são destinados para as três modalidades de ginástica – artística, rítmica e trampolim – e contemplaram 16 centros de treinamento em 13 cidades distribuídas em todas as regiões brasileiras. Do total, 300 são para ginástica artística, 618 para rítmica e 92 para ginástica de trampolim. 
 
A ação faz parte da estratégia do Governo Federal de nacionalização do legado dos Jogos Rio 2016, que inclui a aquisição de equipamentos esportivos a várias modalidades e o investimento em infraestrutura. O objetivo é equipar todas as categorias e garantir que os atletas, de ponta e da base, tenham a melhor infraestrutura para treinar e competir em solo nacional. 
 
 
Alguns dos centros contemplados com a equipagem:
 
 
O ministério também celebrou outros dois convênios com a CBG num montante total de R$ 1,5 milhão. O objetivo da parceria é apoiar a participação das seleções brasileiras de ginástica artística, rítmica e de trampolim, em aclimatações e campeonatos mundiais, como preparação técnica para os Jogos Olímpicos do Rio 2016. Um dos convênios também apoiou a preparação da seleção brasileira de ginástica rítmica, com a contratação de recursos humanos, locação de imóvel, transporte e aquisição de materiais de consumo. 
 
A pasta firmou ainda, em 2011, convênio no valor de R$ 666,6 mil com a Federação de Ginástica de Santa Catarina. O objetivo foi implantar e estruturar núcleos de esporte de base de ginástica artística de alto rendimento nos municípios Blumenau, Florianópolis, Joinville, Chapecó, Criciúma e São Bento do Sul.
 
Centro de excelência
O Ministério também está construindo o Centro de Excelência Esportiva das Modalidades de Ginástica Artística e Ginástica Rítmica em São Caetano do Sul (SP). A obra é resultado de uma parceria da pasta com a prefeitura da cidade e prevê investimentos da ordem de R$ 7,8 milhões, sendo R$ 7,2 milhões do Governo Federal. 
 
O projeto prevê a construção das instalações para treinamento de ginástica artística no pavimento térreo, que também terá salas de apoio, vestiários, sanitários, salas médicas, depósito e arquibancada.  No mezanino serão construídas as salas do setor administrativo, academia, sala de descanso, auditório e arquibancada. Já no pavimento superior será instalado o local de treinamento de ginástica rítmica, além de espaços para vestiários, sanitários, sala de recuperação, sala da coordenação, sala de balé, depósito, refeitório, cozinha e arquibancada.
 
O novo centro integrará a Rede Nacional de Treinamento, criada pela Lei Federal 12.395 de março de 2011, que o Ministério está estruturando em todo o país. A Rede é um dos principais projetos de legado dos Jogos Olímpicos de 2016 para a infraestrutura do esporte brasileiro interligando instalações esportivas existentes ou em construção espalhadas por todo o país. A estruturação da Rede Nacional está em andamento e abarca instalações de diversos padrões e modalidades, inclusive complexos multiesportivos, oferecendo espaço para detecção de talentos, formação e treinamento de atletas e equipes, com foco em modalidades olímpicas e paraolímpicas.
 
Objetivo é criar o caminho para o atleta desde que ele dá os primeiros passos na modalidade até chegar ao topo do alto desempenho. Por isso, as estruturas terão papéis distintos dentro da Rede, desde aquelas focadas na descoberta do talento até as que vão se especializar no treinamento dos atletas das seleções, com toda a qualificação que isso requer. A Rede Nacional vai proporcionar o alinhamento da política nacional de esporte para as modalidades, de modo a garantir a formação de base para além de 2016, ou seja, assegurar legado duradouro para o esporte brasileiro.
 
A Rede Nacional também propiciará aprimoramento e intercâmbio para técnicos, árbitros, gestores e outros profissionais do esporte. O trabalho se apoiará na aplicação das ciências do esporte à formação e ao treinamento de atletas. É um projeto nacional de desenvolvimento do esporte de alto rendimento, desde a base até o nível olímpico.
 
 
Bolsa Atleta
O Ministério também apoia atletas da ginástica (artística, rítmica e de trampolim) por meio do Bolsa Atleta, considerado o maior programa de patrocínio esportivo individual e direto do mundo. Em todo o país, 121 atletas foram contemplados no exercício de 2015, num investimento anual de R$ 1,9 milhão. Desse total, 57 são da ginástica artística, o que representa um patrocínio de R$ 969 mil ao ano. 
 
Com a Bolsa Pódio, categoria mais alta do programa e criada após a eleição do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos de 2016, o Ministério do Esporte patrocina 12 atletas da ginástica artística: Ângelo Assumpção; Arthur Zanetti; Arthur Nory; Caio Souza; Diego Hypólito; Flávia Saraiva; Francisco Barretto; Henrique Flores; Letícia Costa; Pétrix Barbosa; Rebeca Andrade; e Sérgio Sasaki. O investimento nestes ginastas alcança a marca de R$ 1,5 milhão ao ano. 
 
Resultados 
Até hoje, em Jogos Olímpicos, o Brasil só tem a medalha de ouro de Arthur Zanetti nas Argolas em Londres-2012. Já em Campeonatos Mundiais, o país tem mais títulos: Zanetti, nas Argolas, em 2013, na Bélgica; Diego Hypolito, no Solo, é bicampeão mundial: em 2005, na Austrália, e 2007, na Alemanha. Diego teve outras três medalhas em Mundiais, todas na prova de Solo: 2006, prata na Dinamarca; 2011, bronze no Japão; e 2014, bronze na China. Zanetti também foi vice-campeão no Mundial de 2011 no Japão e no de 2014 na China.
 
Na ginástica artística feminina, o Brasil tem uma medalha de ouro em Campeonatos Mundiais. Daiane dos Santos foi campeã na prova de Solo em 2003, nos Estados Unidos. Mas a primeira medalha feminina do Brasil em Mundiais foi em 2001, na Bélgica, quando Daniele Hypolito foi vice-campeã na prova de Solo. Jade Barbosa foi bronze no Mundial de 2007 na Alemanha, prova Individual Geral, e no de 2010, na Holanda, prova de Salto sobre a Mesa. Desde então, a equipe vem passando por renovação. Em 2014, na segunda edição dos Jogos Olímpicos da Juventude, na China, Flávia Saraiva, próxima de completar 15 anos, conquistou três medalhas: ouro no Solo e prata na Individual Geral e na Trave. Flavinha é o destaque entre as mascotes da nova geração, que tem ainda o talento de Rebeca Andrade e Lorrane Oliveira.
 
O atual patamar da ginástica brasileira era impensável há pouco mais de dez anos, quando Diego Hypolito ganhou sua primeira medalha em Copas do Mundo, em 2004. Na etapa mais recente da Copa do Mundo, em Baku (Azerbaijão), realizada nos dias 19 a 21 de fevereiro, a ginasta Flávia Saraiva obteve três medalhas (dois ouros – Trave e Solo – e um bronze na barra assimétrica) e Daniele Hypolito conquistou uma prata nas Barras Assimétricas.
 
 
Ascom - Ministério do Esporte
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No II Encontro Nacional de Municípios, ministro apresenta programas esportivos a prefeitos

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

O ministro do Esporte, George Hilton, aproveitou a participação na abertura do II Encontro Nacional de Municípios para apresentar os programas sociais da pasta e a Rede Nacional de Treinamento, principal legado esportivo dos Jogos Rio 2016. O evento organizado pela Associação Brasileira de Municípios (ABM) também contou com a participação dos ministros de Governo, Ricardo Berzoini, da Educação, Aloizio Mercadante, da Saúde, Marcelo Castro, e das Cidades, Gilberto Kassab.

Os diversos ministérios montaram estandes no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, com informações sobre os programas de cada órgão. No espaço reservado ao Ministério do Esporte, ações como o Segundo Tempo, o Luta pela Cidadania, o Vida Saudável, o Esporte e Lazer da Cidade e o Vilas do Esporte ganharam destaque. “Os senhores encontrarão informações sobre diversos programas do Ministério do Esporte capazes de inserir seu município nessa grande revolução esportiva que o país está atravessando”, convidou George Hilton.

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

Durante o evento, cada ministro apresentou aos prefeitos as iniciativas de suas pastas e ressaltaram a importância do trabalho conjunto entre os entes federativos para que os projetos sejam efetivos em benefício à população. “Quero chamar a atenção para os nossos programas sociais. Com eles, vocês ganham recursos para pôr a população para praticar esportes e atividades de lazer com supervisão e monitoramento adequados”, prosseguiu George Hilton.

Segundo o ministro do Esporte, o Brasil passa pela transformação mais importante na história esportiva do país. George Hilton ainda destacou o principal legado em infraestrutura esportiva dos Jogos Rio 2016: a Rede Nacional de Treinamento, que irá nacionalizar os benefícios do megaevento. “A Rede é a materialização de uma política há anos ansiada no Brasil: a construção de uma infraestrutura esportiva de qualidade por todo território nacional. Com ela, o governo nacionaliza o legado olímpico. O evento acontecerá no Rio de Janeiro, mas os ganhos são para o país inteiro”.

A Rede contará com diferentes padrões de estruturas e atenderá dezenas de modalidades, desde a fase de detecção e formação de talentos até o treinamento de atletas e equipes olímpicas e paralímpicas. Somente o investimento em infraestrutura física ultrapassa a marca de R$ 3 bilhões.

O Encontro Nacional de Municípios celebra os 70 anos de fundação da Associação Brasileira de Municípios (ABM) e tem como objetivo orientar e facilitar o diálogo dos mandatários municipais com o Governo Federal.

Gabriel Fialho

Ascom - Ministério do Esporte
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Alunos do projeto Hurra! conhecem história do rúgbi nacional durante exposição no SESC

Foto: Daniel Venturole/Portal do RugbyFoto: Daniel Venturole/Portal do Rugby
 
As bolas, tags e campos de rúgbi deram lugar a um passeio no SESC Belenzinho, onde acontece a exposição "Rugby: Esporte e Superação", em São Paulo. Os alunos do projeto Hurra!, desenvolvido por meio de recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, tiveram oportunidade única de ver objetos históricos do rúgbi brasileiro, depoimentos de lenda do esporte e painéis explicativos. Um dia muito interessante para os novatos entrarem de vez no esporte que cresce a cada dia no país.
 
O passeio começou com uma palestra de Victor Ramalho, um dos organizadores da exposição e pesquisador do assunto, que explicou a importância de se conhecer as origens do esporte, seus valores e tradições, e como se deu a disseminação do rúgbi no Brasil. Depois, os alunos puderam ver de perto relíquias como uma bola autografada pela seleção brasileira feminina que disputou o primeiro mundial da modalidade, troféus, e até a medalha de bronze da seleção feminina no Pan-Americano de Toronto de 2015, que foi a primeira medalha conquistada pela modalidade numa competição deste tipo.
 
Foto: Daniel Venturole/Portal do RugbyFoto: Daniel Venturole/Portal do Rugby
 
Depois, os alunos foram divididos em grupos e se divertiram com a ovalada, em uma série de atividades desenvolvidas pelos educadores da Hurra, que incluíram fundamentos como tackle, passes e o preferido das crianças, o scrum, um dos movimentos mais característicos do rúgbi. 
 
“Achei ótimo, uma boa forma de conhecer mais sobre rúgbi. Gostei muito da medalha do Pan, isso me inspira a treinar cada vez mais e quem sabe chegar à seleção”, disse Gabriel, aluno do CEU Três Pontes. 
 
Sobre a Hurra!
A Associação HURRA! foi criada por um grupo de pessoas do esporte e da educação que se uniram com objetivo de disseminar o esporte como ferramenta de formação de valores para a transformação da sociedade.
 
 
Fonte: Portal Rugby
Ascom - Ministério do Esporte

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Com apoio do Governo Federal, seleção brasileira de nado sincronizado está pronta para evento-teste

O evento-teste de nado sincronizado tem início nesta quarta-feira (02.03) no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro. A competição será realizada até o dia 6 de março e contará com 133 atletas de 30 países. Estarão em disputa três vagas para equipes e 16 para duetos. O Brasil já está classificado nas duas provas como representante das Américas e como país-sede.

O evento terá atletas da Argentina, Austrália, Áustria, Aruba, Bielorrússia, Bulgária, Canadá, Cazaquistão, Chile, Cingapura, Costa Rica, Coréia, Eslováquia, Espanha, França, Grã Bretanha, Grécia, Holanda, Hong Kong, Hungria, Israel, Itália, Japão, México, República Tcheca, Suíça, Turquia, Ucrânia, Uzbequistão, Venezuela e Peru.

Foto: Alex Ferro/ Rio 2016Foto: Alex Ferro/ Rio 2016

Os Jogos Rio 2016 contarão com oito países na disputa por equipes e 24 na prova de dueto. Rússia, China, Austrália e Egito representarão seus continentes nas duas provas. A Federação Internacional de Natação (Fina) abriu mais uma vaga por continente entre os duetos e, de acordo com este critério, também já estão classificados nesta prova Canadá, Ucrânia e Japão. Ainda não estão definidas as segundas vagas em dueto para Oceania e África. Japão, Ucrânia, Canadá, Itália e Espanha são as favoritas na disputa pelas três vagas restantes na prova por equipe, que só conta com oito participantes em Olimpíadas.

O Brasil não participará da disputa, mas fará apresentações durante a competição. Todas as 11 atletas brasileiras que participarão do evento-teste são bolsistas do Governo Federal. O investimento na equipe soma R$ 478,8 mil anuais.

A seleção por equipe é formada por Lara Teixeira; Branca Feres; Beatriz Feres; Pamela Nogueira; Maria Bruno; Sabrine Lowy; Lorena Molinos; Juliana Damico; e Maria Coutinho. Formam o dueto Luisa Borges e Maria Eduarda Miccuci.

Investimentos na modalidade

Os investimentos diretos do Ministério do Esporte no nado sincronizado superam a marca de R$ 2,2 milhões. Fazem parte deste pacote, os patrocínios por meio do programa Bolsa Atleta, nas categorias Atleta de Base, Nacional, Internacional, Olímpico e Pódio, além de convênio com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA).

Em todo o país, no exercício de 2015, 53 atletas da modalidade foram contempladas pelo Bolsa Atleta, considerado o maior programa de patrocínio esportivo individual e direto do mundo. Os investimentos por meio desta iniciativa somam R$ 760,3 mil ao ano no nado sincronizado.

Já pela Bolsa Pódio, categoria mais alta do programa e criada após a eleição do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos de 2016, duas atletas são apoiadas, o que representa um investimento de R$ 264 mil ao ano. Tratam-se de Luisa Porto e Duda Miccuci, que conquistaram o 12º lugar na rotina livre e o 14º lugar na rotina técnica no Mundial de Desportos Aquáticos, realizado em Kazan, em julho de 2015.

O Ministério também celebrou, em 2014, convênio com a CBDA no valor de R$ 1,3 milhão para apoiar a modalidade. A parceria possibilitou a contratação de equipe multidisciplinar para preparação da equipe de nado sincronizado para os Jogos Rio 2016.

A modalidade foi beneficiada, ainda, em outros três convênios firmados entre o Ministério e a confederação, num investimento de R$ 4,2 milhões. Os convênios foram voltados para a aquisição de equipamentos específicos para as modalidades olímpicas de natação, polo aquático, saltos ornamentais e nado sincronizado para equipar as federações brasileiras; e realização de clínicas e treinamentos específicos para a qualificação de atletas, técnicos, coordenadores e árbitros das modalidades de saltos ornamentais, nado sincronizado e maratonas aquáticas.

Parque Aquático Maria Lenk

Instalado no Parque Olímpico da Barra, o complexo contou com investimentos da ordem de R$ 60 milhões do Ministério do Esporte para a construção em 2007 destinada aos Jogos Pan-Americanos do Rio. A instalação atende as modalidades de saltos ornamentais, natação e nado sincronizado.

A área de competição foi projetada de acordo com os requisitos da Federação Internacional de Natação (Fina) e possui capacidade para 6,5 mil espectadores. Para os Jogos Rio 2016, a instalação recebeu R$ 21,4 milhões de investimentos da Prefeitura cidade do Rio de Janeiro para adequação. Nos Jogos Rio 2016, o Maria Lenk receberá as modalidades de saltos ornamentais e nado sincronizado.

Parque Olímpico da Barra

Legado dos Jogos Pan-Americanos Rio 2007, o Parque Aquático Maria Lenk compõe o Parque Olímpico da Barra, que está recebendo investimentos do Ministério do Esporte da ordem de R$ 903,7 milhões. Desse total, R$ 379 milhões são direcionados para construção e manutenção de instalações esportivas que serão permanentes: Centro Olímpico de Tênis, o Velódromo Olímpico e as Arenas Cariocas 1,2 e 3 (nestas, os recursos são destinados apenas à climatização e somam R$ 58,5 milhões).

Para as instalações temporárias, o Ministério destinou outros R$ 365,4 milhões. São elas: Arena do Handebol (terá sua estrutura desmontada para a construção de quatro escolas públicas após os Jogos) e Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos (será reaproveitado em outros três municípios, a serem definidos).

Outros R$ 159,2 milhões são destinados para construção das primeiras linhas de transmissão de alimentação do Parque Olímpico, para construção da subestação de energia elétrica e para a primeira linha de alimentação do campo de golfe.

Coração dos Jogos Rio 2016, o Parque ocupa uma área de 1,18 milhão de metros quadrados, onde ocorrerão disputas de 16 modalidades olímpicas (basquete, ciclismo de pista, ginástica artística, ginástica de trampolim, ginástica rítmica, handebol, judô, luta greco-romana, luta livre, nado sincronizado, natação, polo aquático, saltos ornamentais, taekwondo, esgrima e tênis). O complexo também receberá nove modalidades paralímpicas (basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, futebol de 5, goalball, judô, natação, rúgbi em cadeira de rodas e tênis em cadeira de rodas).

As instalações permanentes na Barra integrarão, junto com o Parque Olímpico de Deodoro, o futuro Centro Olímpico de Treinamento (COT), que ocupará o topo da Rede Nacional de Treinamento, formando um legado para a excelência do esporte brasileiro.

Cynthia Ribeiro

Ascom - Ministério do Esporte
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