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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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COB leva valores olímpicos e clínicas esportivas para comunidades do Rio de Janeiro

O Comitê Olímpico do Brasil (COB), por meio do Departamento Cultural da entidade, dá continuidade ao “COB nas Comunidades”, projeto que tem como objetivo apresentar o Movimento Olímpico de forma lúdica e divertida às crianças de comunidades do Rio de Janeiro, e oferecer a oportunidade de participação em clínicas esportivas. O COB nas Comunidades acontecerá nas Vilas Olímpicas da Secretaria Municipal de Esportes do Rio de Janeiro e é integralmente financiado pela Solidariedade Olímpica. 
 
A primeira comunidade a receber o projeto será a Fazenda Botafogo, na Zona Norte do Rio, nesta quinta-feira (10.03). Até o final de março o projeto também passará por Honório Gurgel, Vila Kennedy e Mangueira.
 
O programa COB nas Comunidades foi realizado em 2012 e agora volta com 13 encontros marcados para esse ano. “O COB pretende levar o Movimento Olímpico até as crianças das comunidades carentes e criar oportunidades para que elas conheçam os valores olímpicos e se interessem mais por esportes”, afirma Carolina Araújo, supervisora do Departamento Cultural do COB. “Com a aproximação dos Jogos Olímpicos Rio 2016, o interesse da população pelas modalidades olímpicas é crescente. O nosso objetivo é aproveitar esse momento para plantar a sementinha olímpica nessas comunidades. Os valores olímpicos de ‘Amizade, Respeito e Excelência’ podem ajudar também aqueles que não chegam ao esporte de alto rendimento”, completa Carolina. 
 
O COB nas Comunidades terá a participarão de cerca de 150 crianças por dia, com idade entre 6 e 12 anos. A programação consiste em apresentação teatral do Grupo Mosaicos, sobre a História e Valores Olímpicos, além de clínicas esportivas de esgrima, golfe e rúgbi e também a distribuição de lanches e brindes do Time Brasil.
 
Fonte: COB
Ascom – Ministério do Esporte
 

Copa Brasil de Paracanoagem abre calendário de competições da modalidade

Divulgação/Confederação Brasileira de CanoagemDivulgação/Confederação Brasileira de Canoagem
Entre os dias 11 e 13 de março, a Raia Olímpica da Universidade de São Paulo (USP) recebe a primeira etapa da Copa Brasil de Paracanoagem. A competição abre o calendário oficial de disputas da modalidade em 2016. As atividades do próximo final de semana, organizadas pela Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), serão classificatórias para o Campeonato Mundial de Canoagem Velocidade e Paracanoagem, competição que antecede os Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro.
 
Com a presença de grandes nomes do esporte, como Fernando Fernandes e Luís Carlos Cardoso, o primeiro dia será marcado pela classificação funcional, que deverá avaliar os competidores para que as disputas sejam justas de acordo com cada deficiência. No sábado e no domingo (12 e 13), as provas terão 500 e 200 metros e estarão divididas em sete categorias, separadas entre grupos masculinos e femininos.
 
De acordo com Leonardo Maiola, supervisor do Comitê de Paracanoagem da CBCa, a prova marca o início de um ano agitado para a modalidade. “Em 2016, a Paracanoagem estreará nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, fruto do crescimento que o esporte tem alcançado ao longo dos últimos anos. Logo, a Copa é peça fundamental neste processo. Os resultados deste final de semana classificarão alguns atletas para o Mundial de Canoagem Velocidade e Paracanoagem, em maio, na Alemanha, onde serão definidos os nomes que representarão o Brasil no maior evento esportivo do planeta. Além disso, essas atividades servem para estimular o desenvolvimento da modalidade no país”, explica Maiola.
 
Para Carlos Bezerra, supervisor do Centro de Treinamento de Paracanoagem, em São Paulo (SP), a competição também servirá para identificar novos talentos para o CT e compor o time que representará o país nos próximos anos.
 
“A paracanoagem é um esporte muito importante para pessoas que possuem algum tipo de lesão medular ou amputação, pois aproxima muito o nível de igualdade no ato de remar. Além disso, contribui de forma significativa para o desenvolvimento da parte muscular e respiratória, por exemplo. A Copa é a confraternização desse esporte que tem crescido a cada dia no Brasil”, comenta Bezerra, um dos precursores da canoagem no país.
 
Ascom - Ministério do Esporte

Brasileiros conquistam quatro medalhas no primeiro dia de Evento-Teste Rio 2016

Começou nesta terça-feira (08.03) o Aquece Rio - Torneio Internacional de Judô, evento-teste da modalidade para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Neste primeiro dia foram disputadas as categorias meio-leve feminino (52kg) e meio-leve masculino (66kg). No total, 122 atletas de sete países participam da competição, que continua na quarta-feira (09.03) com as disputas dos meio-médios feminino (63kg) e masculino (81kg).
 
Entre as meninas, a japonesa Chishima Maeda foi a grande campeã, derrotando a brasileira Jéssica Pereira na diferença de punições (2-1) na grande final. Chelsie Giles, da Grã-Bretanha, e a brasileira Raquel Silva fecharam o pódio com os dois bronzes.
 
No masculino, mais uma vez o Brasil foi superado pelo Japão. Joshiro Maruyama conseguiu um belo ippon contra Lucas Godoy na decisão e ficou com o ouro. O britânico Ashley Mckenzie e o brasileiro Diego Santos foram os medalhistas de bronze.
 
Para a comissão técnica brasileira, o mais importante foi conhecer as instalações e testar procedimentos das áreas multiprofissionais como análise de desempenho, fisioterapia, médica e técnica. A estrutura do evento-teste foi montada na Arena Carioca 1, mas a casa do judô nos Jogos será a vizinha Arena Carioca 2, que recebeu as delegações brasileira, britânica e japonesa, em uma visita guiada pelo Gerente de Esportes do Judô da Rio 2016, Kenji Saito.
 
"O sistema de competição dos Jogos é diferente do da FIJ. Como vimos aqui, a repescagem e as semifinais são à tarde, o que é ruim para quem perde na semifinal, pois tem pouco tempo para recuperar e vai enfrentar um adversário que vem de uma vitória, mais motivado. Esse é um ponto para o qual temos que ter uma estratégia e hoje tentamos avaliar melhor isso durante a competição. Além disso, todos os 23 membros da comissão técnica que estão aqui farão relatórios sobre suas respectivas área após o evento para sugerir ações de melhoria. Quanto à Arena Carioca 2 está muito boa. As delegações estrangeiras também aprovaram", avaliou Ney Wilson, gestor de Alto Rendimento da CBJ.
 
 
Fonte: CBJ
Ascom - Ministério do Esporte 
 
 
 
 
 

Campo Olímpico de Golfe é aprovado por atletas e federação internacional

Francisco Medeiros/MEFrancisco Medeiros/ME
Os 970 mil m2 e os 18 buracos do Campo Olímpico de Golfe foram testados nesta terça-feira (08.03) durante o Desafio Aquece Rio de Golfe. Debaixo de forte sol, nove atletas brasileiros foram responsáveis por dar as primeiras tacadas no local que será palco da modalidade nos Jogos Olímpicos, na Reserva de Marapendi, região da Barra da Tijuca. Em evento fechado ao público, os golfistas puderam avaliar as condições do novo campo.
 
“Está muito bom, superou as expectativas. Eu poderia jogar mais 18 buracos agora porque está uma delícia. Eu jogo no mundo inteiro e acho que este é um dos melhores campos em que já joguei na vida. A qualidade da grama é uma das melhores”, elogia Victoria Lovelady. “A primeira impressão foi muito boa. O campo está perfeito, não pensei que estaria em tão boas condições. O design está ótimo”, acrescenta Miriam Nagl. As duas atletas estão com chances de classificação para os Jogos Olímpicos.
 
Os homens que testaram o campo também aprovaram as condições encontradas. “Foi prazeroso jogar. Sou orgulhoso por ser daqui e ter um campo como esse no meu país. É um grande momento para nós, com os Jogos Olímpicos aqui”, aponta Alexandre Rocha.
 
“A qualidade é de primeiro mundo. Os profissionais do ranking mundial vão vir aqui e gostar. Acho que hoje a gente não pegou a dificuldade do vento, mas, quando ele entrar em jogo, aí sim vai dar para ver como o campo é difícil”, acredita Rafael Barcellos. “O único ponto que eu mudaria um pouquinho são as areias nos bunkers, que estão perto do green. Estão com um pouquinho mais de areia, mas em uma semana dá para arrumar”, avalia o golfista de 44 anos. Rafael Becker, Luciane Lee, Rodrigo Lee, Daniel Stapff e Candy Hannemann foram os demais atletas no evento-teste.
 
Gabriel Heusi/brasil2016.gov.brGabriel Heusi/brasil2016.gov.br
 
O presidente da Federação Internacional de Golfe (IGF), Peter Dawson, acompanhou o torneio de exibição e aprovou o que viu. “Eu acho que o campo está fantástico, em excelentes condições. O que precisamos fazer agora, e conversaremos com a Confederação Brasileira de Golfe (CBG) sobre isso, é um programa para que a instalação seja mantida para uso público”, comenta. Após os Jogos, o local será aberto para o uso da população e para o desenvolvimento de projetos sociais. 
 
Medições
De acordo com Paulo Pacheco, presidente da CBG, o evento-teste foi importante para testar aspectos que vão além do gramado. “O campo está em condições de jogo. Ele agora está recebendo os ajustes finais para os Jogos Olímpicos. O design, a construção e a irrigação são dos melhores do mundo. O que estamos testando é a mobilidade do jogador e a parte de medição da bola, de distância”, explica.
 
Segundo ele, a avaliação do espaço é fundamental para o planejamento da transmissão da competição. “Durante as Olimpíadas, teremos 71 câmeras transmitindo esses jogos para o mundo inteiro. O evento internacional com mais câmeras tem 59. Por isso, precisamos fazer essas medições todas, entender onde a bola bate, para onde vai correr, para sinalizar ao mundo a qualidade do campo olímpico”, acrescenta.
 
De acordo com o diretor de gestão das instalações do Comitê Rio 2016, Gustavo Nascimento, outro importante aspecto testado foi o sistema de resultados. “Foi uma oportunidade de acessar o campo e ter certeza de que o sistema de resultados e de tempo funcionam. O golfe não exige um sistema sofisticado, mas é importante para nós darmos a oportunidade de testá-lo”, explica.
 
O Campo Olímpico de Golfe foi construído integralmente com recursos privados, no valor de R$ 60 milhões, e desenhado pelo arquiteto norte-americano Gil Hanse. Com capacidade para 15 mil torcedores durante os Jogos Olímpicos, a área de competição tem dois lagos artificiais e bancas de areia entre os obstáculos. A operação do evento-teste contou com 111 voluntários do Rio 2016, além de 55 funcionários.
 
Gabriel Heusi/brasil2016.gov.brGabriel Heusi/brasil2016.gov.brProteção ambiental
Com a revitalização da área, degradada desde os anos 1980, e a restauração da vegetação local, o campo olímpico foi construído com a missão de preservar a biodiversidade da região. Há hoje, segundo o Comitê Organizador Rio 2016, 263 espécies animais na instalação, sendo 10 vulneráveis ou em perigo, e 250 da flora, sendo 12 raras ou ameaçadas.
 
“Hoje o campo é elogiado e temos relatórios que mostram o benefício que trouxe para a região. Temos a responsabilidade de que uma Olimpíada como essa seja feita cumprindo com todas as normas ambientais”, comentou o ministro do Esporte, George Hilton, durante o evento-teste. Segundo laudo pericial do Tribunal de Justiça, pedido pelo Ministério Público do Rio e com inspeção realizada em dezembro de 2015, o campo trouxe ganhos ambientais para o terreno e gerou benefícios para o ecossistema da região.
 
“É uma instalação que requer cuidados especiais, e hoje temos o reconhecimento da Federação Internacional e do Ministério Público. Há uma unanimidade do que foi feito. O mais importante foi esse trabalho e hoje podermos ter este evento-teste”, avalia o presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman. “O campo de golfe requer a manutenção da grama em um estágio que esteja alinhado com o que os grandes jogadores querem para a bola poder rolar, que não tenha buracos ou outras intempéries”, afirma o dirigente.
 
Legado
Depois dos Jogos, a manutenção, segundo a CBG, ficará a cargo de investimentos privados. “Grande parte dos países do mundo conta com um campo público e o Brasil estava fora desse circuito”, diz Paulo Pacheco, presidente da entidade. “O que estamos vivendo hoje é um dia ímpar porque estamos tratando de um evento-teste de um esporte que estava fora dos Jogos Olímpicos há 112 anos. O que temos que fazer hoje é festejar essa obra que fizemos, de recuperar uma área degradada e ter no Brasil o primeiro campo público de golfe”, destaca.
 
Segundo o dirigente, o espaço será utilizado gratuitamente após os Jogos para o desenvolvimento de um projeto social com crianças e com o intuito de difundir a modalidade. A população em geral deverá ter acesso ao espaço mediante o pagamento de uma taxa, ainda a ser definida, citando como exemplo as cobranças feitas em zoológicos públicos.
 
“Tenho certeza de que agora o golfe será um esporte muito praticado. As Olimpíadas deixarão esse legado de disseminar o golfe pelo país”, acredita o ministro George Hilton. 

Balanço

O ministro George Hilton aproveitou a presença no evento-teste de golfe para fazer uma avaliação do andamento das obras para os Jogos Rio 2016. Para ele, a qualidade da instalação é sintoma “do grande nível de maturidade na organização de um evento do tamanho de uma Olimpíada. Hilton reiterou que foi importante acreditar no projeto, apesar dos questionamentos iniciais.
 
“Vária pessoas tinham dúvidas enormes em relação ao campo. Hoje a gente percebe como foi importante acreditar e investir, com todos os cuidados que a legislação coloca. Eu percebo que não só o campo de golfe, mas todas as estruturas estão sendo entregues dentro do cronograma, algumas com pequeno atraso, mas a expectativa é a de que vamos concluir todas sem percalços”.
 
Nesta semana, vários ministros estão cumprindo agenda no Rio de Janeiro para checar os últimos preparativos de cada área visando à realização dos Jogos Rio 2016. Nesta segunda-feira (07.03), Gilberto Kassab, da pasta de Cidades, conferiu as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e da linha 4 do metrô. Nesta terça foi a vez de Hilton verificar a estrutura do golfe e se reunir com o prefeito do Rio de Janeiro.
 
“O Governo Federal é um dos principais protagonistas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos e isso envolve vários ministérios. Temos a visita dos ministros, cada um na sua área, checando todos os detalhes, o que precisa ser terminado para garantir o cronograma que foi colocado pelo Comitê Olímpico Internacional”, explicou o ministro, que tratou do repasse de recursos para o município no encontro com Eduardo Paes.
 
“A nossa reunião foi para tratar de fluxo de pagamento, já que o Ministério do Esporte faz o repasse para as obras que o município executa e virão outros ministros que tratarão dos temas afins. Isso é uma demonstração de organização e sinergia, para que tudo corra bem”, concluiu Hilton.
 
Investimentos
Entre os nove atletas que disputaram o evento-teste, três contam com apoio do governo federal por meio da Bolsa Atleta: Daniel Stapff (categoria nacional), Rafael Becker (internacional) e Rafael Barcellos (nacional). O programa contemplou em 2015 um total de 31 golfistas, somando R$ 437,3 mil por ano.
 
A CBG também firmou convênios com o Ministério do Esporte para a preparação dos atletas para os Jogos Olímpicos e estruturação de centros de treinamento, em um repasse de R$ 3,1 milhões. Os recursos também foram destinados à formação de equipe multidisciplinar, participação em competições internacionais e aquisição de seis conjuntos de equipamentos para a modalidade.
 
Além disso, a confederação já teve 16 projetos aprovados desde 2010, que resultaram em captação de R$ 17,8 milhões por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Já pela Lei Agnelo/Piva, foram mais de R$ 6,6 milhões entre 2011 e 2015 para o desenvolvimento do golfe nacional. A previsão para este ano é de R$ 2,3 milhões.
 
Gabriel Fialho e Ana Cláudia Felizola - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte 

Ministro do Esporte visita obra olímpica no Rio e acompanha evento-teste de judô

O ministro do Esporte, George Hilton, visita nesta quarta-feira (09.03), às 16h30, a Arena Carioca I, no Rio de Janeiro. A instalação recebe, nesta semana, o Torneio Internacional de Judô. A competição conta com 110 judocas, entre eles oito jovens talentos brasileiros que já mostraram resultados em competições importantes anteriormente e que terão a oportunidade de vivenciar o clima dentro de uma arena olímpica.
 
Com capacidade para 16 mil pessoas, a Arena Carioca I faz parte do Parque Olímpico da Barra, que recebeu investimentos federais da ordem de R$ 903,7 milhões, sendo R$ 58 milhões para climatização das Arenas Cariocas 1, 2 e 3. 
 
A Arena Carioca I sediou entre janeiro e fevereiro, eventos-teste de basquete, halterofilismo, luta olímpica, taekwondo e rúgbi em cadeira de rodas. Nesta semana, a instalação sedia, nos dias 08 e 09, o Torneio Internacional de Judô, que conta com disputas do feminino e masculino em quatro categorias: 52kg, 66kg, 63kg e 81kg. 
 
Judocas de potências como Japão, França e Alemanha, além de Hungria, Grã-Bretanha, Líbano e Papua Nova Guiné participam da competição que não somará pontos no ranking mundial. Defenderão o Brasil os lutadores Gabriel Pinheiro, Daniel Cargnin, Jéssica Pereira, Layana Colman, Jéssica Santos, Aléxia Castilhos, Eduardo Yudi Santos e Rafael Macedo. 
 
A judoca Rafaela Silva, contemplada pela Bolsa Pódio do Governo Federal, acompanhará o ministro ao complexo olímpico. Bronze nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015, a atleta participou dos últimos seis mundiais da modalidade, sendo campeã em 2013 e prata em 2011. 
 
Nos Jogos Rio 2016, a Arena Carioca I será palco das competições da modalidade olímpica de basquete e paralímpicas de basquete e rúgbi em cadeira de rodas. 
 
Apoio ao judô
A modalidade que mais conquistou medalhas olímpicas para o Brasil, trazendo medalhas nas últimas nove edições dos Jogos, recebe forte apoio do Ministério do Esporte. Somente os investimentos diretos somam a marca de R$ 53,5 milhões. Fazem parte desse pacote, os recursos do Programa Bolsa Atleta, convênios com confederações e federações e investimentos na construção de centro de treinamento.
 
Por meio da Bolsa Atleta, maior programa de patrocínio individual no mundo, 235 atletas olímpicos do judô de todo país foram contemplados no exercício de 2015, num investimento anual de R$ 2,6 milhões. Entre eles estão sete atletas que participam do evento teste: Gabriel Pinheiro, Daniel Cargnin, Jéssica Pereira, Layana Colman, Aléxia Castilhos, Eduardo Yudi Santos e Rafael Macedo. Também são contemplados 53 atletas do judô para cegos, num investimento de R$ 618,3 mil ao ano. 
 
Já pela Bolsa Pódio, categoria mais alta do programa e criada após a eleição do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Rio 2016, 19 atletas olímpicos são patrocinados atualmente, num investimento de R$ 2,6 milhões ao ano. Outros nove atletas da modalidade judô para cegos também são contemplados pela Bolsa Pódio, num patrocínio anual é R$ 1,2 milhão. 
 
Além do apoio direto aos atletas, o Ministério do Esporte firmou, entre 2010 e 2014, oito convênios com a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) para diversas ações de desenvolvimento da modalidade. Uma das principais iniciativas foi a compra de kits de tatames e outros equipamentos para todos os estados do país, além da contratação de equipes multiprofissionais, treinamento das seleções e preparação de atletas de base. O investimento nessas iniciativas soma R$ 25,4 milhões. 
 
O ministério também garantiu o investimento de R$ 810,3 mil na preparação da seleção paralímpica permanente, por meio de convênio com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), firmado em 2010. Foram assinados, ainda, convênios com a Federação de Judô do Rio de Janeiro (RJ) e a Fundação Municipal de Esporte (Campo Grande/MS), nos valores de R$ 379,3 mil e R$ 178,9 mil, respectivamente, para apoiar o desenvolvimento da atividade esportiva.  
 
Outro importante investimento na modalidade é o Centro Pan-Americano de Judô (CPJ). Construído pelo Governo Federal em parceria com o governo da Bahia, em Lauro de Freitas, o complexo foi inaugurado em julho de 2014 e é um dos melhores centros de treinamento da modalidade nas Américas. O investimento foi de R$ 43,2 milhões, sendo R$ 19,8 milhões do Ministério do Esporte. 
 
O complexo tem 20 mil metros quadrados de área construída e conta com ginásio climatizado, quatro áreas oficiais para competições, arquibancadas para 1,9 mil pessoas, salas de apoio, restaurante, vestiários e academia. Há ainda um prédio administrativo, com um auditório para 200 pessoas e alojamento para 72 atletas. O local também possui uma quadra poliesportiva, piscina e pista de corrida de 100m.
 
Vale destacar também que desde 2010, pela Lei de Incentivo ao Esporte, na qual pessoas físicas e jurídicas podem incentivar projetos esportivos por meio de doações ou patrocínios, a CBJ captou R$ 38,1 milhões para 21 projetos. Já pela Lei Agnelo/Piva, que repassa porcentagem da arrecadação das loterias federais para modalidades esportivas, a Confederação recebeu mais de R$ 17,5 milhões entre 2011 e 2015. Para este ano, a previsão de recursos é de R$ 4,5 milhões. 
 
Parque Olímpico
Coração dos Jogos Rio 2016, o Parque Olímpico ocupa uma área de 1,18 milhão de metros quadrados. No complexo ocorrerão disputas de 16 modalidades olímpicas (basquete, ciclismo de pista, ginástica artística, ginástica de trampolim, ginástica rítmica, handebol, judô, luta greco-romana, luta livre, nado sincronizado, natação, polo aquático, saltos ornamentais, taekwondo, esgrima e tênis). A estrutura também receberá nove modalidades paralímpicas (basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, futebol de 5, goalball, judô, natação, rúgbi em cadeira de rodas e tênis em cadeira de rodas).
 
Do total dos investimentos federais no Parque Olímpico, R$ 379 milhões são direcionados para a construção e manutenção de instalações esportivas que serão permanentes: Centro Olímpico de Tênis, Velódromo Olímpico e Arenas Cariocas 1, 2 e 3. 
 
Para as instalações temporárias, o Ministério destinou outros R$ 365,4 milhões. São elas: Arena do Handebol (terá sua estrutura desmontada para a construção de quatro escolas públicas após os Jogos) e Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos (será reaproveitado em outros três municípios, a serem definidos). 
 
Outros R$ 159,2 milhões são destinados para construção das primeiras linhas de transmissão de alimentação do Parque Olímpico, para construção da subestação de energia elétrica e para a primeira linha de alimentação do campo de golfe.
 
As instalações permanentes na Barra integrarão, junto com o Parque Olímpico de Deodoro, o futuro Centro Olímpico de Treinamento (COT), que ocupará o topo da Rede Nacional de Treinamento, formando um legado para a excelência do esporte brasileiro.
 
Rede Nacional de Treinamento
Criada pela Lei Federal 12.395, de março de 2011, a Rede Nacional de Treinamento é um dos principais projetos de legado dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 para a infraestrutura do esporte brasileiro, interligando instalações esportivas existentes ou em construção espalhadas por todo o país. 
 
A Rede Nacional, que está sendo estruturada, abarcará instalações de diversos padrões e modalidades, inclusive complexos multiesportivos, oferecendo espaço para detecção de talentos, formação e treinamento de atletas e equipes, com foco em modalidades olímpicas e paralímpicas.
 
O objetivo é criar o caminho para o atleta desde os primeiros passos na modalidade até o topo do alto rendimento. Por isso, as estruturas terão papéis distintos dentro da Rede, desde aquelas focadas na descoberta de talentos até as que vão se especializar no treinamento dos atletas das seleções, com toda a qualificação que isso requer. A Rede vai proporcionar o alinhamento da política nacional de esporte para as modalidades, de modo a garantir a formação de base para além de 2016, ou seja, assegurar legado duradouro para o esporte brasileiro.
 
A Rede Nacional de Treinamento também propiciará aprimoramento e intercâmbio para técnicos, árbitros, gestores e outros profissionais do esporte. O trabalho se apoiará na aplicação das ciências do esporte à formação e ao treinamento de atletas. É um projeto nacional de desenvolvimento do esporte de alto rendimento, desde a base até o nível olímpico.
 
SERVIÇO:
 
16h30 - Visita à Arena Carioca I
Local: Parque Olímpico da Barra
 
Ascom - Ministério do Esporte 
 

Ministros visitam Navio Vital de Oliveira e instalações olímpicas no Rio de Janeiro

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, e o ministro do Esporte, George Hilton, visitam nesta quarta-feira (09.03) as instalações que fazem parte da infraestrutura dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. O presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Marcelo Pedroso, acompanha a agenda. 
 
Às 10h30, as autoridades visitam, em Niterói, o Centro de Hidrografia da Marinha, responsável pela operação de boias meteorológicas adquiridas pelo MCTI. Em seguida, no mesmo local, o grupo visitará o Navio de Pesquisa Hidroceanográfico Vital de Oliveira.
 
Às 15h, as autoridades se reúnem com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, para visitar à Nave do Conhecimento Olímpica, no Estádio Nilton Santos (Engenhão). Após a visita, os ministros e o prefeito concedem entrevista coletiva sobre os preparativos para os Jogos Rio 2016.
 
Serviço: 
 
Visita do ministro da Ciência Tecnologia e Inovação ao Centro de Hidrografia da Marinha
Hora: 10h30
Local: Rua Barão de Jaceguaí, s/nº, Ponta da Armação, Niterói.
 
Visita ao Navio de Pesquisa Hidroceanográfico Vital de Oliveira
Hora:11h25
Local: Ponta da Armação, Niterói.
 
Visita à Nave do Conhecimento Olímpica, no estádio Engenhão
Hora: 15h
Local: Estádio Nilton Santos – Rua José dos Reis, Engenho de Dentro, Rio de Janeiro.
 
Entrevista coletiva sobre os preparativos para os Jogos Olímpicos 2016
Hora: 16h00
Local: Nave do Conhecimento Olímpica [Estádio Nilton Santos] – Rua José dos Reis, Engenho de Dentro, Rio de Janeiro.
 
Ascom - Ministério do Esporte 
 

Ações especiais são realizadas na nova sede do Ministério do Esporte em comemoração ao Dia Internacional da Mulher

Roberto Castro/MERoberto Castro/ME
Em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres, equipe do Ministério do Esporte fez uma programação diferente na nova sede, localizada no Setor de Indústrias Gráficas (SIG). Clínica para que as servidoras pudessem ser atendidas nos mais diversos aspectos: cuidar da beleza, da visão, ganhar massagem, exercício físico. Tudo isso, além de receberem rosas ao entrarem no edifício.
 
No início da tarde, as mulheres foram chamadas ao auditório para participarem assistirem palestras, como “o empoderamento da mulher”, algumas apresentações de dança, como a do Grupo de Percussão integrado só por Mulheres, chamado Batalá, dentre outras atividades. 
 
Antes disso, mesmo do Rio de Janeiro, onde cumpre agendas ligadas aos Jogos Olímpicos, o ministro do Esporte, George Hilton, enviou um vídeo com uma mensagem carinhosa às mulheres. O vídeo foi exibido no telão do auditório. "Hoje é um dia especial a todas as mulheres, quero cumprimentar a minha esposa, Gorete e estender a todas as servidoras do Ministério. São mulheres valorosas, que dividem a responsabilidade de serem esposas, mães, filhas e cuidarem de seus lares, mas também têm suas funções em cada área do nosso Ministério. Sem a presença firme de cada um de vocês seria impossível que nossos resultados fossem tão bons. Muito obrigado pela ajuda de todas vocês", declarou Hilton. 
 
Algumas mulheres foram agraciadas nesta tarde, como a esposa de George Hilton, Gorete Cecílio, a coordenadora-geral de Futebol Profissional e Direto do Torcer do Ministério do Esporte, Michael Jackson, a diretora do Departamento e Planejamento e Gestão Estratégica, Cássia Damiani, dentre outras servidoras.
 
Secretário-executivo do Ministério, Marcos Jorge, também falou a respeito do Dia Internacional da Mulher. "As mulheres daqui se dedicam por horas e merecem todo o nosso respeito. No setor privado, elas precisam ainda de um maior reconhecimento, mas estamos chegando lá. É uma luta constante. Mas no serviço público, as mulheres vêm dominando com merecimento os mais altos postos, como prova é a nossa presidenta Dilma Rousseff", discursou.
 
Roberto Castro/MERoberto Castro/ME
 
Ações elogiadas
Desde as 8h, as servidoras receberam “mimos” especiais nesta terça-feira. Elas elogiaram a organização e o carinho demonstrado. Natália Oliveira, que trabalha no setor de Prestação de Contas desde 2012, ficou bem satisfeita: "Acho bem bacana, pois ficamos conhecendo os serviços que estão oferecendo, prestigiar e comemorar o nosso Dia. Muito legado o reconhecimento do Ministério. Gostei da parte da beleza, que mostra nossa vaidade, aliada à nossa competência. Fiz um teste para ver se tinha miopia. Foi bom porque descobri que está tudo perfeito. Não preciso usar óculos ainda", elogiou.  
 
Ascom - Ministério do Esporte

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Atletas retomam treinos no Estádio Olímpico de Canoagem Slalom

Localizado no Parque Olímpico de Deodoro, em uma área conhecida como Parque Radical, o Estádio Olímpico de Canoagem Slalom, que receberá as competições da modalidade durante os Jogos Olímpicos Rio 2016, foi ocupado, no último fim de semana, por mais de 50 canoístas de vários países – entre eles nove brasileiros –, que realizam treinos diários para conhecer a nova estrutura e desde já aprender as particularidades das corredeiras. 
 
 
“Temos vários atletas internacionais por aqui. Por exemplo, a equipe inglesa que foi definida para disputar os Jogos Olímpicos está toda aqui”, ressalta Ettore Ivaldi, treinador da Seleção Brasileira.
 
Esperança de medalha para o país nas Olimpíadas, Ana Sátila chegou há uma semana da Austrália, depois de disputar duas competições (Austrália Open e o Campeonato da Oceania). Ela desembarcou concentrada para o período de treinos no Estádio Olímpico de Canoagem Slalom. “Vamos trabalhando com calma, mas sempre mantendo o foco. Temos muito trabalho pela frente”, adianta a jovem de 19 anos, que já garantiu sua vaga para os Jogos Olímpicos.
 
 Além de Sátila, Felipe Borges e Leonardo Curcel, do C1 Masculino; Charles Corrêa e Anderson Oliveira, do C2 Masculino; Pedro Gonçalves, Fábio Rodrigues, Ricardo Taques e Guilherme Mapelli, do K1 Masculino, estão no Rio de Janeiro se preparando para participar da Seletiva Nacional que contará com 46 atletas definidos de acordo com o Ranking 2015.
 
Pedro Gonçalves está confiante.  “A cada dia estamos chegando mais próximo do sonho. Agora é lutar para garantir um bom resultado na seletiva e depois buscar a vaga olímpica”, comenta o canoísta.
 
Os atletas das categorias K1, C1 e C2 Masculino que se classificarem nessa disputa ainda precisarão conquistar bons resultados nas três etapas da Copa do Mundo, sendo que a última será realizada em Pau, na França, nos dias 18 e 19 de junho. Ao final de todas as etapas quem tiver a melhor média por categoria também garantirá o seu lugar para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Por ser país-sede o Brasil tem uma vaga garantida em cada categoria oficial da Canoagem Slalom para as Olimpíadas.
 
Fonte: CBCa
Ascom - Ministério do Esporte
 

Seleção Brasileira feminina enfrenta Canadá na final da Copa Algarve

As seleções do Brasil e do Canadá farão mais uma final de um torneio de futebol feminino. As duas equipes se enfrentarão, nesta quarta-feira (09.03), pelo título da Copa Algarve, competição disputada em Portugal e que a Seleção Brasileira disputa como mais uma etapa da preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
A craque Marta é uma das armas do Brasil na briga por mais um título para a Seleção Brasileira. Foto: Getty ImagesA craque Marta é uma das armas do Brasil na briga por mais um título para a Seleção Brasileira. Foto: Getty Images
 
Em 2012, na Copa da Suíça, competição preparatória para os Jogos Olímpicos de Londres 2012, a Seleção Brasileira ficou com o título ao vencer por 2 x 1. Recentemente, em 2015, na decisão do Torneio Internacional de Natal, o Brasil também levantou o caneco, com uma vitória de 3 x 1, na Arena das Dunas.
 
Na Copa Algarve 2016, o Brasil desempenhou melhor o seu papel na primeira fase. Foram três vitórias em três partidas: 1 x 0 contra a Nova Zelândia; 3 x 1 contra Portugal; e 3 x 0 sobre a Rússia. Já o Canadá perdeu na estreia para a Dinamarca por 1 x 0 e venceu a Bélgica e a Islândia, ambos por 1 x 0.
 
Fonte: CBF 
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Ministro vistoria VLT e metrô do Rio. Atleta faz "test drive" de mobilidade

Jonas Licurgo testa a acessibilidade do VLT do Rio. (Foto: J.P. Engelbrecht/Prefeitura do Rio de Janeiro)Jonas Licurgo testa a acessibilidade do VLT do Rio. (Foto: J.P. Engelbrecht/Prefeitura do Rio de Janeiro)
 
Atleta paralímpico e morador do Rio de Janeiro, Jonas Licurgo Ferreira, 46 anos, pôs à prova a acessibilidade de um dos projetos de mobilidade urbana pensados como legado dos Jogos Rio 2016. Campeão parapan-americano no lançamento de dardo em Toronto 2015, ele fez um "test drive" no Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que ligará o Centro e a região portuária da sede dos Jogos 2016.
 
A visita de Jonas foi feita junto ao ministro das Cidades, Gilberto Kassab, ao prefeito Eduardo Paes, e ao secretário nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, nesta segunda-feira (07.03). O atleta veio na cadeira de rodas pela Praça Mauá e acessou a rampa que leva à plataforma do VLT. Acionando um botão que fica na lateral do vagão, em uma altura adequada aos cadeirantes, ele abriu a porta e entrou no trem.
 

“Independentemente de a obra ainda estar em andamento, nós temos uma acessibilidade muito boa. A distância entre o trem e a plataforma é ideal. Não tive dificuldade para me locomover dentro do trem e o local para a cadeira se encaixar é adequado”, avaliou Licurgo. O piso da plataforma é antiderrapante e conta com sinalização tátil para deficientes visuais.
 
“A vinda das Olimpíadas e Paralimpíadas está trazendo uma mudança radical para o Rio de Janeiro, inclusive na acessibilidade. Isso aqui mudou muito. Vai ser um legado para a gente. A gente viu a mudança no BRT, agora com o VLT também”, completou o atleta.
 
Os primeiros testes com o VLT do Rio de Janeiro estão sendo realizados e a previsão é que o trajeto entre a Rodoviária e o aeroporto Santos Dumont entre em operação no próximo mês. Serão 18 paradas e uma estação no trecho.
 
Nesta segunda, as autoridades embarcaram na Parada dos Museus, ao lado da Praça Mauá, e seguiram até a Parada Utopia. “Evidentemente que a cidade do Rio de Janeiro, com a conclusão dessas intervenções, se transforma, tem um novo marco. O Governo Federal dá todo apoio e comparece com recursos, porque é o nosso papel, a nossa vocação, essa parceria com os municípios e com os estados, notadamente no campo da infraestrutura”, disse o ministro Kassab.
 
Ministro Kassab e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, no VLT. (Foto: J.P. Engelbrecht/Prefeitura do Rio de Janeiro)Ministro Kassab e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, no VLT. (Foto: J.P. Engelbrecht/Prefeitura do Rio de Janeiro)
 
A implantação do novo meio de transporte tem custo avaliado em R$ 1,157 bilhão, sendo R$ 532 milhões de recursos federais e R$ 625 milhões viabilizados por meio de parceria público-privada (PPP) da prefeitura do Rio.
 
A segunda etapa de implantação do projeto vai ligar a Central do Brasil à Praça 15 e está marcada para ser concluída no segundo semestre deste ano. Ao todo, o sistema terá 28 Km, 29 paradas abertas e três estações fechadas. O VLT conectará trens, metrô, barcas, teleférico, BRTs, ônibus convencionais, rodoviária, terminal de cruzeiros marítimos e aeroporto em uma malha que vai funcionar de segunda a domingo, 24 horas.
 
“Quando a gente fez o plano dos Jogos, a gente levou em conta toda esse planejamento estratégico da cidade, de revitalização do porto, junto com a prefeitura. Aqui temos uma prova disso”, apontou Ricardo Leyser.
 
No VLT, serão 32 trens, com capacidade de transporte de 420 passageiros por composição. O sistema chegará a até 300 mil passageiros por dia quando entrar em operação plena. A distância média entre as paradas será de 400 metros.
 
O tempo máximo de espera entre um trem e outro vai variar de 3 a 15 minutos, de acordo com a linha. Os trens não têm fios superiores em rede aérea e são alimentados por duas fontes de energia: um terceiro trilho energizado e supercapacitores.
 
Estação São Conrado da Linha 4 do Metrô, já praticamente concluída. (Foto: Marcelo Horn/Governo do Rio)Estação São Conrado da Linha 4 do Metrô, já praticamente concluída. (Foto: Marcelo Horn/Governo do Rio)
 
Linha 4 do metrô
 
Kassab também visitou, na tarde desta segunda-feira, a futura estação São Conrado da linha 4 do metrô da cidade, que vai ligar Ipanema à Barra da Tijuca. Acompanhado do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e do diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), José Henrique Paim, ele percorreu as instalações que estão em fase final de acabamento.
 
A nova linha terá 16 quilômetros de extensão, com seis estações: Nossa Senhora da Paz (Ipanema), Jardim de Alah, Antero de Quental, Gávea, São Conrado e Jardim Oceânico (Barra). É uma obra do governo do estado que integra o Plano de Políticas Públicas dos Jogos Rio 2016, com investimento total de R$ 9,77 bilhões. Desse valor, 6,6 bilhões vêm de financiamento federal via BNDES e já foram autorizados.  Outros R$ 989 milhões, segundo o governador Pezão, estão sendo pedidos ao BNDES para a reta final.
 
“Desses R$ 989 milhões, R$ 489 milhões são para terminar a obra da fase Olimpíada, até a Barra da Tijuca, e mais 500 milhões para entregar a estação da Gávea”, explicou Pezão.
 
Segundo o governo do estado, a linha 4 é  maior obra de infraestrutura em andamento na América Latina e emprega mais de 9 mil trabalhadores. A nova linha vai transportar 300 mil pessoas por dia, retirando das ruas cerca de 2 mil veículos por hora/pico. Quando estiver em pleno funcionamento, será possível ir da Barra a Ipanema em 13 minutos e da Barra ao Centro em 34 minutos. O passageiro poderá utilizar todo o sistema metroviário pagando apenas uma passagem.
 
“O governo federal tem, com a cidade e com o estado do Rio de Janeiro, parcerias transformadoras, desde as que estão vinculadas aos Jogos Olímpicos até as que não estão vinculadas. E esta obra do metrô é a mais emblemática de todas, porque é muito significativa em relação aos Jogos e também é legado das Olimpíadas para a cidade e o estado”, disse Kassab, ressaltando que está confiante na entrega da obra no prazo.
 
Cronograma
 
De acordo com o secretário de estado de Transportes, Rodrigo Vieira, a obra está dentro do cronograma, e falta um trecho de cerca de 150 metros para a finalização das escavações da linha. Com 90% de conclusão dos trabalhos, diversos testes já estão sendo realizados.
 
“Estamos testando a subestação elétrica que vai abastecer a Linha 4, que fica num prédio ao lado desta estação (São Conrado). Os testes vão sendo realizados de forma individual e depois são integrados, isso até maio. Em junho, já teremos trens passando e, em julho, a previsão é abrir essa linha (para a população), com operação assistida. Depois o horário é ampliado, assim como a capacidade da linha”, explicou Rodrigo Vieira.
 
A estação São Conrado está praticamente finalizada. “Estamos na fase de acabamento. Os sistemas estão sendo instalados e aqui já podem ser vistas as escadas rolantes, os elevadores, as esteiras sendo montadas e todo o sistema de iluminação e ventilação, que já está pronto”, disse o secretário de transportes.
 
Ele acrescentou que todas as estações estarão funcionando ao mesmo tempo, com exceção da estação Gávea, que tem previsão de entrega para 2017. O plano de operação para os Jogos Olímpicos, ainda de acordo com o secretário, está em discussão entre o Comitê Rio 2016 e a prefeitura, e o metrô estará operacional para atender esse plano.
 
A nova linha será fundamental durante os Jogos. A recomendação para quem vem do Centro da cidade, da Tijuca e da Zona Sul em direção à Barra para as competições é utilizar a linha 4 do metrô até a estação Jardim Oceânico e fazer a conexão com o BRT (Transoeste), que vai levar o espectador até o Parque Olímpico e aos outros locais de competição na Barra da Tijuca.
 
Gabriel Fialho e Carol Delmazo, Brasil2016.gov.br

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