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Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Rio de Janeiro receberá 17 países para a disputa do Grand Prix Internacional de Judô

Jefferson Bernardes/Inovafoto/CBVJefferson Bernardes/Inovafoto/CBV
A aproximadamente seis meses dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, a cidade-sede do maior evento paradesportivo do mundo se prepara para receber a competição mais importante do judô nacional. Com número recorde de participantes, o Grand Prix Internacional Infraero de Judô para Cegos será disputado no dia 5 de março, na Escola de Educação Física do Exército, na Urca, no Rio de Janeiro.
 
São 17 países e 240 atletas inscritos, inclusive da Seleção Brasileira, o que torna a competição fundamental na preparação para a disputa dos Jogos do Rio. Como muitos deles estão confirmados nos Jogos Rio 2016, o evento será uma oportunidade para os brasileiros testarem suas forças contra os rivais, além de mostrarem ao público o que podem esperar das Paralimpíadas em setembro.
 
Entre os nomes nacionais confirmados na competição estão o tetracampeão paralímpico Antônio Tenório, a medalhista de prata dos Jogos de Atenas e Pequim, Karla Cardoso, o atual líder do Ranking Mundial na categoria pesado, Wilians Araújo, e a vice-campeã paralímpica em Londres, Lúcia Araújo.
 
“Vamos encontrar nossas adversárias dos Jogos Paralímpicos e poderemos colocar em prática algumas técnicas com algumas lutadoras. É uma oportunidade para testar e fazer os últimos ajustes”, aponta Lucia Araújo, dona do melhor resultado do Brasil no judô durante os Jogos Paralímpicos de Londres-2012.
 
A etapa internacional do GP
Com o patrocínio da Infraero, a Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV) realiza a etapa internacional da competição desde 2012. Em seu primeiro ano, somente a Guatemala esteve presente. No entanto, o aumento ano a ano no número de competidores de fora do país demonstra que o Brasil é referência na modalidade. Neste ano, muito por conta dos Jogos Paralímpicos, o evento receberá o maior número de nações já inscritas no GP, 17, com um total de 62 atletas estrangeiros.
 
Fonte: CPB
Ascom - Ministério do Esporte
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Obras na Escola de Educação Física da UFRJ entram na reta final

Em abril de 2016, a Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EEFD - UFRJ) completa 77 anos. Para o mesmo mês, está prevista a entrega das obras de um dos maiores investimentos da história recente da escola: são R$ 61,3 milhões em recursos do Ministério do Esporte para a construção de dois campos de hóquei sobre grama e de um campo de rúgbi, para a reforma da piscina olímpica e de seis vestiários, além de adaptações, como a construção de um elevador, para melhorar a acessibilidade do local.

Campo de rúgbi do Centro de Treinamento da UFRJ. (Foto: André Motta/ Brasil2016.gov.br)Campo de rúgbi do Centro de Treinamento da UFRJ. (Foto: André Motta/ Brasil2016.gov.br)

A escola é uma opção de centro de treinamento de polo aquático, rúgbi e hóquei sobre grama para delegações estrangeiras visando aos Jogos Olímpicos Rio 2016. O acordo de cooperação técnica foi assinado no ano passado entre a universidade e o Ministério do Esporte para que as obras pudessem ser realizadas. O consórcio Campos Olímpicos (composto pelas empresas JZ Engenharia, Hersa e Resinsa) venceu a licitação feita por meio do Regime Diferenciado de Contratações (RDC). As obras tiveram início em outubro de 2015.

“A recuperação e a modernização da nossa piscina é algo fantástico, uma instalação muito utilizada. Nossos vestiários não tinham reforma desde os anos 1970, assim como a piscina. Vamos ter acessibilidade interna, seremos a primeira unidade da UFRJ com esse nível de acessibilidade”, disse o professor Leandro Nogueira, diretor da escola entre 2011 e 2015.

Leandro acrescentou que a UFRJ foi a primeira universidade pública do país a ter disciplinas optativas de rúgbi e hóquei (a partir de 2011), mas elas não são oferecidas regularmente.  Com o investimento, o objetivo é que se tornem cadeiras efetivas da escola. O estímulo às modalidades também está nos planos da atual diretora da EEFD, a professora Katya Gualter.

“A escola entende que os campos e a piscina são salas de aula. Esses espaços compõem a rotina acadêmica. É um legado que é um espaço de ensino e aprendizagem. Essa relação com os Jogos Olímpicos é profícua no sentido de que, se não fosse esse momento, a escola demoraria a fazer um investimento nesse nível”.

Campo de hóquei do CT da UFRJ (acima) e reforma da piscina. (Fotos: André Motta/Brasil2016.gov.br)Campo de hóquei do CT da UFRJ (acima) e reforma da piscina. (Fotos: André Motta/Brasil2016.gov.br)

Instalações

O campo de rúgbi é o mais adiantado e será entregue nesta sexta-feira (04.03). Ele já vai ser usado para treino de equipes participantes do evento-teste da modalidade, que será realizado em Deodoro nos dias 5 e 6 de março.  A grama é natural, do tipo Bermuda TifWay 419, e completa 90 dias de plantio na sexta. O campo segue as especificações da federação internacional da modalidade, tendo 96m de comprimento e 68m de largura, com recuos laterais e de fundo de cinco metros, e sete metros para a linha de gol, totalizando 120m x 78m de área gramada. Drenagem, irrigação e iluminação estão incluídas no investimento.

Os dois campos de hóquei sobre grama também respeitam os requisitos da federação internacional: 91,40m de comprimento por 55m de largura. O piso se estende de forma a criar áreas de escape, fazendo com que as dimensões finais de cada campo sejam de 101,4m por 63m. Entre as camadas de asfalto que antecedem o tapete de grama sintética, há uma com função drenante, essencial para o jogo.

“A camada de asfalto drenante tem inclinação de 0,4% para todas as bordas e, no campo, tem uma calha lateral. Se a bola não estiver tangenciando a água, o jogo pode ser parado. O sistema de irrigação tem que colocar uma lâmina d´água de três milímetros em 8 minutos. E a água é reaproveitada pelo sistema de drenagem”, explicou o engenheiro civil Magnus Diniz, contratado pelo Ministério do Esporte.

A piscina olímpica (50m x 25m x 3m) já existia, mas foi totalmente reformada e agora conta com moderno sistema de filtragem. Outra novidade é o sistema de aquecimento. “Agora a piscina terá a temperatura de 26º e a base desse aquecimento é a energia solar. A energia a gás só será usada quando for preciso, para manter a temperatura”, acrescentou Magnus. Uma sala também está sendo reformada em frente à piscina e pode ter uso médico, fisioterapêutico ou de controle de doping, por exemplo.

Nos seis vestiários, as instalações hidrossanitárias foram trocadas, assim como pias, vasos e chuveiros. Com as reformas, eles também se tornaram acessíveis. As novas luzes são de led, para economizar energia.

Delegações de vários países, como África do Sul, Bélgica, Canadá, Espanha, Grã-Bretanha e França, já visitaram a escola para conhecer as instalações.

Detalhe da reforma nos vestiários, a primeira desde os anos 1970. (Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br)Detalhe da reforma nos vestiários, a primeira desde os anos 1970. (Foto: André Motta/Brasil2016.gov.br)

Modo legado

O contrato de licitação encarrega o Ministério do Esporte da manutenção das instalações até dezembro de 2016. A partir daí, o trabalho ficará a cargo da UFRJ. Reuniões já estão sendo realizadas com as confederações brasileiras de hóquei e rúgbi, segundo o ex-diretor e a atual diretora da escola de educação física. A instituição está estudando os caminhos jurídicos possíveis para a realização de convênios ou acordos de cooperação técnica. Interesse para a parceria já foi demonstrado, segundo Katya Gualter, sobretudo na última reunião com os dirigentes do rúgbi no país.

“Eles estão muito interessados em treinar as equipes, em particular a seleção brasileira, no campo de rúbgi da escola que, segundo o presidente da confederação (Sami Sobrinho), é um dos mais avançados e melhor finalizados tecnologicamente para a modalidade. Eles têm todo o interesse de usar o espaço, podendo arcar inclusive com os custos a partir de 2017”, disse a diretora da escola.

Os espaços ainda poderão ser usados em projetos que envolvem a comunidade. A EEFD já desenvolve atividades como o Clube Escolar, em parceria com a prefeitura do Rio de Janeiro, que oferece atividades esportivas para alunos da rede municipal de ensino. A escola também é parceira de outras iniciativas que envolvem a comunidade da Maré, vizinha ao campus, que fica na Ilha do Fundão, na Zona Norte da capital fluminense.

“Se você tem uma escola de formação de professores de educação física e você tem disciplinas voltadas para essas modalidades, temos que fazer com que essas disciplinas sejam bem vivenciadas e, a partir delas, estabelecer projetos de extensão para que a comunidade venha pra cá. Temos o Clube Escolar e já temos parceria em vários projetos que ocorrem na Maré, que é aqui do lado. Os novos campos e a piscina são mais elementos que vão fortalecer essa relação”, disse a professora e vice-diretora da escola, Angela Brêtas.

Centro de Treinamento da UFRJ



Carol Delmazo, brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
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Em comunicado ao ministro, diretor-geral da WADA reitera necessidade de tribunal único para julgar casos de doping

Em correspondência enviada ao ministro do Esporte, George Hilton, o diretor-geral da Agência Mundial Antidopagem (WADA, na sigla em inglês), David Howman, reafirmou a necessidade de o Brasil adequar a legislação nacional para a manutenção da conformidade junto ao órgão internacional.
 
A WADA exige a criação de um tribunal centralizado, responsável pelos casos de dopagem, e a jurisdição exclusiva da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), como a única Autoridade de Teste no Brasil. A data limite para a adequação é o dia 18 de março.
 
O descumprimento de tais regras resultará na declaração do Brasil como em não conformidade e na suspensão da acreditação do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), que ficará dessa forma impossibilitado de realizar testes de controle de dopagem durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
 
» Confira a íntegra do comunicado:
 
“Caro Ministro,
 
Como vocês estão em processo de finalização de sua legislação antidoping e das regulamentações da ABCD antes da data-limite da WADA de 18 de março de 2016, precisamos ressaltar a natureza imperativa do pedido da WADA para a ABCD, a Casa Civil e o escritório da Advocacia-Geral da União (AGU) para assegurar que seja criado um tribunal antidopagem único no Brasil por meio da legislação. A criação desse tribunal é um passo significante e importante para o esporte limpo no Brasil, e a sua existência não pode ser comprometida.
 
Além disso, para reforçar a independência da ABCD é importante que a organização nacional antidopagem não seja influenciada pelas federações nacionais. Um tribunal desse tipo reforçará essa independência.
Com os melhores cumprimentos,
 
David Howman
Diretor-geral
Agência Mundial Antidopagem – WADA-AMA”
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Cidade de Embu das Artes retoma atividades do Programa Segundo Tempo

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
A cidade paulista de Embu das Artes inicia este mês a terceira edição do Programa Segundo Tempo, parceria firmada entre o Ministério do Esporte e a Prefeitura Municipal. O programa vai beneficiar 600 crianças, entre 6 e 17 anos, distribuídas em seis núcleos, todas vinculadas a entidades sociais. A aula inaugural acontece nos próximos dias 2 e 3 de março com a participação de alunos e familiares.
 
Participação, comportamento ético e preservação da saúde são valores que serão estimulados pelas ações esportivas e de lazer no Programa Segundo Tempo, que além trazer benefícios estendidos a uma grade horária multidisciplinar irá propiciar a essas crianças e adolescentes o conhecimento de outras práticas esportivas.
 
“O aumento e a consolidação do número de beneficiados pelo programa também se devem à ampliação de parcerias com estados, municípios e órgãos do governo federal, entre eles os ministérios da Educação e da Defesa”, afirmou o secretário de Esporte e Lazer, Paulo Oliveira. Todo o trabalho do Segundo Tempo na cidade é desenvolvido pela prefeitura em parceria com a Secretaria de Esportes e Lazer.
 
O Segundo Tempo é um programa do governo federal que tem por objetivo democratizar o acesso à prática e à cultura do esporte de forma a promover o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens, prioritariamente em áreas de vulnerabilidade social.
 
As atividades esportivas do Segundo Tempo serão desenvolvidas no período de 22 meses nos bairros, Jardins Santo Antônio, Pinheirinho, Vista Alegre, Moraes, Tomé e Ressaca. Durante esse período os jovens terão a oportunidade de praticar as modalidades de rúgbi, futebol, futsal, basquete, handebol, karatê, boxe, atletismo, xadrez e dama.
 
Durante a execução das modalidades os jovens participarão das atividades esportivas no contraturno escolar, três vezes por semana, totalizando seis horas semanais de práticas esportivas. O investimento total será de R$ 382.988,80, sendo R$ 359.100,00 do governo federal e o restante com a contra partida da Prefeitura Municipal.
 
Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Operado há uma semana na clavícula, Renato Rezende elogia a recuperação e agradece o apoio que recebeu

Renato Rezende: confiança de um retorno rápido aos treinos com a bike. Foto: Getty ImagesRenato Rezende: confiança de um retorno rápido aos treinos com a bike. Foto: Getty Images
 
Não tinha como ser o aniversário que o carioca Renato Rezende programou. Mas, em vista do acidente sofrido no dia 19 de fevereiro, os 25 anos do piloto, comemorados no domingo (28.2), foram marcados por muita alegria e, principalmente, confiança.
 
Há pouco mais de uma semana, Renato – melhor brasileiro classificado no ranking mundial de ciclismo BMX, hoje na 14ª posição – competia em uma prova na Flórida, nos Estados Unidos, quando envolveu-se em um acidente que o levou para a mesa de cirurgia.
 
“Eu estava em uma corrida em Oldsmar, na Flórida. Tinha me classificado em quarto lugar entre 50 atletas. Ganhei as quartas de final e, na semifinal, quando já estava me classificando para a final, acabei me envolvendo em um tombo com um outro atleta que se enroscou comigo. Na queda, eu fraturei a clavícula”, recorda o brasileiro.
 
“Na hora, bati bem forte a cabeça, fiquei muito tonto, mas não cheguei a desmaiar. Quando levantei senti que meu braço direito estava meio estranho e aí vi que tinha quebrado a clavícula. Fui para o hospital, tiraram o raio-x e na hora já fui medicado. Isso foi na sexta-feira. No sábado (20.2) eu voltei para o Brasil e na segunda-feira (22.2) já operei”, continua.
 
Para Renato, todo o apoio recebido, na Flórida, após o acidente, e principalmente no retorno e na chegada ao Brasil foram fundamentais para que seu caso fosse solucionado rapidamente. “Tive todo o apoio da Confederação (Confederação Brasileira de Ciclismo) e do COB (Comitê Olímpico do Brasil) e também do Ministério do Esporte, já que a verba para a confederação vem do ministério”, ressalta o piloto.
 
“A confederação comprou as passagens, o COB conseguiu um médico, eu entrei em contato direito com ele e aí deu tudo certo. O apoio de todos foi perfeito. Queria também agradecer ao doutor Breno Schor, que me operou, e ao Vita Care, em São Paulo, que tem me apoiado em tudo depois da cirurgia. Minha recuperação está ótima. Estou fazendo duas sessões de fisioterapia por dia e depois de seis sessões eu já estou levantando o braço 90 graus”, comemora.
 
Renato – beneficiado com a Bolsa Pódio do governo federal e que representou o Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, quando também sofreu um acidente e acabou indo parar no hospital – conta que, quando sofreu a queda na Flórida foi impossível não lembrar dos Jogos do Rio. “Na hora fiquei meio perdido, mas preferi não ficar pesando nisso. Eu sei que a recuperação de uma fratura na clavícula é rápida quando a pessoa é operada. Hoje estou muito confiante. Vou voltar a competir bem antes das Olimpíadas”, afirma.
 
Segundo o piloto, o tempo afastado dos treinos não trará nenhuma perda significativa em seu condicionamento físico, o que poderia complicar a preparação para os Jogos do Rio. “Estou muito confiante de que vou voltar rápido aos treinos, mas depende da calcificação. Essa semana vou fazer um raio-x. É difícil dar um prazo exato para o retorno ao trabalho com a bike. É de um a dois meses. Mas hoje vou começar a pedalar no rolo. Já consigo fazer vários exercícios de perna e então acho que não vou perder muito do meu condicionamento. Eu já estou me movimentando e não devo ficar perdendo massa muscular. Não vou ficar parado”, encerra.
 
Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Seleção brasileira de tênis de mesa bate Tailândia e se garante na fase final da segunda divisão do Mundial da modalidade

Marcos Yamada/CBTMMarcos Yamada/CBTM
O time masculino da seleção brasileira garantiu, nesta terça-feira (1º), a classificação para a fase final da segunda divisão do Mundial por equipes, em Kuala Lumpur, na Malásia. Os comandados do técnico Jean-René Mounie derrotaram a Tailândia por 3 partidas a 1 e se mantiveram invictos na competição.
 
A primeira partida foi entre Thiago Monteiro (124º colocado no ranking mundial) e Padasak Tanviriyavechakul (239º) – apesar de ter largado muito bem, o cearense acabou derrotado por 3 a 2 (4/11, 9/11, 11/6, 15/13 e 11/1). "O jogo do Thiago foi uma pena, pois acho que ele jogou muito bem, mas infelizmente não conseguiu fechar. Teve oportunidade de fechar, mas a bola não entrou e no último set ele perdeu o ritmo do jogo”, lamentou Mounie, que fez questão de apontar também os acertos. "O que é importante é focar o lado positivo, ele mostrou bom nível e só errou na administração do jogo. Por isso a confiança dele deve se manter, pois o saldo foi bom".
 
Logo depois, Hugo Calderano (74º) não deu chances a Supanut Wisutmaythangkoon: 3 a 0, parciais de 11/8, 11/7 e 11/8. Gustavo Tsuboi (48º) foi o terceiro brasileiro e responsável por virar o placar, com 3 a 0 sobre Sirawit Puangthip - 11/9, 11/3 e 11/9. Foi a quarta partida do paulista desde que se recuperou uma de lesão no cotovelo – a terceira no Mundial. “Tsuboi está voltando, nessa partida passou a jogar melhor. Foi o melhor jogo dele na parte técnica, em termos de saque e recepção, tem que seguir dessa forma”, apontou Jean-René.
 
Por último, Calderano superou Padasak Tanviriyavechakul também por 3 a 0 (11/8, 12/10 e 11/6) e chegou à sua sexta vitória no torneio sem perder sets. O desempenho seguro foi destacado pelo técnico francês. “O Hugo está seguindo o mesmo caminho desde início. Ele está jogando muito bem e não teve problemas contra adversários perigosos”, elogiou o treinador.
 
O resultado deixou o Brasil com oito pontos, na liderança do grupo E. Para garantir o primeiro lugar, na última rodada da fase inicial o adversário será o Irã, segundo colocado, às 8h30 desta quarta-feira (2).
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
 
Fonte: CBTM
Ascom - Ministério do Esporte
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Seleção Olímpica masculina enfrenta Nigéria e África do Sul

Marlon Costa/CBFMarlon Costa/CBF
Estão confirmados os dois próximos amistosos da Seleção Brasileira Olímpica masculina. De olho na preparação para os Jogos Rio 2016, o Brasil enfrentará a Nigéria no dia 24 de março, às 19h, em Cariacica, no Espírito Santo. Depois, o rival é a África do Sul, no dia 27, às 18h30, em Maceió (AL).
 
Assim como o Brasil, Nigéria e África do Sul, que estão classificadas para os Jogos Olímpicos, estarão com seus times sub-23 para os amistosos desta data FIFA. O primeiro deles, contra a Nigéria, será disputado no Estádio Kleber Andrade. Já a partida contra os sul-africanos será no Estádio Rei Pelé.
 
A delegação brasileira se apresenta para estas duas partidas no dia 20, diretamente no Espírito Santo. A lista de convocados será divulgada no dia 4 de março, um dia após a convocação da Seleção Principal para os dois próximos jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo 2018.
 
Fonte: CBF
Ascom - Ministério do Esporte
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Luta Olímpica conquista quatro medalhas no Pan-americano sênior 2016

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
A seleção brasileira de Luta Olímpica conquistou quatro medalhas no Pan-Americano Sênior 2016, disputado no último fim de semana em Frisco, Texas, Estados Unidos. No estilo livre feminino, Lais Nunes garantiu a medalha de ouro na categoria olímpica até 63kg; Giullia Penalber, a prata na categoria até 55kg e Aline Silva, o bronze na categoria até 75kg. Já no estilo greco-romano, Eduard Soghomonyan foi prata na categoria até 130kg. 
 
O torneio foi uma prévia do pré-olímpico as Américas que acontece de 04 a 06 de março, também em Frisco, e classifica os dois primeiros colocados de cada categoria olímpica nos três estilos olímpicos da modalidade: livre masculino,livre feminino e greco-romano.
 
“O sentimento é de gratidão, primeiramente a Deus e a todos que têm me apoiado, família, treinadores e companheiras de seleção. A sensação é de colher o que é plantado diariamente nos treinamentos. Mas o momento é de olhar para frente, em busca do objetivo que é terminar entre as duas primeiras no pré-olímpico”, afirmou a goiana Lais Nunes, 23 anos, pela primeira vez campeã continental. A lutadora faz parte do programa Bolsa Atleta do Ministério do esporte. 
 
No pré-olimpico, países já classificados em determinada categoria não disputam a seletiva. Por exemplo, Aline Silva do estilo livre até 75kg, garantiu uma vaga para o Brasil no Campeonato Mundial 2015 e, portanto, não participa da seletiva. Fator que pode ajudar os brasileiros a conquistar vaga. Na categoria até 130kg do estilo greco-romano, Eduard Soghomonyan não enfrentará os atletas de Cuba e Estados Unidos, que já alcançaram a vaga.
 
“A categoria até 130kg é a única que tem dois países das Américas já classificados, Estados Unidos e Cuba. Tenho certeza que posso garantir a vaga para o país no pan-americano e depois tentar uma medalha nos Jogos Olímpicos. Vamos ter uma semana para treinar e nos preparar”, explicou Eduard Soghomonyan.
 
Confira os medalhistas brasileiros no Pan-Americano sênior 2016:
 
Lais Nunes até 63kg do estilo livre feminino – 1º lugar
Giullia Penalber até 55kg do estilo livre feminino – 2º lugar
Eduard Soghomonyan até 130kg do estilo greco-romano – 2º lugar
Aline Silva até 75kg do estilo livre feminino – 3º lugar
 
 
Fonte: Confederação Brasileira de Wrestling (CBW)
Ascom - Ministério do Esporte
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Duda fica muito próximo de índice e Fabiana Murer comemora outra vitória no Rio

 
Fabiana Murer salta em frente ao Museu do Amanhã  (Mauricio Val/FOTOCOM.NETFabiana Murer salta em frente ao Museu do Amanhã (Mauricio Val/FOTOCOM.NET
 
Mauro Vinícius da Silva, o Duda, e Fabiana Murer conquistaram bons resultados na disputa do Super Salto, evento realizado na manhã deste domingo (28.2), no Rio. Fabiana foi a vencedora do salto com vara, com a marca de 4,63 m, e Duda mostrou que está em evolução, ao ficar com a medalha de prata (8,14 m) no salto em distância e a apenas um centímetro do índice olímpico. 
 
Duda está voltando de um longo período de inatividade por causa de uma lesão na cartilagem do joelho esquerdo, sofrida em 2015 e que o levou a uma cirurgia. Mas já conseguiu alcançar a marca de 8 metros na temporada. No sábado, no Torneio FPA realizado em São Bernardo do Campo, saltou 8,02 m. E, no dia seguinte, alcançou os 8,14 m no último dos quatro saltos a que tinha direito, muito perto dos índices que busca na temporada: o olímpico (8,15 m) e do Mundial Indoor de Portland (8,18 m). 
 
O saltador aprovou a "jornada dupla" planejada por ele e seu técnico, Aristides Junqueira. "Foi como acontece nos Mundiais: você salta um dia para a qualificação e no outro é a final. Foi isso que pensamos. Eu esperava saltar acima de 8 metros, e o 8,14 m veio em excelente hora. É uma marca que, no outdoor, eu não alcançava desde 2013. Isso mostra que estou preparado para conseguir os índices. Agora é treinar certinho e não perder essa performance, corrigir o que não foi corrigido. Não foi um salto perfeito, mas eu já gostei."
 
O campeão foi o alemão Markus Rehm, atleta paralímpico que alcançou 8,24 m, com o uruguaio Emiliano Lasa em terceiro lugar (7,97 m). No salto em distância feminino, Keila Costa, outra atleta do Clube BM&FBOVESPA, fez sua primeira competição na temporada e ficou com a prata (6,39 m), atrás da americana Funmi Jimoh (6,63m).
 
Fabiana Murer venceu com 4,63 m, mas fez boas tentativas a 4,73 m e 4,83 m - pelo formato do evento, cada atleta tinha direito a saltar quatro vezes, com cada chance em uma altura diferente. As americanas Katie Nageotte e Demi Payne ficaram empatadas na segunda colocação, com 4,43 m. Além disso, o público pôde acompanhar a prova bem de perto. 
 
"A competição foi muito legal. Tinha muita gente assistindo, todo mundo torcendo. Já fiz outras competições como essa, na rua, mas aqui o pessoal é bem mais animado. Foi bem legal", disse a saltadora, que sofreu com o calor da manhã carioca. "Estava muito quente, um calor bem forte. Tive de manter a concentração e secar bem a mão na hora de saltar, por causa da cola, e para estar bem firme. Então, o calor cansou bastante. Mas fiz excelentes saltos e fiquei muito contente com a vitória. Tentei saltar 4,83 m, não deu, mas fiquei feliz. Saio daqui contente com a vitória e com os excelentes saltos que eu fiz." Fabiana fica um curto período no Brasil antes do Mundial Indoor de Portland, que será disputado entre os dias 17 e 20 de março.
 
No salto com vara masculino, Augusto Dutra foi o segundo colocado, com 5,30 m. O vencedor foi o argentino German Chiaraviglio, com 5,50 m. O grego Kostadinos Filippidis, atual campeão mundial indoor, errou as quatro tentativas a que tinha direito.
 
Fonte: BM&FBOVESPA
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Tiro com arco brasileiro estreia nas Paralimpíadas já mirando medalha

Luciano Rezende faturou a medalha de ouro no arco recurvo no Parapan de Toronto 2015. (Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB)Luciano Rezende faturou a medalha de ouro no arco recurvo no Parapan de Toronto 2015. (Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB)

Para uma equipe que nunca esteve nos Jogos Paralímpicos, só participar do Rio 2016 já poderia deixar o tiro com arco brasileiro satisfeito. Mas a seleção não se contentou. No Mundial da Alemanha, em agosto do ano passado, o time confirmou as vagas nos arcos recurvo open e composto open (masculino e feminino) a que o Brasil poderia ter direito por ser sede, e ainda conquistou mais, totalizando oito atletas já garantidos nos Jogos.

“Somos o segundo país das Américas com mais vagas até agora. Apenas os Estados Unidos têm mais que nós e isso nos dá orgulho. Ainda vamos tentar mais vagas no torneio da República Tcheca. Queremos chegar aos Jogos bem preparados e acreditamos que podemos levar pelo menos uma medalha”, diz Henrique Campos, coordenador técnico da seleção paralímpica de tiro com arco.

Medalhistas de ouro no Parapan de Toronto, Jane Karla (arco composto feminino open) e Luciano Rezende (recurvo masculino open) são os atletas que, segundo a comissão técnica, têm mais chances de chegar ao pódio. Jane, Luciano e mais três arqueiros – Andrey Muniz e Júlio César de Oliveira, no composto masculino open, e Fabíola Dergovics (recurvo feminino open) – já estão pré-convocados para a seleção que vai disputar os Jogos. Eles obtiveram o número de pontos estabelecido pela Confederação Brasileira de Tiro com Arco (CBTarco) em campeonatos nacionais, além de terem cumprido o índice mínimo estimulado pelo Comitê Paralímpico Internacional. Os demais atletas do país ainda terão oportunidades nos próximos meses para chegarem ao índice.

“Esses atletas que atingiram os índices estipulados são o que terão prioridade nas competições internacionais antes dos Jogos. Precisamos dar experiência internacional a esses arqueiros. Mas os recursos são limitados e temos que viajar com os mais bem preparados. Se não fizerem índice no Brasil, não adianta levar para o exterior”, afirma Henrique Campos.

Jane Karla conquistou o ouro no arco composto para atletas sentados no Parapan. (Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB)Jane Karla conquistou o ouro no arco composto para atletas sentados no Parapan. (Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB)

Competições e investimento
O planejamento da seleção de tiro com arco inclui a participação na Arizona Cup, nos Estados Unidos, em abril. Em maio, a equipe viaja para o Parapan-americano da modalidade em San José, na Costa Rica. No mês seguinte, a seleção participa do Torneio de Nove Mesto, na República Tcheca, última oportunidade de ampliar o número de vagas no Rio 2016.

Henrique explica que, neste último ciclo paralímpico, houve um aumento de investimento que possibilitou mais participações em competições internacionais. Mas conseguir viajar com o tamanho ideal da equipe e realizar treinamentos com toda a seleção reunida ainda são desafios que a modalidade enfrenta. O que faz a diferença, segundo o coordenador, é o programa Bolsa-Atleta, que permite a muitos arqueiros uma dedicação maior ao esporte. Atualmente, 13 atletas do tiro com arco paralímpico recebem o benefício, incluindo a esperanças de medalha, Jane Karla. O investimento anual é de R$ 188,7 mil.

“A partir do momento em que você tem um investimento como esse do governo, você quer mostrar resultado, manter os bons resultados, e o incentivo é grande. Tem arqueiro que vive da bolsa e pode se dedicar mais, comprar o material que precisa. No caso da Jane, quando ela trocou de modalidade, perdeu os patrocinadores, passou por um momento difícil. Se não fosse a bolsa-atleta, possivelmente não teria continuado”, diz o coordenador da seleção.

Das bolinhas para as flechas
Henrique acompanha de perto o treinamento de Jane em Goiânia. Ele se impressiona com a dedicação da atleta, que não descansa enquanto não dispara cerca de 400 flechas por dia. Acostumada ao vai-e-vem das bolinhas no tênis de mesa – esporte pelo qual disputou duas edições de Paralimpíadas – Jane mudou de modalidade no fim de 2014 e os primeiros resultados do ano passado já indicaram que a troca seria recompensada.

“Foi tudo muito rápido. No fim de janeiro de 2015, eu já estava batendo índice no treino, e depois veio medalha de ouro na primeira participação, na Arizona Cup, com recorde do evento. Foi um estímulo: ´Jane, este é o esporte mesmo, vamos com tudo’. Eu me preparei para o Parapan, fui ouro. A gente vê que o caminho está certo para 2016”, conta a atleta, eleita a melhor da modalidade em 2015.

A medalha que não veio no tênis de mesa em Pequim 2008 e Londres 2012 é o grande sonho da atleta para o Rio 2016. E ela espera casa cheia – ou melhor, o sambódromo lotado- para ajudar no desafio.

“Pequim era a casa do tênis de mesa, vi um ginásio gigante torcendo, aquela energia passando para os atletas deles, e falei: é isso que eu quero no meu país, um dia quero viver isso. Não deu no tênis de mesa, mas vai ser no tiro com arco. Que todo mundo participe, torça pela gente, é maravilhoso ver o atleta paralímpico, é muita garra. E é alto rendimento. Quero ver tudo lotado, igual eu vi em Pequim 2008. É lindo”, diz.

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
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