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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Ministro George Hilton debate ações para atender população de Votuporanga (SP)

Foto: Ivo Lima/MEFoto: Ivo Lima/ME
 
O ministro do Esporte, George Hilton, recebeu em audiência na tarde desta quinta-feira (25), o deputado federal Fausto Pinato (PRB/SP) e o prefeito da cidade paulista Votuporanga, Junior Marão. Projetos de infraestrutura esportiva no município paulista foram debatidos no encontro.  
 
“O ministro esteve na nossa cidade e ficou que nos reunir aqui em Brasília. Nossa cidade tem recursos importantes oriundos do Ministério do Esporte, como a Arena Plínio Marin que foi inaugurada e espera os ajustes finais”, disse o prefeito Junior Marão. 
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro do Esporte, George Hilton, recebe dirigentes do hipismo brasileiro e escuta projeto voltado à equoterapia

Roberto Castro/MERoberto Castro/ME
Um grupo de dirigentes do hipismo brasileiro se reuniu nesta tarde (25) com o ministro do Esporte, George Hilton, para falar de um novo projeto referente à equoterapia inserida na modalidade esportiva. Vice-presidente da Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), Ronaldo Bittencourt elogiou a postura do ministro ao ouvir as informações passadas pela cúpula presente na audiência.
 
“É muito bom ver essa proximidade do Ministério com as confederações. Então, toda ação que vamos fazer, gosto de comunicar a ele para que ele fique a par da situação. Trouxemos um projeto de equaterapia com os animais, que está encaminhando agora para um quarto setor, que é a prática esportiva. Quis mostrar pra ele o projeto para ele ver a importância”, disse.
 
Após a reunião, Bittencourt falou a respeito da preparação do hipismo para os Jogos do Rio de Janeiro. “Essa semana quase todos os nossos cavaleiros estão embarcando para a Europa. Alguns cavalos estão nos Estados Unidos também. Todos estão sendo treinados lá fora e virão direto para as Olimpíadas pelo setor sanitário. Então, o ajuste final será feito fora do Brasil”, afirmou.
 
Apostas da CBH
Até o dia 19 de junho, a CBH terá que divulgar a lista dos atletas que representarão o Brasil no Rio-2016. Um mês depois será divulgada a relação definitiva. “Temos alguns pré-qualificados, mas estamos numa fase de transição de cavalos para atingirmos melhores resultados nos Jogos do Rio, então os atletas precisam treinar com eles e atingir o índice com os novos cavalos também. Os cavaleiros são bem experientes”, contou Bittencourt.
 
O vice-presidente da Confederação citou algumas das expectativas para os Jogos, inclusive com nomes com chance de subir no palco, mesmo sem nenhum deles estar oficialmente garantido nas Olimpíadas. “No Salto, temos o Rodrigo Pessoa, o Álvaro de Miranda Neto (Doda), Pedro Veniss, o Mauro Zanotelli; no Adestramento, podemos citar o João Vítor Oliva; no Concurso Completo de Equitação, tem o Márcio Jorge e o Ruy Fonseca. Nas Paralímpiadas, temos Marcos Fernandes, que já tem dois bronzes em Jogos, e o Sérgio Fróes, que já foi campeão do mundo”, apontou Bittencourt.
 
Roberto Castro/MERoberto Castro/ME
 
Arma brasileira
O Brasil tem história nos Saltos, principalmente pelo feito de Rodrigo Pessoa, em Atenas (2004), quando conquistou a medalha de ouro. Entretanto, a aposta de Bittencourt que deve surpreender os demais competidores é Concurso Completo de Equitação. “Isso se deve a uma grande ajuda do Ministério do Esporte. Graças ao apoio recebido, nós conseguimos contratar o Mark Todd, que é o melhor treinador do mundo. Ele tem várias medalhas olímpicas. Com a chegada dele, aumentou a nossa esperança, pois ele está revolucionando o esporte”, concluiu.
 
Participaram da audiência, Flavio Arns, secretário para Assuntos Estratégicos do Paraná, Claudine Crisóstomo Pasquali, diretora de Esporte Paraequestre da Federação Paranense de Hipismo, Coronel Jorge Dornelles, presidente da Associação Nacional de Equoterapia, Elizabeth Van Schele, diretor de Enduro da Federação Equestre Internacional e Rodolpho Luiz Figueira de Mello, presidente da Federação Equestre do Estado do Rio de Janeiro.
 
Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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Badminton projeta estrear “pela porta da frente” nos Jogos Olímpicos

Modalidade presente em Jogos Olímpicos desde Barcelona 1992, o  badminton terá representante brasileiro em quadra pela primeira vez no Rio 2016. Por ser sede, a equipe anfitriã tem direito de levar um atleta para a disputa de simples no feminino e outro para o masculino. Mas o grande objetivo da equipe é se garantir pelo ranking.

“Queremos conquistar as vagas independentemente de ser sede. Estamos muito perto desse objetivo. Não queremos estrear pela porta dos fundos, queremos entrar pela porta da frente nos Jogos”, disse o diretor técnico da Confederação Brasileira de Badminton (CBBd), José Roberto Santini Campos.

A janela de pontuação para a classificação começou em 4 de maio de 2015 e termina em 1º de maio deste ano. Estarão garantidos nos Jogos os 38 atletas que estiverem mais bem colocados no ranking que considera especificamente a corrida olímpica (“Race to Rio”), tanto no masculino quanto no feminino.

Os países podem levar dois atletas no mesmo gênero apenas se eles estiverem entre os 16 melhores. Levando isso em conta, neste momento, o Brasil teria Fabiana da Silva (26ª) e Ygor Coelho (32º ) classificados. Lohaynny Vicente – cinco posições abaixo de Fabiana no ranking mundial - e Daniel Paiola -  quarenta posições abaixo de Ygor – também estão correndo atrás.

Ygor Coelho durante o evento-teste do badminton, em 2015: esperança de classificação pelo ranking. (Foto: Pedro Martins/BWF)Ygor Coelho durante o evento-teste do badminton, em 2015: esperança de classificação pelo ranking. (Foto: Pedro Martins/BWF)

“Existe uma disputa pessoal para ver quem vai estar na Olimpíada. Vamos disputar seis campeonatos em março e abril, mas abrimos a possibilidade de os atletas disputarem outros torneios em fevereiro, por conta deles, para conseguir mais pontos, desde que isso não comprometa a programação. Meu objetivo não é saber qual atleta vai estar lá, mas que haja um atleta (em cada gênero) classificado pelo ranking”, disse o técnico da seleção, o português Marco Vasconcelos.

A série de competições agendada para a seleção tem início em 9 de março, com o Desafio Internacional de São Paulo. No dia 13, a equipe viaja para a Europa, para disputar três torneios: um Grand Prix Gold em Basel, na Suíça (15 a 20.03), e dois Desafios Internacionais, em Varsóvia, na Polônia (21 a 25.03), e em Orleans, na França (31.03 a 03.04). Em abril, a seleção participa de outro Desafio Internacional em Lima, no Peru (13 a 17.04), e do Pan-Americano que será realizado em Campinas – cidade que sedia o Centro de Treinamento da Confederação – de 25 de abril a 1º de maio.

“Nesses torneios, a meta é conseguir o melhor posicionamento possível no ranking, porque isso ajuda no processo de definição das chaves. A partir daí, a meta é ganhar uma partida. Se conseguirmos ganhar uma partida, o objetivo final  - e que fecharia com chave de ouro  o ciclo - é passar da fase de grupos. Mas sabemos que é muito difícil”, explicou Beto Santini.

Duplas femininas

A Confederação sonha ainda com uma terceira vaga nos Jogos. A chance é  na disputa de duplas femininas, com as irmãs Lohaynny e Luana Vicente, reveladas no projeto Miratus da  Comunidade da Chacrinha, assim como Ygor Coelho. As irmãs Vicente hoje estão em 36º no ranking mundial de duplas. Classificam-se as 16 primeiras, sendo que um país só pode levar dois times se eles estiverem entre os oito primeiros. Seguindo esse critério, e segundo cálculos da confederação, as brasileiras precisam estar no top 25 no ranking até 1º de maio. Outra possibilidade seria tornar-se a dupla pan-americana mais bem colocada, mas há um forte time dos Estados Unidos no meio do caminho.

“A gente quer no mínimo terminar o ranking em segundo das Américas, porque pode acontecer algo, como uma desistência ou uma repescagem, e a dupla brasileira ser chamada. Estamos investindo nas meninas. Queremos terminar como primeira ou segunda reserva na lista final de classificação para os Jogos. No badminton, isso (de ser chamado) é possível de acontecer”, explicou o diretor técnico da CBBd.

As irmãs Irmãs Lohayny e Luana Vicente durante evento-teste do badminton, realizado em um dos pavilhões do Riocentro. (Foto: Pedro Martins/BWF)As irmãs Irmãs Lohayny e Luana Vicente durante evento-teste do badminton, realizado em um dos pavilhões do Riocentro. (Foto: Pedro Martins/BWF)

A dupla norte-americana à frente das irmãs Vicente no ranking é Eva Lee e Paula Lynn, exatamente o time que derrotou as brasileiras na final do Pan de Toronto, no ano passado. Mas o resultado da equipe no Canadá é um dos maiores motivos de confiança da seleção. Pela primeira vez, o Brasil alcançou as finais por duplas, tendo ficado também com a prata na disputa de duplas masculina, com Daniel Paiola e Hugo Arthuso. A equipe faturou ainda um bronze nas duplas mistas, com Alex Yuwan e Lohaynny Vicente.

A experiência no Pan foi um aperitivo do que Marco Vasconcelos vai viver na estreia como técnico nos Jogos Olímpicos. Ele participou de três edições de Jogos (Sydney 2000, Atena 2004 e Pequim 2008) como atleta de badminton por Portugal e está animado para comandar o Brasil no Rio 2016.

“No Pan eu vivi um pouco dessa experiência, apesar de que não se compara com o que serão os Jogos. Temos a mesma cultura, meu trabalho foi bem recebido aqui, consegui me adaptar bem ao Brasil e quero chegar às Olimpíadas orgulhoso de ter classificado os atletas pelo ranking. Será uma oportunidade de apresentar mais do badminton para o Brasil, onde a modalidade já é mais comentada devido à evolução que conseguimos no último ciclo. Quero que seja um início com o pé direito nos Jogos. E eu vou estar muito feliz de representar a bandeira do Brasil no Rio 2016”, finalizou.

 

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br

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Ministério do Esporte lança programa Futebol para Todos com meta de atender 100 mil pessoas

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME
 
Com a missão de atender crianças, jovens e idosos por meio da prática do futebol amador nos diferentes cantos do país, o Ministério do Esporte lançou nesta quinta-feira (25.02), em Brasília, o programa Futebol para Todos. A ação vai garantir estrutura para realização de campeonatos amadores em diferentes municípios brasileiros, além de contribuir com a descoberta de novos craques que moram no interior do país.
 
O ministro do Esporte, George Hilton, frisou durante a cerimônia de lançamento que o programa vai valorizar as ligas amadoras e inspirar novos jogadores. “O futebol de base, em especial o amador, é mais do que inclusão social. Ele é também o momento de revelação de atletas. A maioria dos atletas que brilham atualmente no exterior e na seleção brasileira, tanto masculina quanto feminina, é oriunda de regiões carentes e que teve nos campos de várzea a oportunidade de ser descoberto”, lembrou George Hilton.
 
Voltado para municípios com população superior a 20 mil habitantes, o programa Futebol para Todos visa garantir condições mínimas para a prática da modalidade. A primeira fase do projeto atenderá dez municípios, beneficiando cerca de dez mil pessoas. A meta do Futebol para Todos é chegar a 100 mil pessoas.
 
Hilton acrescentou que ter uma política pública apoiando o futebol na base é uma estratégia para fortalecer a modalidade, para que a paixão nacional continue brilhando pelo mundo. “O poder público precisa ter a sensibilidade para garantir o direito de acesso ao futebol de forma gratuita. A grande maioria das famílias não tem condições de colocar os filhos em escolinha privada de futebol. Temos que preencher essa lacuna”, explicou o ministro.
 
O investimento nos projetos varia entre R$ 100 mil e R$ 150 mil, com contrapartidas dos municípios. Pelo edital, cada projeto terá o prazo de seis meses de vigência e deverá conter a proposta de realização de um torneio ou campeonato, em que participem a partir de 32 equipes, ficando a cargo de cada entidade a escolha da categoria e disposição das equipes nas competições masculinas e femininas, devendo ter no mínimo oito equipes femininas.
 
Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME
 
A cidade de Botucatu, no interior de São Paulo, é um dos municípios que receberá o Futebol para Todos. O prefeito da cidade, João Cury Neto, parabenizou o governo federal pela iniciativa que, segundo ele, atinge o coração de cada um dos municípios brasileiros. “Muitas vezes as pessoas que praticam o futebol nas cidades não têm condições mínimas para desenvolver o futebol nos rincões dos municípios. O programa é um olhar diferenciado que visa desenvolver a inclusão social por meio do esporte, pois ele é voltado para a população excluída que não tem acesso a grandes campos de futebol e clubes esportivos”, disse.
 
A primeira fase do Futebol para Todos atenderá os moradores dos municípios de Araranguá (SC), Botucatu (SP), Jales (SP), Novo Horizonte (SP), Osasco (SP), Oswaldo Cruz (SP), Caçador (SC), Rio Pardo (RS), Santo Angelo (RS) e Vila Velha (ES). A cerimônia de lançamento contou com a presença de atletas, parlamentares e gestores dos municípios.
 
O deputado federal e presidente da Comissão de Esportes da Câmara dos Deputados, Márcio Marinho, lembrou que o programa servirá também como ferramenta de combate à criminalidade. “A maioria das crianças não tem espaço para praticar o futebol, que é o esporte mais acessível nas comunidades carente. Se não tiver o braço apoiador, criará a oportunidade das crianças serem cooptadas pelo crime organizado”, alertou o deputado.
 
Breno Barros
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Na Malásia, Bruno Carra entra na zona de classificação para os Jogos Paralímpicos

Daniel Zappe/CPB/MPIXDaniel Zappe/CPB/MPIX
O Brasil iniciou na terça-feira, 23, sua participação na Copa do Mundo de halterofilismo, em Kuala Lumpur, na Malásia, com as provas de Bruno Carra (até 54kg), Maria Luzineide (até 45kg) e Maria Rizonaide (até 50kg). Ao final dos levantamentos, Bruno terminou em 4º, com 161kg, Maria Luzineide ficou em 7º, com 80kg, e Maria Rizonaide fechou a disputa em 5º, com 78kg.
 
Apesar de não ter conseguido medalha, a marca de Bruno Carra é importante. Além de bater recordes brasileiro e das Américas, o paulista ainda alcançou a zona de classificação no ranking que define os atletas classificados para os Jogos Paralímpicos do Rio, em setembro. O comunicado oficial dos classificados será divulgado no dia 14 de março pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC).
 
Para garantir vaga nos Jogos, os atletas do masculino precisam estar entre os oito melhores de sua divisão até 29 de fevereiro. No feminino, as atletas devem estar entre as seis mais fortes. Porém, apenas um atleta por país se classifica em cada categoria. Caso haja compatriotas dentro da zona de classificação, apenas o melhor garante a participação.
 
O Brasil ainda será representado por mais sete atletas nesta etapa: Alexander Whitaker (até 65kg), Mariana D’Andrea (até 61kg), Terezinha Mulato (até 67kg), Evânio Silva (até 80kg), Márcia Menezes (ate 86kg), Rodrigo Marques (até 88kg) e José Ricardo (acima de 107kg).
 
Fonte: CPB
Ascom - Ministério do Esporte
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De programa social para o esporte de elite: trajetória do canoísta Pepê inspira nova geração de atletas

Desde a infância, Pedro Henrique Gonçalves, 22 anos, tem uma relação de paixão com o esporte. Praticou capoeira, futebol e outras modalidades que apareciam pela frente. Quando a cidade de Piraju, no interior paulista, recebeu em 2003 o núcleo do programa Segundo Tempo, desenvolvido em parceria com o Ministério do Esporte, Pedro não teve dúvida: pediu para mãe para participar do projeto. Mais de dez anos depois das primeiras remadas, Pedro Henrique se consolidou como um dos principais nomes do Brasil na canoagem slalom e caminha para concretizar o sonho olímpico.
 
(Foto: Fernando Gallo)(Foto: Fernando Gallo)
 
A cidade de Piraju é cortada pelo rio Paranapanema. A proposta do programa Segundo Tempo no município era utilizar as águas do rio como sala de aula. O núcleo oferecia escolinhas de canoagem, vela e remo. Com apenas 11 anos, o jovem  escolheu o esporte como a brincadeira preferida.
 
“Era um projeto muito legal. Você ganhava uniforme, mochila, lanche e, depois das aulas, tinha palestras com dentistas, médicos, bombeiro, policial e até piquenique. O projeto era a sensação na cidade. Todas as crianças queriam fazer parte das aulas”, recorda Pepê, como é conhecido o atleta.
 
Na ocasião, a seleção olímpica de canoagem realizava a preparação para os Jogos Olímpicos de Atenas 2004 em Piraju. Com condições parecidas com as encontradas em Atenas, o treinamento era o ideal para a equipe nacional e, de quebra, uma grande inspiração para as crianças da cidade.  
 
“Eu via todos atletas da seleção treinando no rio e sentia uma vontade enorme de praticar canoagem também. Na época, a cidade também recebeu alemães, poloneses, austríacos. Era um marco ver todos aqueles atletas treinando para os Jogos olímpicos de Atenas”, lembra.
 
Assim, despertou em Pepê o desejo de defender o Brasil em competições esportivas. No programa social o atleta praticou primeiro a vela, depois a canoagem velocidade e em 2005 encontrou a canoagem slalom. “Achei sensacional usar a água a favor, usar as corredeiras. Foi paixão à primeira vista. Tinha um grupo muito legal de atletas que treinava com a gente. Todos os dias, fazia chuva ou sol”.
 
(Foto: Fernando Gallo)(Foto: Fernando Gallo)
 
“Acho que quando você é novo e recebe todas as condições para treinar, ainda mais na canoagem slalom que é um esporte caro, o jovem pode ter um futuro incrível. Com o Segundo Tempo eu conheci o esporte e com a Bolsa Atleta eu consigo me dedicar integralmente aos treinamentos e focar a minha carreira no esporte. Tudo o que eu sou tenho que agradecer ao esporte. A prática esportiva transformou e está transformando a minha vida”, ressalta.
 
O canoísta treinou até 2010 na cidade paulista. Saiu das águas do rio Paranapanema para disputar as primeiras competições nacionais e internacionais, quando se tornou o primeiro atleta júnior brasileiro a ganhar uma prova sênior de nível nacional.
 
Com o tempo, o esporte deixou de ser uma brincadeira para se transformar em algo sério. Os resultados nas corredeiras chamaram atenção dos dirigentes da confederação e o atleta recebeu um convite para trocar o interior de São Paulo por Foz do Iguaçu (PR), para treinar e se aperfeiçoar no esporte. 
 
“Em 2010 não tinha seleção brasileira em Foz do Iguaçu nem equipe permanente. Não tínhamos a estrutura que temos hoje. Mesmo assim, aceitei o convite na hora, pois sabia da importância de uma base boa em um canal artificial, que é o canal de Itaipu, primeiro canal artificial da América Latina. A minha família não tinha dinheiro, mas convenci a minha mãe que era importante fazer uma boa preparação na base e deixei claro que se não desse certo eu iria voltar”, revelou o canoísta.
 
Pedro Henrique chegou na rodoviária de Foz do Iguaçu com uma mala na mão, um barco, a cara e a coragem. “Foi o ano mais importante da minha carreira. Aprendi muito, tanto no esporte quanto na vida, pois tinha que economizar dinheiro. Tudo que eu sou hoje tem uma parcela grande por ter ido treinar em Foz do Iguaçu”, recorda
 
Atualmente, Pepê faz parte da equipe permanente da canoagem slalom e conta com um suporte completo na preparação para representar o país nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. “Contamos com os patrocinadores e com as bolsas. No mundo todo nenhum país conta com a estrutura de treinamento que temos aqui. Hoje contamos com três técnicos internacionais, temos uma equipe técnica muito boa. Os três estão entre os melhores do mundo. A estrutura que temos no Brasil é de dar inveja a qualquer europeu”, conta.
 
(Foto: Fernando Gallo)(Foto: Fernando Gallo)
 
Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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PNUD reúne ministros na Casa da ONU na comemoração de seus cinquenta anos de existência

Ivo Lima/MEIvo Lima/ME
Na comemoração de 50 anos de sua existência, nesta quarta-feira (24), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) não ficou apenas celebrando. Pensando em melhorar os resultados a que se propôs, a entidade convidou ministros e especialistas para ajudá-la a evoluir nos próximos anos. O evento ocorreu Casa da ONU, Complexo Sergio Vieira de Mello. 
 
Dentre os ministros convidados, estavam o chefe da pasta do Esporte, George Hilton, do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Ministra Tereza Campello. Representando o ministério do Esporte, também estavam presentes o secretário-executivo, Marcos Jorge, e o secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam. 
 
Ivo Lima/MEIvo Lima/MEAlém de falar sobre a importância da entidade, o ministro George Hilton lembrou a parceria entre o ministério do Esporte e o PNUD durante os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas. “Quero aqui desejar todo o sucesso na continuidade dos projetos da entidade. Tivemos uma experiência sensacional de parceria entre o Ministério do Esporte e o PNUD nos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, que aconteceu em Palmas. Todo o sucesso do evento se deve ao trabalho extremamente profissional do PNUD juntamente conosco e a prefeitura de Palmas. Creio que podemos firmar várias outras parcerias que certamente terão muito sucesso”, declarou o ministro George Hilton.
 
Em seguida, ele falou sobre o fato de o Brasil receber os Jogos Olímpicos este ano e tudo que ocorre por trás de um evento desse porte, pensando em situações que vêem bem a calhar do que prega o PNUD. “Estamos em um ano de Olimpíadas, em que pela primeira vez receberemos o maior evento esportivo do mundo. O primeiro país da América do Sul será o Brasil. Teremos que pensar nesse momento como uma prova da união entre os povos. Nesse processo, também tem a passagem da tocha olímpica por mais de 300 cidades, o que fará uma integração entre esses municípios brasileiros. Percebo aqui uma demonstração de foco na paz, no desenvolvimento, mas sobretudo pensando no ser humano”, frisou. 
 
A abertura do evento
Embaixador Niky Fabianic, coordenador-residente do Sistema ONU no Brasil e Representante-Residente do PNUD no país, foi quem deu início às palestras e falou o porquê de convidar os ministros para a comemoração dos 50 anos da entidade. “Sempre temos a intenção de crescer e ouvindo outras pessoas, temos mais possibilidade de atingirmos nosso objetivo. Temos números que provam como o trabalho está sendo bem realizado, mas queremos intensificar o trabalho de gerar mais empregos, combater a miséria, a pobreza e as doenças, garantir maior participação das mulheres em decisões importantes pelo mundo”, disse. 
 
O PNUD 
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimentotem como funções essenciais liderar o sistema de desenvolvimento da ONU em mais de 170 países e territórios e conectando países ao conhecimento, experiência e recursos para ajudar as pessoas a construir uma vida melhor.
 
Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministério do Esporte lança programa Futebol para Todos

O Ministério do Esporte lança nesta quinta-feira (25.02), às 10h, em Brasília/ DF, o programa “Futebol para Todos”. A nova ação tem a finalidade de fomentar o futebol em suas diversas categorias por todo o país. O principal objetivo da ação é destinar recursos para estruturação e organização de campeonatos de futebol de campo não-profissionais, com a presença de times masculinos e femininos. O lançamento contará com a presença do ministro do Esporte, George Hilton, e do secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam.

Podem participar do "Futebol para Todos" municípios com população superior a 20 mil habitantes. As cidades em vulnerabilidade socioeconômica, um dos critérios de pontuação e classificação, terão preferência. O evento será da nova sede do Ministério do Esporte, localizada no Setor de Indústrias Gráficas (SIG), Quadra 4, Bloco C, Térreo – Centro Empresarial Capital Financial Center.

Serviço - Lançamento do programa “Futebol Para Todos”
Data e horário: Quinta-feira (25.02), às 10h
Local: Nova sede do Ministério do Esporte - Setor de Indústrias Gráficas (SIG), Quadra 4, Bloco C, Térreo – Centro Empresarial Capital Financial Center.

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Uniforme e primeiros nomes de condutores da tocha olímpica são apresentados no Rio

O mascote Vinícius com o uniforme oficial ao lado de crianças e autoridades ligadas à organização. (Foto: Mateus Baeta/Brasil2016.gov.br)O mascote Vinícius com o uniforme oficial ao lado de crianças e autoridades ligadas à organização. (Foto: Mateus Baeta/Brasil2016.gov.br)

O Comitê Rio 2016 apresentou nesta quarta-feira (24.02), no Rio de Janeiro, o uniforme que será utilizado durante o revezamento da tocha olímpica pelo Brasil, além de divulgar os primeiros carregadores que levarão a chama por 329 cidades do país a partir de 3 de maio. A cerimônia teve a presença de autoridades dos governos municipal e estadual, do secretário do Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, do presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Nuzman, do presidente da Autoridade Pública Olímpica, Marcelo Pedroso, e de representantes das empresas patrocinadoras dos Jogos Rio 2016.

Cada um dos três principais patrocinadores apresentou cinco condutores que terão a honra de levar o símbolo olímpico. Os nomes incluem esportistas, ex-atletas, artistas, personalidades e pessoas com histórias de vida inspiradoras.

Os atletas paralímpicos Caio Ribeiro (canoagem) e Clodoaldo Silva (natação) formam um dos times ao lado da velejadora Isabel Swan, da ex-jogadora de vôlei de praia Adriana Behar e do escritor Weimar Pettengill. O ex-nadador Gustavo Borges e a ex-tenista Maria Esther Bueno foram apresentados ao lado dos cariocas Pedro Henrique e Tereza Elina Borges e do músico paulistano Paul Lafontaine. O terceiro grupo de carregadores tem a ex-ginasta Laís Souza, a jogadora de vôlei Fabiana, o atleta indígena do tiro com arco Gustavo dos Santos, o cantor Di Ferrero e o youtuber Lucas Rangel.

A judoca Érika Miranda sonha carregar o símbolo olímpico em Brasília, cidade em que terá início o revezamento e onde vive a família da atleta. (Foto: Mateus Baeta/Brasil2016.gov.br)A judoca Érika Miranda sonha carregar o símbolo olímpico em Brasília, cidade em que terá início o revezamento e onde vive a família da atleta. (Foto: Mateus Baeta/Brasil2016.gov.br)Representando todos os atletas brasileiros, a judoca Érika Miranda foi escolhida pelo Comitê Rio 2016 e desfilou com a tocha e o uniforme do revezamento. “Eu fiquei muito feliz e empolgada, é uma sensação maravilhosa”, disse a atleta. Érika ainda não sabe por onde carregará a tocha, mas torce para que seja por Brasília, sua cidade natal. “Eu sei que o revezamento vai começar por Brasília, no dia 3 de maio. E como a minha família é de Brasília e vou estar por lá, dei essa sugestão, mas ainda não sei qual será o trecho”, brincou.

O revezamento vai passar por todos os estados durante 95 dias. O roteiro inclui lugares turísticos como Fernando de Noronha, Chapada Diamantina e Lençóis Maranhenses. A chama, que será acesa na cidade grega de Olímpia no dia 21 de abril, percorrerá 20 mil quilômetros por estradas brasileiras e 10 mil milhas aéreas pelo país. O revezamento será encerrado em 5 de agosto, quando o último condutor acenderá a pira olímpica durante a cerimônia de abertura dos Jogos, no Maracanã.

Percurso turístico e cultural

O circuito foi definido levando em conta critérios logísticos, turísticos e culturais. Além de envolver o povo brasileiro no aquecimento para os Jogos Olímpicos, a ideia é contar histórias de todos os lugares do Brasil e servir como um legado de inspiração para as gerações futuras.

“A tocha é o momento de a gente mostrar o Brasil, o que a gente tem de bom e bonito, mas também passar a grande mensagem a todos os brasileiros da importância da prática esportiva, dos valores que a gente precisa resgatar, muitos valores olímpicos. O percurso da tocha é isso”, disse o secretário nacional do Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser.

No total, serão 12 mil condutores. Eles usarão o uniforme branco com detalhes em verde e amarelo, que simboliza a paz e a união entre as diferentes culturas regionais e os povos do mundo, presentes na diversidade da população brasileira. Serão confeccionadas 65 mil peças, que serão usadas pelos carregadores, corredores de apoio e equipe de trabalho.

“Eu acho que a tocha tem dois grandes objetivos além dos valores olímpicos: o primeiro é esquentar o clima e o segundo é humanizar. Os Jogos são feitos de gente, de pessoas, eu acho que isso sintetiza bem o trabalho das três esferas de governo, do Comitê Organizador e de todas as pessoas envolvidas”, afirmou Joaquim Monteiro, presidente da Empresa Olímpica Municipal.

Emoção

Com a experiência de ter carregado a tocha olímpica em Atenas 2004, o ex-nadador Gustavo Borges, dono de quatro medalhas olímpicas (duas de prata e duas de bronze), mal pode esperar para repetir a dose em seu país, com o calor da torcida brasileira. “Esse é um momento marcante na vida de qualquer pessoa. O orgulho de participar de uma Olimpíada, de estar no nosso país e de carregar a tocha é indescritível. Acho que é a forma como a população se aproxima das Olimpíadas”, disse.

A emoção é compartilhada pela ex-ginasta Laís Souza. “Eu já estou ansiosa. A gente conseguiu ter aqui nesse evento um pouquinho do que vai ser e sou muito grata. Para mim é um momento mágico”, completou a ex-atletas, que sofreu um acidente durante um treino de esqui e perdeu os movimentos do corpo.

Medalhista olímpica em Sydney 2000 e Atenas 2004 (duas pratas), Adriana Behar adiantou que deve repetir no revezamento da tocha a dobradinha de sucesso que teve com Shelda no vôlei de praia. “Só o fato de estar aqui, andar nessa passarela, eu já estou toda arrepiada. A tocha tem um significado importante para os Jogos, é referência da paz olímpica. Poder fazer parte desse processo é uma recompensa de tudo o que eu e a Shelda fizemos pelo esporte. É mais um presente que o esporte nos dá. Só de falar a gente já se emociona”, afirmou.

Mateus Baeta, brasil2016.gov.br

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Copacabana é vista como cenário ideal para o triatlo conseguir resultado histórico

Foto: Gabriel Heusi/ Brasil2016Foto: Gabriel Heusi/ Brasil2016

Poucas provas têm tanto potencial de envolver a população como o triatlo. No Rio 2016, o público, mesmo sem ingresso, poderá acompanhar o quilômetro e meio de natação no mar de Copacabana próximo ao Forte, os quarenta quilômetros de ciclismo que incluem a desafiadora subida do Cantagalo e os outros dez quilômetros de corrida, em que os atletas passam pertinho da torcida. E não há cenário mais favorável para um resultado histórico do triatlo brasileiro.

Em Sydney 2000, quando a modalidade foi incluída no programa olímpico, o Brasil conquistou a melhor colocação em Jogos: o 11º de Sandra Soldan. A meta para agosto deste ano é ter um atleta brasileiro entre os dez melhores no masculino e brigar pelo pódio no feminino. Esta missão está com Pâmella Oliveira.

“A Pâmella ficou em 15º no evento-teste, quando estava voltando de três meses de lesão. O fator casa é positivo pra ela. Eu sempre digo: ‘Você tem de correr entre as primeiras. Nos últimos três quilômetros, o publico te leva. Você vai aguentar até o fim, brigando pelo pódio’. Os resultados dela em casa melhoram muito, e isso é uma tendência. Nos Estados Unidos, por exemplo, os norte-americanos vão muito melhor. Pesa a atmosfera”, explicou Marco La Porta, diretor técnico da Confederação Brasileira de Triathlon (CBTri).

Pâmella durante treinamento da seleção em Copacabana. (Foto: Gabriel Heusi)Pâmella durante treinamento da seleção em Copacabana. (Foto: Gabriel Heusi)

Pâmella está desde novembro treinando na cidade de Rio Maior, em Portugal, onde a CBtri desenvolve um projeto que envolve a elite e categorias de base. O comandante das atividades é o português Sergio Santos, técnico da seleção brasileira e medalhista de prata em Pequim 2008 no triatlo.

“Estamos sempre bem amparados aqui. Além do Sérgio Santos, tem dois técnicos auxiliares, até porque o treino divide, aqui estão a elite e a equipe júnior. Eu treino no mínimo duas vezes ao dia, além de extras de musculação, exercícios de fortalecimento. Chego a ter quatro sessões de treinos em um dia, depende do momento”, explicou Pâmella.

Atual 21ª do ranking mundial, a atleta planeja participar de mais três etapas WTS (World Triathlon Series), em Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), em 5 de março, na Cidade do Cabo (África do Sul), em 23 de abril, e em Yokohama (Japão), em 15 de maio. São oportunidades de ganhar mais pontos e ficar ainda mais perto das melhores triatletas do mundo.

Evento Aquece Rio em Copacabana testou o percurso olímpico. (Fotos: Gabriel Heusi/ Brasil2016.gov.br)Evento Aquece Rio em Copacabana testou o percurso olímpico. (Fotos: Gabriel Heusi/ Brasil2016.gov.br)

Classificação

O Brasil tem uma vaga garantida em cada gênero por ser sede. Caso os atletas se classifiquem por ranking, essas vagas serão redistribuídas pela União Internacional de Triatlo (ITU, na sigla em inglês). Estarão classificados os 39 mais bem colocados em cada gênero, sendo que oito países podem levar até três representantes, e os demais podem classificar no máximo dois. Por causa disso, segundo cálculos da confederação, os atletas que estiverem no top 60 têm grandes chances de classificação para os Jogos.

No feminino, a vaga está encaminhada para Pâmella. Entre os homens, Diogo Sclebin é o brasileiro mais bem colocado, em 42º lugar. Reinaldo Colucci (98º ) e Danilo Pimentel (100º) esperam subir no ranking e disputar a vaga olímpica. Para os três, o planejamento da confederação inclui a participação em oito provas, a partir de Abu Dhabi (05.03) até Yokohama (15.05), quando se encerra a corrida olímpica.

“Eles vão estar na briga até maio. São etapas de WTS e etapas de copa do mundo. Vai ser uma prova atrás da outra e os três vão disputar as etapas, com apoio e recursos da confederação, enquanto mantiverem chances de conseguir vaga. Estabelecemos um critério interno: se o atleta ficar entre os 40 melhores do ranking, a vaga é do atleta. Caso contrário, o representante será escolhido pela confederação. Vai pesar (na escolha) o ranking, o crescimento do atleta nas últimas provas, o comportamento no evento-teste de agosto (do ano passado), porque foi a prova no percurso olímpico”, explicou Marco de la Porta.

Foto: Gabriel Heusi/ Brasil2016.gov.brFoto: Gabriel Heusi/ Brasil2016.gov.br

Um novo treino no percurso da prova será realizado em Copacabana em maio, após a definição dos atletas classificados. Depois, Pâmella e Danilo vão treinar na altitude, na França, em junho e julho. Se o classificado for Diogo Sclebin, o treinamento terá continuidade em Belo Horizonte, onde mora o atleta. Sendo Reinaldo Colucci, há um treino de altitude previsto para julho, no México. Além dos classificados, a confederação vai manter um atleta reserva por gênero treinando para as Olimpíadas, para um caso de lesão, por exemplo.

Pâmella está focada e o fato de ser a principal aposta da CBTri não a pressiona. “Nunca sinto pressão por esperarem algo de mim. Eu sempre tento entrar numa prova e fazer o melhor. Estou me preparando, estou tendo as condições ideais e tenho certeza de que vou chegar preparada no dia da prova”, disse a atleta, que conta com o apoio da Bolsa Pódio do Ministério do Esporte.

A torcida em Copacabana pode mesmo fazer a diferença, de acordo com a atleta. “O fato de competir em casa, ter a torcida a favor, para mim conta muito. Não vejo como peso, me sinto bem. E depois, acho que a corrida, que é a minha modalidade mais fraca, pode surpreender, este ano eu tenho condições de correr melhor e estar na disputa. A medalha é resultado de detalhes e circunstâncias, mas o que a gente sempre quis – eu, a confederação, com todo esse trabalho que a gente vem fazendo em Portugal desde 2011 – é ter alguém competitivo no Rio 2016. Com meus resultados, da forma como venho crescendo, esta nossa meta vai ser cumprida. E espero chegar ali até o último quilômetro na luta pelas primeiras colocações”, finalizou.

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
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