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Ministro do Esporte participa de reunião da tocha olímpica em Campos Grande (MS)

O ministro do Esporte, George Hilton, e representantes do governo federal, estadual e prefeitos de pelo menos nove municípios de Mato Grosso do Sul participam, nesta sexta- feira (25), da reunião de preparação do revezamento da tocha olímpica na cidade de Campo Grande. O encontro será realizado a partir das 9h30, no Parque dos Poderes, sede do governo estadual sul-mato-grossense. Em seguida, George Hilton entrega equipamentos de judô na sede da federação estadual da modalidade.

A reunião da tocha contará com as presenças do subchefe de Assuntos Federativos da SRI/PR, Olavo Noleto, do governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, e o general Marco Aurélio Vieira, representando o Comitê Rio 2016, e os  prefeitos das cidades pré-selecionadas para o revezamento da Tocha Olímpica: Campo Grande, Bataguassu, Dourados, Itaporã, Ivinhema, Maracaju, Nova Andradina, Rio Brilhante e Sidrolândia.

Além da reunião, o ministro George Hilton também fará entrega de equipamentos de judô, para Federação de Judô Mato Grosso do Sul, na Academia de Judô Clube do Rocha. A federação recebeu 329 placas de tatames, três kits de placares e equipamentos de sistema de videomonitoramento (vídeo replay). Equipagem é resultado de dois convênios do Ministério do Esporte com a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) no valor total de R$ 6,4 milhões.

Serviço:
Reunião de revezamento da Tocha Olímpica
Data: sexta-feira (25)
Horário: 9h30
Local: Endereço: Avenida do Poeta

Entrega de Equipamentos para a Federação de Judô Mato Grosso do Sul
Data: sexta-feira (25)
Horário: 11h30

Local: Academia de Judô Clube do Rocha ( Endereço: Rua Sodré n 122 – Vila Carvalho)

Ascom - Ministério do Esporte
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Diário Oficial publica regras para clubes aderirem ao Profut

O Diário Oficial da União (DOU) publicou nesta quinta-feira (24) as regras para o parcelamento de dívidas tributárias dos clubes de futebol. As agremiações interessadas em aderir ao Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut) têm até 30 de novembro para se inscrever na Receita Federal.

Confira a portaria completa publicada no Diário Oficial da União

 A permanência no Profut está condicionada ao cumprimento de contrapartidas, com foco em gestão e responsabilidade fiscal. As dívidas poderão ser pagas em até 240 meses, com desconto de 70% das multas, 40% dos juros e 100% dos encargos legais.

 

Ascom - Ministério do Esporte
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Sessão solene na Câmara dos Deputados homenageia atletas brasileiros do Pan e do Parapan

Os atletas brasileiros que participaram dos Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos de Toronto 2015 foram homenageados em sessão solene realizada nesta quinta-feira (24), na Câmara dos Deputados, em Brasília. Os investimentos e apoio ao esporte dados pelos poderes executivo e legislativo foram destacados pelos deputados que se pronunciaram e também pelos dirigentes e atletas presentes.

Presidida pelo deputado João Derly (PCdoB/RS), a sessão teve a presença do ministro do Esporte, George Hilton, do presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, e do presidente da Confederação Brasileira de Judô, Paulo Wanderley, que representou o Comitê Olímpico do Brasil (COB).

“O Pan e Parapan de Toronto foram demonstrações claras dos recursos que têm sido investidos nos últimos anos em estrutura e preparação dos atletas. Mais de noventa por cento dos atletas que competiram recebem bolsas do Ministério do Esporte, o que demonstra que, quando há investimentos organizados, é possível fazer do nosso país uma potência esportiva”, disse o ministro do Esporte, George Hilton.

O ministro lembrou que a disseminação da atividade esportiva é um dos principais legados que serão deixados pelos investimentos feitos pelo Ministério do Esporte. “Nos últimos dez anos, foram investidos mais de R$ 4 bilhões para entregar centros de formação olímpicos e paralímpicos. Estamos preparando o país para receber centros de iniciação esportiva, entregaremos pistas de atletismo, tudo isso para que o Brasil tenha um legado esportivo. Toda essa estrutura que está sendo entregue vai compor a Rede Nacional de Treinamento”, explicou.

 O objetivo da Rede é interligar as instalações esportivas e oferecer espaços para detecção de novos talentos, formação de categorias de base, com foco em modalidades olímpicas e paralímpicas. A estrutura também vai permitir aprimorar o intercâmbio entre técnicos, árbitros, gestores e outros profissionais do esporte.

O exemplo dado pelos atletas de alto rendimento em competições internacionais como o Pan e o Parapan também fortalece esse legado de iniciação e prática desportiva, na opinião do ministro. “Por mais que o governo invista, nós sabemos que o brilho e a capacidade de superação é algo inegável dentro dos atletas. Cada centavo que tem sido investido tem trazido retornos significativos. Talvez o maior deles seja o legado imaterial, que é saber que crianças, através do desempenho desses atletas, vão querer praticar esporte”, completou George Hilton.

Técnico da Seleção Brasileira de judô no início dos anos 1990 e hoje presidente da confederação brasileira da modalidade, Paulo Wanderley acompanhou o crescimento do suporte dado pelo governo ao esporte no Brasil. “Eu sou testemunha da evolução do esporte brasileiro não só no aspecto de resultados, mas no aspecto de suporte e aporte de recursos. No início dos anos 90, o resultado dos nossos atletas estava muito mais condicionado ao talento de cada um do que às questões de apoio e suporte. Então eu posso falar com propriedade que hoje realmente o esporte brasileiro tem apoio do governo, através de seus vários programas, de convênios, do Bolsa-Atleta e Bolsa Pódio, do Plano Brasil Medalhas”, enumerou.  

O discurso de Wanderley reiterou o pronunciamento de abertura da sessão proferido pelo deputado João Derly. “Fui medalhista em 2007 e vejo a evolução do esporte brasileiro. Muitas vezes tivemos que fazer rifas, galetos, eu vendia pizza para poder me manter no esporte. E hoje vemos que temos as condições de dar aos nossos atletas locais adequados, material próprio e de qualidade, condições para viajar, competir, de ter um fisioterapeuta, médico, nutricionista em sua equipe. Isso me enche de orgulho e felicidade de saber que temos lutado agora do outro lado do balcão para que a gente consiga desenvolver o desporto brasileiro”, disse.

Atletas
Também estiveram presentes na sessão solene, representando os atletas que participaram do Pan e do Parapan de Toronto, os judocas Tiago Camilo e David Moura, o patinador Marcel Sturmer, além de Natália Mayara, do tênis em cadeira de rodas; Iranildo Espíndola, do tênis de mesa paralímpico; Ariosvaldo Silva, o Parré, do atletismo paralímpico; e Luciano Resende, do tiro com arco paralímpico.

Iranildo pediu a palavra para agradecer o incentivo e apoio dados pelos poderes executivo e legislativo. “Eu, em particular, estou no processo desde o começo, já passei por situações de ter até que abandonar a carreira por falta de incentivo. Então só temos que agradecer mesmo. Eu tenho quase 20 anos de Seleção Brasileira e digo que no Rio 2016 a gente vai fazer o possível, colocar o coração na ponta da chuteira, da raquete, da flecha, junto com a cadeira de rodas, para conseguir o maior número de medalhas possível”, declarou.

Os judocas Tiago e David se disseram honrados com a homenagem feita pela Câmara. “Quando nós competimos, nós representamos todos os brasileiros, então é uma honra e mais do que merecida essa homenagem para todos os atleta que tanto lutam e batalham por seus sonhos. O esporte, especificamente o judô, vem melhorando bastante o investimento, a estrutura, espero que não acabe depois dos Jogos Olímpicios, que seja um legado de estrutura e oportunidades para os atletas”, disse Tiago. “Nós estamos tendo todo o apoio, incentivo e investimento para trazer o melhor resultado que a gente possa sonhar nas Olimpíadas e eu estou bem confiante de que a gente vai trazer um resultado histórico para o Brasil”, completou David.

O Brasil ficou em terceiro lugar no quadro de medalhas dos Jogos Pan-Americanos, atrás de Estados Unidos, com 265 medalhas (103 ouros, 81 pratas e 81 bronzes), e Canadá, com 217  (78 ouros, 69 pratas e 70 bronzes). A delegação brasileira faturou 141 medalhas, com 41 ouros, 40 pratas e 60 bronzes. No Parapan, o Brasil conseguiu a campanha mais vitoriosa da história. Foram 257 medalhas conquistadas pela delegação nacional, com 109 ouros, 74 pratas e 74 bronzes.

Mateus Baeta - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Implantação da Canoagem no currículo universitário

(Divulgação/CBC)(Divulgação/CBC)
O Norte do Brasil, berço nativo do desenvolvimento da Canoagem Tradicional, dá mais um exemplo ao resto do país da forma como a canoagem se ingressa ainda mais na cultura brasileira. A última novidade da transformação por qual passa a Canoagem Brasileira é a inclusão, já no próximo semestre, da disciplina de canoagem na matriz curricular do curso de educação física do Centro Universitário Luterano de Santarém (CEULS-ULBRA), no Pará.
 
De acordo com o prof. Evaldo Malato, presidente da Federação de Canoagem do Estado do Pará, a iniciativa é inédita no país e será fundamental para o contínuo crescimento da canoagem na região, agora de uma forma acadêmica e profissional.
 
“Nosso trabalho é aproveitar o potencial que nossa região tem para o desenvolvimento da canoagem. A canoagem é patrimônio imaterial da cultura do nosso povo ribeirinho e aliar esse potencial ao universo acadêmico é fundamental para o desenvolvimento da canoagem no Norte do Brasil”, ressaltou Malato.
 
Para o prof. Manolo Aquilo, coordenador dos cursos de bacharelado e licenciatura em educação física da instituição, a inclusão da canoagem no curso de educação física ressalta a característica cultural do esporte na região.
 
“Nós temos uma expectativa muito boa quanto a inclusão da canoagem na grade curricular do nosso curso de Educação Física. É sem dúvida uma forma de diferencial do nosso curso, adaptar os estudos de anatomia e biomecânica também para a canoagem poderá ser usado como forma educacional na comunidade local. Atualmente estamos realizando um curso técnico em canoagem nível 1, sendo grande parte dos participantes alunos da nossa instituição. Nosso conhecimento repassado poderá ajudar a revelar novos talentos em todas as modalidades de canoagem, tanto a tradicional como as outras. ”
 
Atualmente o curdo de educação física da CEULS-ULBRA atende 380 acadêmicos, muitos deles oriundos de locais onde a canoagem é milenar nas comunidades ribeirinhas localizadas em regiões de confluência dos rios Amazonas e Tapajós, demonstrando inicialmente que o curso tem potencial de desenvolvimento esportivo na região.      
 
“Acredito que a região possui um potencial muito bom de desenvolvimento da Canoagem. A canoagem é algo que é cultural, até porque temos a comunidade ribeirinha muito próxima. Dentro destas comunidades é possível ver inclusive a fabricação de canoas, sendo algo inerente a vida deles. A figura do canoeiro é também representada em músicas e festivais locais. Tenho certeza que dentro de pouco tempo teremos grandes talentos revelados, ainda mais com este novo recurso de treinamento proporcionado pela instituição”.
 
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Depois do vice em 2013, Robson Conceição agora quer ouro no Mundial

Foi em clima de festa que o boxeador baiano Robson Conceição retornou da Venezuela, em agosto, com a medalha de ouro do Campeonato Continental. O motivo da alegria ia além da cor dourada do prêmio. Primeiro, o resultado garantiu uma vaga no Campeonato Mundial Masculino, que será disputado em Doha, no Catar, entre os dias 5 e 15 de outubro.

Mas o que teve um significado ainda mais especial para Robson foi a forma como o ouro foi conquistado, em cima de um velho rival, o cubano Lázaro Alvarez. O rival foi o responsável, em 2013, pela derrota do brasileiro na decisão do Campeonato Mundial, disputado em Almaty, no Cazaquistão.

Agora, embalado pelo triunfo na Venezuela, o baiano, atual líder do ranking do mundial, embarcou para a Alemanha, onde fará, ao lado de outros três atletas do Brasil – Robenilson de Jesus (56 kg), Juan Nogueira (91 kg) e Rafael Lima (+91kg) – a aclimatação para o Mundial de Doha. No Catar, além de lutar para conquistar o ouro, Róbson quer atingir um outro objetivo: garantir a vaga para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

Robson Conceição, em ação nos Jogos de Olímpicos de Londres 2012 (esquerda, de azul) e de Pequim 2008 (de vermelho). Fotos: Jamie McDonald/Getty Images e Jonathan Ferre/Getty ImagesRobson Conceição, em ação nos Jogos de Olímpicos de Londres 2012 (esquerda, de azul) e de Pequim 2008 (de vermelho). Fotos: Jamie McDonald/Getty Images e Jonathan Ferre/Getty Images

Por ser país-sede, o Brasil já tem cinco vagas asseguradas no masculino e uma no feminino para torneio olímpico de boxe. A definição dos atletas por parte da Confederação Brasileira de Boxe (CBB) só será feita depois de abril, após o último torneio Pré-Olímpico. Mas Robson prefere não esperar. “Mesmo que o Brasil já tenha essas vagas e que uma delas possa ser minha, eu não conto com isso. Quero chegar bem nas competições, me dedicar bastante e classificar por mim mesmo, pelo meu sacrifício”, afirma. No total, um país pode ter até 13 atletas no boxe nos Jogos Olímpicos (10 no masculino e três no feminino).

Para Robson, contemplado com a Bolsa Pódio do governo federal, a vitória sobre Alvarez, bicampeão mundial (2011 e 2013) e medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, o encheu ainda mais de ânimo para seguir no trabalho intenso que ele tem realizado visando aos Jogos Olímpicos Rio 2016.

“Venho treinando muito, como nunca havia treinado, e estou viajando bastante. No Campeonato Continental eu consegui vencer o cubano por decisão unânime. Fiz uma grande luta com ele na Venezuela, em um campeonato que era eliminatório para o Mundial. Venho me preparando para chegar muito bem na Olimpíada”, avisa.

Pequim, Londres e Rio de Janeiro
Aos 26 anos, Robson está longe de ser um boxeador inexperiente. Os Jogos do Rio serão o terceiro de seu currículo e agora, prestes a entrar em mais um ano olímpico, ele lembra do que viveu em Pequim, em 2008, e em Londres, em 2012, e já imagina o que será diferente no Brasil.

“Agora estou no calor de casa. Nas duas outras Olimpíadas que eu participei eu lutei contra adversários da casa. Na primeira, lutei contra um da China e, na segunda, contra um inglês. Agora vou estar em casa e bastante preparado”, explica.

Ciente de tudo o que precisa fazer para chegar ao Rio de Janeiro no auge da forma física e técnica, Robson também não descuida do lado psicológico e já se prepara para suportar a pressão de competir em casa. “Nós temos psicólogos na Seleção Brasileira. Mas eu venho trabalhando eu mesmo, sozinho. Eu vou tentando me focar bastante para não deixar que isso chegue a me atrapalhar”.

Na opinião do boxeador, o Mundial de Doha será um bom termômetro para avaliar o que ele pode encontrar pela frente em agosto de 2016 na capital fluminense. “Com certeza o Mundial antes das Olimpíadas é sempre mais forte. No Mundial no ano passado, alguns caras não participaram. Agora esse vai ser bem mais forte. Até porque antes não tinha esse negócio de eliminatória para o Campeonato Mundial. Foi a primeira vez que a gente passou por isso e só vão estar lá os atletas mais tops, os mais fortes”, analisa. “Mas, graças a Deus, eu venho me mantendo bem. Hoje eu sou o número 1 do mundo no ranking e já venho me mantendo nesse posto há quase dois anos”, recorda.

Rotina de treinos
Em sua preparação para 2016, Robson Conceição viva na ponte aérea entre São Paulo e Salvador, suas duas bases de treinamento. “Eu estou intercalando agora. Antes eu tinha que ficar em São Paulo o tempo todo. Hoje eu posso intercalar. Eu treino 10 dias lá com a Seleção e venho para Salvador e fico treinando 15 dias com Luiz Dória (ex-técnico de Popó e de Anderson Silva, entre outros) na Champion. Eu fico nessa, lá e cá, fazendo esse intercâmbio”, explica.

A rotina é puxada. “Eu treino de segunda a sábado. Com a Seleção, a parte física é de manhã e a técnica, à tarde. São mais ou menos quatro horas de treinos por dia. Aqui em Salvador faço a parte técnica pela manhã e a parte física à tarde”, revela.

Apoio determinante
Amparado pela Bolsa Pódio – por ser líder do ranking mundial, ele recebe o teto da bolsa, ou seja, R$ 15 mil – e por toda a estrutura montada pela confederação para a Seleção Brasileira, Robson hoje volta 100% de suas atenções para o esporte, com foco exclusivo nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Mas nem sempre foi assim. E, por isso, ele reconhece como o apoio por parte do governo federal foi determinante em sua carreira. “Vou contar uma história que aconteceu comigo em 2009: Eu não queria ir morar em São Paulo e treinar lá com a Seleção. Aí, me botaram para fora da Seleção porque eu não queria me incluir à equipe. Fiquei sem salário e sem dinheiro nenhum. E foi o ano em que eu fui contemplado com a Bolsa Atleta”, lembra.

“Se essa Bolsa Atletas não existisse na época, vocês não estariam escutando o meu nome hoje, porque eu ia desistir de lutar boxe. A Bolsa Atleta me incentivou. Eu tive a capacidade de me manter treinando, me alimentando e com materiais para poder treinar e isso me incentivou bastante. Graças ao Ministério do Esporte e à Bolsa Atleta eu estou aqui hoje”, afirma.

Robson e os outros atletas da Seleção Brasileira seguem treinando na Alemanha, na cidade de Hennef, em parceria com atletas ingleses e alemães. No dia 3 de outubro, eles embarcam para Doha. No Mundial do Catar, a classificação para o Rio 2016 seguirá a seguinte regra:

» Categorias 46kg, 52kg e 81kg: duas vagas para cada uma
» Categorias 56kg, 60kg, 64kg, 69kg e 75kg: três vagas pra cada uma
» Categorias 91kg e +91kg: uma vaga para cada uma

Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br, com informações da CBBoxe

Brasil e Alemanha duelam em desafio de equipes mistas no próximo domingo

Neste domingo (27.09), o Teatro Bradesco, no Rio de Janeiro, recebe o Desafio Internacional de Judô entre as seleções mistas do Brasil e da Alemanha. Serão cinco confrontos envolvendo alguns dos principais nomes do esporte mundial, a partir das 10 horas.

O Brasil está escalado com os medalhistas olímpicos Felipe Kitadai (60kg) e Leandro Guilheiro (81kg), os campeões mundiais Luciano Correa (100kg) e Rafaela Silva (57kg), além da medalhista pan-americana Maria Portela (70kg).

Neste ano, o Brasil já disputou o desafio contra o Equador, em junho, na cidade de Duque de Caxias (RJ), e contra a Colômbia, no mesmo mês, em São José (SC). A seleção nacional venceu nas duas ocasiões. Depois do Rio de Janeiro, o próximo torneio será realizado em Belo Horizonte (MG), na terça-feira (29).

Durante o evento deste domingo, a tocha olímpica ficará exposta ao público presente. Estão abertas as indicações para a campanha de revezamento dos carregadores da chama.

Fontes: Bradesco e CBJ
Ascom - Ministério do Esporte
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Pugilista Adriana Araújo confia que volta do Mundial com a vaga olímpica

O dia 8 de agosto de 2012 foi uma data de sentimentos distintos para a boxeadora baiana Adriana Araújo. A derrota para a russa Sofya Ochigava na semifinal representou o fim do sonho de lutar pelo ouro olímpico. Contudo, o revés assegurou um lugar a Adriana na história do esporte nacional, já que, no boxe, os dois atletas superados na semifinal garantem a medalha de bronze.

Quando subiu ao pódio, Adriana tornou-se a primeira mulher da história do boxe brasileiro a conquistar uma medalha em Jogos Olímpicos. De quebra, encerrou um jejum de 44 anos, já que a última medalha olímpica do país na modalidade (e até então a única) tinha sido conquistada na Cidade do México, em 1968, por Servílio de Oliveira.

Desde que voltou dos Jogos de Londres, Adriana passou a alimentar o sonho de chegar ao ouro no Rio de Janeiro, em 2016. Para isso, a baiana, nascida em Salvador, em 4 de novembro de 1981,  terá, primeiro, que brigar pela vaga olímpica no Campeonato Mundial em Astana, no Azerbaijão, disputado entre 24 de janeiro e 6 de fevereiro.

Adriana Araújo, na semifinal dos Jogos Olímpicos de Londres 2012, contra a russa Sofya Ochigava: brasileira não avançou à final, mas fez história com ao assegurar o bronze para o Brasil. Foto: Scott Heavey/Getty ImagesAdriana Araújo, na semifinal dos Jogos Olímpicos de Londres 2012, contra a russa Sofya Ochigava: brasileira não avançou à final, mas fez história com ao assegurar o bronze para o Brasil. Foto: Scott Heavey/Getty Images

“O Brasil, no feminino, possui apenas uma vaga garantida (por ser país-sede). Mas o que a gente está buscando é classificar o país nas três categorias para não ter que depender dessa única vaga”, diz a atleta, contemplada com a Bolsa Pódio do governo federal. “O trabalho que estamos fazendo agora é para nos prepararmos para o Campeonato Continental, que ainda não tem local ou data definidos. Sabemos apenas que será em novembro. O principal mesmo vai ser o Campeonato Mundial, em janeiro, que vai ser o classificatório para os Jogos Olímpicos”, ressalta.

Para este ciclo, as regras da classificação olímpica mudaram e, segundo Adriana, o caminho ficou mais tranquilo. “Estou confiante de que há uma boa possibilidade de que consiga a vaga no Mundial, como fiz em 2012. Dessa vez será mais fácil do que em 2012, quando, na minha categoria (60kg), tinha apenas uma vaga para toda a América (do Sul, Central e do Norte). Ainda assim, fui lá e conquistei a vaga”, recorda. “Agora está mais fácil, porque são três vagas. Ou seja: a primeira, a segunda e a terceira melhores das Américas no Mundial vão conseguir a classificação”.

Vida longe de casa
Para se preparar para 2016, Adriana abriu mão de viver e treinar em Salvador e mora em São Paulo, onde segue uma rotina intensa com a Seleção Brasileira. “Todo esse abandono foi por um motivo maior, por um sonho olímpico. É justo a gente fazer qualquer sacrifício por um título ou uma medalha olímpica”, explica.

“Eu treino de segunda a sábado. Pela manhã, faço a parte física, com musculação ou corrida, dependendo do dia. Acordo às 7h e os treinos são das 8h às 9h30, no máximo. À tarde, a gente trabalha a parte técnica. É quando estamos em cima do ringue, fazendo os trabalhos técnicos e táticos. E aos sábados temos os trabalhos com sparrings, que são as simulações de luta”, detalha.

Com seis dias de ralação por semana, sobra o domingo para relaxar. E é quando a saudade de Salvador e da família aperta. Longe de casa, Adriana busca outras formas de se distrair e aproveitar o tempo livre. “Se eu estivesse na Bahia, com certeza estaria na praia, comendo um camarãozinho e sentindo a brisa do mar. Em São Paulo geralmente vou ao shopping, aos parques, às vezes pego a bicicleta ou saio com meu cachorro para poder distrair a mente e repensar a vida”, enumera.

Trabalho psicológico
Adriana é uma das poucas atletas que, apesar de ressaltar a importância dos Jogos Olímpicos serem realizados no Brasil, fala abertamente sobre o desconforto em lutar em casa e ter que lidar com a pressão de competir diante da torcida brasileira, dos familiares e amigos, além de ter que conviver com a expectativa que pesa sobre os atletas em torno de resultados, em especial sobre uma medalhista olímpica.

“Lutar em casa faz a responsabilidade dobrar, seja para quem for. No meu caso, nunca gostei de lutar dentro de casa, justamente por esse fato, pela responsabilidade ser bem maior”, confessa a boxeadora. Por isso mesmo, há todo um trabalho psicológico em curso para minimizar esses efeitos.

“Já venho há muito tempo fazendo esse acompanhamento psicológico para que a gente possa controlar completamente (a ansiedade e o nervosismo). Eu tive uma prova disso em 2012, quando entrei para a primeira luta nos Jogos Olímpicos de Londres. Graças a Deus soube me controlar, mas, mesmo assim, às vezes o descontrole vinha. Eu tive um problema no quarto round da primeira luta, quando o juiz deu o stop, mas continuei batendo na menina. Eu não estava nem ouvindo e a vontade de ganhar era tanta que nem entendi que era stop, que era break. Eu queria apenas ganhar a luta”, recorda. “Agora tenho mais maturidade. Tenho um acompanhamento com nossos profissionais e tenho certeza de que em 2016 eu estarei preparada completamente para poder representar bem o país”.

Apoio e amadurecimento
Pouco mais de três anos depois de ter subido ao pódio em Londres, Adriana se considera uma atleta completamente diferente daquela que representou o país na Inglaterra. Atualmente, vive a melhor fase de sua vida no esporte, cercada por uma estrutura profissional como nunca teve.

“Eu lembro que há dois ciclos eu não tinha nada. E hoje o suporte está sendo grande. O investimento por parte do governo federal está sendo forte e prova disso é o amadurecimento que venho tendo por conta do trabalho realizado com todos esses profissionais (de sua equipe multidisciplinar)”, explica.

Para ela, o investimento na equipe feminina ganhou força nos últimos anos e isso tem sido importante na preparação. “O trabalho está sendo intenso. Está havendo um investimento junto à confederação (Confederação Brasileira de Boxe), que tem visado que os atletas, principalmente do feminino, busquem novos conhecimentos e amadureçam bastante a parte técnica”.

Por tudo isso, ela confia que no ano que vem, no Rio de Janeiro, o Brasil pode ter ainda mais sucesso do que em Londres 2012, quando o país conquistou três medalhas no boxe – além de Adriana, Esquiva Falcão faturou a prata na categoria peso médio (até 75kg) e seu irmão, Yamaguchi Falcão, levou o bronze no meio-pesado (até 81kg).

“Se não fosse esse apoio, eu não teria essa equipe do meu lado. E, junto com a Seleção Brasileira, a gente vem fazendo um trabalho tão grande que o normal é realmente tudo dar certo em 2016”, encerra Adriana.

Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br
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George Hilton dá pontapé inicial nas obras do Centro de Ginástica em São Caetano

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

Em São Caetano do Sul, interior de São Paulo, o ministro do Esporte, George Hilton, cumpriu duas agendas importantes para a evolução da prática esportiva no Brasil. Nesta quarta-feira (23), ele lançou a pedra fundamental marcando o início das obras do Centro de Excelência de Ginástica Artística e Ginástica Rítmica. Além disso, Hilton visitou o Clube de Atletismo BM&F Bovespa, que existe desde 2002 com alto investimento da pasta do governo federal, ajudando a cidade paulista a ganhar por 14 vezes consecutivas o Troféu Brasil de Atletismo.

O centro de Ginástica, onde serão investidos R$ 7,8 milhões, receberá o atleta, que é contemplado com o programa Bolsa Pódio, Arthur Zanetti, além de investir na base, pensando no futuro da ginástica do país, buscando atrair jovens e crianças. “Temos a certeza de que esse Complexo será importante para os atletas de alto rendimento, como é ordem da presidenta Dilma. Mas queremos e temos que pensar na base. Como já disse, os Jogos serão um sucesso, mas o desafio vem para mantermos o esporte em alta após os Jogos do Rio-2016. Por isso, estamos interiorizando o esporte em todo o país, com pistas de atletismo, Centros de Iniciação ao Esporte, dentre outros programas”, disse o ministro.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/MEGeorge Hilton também falou da importância da construção de praças esportivas para melhorar a saúde da população. “Tenho certeza que os Jogos Olímpicos serão um sucesso. A sede é no Rio de Janeiro, mas as Olimpíadas são do Brasil. Desde o anúncio dos Jogos, investimos mais de R$ 4 bilhões no esporte, em atletas, equipamentos. A prática do esporte é fundamental não só para medalhistas e profissionais. Temos um quadro de 45,9% de sedentários no Brasil, o que representa mais de 70 milhões, então temos que construir tais praças, pensando em mudar esse quadro. Outra alternativa que estamos pondo em prática é de propor a volta da obrigatoriedade da prática esportiva nas escolas”, explicou.

Medalhista de ouro no Pan de Toronto e em mundiais, o ginasta Arthur Zanetti prometeu retribuir o investimento com esforço. “Hoje é um dia de muita felicidade para a ginástica brasileira, pois estamos dando o primeiro passo para a criação desse Centro. Quero agradecer à prefeitura e ao ministro George Hilton, ao Ricardo Leyser (secretário executivo do Ministério do Esporte), que está sempre nos acompanhando de perto, pelo empenho. E pelo que vi do projeto será um ginásio realmente de primeiro mundo, posso garantir que treinamento, dedicação não faltarão a mim nem a equipe de ginástica artística nem rítmica”.

Prefeito de São Caetano, Paulo Pinheiro não poupou elogios ao investimento do governo federal no município localizado no ABC paulista. “Gostaria de agradecer ao ministro pela vinda a São Caetano. Essa parceria para a construção desse Complexo é excelente para toda a nossa população São Caetano é a capital do esporte amador. Toda a vontade que vejo no ministro, vejo no Zanetti, então essa dobradinha tem tudo para dar certo”, declarou.
 
O novo centro integrará a Rede Nacional de Treinamento, que o Ministério do Esporte vem desenvolvendo por todo o país, pois se trata de um dos principais legados que George Hilton quer deixar em sua gestão. O principal objetivo da criação desta Rede é a aumentar a facilidade das crianças terem acesso ao esporte, visando chegar de uma maneira mais elaborada e pontual chegar ao Alto Rendimento.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME


Pista de atletismo
Na visita à pista de Atletismo no Clube BM&F Bovespa, onde mais de sessenta atletas do alto rendimento e toda a equipe paralímpica da modalidade arremesso de peso treinam, George Hilton exaltou: “Aqui vemos grandes campeões, já tem uma boa estrutura, mas vamos ajudar a melhorá-la, com a entrega da pista, que também fará parte da Rede Nacional de Treinamento”. O Ministério do Esporte investirá R$ 6,5 milhões.

Petronilo Oliveira, de São Caetano do Sul (SP)
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Ministério do Esporte vai apoiar a sexta edição da Brasil Ride

O secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Carlos Geraldo, recebeu nesta quarta-feira (23) a prefeita de Mucugê, interior da Bahia, Zenilda Rebouças, e o diretor da Roma Comunicações, Mário Roma, empresa que detém os direitos de organização e realização da Brasil Ride. No encontro, o secretário tratou de detalhes para o apoio do Ministério do Esporte ao evento.

Para a realização da sexta edição da competição, a pasta deve formalizar convênio com a Prefeitura de Mucugê. “Pela terceira vez consecutiva, o Ministério apoiará a realização deste importante evento esportivo”, lembrou o secretário. Em apoio à realização duas edições anteriores da Brasil Ride, em 2013 e 2014, o Ministério destinou, ao todo, R$ 1,8 milhão.

Brasil Ride, a maior ultramaratona de mountain bike das Américas, será disputada entre 17 a 24 de outubro, na Chapada Diamantina, com 500 atletas de 31 países. Serão percorridos 600 km. A competição terá pontuação recorde para os Jogos Olímpicos Rio 2016: aos vencedores, 120 pontos no ranking mundial da UCI (União Ciclística Internacional).

De acordo com a prefeita, cerca de mil pessoas, entre turistas e atletas devem chegar à cidade para a competição. “É um evento muito importante para fortalecer o turismo e a economia de nossa cidade. Somos uma cidade pequena, mas capazes de acolher bem todos os visitantes”, revela.

 

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Ministério do Esporte lança chamada pública para a Liga de Desenvolvimento de Futebol Feminino Sub-20

O Ministério do Esporte, por meio da Secretaria de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, abriu nesta terça-feira (22) chamamento público para a 1ª edição da Liga de Desenvolvimento de Futebol Feminino Sub-20. A iniciativa estimular a organização de um campeonato na modalidade, contemplando a participação de atletas na faixa etária entre 15 e 20 anos. O torneio deverá ter a participação de, no mínimo, 12 e no máximo 20 equipes com ao menos uma equipe de cada região do país.
 
De acordo com o secretário Nacional Rogério Hamam, a Liga é uma oportunidade de estimular a prática do futebol feminino no Brasil e disseminar ainda mais a participação das brasileiras no esporte. “É um campeonato inédito, que contará com seletivas, workshops, capacitação de atletas e de técnicos. Essas oportunidades vão preparar uma base forte para o desenvolvimento de atletas”, disse. Hamam explicou que o governo federal já apoia a competições nas escolas, nas universidades, no futsal e, por meio da Caixa, patrocina o Brasileirão Feminino. “Essa Liga é algo inovador”, concluiu.
 
De acordo com a publicação no Diário Oficial da União, o número mínimo de participantes proposto pelo evento será de 240 e máximo de 500 atletas. O projeto deverá prever também a capacitação dos treinadores das equipes participantes, por meio de workshop, com período mínimo de oito horas, de aperfeiçoamento e orientação técnica e pedagógica, incluindo conceitos e fundamentos de preparação física e psicológica, atendendo, no mínimo, 20 técnicos.

O edital prevê também o treinamento das atletas para o aprimoramento de fundamentos e habilidades, conceitos e fundamentos de preparação física e comportamento tático. As inscrições de projetos para o chamamento público vão até o dia 7 de outubro. Confira os critérios no edital.

Ascom - Ministério do Esporte
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