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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Universidade de Juiz de Fora recebe Congresso Internacional de Ciências do Esporte, Educação Física e Dança

No momento em que o Brasil encontra-se em evidência no mundo esportivo, como sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF/MG), recebe o II Congresso Internacional da Associação Latino-Americana de Ciências do Esporte, Educação Física e Dança (ALCIDED). O evento traz, entre os dias 16 e 18 de setembro, o tema central “Ciências do Esporte, Educação Física e Dança na América Latina”.

Organizado pelo Núcleo de Pesquisas em Inclusão, Movimento e Ensino a Distância (NGIME/UFJF), e apoio do Ministério do Esporte, Capes e CNPQ, o evento acontece no Independência Trade Hotel. O principal objetivo do congresso é promover o debate e a troca de experiências entre pesquisadores da área da Educação Física, no intuito de reforçar a representatividade de suas pesquisas em um cenário global.

A importância do evento constitui-se na oportunidade de fomento à pesquisa científica, com a possibilidade de momentos de reflexão, aprendizagem e discussão sobre diversos estudos ligados à educação física e ao esporte em geral, oferecendo a todos os participantes, troca de informações, cooperação e integração com pesquisadores do Brasil e do exterior.

A professora da UFJF e conferencista do evento, Eliana Lucia Ferreira, conta que foi em uma reunião do Conselho Internacional de Ciência do Esporte, Educação Física e Dança (ICSSPE), realizada no primeiro semestre de 2014 na Finlândia, que a UFJF e o NGIME se destacaram perante os outros candidatos a sediarem a próxima edição do ALCIDED. “O lançamento inédito pela UFJF, pela Editora NGIME, do livro Focuses on Physical Education, traduzido para o inglês, nesta reunião na Finlândia, nos deu uma projeção internacional, que tanto a UFJF como o NGIME ganharam de forma substancial uma sólida credibilidade junto às instituições internacionais ligadas ao esporte e também a renomados pesquisadores da área por todo o mundo”, ressaltou.

Eliana também comentou a conquista para a UFJF, em especial para a Faculdade de Educação Física, que sediará o encontro. “Diante de todos os países da América Latina, o Brasil foi escolhido para sediar o evento em 2015, por isso nossa participação é de extrema relevância no momento em que estaremos em relação direta com pesquisas que estão sendo realizadas em toda a América Latina, o que é muito importante para nós do NGIME, que estamos em busca da internacionalização de nossa atuação”, avalia.

Trabalhos e Inscrições
O congresso receberá trabalhos em duas modalidades: resumo expandido e pôster. Os resumos expandidos deverão tratar dos seguintes eixos temáticos: Esportes de alto rendimento na América Latina, Educação Física Inclusiva na América Latina e Atividade Física e Saúde na América Latina. Já os pôsteres, deverão abordar os seguintes eixos temáticos: Dança Escolar e Esportiva na América Latina, Gestão do Esporte na América Latina e Esporte Inclusivo na América Latina.

 

Ascom - Ministério do Esporte
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Secretário Nacional de Futebol cumpre agenda em Marília e Bauru nesta sexta

O secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam, cumpre, nesta sexta-feira (18.09), agenda no interior do Estado de São Paulo. O objetivo é conhecer as necessidades locais para o desenvolvimento e fomento à prática de esporte e tratar de temas importantes para o fortalecimento da cadeia produtiva do futebol.

Pela manhã, em Bauru-SP, o secretário visita as instalações do Esporte Clube Noroeste e, em encontro com a diretoria do clube, trata de temas como a nova lei de responsabilidade fiscal do futebol brasileiro (Profut), o incentivo ao futebol feminino brasileiro, as oportunidades da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE).
 
Após o almoço, o secretário Nacional de Futebol segue para a cidade de Marília-SP. Hamam vai visitar as instalações do Marília Atlético Clube (MAC), onde ira tratar de futebol feminino, Profut, Lei de Incentivo e futebol feminino brasileiro.

Após agenda no MAC, Hamam se encontra com prefeito Vinícius Camarinha para tratar de oportunidades da Lei de Incentivo ao Esporte e outros programas do Ministério do Esporte. Acompanha a agenda, o ex-diretor da Diretoria Regional de Desenvolvimento Social, José Carlos Firme, que atuava durante a gestão do então Secretário da pasta, Rogerio Hamam.

Ascom - Ministério do Esporte
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Em audiência, ministro George Hilton debate projetos esportivos em Saltos (SP)

O ministro do Esporte, George Hilton, debateu nesta quarta-feira (16), em Brasília, pleitos que possam atender à comunidade esportiva na cidade paulista de Estância Turística de Salto. A construção de uma pista de atletismo no município foi um dos temas do encontro.  

(Foto: Robeerto Castro/ME)(Foto: Robeerto Castro/ME)

A reunião foi acompanhada pelo prefeito da cidade Juvenil Cirelli, deputado federal Roberto Alves (PRB/SP), secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogerio Hamam, vereadores municipais e pela atleta Giovanna Martins, que venceu a tradicional Maratona da Disney, nos Estados Unidos.

 

Ascom - Ministério do Esporte
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Seleção brasileira de tênis de mesa conquista três ouros individuais no Sul-Americano

Bruna Takahashi, Massao Kohatsu e Leticia Nakada conquistaram nesta terça-feira (15) medalhas de ouro individuais no Campeonato Sul-Americano, que está sendo disputado em Mendoza, na Argentina. A primeira levou o título adulto, enquanto os outros dois foram os campeões da categoria sub-21.
 
Cabeça de chave número um da competição, Bruna (172ª colocada do ranking mundial) ficou com o ouro ao derrotar na decisão a chilena Paulina Vega (300ª) por 4 sets a 1, parciais de 11/8, 11/8, 11/13, 14/12 e 11/9. Superada justamente por Vega na semifinal, Leticia Nakada (285ª) terminou na terceira posição.
 
Até chegar à final, Bruna fez uma campanha irretocável na fase eliminatória, sem perder sets. A brasileira derrotou a peruana Paola Mori (703ª) – 11/3, 11/8, 11/9 e 11/6 –, a uruguaia Maria Lorenzotti (346ª) – 11/8, 11/7, 11/9 e 11/8 – e a colombiana Lady Ruano (271ª) – 11/7, 11/4, 11/8 e 11/7. As outras duas representantes brasileiras na chave adulta, Amanda Marques e Jessica Partes, caíram na fase de grupos.
 
(Divulgação/CBTM)(Divulgação/CBTM)
 
No masculino, dois atletas da seleção foram ao pódio. Eric Jouti (296º) foi vice-campeão, sendo derrotado pelo equatoriano Alberto Mino (217º) por 4 a 2, parciais de 11/9, 11/7, 7/11, 11/3, 8/11 e 11/9. Já Massao Kohatsu levou o bronze após cair diante de Mino na semifinal. Israel Barreto se despediu nas oitavas de final do torneio, enquanto Henrique Narita foi eliminado na primeira fase.
 
No sub-21, a seleção conquistou os dois ouros após duas finais brasileiras. Massao Kohatsu ficou com o título masculino ao derrotar na decisão o compatriota Eric Jouti (92º colocado do ranking mundial da categoria), de virada, por 3 a 1, parciais de 3/11, 11/8, 15/13 e 11/9.
 
Massao venceu outras três partidas antes da final. Nas oitavas, passou pelo argentino Nicolas Galvano por 3 a 2 (4/11, 11/4, 11/9, 7/11 e 11/4). A vítima nas quartas foi o peruano Juan Carlos Luperdi (268º) em sets diretos (11/6, 11/3 e 11/6). Para chegar a decisão, o brasileiro bateu o também peruano Diego Rodríguez (172º) em uma grande virada: 3 a 2 (9/11, 5/11, 12/10, 11/2 e 11/4).
 
No feminino, a final teve um duelo entre as duas primeiras cabeças de chave. A segunda, Leticia Nakada (131ª), levou a melhor ao sair atrás, buscar a virada e vencer Bruna Takahashi (65ª) por 3 a 1 (5/11, 11/8, 11/6 e 13/11).
 
No caminho até o título, venceu, na sequência, a equatoriana Nikole Maldonado (507ª) – 3 a 0 (11/6, 11/6 e 11/7) –, a peruana Gabriela Soto (277ª) – 3 a 1 (11/3, 13/11, 9/11 e 11/7) – e a uruguaia Maria Lorenzotti (170ª) – 3 a 2 (11/5, 4/11, 11/9, 1/11 e 11/5).
 
Fonte: CBTM
Ascom - Ministério do Esporte
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CBV oficializa Ágatha/Bárbara e Evandro/Pedro Solberg como representantes do Brasil nos Jogos Rio 2016

(Getty Images)(Getty Images)
Antecipando anúncio previsto para janeiro de 2016, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) oficializou, nesta quarta-feira (16.09), as duplas de vôlei de praia que vão representar o país nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Ágatha/Bárbara e Evandro/Pedro Solberg se juntam a Larissa/Talita e Alison/Bruno Schmidt, que já estavam garantidos por terem vencido a corrida olímpica. Os oito atletas contam com o apoio da Bolsa Pódio do Ministério do Esporte.
 
“A CBV decidiu antecipar o anúncio das equipes devido a alguns fatores: não teremos nenhum evento do Circuito Mundial com participação brasileira até o fim do ano, não houve interesse em participar das próximas etapas. Houve etapas canceladas, como a da África do Sul. Os eventos não nos serviriam mais como parâmetro”, explicou Fulvio Danilas, diretor de Vôlei de Praia da CBV.
 
Segundo o dirigente, a decisão foi baseada em critérios técnicos, e pesou os resultados em partidas contra os principais adversários no cenário mundial. As equipes reservas, também anunciadas pela CBV nesta quarta-feira, são Ricardo/Emanuel e Juliana/Maria Elisa.
 
“Não houve evento fora do normal, sem contusão grave. Avaliamos a corrida olímpica, o ranking da Federação Internacional de Vôlei (FIVB), a participação no Campeonato Mundial,  e analisamos todas as partidas em que nossas equipes enfrentaram as principais equipes de outros países no Circuito Mundial. Chegamos a uma conclusão muito clara de que essas quatros equipes e as duas reservas são as que podem representar  melhor o Brasil nos Jogos Olímpicos”, disse Fulvio.
 
Os atletas das duas duplas titulares oficializadas nesta quarta vão participar de Jogos Olímpicos pela primeira vez.
 
(Getty Images)(Getty Images)Evandro/Pedro Solberg
A dupla se formou em outubro de 2014 com o objetivo de conquistar a vaga olímpica. Evandro, de 25 anos, e Pedro, 29, estão em segundo no ranking do Circuito Mundial 2015, com 4960 pontos. Os primeiros são Alison e Bruno, com 6070. Neste ano,  venceram o Major Series de Stavanger, na Noruega, foram prata no Grand Slam de Moscou, na Rússia, e  bronze no Mundial da Holanda.
 
Esta foi a primeira corrida olímpica de Evandro. “Vai ser a melhor coisa do mundo, não poderia escolher Olimpíada melhor para jogar, perto de amigos e família, vai ser tudo do bom e do melhor”, disse.
 
Pedro ficou de fora de Pequim-2008 por pouco. Um episódio envolvendo doping – do qual foi inocentado – tirou dele a possibilidade de ir a Londres 2012.  A confirmação para 2016 foi um alívio. “Venho esperando por este momento há muito tempo. Estive próximo das últimas duas Olimpíadas, não consegui por diversos motivos e agora chegou o momento. Estou muito contente por ter a oportunidade de representar o meu país dentro da minha casa. Meu grau de felicidade é enorme e estou pronto. Minha história é muita confusa, com muitas dificuldades, e sempre corri muito atrás. Mereço estar aqui hoje”, disse.
 
(Getty Images)(Getty Images)Agatha/Bárbara
Juntas desde maio de 2011, Ágatha, de 32 anos, e Bárbara, 28, foram as campeãs mundiais de 2015 e Ágatha foi eleita a melhor jogadora da competição. Também venceram o Aberto de Praga (República Tcheca) e o Grand Slam de São Petersburgo (EUA). A dupla ainda foi vice-campeã do Major Series de Stavanger (Noruega), do Grand Slam Yokohama (Japão) e do Rio Open, evento-teste para os Jogos Rio 2016. A dupla é a atual líder do ranking do circuito mundial, com 6350 pontos.
 
“É um sonho que esta começando a se realizar. Esse degrau a gente alcançou. É um dia muito especial. A gente já estava se sentindo com a vaga, mas hoje é oficial, a gente sabe que vai estar no ano que vem representando o país. O que muda com essa oficialização é o planejamento de toda a nossa equipe, a intensidade da cobertura da  mídia, mas tenho certeza de temos uma equipe preparada e a gente vai saber lidar muito bem com isso. É muita alegria nesse momento”, disse Ágatha.
 
“Gera um alívio muito grande de ter concluído o nosso objetivo, não foi uma surpresa pra gente, pelo ano que a gente apresentou, acho que a gente está muito motivada. A exigência muito grande de torneios passou, a tendência é relaxar um pouco a cabeça, mas em relação a motivação e empenho, nada muda.  Nossa pegada vai continuar a mesma, mais feliz ainda”, acrescentou Bárbara.
 
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem faz balanço parcial de operações nos eventos-teste

Para os fãs do esporte, os nove eventos-testes para os Jogos Olímpicos já realizados no Rio de Janeiro entre julho e agosto – vôlei, triatlo, remo, hipismo, vela, ciclismo de estrada, maratona aquática, vôlei de praia e canoagem velocidade – fizeram com que a capital fluminense pudesse viver um pouco do clima que reinará na cidade a partir do dia 5 de agosto de 2016, quando será realizada a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos.

Entretanto, se o público em geral estava interessado apenas no que rolava nas quadras, nas estradas, nas raias ou nas areias, um trabalho intenso foi realizado nos bastidores e envolvia vários setores, entre eles um fundamental: o controle de dopagem.

Das nove modalidades que já realizaram seus eventos-testes, apenas em uma, no ciclismo de estrada, a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) não esteve presente. Em todos os outros, os técnicos puderam atuar em condições similares às que encontrarão nos Jogos Olímpicos e, assim, preparar o terreno para o imenso desafio que terão pela frente em 2016.



“No ciclismo não fomos acionados porque a Federação Internacional explicou que não era uma prova com distâncias oficiais e que o objetivo era, principalmente, testar o percurso”, afirma Martha Dallari, diretora de relações institucionais da ABCD, ressaltando que a atuação da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem está condicionada às decisões das federações internacionais das modalidades.

Nos oito eventos-testes em que atuou, a ABCD realizou 113 testes antidopagem, dos quais 101 foram feitos com amostras de urina e 12 com amostras de sangue. Os resultados dessas análises são encaminhados diretamente às federações internacionais de cada modalidade, que são responsáveis pela divulgação em caso de resultado analítico adverso.

Nesta semana, está sendo disputado o evento-teste de tiro com arco no Rio de Janeiro e, até dezembro, o calendário prevê o mesmo para nove outras modalidades – ciclismo BMX, ciclismo mountain bike, bocha, tênis de mesa, hóquei sobre grama, badminton, canoagem slalom, boxe e tênis. Pelos planos da ABCD, 175 testes antidopagem deverão ser realizados em 2015.

Apesar da importância da atuação nos eventos-testes, o número de testes realizados nessas competições representa uma fatia pequena do trabalho que a ABCD programou até o fim do ano. “Pretendemos fechar 2015 tendo realizado cerca de 2.500 testes no Brasil”, ressalta Marco Aurelio Klein, secretário nacional para a ABCD. Desse total, 45% deverão ser feitos fora de área de competição e o restante durante eventos esportivos de vários níveis (nacionais, internacionais e eventos-testes) disputados no país.

Formação de agentes
Uma das principais vantagens dos eventos-testes é permitir que os agentes de controle antidopagem que estão sendo formados no Brasil possam adquirir experiência em campo antes dos Jogos Rio 2016, vivenciando de perto o ambiente que deverão encontrar durante as competições olímpicas e paralímpicas do ano que vem.

“Uma das tarefas que a ABCD desempenha com especial dedicação é a formação de agentes de controle. Já havia oficiais de controle de dopagem no Brasil, mas agora nós cuidamos da formação deles. Antes, o que existia é que muitos desses agentes vinham de experiência própria. Tinha um ou outro médico que fazia e aí ele chamava alguém, que fazia a escolta, assistia a não sei quantos testes, ficava bacana nisso e virava oficial de controle”, ressalta Martha Dallari.

“A ABCD decidiu por não perder esse conhecimento, mas todos os oficiais de controle de dopagem foram convidados para um curso de formação, para um momento de capacitação específica sobre o novo Código Mundial Antidopagem, sobre a ABCD e sobre o sistema mundial antidopagem, que era algo que eles nunca nem tinham ouvido falar”, destaca a diretora da ABCD. “Muitos sabiam que deveriam seguir o modelo da Wada (Agência Mundial Antidopagem, na sigla em inglês) e, em caso de dúvida, consultar o site da Wada. Mas era só isso. A gente cuidou dessa capacitação para que eles soubessem que o trabalho deles faz parte de uma cadeia de ações que funciona no mundo todo”.

Para assegurar a qualidade da certificação, a ABCD desenvolveu um método de formação que consiste em três etapas: missões supervisionadas, prova escrita e missão de certificação. O cumprimento dessas etapas garante que o pretendente esteja pronto para receber a certificação ABCD, cujo processo é coordenado pelo português Luiz Horta, especialista no assunto e consultor internacional contratado pela UNESCO para a ABCD.

“Precisamos de pessoas qualificadas e certificadas para trabalhar tanto como oficiais de controle quanto oficiais de coleta de sangue. E são esses oficiais certificados que estão atuando nos eventos-testes”, explica Martha Dallari.

Atualmente, existem no Brasil 24 oficiais de controle de dopagem certificados pela ABCD para trabalhar na coleta de amostras de urina. Outros nove oficiais estão certificados para coletar sangue e três possuem as duas certificações. Esses oficiais estão se revezando durante os eventos-testes. Segundo Martha, cerca de 200 oficiais de controle deverão trabalhar durante os Jogos Rio 2016. Do total, cerca de 100 deverão ser formados pela ABCD.

Desafios surpresas
Martha Dallari lembra que em duas ocasiões a ABCD teve sua capacidade de resposta testada de forma marcante durante os eventos-testes. “No evento do remo, os testes antidopagem, devidos a problemas climáticos, foram antecipados em um dia na última hora. Onze pessoas se mobilizaram para cumprir a tarefa, que foi toda acompanhada de perto pelo diretor médico do Comitê Olímpico Internacional, Dr. Richard Budgett, e pelo presidente da Federação Britânica de Remo, Andy Parkinson, que é  ex-presidente da UK Anti-Doping, a Agência Antidopagem da Grã-Bretanha. Ou seja, nós tínhamos dois especialistas no assunto acompanhando o evento-teste e ambos elogiaram bastante o trabalho da ABCD”, recorda.

“O outro foi com a FINA (Federação Internacional de Natação). Ela ia fazer o evento-teste para a maratona aquática no qual o essencial era testar o percurso, a cronometragem e outros setores. Não estava previsto o controle de dopagem até a quinta-feira (21.08) à noite (o evento foi disputado nos dias 23 e 24 de agosto). Mas, depois de uma conversa com Eduardo De Rose, responsável pelos assuntos referentes à antidopagem no Comitê Rio 2016, eles decidiram fazer. O Eduardo me ligou, arranjamos material extra para uma outra estação em menos de 36 horas (a ABCD estava atuando no evento-teste da vela naquela semana) e deu certo. Testamos os atletas, fizemos quatro coletas e o diretor médico da Federação Internacional de Remo que estava no evento-teste falou que a operação foi um sucesso”, diz Martha.

Durante os eventos-testes, preparar a estrutura física da área onde serão feitos os testes antidopagem está entre as responsabilidades do Comitê Rio 2016. A ABCD, além dos profissionais, entra com todo o material de coleta, que consiste em mais de 20 quilos de equipamentos, entre kits para amostras de urina e sangue, refratômetro (instrumento que medem a densidade da urina), itens de higienização, jalecos e outros.

Para Marco Aurelio Klein, a possibilidade de atuar em conjunto com o Comitê Rio 2016 é outro aspecto importante dos eventos-teste. “Um ponto extremamente positivo é justamente permitir que a ABCD e o Comitê Rio 2016 trabalhem juntos no combate à dopagem e isso tem sido feito de forma muito eficiente nos eventos-teste”, encerra Marco Aurelio Klein.

As análises de todas as amostras colhidas durante os testes antidopagem realizados pela ABCD são feitas pelo Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), que integra o Laboratório de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (LADETEC), vinculado ao Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O LBCD foi totalmente reformado e recebeu equipamentos de ponta para atuar durante os Jogos Rio 2016 e já é um dos importantes legados dos Jogos para o Brasil.

Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro George Hilton recebe ex-atleta Ana Moser e debate Lei do Incentivo ao Esporte e Sistema Nacional do Esporte

(Francisco Medeiros/ME)(Francisco Medeiros/ME)
Lei de Incentivo ao Esporte e Sistema Nacional do Esporte. Esses dois programas do Ministério, que vivem seus momentos cruciais, foram debatidos nesta quarta-feira pelo ministro George Hilton e a ex-jogadora de vôlei Ana Moser.
 
Ana Moser faz parte do grupo de trabalho formado para na criação e aperfeiçoamento do Sistema. “Neste fim de ano teremos muito trabalho para fechar da forma mais perfeita possível o texto do Sistema Nacional. Queremos entregar o quanto antes o texto. O ministro vem se empenhando muito nisso”, destacou Ana Moser.
 
A ex-jogadora de vôlei também comentou a prorrogação da Lei do Incentivo ao Esporte, que se encerraria na terça-feira (15.09), mas o ministro assinou uma portaria, prorrogando a mesma até o dia 31 de outubro. “Isso significa um maior prazo para as instituições poderem apresentar seus projetos ainda esse ano. Sendo bem feito, pode dar frutos ainda em 2015, o que só seria possível no próximo ano”, concluiu.
 
Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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Plano de segurança para os Jogos é detalhado em audiência na Câmara

Em audiência na Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (15), representantes dos principais órgãos envolvidos na segurança dos Jogos Rio 2016 apresentaram detalhes do planejamento operacional para a área e fizeram um balanço da atuação integrada em grandes eventos, destacando o legado que já está em utilização desde a Copa do Mundo do ano passado.

Participaram como convidados o secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, Andrei Augusto Passos Rodrigues; o subsecretário extraordinário de Grandes Eventos da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, Roberto Alzir Dias Chaves; o diretor de Segurança do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, Luiz Fernando Correa; e o diretor do Departamento de Integração do Sistema Brasileiro de Inteligência da Agência Brasileira de Inteligência, Saulo Moura da Cunha.

Convidados também responderam a perguntas feitas pelos deputados presentes à sessão. (Fotos: Lucio Bernardo Junior/Câmara dos Deputados)Convidados também responderam a perguntas feitas pelos deputados presentes à sessão. (Fotos: Lucio Bernardo Junior/Câmara dos Deputados)

Andrei Rodrigues, da Sesge, lembrou que os Jogos Olímpicos propõem desafios diferentes em relação aos grandes eventos que o Brasil já sediou, como a Copa de 2014. “Os Jogos são sem dúvida o maior evento de todos, são números impressionantes: 17 dias de competição olímpica, mais de 10 mil atletas, 45 mil voluntários... É uma dinâmica diferenciada em relação a eventos anteriores, mas essa experiência nos dá segurança e a responsabilidade de fazer cada vez melhor”, afirmou.

Para o secretário, o principal legado da Copa é imaterial e, por isso, será fundamental nas Olimpíadas. “O grande objetivo da Sesge é promover a integração entre todos os atores que participam desse processo: a segurança pública, polícia, os três níveis de governo, o comitê organizador, as mais de 30 instituições que participam da área de segurança. O maior legado é esse, a integração, a mudança de cultura. E isso hoje é uma nova realidade”, disse.

O subsecretário de Grandes Eventos do estado do Rio, Roberto Alzir, lembrou que o legado para a capital fluminense também é material. Ele destacou o Centro de Comando e Controle Regional (CCCR), utilizado durante a Copa do Mundo e que passou a fazer parte da rotina dos agentes de segurança da cidade. “O legado no Rio para a gente é inegável. A construção do CCCR consolida essa integração e o centro funciona 24 horas por dia, sete dias por semana para atender as demandas de segurança da cidade”.

A parceria com o governo federal foi destacada por Luiz Fernando Correa, do Comitê 2016. “As forças brasileiras vêm se aprimorando a cada evento e gerando um legado, mas essa característica de Jogos Olímpicos é única. Nossa atribuição é fazer chegar ao governo essa complexidade, e hoje ficamos confortáveis ao ver as autoridades falando dessa complexidade. Nosso papel é passar o máximo de conhecimento, para que todos da área de segurança tenham a exata medida do evento”, explicou.

Policiais estrangeiros
Ao detalhar o papel da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na preparação e operação de segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, o diretor do Departamento de Integração do Sistema Brasileiro de Inteligência, Saulo Moura, se aprofundou no papel dos agentes de segurança estrangeiros que auxiliarão as forças brasileiras durante o evento.

“Oficiais estrangeiros são oficiais de ligação que já estão no país, já acreditados. Os que não têm base aqui, vão se manifestar em relação a sua presença e serão acreditados por nós para estarem em território nacional, estarão submetidos às regras que controlam a sua atuação no país, terão seus acessos restringidos, serão monitorados e estarão sob nosso controle”, explicou.

Serão três ambientes com policiais estrangeiros durante os Jogos. Eles atuarão no Centro de Cooperação Policial Internacional; atuarão como spotters, ou seja, policiais que vem para o Brasil uniformizados e estarão nos locais de interesse da operação, em locais de grande apelo turístico, sempre acompanhados de policiais federais, sem armamento e sempre sob supervisão dos policiais brasileiros. “Ampliamos isso durante a Copa dado o acerto que foi essa medida. O estrangeiro, vendo o seu policial, identifica o seu conterrâneo, e isso traz um efeito de apoio e auxilio a esses torcedores e também um efeito de constrangimento para que ele faça qualquer ação. E um facilitador é a questão do idioma”, disse Andrei.

Além disso, o plano operacional de segurança para os Jogos Olímpicos prevê uma terceira área de cooperação com agentes estrangeiros, que não ocorreu durante a Copa do Mundo. A novidade é o Centro de Inteligência Antiterrorista. A ideia é trazer estrangeiros para um ambiente de cooperação também, mas com foco específico em segurança pública e antiterrorismo, sempre sob o controle da Polícia Federal.

Eventos-teste
Fundamentais na preparação de todas as áreas de operação para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, os eventos-teste que vêm sendo realizados no Rio de Janeiro também têm servido para que os órgãos de segurança apurem a atuação nas instalações que serão utilizadas no evento.

“Os eventos-teste estão permitindo checar e aprimorar a operação. Fizemos uma série de investimentos que se justificaram para servir e melhorar a capacidade de prestação de serviços para a cidade. Cerca de R$ 6 milhões de investimentos já foram feitos em 2015 pela Secretaria de Segurança do Estado do Rio”, disse o subsecretário Roberto Alzir.

“No evento-teste de canoagem já utilizamos nossas ferramentas de transmissão de dados, monitoramento e também a gestão, que é feita integradamente com o Comitê Organizador e a Prefeitura do Rio. Na ocasião, a gente já pode testar todo esse mecanismo de operação”, disse Andrei Rodrigues, se referindo ao evento-teste realizado na Lagoa Rodrigo de Freitas, na primeira semana deste mês.

Mateus Baeta, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Prazo para a proposição de projetos da Lei de Incentivo ao Esporte é ampliado para 31 de outubro

Quando atletas, empresários e entidades interessadas em apoiar o esporte abrirem o Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (16.09) terão uma grata surpresa. O ministro do Esporte, George Hilton, assinou nesta terça-feira (15.09) portaria que prolonga o prazo para a utilização de um dos programas que mais têm ajudado na evolução esportiva no país: a Lei de Incentivo ao Esporte (LIE).
 
 
O prazo para apresentar projetos era até esta terça, mas foi prorrogado para 31 de outubro, aumentando a possibilidade de ingressar na LIE ainda este ano. O diretor do Departamento da Lei de Incentivo ao Esporte, Marcos Cesar Ponce Garcia, elogiou a postura do ministério. 
 
Diretor da Lei de Incentivo ao Esporte, Ponce Garcia destaca que seminários realizados pelo ministério ajudam a divulgar a lei em todo o país (Roberto Castro/ME)Diretor da Lei de Incentivo ao Esporte, Ponce Garcia destaca que seminários realizados pelo ministério ajudam a divulgar a lei em todo o país (Roberto Castro/ME)
 
“O ministro George Hilton foi muito feliz ao estender o prazo para entrada dos projetos, já que neste ano passamos por uma prorrogação da própria lei, com a aprovação do PROFUT. Os entes envolvidos não tinham certeza da continuidade da lei, que só valia até dezembro. O ministro pessoalmente conduziu a MP do Futebol, em que estava inserida a LIE, teve êxito na continuidade até 2022 e agora selou toda essa conquista, prorrogando a entrada dos projetos para o dia 31 de outubro deste ano”, resumiu.
 
Ponce Garcia ainda falou da importância da prorrogação para as entidades que estão conhecendo a Lei de Incentivo de forma mais aprofundada, por meio de seminários que o Ministério do Esporte vem realizando. “Estou recebendo ligações sem parar justamente porque seria o último dia. São centenas de projetos entrando hoje. Agora, os proponentes que estavam com o projeto quase pronto, mas haviam desistido por conta do fim do prazo, poderão retomar o trabalho.”
 
Segundo o diretor, essa ampliação do período de envio de projetos poderá influenciar em um melhor resultado do Brasil nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016: “A lei tem colaborado bastante com o êxito do esporte brasileiro. Os Jogos Pan-Americanos foram uma prova disso. Vários atletas começaram com a Lei de Incentivo. Temos entidades, confederações, clubes que a usam justamente para isso. Essa prorrogação dará mais um fôlego para que os atletas consigam estrutura ainda melhor”.
 
Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro George Hilton homenageia atletas e ressalta apoio na preparação para Rio 2016

Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME

Durante entrega de certificado, em comemoração aos dez anos do programa Bolsa-Atleta aos esportistas paralímpicos Carla Maia (tênis de mesa) e Sérgio Oliva (hipismo), o ministro do Esporte, George Hilton, confirmou o compromisso do governo federal em manter os investimentos para  preparação dos atletas. “Tenho orgulho de ter vocês com a gente. Vocês ajudam a fortalecer o discurso de que não podemos mudar e que estamos no caminho certo. Mantivemos todo o apoio que o governo oferece e estamos executando 100% dos recursos destinados ao Bolsa-Atleta”, disse o ministro nesta terça-feira (15), em Brasília.

Os dois atletas recebem o benefício financeiro desde o início do programa, em 2005. Carla garante que o auxílio a ajudou a se profissionalizar no tênis de mesa. “Se antes nós participávamos de forma amadora no esporte, com a Bolsa ganhamos independência financeira para competir. Isso fez crescer o esporte nacional, aumentando a quantidade de praticantes", contou. 


Carla disse que a ação fez que o seu sonho de ser atleta fosse realizado. “Provavelmente eu teria continuado no amadorismo, perdendo as oportunidades de representar meu país nas competições internacionais. É bom saber que recebo o benefício por tanto tempo e, mesmo assim, consigo competir no alto rendimento”, revelou.  

Sérgio Oliva é um dos principais nomes do país no hipismo paralímpico. Líder do ranking nacional, o atleta busca a sua terceira participação em Jogos Paralímpicos. “Se eu não tivesse esse incentivo não estaria mais no esporte. Foi uma forma que o governo encontrou para ajudar os atletas diretamente, sem intermediário”, disse.  
 
Hipismo é um esporte caro que exige do atleta recursos para manter o animal, além de contar com estrutura para disputar as provas no exterior. Sérgio considera que a Bolsa proporcionou o suporte para manter o alto nível. “Com o benefício consigo manter meu animal, que é trivial no meu esporte. Assim, tenho tranquilidade na hora de competir e pagar as despesas mensais”, exemplificou.  

Dez anos de Bolsa
O programa Bolsa-Atleta completa dez anos em 2015 com desempenho expressivo. Ao longo da última década, a política implementada pelo Ministério do Esporte concedeu mais de 43 mil bolsas para cerca de 17 mil atletas brasileiros (existem atletas que recebem a bolsa desde o primeiro ano do programa), com investimentos que ultrapassam R$ 600 milhões. É o maior programa de patrocínio esportivo individual e direto do mundo.

Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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