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CBDA esclarece caso de doping do nadador João Gomes Júnior

Flagrado no exame antidoping durante o Campeonato Mundial de Piscina Curta de natação no ano passado, em Doha, no Catar, o brasileiro João Gomes Júnior teve sua situação esclarecida nesta sexta-feira (13.03) pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA). Em encontro com a imprensa no Rio de Janeiro, a entidade entrou em detalhes sobre a defesa do atleta, que foi suspenso por seis meses pela Federação Internacional de Natação (FINA).
 
(Satiro Sodré/SSPress)(Satiro Sodré/SSPress)
 
João foi pego no exame pelo uso de hidroclorotiazida, diurético que mascara o uso de outras substâncias. De acordo com a CBDA, foi uma contaminação. “Ele usava uma substância lícita há muitos anos. Infelizmente houve uma contaminação em Doha”, afirmou Marcelo Franklin, advogado da entidade e responsável pela defesa do nadador.
 
O advogado revelou mais detalhes da defesa do atleta perante a FINA no julgamento realizado no mês passado. Segundo Franklin, João não teve a intenção de tomar a droga para melhorar sua performance ou mascarar o uso de outras substâncias. “Conseguimos provar que não foi utilizado para esse fim. Na audiência foram ouvidos médicos, experts, o atleta se explicou e, no fim do dia, entendeu-se que ele incorreu em uma violação a uma regra do doping, porém não era dopado.”
 
Marcelo Franklin disse que a decisão fez a FINA decidir por não invalidar as medalhas do Brasil em Doha. João Gomes participou de três eliminatórias de provas de revezamento em que o país conquistou a medalha de ouro: 4x50 m medley, 4x100 m medley e 4x50 m misto.
 
Como foi julgado sob as novas regras da Agência Mundial Antidopagem (WADA, em inglês), que são mais rígidas, o brasileiro acabou pegando o gancho de seis meses de suspensão. “Para fugir de uma pena máxima, você tem que comprovar como a substância entrou no organismo do atleta e que ela não foi utilizada para aumento de performance. Houve um reconhecimento do responsável pelo problema”, destacou Marcelo Franklin.
 
Vagner Vargas, - brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte
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Brasileiros garantem oito vagas para o Pan de Toronto no taekwondo

(CBTKD/Divulgação)(CBTKD/Divulgação)
A seleção brasileira de taekwondo teve um desempenho excelente na Seletiva Pan-Americana, disputada no México, e conquistou as vagas para as oito categorias de peso disputadas nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, entre os dias 10 e 26 de julho.
 
No primeiro dia de competição na cidade de Aguascalientes, na quarta-feira (11.3), Iris Tang Sing (49Kg), Julia Vasconcelos (57Kg), Guilherme Dias (58Kg) e Henrique Precioso (80Kg) conquistaram vagas para o Pan de Toronto. A boa participação do Brasil no México prosseguiu na quinta-feira (12.3), quando Josiane Lima (57Kg), Raphaella Galacho (+67Kg), Gustavo Almeida (68kg) e Lucas Ferreira (+80kg) também brilharam e asseguram as vagas para o torneio continental.
 
Dois oito atletas que competiram no México, três – Iris Tang Sing, Julia Vasconcelos e Guilherme Dias – são contemplados pelo programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte.
 
Ascom – Ministério do Esporte
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Equipe de Taekwondo conquista vagas para o Pan de Toronto

 

A Seleção Brasileira de Taekwondo conquistou as vagas para as oito categorias nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, que serão realizados entre os dias 10 e 26 de julho.

A classificação aconteceu durante a Seletiva Pan-Americana, disputada, esta semana, no México. A equipe brasileira conseguiu a classificação com os atletas Iris Tang Sing (49Kg), Julia Vasconcelos (57Kg), Josiane Lima (57Kg),  Guilherme Dias (58Kg), Raphaella Galacho (+67Kg),  Gustavo Almeida (68kg),  Henrique Precioso (80Kg) e Lucas Ferreira (+80kg).

Dos oito atletas que competiram no México, três, Iris Tang Sing, Julia Vasconcelos e Guilherme Dias, são contemplados pelo programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte.

Com informações do Ministério do Esporte, Michelle Abilio 

Bolsista do Ministério recebe o Prêmio Golfista do ano

(Divulgação/CBG)(Divulgação/CBG)
A Confederação Brasileira de Golfe entregou do Prêmio Golfista do Ano para o profissional paulista Rafael Becker, que recebe benefícios do Ministério do Esporte, pelo programa Bolsa-Atleta. A cerimônia ocorreu no São Paulo Golf Club, em São Paulo, durante a abertura do Brasil Champions, o maior torneio de golfe do continente. 
 
Becker foi o golfista brasileiro de maior destaque em 2014. Ele se profissionalizou em 2013 e, desde então, vem obtendo excelentes resultados na carreira. Ainda no final de 2013, ele foi quarto colocado na etapa São Paulo do CBG Pro Tour – Circuito Brasileiro de Golfe, e ganhou seu primeiro prêmio em dinheiro. Com isso, ganhou vaga na final da Série de Desenvolvimento do PGA Tour Latinoamérica, na qual ficou em quinto lugar, garantindo um cartão para disputar o PGA Tour Latinoamérica em 2014.
 
Em novembro, ele se tornou o primeiro brasileiro a vencer uma etapa do circuito mais importante do continente, ao conquistar o Aberto do Brasil. Com um total de três top 10 no circuito, terminou a temporada em 11º lugar no continente. Em 2015, sua meta é ficar entre os cinco primeiros e conquistar espaço no Web.com Tour, o circuito de acesso ao PGA Tour.
 
No final do ano passado, por indicação da CBG, Becker ganhou do Comitê Olímpico Brasileiro o prêmio de “Melhor Atleta do Ano” na modalidade, numa festa de gala no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Becker será uma das atrações brasileiras do Brasil Champions, evento organizado pela CBG e promovido pela IMX que acontece de quinta a domingo (12 a 15). 
 
Ascom – Ministério do Esporte
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Paraolímpicos: Brasil levará mais de 300 atletas para Toronto e sonha com 28 ouros em 2016

Manter a hegemonia no continente americano e, assim, embalar na reta final de preparação para o Rio 2016. Essa é a meta traçada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) para os Jogos Parapan-Americanos de Toronto, que serão disputados na cidade canadense entre os dias 7 e 15 de agosto.
 
Nas últimas edições do Parapan, o Brasil teve um desempenho extraordinário. No Rio de Janeiro, em 2007, o país finalizou a competição no topo do quadro de medalhas, tendo subido ao pódio 228 vezes (83 ouros, 68 pratas e 77 bronzes). O Canadá terminou em segundo, com 112 medalhas (49 delas de ouro), seguido pelos Estados Unidos, com 117 medalhas (37 de ouro).
Quatro anos depois, em Guadalajara, no México, a campanha brasileira foi marcada por um novo triunfo. Com uma delegação de 231 atletas, o Brasil sagrou-se o campeão, após conquistar 197 medalhas (81 ouros, 61 pratas e 55 bronzes). Os Estados Unidos terminaram em segundo (132 medalhas – 51 ouros), com o Canadá em terceiro (165 medalhas – 50 ouros).
(fotocom/CPB)(fotocom/CPB)
 
Agora, para competir no maior evento esportivo do continente a menos de ano dos Jogos Paraolímpicos do Rio, que serão realizados entre 7 e 18 de setembro de 2016, o Brasil levará para Toronto um time ainda maior do que o montado para Guadalaraja, de acordo com o presidente do CPB, Andrew Parsons.
 
“São mais de 300 atletas, com uma delegação superior a 400 integrantes na Vila. Os atletas ainda estão se classificando para o Parapan em várias modalidades, pois todas elas têm um guia de qualificação. Nas modalidades coletivas a gente já se qualificou para todas. Agora, estamos vendo no atletismo, na natação e em outras com quantos atletas a gente vai em cada uma dessas modalidades individuais”, adiantou Andrew, que na segunda-feira (9.3) participou de uma homenagem no Ministério do Esporte, em Brasília, pelo Dia Internacional da Mulher e conversou com o brasil2016.gov.br.
 
Segundo o dirigente, o fato de o Brasil, por ser país-sede dos Jogos Paraolímpicos, já estar classificado para várias modalidades em 2016 não fará do Parapan de Toronto um teste de luxo. “De forma nenhuma. Temos quatro grandes metas de resultado, das quais duas já alcançamos, que foi o primeiro lugar em Guadalajara 2011 (nos Jogos Parapan-Americanos) e o sétimo lugar em 2012 (nos Jogos Paraolímpicos de Londres)”, enumerou Parsons.
 
“A manutenção do primeiro lugar no Parapan é uma meta técnica do Comitê Paralímpico Brasileiro. Então, apesar de já termos muitas vagas asseguradas para o Rio 2016, muitas vagas vão estar em jogo em Toronto e não podemos esquecer que os outros países lutarão para conquistar suas vagas para o Rio, o que, consequentemente, aumenta o nível da competição. Além disso, o Parapan será no Canadá, que é um país muito forte no esporte paraolímpico e eles já nos avisaram que vêm com a delegação muito forte. Mas a gente vai para ganhar”, avisou o dirigente.
 
Centro Paraolímpico Brasileiro
 
Para os atletas de alto rendimento, o maior legado dos Jogos Paraolímpicos Rio 2016 será o Centro Paraolímpico Brasileiro, em São Paulo, cuja obra está na reta final. O local permitirá que atletas de atletismo, basquetebol em cadeiras de rodas, bocha, natação, esgrima em cadeira de rodas, futebol de cinco, futebol de sete, goalball, halterofilismo, judô, rúgbi em cadeira de rodas, tênis em cadeira de rodas, tênis de mesa e voleibol sentado possam treinar com uma infraestrutura jamais vista para o esporte paraolímpico brasileiro. Sobre isso, Andrew Parsons não esconde que a expectativa dos atletas é enorme.
 
“A obra está andando bastante bem. A gente tem acompanhado junto ao Governo do Estado de São Paulo e a Secretaria da Pessoa com Deficiência, que é quem gerencia a obra diretamente. A ideia é que a gente inaugure ainda neste ano, em data a ser definida pelos dois níveis de governo que estão investindo recursos, o Governo do Estado de São Paulo e o governo federal”, declarou o presidente do CPB.
(Bruno de Lima/CPB)(Bruno de Lima/CPB)
 
“Há uma expectativa muito grande dos atletas. Eles estão querendo experimentar essas instalações, pois eles sabem que será de alto nível. A comunidade paraolímpica do Brasil está ansiosa por esse centro, pois se trata de um dos três melhores centros de treinamento paraolímpicos do mundo”, ressaltou.
 
Planos para 2016
 
Para os Jogos Paraolímpicos Rio 2016, a meta do Brasil e terminar a competição entre os cinco primeiros do quadro de medalhas. Na edição de Londres 2012, o país encerrou sua participação em sétimo, com 43 medalhas, das quais 21 foram de ouro, 14 de prata e 8 de bronze.
 
A campanha na Inglaterra representou um salto de duas posições em relação aos Jogos Paraolímpicos de Pequim 2008, quando o Brasil terminou em nono lugar, com 47 pódios (16 ouros, 14 pratas e 17 bronzes).
 
Para 2016, Andrew prefere não estipular quantas medalhas de ouro serão necessárias para que o país possa chegar ao top 5. Mas adiantou que se os atletas chegarem a 28 medalhas douradas já será um feito incrível. "Essa é uma meta (top 5) que a gente tem dito que é possível, é factível, mas é difícil. Temos que superar os Estados Unidos e a Austrália, que são suas potências não só paraolímpicas, mas no esporte em geral”, explicou Andrew. “Mas a gente tem feito o nosso trabalho junto com o Ministério do Esporte, junto com patrocinadores e outros níveis de governo que têm nos apoiado. Nosso plano é que a gente mantenha os resultados dessa geração que foi vitoriosa em Londres, com Daniel Dias, André Brasil, Terezinha Guilhermina, entre outros, e que consiga ampliar o resultado de alguns atletas, como, por exemplo, o Jovane Guissone, que foi medalhista de ouro na espada. A ideia é que a gente tente fazer com que ele ganhe também no florete”, adiantou.
 
Andrew revelou outros detalhes dos planos do CPB para 2016 e ressaltou a importância que a nova geração do esporte paraolímpico brasileiro terá nesse processo. “Vamos tentar também fazer com que velocistas que ganharam medalhas de ouro nos 100m consigam ganhar no 100m e 200m. Além disso, estamos com o olhar bastante próximo nesses dois adversários, Estados Unidos e Austrália, e a gente está tentando ganhar medalhas de ouro em provas que eles conseguem ganhar o ouro. Isso é o que, no futebol, a gente chama de jogo de seis pontos. Além disso, temos uma geração que a gente chama de Pós-Londres, que é muito forte, com Verônica Hipólito (atletismo), Talisson Glock (natação), Roberto Alcalde (natação), que são nomes que ainda não são tão conhecidos nacionalmente, mas esses três que eu citei são medalhistas em Campeonatos Mundiais adultos e o mais velho deles tem 20 anos”, destacou.
 
“Temos ainda outros atletas em modalidades que têm crescido, como a Bruninha (Bruna Alexandre), no tênis de mesa. A gente tem também uma geração pós-Londres em modalidades que não estavam no programa de Londres, como a canoagem e o triatlo, modalidades novas, com atletas que são campeões mundiais, como o Fernando Fernandes, na canoagem, e outros que estão nas primeiras posições do ranking mundial. Tem uma série de iniciativas que a gente está tendo para brigar efetivamente pelo quinto lugar. Hoje eu diria que a gente está exatamente onde queremos na preparação. Mas se vai chegar no quinto lugar ou não é outra história”.
 
Projeção de pódios para o Rio
 
Quando se fala em meta final do quadro de medalhas nos Jogos Paraolímpicos, o normal é pensar que a matemática entre imediatamente em cena e que as projeções de quantos pódios serão necessários para que o Brasil possa atingir o quinto lugar em 2016 já estejam prontas. Entretanto, Andrew Parsons explicou que, ao contrário do que muitos imaginam, essas contas não são tão simples.
 
“A Austrália foi o quinto lugar em Pequim (2008) e eles ganharam 23 medalhas de ouro. Eles ficaram com o mesmo quinto lugar em 2012 (Londres), só que com 32 medalhas de ouro”, comparou. “Então, o número de medalhas varia muito de uma Paraolimpíada para a outra. Para nós, se a gente chegar a 28 medalhas de ouro, mas não chegar no quinto lugar já terá sido uma baita de uma evolução. Em Pequim, esse número daria para ser quinto lugar. Mas em Londres, não. Então a gente não usa muito essas projeções”.
 
Segundo o dirigente, os atletas paraolímpicos contam os dias para competir no Rio, em 2016. Para eles, os Jogos no Brasil serão a melhor oportunidade que terão para divulgar suas modalidades para o país. "Tenho visto só motivação. Nossos atletas estão muito conscientes de todos os desafios individuais que eles têm e da chance que têm de representar bem o Brasil em 2016. Os Jogos Paraolímpicos no Rio representam para o esporte paraolímpico uma oportunidade única de afirmação, de mostrar as modalidades para o público brasileiro e de fazer com que ele entenda que se trata de alto rendimento. Vejo que todos estão abraçando isso como uma oportunidade e não como algo que traga uma responsabilidade a mais, pois responsabilidade eles já têm dentro da pista, da quadras, das piscinas, e lidam muito bem”, encerrou o presidente do CPB.
 
Luiz Roberto Magalhães, Brasil2016.gov.br 
Ascom – Ministério do Esporte
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São Paulo é anunciada como sede dos Jogos Parapan-Americanos de Jovens de 2017

Atletas da natação exibem medalhas conquistadas no último Parapan de Jovens, realizado em Buenos Aires, em 2013 (Foto: CPB)Atletas da natação exibem medalhas conquistadas no último Parapan de Jovens, realizado em Buenos Aires, em 2013 (Foto: CPB)São Paulo foi escolhida como sede dos Jogos Parapan-Americanos de Jovens de 2017. Cerca de mil atletas, com idade entre 13 e 21 anos, de 20 países, participarão do evento que contará com 12 modalidades e será organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro.

Além da competição, o CPB também ficará responsável por sediar a Assembleia Geral do Comitê Paralímpico das Américas, nos dias que antecederão a abertura do Parapan, e também por implementar o Programa de Educação dos Jogos para Jovens, que terá como público-alvo os atletas, técnicos e dirigentes participantes.

Presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro e vice-presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC), Andrew Parsons se mostrou satisfeito com a escolha de São Paulo como sede da competição continental.

“O CPB fica extremamente feliz de obter o direito de sediar uma competição como os Jogos Parapan-Americanos de Jovens em São Paulo. Após os Jogos Paralímpicos do Rio-2016, o reconhecimento do esporte paralímpico estará no seu auge nas Américas. O que poderia ser mais motivador a atletas jovens do que competir no país que acabou de sediar os Jogos Paralímpicos?”, afirmou.

“Esta é uma notícia incrível para o crescimento do Movimento Paralímpico nas Américas. Gostaria de agradecer o Comitê Paralímpico Brasileiro pelo seu enorme apoio”, disse José Luis Campo, presidente do Comitê Paralímpico das Américas, diretamente de Toronto, Canadá, onde participa de reuniões de planejamento dos Jogos Parapan-Americanos de agosto.

“Desde a primeira edição dos Jogos Parapan-Americanos de Jovens, em 2005, na Venezuela, o evento tem crescido cada vez mais. Tenho confiança que, em 2017, São Paulo sediará a melhor competição da história. É importante para o desenvolvimento de atletas jovens que eles tenham a oportunidade de competir no mais alto nível. Esta é a função do Parapan de Jovens. Já vimos atletas que saíram vitoriosos nestes eventos e que seguiram em frente e competiram em Jogos Paralímpicos. Tenho certeza que muitos destes estarão competindo em São Paulo também”, completou.

Buenos Aires, Argentina, foi a sede da última edição dos Jogos, em outubro de 2013. Na ocasião, o evento atraiu cerca de 600 atletas, de 16 países, para competir em dez modalidades. O Brasil liderou o quadro de medalhas do Parapan-2013 com 209 pódios, sendo 102 de ouro. A primeira edição do Parapan de Jovens aconteceu em 2005, em Barquisimeto, Venezuela, e contou com atletas de dez países. Em 2009, 14 países estiveram presentes em Bogotá, Colômbia.

Fonte: CPB
Ascom – Ministério do Esporte

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Velejador Jorginho Zarif e mais dois atletas passam a receber a Bolsa Pódio do Ministério

Mais três atletas passam a receber Bolsa Pódio, a mais alta categoria do Programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte, com a publicação de seus nomes na edição desta quarta-feira (11.3) do diário Oficial da União (DOU). São eles Jorge João Zarif, da classe Finn da vela; Henrique Precioso, da categoria 74 kg do taekwondô, e Rodrigo Bastos, do tiro ao prato, no tiro esportivo. Mais cinco atletas tiveram suas bolsas renovadas, também com seus nomes publicados: da vela, Fernanda Oliveira e Ana Barbachan, da classe 470; Patrícia Freitas, da classe RS:X (prancha a vela), e Ricardo Winicki, o Bimba, da mesma classe; do vôlei de praia, Agatha Bednarczuck.

(Divulgação/Site Oficial do Atleta)(Divulgação/Site Oficial do Atleta)

Com apenas 20 anos, Jorginho Zarif foi o mais jovem campeão mundial (e antecipado) da classe Finn em agosto de 2013, em Tallinn, na Estônia. Já vinha do título mundial júnior em Malcesine, na Itália, ainda em julho, com 20 anos. Faz parte do grupo de apostas da Confederação Brasileira de Vela (CBVela) para medalha nos Jogos Olímpicos do Rio 2016.

Henrique Precioso já havia chegado a quinto do ranking mundial da categoria 74 kg do taekwondô no ano passado. Exatamente nesta quarta-feira (11.3), Precioso está com a seleção da Confederação Brasileira de Taekwondô (CBTK), que inicia sua participação na Seletiva Pan-Americana, no México, para os Jogos Pan-Americanos de Toronto (10 a 26 de julho). Vai lutar na categoria 80 kg.

Rodrigo Bastos foi aos Jogos Olímpicos de Atenas 2004, onde terminou em 11º lugar no tiro ao prato. Seu quinto na etapa do Circuito Mundial, em Granada, Espanha, no ano passado, foi o melhor resultado brasileiro do tiro ao prato na história.

Principal critério

O primeiro critério – dentre outros – para se candidatar a Bolsa Pódio, é estar entre os 20 primeiros do mundo no respectivo esporte.

Dos que tiveram a Bolsa Pódio renovada, Fernanda Oliveira chegou ao bronze olímpico da classe 470 de Pequim 2008, ao lado de Isabel Swan (a primeira medalha feminina da vela para o Brasil). Agora faz dupla com a proeira Ana Barbachan.

Ainda da vela, Patrícia Freitas tinha 18 anos quando participou dos Jogos de 2008, onde ficou em 13º lugar na RS;X. Ricardo Winicki, o Bimba, também é atleta olímpico, tendo participado dos Jogos de Atenas 2004, quando ficou em quarto lugar.

Ágatha, parceira de Bárbara no vôlei de praia, é do grupo de apostas da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) para pódio nos Jogos do Rio 2016.

Denise Mirás
Ascom – Ministério do Esporte

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Meta do basquete brasileiro em 2016 é o pódio no masculino e no feminino

Foto: Gaspar Nóbrega/InovafotoFoto: Gaspar Nóbrega/Inovafoto

A Confederação Brasileira de Basketball (CBB) traçou uma meta ousada, nas palavras do presidente Carlos Nunes, para as Olimpíadas de 2016: o pódio na disputa tanto no masculino quanto no feminino. Para almejar as medalhas no Rio de Janeiro, a entidade conta com apoio do Ministério do Esporte, por meio de convênios. Em encontro, nesta terça-feira (10.03), com o ministro do Esporte, George Hilton, o dirigente tratou de projetos para a modalidade.

Na ordem: Allann Andrade, presidente da Federação de Basquetebol do DF, George Hilton, ministro do Esporte, Carlos Nunes, presidente CBB, e Ricardo Avellar, diretor de Alto Rendimento do Ministério do Esporte (Foto: Francisco Medeiros)Na ordem: Allann Andrade, presidente da Federação de Basquetebol do DF, George Hilton, ministro do Esporte, Carlos Nunes, presidente CBB, e Ricardo Avellar, diretor de Alto Rendimento do Ministério do Esporte (Foto: Francisco Medeiros)“A gente já tem um patrocínio privado e precisamos de uma segunda parceria, até porque o nosso projeto é ousado, queremos o pódio no masculino e no feminino”, projetou Nunes, para detalhar o planejamento das seleções nacionais. “O que nos falta são mais jogos internacionais. Temos já programados para este ano o Super Four masculino e feminino. Estarão os dois países que já organizam o torneio, Brasil e Argentina, e sempre convidamos países de ponta. No masculino, deve vir equipes como Porto Rico, Canadá, República Dominicana ou Venezuela, dois desses países, que estamos em tratativa. No feminino, que tem o mesmo modelo, estamos estudando as propostas do Maranhão e do Amazonas, dois estados interessados em levar a competição. O masculino está praticamente acertado que será aqui em Brasília”.

A estrutura do basquete brasileiro também teve um impulso recente, com a entrega de kits – com piso flutuante, apontadores, tabelas e placares – por meio de convênio entre o Ministério do Esporte, a CBB e a Liga Nacional de Basquete (LNB). Carlos Nunes destacou a importância dos recursos para o desenvolvimento da modalidade. “Todos os contemplados já estão usando os kits nos ginásios e agora nós estamos pleiteando mais dez kits, porque são 27 federações. Isso também é um legado que o Ministério está deixando para o basquete nacional, tendo em vista as Olimpíadas”, afirmou o dirigente. “O apoio do Ministério tem sido fundamental para os treinos da seleção masculina e feminina e também da seleção sub-19, que terá o Mundial na Rússia em julho. Temos projeto para escola de treinadores e a Copa Brasil, que envolve todos os clubes que não participam da NBB nos 27 estados”, concluiu Nunes.

Outros seis convênios com o ministério somam R$ 14,8 milhões para a preparação das seleções feminina e masculina adultas e sub-19, cursos da Escola Nacional de Treinadores de Basquete e locação de software de estatísticas.

Gabriel Fialho
Ascom – Ministério do Esporte

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Bolsistas do Ministério do Esporte são selecionadas para a seleção de conjunto da ginástica rítmica

A seletiva que definiu a seleção brasileira de conjunto de ginástica rítmica, que irá representar o país nas próximas competições terminou sábado (7.3). A equipe já contava com oito atletas e agora ganhou mais quatro, três delas beneficiadas pelo programa Bolsa-Atleta, do Ministério do Esporte. As novas integrantes são: Ana Paula Ribeiro (Assomes/COES-ES), Emanuelle Lima (Clube Ítalo Brasileiro-ES), Morgana Gmach (Sadia/Toledo-PR – estas bolsistas do ministério - além de Jéssica Maier (Associação de GR de Blumenau-SC). Durante três dias, as escolhidas passaram por uma série de avaliações físicas e técnicas. O objetivo da seletiva era compor uma equipe o mais coesa possível para dar sequência a todas as conquistas e evolução que o conjunto tem tido nos últimos anos.

As atletas se juntarão ao grupo formado por Beatriz Pomini Francisco, Dayane Amaral, Débora Falda, Eliane Sampaio, Francielly Machado Pereira, Gabrielle Silva, Isadora Magalhães Silva e Mayra Gmach.

(Givaldo Batista/CBG)(Givaldo Batista/CBG)

A técnica da seleção de conjunto, Camila Ferezin, ficou satisfeita com o resultado da avaliação. "Saiu conforme o planejado. Contamos com oito ginastas convidadas de vários estados do país. Procuramos, nestes três dias, verificar as condições físicas e técnicas destas atletas e, no final, o diferencial foi a maturidade, experiência e a vontade de fazer parte deste time", comentou. "Todos estes requisitos pesaram na hora da escolha", completou.

Durante todo o ano, as quatro selecionadas ficam concentradas com o restante do grupo em Aracaju (SE), onde está localizado o Centro Nacional de Treinamento da modalidade. "Sabemos que para conquistar nossos objetivos, é preciso sacrifícios, abdicações e lutas diárias. Entendemos que não é fácil trocar a vida ao lado da família, o bem-estar de casa e a vida social, mas é assim para todas as atletas que vivem este momento único. Por experiência própria, sei que no final, não nos lembramos das dores, choros, angústias e sim da satisfação, sonhos realizados, metas cumpridas e alegrias vividas. Tudo vai valer à pena. Quero que as novas integrantes sejam bem-vindas e que venham para somar e lutar pela ginástica rítmica do Brasil", acrescentou Camila, técnica da  seleção.

Este ano, a equipe, que tem conquistado excelentes resultados, já possui importantes compromissos, como os Jogos Pan-Americanos de Toronto e o Campeonato Mundial, além de um grande trabalho na preparação para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.

Fonte: CBG
Ascom – Ministério do Esporte

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Sistema Nacional de Esporte e palestra sobre o panorama norte-americano marcam debate

(Ivo Lima/ME)(Ivo Lima/ME)

Ainda aproveitando as comemorações para o Dia Internacional da Mulher, houve uma reunião na tarde desta segunda-feira (09.03) sobre o papel das esportistas no mundo e principalmente no Brasil. Simultaneamente, ocorreu a Abertura da Reunião sobre o Programa Global “Esporte e Mulher” – Comemoração ao Dia Internacional da Mulher e XV Reunião Nacional da Rede Esporte pela Mudança Social – REMS, no auditório do Ministério do Esporte.

Os principais objetivos são sensibilizar os governos sobre a equidade de gênero no esporte e empoderamento da mulher pelo esporte, com impactos na legislação esportiva, apresentar dos resultados da Lei dos EUA que permite a equidade de gênero, com o intuito de ampliar a inclusão esportiva no país, discutir a política nacional do esporte com representantes de Organizações Não-Governamentais (ONG’s) para ampliar o leque de cooperação entre esse setor e o poder público, para ampliar a democratização do acesso ao esporte pela população brasileira.

Durante a reunião, o ministro do Esporte George Hilton expôs a primeira conversa que teve com a presidenta Dilma Roussef, assim que assumiu a pasta. “No primeiro contato com a presidente, pedi três coisas: criação de um Sistema Nacional de Esporte. E ela disse “vamos aprovar isso logo, trabalhe para isso”; o segundo pedido foi a prorrogação da Lei de Incentivo ao Esporte e ela me disse: “essa é sua agenda no ministério do Esporte, vamos prorrogar com certeza; a terceira foi a criação de um fundo para que a gente possa a partir do Sistema, ter recursos para investir mais no esporte. Não é fácil. Todos sabem como está a economia, mas com essa união podemos chegar lá”, discursou, sendo aplaudido de pé.

O ministro também falou sobre a importância da união do Estado, com sociedade civil, privada para que o objetivo seja alcançado. “As grandes potências do esporte já têm há muito tempo essa parceria com empresas, indústrias e isso nós precisaremos. Minha principal meta é deixar um legado imaterial, que se trata da democratização do acesso ao esporte pela população brasileira”, enfatizou Hilton.

Busca da igualdade entre os sexos

(Ivo Lima/ME)(Ivo Lima/ME)

Coordenadora de Direitos do Trabalho das Mulheres da Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres, Beatriz Gregory falou sobre a importância da palestra nas mais diversas esferas. “Nós mulheres já avançamos, mas ainda temos que evoluir muito para ficarmos em igualdade com o homem. A maior parte dos investimentos no esporte é para os homens. A diferença salarial é muito grande, o espaço na mídia é mínimo para as mulheres. A mídia não reflete a importância das mulheres para o esporte. Não dão visibilidade às conquistas das mulheres do esporte”, explicitou.

A secretária de Esportes, Leila Barros, também falou sobre o encontro e a situação das mulheres no esporte. “A iniciativa do Ministério do Esporte foi incrível. A mulher luta por essa equidade. A gente sabe que está no caminho, mas ainda estamos longe de conseguir esses direitos iguais. O esporte feminino está indo bem em resultados, mas a gente vê a disparidade de estrutura e salário em algumas modalidades. Um exemplo clássico disso está na comparação entre o futebol feminino e o futebol masculino. Na minha modalidade que foi o voleibol, a gente conquistou um respeito e uma equiparação, mas é porque foi uma geração desbravadora, mas há muito o a melhorar”.

George Hilton também falou sobre a igualdade o Dia das Mulheres. “Essa data é importante não para homenagear a mulher. Isso deve ser feito corriqueiramente. É importante para fazermos reflexões da atuação da mulher na sociedade civil, na vida pública e também a valorização do trabalho feminino. Nós temos hoje uma discussão no mundo para diminuir essa diferença gritante entre homens e mulheres na nossa nação. Mas juntos podemos estreitar essa diferença”, disse o ministro.

Apoio dos Estados Unidos

Duas grandes estudiosas sobre programas norte-americanos, Sarah Hiller e Ashleigh Huffman, mostraram a importância da educação e do esporte em suas vidas e se colocaram à disposição para ajudar na construção do Sistema Nacional do Esporte.

“Não viemos aqui a passeio. Estamos prontas para colaborar, mostrando o desenvolvimento do esporte no nosso país. Não só com atletas de alto rendimento, mas como ajuda na educação”, disse Huffman, uma das coordenadoras de programas voltados para a inclusão social e educação, por meio do esporte. “O Brasil está no centro do planeta quando se fala de esporte desde a Copa do Mundo (2014), então creio que seja a hora de contribuirmos para que o país avance nesse sentido e isso vem bem a calhar com o que estamos ouvindo aqui hoje”, completou.

Sara Hillher, também coordenadora da Universidade de programas da Universidade de Tennessee, contou um pouco da sua história de vida acadêmica, mostrando como esporte e educação precisam caminhar juntos. “Quando fui para a Universidade, meus pais não teriam condições de pagar para eu estudar, então comecei a praticar o basquete para poder ganhar bolsa. Fui bastante disciplinada, não queria me tornar profissional, mas estudar e uma coisa dependia da outra. Pode parecer à toa, mas essa é uma característica fundamental para o desenvolvimento de um país”, ressaltou.

Petronilo Oliveira
Ascom – Ministério do Esporte

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