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Atletas-destaque de 2014 fazem visita ao Palácio do Planalto nesta sexta-feira

Aos 16 anos, Marcus Vinícius conquistou a inédita medalha de prata na Copa do Mundo de tiro com arco (Foto: World Archery/Divulgação)Aos 16 anos, Marcus Vinícius conquistou a inédita medalha de prata na Copa do Mundo de tiro com arco (Foto: World Archery/Divulgação)Para marcar mais uma etapa de conquistas importantes do esporte nacional e como forma de incentivo aos brasileiros que vêm treinando rumo aos Jogos Rio 2016, a presidenta da República, Dilma Rousseff, e o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, encontram-se nesta sexta-feira (19/09) com atletas que se destacaram neste ano, especialmente os jovens talentos que despontaram no cenário internacional em esportes nos quais o país não tem tradição. Vários desses novatos obtiveram medalhas ou classificação significativa em competições relevantes do calendário mundial de modalidades olímpicas e paraolímpicas.

Ao todo, 24 atletas de modalidades olímpicas e 36 de paraolímpicas estarão no Palácio do Planalto, junto com dirigentes, treinadores e outros profissionais que participaram ativamente das conquistas esportivas. Entre os presentes, o arqueiro Marcus Vinícius D´Almeida, 16 anos, vice-campeão da Copa do Mundo de tiro com arco adulto, feito histórico para o Brasil; Bruna Alexandre, 19, que recentemente conquistou uma inédita medalha de bronze para o tênis de mesa paraolímpico brasileiro; e Aline Silva, 27, que acaba de ser vice-campeã mundial de luta olímpica, outra conquista inédita do esporte brasileiro.

Nas competições que aconteceram até meados de setembro, o Brasil teve duas características marcantes nas disputas internacionais. Uma foi o desempenho expressivo de novas gerações de atletas de diversas modalidades. Outra foi a conquista de medalhas inéditas ou resultados históricos em modalidades nas quais o país ainda não havia despontado no cenário internacional.

Arqueiro já é fenômeno
No ano intermediário do ciclo olímpico, em 2014 o Brasil vem mostrando muita força com atletas dessas novas ou novíssimas gerações. Alguns dos bons resultados foram alcançados nos Jogos Olímpicos da Juventude de Nanquim, na China, em agosto: 15 medalhas para o país, mais que o dobro de Cingapura 2010. Naquela primeira edição olímpica dos novatos, numa delegação de 81 atletas, o país conquistou sete medalhas. Já em 2014, com 97 integrantes, foram 15 pódios.

Um dos destaques mais expressivos do ano até agora é Marcus Vinícius d‘Almeida, do tiro com arco. O arqueiro de 16 anos fez uma temporada espetacular, subindo rapidamente de posições em etapas da Copa do Mundo e do ranking internacional adulto, até culminar na medalha de prata na final da Copa do Mundo, disputada há duas semanas, na Suíça. O brasileiro, com apenas três anos de prática na modalidade, iniciada no Centro de Treinamento de Maricá (RJ), está sendo reconhecido internacionalmente como fenômeno. É um desempenho que o país jamais estivera próximo de alcançar.

Aline Ferreira sagrou-se vice-campeã mundial na luta olímpica (Foto: Fila/Divulgação)Aline Ferreira sagrou-se vice-campeã mundial na luta olímpica (Foto: Fila/Divulgação)Outro resultado histórico foi conquistado na última semana por Aline Silva, que chegou à medalha de prata do Campeonato Mundial de Luta Olímpica no Uzbequistão – feito marcante para um esporte com pouca tradição no Brasil. Vale destacar que as brasileiras da luta olímpica já estão chegando com força às mais importantes posições internacionais, com quatro lutadoras entre as primeiras do mundo.

Há vários outros exemplos de conquistas dos novatos em 2014, como o nadador Matheus Santana, de 18 anos, campeão nos 100m livre dos Jogos de Nanquim e dono de quatro recordes mundiais juvenis da prova no ano. Edival Marques, 16 anos, também ouro em Nanquim, na categoria 63kg do taekwondô, e campeão mundial juvenil. Izabela Rodrigues, de 19, campeã no lançamento do disco do Mundial de Atletismo. Hugo Calderano, 18, terceiro do mundo na categoria juvenil do tênis de mesa, outra posição da qual o Brasil nunca se aproximara. No tênis de mesa, também vale destacar a ascensão da equipe feminina à elite mundial, alcançada em maio, quando o time brasileiro venceu a divisão de acesso em Tóquio e garantiu presença no grupo principal. Pela primeira vez, o país tem suas duas equipes na elite mundial.

Entre os novos talentos que despontam também está a judoca Layana Colman, de 17 anos, que ganhou duas medalhas – ouro e prata – nos Jogos Olímpicos da Juventude, na China. Alguns atletas jovens já têm trajetória de sucesso: Ana Marcela Cunha, 22 anos, pódio nas seis etapas da Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas neste ano e número 1 do ranking mundial; Guilherme Dias, outro competidor de 22 anos, que já chegou a seu segundo pódio em Mundiais de Taekwondô, com bronze; e Mauro Vinícius da Silva, o Duda, bicampeão mundial em pista coberta do salto em distância do atletismo.

No judô, o Brasil se manteve entre as potências ao conquistar quatro pódios no Campeonato Mundial da Rússia, em agosto, entre eles a medalha de ouro de Mayra Aguiar.

Bruna Alexandre trouxe para o país duas medalhas de bronze do Mundial de tênis de mesa paraolímpico (Foto: CBTM/Divulgação)Bruna Alexandre trouxe para o país duas medalhas de bronze do Mundial de tênis de mesa paraolímpico (Foto: CBTM/Divulgação)Esportes adaptados
Nos esportes paraolímpicos, entre abril e setembro os atletas conquistaram 18 medalhas em Campeonatos Mundiais, com destaque para três medalhas inéditas do tênis de mesa, uma do vôlei sentado e duas do halterofilismo. Nesta modalidade, os brasileiros obtiveram pódio nas competições de adulto feminino (bronze) e júnior masculino (ouro). O judô teve 11 medalhistas no Mundial dos Estados Unidos. Também vale destacar o título da equipe de golbol no Mundial da Finlândia e o vice-campeonato inédito do vôlei sentado no Mundial da Polônia.

Entre os novos talentos, Bruna Alexandre, de 19 anos, trouxe duas (individual e por equipe) das três medalhas de bronze históricas no Campeonato Mundial de Tênis de Mesa na China. E Rafael Vansolim, também de 19, ganhou o título mundial de Levantamento de Peso na Finlândia.

Sucesso planejado
Esse desempenho positivo em 2014, repetindo os bons resultados que já haviam sido alcançados em 2013, é fruto de planejamento conjunto e investimento de governos, clubes, confederações, federações, comitês, universidades, Forças Armadas, empresas e outras instituições. Os atletas brasileiros vêm contando com suporte de diversos tipos na preparação para alcançar o objetivo de colocar o Brasil entre os 10 primeiros países nos Jogos Olímpicos e entre os cinco primeiros nos Jogos Paraolímpicos Rio 2016.

Participação nas principais competições de cada modalidade, treinamentos fora do país, intercâmbio com os concorrentes diretos, contratação de técnicos e equipes multidisciplinares, compra de equipamentos e materiais de ponta e estruturação de centros de treinamento estão entre as medidas para assegurar que as equipes tenham as melhores condições para representar o país em Jogos Olímpicos, Jogos Paraolímpicos, Campeonatos Mundiais, Jogos Pan-Americanos e Jogos Sul-Americanos.

Além disso, o trabalho abarca formação de categorias de base, de onde vêm surgindo os novos talentos que já estão levando o Brasil ao pódio e continuarão representando o país por vários ciclos olímpicos. Esse esforço conjunto pretende tornar o Brasil uma potência olímpica a partir dos Jogos Rio 2016.

Clique neste link para conferir a lista dos atletas na visita ao Palácio do Planalto

Ascom – Ministério do Esporte
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Robert Scheidt encerra Mundial de Vela, na Espanha, em quinto lugar

Robert Scheidt no Mundial de Santander, na Espanha: quinto lugar entre 148 competidores (Foto: Thom Tou)Robert Scheidt no Mundial de Santander, na Espanha: quinto lugar entre 148 competidores (Foto: Thom Tou)Robert Scheidt encerrou sua participação no Mundial de Vela de Santander, na Espanha, nesta quinta-feira (18.09), com o quinto lugar. Dono de onze títulos mundiais na classe Laser, o brasileiro foi o quarto colocado na medal race, chegando a duelar diretamente com o holandês Nicholas Heiner, campeão da regata e da competição, e ficou a apenas nove pontos da medalha de bronze. Completaram o pódio o australiano Tom Burton, vice-campeão, e o inglês Nick Thompson, medalha de bronze.

A quinta-feira amanheceu com sol, temperatura em torno de 24 graus e ventos entre 14 e 18 nós (entre 25 e 35 km/h), condições ideais para as regatas decisivas do Mundial de Vela de Santander. Robert Scheidt entrou na disputa da Laser em sexto lugar, precisando tirar 14 pontos de desvantagem sobre o terceiro colocado, Nicholas Heiner, e mostrou poder de reação.

O brasileiro largou passando por trás dos velejadores que vinham do lado de onde o vento soprava e foi ganhando posições, passando em quarto lugar pela primeira boia, à frente de outros favoritos como o australiano Tom Burton e o inglês Nick Thompson, respectivamente sétimo e oitavo colocados na prova. Scheidt ainda brigou por posições com Heiner até a terceira boia, quando o holandês ganhou distância para garantir o inédito título mundial.

“Claro que eu gostaria que o resultado tivesse sido um pouco melhor, mas fiz o melhor que pude. Tive uma boa largada e foi uma bela medal race”, declarou Scheidt, dono de cinco medalhas olímpicas (dois ouros, duas pratas e um bronze), entre as classes Laser e Star.

A experiência de 11 títulos mundiais na Laser e outros três na Star, além de mais três medalhas de prata e uma de bronze, contou a favor de Scheidt no início da competição. O brasileiro chegou a liderar o Mundial já no segundo dia de disputas, com uma vitória e outros dois resultados entre os três primeiros colocados. Mas, na fase final, o mau tempo e as poucas regatas disputadas com vento fraco pesaram na classificação do atleta, que competiu com outros 148 velejadores, na classe mais numerosa em Santander.

“Não foi um grande campeonato para mim, mas o quinto lugar num Mundial não é para desprezar. Além disso, estou velejando bem, com uma boa velocidade, e melhorando da lesão que sofri no evento-teste no Rio”, analisou o Scheidt, um dos atletas da Seleção Brasileira contemplados com a Bolsa Pódio do governo federal.

O próximo desafio de Robert Scheidt é a Copa Brasil, em dezembro, quando ele dará início aos trabalhos voltados para 2016. “Agora é focar na preparação para os Jogos do Rio, para chegar bem em 2016. Temos esse evento em dezembro e o Pan-Americano no ano que vem”, adiantou.

O Mundial de Vela de Santander também é um evento pré-olímpico, valendo vaga para os Jogos do Rio de Janeiro/2016 para parte dos competidores. Os que não conseguirem se classificar durante o evento ainda terão outra chance em 2015, nos Mundiais de cada classe.

Classificação final da Classe Laser no Mundial de Santander:
1. Nicholas Heiner (NED) - 45 pp (3+10+1+4+3+[12]+12+10+2)
2. Tom Burton (AUS) - 51 pp (5+3+8+2+8+4+[16]+7+14)
3. Nick Thompson (GBR) - 55 pp (1+[18]+11+7+6+8+3+3+16)
4. Philipp Buhl (ALE) - 59 pp (15+2+20+6+[38]+1+1+2+12)
5. Robert Scheidt (BRA)- 64 pp (13+2+1+3+[50]+9+20+8+8)
6. Jean-Baptiste Bernaz (FRA) - 71 pp ([26]+15+2+9+11+6+13+11+4)
7. Charlie Buckingham (USA) - 73 pp (6+[23]+2+8+2+19+2+16+18)
8. Rutger Van Schaardenburg (NED) - 77 pp (14+1+1+[50]+21+3+14+17+6)
9. Sam Meech (NZL) - 84 pp (12+6+2+[43]+16+13+19+6+10)
10. Pavlos Kontides (CYP) - 93 pp (20+12+4+1+25+5+[48]+4+22)

Campanha de Robert Scheidt na temporada 2014:
>> Ouro na Copa Brasil - Niterói (BRA), janeiro
>> Prata na etapa de Miami Copa do Mundo de Vela - Miami (USA), fevereiro
>> 9º na etapa de Palma de Mallorca da Copa do Mundo de Vela - Palma de Mallorca (ESP), abril
>> 4º na etapa de Hyères da Copa do Mundo de Vela - Hyères (FRA), abril
>> Ouro na Semana Olímpica de Garda Trentino - Garda (ITA), maio
>> 5º no Europeu de Vela - Split (CRO), junho
>> Ouro no Sudeste Brasileiro de Laser - Rio de Janeiro (BRA), julho
>> 4º no Aquece Rio International Regatta - Rio de Janeiro (BRA), agosto
>> 5º no Mundial de Vela da ISAF - Santander (ESP), setembro

Clique neste link para saber mais sobre a história, as curiosidades e as regras da vela

Portal Brasil 2016
Ascom – Ministério do Esporte
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Curta-metragem “Jogos Indígenas” é exibido no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Foto: Francisco MedeirosFoto: Francisco MedeirosAtenção, admiradores da sétima arte. Um curta-metragem colorido de 24 minutos, intitulado “Jogos Indígenas”, está em cartaz na capital federal. Trata-se de um documentário de produção independente, de autoria dos cineastas Thiago Frade e Alexandre Magno, que é um dos 16 filmes (três longas e 13 curtas) apresentados esta semana, durante a 47ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. O filme será exibido nesta quinta-feira (18.09), às 18h, no Cine Brasília, com entrada franca.

Ao retratar a riqueza dos Jogos dos Povos Indígenas, o documentário apresenta uma linda e marcante experiência que visa ao resgate da identidade étnica. Além de passar uma visão sobre a prática esportiva, durante a realização os Jogos Indígenas –  iniciativa do Comitê Intertribal patrocinada pelo Ministério do Esporte –, o filme retrata a diversidade dos descendentes dos primeiros habitantes do Brasil e a emoção de ver e participar desse encontro em um mergulho cultural e antropológico.

No documentário, foram captadas imagens das três ultimas edições do evento, que acontece de dois em dois anos. Elas foram realizadas em Paragominas/PA (2009), Porto Nacional/TO (2011) e Cuiabá/MT(2013). “Os Jogos Indígenas são uma excelente oportunidade de ilustrar os valores indígenas por meio do esporte tradicional. O evento é reconhecido no mundo inteiro como um novo modelo de Olimpíadas, a Olimpíada Verde”, afirma o diretor do Comitê Intertribal, Marcos Terena.

Histórico
“Realizados desde 2003, os Jogos dos Povos Indígenas são conhecidos como o maior evento intertribal das Américas”, informa o assessor de Politicas Esportivas Indígenas do Ministério do Esporte, Rivelino Macuxí. Com duração de oito dias, o evento tem caráter esportivo e cultural. Reúne demonstração de diversos esportes tradicionais, pelas delegações participantes. São eles: ako, corrida de tora, jamparti, jawari, kargot, kaipy, katukaywa, ronkra, tihimore, xikunahaty e zarabatana.

Os indígenas vêm acompanhados por familiares responsáveis pela apresentação dessas manifestações. Enquanto isso, os guerreiros-atletas ficam focados nas provas de canoagem, arco e flecha, cabo de força, arremesso de lança, corrida de 100 metros, corrida de fundo, corrida de tora, natação/travessia e futebol masculino e feminino.

Em vez da disputa pelo primeiro lugar, como ocorre nos esportes tradicionais, as modalidades indígenas têm um formato de celebração. Não há prêmio para a equipe vencedora, e não existe juiz aos moldes dos esportes ocidentais, sendo apenas munido de normas indígenas para intermediar as "partidas”.

Ao longo das 12 edições nacionais, exposições de artesanato e fotografias, feiras e fóruns com rodadas de debates sobre a causa indígena fizeram do evento um referencial de intercâmbio cultural e de troca de experiências.

Clique neste link e confira o trailer de “Jogos Indígenas”

Carla Belizária
Ascom – Ministério do Esporte
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Brasil está entre os cinco primeiros do ranking mundial do ciclismo de pista para os Jogos Rio 2016

Foto: CBC/DivulgaçãoFoto: CBC/DivulgaçãoEm sua última atualização, publicada nesta semana, o ranking mundial da União Ciclística Internacional (UCI), que será utilizado como critério para classificação Rio 2016, mostra o Brasil entre os cinco melhores países do mundo em todas as provas olímpicas do Ciclismo de Pista.

O ranking classificatório para Rio 2016 foi aberto durante o Campeonato Pan-Americano de Aguascalientes, no México, disputado neste mês, e servirá de critério principal na classificação das vagas para o Ciclismo de Pista para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Cinco provas compõem o ranking: Perseguição Por Equipe, Omnium, Velocidade Por Equipe, Velocidade Individual e Keirin.

Depois dos excelentes resultados obtidos no México, o Brasil aparece em 3º lugar nos rankings de Keirin e Velocidade por Equipe, 4º lugar nos rankings de Omnium e Velocidade Individual e 5º lugar no ranking de Perseguição Individual.

De acordo com o diretor de Alto Rendimento da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), Francisco Florencio, o Brasil começou muito bem a disputa por vagas e agora o objetivo será focar nas etapas da Copa do Mundo. “Fizemos uma boa apresentação em Aguascalientes e isso nos posicionou muito bem nesta primeira parcial do ranking classificatório Rio 2016. O trabalho da confederação continuará e os treinamentos serão intensificados ainda mais para as etapas da Copa do Mundo que iremos disputar”, destacou o dirigente.

“Teremos grandes desafios durante essa nossa caminhada em busca da classificação olímpica. Os resultados nesse momento demonstram que nossos esforços junto a Comissão e aos atletas vêm permitindo avanços evidentes, proporcionando resultados inéditos, e deixando a Seleção bastante competitiva no cenário mundial”, continuou Francisco Florencio.

Parte da Seleção Brasileira de Ciclismo de Pista continuará treinando na Suíça, onde se preparam para encarar as duas primeiras etapas da Copa do Mundo 2014/2015, que serão realizadas no México, entre os dias 8 e 9 de novembro, e na Inglaterra, entre os dias 5 e 7 de dezembro.

Projeto de intercâmbio
Atualmente, a Confederação Brasileira de Ciclismo, com o patrocínio da Caixa Econômica Federal, contempla treze atletas no Projeto de Intercâmbio.

São seis velocistas do Ciclismo de Pista: Diefferson Borges, Flávio Cipriano, Kacio Freitas, Fernando Sikora, Gabriela Yumi e Wellyda Rodrigues. Os atletas ficam reunidos no Centro Mundial de Ciclismo (CMC), na Suíça, onde realizam uma preparação específica, acompanhados por uma equipe multidisciplinar, para disputar a Copa do Mundo, que terá a primeira etapa em novembro, na cidade de Guadalajara, no México. Outro objetivo também é buscar pontos no ranking mundial para conseguir a classificação olímpica para Rio 2016.

Além dos atletas da Pista, atualmente o Brasil também está representado no CMC por seis talentos do Ciclismo de Estrada, sendo dois atletas da Sub-23 (Caio Godoy e João Marcelo Gaspar) e quatro atletas da categoria Junior: André Gohr, Rodrigo Quirino, Ana Paula Casetta e Renata Lopes. No BMX, a representante é Thaynara Morosini.

Durante este período no projeto, os atletas estarão treinando com supervisão da UCI e participando de várias competições do calendário internacional pela Europa, incluindo Campeonatos Pan-Americanos e Mundiais.

Dos atletas citados acima, Thaynara Morosini é beneficiada pelo programa Bolsa Pódio, do governo federal. Já Flávio Cipriano, Kacio Freitas, Gabriela Yumi, Wellyda Rodrigues, Fernando Sikora, Caio Godoy, João Marcelo Gaspar, são beneficiados pelo Programa Bolsa Atleta do governo federal, todos na categoria nacional. Finalmente, André Gohr, Rodrigo Quirino, Ana Paula Casetta e Renata Lopes também recebem a Bolsa Atleta, mas na categoria internacional.

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Fonte: Confederação Brasileira de Ciclismo
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Copa do Mundo impulsionou o turismo nas Américas

A realização da Copa do Mundo no Brasil impulsionou o turismo na América do Sul e fez o setor crescer 6% na região entre janeiro e junho de 2014, segundo dados da Organização Mundial do Turismo (OMT) divulgados ontem. O Brasil recebeu 1,035 milhão de visitantes de 203 países entre 23 de maio e 13 de julho, quando a partida final foi disputada no Maracanã. Entre os 15 países que mais enviaram turistas durante a Copa, 364.094 pessoas vieram de nações sulamericanas, de acordo com dados do Ministério do Turismo. Em todo o planeta, o turismo cresceu 4,6% no primeiro semestre deste ano.

“Os número divulgados pela OMT confirmam que a realização de um evento  grandioso como a Copa do Mundo, é importante não só para o país-sede, mas para todo o continente. Como já prevíamos, o turismo intrarregional também foi beneficiado”, afirmou Kátia Bitencourt, presidente interina da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo).

Além do crescimento do número de turistas viajando, o Brasil também teve aumento na entrada de divisas. Nos sete primeiros meses de 2014, a entrada de divisas por meio dos gastos de estrangeiros com turismo somou US$ 4,436 bilhões, segundo dados do Banco Central. O valor representa alta de 10,34% em relação ao mesmo período de 2013. Em junho, primeiro mês da Copa, a receita com os gastos de turistas estrangeiros somou US$ 797 milhões, recorde mensal da série histórica divulgada pelo Banco Central.

“Segundo a OMT, os ganhos com a Copa no Brasil aumentaram 60% nos meses de junho e julho, o que mais um a vez, comprova que o torneio mundial de futebol foi um sucesso”, comemora Kátia Bitencourt.

Fonte: Embratur
Confira o Portal da Copa, site do governo federal sobre a Copa 2014
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Dupla brasileira Martine Grael e Kahena Kunze sobe para o topo da 49er FX no Mundial de Vela

Foto: CBVela/DivulgaçãoFoto: CBVela/DivulgaçãoO vento não quer mesmo colaborar com os participantes do Mundial de Vela, que está sendo realizado na Espanha pela Federação Internacional. Se até a última terça-feira (16.09) o problema era a falta dele, nesta quarta o excesso de vento atrasou o início das regatas. Depois de alguma espera, ele diminuiu novamente e impediu que o programa fosse concluído. Assim, apenas 20 das 64 regatas programadas para o dia foram realizadas. Dentre os que velejaram, a dupla Martine Grael e Kahena Kunze, da 49er FX, foi a melhor do dia, terminando empatada com a dupla inglesa Charlotte Dobson e Sophie Ainsworth, da Inglaterra.

Quem também teve um dia bom foi a dupla Renata Decnop e Isabel Swan. Elas foram segundas colocadas na única regata do dia para a classe 470 e subiram para a 14ª colocação. Fernanda Oliveira e Ana Barbachan foram oitavas na regata e subiram para 11º. As duas duplas seguem com chances de disputar a medal race no dia 20. As líderes são as austríacas Lara Vladau e Jolanta Ogar.

“Tivemos um dia de bastante espera em terra por causa do vento forte e por causa do 470 masculino que estava usando a mesma raia. Quando fomos para a água, o vento tinha diminuído um pouco, já estava com menos de 20 nós, e fizemos apenas uma regata. Mudamos a regulagem do barco e velejamos com ele muito veloz, o que nos deu uma boa vantagem no início da prova. Ao longo da regata o vento foi caindo e nós conseguimos administrar bem, até cruzar a linha em segundo”, disse Renata.

Já entre os meninos, Geison Mendes e Gustavo Thissen seguem sendo os melhores brasileiros na 35ª colocação, enquanto Henrique Haddad e Beuno Bethlem estão em 58º e Tiago Brito e Andrei Kneipp estão em 64º. Os líderes são os americanos Stuart Mcnay e David Hughes.

Entre os 49ers, a melhor dupla brasileira ainda é Marco Grael e Gabriel Borges. Os dois ocupam a 29ª colocação. Já Dante Bianchi e Thomas Low-beer estão em 62º, pois não completaram a segunda regata e foram desclassificados da terceira. No total, a classe correu quatro provas até agora e os líderes são os neozelandeses Peter Burling e Blair Turke.

A classe Nacra 17 não velejou e João Bulhoes e Juliana Mota seguem na 20ª colocação com duas regatas, enquanto Samuel Albrecht e Georgia Silva estão em 61º com uma regata. Na liderança estão os franceses Billy Bresson e Marie Riou.

Na Finn, duas regatas foram realizadas e Jorginho Zarif aparece em 34º. O líder é o inglês Giles Scott. Entre as pranchas, Bimba sofreu com o vento e caiu para 16º. Albert Carvalho é 45º e Gabriel Bastos, 78º, com duas regatas a menos. O líder é o francês Julien Bontemps. Entre as meninas, Patrícia Freitas está na 10ª colocação, na zona da medal race. Bruna Martinelli aparece em 31º, sem terminar as três regatas do dia. A líder é a francesa Charline Picon.

A classe RS:X chegará ao último dia da fase final nesta quinta-feira (18), quando serão definidos os velejadores que disputarão a medal race na sexta-feira (19).

Laser na medal race
Primeira a entrar na água em Santander, a classe Laser também foi a primeira a encerrar a sua participação na competição. Nesta quarta-feira, terminou a fase final com uma regata a menos do que o programado e, agora, apenas os dez melhores da Radial e da Standard velejam amanhã na medal race. A regata tem pontuação dobrada e será disputada bem perto do público. Dentre os brasileiros, só Robert Scheidt estará na água a partir das 9h15, horário de Brasília.

“Foi um dia muito extremo, pois passamos sete horas na água e só fizemos uma regata. Estou em sexto geral, ainda com chance de ficar pelo menos em terceiro. Tenho que fazer uma excelente regata amanhã e vou brigar para ganhar. A ideia é velejar o melhor possível, sem focar em nenhum adversário específico”, disse Scheidt.

“Tinha o objetivo de chegar ao pódio e estive bem perto disso, mas não tive um dia bom e infelizmente encerrei a minha participação na 12ª colocação geral.”, disse Bruno Fontes, que viu a vaga na medal race escapar por apenas cinco pontos. Também estiveram representando o Brasil Alex Veeren, que ficou na 70º colocação geral na Standard, Fernanda Decnop, 25ª colocada geral na Radial, Tina Boabaid, 64ª, e Odile Ginaid, 79ª na mesma classe.

Vagas para o Rio 2016
Com o encerramento da fase final do Mundial, foram definidas as primeiras vagas das Olimpíadas do Rio 2016 na classe Laser Radial. Se juntam ao Brasil, que já tem vaga garantida nas dez classes, os seguintes países: Bielorússia, Bélgica, Canadá, China, Croácia, República Tcheca, Dinamarca, Finlândia, França, Inglaterra, Irlanda, Itália, Lituânia, Holanda, Nova Zêlandia, Noruega, Cingapura, Suécia e Estados Unidos. As demais vagas serão definidas no Mundia da classe em 2015 e em competições continentais disputadas até no máximo o dia 1º de junho de 2016.

Em todo ciclo olímpico a Federação Internacional promove um evento mundial, que visa definir parte das vagas dos Jogos. Em 2007 ele foi realizado em Cascais, Portugal, e em 2011 em Perth, na Austrália. Para este ciclo a ideia foi adiantar o evento em um ano, dando mais tempo para que cada nação possa definir e treinar os seus representantes.

Ao todo são esperados mais de 1400 atletas, de 80 países, e aqueles que não conseguirem se classificar terão ainda os mundiais das classes do ano que vem para tentar a tão sonhada vaga.

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Fonte: CBVela
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Conselho e câmara setorial vão apoiar o desenvolvimento da cadeia produtiva do esporte

Ministro Aldo Rebelo: “Temos dois caminhos a percorrer: um na área de promoção e marketing dos nossos produtos e serviços, outro no estímulo à nossa indústria”  (Foto: Francisco Medeiros)Ministro Aldo Rebelo: “Temos dois caminhos a percorrer: um na área de promoção e marketing dos nossos produtos e serviços, outro no estímulo à nossa indústria” (Foto: Francisco Medeiros)Os ministros do Esporte, Aldo Rebelo, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, anunciaram na tarde desta terça-feira (16.09) a criação de duas estruturas de apoio à indústria esportiva nacional: o Conselho de Competitividade de Materiais e Equipamentos Esportivos e Insumos e a Câmara Setorial da Indústria, Comércio e Serviços do Esporte e da Atividade Física. A ideia é desenvolver mecanismos para incrementar a cadeia produtiva do setor, com incentivo à indústria, ao comércio e ao setor de serviço ligado à prática esportiva.

“Nosso objetivo é alavancar o papel e o peso do país na economia mundial do esporte, onde temos muito a avançar”, disse Aldo Rebelo. “Temos dois caminhos a percorrer: um na área de promoção e marketing dos nossos produtos e serviços, outro no estímulo à nossa indústria”, concluiu.

O ministro Mauro Borges afirmou que a criação do conselho e da câmara vai melhorar a localização da indústria nacional esportiva na cadeia mundial do esporte. “O Brasil tem um diferencial enorme no mundo e deve tratar a cadeia produtiva do esporte à altura dos setores relevantes da economia brasileira”, disse.

O anúncio dos ministros foi feito durante reunião no Ministério do Esporte com representantes da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), da Associação Brasileira da Indústria do Esporte (Abriesp), da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), do Serviço Brasileiro de Apoio à Indústria (Sebrae), do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e das confederações brasileiras de Basquete, de Clubes, de Atletismo, de Voleibol e de Lutas Associadas.

O conselho terá como modelo os conselhos de competitividade já em funcionamento no âmbito do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A câmara setorial, por sua vez, funcionará na esfera do Ministério do Esporte, com a função de assessorar a pasta na formulação de políticas para fortalecer a cadeia produtiva do esporte..

Presente à reunião, o presidente do CPB, Andrew Parsons, falou da necessidade de investir no esporte paraolímpico. “Com mais recursos e tecnologia, teremos condições de formar novos talentos, como Alan Fonteles, e também de massificar equipamentos para os atletas paraolímpicos, que necessitam de infraestrutura semelhante à usada em outros países”, disse.

O diretor de Marketing da CBF, Gilberto Ratto, ressaltou a importância do fortalecimento do setor industrial para a geração de empregos no país.

Responsável por organizar a composição do conselho, o coordenador das Assessorias do Ministério do Esporte, Luiz Paulino, destacou a oportunidade de o Brasil sediar os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016, “uma fase de ouro para o desenvolvimento da indústria nacional esportiva”. Segundo Paulino, a criação das duas estruturas faz parte do legado da realização de grandes eventos esportivos no país.

A próxima etapa de trabalho será a nomeação do coordenador do conselho e a articulação da composição.

Cleide Passos
Ascom – Ministério do Esporte
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Palestra de secretário nacional de Alto Rendimento reúne atletas e dirigentes em São Paulo

Atletas, técnicos, dirigentes e secretários de esporte acompanharam a palestra do secretário Ricardo Leyser no Esporte Clube Pinheiros (Foto: Paulino Menezes)Atletas, técnicos, dirigentes e secretários de esporte acompanharam a palestra do secretário Ricardo Leyser no Esporte Clube Pinheiros (Foto: Paulino Menezes)Dirigindo-se a uma plateia de convidados reunida nesta terça-feira (16.9) no auditório do Esporte Clube Pinheiros, o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser,  falou sobre política esportiva e sobre as decisões tomadas a partir da eleição do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos 2016. Em sua palestra, Leyser abordou temas variados, desde as obras de infraestrutura até os kits de iniciação para várias esportes entregues em todo o país.

Ricardo Leyser detalhou o trabalho que vem sendo feito pelo Ministério do Esporte, não apenas o relacionado ao Plano Brasil Medalhas — voltado para atletas com mais chances de conquistar pódios em 2016 —, mas também na estrutura que está sendo construída e montada para iniciação esportiva, por meio de convênios ou parcerias com universidades, prefeituras, Estados.

“Depois dos Jogos de Londres 2012, tivemos, em 2013, nosso melhor ano pós-olímpico da história, com 27 medalhas em Mundiais ou competições equivalentes. O triplo, em relação a 2009 (ano posterior aos Jogos de Pequim 2008), quando foram nove medalhas. Essa é nossa base de avaliação de resultados sobre o que está sendo feito. Conseguimos mais medalhas e também em um número maior de esportes. E, este ano, vemos uma geração nova vindo muito forte”, ressaltou o secretário.

Planejamento e metas
O secretário observou que o momento do esporte brasileiro não é mais feito de resultados esporádicos e, sim, de um trabalho desenvolvido em várias modalidades. “Agora, nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Nanquim, na China, somamos 15 medalhas, contra sete de Cingapura 2010”, lembrou.

Ricardo Leyser explicou que a partir da Lei Agnelo/Piva, de 2001, que entrou em operação em 2002, foi definida uma política esportiva para o país. E, em 2009, depois da eleição do Rio como sede dos Jogos de 2016, foi traçado um planejamento estratégico, que envolveu clubes, antes não inseridos no contexto nacional do esporte. Detectadas as dificuldades, teve início um trabalho baseado em metas.

“Houve uma grande mudança. Antes, era dinheiro do Ministério para a Confederação, que decidia o que fazer. Hoje, o planejamento é conjunto e ainda há outros envolvidos no processo de decisões. Patrocinadores, por exemplo. Foi preciso haver mudanças na lei para que o legado fosse amplo, abrangendo todas as modalidades; e democrático, indo da  base ao alto rendimento, e ainda nacional e a longo prazo”, assinalou.

Ações e resultados
Os números comprovam como o esporte brasileiro evoluiu. Em 2014, o Orçamento Geral da União reservou R$ 967 milhões para convênios, Programa Bolsa Atleta, Plano Brasil Medalhas. Em 2009, comparou o secretário, esse valor era de R$ 63 milhões.

Ricardo Leyser falou também sobre o investimento direto no atleta, que tem o Programa Bolsa Atleta (cuja categoria Pódio é voltada para os 20 primeiros do ranking mundial, como primeiro critério) e também sobre a importância dos convênios com confederações, clubes e outras instituições, que permitem equipagem, viagens, campings de treinamento, contratação de especialistas para equipe multidisciplinares, além de técnicos e consultores estrangeiros, entre várias outras formas de apoio.

Na sequência, o secretário destacou as obras que estão estruturando o esporte no país, como a reforma ou construção de pistas de atletismo, que farão parte de uma Rede Nacional de Treinamento. Esse processo envolve centros regionais ou locais equipados com kits para modalidades como luta olímpica, taekwondo, tênis de mesa, tiro com arco, judô e ginástica, entre outras.

Muitos esportes já vêm mostrando resultados, como o tiro com arco, que revelou Marcus Vinícius d’Almeida. Atleta formado no CT de Maricá-RJ, Marcus, 16 anos e com apenas três anos de treinamento, já chegou entre os oito do mundo na categoria adulta. Ele voltou na semana passada de Lausanne, na Suíça, com a medalha de prata da etapa final da Copa do Mundo de Tiro com Arco.

Potência olímpica
Ricardo Leyser ainda falou sobre as obras de grande porte, como o Centro Nacional Paraolímpico, em São Paulo, que será o maior do mundo, com 15 modalidades em um único local. O Centro Nacional Paraolímpico foi construído em parceria com o governo do Estado e está previsto para ser inaugurado no primeiro semestre do ano que vem. Outra obra citada foi o Centro de Formação Olímpica do Nordeste, em Fortaleza, construído em parceria com o governo do Ceará, também um dos mais modernos do mundo.

Além dessas obras específicas, lembrou Leyser, há programas como Atleta na Escola e Segundo Tempo, arregimentando mais de 40 mil escolas por todo o país. Ele também destacou a construção de 285 Centros de Iniciação Esportiva (CIEs)), em 263 municípios, espalhados por todas as regiões brasileiras.

“Assim, para nós, chegar entre os dez primeiros países no quadro do total de medalhas nos Jogos Olímpicos do Rio 2016, ou entre os cinco primeiros em medalhas de ouro, no caso dos paraolímpicos, são metas”, disse o secretário Leyser. “Mas, além disso, queremos ter o maior número de finalistas, ter bons resultados em Mundiais e Pan-Americanos, qualificar mais técnicos com os cursos que vêm sendo ministrados pelas Confederações com recursos de convênios, profissionalizar administrações, olhar para a base, formar Centros de Treinamento pelo país. Só com essa pluralidade de ações é que podemos pensar que o Brasil poderá se tornar uma potência olímpica.”

Equipamentos e instalações do Esporte Clube Pinheiros, adquiridos ou reformados com recursos dos convênios com o Ministério do Esporte (Foto: Paulino Menezes)Equipamentos e instalações do Esporte Clube Pinheiros, adquiridos ou reformados com recursos dos convênios com o Ministério do Esporte (Foto: Paulino Menezes)Entrega de equipamentos
Depois da palestra, o secretário Ricardo Leyser e o presidente do Esporte Clube Pinheiros, Luis Eduardo Dutra Rodrigues, participaram da entrega oficial de equipamentos, comprados com recursos de três convênios com o Ministério do Esporte que totalizaram R$ 6,8 milhões.

O clube, que tem 2.250 atletas em competição, em todas as categorias, com cerca de 400 no alto rendimento, aproveitou  os valores de um primeiro convênio para equipar o Centro Integrado de Apoio ao Atleta (CIAA) com programas de treinamento e equipagem de sala de musculação com aparelhos de ponta.

Um segundo convênio foi para compra de equipamentos para 11 modalidades olímpicas — atletismo, badminton, esgrima, ginástica, judô, levantamento de peso, polo aquático, remo, saltos ornamentais, tênis e triatlo —, e um terceiro, para reestruturar a piscina olímpica coberta e o ginásio poliesportivo, utilizados para natação, basquete, handebol e vôlei.

Denise Mirás, de São Paulo
Ascom – Ministério do Esporte
Confira o Portal Brasil 2016, site do governo federal sobre os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016
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Comitê Organizador divulga preços de ingressos para os Jogos Olímpicos Rio 2016

O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 divulgou, na tarde desta terça-feira (16.09), a tabela de preços dos ingressos para o evento. Serão cerca de 7,5 milhões de ingressos para os 17 dias de competições, em 717 eventos esportivos realizados em 37 instalações, além das cerimônias de abertura e encerramento. Os preços variam de R$ 40 até R$ 4.600,00.

Os eventos mais caros serão justamente as cerimônias de abertura e encerramento, que vão custar de R$ 200 até R$ 4.600,00. Entre os eventos esportivos, há opções desde R$ 40. Entre os mais caros estão as finais de modalidades como vôlei, vôlei de praia, basquete e atletismo. De acordo com a apresentação divulgada pelo Comitê Organizador, cerca de 3,8 milhões de ingressos vão custar até R$ 70.

Sistema de sorteio
A primeira etapa da compra de ingressos será feita pela internet, com sistema de sorteio, assim como ocorreu na Copa do Mundo da FIFA 2014. Os interessados em comprar ingressos poderão fazer o cadastro a partir de novembro deste ano. Será possível escolher os esportes favoritos e receber informações exclusivas, como as equipes e países classificados para os Jogos, por exemplo.

A partir de março de 2015, será possível fazer o pedido de ingressos, desde o evento de interesse até o número de entradas. Os resultados do primeiro sorteio serão divulgados em junho de 2015.

Um mês depois, em julho, começa a segunda fase de pedido de ingressos, que vai até setembro, quando será realizado novo sorteio. Nesta etapa, serão sorteados aqueles que não foram contemplados durante a primeira fase.

Em outubro de 2015, começa a venda direta de ingressos, sem sorteio. Até dezembro de 2015, somente residentes do Brasil poderão adquirir as entradas.

A retirada de ingressos começará a ser feita em junho de 2016, pouco antes do início dos Jogos Olímpicos do Rio 2016, marcado para 5 de agosto.

Clique neste link e confira a tabela completa de preços

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Ascom – Ministério do Esporte
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Parceria com o Esporte Clube Pinheiros beneficia mais de 750 atletas de base e alto rendimento

Foto: Paulino MenezesFoto: Paulino MenezesTradicional formador de atletas e com participação significativa em delegações brasileiras de Campeonatos Mundiais e Jogos Olímpicos, o Esporte Clube Pinheiros acaba de completar 115 anos e recebe nesta terça-feira (16.09) o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, para uma palestra e entrega simbólica de novos equipamentos esportivos adquiridos com recursos de convênios com o ministério. No total, o apoio somou R$ 6,8 milhões nos últimos três anos.

O Pinheiros trabalha com 2.250 atletas competitivos, somadas todas as categorias. Desse total, em torno de 750 têm entre 14 e 19 anos e são preparados para o alto rendimento; outros, em torno de 200, já competem internacionalmente. Em sua história, o clube tem dez medalhas conquistadas em Jogos Olímpicos, por atletas como Manoel dos Santos, Gustavo Borges e Cesar Cielo, na natação; João Carlos de Oliveira, o João do Pulo, do atletismo, e Rafael Silva, do judô. Para se ter ideia, nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, dos 259 da delegação brasileira, 22 atletas eram do Pinheiros, com destaques à época como o judoca Leandro Guilheiro, o nadador Felipe França, a ginasta Daiane dos Santos, a maratonista Adriana Aparecida da Silva e a velocista Franciela Krasucki.

Distribuição dos recursos
Para atender tanto aos atletas de base como os da ponta do alto desempenho, os recursos serviram para comprar equipamentos para a piscina olímpica coberta e o ginásio poliesportivo, onde treinam e competem atletas da natação, basquete, handebol e vôlei – apenas nessas quatro modalidades, são 200 em formação (entre 14 e 19 anos) e cerca de 90 atletas no alto rendimento. Também houve modernização da infraestrutura de outras 11 modalidades olímpicas: atletismo, badminton, esgrima, ginástica, judô, levantamento de peso, polo aquático, remo, saltos ornamentais, tênis e triatlo. Nessas, são 500 atletas em formação e cerca de 320 no alto rendimento. Além disso, foi equipada sala de musculação.

Performance: da academia ao computador
A academia de musculação para cerca de 300 atletas de 15 esportes olímpicos foi renovada com aparelhagens especialmente desenhadas para uso de “gigantes” do vôlei e do basquete e “baixinhos” da ginástica artística. O Pinheiros foi o primeiro a contar com esses aparelhos, de origem sueca, que equiparam o Centro Integrado de Apoio ao Atleta (CIAA), o setor de ciência e tecnologia do clube. São câmeras, computadores e aparelhos relacionados às ciências do esporte, como análises biomecânicas. Esse aparato permite ganhar décimos de segundo preciosos no alto rendimento, porque é possível monitorar todo o processo de treinamento de forma individualizada, para avaliações e planejamentos da equipe multidisciplinar. Ali trabalham 14 profissionais de Educação Física, com apoio de equipe com 40 integrantes, entre eles médicos, fisiologistas, biomecânicos, fisioterapeutas, psicólogos e nutricionistas. São cera de 850 beneficiados com esse “raio-X” individual – o que muda também a própria cultura do atleta.

Destaques do clube:
- Arthur Nory Mariano - Ginástica Artística
- Francisco Barreto Junior - Ginástica Artística
- Bruno Fratus - Natação
- Rafael Silva - Judô
- Rosângela Santos – velocista | atletismo
- Adriana Aparecida – maratonista | atletismo
- Franciela Krasucki – velocista | atletismo

Investindo nos paraolímpicos
Vale a pena destacar que o Pinheiros também está investindo em esportes paraolímpicos, por meio da “Iniciativa Atletas do Futuro – Fundo Paradesporto Brasil-Alemanha”, parceria do clube com o Instituto Sócio-Cultural Brasil-Alemanha (ISCBA), para o desenvolvimento de atletas e capacitação profissional, com apoio de várias empresas brasileiras e alemãs. No momento, entre outros, conta com André Brasil, da natação, e Alan Fonteles, do atletismo, além de atletas da esgrima e do remo.

Ascom – Ministério do Esporte
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