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Hugo Calderano faz história e coloca o tênis de mesa brasileiro entre os melhores do mundo

Da categoria juvenil, Hugo Calderano só tem a idade, 18 anos. O mesatenista brasileiro está entre os melhores do país no adulto e vem evoluindo no cenário mundial. Terceiro no ranking internacional sub-18, Calderano entrou para a história do tênis de mesa nacional ao conquistar nesta quarta-feira (20.08) a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude em Nanquim, na China, ao vencer o Heng-Wei Yang, de Taipei, por 4 sets a 2 (11/9, 11/8, 11/9, 9/11, 9/11 e 12/10).

A medalha é fruto de muito trabalho. O carioca se prepara desde 2011 para o momento histórico. “Eu estava me preparando para essa conquista desde que fiquei sabendo que a idade para competir em Nanquim tinha aumentado. Quando soube que iria jogar, a minha meta sempre foi a medalha. Era o meu sonho conquistar uma medalha olímpica. Quando a competição foi se aproximando eu vi que estava mais perto de concretizá-lo”, disse o atleta.

Calderano se tornou o primeiro brasileiro a conquistar uma medalha no tênis de mesa em olimpíadas (Foto: Breno Barros/ME)Calderano se tornou o primeiro brasileiro a conquistar uma medalha no tênis de mesa em olimpíadas (Foto: Breno Barros/ME)

O bronze no esporte, que conta com o domínio dos asiáticos, é consequência de muito trabalho, investimentos, esforço e talento. Focado nos treinos, são nove anos e meio dedicados ao esporte.  “Estou feliz por ser um brasileiro em que o esporte não tem tanta tradição, e ganhar na casa dos melhores do mundo”, acrescentou Calderano.

Faltam menos de dois anos para os Jogos do Rio 2016. Um dos técnicos da equipe brasileira, o cubano Francisco Arado de Armas ressalta que o caminho é longo e que o jogador estará mais bem preparado para as edições de 2020 e 2024.  “Calderano está no bom caminho. É só o começo da carreira. Ele foi muito forte e conseguiu jogar o melhor nível. O resultado é fruto de trabalho de uma equipe grande. Muitas pessoas estão ao redor de Calderano contribuindo para a evolução do jogador. A consequência é a medalha olímpica de hoje”, revela.


O tênis de mesa é uma das provas mais difíceis dos Jogos Olímpicos da Juventude, com atletas que figuram entre os melhores do mundo na categoria adulta. O brasileiro jogou seis partidas antes de chegar até a disputa do bronze.

Calderano venceu o argentino Fermin Tenti, por 3 a 1, na primeira partida. Em seguida, o brasileiro venceu Elias Ranefur da Suécia, por 3 a 1. Contra o australiano Dominic Huang, passou fácil, por 3 a 0.

A partida contra o tailandês Padasak Tanviriyavechakul foi apertada. O brasileiro venceu por 4 a 3. O jogo seguinte, contra o polonês Patryk Zatowka, Calderano venceu também por 4 a 3. A única derrota do atleta foi na semifinal. Hugo Calderano foi superado pelo japonês Yuto Muramatsu, por 4 a 1.

Calderano é o primeiro brasileiro a conquistar uma medalha nos Jogos Olímpicos  (Foto: Divulgação/CBTM)Calderano é o primeiro brasileiro a conquistar uma medalha nos Jogos Olímpicos (Foto: Divulgação/CBTM)


Na disputa pelo bronze, o brasileiro começou muito bem. Confiante, chegou a abrir a vantagem de 3 sets a 0. Heng-Wei Yang começou a reação no quarto set. O atleta de Taipei chegou a abrir mais de quatro pontos de vantagem e fechou o tempo por 11 a 9. No quinto, o brasileiro foi superado por 11 a 9. O sexto set foi o mais equilibrado da partida. Hugo começou atrás e conseguiu empatar em 7 a 7. A medalha veio quando o brasileiro fechou o placar em 12 a 10.


Após os Jogos de Nanquim 2014, o mesatenista vai encarar outro grande desafio na carreira. Ele vai mudar de São Caetano do Sul, em São Paulo, onde treina com outros jogadores da seleção brasileira, e vai defender o clube alemão Ochsenhausen, no velho continente. O jogador disputará a liga mais forte da Europa, na temporada 2014/2015.  

Na Alemanha, Hugo Calderano contará com a companhia dos brasileiros Gustavo Tsuboi, Cazuo Matsumoto e Vitor Ishii.

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Breno Barros, de Nanquim, na China
Ascom – Ministério do Esporte
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Faixa preta aos 9 anos, Edival foi campeão mundial aos 16 e agora vai treinar com Guilherme Dias

Foto: DivulgaçãoFoto: DivulgaçãoDepois da medalha de ouro destes Jogos Olímpicos da da Juventude, em Nanquim, na China, Edival Marques Quirino Pontes – do Programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte – vai mudar de cidade. Aos 16 anos, deixa a família em João Pessoa, na Paraíba, para treinar com seu ídolo no taekwondo: Guilherme Dias, que completou 22 anos em julho e já tem uma medalha de bronze em Mundial Adulto, conquistada na categoria 58 kg, no ano passado, em Puebla, no México.

Edival já é campeão mundial, mas juvenil. Foi ouro da categoria até 63 kg do Mundial da categoria em março deste ano, na competição realizada em Taipé, capital de Taiwan.

Ele está animado com a nova perspectiva de vida e ansioso para treinar com Guilherme Dias em Piracicaba, na academia do técnico Frederico Mitooka, da Associação Piracicaba de Taekwondo, já um centro de referência da modalidade no interior de São Paulo. O lutador acredita que é “mais ou menos” como Guilherme, que tem facilidade para o esporte, mas também acha os treinos “uma dureza”.

O início no taekwondo, para Edival, foi aos 6 anos de idade. “Comecei por causa de videogame. Adorava combates. Fui com meu amigo Manoel até a academia do pai dele e gostei dos chutes”, conta Edival, que aos 9 anos já era faixa preta.

Sobre o Mundial Juvenil, onde foi campeão, disse que sonhava com a vaga, em primeira lugar, porque não tinha certeza se iria. Mas percebeu a vantagem de já conhecer os adversários que poderia enfrentar nos Jogos da Juventude em Nanquim.

Denise Mirás
Ascom – Ministério do Esporte
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Edival Marques leva ouro e confirma domínio mundial no taekwondo júnior


O paraibano Edival Marques, de 16 anos, chegou aos Jogos Olímpicos da Juventude em Naquim, na China, como favorito. Atual campeão Mundial Juvenil de taekwondo na categoria até 63kg, o lutador correspondeu às expectativas e garantiu o terceiro pódio nacional na competição. O brasileiro venceu o mexicano José Rodriguez em uma luta apertada, por 7 a 6, e conquistou a medalha de ouro.

“Quando eu comecei a praticar o taekwondo eu admirava os atletas que chegavam até as grandes competições. Sempre foi o meu sonho também. Ver que consegui ser o melhor no juvenil, com essa medalha olímpica e o ouro no mundial, é uma felicidade imensa. Vou levar esse dia por toda a minha vida”, disse Edival.

Apesar da pouca idade, Edival é um atleta experiente. Começou a treinar aos 6 anos e aos 9 já era faixa preta. O brasileiro chegou à China conhecendo os adversários. O atleta considera o ouro das Olimpíadas o primeiro passo de uma carreira longa no esporte. No próximo ano, Edival sobe mais um degrau e vai passar para a categoria adulta.


 

Caminho até o ouro
O primeiro combate do Edival foi nas quartas de final. O atleta venceu Eduard Frankford, da Áustria, por 15 a 4. Na semifinal, o atleta enfrentou o britânico Christian Mcneish. A luta foi tensa até o final, mesmo com o brasileiro sempre na vantagem. No primeiro round, o lutador ganhou por 4 a 2. O britânico tentou, mas não conseguiu atingir o brasileiro na cabeça para diminuir a vantagem. O segundo round ficou em 10 a 5. A luta terminou com a vitória brasileira por 12 a 6.

O México é uma das escolas tradicionais de taekwondo. A luta foi acirrada do começo ao fim. O primeiro round terminou com a vitória do brasileiro por 3 a 1. No segundo, José Rodriguez empatou o combate em 3 a 3. No tempo final, o brasileiro venceu a luta nos segundos finais, por 7 a 6.  

“Eu sabia que seria uma luta difícil. Eu venho acompanhando o mexicano desde o pré-olímpico. Quando eu vi que ele estava na outra chave, eu sabia que era um dos grandes concorrentes”, analisou Edival.  
 

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Breno Barros, de Nanquim, na China
Ascom – Ministério do Esporte
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Últimos ajustes para a estreia do atletismo em Nanquim 2014

A partir desta quarta-feira (20.08), os olhos do mundo estarão voltados para o futuro do atletismo mundial no Estádio Olímpico de Nanquim, na China. Nos Jogos Olímpicos da Juventude 2014, a delegação brasileira é representada por 17 atletas, que disputarão 13 provas. 

Danilo Cardoso, de Pindamonhangaba, no interior de São Paulo, é o primeiro brasileiro a pisar na pista. O atleta, que treina em São Caetano do Sul, disputará a prova do salto em altura. “Está sendo muito bom participar desta festa do esporte mundial, mas não posso perder o meu foco que é primeiramente conseguir uma qualificação para as finais. A próxima meta será o pódio, se possível”, disse o jovem de 17 anos. Cardoso conta no currículo os títulos dos Jogos Sul-Americanos da Juventude do Peru 2013, do Brasileiro Interseleções 2013 e Brasileiros Interclubes 2013 e 2014.

Os atletas Vitor Venâncio, Danilo Cardoso, Anderson Cordeiro e Bruno Spinelli (Foto: Breno Barros/ME)Os atletas Vitor Venâncio, Danilo Cardoso, Anderson Cordeiro e Bruno Spinelli (Foto: Breno Barros/ME)

Antes de chegar à China, os brasileiros fizeram a preparação e aclimatação no Estádio Olímpico de Macau. Foi uma oportunidade para finalizar a parte física, técnica e tática. “Todo esse período está sendo bem diferente, pois a organização está buscando um espírito novo, onde estamos aprendendo sobre outras culturas, outros povos, além das competições”, completou Daniel Cardoso.

Um dos destaques do país em Naquim é do salto com vara. Nos últimos anos o Brasil passou a contar com grandes atletas na prova. Na última edição das Olimpíadas da Juventude em 2010, Thiago Braz conquistou a medalha de prata. Em 2014, o representante nacional é Bruno Germano Spinelli.

Da cidade paulista de Presidente Prudente, o jovem de 17 anos sabe que o país passou a ser referência na prova, com Fabiana Murer, Thiago Braz, Fábio Gomes e Augusto Dutra. A inspiração para a modalidade começou dentro de casa. O seu pai, Jurandir Spinelli, foi atleta do salto com vara. Acompanhando o pai nos treinos, o paulista começou a se dedicar ao esporte, quando tinha 11 anos.

Detalhista e focado, o jovem não veio aos Jogos Olímpicos da Juventude para passear. “Vivenciar tudo aqui na Vila Olímpica está sendo maravilhoso, experiência que só uma Olimpíada pode proporcionar. Entretanto, o foco sempre será a medalha. Estou conseguindo fazer ótimos treinos e pretendo subir ao pódio”, confia o atleta.

Treinamento da equipe brasileira em Nanquim antes da estreia nesta quarta-feira (Foto: Wander Roberto/Inovafoto/COB)Treinamento da equipe brasileira em Nanquim antes da estreia nesta quarta-feira (Foto: Wander Roberto/Inovafoto/COB)

Superando barreiras
Vitor Henrique Venâncio é o representante nacional na prova dos 110m com barreiras. Na prova rápida e muito técnica, o brasileiro é o sexto na classificação geral em Nanquim. “Ter a oportunidade de sair da minha casa e competir em um lugar como este é uma experiência que nunca vou esquecer. A minha prova vai ser muito forte e acredito que vou brigar por um pódio”, revela.

Anderson Cordeiro é o representante nacional nos 400m e não esconde a empolgação com o clima olímpico. “A Vila Olímpica é uma lugar mágico. Nós estamos recebendo a mesma atenção dos atletas adultos. Estou treinando desde o começo da temporada especificamente para conseguir a vaga e chegou a hora de representar bem o Brasil”, diz.

Pódios em 2010
Na edição dos Jogos Olímpicos da Juventude de Cingapura 2010, o atletismo brasileiro conquistou três pódios. As medalhas de ouro foram para Caio Cezar Fernandes, no salto em distância, e no revezamento medley, no combinado entre países. No salto com vara, Thiago Bráz ficou com a prata.

Rede nacional de atletismo
O atletismo é uma das modalidades que integra a Rede Nacional de Treinamento, que está sendo estruturada pelo Ministério do Esporte. Serão 53 novas pistas oficiais de atletismo, sendo 31 em universidades, três em clubes, três em instalações militares, oito em instalações estaduais, sete em municipais e uma federal. A base do esporte também será contemplada, com 168 minipistas de iniciação ao esporte espalhadas por todo país. A rede nacional integra o legado dos Jogos Rio 2016.


 

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Breno Barros, de Nanquim, na China
Ascom – Ministério do Esporte
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Na ginástica, Flávia Saraiva mira o melhor resultado na carreira em Nanquim 2014

Flávia Saraiva vai disputar três finais nos Jogos Olímpicos da Juventude (Foto: Breno Barros/ME)Flávia Saraiva vai disputar três finais nos Jogos Olímpicos da Juventude (Foto: Breno Barros/ME)Com os seus 33kg e 1,33m, a ginasta Flávia Saraiva é a mascote da delegação brasileira em Naquim, na China. A jovem de 14 anos entrou na delegação nacional na última hora, substituindo Rebecca Andrade que se lesionou, e mostrou que estava mais do que preparada para a missão mais importante da sua carreira até o momento.

Nas eliminatórias da ginástica artística, disputada nesta segunda-feira (18.08), a jovem garantiu presença em três finais: individual geral e nos aparelhos solo e trave. “As adversárias estão bem fortes. A minha avaliação é que eu competi bem, mas acho que tenho que evoluir ainda para a final, principalmente na trave e na paralela”, contou a atleta.

A prova na ginástica artística feminina é disputada em quatro aparelhos: trave, solo, salto sobre a mesa e barras assimétricas. Flávia foi a melhor no solo, ao somar a nota 13.650. Na trave, a brasileira foi a quinta, com 13.200. Na classificação geral, a brasileira ficou em sexto lugar, com 52.750.

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O principal resultado da carreia da atleta que treina em Três Rio, no Rio de Janeiro, foi conquistado neste ano, durante o Pan-Americano da modalidade. Flávia ganhou o título no individual geral. A atleta comemora por ter ido para a final nas suas provas preferidas. “O meu forte é trave e solo. No solo estou confiante e espero ir melhor na trave para chegar com chances na final”, revelou.

A decisão do individual geral será na quarta-feira (20.08), e os aparelhos, no domingo (24).

Flávia Saraiva encara o maior desafio da sua carreira (Foto: Wander Roberto/Inovafoto/COB)Flávia Saraiva encara o maior desafio da sua carreira (Foto: Wander Roberto/Inovafoto/COB)
 

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Breno Barros, de Nanquim, na China
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Brasil e República Tcheca estudam intercâmbio esportivo

Viktor Dolista e Ricardo Leyser (D) conversaram sobre ações de intercâmbio entre os dois países (Foto: Divulgação)Viktor Dolista e Ricardo Leyser (D) conversaram sobre ações de intercâmbio entre os dois países (Foto: Divulgação)O secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento Ricardo Leyser recebeu o primeiro secretário da Embaixada da República Tcheca em Brasília, Viktor Dolista, para um debate inicial de propostas para aumentar o intercâmbio entre os atletas dos dois países. Foram discutidas possibilidades de agenda para palestras e workshops com campeões e ex-campeões mundiais e olímpicos do país europeu, que viriam ao Brasil, assim como a ida de brasileiros para períodos de treinamento na República Tcheca.

Atletismo e canoagem são, em princípio, os esportes com os quais os tchecos poderiam começar o trabalho com os brasileiros. O tcheco Jan Zelezny, por exemplo, é referência no lançamento do dardo. Ele foi o “responsável” pela mudança do centro de gravidade do dardo realizada pela IAAF (Associação Internacional das Federações de Atletismo), já que suas marcas estavam perto de atravessar o campo e chegar às arquibancadas.

Zelezny detém o recorde mundial do novo dardo desde 1996, com a marca de 98,48 m, atingida na cidade de Jena, na Alemanha. “Hoje, como técnico, poderia vir ao Brasil para dar palestras ou mesmo participar de treinamentos com brasileiros”, diz Viktor Dolista, que acredita no esporte como “excelente ferramenta” para desenvolver as relações entre países.

O secretário da Embaixada exalta ainda a possibilidade da vinda de grupos de atletas ao Brasil para treinamentos conjuntos. Os tchecos contam também com Bárbora Spotakova, recordista mundial do dardo desde 1991, quando alcançou 72,28 m em Stuttgart, na Alemanha, e atual campeã olímpica (ouro em Londres 2012 com 69,55 m). “Os brasileiros também poderiam ser recebidos em nossa Associação de Clubes do Exército. Além do dardo, temos grandes atletas nas provas com barreiras, no decatlo...”, cita Dolista.

Contribuição para o Rio 2016
Outro esporte de tradição na República Tcheca é a canoagem slalom. O projeto da pista que será construída no Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos de 2016 está sendo elaborado pela Universidade de Praga, responsável também pela estrutura utilizada em Londres 2012.

Assim como no atletismo, os tchecos poderiam vir para treinar em pistas de canoagem no Brasil e receber brasileiros por lá, segundo Viktor Dolista. “Será uma questão de identificarmos aqueles que têm interesse e vermos as melhores datas, em acordo com os técnicos dos dois países.”

Para o secretário Ricardo Leyser, além de receber os grupos de atletas para treinar, também se poderia pensar em trazer técnicos para morar no Brasil. “Nossa estrutura esportiva era bem antiga. Mas agora estamos montando uma boa estrutura no Brasil. No atletismo, por exemplo, estamos com pistas novas, já sendo utilizadas. Queremos chegar a 2016 com 53 pistas certificadas pela IAAF e, assim, diminuir a distância entre os equipamentos e a população.”

Apesar de o governo federal ser financiador do esporte e não executor, como explica o secretário, há interesse na proposta da Embaixada da República Tcheca. “A Secretaria de Alto Rendimento poderia ajudar na apresentação dos tchecos a representantes de Confederações Brasileiras de vários esportes, para que fossem estudadas formas de se desenvolver esse intercâmbio”, afirma Leyser.

Denise Mirás
Ascom – Ministério do Esporte
Confira o Portal Brasil 2016, site do governo federal sobre os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016
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Em jogo de alto nível, Ygor Coelho não resiste a campeão mundial

Foto: COBFoto: COBQuando segurou uma raquete de badminton pela primeira vez aos três anos de idade, o carioca Ygor Coelho jamais imaginaria que 14 anos depois estaria na China participando dos Jogos Olímpicos da Juventude. E nem que seria o primeiro atleta do Brasil na modalidade a representar o país em uma edição olímpica. Nesta segunda feira (18.08), em Nanquim, por pouco, não realizou mais um feito marcante em sua vitoriosa carreira. Tendo pela frente o chinês Guipu Lin, campeão mundial da categoria, Ygor não se intimidou e endureceu o jogo. No final, prevaleceu a consistência do dono da casa que fechou a partida em 2 sets a 0 (21/19 e 21/17).

O resultado, porém, não tirou o largo sorriso do rosto de Ygor, que ao lado do pai e treinador Sebastião Oliveira, vem trilhando um caminho singular no esporte brasileiro. Tudo começou no projeto social de Sebastião, o Miratus, localizado bem no meio da favela da Chacrinha, no Rio de Janeiro. Lá funciona uma das mais bem sucedidas ações sociais em prol do esporte e onde Ygor deu as suas primeiras raquetadas. Ao sair da quadra após a partida, mesmo com a derrota, o jovem só tinha motivos para comemorar. “Foi um jogo maravilhoso com o campeão mundial. Eu senti que estou no mesmo nível do cara e isso me deixa super feliz. Ser brasileiro e quase ganhar dele foi demais. Uma pena que não deu, mas estou muito satisfeito”, destacou Ygor.

A performance do filho foi motivo de orgulho para Sebastião. “Esse jogo mostrou a capacidade do badminton que estamos desenvolvendo.  Conseguir fazer um jogo de igual para igual com um campeão mundial é fantástico. Aconteceram apenas alguns erros em determinados momentos, talvez pelo peso de enfrentar um campeão mundial. O Ygor jogou no seu limite e demonstrou bastante qualidade, competência e que tem potencial de chegar e representar o Brasil nos Jogos Olímpicos”, ressaltou o criador do Miratus.

Em seu último ano na categoria Júnior, Ygor vem aproveitando muito bem a experiência de participar pela primeira vez de uma competição com padrões olímpicos. “Não esperava chegar aqui tão cedo. Tudo começou como uma brincadeira e eu peguei esse sonho. Aproveitei ao máximo tudo isso e fiz o meu melhor. Estou no caminho, quase lá. Agora acabou o Júnior, é pensar mais alto. Espero ter oportunidade na seleção brasileira para evoluir mais. É muito gostoso representar o nosso país nos Jogos Olímpicos. Vou me preparar cada vez melhor para ter a oportunidade de voltar novamente”, finalizou Ygor, que deixou a quadra muito aplaudido e ainda recebeu uma bandeira da China de presente de um dos espectadores.

O brasileiro tem chances remotas de classificar-se para a próxima fase da competição individual. Nesta terça (19.08), Ygor enfrenta o atleta de Taipei Chia Hung Lu. Ele ainda participa do torneio de duplas mistas ao lado da ucraniana Vladyslava Lisna.

 

Fonte: COB
Ascom – Ministério do Esporte
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Judoca brilha e leva ouro para o Brasil nos Jogos Olímpicos da Juventude

Foto: Breno Barros/MEFoto: Breno Barros/MEA judoca brasileira Layana Colman, de 17 anos, mostrou a força do judô feminino nacional nesta segunda-feira (18.08) nos Jogos Olímpicos da Juventude Nanquim 2014. No único dia da participação brasileira no judô individual, ela venceu a atleta da Bulgária Betina Temelkova e conquistou a medalha de ouro para o Brasil na categoria até 52kg.

“Para mim o resultado foi a consequência do trabalho bem feito. Não foi fácil, pois tive que abdicar de muita coisa. Ser jovem e atleta não é fácil. Estou muito feliz por ter conseguido o que eu queria, que era o pódio”, comemorou a judoca.  

A jovem não escondeu a emoção ao lembrar da sua família e do técnico Igor Rocha, que torceram no Brasil. “Eles nunca desistem de mim. Quando estou mal ou bem eles estão juntos.  Eu vi uma foto deles torcendo por mim e não aguentei.  Ainda bem que eu consegui dar esse orgulho para eles”, disse Layana, emocionada.

No Ginásio Longjiang, o caminho até a medalha de ouro foi duro. Na primeira luta, a brasileira venceu a atleta da Guatemala Karla Lorenzana. No segundo combate Layana passou pela sueca Nellie Einstein. Já na semifinal, com uma luta acirrada contra a atleta Mariam Janashvili, da Geórgia, a judoca ganhou por duas punições.

Antes do ouro nas Olimpíadas da Juventude, o maior resultado da carreira da brasileira era a medalha de bronze no Campeonato Mundial sub-18 de 2013, disputado nos Estados Unidos. Na última edição dos Jogos Olímpicos da Juventude, em 2010, o Brasil conquistou a medalha de prata com Flávia Gomes.

(Fotos: Wander Roberto/Inovafoto/COB) (Fotos: Wander Roberto/Inovafoto/COB)

No masculino, o brasileiro José Basile, de 16 anos, caiu na repescagem na categoria até 81kg. O brasileiro perdeu por um detalhe para Salim Farukhi, do Tajiquistão. “Estava lutando bem. Cheguei a ficar na frente, mas ele dominou e eu errei. Serve como experiência para sentir como é uma Olimpíada. Achei a competição muito diferente de outras em que eu já competi. A vila olímpica é coisa de outro mundo”, disse o brasileiro.

O judoca conta no currículo dois Campeonatos Mundiais, mas nunca tinha vivenciado uma experiência como nos Jogos de Nanquim. “Mesmo lutando em uma categoria acima eu estava confiante. Eu fiz bons treinos no exterior e senti que faltou acertar algumas coisas. Fica a experiência para não cometer mais os  erros”, completou.  

Na primeira luta, o judoca venceu o atleta de Mônaco Nicolas Grinda, por ippon. No segundo combate, Basile foi superado pelo russo Mikhail Igolnikov. Na repescagem, o judoca estava vencendo o combate por um wazari, e foi surpreendido por Salim Farukhi, que levou um ippon por finalização.

Os brasileiros voltam ao tatame no dia 21 de agosto nas lutas por equipe. Os  combates serão formados por equipes multinacionais e com judocas de ambos os sexos.

Na terra do judô
Antes de chegar à China, os dois judocas brasileiros participaram de um período de aclimatação no Japão. No Centro Olímpico do Japão, os jovens tiveram a oportunidade de treinar no maior dojô do mundo. “A preparação no Japão me deu mais força de vontade. Treinar lá é muito difícil. Foi muito bom para melhorar a minha cabeça para chegar aqui e brigar por uma medalha”, revelou Layana Colman.

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Breno Barros, de Nanquim, na China
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Em Nanquim, a nova geração da vela realiza sonho olímpico

 

Os Jogos Olímpicos da Nanquim, na China, contam com algumas provas características de jovens atletas. Conhecidas como modalidades de transição, elas estão de fora do programa Olímpico tradicional. Na vela, por exemplo, as duas classes em disputas são voltadas para os jovens velejadores: Byte CII e Windsurf/Techno 293.

O velejador Pedro Luiz Correa, de 16 anos, encara, a partir desta segunda-feira (18.08), as provas do Byte CII. As regatas em Nanquim serão as últimas do velejador na classe. Depois dos Jogos Olímpicos da Juventude, o brasileiro migrará para a classe 420, uma transição com o objetivo de chegar a classe olímpica 470.

Foto: Breno Barros/MEFoto: Breno Barros/ME

Pedro Correa lidera a competição nos Jogos Olímpicos da Juventude com cinco pontos perdidos. O brasileiro venceu a primeira regata do dia. Em seguida, o velejador garantiu o quarto lugar geral. Mesmo com pouca idade, Correa conta com seis anos de experiência no esporte. Começou como todos os velejadores pela classe optminist, passou pela laser 4.7 antes de chegar a classe que disputa nos Jogos de Nanquim.  

“Conheço a maioria dos meus adversários. Já competi contra eles em outras grandes competições, como no mundial da modalidade ou nos Jogos Sul-Americanos. Aqui, o meu objetivo é chegar à regata da medalha, onde ficam só os dez melhores velejadores”, conta.

A prova de vela está sendo disputada no Lago Jinniu, que fica a cerca de 1h30 de Nanquim. “Treinei algumas vezes no local da competição e percebi que o vento muda a toda hora. Competir em uma represa faz diferença”, conta o atleta.

Segundo Pedro Correa, o clima entre os atletas está descontraído, deixando de lado a competitividade e a pressão de disputar uma Olimpíada. “Está tudo legal e perfeito. Estou me sentindo realmente em uma Olimpíada. Na Vila, nas atividades culturais e na relação com os outros adversários. Antes de chegar aqui eu imaginava que seria algo menor. Estou impressionado com a grandiosidade da competição”, revela.



A vela é um dos esportes olímpicos mais tradicionais do Brasil. Além de Pedro Correa, a delegação brasileira conta com Natascha dos Santos Böddener, na classe Byte CII, e por Daniel Pereira, no Windsurf Techno 293.

Breno Barros, de Nanquim, na China
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Quarteto misto conquista primeira medalha brasileira nos Jogos Olímpicos da Juventude 2014

O primeiro pódio brasileiro nos Jogos Olímpicos da Juventude Nanquim 2014, na China, veio da natação. O quarteto formado por Luiz Altamir, Natália de Luccas, Giovanna Tomanik e Matheus Santana conquistou a medalha de prata no 4x100m livre misto, com o tempo de 3min31s55. A medalha de ouro ficou com a equipe da China, que fechou a prova em 3min27s02. A Austrália completou o pódio com 3min31s55.

O destaque brasileiro na prova foi o velocista Matheus Santana. O atleta entrou na piscina em sétimo lugar e conseguiu entregar a prova na segunda colocação para a Geovana fechar a participação nacional com o pódio.

Foto: Wander Roberto/Inovafoto/COBFoto: Wander Roberto/Inovafoto/COB

“Foi uma prova emocionante e que deve contar com estratégia. Conseguimos arrumar bem o time brasileiro para ganhar essa medalha. Estou muito feliz e sei que todos nadaram muito bem e fizeram o melhor para ganhar a medalha para o país”, analisou Matheus.   

A prova mista de natação é uma disputa característica dos Jogos da Juventude, em que homens e mulheres dividem as raias. Na final, a equipe brasileira mudou de estratégia em relação a classificatória. “Mudamos a estratégia em relação à equipe da China que vinha muito forte para a final. Assim, tentamos equilibrar mais a prova”, explicou Giovanna Tomanik.

Natália de Lucca, que vinha da disputa dos 100m costas, superou o cansaço para ajudar a equipe nacional. “Foi uma prova de superação. Eu entrei para dar o meu melhor tempo com o objetivo de ajudar o Brasil a ganhar a medalha”, finaliza.

Foi a primeira vez que os atletas disputaram uma prova mista. Giovanna, que fechou o revezamento brasileiro, aprovou a disputa. “É legal e achei bem diferente competir com homens”, disse.

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Breno Barros, de Nanquim, na China
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