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Estudantes do Distrito Federal têm aulas de golfe e tênis de praia
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- Publicado em Quarta, 13 Agosto 2014 19:40
Três vezes por semana, alunos aprendem as técnicas e treinam o minigolfe utilizando equipamentos que incluem taco, bolas e estrutura física, cedidos pelo Clube Naval. O golfe regular conta com 18 buracos e duração de três a quatro horas por partida. No caso do minigolfe ajustado para a pratica dos pequenos atletas, o formato é de 10 buracos e as partidas duram entre 20 e 30 minutos.
Pedro Henrique Nascimento, 10 anos, filho de mãe costureira e morador da Vila Planalto, explica que o jogo é dividido em duas etapas. Ele aprendeu que “drive” é a jogada que reúne força e direção. Por meio de uma tacada, a bola é jogada o mais longe possível do atleta e fica próxima do buraco, no “green”. A segunda fase é denominada “putting green” e consiste em encaçapar a bola no buraco feito na grama.
O mais difícil, que é acertar o buraco numa única tacada, o menino Pedro já conseguiu. Ele executa a proeza até duas vezes por jogo. “Fui terceiro colocado no 1º Aberto de Minigolfe do Clube Naval e, a partir de agora, quero treinar bastante para vencer todas as competições daqui em diante”, sonha o promissor atleta.
Adaptação
Já no “beach tennis”, as grandes promessas são os adolescentes Paulo André dos Santos e Leonardo Queiroz, moradores do Varjão, que formam uma dupla e praticam tênis nos Fuzileiros Navais. Jogar a nova modalidade para eles está sendo fácil, uma vez que o esporte é adaptado às regras do tênis tradicional e praticado em quadras de vôlei de areia.
A parceria, que teve atuação brilhante e emplacou medalha de ouro no torneio Batalha Naval Riachuelo de Beach Tennis, realizada em junho, agora se prepara para participar do Circuito dos Correios de Tênis. Leonardo jogará na categoria simples, 16 anos, e Paulo Andre, na categoria simples, 14 anos. O torneio será realizado de 23 a 27 de agosto, em Cuiabá.
Criado na Itália em 1980 e jogado em duplas, o tênis de praia chegou a Brasília em 2009, e o Clube Naval recebeu o primeiro torneio do esporte.
Carla Belizária
Ascom – Ministério do Esporte
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Ginastas fazem últimos treinos para disputar os Jogos Olímpicos da Juventude, na China
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- Publicado em Terça, 12 Agosto 2014 17:26
A ginástica artística terá a participação de 84 ginastas, de 59 países, no individual geral e na disputa por aparelhos. A dupla brasileira está em Tóquio desde a última quarta-feira (06.08), juntamente com atletas de outras modalidades, para o período de aclimatação.
Na ginástica rítmica, 48 atletas, de 19 países, buscam o título do individual geral. Mayra segue em preparação no Brasil, antes de partir para a China.
Segundo a presidente da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Luciene Resende, a experiência será única na vida desses talentos, que vêm conquistando bons resultados em competições nacionais e internacionais, como campeonatos brasileiros e sul-americanos.
“Este é o evento mais importante para os atletas da faixa etária de 15 a 18 anos. Eles vão vivenciar o clima dos Jogos Olímpicos, o que, com certeza, contribuirá na preparação visando à edição de 2016, no Rio de Janeiro, quando já estarão na categoria adulta. Os ginastas são talentosos e têm todas as características para representar o Brasil”, afirmou Luciene.
Na primeira edição dos Jogos Olímpicos da Juventude, realizada em Cingapura, em 2010, Arthur Nory Mariano, atualmente na Seleção Brasileira adulta de ginástica artística, foi o quarto melhor no salto e o 21° no individual geral, enquanto Harumi de Freitas conseguiu a quinta colocação na trave, a sexta no salto e a 11ª no individual geral. Na ginástica de trampolim, Daienne Lima foi a oitava colocada no trampolim individual.
Cleide Passos
Ascom – Ministério do Esporte
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Delegação brasileira já está na Vila Olímpica dos Jogos da Juventude Nanquim 2014
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- Publicado em Terça, 12 Agosto 2014 16:50
O Time Brasil já se encontra na Vila Olímpica dos Jogos da Juventude Nanquim 2014. Os primeiros atletas do país que entraram na Vila foram do atletismo e da natação, nesta terça-feira (12.08). Ao todo, 25 jovens vieram de Macau, onde participaram de um período de aclimatação. Ainda nesta terça, desembarcam na cidade chinesa os atletas do tênis e da vela. A delegação brasileira ficará completa na quarta-feira (13.08), quando chegam os atletas que realizaram a aclimatação em Tóquio. O Brasil será representado por 97 atletas com idade entre 15 e 18 anos em 24 modalidades. Os Jogos Olímpicos da Juventude serão disputados entre os próximos dias 16 e 28.
A Vila Olímpica será a casa do Time Brasil até o dia 28 de agosto e a empolgação já toma conta dos jovens brasileiros em seus primeiros momentos como atletas olímpicos. “Eu achei que a proporção que os Jogos tomam na cidade é muito grande. Desde a hora em que saímos do aeroporto tem muitos cartazes espalhados sobre o evento. E a estrutura montada aqui na Vila é igual a dos Jogos Olímpicos dos adultos”, destacou Mirna Marques, do atletismo. A velocista de 17 anos, que correrá a prova dos 100m rasos, se impressionou também com a diversidade cultural encontrada na Vila Olímpica.
A grandiosidade da Vila Olímpica foi uma das primeiras impressões dos atletas na chegada a Nanquim. “É muito diferente do que eu imaginava. Não sabia que seria esta dimensão toda, então a sensação é inexplicável. Ver pessoas de outros países, de outros continentes, é uma coisa que vai trazer muita experiência positiva para a gente”, comentou o nadador Matheus Santana, recordista mundial júnior dos 100m livre.
Mesmo para quem já está acostumado ao ambiente olímpico, entrar em uma Vila Olímpica é uma sensação especial. É o caso da chefe da Missão brasileira, a medalhista olímpica Adriana Behar. “A estrutura da Vila é fantástica. Eu vejo no rosto de cada jovem exatamente a emoção e o sonho realizado de fazer parte de um grupo seleto de atletas. Tenho certeza de que para estes atletas será uma experiência que ficará marcada para a vida toda e uma excelente inspiração para continuarem lutando e se dedicando cada vez mais para poder ter de novo esta experiência, quem sabe, nos próximos Jogos Olímpicos de 2016, 2020 ou 2024”, afirmou Adriana.
Aclimatação em Tóquio
Também nesta terça chega ao fim o período de aclimatação do Time Brasil em Tóquio. Durante uma semana, 42 atletas de sete modalidades (esgrima, ginástica artística, handebol, lutas associadas, judô, levantamento de peso e vôlei de praia) treinaram no Centro Nacional de Treinamento Ajinomoto, um dos mais modernos do mundo, graças a um acordo de cooperação entre o Comitê Olímpico Brasileiro e o do Japão. O grupo sai de Tóquio na quarta pela manhã rumo a Nanquim.
A grande marca deste período de aclimatação em Tóquio foi o intercâmbio entre atletas brasileiros e japoneses. “Foi uma semana de treinamentos intensos e muitos aprendizados. Tenho certeza de que estes jovens atletas brasileiros levarão a experiência adquirida nesta aclimatação para o resto de suas promissoras carreiras. Gostaria, em nome do Comitê Olímpico Brasileiro, de agradecer ao Comitê Olímpico Japonês pela forma carinhosa como fomos recebidos em seu centro de treinamento e parabenizá-los pela excelente estrutura oferecida aos atletas”, disse Adriana Behar.
Fonte: COB
Ascom – Ministério do Esporte
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Primeiro salto para a elite do esporte, Jogos Olímpicos da Juventude começam neste sábado
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- Publicado em Terça, 12 Agosto 2014 11:40
A segunda edição dos Jogos Olímpicos da Juventude começa no próximo sábado (16.08), em Nanquim, na China. Cerca de três mil garotos e garotas, com idade entre 14 e 18 anos, representarão os 204 países filiados ao Comitê Olímpico Internacional (COI). O Brasil terá a segunda maior delegação, com 97 atletas em 24 modalidades, atrás apenas da China.
Em 2014, a delegação nacional aumentou significativamente em relação à primeira edição, disputada em Cingapura 2010. Na ocasião, o Brasil contou com 81 atletas em 21 modalidades, conquistando sete medalhas – três de ouro, três de prata e uma de bronze. Na China, o Brasil não terá representantes no boxe, pentatlo moderno, ginástica de trampolim, golfe e tiro esportivo.
Segundo o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, os Jogos de Nanquim 2014 mostram um maior trabalho de base sendo feito, assim como a importância de parte do legado dos Jogos Olímpicos do Rio 2016, que já está sendo utilizada. “Dos atletas em Nanquim, temos alguns que até podem surpreender em 2016, mas a realidade, para eles, será Tóquio 2020, ou 2024”, analisa.
Leyser destaca ainda que, além da maior quantidade de atletas, o Brasil conseguiu classificação para modalidades em que o país não tem tradição, como o badminton, a luta olímpica e o tiro com arco: “Esse é mais um indicador do trabalho que está sendo feito. Um reflexo do apoio às categorias de base, de desenvolvimento, da estruturação de equipes multidisciplinares, e também da entrega de equipamentos para os diversos esportes.”
O superintendente técnico do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Marcus Vinícius Freire, também vê a melhora no trabalho de base. “Estamos com uma molecada melhor, já para 2020 e 2024. Nosso foco é o Rio 2016, onde precisamos ir bem e para onde vai a maior parte dos recursos. Mas temos um grupo que trabalha parte do tempo para 2024, agora com a consultora inglesa Su Campbell, que até Londres 2012 cuidou dessa faixa entre 12 e 16 anos em seu país”, disse.
Assim, os Jogos da Juventude são uma espécie de termômetro do que está sendo feito pelo esporte no país. Do esporte escolar, os garotos com mais potencial passam à faixa intermediária, que está a caminho da confirmação para o alto rendimento.
Na primeira edição dos Jogos Olímpicos da Juventude, em Cingapura 2010, o Brasil voltou com sete medalhas: ouro de Caio Cezar Fernandes, no salto em distância e no revezamento medley do atletismo, e de David Lourenço da Costa, da categoria até 69 kg do boxe); prata de Flávia Gomes, da categoria até 63 kg do judô, de Thiago Braz da Silva, do salto com vara, e de Felipe Wu, da carabina de ar 10 m, do tiro esportivo, e bronze da seleção feminina de handebol (com Ana Eduarda Vieira, Caroline Martins, Deborah Nunes, Elaine Barbosa, Fernanda Marques, Francielle da Rocha, Gabriela Constantino, Isadora Garcia, Juliana de Araújo, Keila Alves, Laís da Silva, Larissa Araújo, Patrícia da Silva, e Thayanne Lopes).
Denise Mirás
Ascom – Ministério do Esporte
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Gustavo Tsuboi atinge marca histórica no ranking mundial
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- Publicado em Terça, 12 Agosto 2014 09:00
O tênis de mesa brasileiro segue fazendo história no cenário internacional. No ranking mundial divulgado pela Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF), o mesatenista brasileiro Gustavo Tsuboi saltou da 36ª para a 35ª posição, a melhor classificação de um atleta latino-americano em todos os tempos. Com um bônus de 139 pontos, Tsuboi chegou a 2.245 pontos.
“Ganhar mais uma posição é sempre bom e estou muito contente. Mas fiquei emocionado mesmo quando subi da 69ª para a 36ª colocação, após a participação no Mundial por Equipes, no Japão, e alcancei a melhor colocação de um latino-americano na história”, lembrou Tsuboi, que embarcou na segunda-feira (11.08) para a Alemanha.
“Vou iniciar os treinamentos de olho na disputa da Bundesliga (Liga Alemã) e no Aberto da República Tcheca, que acontece no fim de agosto. É o reinício da temporada. Essa subida no ranking me faz ficar mais motivado e animado para seguir treinando e disputando os torneios”, ressaltou Tsuboi.
Outros dois brasileiros estão entre os 100 primeiros colocados do ranking mundial e ambos também subiram em relação à lista anterior. Hugo Calderano chegou a 2.126 pontos e está em 64º, sua melhor posição na carreira. Já Cazuo Matsumoto soma 2.116 e é o 68º colocado.
No feminino, Caroline Kumahara segue como a brasileira mais bem ranqueada de todos os tempos. Ela ocupa a 107ª posição, com 2.157 pontos.
Leia mais:
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Rankings de base
Os novos rankings mundiais das categorias de base não tiveram significativas mudanças para os brasileiros. Destaque para Hugo Calderano: quinto colocado no Sub-18. O atleta tem a possibilidade de subir na lista por conta de sua participação nos Jogos Olímpicos da Juventude, que acontecerão de 16 a 28 deste mês, em Nanquim, na China.
Fonte: CBTM
Ascom – Ministério do Esporte
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Organização e atletas avaliam o evento-teste de vela para os Jogos Rio 2016
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- Publicado em Segunda, 11 Agosto 2014 12:03
“Estamos satisfeitos com a missão que foi determinada para este primeiro dos 45 eventos-teste que serão realizados. A ideia era entregar o evento no padrão, conforme como tinha sido planejado e alcançamos isto. Recebemos de todos os organizadores, atletas e entes governamentais uma avaliação positiva do que esperávamos testar. Nossa missão foi concluída”, declarou Rodrigo Garcia, diretor esportivo do Rio 2016.
Para Walter Boddener, chefe de competição de vela do Rio 2016, algumas lições foram aprendidas com este primeiro evento no Brasil. “Trabalhamos muito com a ISAF e com os oficiais técnicos internacionais. Como principal objetivo, pudemos realmente testar a nossa equipe de gerenciamento de regata dentro da água. Saímos com um aprendizado e com evolução durante a semana. Testamos, finalmente, as raias para que a Federação possa tomar suas decisões. Ainda, aprendemos muito os processos e métodos e o que esperam de nós aqui no Brasil”.
Alastair Fox, chefe de competição da ISAF, também avaliou bem o primeiro teste na Baía de Guanabara. “Todos nós saímos muito satisfeitos com as condições que apresentaram. Estamos agora trabalhando muito próximos com o Comitê Organizador Rio 2016 e vamos trabalhar agora para o evento-teste de 2015. Começar a trabalhar dois anos antes foi muito importante para garantirmos os procedimentos de segurança e para que os atletas conhecessem as zonas de competição”.
Em agosto de 2015 será realizado o segundo e último evento-teste de vela antes dos Jogos de 2016. “Este não foi um evento como será em 2015 e infelizmente perdemos um dia de competição pela falta de vento. Temos que garantir que os atletas tenham os equipamentos e as condições necessárias para competirem. Gastamos bastante tempo discutindo o que precisa ser melhorado e teremos bastante tempo para organizar um evento ainda melhor em 2015”, declarou Alastair.
Ainda sobre o próximo evento-teste, Walter Boddener explica que deverá seguir um modelo mais parecido com o que ocorrerá em 2016. “Teremos dias de reserva e mais dias de regatas para que possamos completar de forma proveitosa”.
A semana de vela no Rio de Janeiro reuniu 32 campeões olímpicos, que aproveitaram para, também, avaliar a água e as provas. "A competição ocorreu de uma forma muito boa. Os estrangeiros elogiaram bastante. Não tivemos problemas com a água e conseguimos completar 9 regatas, das 11 propostas. Quase todo o programa correu perfeitamente. E também temos uma variedade grande de vento e mar, o que tornou o evento bastante completo", avaliou o brasileiro Robert Scheidt, bicampeão olímpico, que terminou o evento-teste em quarto lugar na classe laser.
Sobre a qualidade da Baía, condição que preocupava os atletas e a organização antes do evento, Rodrigo Garcia explicou que o planejamento de limpeza do espaço foi apresentado em 29 de julho para os atletas e participantes. O chefe de competição da ISAF, Alastair Fox, avaliou de maneira positiva. “A ISAF estava preocupada com a qualidade da água, assim como os atletas, mas ficamos surpresos com o que nos foi apresentado. Foi uma semana muito boa para podermos ver, de perto, as condições da Baía”.
Para o atleta francês Jonathan Lobert, bronze na classe Finn nas Olimpíadas de Londres, em 2012, as condições da Baía melhoraram nos últimos meses. “Foi muito bom participar de uma competição no Rio. Estivemos aqui em maio por três semanas. Para ser honesto, as condições apresentadas na Baía estão bem melhores”, avaliou.
Scheidt avaliou, ainda, o que será necessário para a organização do evento do próximo ano. "É claro que sempre há detalhes para melhorar, mas para isso serve um evento-teste. Acho que foi importante para que as comissões de regata entendam como é difícil gerir um dia curto de inverno no Rio, com poucas horas de vento necessário para termos uma regata. É necessário, então, uma comissão de regata ágil e eficiente para conseguir fazer as duas regatas propostas para um dia".
Preparação para 2016
O desempenho da equipe brasileira foi elogiado pelo presidente da CBVela, Marco Aurelio Sá Ribeiro. “A atuação da equipe foi muito boa. Estamos em um processo de ciclo olímpico de preparação para os Jogos de 2016 e tivemos nove tripulações dentro da regata de medalha. E foi boa também por termos conseguindo uma medalha de ouro, mesmo em fase de preparação, além de termos chegado perto de ganhar outras medalhas”.
Sobre o preparo nos próximos dois anos, Marco Aurélio afirma que estão no meio do preparo, que será intenso até 2016. “Minha avaliação é positiva. A equipe continua motivada e este é o meio de um trabalho intenso que iremos fazer. Sabemos que no nosso esporte o que conta é a nossa atuação nos Jogos e vamos nos preparar cuidadosamente. Vamos apresentar uma equipe olímpica com nível para competição”.
“Não tivemos sorte na classe Finn, quando o barco do Jorge quebrou. Mesmo assim ele ficou em quarto lugar atrás de dois ingleses. Se estivéssemos nas Olimpíadas, ele teria pego o bronze. Já o Scheidt não teve uma atuação excepcional, mas tem capacidade para mostrar uma performance superior”, avaliou Torben Grael, lembrando que na preparação dos próximos anos serão levados em conta os novos atletas com bom rendimento no esporte.
COB e CBVela anunciam novo método de escolha de equipe
A CBVela irá usar um novo critério de avaliação para definir a equipe que disputará os Jogos de 2016. O anúncio foi feito pelo presidente da confederação, Marco Aurelio Sá Ribeiro, e pelo treinador chefe da seleção brasileira de vela, Torben Grael, após a Regata Internacional.
Segundo Marco Aurelio, o critério será mais complexo do que subjetivo e será feito por um conselho técnico da confederação que envolve técnicos, atletas e ex-atletas. “Todos os atletas já foram informados sobre este método, que foi concebido pelo nosso comitê técnico dois anos antes das Olimpíadas. Consistirá na participação de uma série de eventos nacionais e internacionais, quando eles (os atletas) serão observados pelo nosso comitê que fará um relatório. Ao final de 2015, o comitê técnico de vela sugerirá ao diretor técnico da confederação os nomes que deverão participar dos Jogos de 2016”, explicou o presidente.
Torben Grael ressaltou ainda que esta avaliação já começou e a Copa do Brasil, em dezembro do próximo ano, servirá como evento eliminatório. “Utilizamos como primeiro evento a Copa do Brasil, em janeiro deste ano, para inserir este novo método. De lá pra cá, todos os eventos que os atletas participarem serão levados em conta e eles serão avaliados”.
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Leonardo Dalla – Portal Brasil 2016, do Rio de Janeiro
Ascom – Ministério do Esporte
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Brasil conquista três pódios no Campeonato Mundial de Canoagem Velocidade na Rússia
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- Publicado em Segunda, 11 Agosto 2014 08:05
O Campeonato Mundial de Canoagem Velocidade 2014, disputado no último fim de semana na Rússia, mostrou a evolução da modalidade no país. O baiano Isaquias Queiroz conquistou o bicampeonato mundial na prova C1 500m e a medalha de bronze na prova de dupla C2 200m, com o canoísta Erlon de Souza. O Brasil também conquistou a primeira medalha feminina em mundiais, com o bronze da Valdenice Conceição na prova C1 feminino 200m.
Com o bicampeonato, Isaquias entrou para a história do esporte nacional. Além dos dois pódios conquistados na Rússia, o brasileiro quase levou o ouro na prova olímpica do C1 1000m. O atleta liderou a prova de ponta a ponta, chegando a ter um barco de vantagem do segundo colocado. A poucos metros da linha de chegada, Isaquias desequilibrou e virou a canoa, sendo desclassificado da prova.
“É um pouco de felicidade (pelas medalhas conquistadas) e tristeza pela fatalidade que aconteceu, mas levantei a cabeça, com meus amigos e todo mundo me fortalecendo. Vim focado e estou aqui subindo no pódio”, disse o bicampeão mundial ao receber o ouro no 500m.
Isaquias cada vez mais desperta a atenção no cenário mundial, se fortalece como o maior campeão da história da canoagem brasileira e segue como uma grande esperança para o Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016.
O atleta carrega no currículo o título mundial júnior em 2011, além de ter sido campeão mundial adulto da prova dos 500m, não olímpica, e bronze nos 1000m no mundial de 2013.
No C1 500m, brasileiro terminou a final com o tempo de 01min47s. A prata ficou com o alemão Sebastian Brendel com 01min49s e o bronze com o tcheco Martin Fuksa com 01min49s.
No C2 200m, Isaquias e Erlon estrearam a nova formação da dupla com pódio no Mundial. Os brasileiros conquistaram a medalha de bronze com o tempo de 36s064. O ouro ficou com os russos Ivan Shtyl e Alexey Korovashkov (35s350) e a prata com os alemães Robert Nuck e Stefan Holtz (35s706).
“É uma sensação maravilhosa (ser medalhista). Treinamos poucas vezes juntos, mas o resultado mostra que temos futuro. Com o Isaquias minhas características mudam um pouco em relação aos 1000m. Com ele forço bastante meu limite nos 200 metros”, analisou Erlon.
Para o técnico da seleção brasileira, o espanhol Jesús Morlán, os resultados atingidos por toda a equipe é fruto do período de treinamento visando o Mundial. “Foram excelentes resultados. Treinamos muito para isso”, analisou.
Para o presidente da Confederação Brasileira de Canoagem, João Tomasini Schwertner, os resultados cada vez melhores e a evolução da canoagem brasileira é fruto de todo o apoio e planejamento que o esporte está recebendo rumo aos Jogos Olímpicos Rio 2016. “Com o apoio que temos recebido nós temos possibilidade de fornecer as melhores condições de desenvolvimento para nossos atletas. O caminho para Rio 2016 está no rumo certo e podemos crescer ainda mais, mesmo depois dos Jogos Olímpicos por meio do aprimoramento das nossas categorias de base para revelar ainda mais atletas para a Canoagem Brasileira”, ressaltou Tomasini.
Pódio inédito
O mundial na Rússia também foi histórico para a canoagem feminina. A canoísta Valdenice Conceição se tornou a primeira mulher do país a subir ao pódio na prova da canoa em mundiais. Valdenice ficou com a medalha de bronze na Final A do C1 Feminino 200m, com o tempo de 47s099, atrás apenas da campeã, a experiente canadense Laurence Vicent-Lapointe, que marcou 46s419, e da segunda colocada, a búlgara Staniliya Stamenova, com 46s977.
Para ela é apenas a primeira medalha de muitas que podem vir. “Ano passado cheguei em quarto e este ano peguei o bronze. Treinei muito e espero que venham mais medalhas nos próximos campeonatos”, disse.
Evolução
As canoístas Andrea de Oliveira e Angela da Silva foram as primeiras brasileiras a disputarem uma Final A neste domingo, na Rússia. Na final do C2 Feminino 500m a dupla chegou em 5º lugar com o tempo de 2min10s528. O ouro ficou com a dupla da Hungria com 2min03s152, a prata com a Biélo-Rússia 2min04s562 e o bronze com a Rússia com 2min06s719.
No C2 Masculino 1000m, a dupla formada por Erlon de Souza e Ronilson Oliveira chegou na 8º posição da final, com o tempo de 3min33s388, em prova que a Romênia ficou com o ouro (3min28s340), a Hungria com a prata (3min28s690) e a Alemanha com o bronze (3min30s442)
Finais B
Depois de participarem semanas atrás do Mundial Junior & Sub-23, na Hungria, a jovem dupla brasileira formada por Vagner Souta e Eduardo Fagundes enfrentou os melhores atletas do mundo em Moscou. O melhor resultado da dupla foi o sétimo lugar na Final B do K2 Masculino 500m (1min36s512). Nivalter Santos disputou a Final B do C1 Masculino 200m e chegou na 5º colocação com o tempo de 39s800.
As Seleções Brasileiras de Canoagem Velocidade e Paracanoagem participaram do Campeonato Mundial 2014 com apoio fundamental do patrocinador oficial da Canoagem Brasileira – BNDES, Comitê Olímpico do Brasil, Comitê Paralímpico Brasileiro e Ministério do Esporte por meio da Lei do Incentivo ao Esporte.
Ascom – Ministério do Esporte
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Primeira evento-teste dos Jogos Rio 2016 é concluído com sucesso
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- Publicado em Sábado, 09 Agosto 2014 19:24
Primeiro evento-teste do Rio 2016, a Regata Internacional de Vela, chegou ao fim neste sábado (09.08), com o objetivo alcançado. As raias de competição foram testadas por 326 atletas – sendo 32 medalhistas olímpicos – de 35 países que disputaram a maior competição de vela já organizada no país.
Para o Comitê Organizador dos Jogos, o evento-teste foi uma valiosa oportunidade de ganhar experiência na preparação para 2016. “Encerramos este primeiro teste com a sensação de dever cumprido. Foi uma experiência muito boa, tivemos sucesso, mas, acima de tudo, conseguimos aprender muito”, disse o diretor de esportes do Comitê Rio 2016, Rodrigo Garcia.
O evento também serviu para integrar o Comitê Organizador com todos os seus parceiros. “Ninguém organiza uma edição dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos sozinho. Trabalhamos lado a lado com governos, federação internacional, Confederação Brasileira de Vela”, destacou Garcia.
Foram sete dias de disputas nas 10 classes olímpicas. Cinco raias (Pão de Açúcar, Escola Naval, Ponte, Copacabana e Niterói) foram testadas simultaneamente e a Baía de Guanabara provou que pode sediar uma competição de vela de alto nível.
“O Rio acabou de provar que pode sediar um grande evento. Foi muito divertido”, disse o holandês Dorian Van Rijsselberge, medalha de ouro nos Jogos de Londres, em 2012, e campeão na classe RS:X no Rio.
O evento-teste também foi uma boa chance para atletas e equipes se familiarizarem com as condições do vento e o local das disputas, dois anos antes dos Jogos. “As condições que tivemos durante a semana foram muito positivas. Tivemos, pelo menos, 10 nós (velocidade do vento) todos os dias, o que foi muito bom, pois esperávamos bem menos do que isso. Acredito que o Rio realizou uma grande regata este ano“, afirmou o britânico Giles Scott, campeão da classe Finn.
Chefe de competição da Federação Internacional de Vela, Alistair Fox ficou satisfeito com a organização da regata. “A Regata Internacional de Vela foi muito bem sucedida. Atingimos vários de nossos objetivos ao testar as áreas de competição, aprendemos sobre as condições locais, conhecemos a autoridades nacionais e a equipe Rio 2016. Colhemos várias informações que agora iremos avaliar”, disse o diretor de competições da Federação Internacional de Vela (ISAF), Alastair Fox.
Parte da série Aquece Rio, a Regata Internacional de Vela foi o primeiro dos 45 eventos-teste que o Comitê Organizador realizará até os Jogos de 2016.
Fonte: Rio 2016
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Dupla Martine Grael e Kahena Kunze ganha ouro em evento-teste de vela no Rio
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- Publicado em Sábado, 09 Agosto 2014 12:19
Com céu limpo e poucas ondas, o dia foi bom para as competições. Parceira de Martinee, Kahena Kunze comentou como foi disputar o evento-teste em casa. Na primeira fase do dia, elas saíram na frente, mas perderam posição. Já na segunda, a dupla queimou a largada, mas conseguiu recuperar e garantir o pódio. “Entramos na água sabendo que poderíamos ganhar ou perder, mas mantivemos a cabeça firme e forte e conseguimos nos manter campeãs”, afirmou Kunze.
A dupla segue na liderança na categoria 49er FX e espera repetir a dose daqui a dois anos. “Ganhar em casa é sempre bom. A torcida dos pais, da família e dos amigos são sempre motivadoras. Vamos continuar com o trabalho que fizemos sempre, porque, além de tudo, somos amigas. Então, além de uma profissão, é muito bom estar na água com uma amiga”, comentou Kahena.
Martine também elogiou o apoio e trabalho em equipe. “Como dupla, não conseguimos fazer nada sem a outra. Nós duas temos funções muito importantes quando estamos juntas e esta é uma vitória conseguida por nós”, disse a atleta que analisou, ainda, a regata. “Não havia porque ficar ansiosa. Entramos na água pensando que era mais uma competição. Ganhar na Baía de Guanabara dá um gosto especial, porque eu velejo aqui há bastante tempo”, completou. Sobre o sonho olímpico de 2016, Martine disse que já deu para sentir um pouco do desafio que enfrentará. “O sonho olímpico ainda está longe, mas já deu para ter um gostinho de como vai ser”.
Dento e fora da água, os irmãos Grael contaram com o total apoio do pai Torben. “As condições da água estão melhores do que o normal. O sentimento de ver a Martine campeã é muito bom e um orgulho termos o Brasil no pódio”, afirmou. Sobre a expectativa para o último dia de evento, o líder segue otimista. “Infelizmente na (classe) Finn o Jorge ficou em quarto lugar, mas estamos disputando medalhas nas (categorias) 470 e Laser. Então ainda temos chance de pódio”, comentou Torben Grael, ouro em 2004, em Atenas; ouro em 1996, em Atlanta; bronze nos Jogos Olímpicos de 1988, em Seul; bronze nos Jogos de 2000, em Sydney; e prata em 1984, em Los Angeles.
O bicampeão olímpico aproveitou, também, para avaliar o evento-teste e comentar sobre o treinamento. “O evento segue muito bem. A nossa percepção é boa e tanto o público quanto a organização têm elogiado. Agora é continuar fazendo o trabalho que já temos feito e melhorar cada vez mais as condições para os velejadores treinarem e garantirem um bom trabalho”, disse.
Na categoria em que Marcos Grael competiu, a 49er, o ouro ficou para Peter Burling e Blair Tuke, da Nova Zelândia. Os australianos Nathan Outteridge e Iain Jensen garantiram a prata, enquanto os britânicos Dylan Fletcher e Alain Sign faturaram o bronze. Na categoria das campeãs brasileiras, a 49er FX, a prata foi para a Nova Zelândia, com Alexandra Maloney e Molly Meech. Já o bronze foi para a Holanda com Annemiek Bekkering e Annette Duelz. Na Finn, deu ouro e bronze para a Grã-Bretanha, com Giles Scott e Edward Wright, respectivamente. O francês Jonathan Lobert ficou com a prata.
Leonardo Dalla – Portal Brasil 2016, do Rio de Janeiro
Ascom – Ministério do Esporte
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Brasil está em três finais e duas semifinais no Mundial de Canoagem Velocidade de Moscou
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- Publicado em Sexta, 08 Agosto 2014 18:46
Isaquias Queiroz alcançou vaga em duas finais: na prova olímpica de C1 1000, que será disputada no sábado, e C1 500, no domingo. Na C1 500m, o canoísta foi o mais rápido tanto da eliminatória quanto da semifinal, com recorde com o tempo de 1min45s269.
O canoísta também está na semifinal do C2 200, ao lado de Erlon Souza, no sábado. Esta é a primeira competição que Isaquias e Erlon disputam prova juntos. Erlon também garantiu vaga na final do C2 1000, ao lado de Ronilson Oliveira. A decisão acontece no domingo (11). Esta é a primeira vez que o Brasil classifica um barco de C2 1000, prova olímpica, para uma final de Mundial. Nivalter Santos também está na semifinal de outra prova olímpica, o C1 200, que será disputada neste sábado.
A canoagem brasileira conta, desde o ano passado, com o treinador espanhol Jesús Marlán, contratado pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB). O técnico lidera o desenvolvimento da modalidade que caminha para alcançar resultados inéditos nos Jogos Olímpicos Rio 2016.
Fonte: COB
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