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Com nova filosofia, seleção masculina de handebol espera surpreender na China
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- Publicado em Domingo, 17 Agosto 2014 08:00
Não importa se é a seleção masculina juvenil ou adulta. A forma de jogar é a mesma. A metodologia de trabalho foi adotada pelo técnico da seleção brasileira masculina principal, o espanhol Jordi Ribera Romans, e será aplicada nas partidas durante os Jogos Olímpicos da Juventude 2014 pelo técnico da equipe júnior, Ivan Maziero, conhecido como Macarrão.
Macarrão carrega no currículo três Olimpíadas como atleta da seleção principal. Com a experiência, o técnico pretende transmitir para os jovens jogadores os conceitos que são utilizados na seleção adulta.
“A nova filosofia consiste em realizar o mesmo trabalho desde a base até a seleção adulta. Em menos de um ano de trabalho nós já conquistamos vitórias contra equipes que não tínhamos tradição em vencer. O trabalho já vem aparecendo e os adversários aumentaram a vontade de enfrentar o país”, explicou Macarrão.
A proposta é trabalhar o grupo e não depender de um ou dois jogadores. Na China, a equipe masculina disputa o grupo A contra a Noruega e o Egito. A estreia nacional será no dia 21 contra a Noruega e as finais serão disputadas no dia 25. “O time tem uma linha de trabalho a seguir, independentemente de qual jogador vai entrar. O planejamento sempre será o mesmo. É uma coisa que vai ser boa para os atletas”, completou.
Em menos de um ano com a filosofia de jogo, a evolução dos jovens atletas dentro das seleções brasileiras ocorre de forma natural. “Se um jogador é infantil e vai para o cadete, ele jogará da mesma maneira. Assim, os atletas não sentem tanto as transições”, frisou.
Em 2013, a seleção brasileira júnior disputou o Campeonato Mundial Juvenil na Hungria. Atualmente, da equipe que atuou na competição, cerca de cinco atletas já fizeram a transição para a seleção adulta. “Esses jogadores estão ganhando experiência. Já jogaram mundial, agora uma Olimpíada e estão evoluindo gradativamente. Assim, eles entram nas partidas mais tranquilos nas grandes competições. Percebemos uma evolução grande dentro do contexto geral”, completou o técnico.
Vitrine
Os Jogos da Juventude servem também como vitrine para os atletas. Macarrão acentuou que muitas equipes do exterior aproveitam a competição para observar os jogadores e conhecer os perfis dos novos talentos.
“O Jordi Ribera sempre se preocupou com os atletas da base. Ele sabe que os novos jogadores um dia chegarão à equipe principal. Então, o acampamento tem um papel muito importante, pois é dali que sairão os melhores jogadores. É o local em que podemos tirar os atletas que têm potencial, mas que não estão prontos hoje”, analisouMacarrão.
Brasil 2015
A base da equipe masculina que está na China será a mesma que defenderá o país durante o Campeonato Mundial Júnior, que será no Brasil, em 2015. “Além desses jogadores que estão aqui na China, há mais atletas que hoje não estão prontos, mas estão no contexto de trabalho dentro do grupo. Hoje, contamos com cerca de 30 ou 40 atletas com reais chances de participar”, revelou o técnico.
A preparação para os Jogos Olímpicos foi intensa. Junto ao trabalho realizado no Brasil, as seleções brasileiras de handebol fizeram a aclimatação para os Jogos durante uma semana no Japão.
Na última edição dos Jogos Olímpicos da Juventude, em Cingapura, a Seleção Feminina conquistou a medalha de bronze. No feminino, o Brasil faz parte do grupo B, que conta também com a China e com a Suécia.
Confira a série de matérias sobre a participação dos atletas brasileiros nos Jogos Olímpicos da Juventude.
Breno Barros, de Nanquim, na China
Ascom – Ministério do Esporte
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Empolgada com o clima Olímpico, esgrimista foca nos Jogos de 2020
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- Publicado em Domingo, 17 Agosto 2014 07:35
A jovem esgrimista Gabriela Cecchini, de 17 anos, tinha um sonho: disputar os Jogos Olímpicos. Ele foi realizado neste domingo (17.08) quando representou o país na prova de florete em Nanquim, na China. A estreia foi com vitória. A brasileira venceu a atleta de Hong Kong Yu Cheuk Lau, por 15 a 9. Já nas quarta de final, a brasileira foi derrotada pela chinesa Ali Huang, por 15 a 8.
“Não foi exatamente o que eu queria, pois o meu objetivo era a medalha. Gostei porque eu soltei o meu jogo. Taticamente eu pensei bem as coisas, mas o meu pecado foi na hora de executar. Pequei mais tecnicamente do que taticamente”, analisou a participação nos Jogos.
O resultado porém não apagou a empolgação da atleta em participar de uma olimpíada. “Está sendo incrível. Poder competir aqui é uma motivação ainda maior para representar o país em outros Jogos. Quero participar de tudo novamente”, revelou.
A esgrimista compete pelo clube Grêmio Náutico União, de Porto Alegre. No último mês de abril, Gabriela Cecchini conquistou a medalha de bronze no Campeonato Mundial de Cadetes. O sonho olímpico continua. Agora, a atleta vai intensificar os treinamentos com o foco de voltar a representar o país em Jogos Olímpicos de 2020, no Japão.
“Na esgrima a experiência conta muito. Ao mesmo tempo que estarei treinando para 2020 eu vou continuar lutando para classificar para 2016. Jogar uma Olimpíada em casa deve ser incrível”, disse.
Breno Barros, de Nanquim, na China
Ascom – Ministério do Esporte
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Barbara Santos fica em 20º no triatlo em Nanquim 2014
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- Publicado em Domingo, 17 Agosto 2014 07:30
“Foi muito forte a prova. É a minha segunda prova internacional. Tenho apenas 15 anos, então, eu tiro um grande ensinamento daqui, que é treinar muito mais. O que eu vinha fazendo até aqui era muito pouco. A minha experiência no triatlo é curta, então pretendo chegar nos Jogos Olímpicos de 2020 muito bem por causa de toda esta experiência que eu tive aqui", afirmou Barbara Santos após a competição.
Barbara Santos acabou a prova de natação na 24ª colocação e conseguiu se recuperar no ciclismo, quando terminou em 18º. “Participar dos Jogos Olímpicos da Juventude é uma experiência única, a maior da minha vida até agora, então pretendo aproveitar cada minuto, como já venho fazendo”, disse a atleta brasileira.
A triatleta volta a competir na quinta-feira (21.08), na prova de revezamento misto continental. A prova será disputa por quatro atletas, sendo dois homens e duas mulheres do mesmo continente na mesma equipe.
Confira a série de matérias sobre a participação dos atletas brasileiros nos Jogos Olímpicos da Juventude.
Fonte: COB
Ascom – Ministério do Esporte
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Grande festa celebra o início dos Jogos Olímpicos da Juventude 2014
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- Publicado em Sábado, 16 Agosto 2014 18:06
Um grandioso show de cores, luzes e belas performances inaugurou a segunda edição dos Jogos Olímpicos da Juventude Nanquim 2014, neste sábado (16.08), no Estádio Olímpico de Nanquim, na China. A Cerimônia de Abertura marca o início de uma trajetória de 12 dias que promete ser inesquecível para mais de 3.800 promissores talentos do esporte mundial.
Representado por 97 jovens, com idade entre 15 e 18 anos, a delegação brasileira teve como porta-bandeira o atirador com arco Marcus Vinicius D´Almeida. A celebração empolgou os 67 atletas do país presentes ao evento e deu um combustível a mais para alcançarem um bom desempenho na competição.
“Foi uma cerimônia linda e emocionante para todos os integrantes do Time Brasil. É impossível não se arrepiar com todo esse ambiente. Todos os atletas ficaram muito felizes por terem vivido esse momento. Agora é a hora de nos concentrarmos na competição. Nossos atletas estão muito comprometidos em representar o país da melhor forma possível. São jovens de muito talento que nos darão alegrias por muito tempo no esporte”, declarou a chefe da missão brasileira em Nanquim, Adriana Behar.
Mais de 20 mil espectadores lotaram o moderno Estádio Olímpico, inaugurado em 2005 para os Jogos Nacionais da China. A apresentação teve como temas a celebração do sonho chinês e a energia da juventude esportiva. A pira olímpica foi acessa pela atleta chinesa Chen Ruo Lin. A atleta dos saltos ornamentais é bicampeã olímpica, com pódios nos Jogos de 2008 e 2012.
Empolgação brasileira
A cerimônia serviu para integrar ainda mais os atletas da delegação brasileira, que pela primeira vez estão tendo a experiência, de vivenciarem o ambiente de uma competição multiesportiva deste porte. “Desde o momento em que eu soube que viria para estes Jogos Olímpicos que eu esperava pelo momento da abertura. Representar o Brasil é uma responsabilidade muito grande, mas também um prazer imenso. Muitos dos atletas que estão aqui hoje são promessas para o futuro e o Brasil está apostando na gente. Espero que todos tenham um excelente desempenho no profissional também para que a gente possa se reencontrar novamente em Jogos Olímpicos futuros", projetou o tenista terceiro do ranking mundial juvenil, Orlando Luz.
Ministério do Esporte, com informações do COB
Ascom – Ministério do Esporte
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Embaixadora dos Jogos da Juventude tem a missão de transmitir os valores olímpicos
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- Publicado em Sábado, 16 Agosto 2014 08:01
Sem touca, maiô e coreografias do nado sincronizado, Lara Teixeira deixou de lado o treinamento para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016 para uma missão mais do que especial: transmitir aos jovens atletas do país o espírito e os valores olímpicos. A atleta, que representou o país nos Jogos de Pequim 2008 e de Londres 2012, é a embaixadora do Brasil nos Jogos Olímpicos da Juventude Nanquim 2014. “Não é só vir aqui para a China e competir. A mensagem é outra. Queremos ver os atletas campeões dentro e fora da competição”, frisa.
A função da embaixadora é desmitificar e aproximar a nova geração aos Jogos. A Vila Olímpica é o principal local de atuação de Lara. A instalação construída especificamente para a competição vai além das acomodações dos atletas e das áreas de convivência com mercado, loja oficial e salas para o uso de internet. Os atletas também contam com uma vasta opção de tendas espalhadas que tratam de diferentes assuntos de interesse da juventude.
“Os atletas vêm para os jogos focados na performance. A minha missão vem com uma proposta completamente nova. Eu vejo que para os brasileiros os contatos com os estrangeiros são importantes. Os europeus, de certa forma, estão acostumados com esse clima olímpico, de diversas partes do mundo. Estou achando os brasileiros bem animados e entendendo bem a mensagem”, conta.
Distração é que não falta para os atletas. Pulseiras, pins e até uma rede social específica que contabiliza as atividades culturais de que eles participam. Com o objetivo de não deixar os jovens perderem o foco, Lara Teixeira é a ponte entre o clima descontraído e a conscientização para temas sérios.
“Vejo a programação dos treinos e converso com os técnicos para ver a disponibilidade dos atletas para mostrar os stands e explicar os temas. Quando eu vejo um atleta sozinho andando pela vila, eu vou mostrando os stands, tudo para deixar os jovens bem à vontade, pois muitos ainda não falam inglês”, explica.
Mais do que o desempenho esportivo, os Jogos da Juventude transmitem a mensagem aos atletas de serem campeões dentre e fora do esporte. “Está sendo uma oportunidade única para eles terem o primeiro contato com as Olimpíadas. Ver que não é nenhum bicho de sete cabeças. Sempre a primeira vez em uma olimpíada é um deslumbramento e pressão. Eu senti isso quando eu fui competir em Pequim 2008 e sei que faz a diferença você ter uma experiência com a magnitude dos Jogos”, completa.
Transmitindo valores
Mesmo em plena forma de competição, Lara Teixeira sempre se propôs a ajudar os novos atletas do seu esporte entre os treinamentos e as competições internacionais. “Eu sempre procurei de alguma forma transmitir alguma conhecimento aos atletas mais novos. Para mim está sendo muito legal está aqui nos bastidores. Estes Jogos Olímpicos têm o peso tão grande quanto os de adulto, mas, com o clima, ficam descontraídos”, diz.
Lara lembra que o esporte olímpico brasileiro está vivendo um momento único e que o mundo também está de olho nos nossos atletas. “Estamos em voga e todo o mundo quer saber do Brasil. A delegação é a segunda maior e o COI precisa e espera do Brasil que a mensagem olímpica seja transmitida de forma bem feita”, completa.
Dopagem
Outro assunto bem tratado nos Jogos é a dopagem. São duas tendas que falam sobre o combate a ela. “O mais legal é transmitir aos atletas que a informação existe e que dependem só deles buscarem o conhecimento sobre o jogo limpo e a dopagem no esporte. Teremos grandes atletas que virão falar sobre o tema. Então, não é esperar chegar aos Jogos Olímpicos adulto e perceber que estava no caminho errado. Essa geração de jovens nta com várias fontes de informação”, explica a embaixadora.
Pós-carreira
Mesmo com atletas iniciando a vida esportiva, uma das tendas tem o intuito de mostrar as diferentes possibilidades quando se escolhe o esporte como profissão. Lara Teixeira explica que a ideia é abrir a cabeça dos jovens de que o esporte é, sim, uma carreira que pode ser muito bem-sucedida. “A minha experiência mostra que muitos atletas quando encerram a carreira procuram outras profissões fora do universo esportivo. Isso é também uma falta de informação sobre quais são as carreira possíveis no esporte”, analisa.
Conscientização
A saúde é outro tema abordado na Vila Olímpica. Por meio de jogo lúdico, a tenda do HIV tem o objetivo de mostrar aos jovens os riscos de se contrair a doença. “No totó você tem que proteger o gol da sua equipe. Aqui, o gol representa o corpo humano. A mensagem é que você tem que proteger o seu corpo. Quando o jogador de totó faz três gols ele responde a uma pergunta sobre o HIV. Se acerta a pergunta, ele ganha um presente. É uma dinâmica toda pensada para que eles entendam um pouco a doença.”
Confira a série de matérias sobre a participação dos atletas brasileiros nos Jogos Olímpicos da Juventude.
Breno Barros, de Nanquim, na China
Ascom – Ministério do Esporte
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De projeto social de vela para os Jogos Olímpicos da Juventude
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- Publicado em Sábado, 16 Agosto 2014 08:00
Com menos de três anos de windsurf, o jovem Daniel Pereira, de 14 anos, já pode se considerar um vencedor. Em poucos anos dedicados ao esporte, o jovem viu a sua vida transformada pela modalidade. “Eu nunca pensei que em algum dia eu iria viajar tanto, sair do país para disputar uma prova. Por muito tempo o meu foco eram os estudos. Quando entrei para o projeto, eu passei a conhecer muita gente e tive uma evolução muito rápida. Tenho certeza de que se não tivesse entrado para o windsurf eu não teria a oportunidade de viajar e conhecer tantos lugares legais”, revela o brasileiro, único representante na modalidade.
O sonho olímpico veio rápido para Daniel. O velejador conquistou o direito de representar o país nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Nanquim, na China, durante o Campeonato Sul-Americano disputado na Argentina. Enfrentando 40 velejadores do continente, o carioca garantiu uma das duas vagas disponibilizada para o continente.
O jovem teve o primeiro contato com o esporte no projeto social do velejador olímpico Ricardo Winicki, conhecido como Bimba. A ação oferece aulas do esporte na cidade de Búzios, no litoral fluminense, com o objetivo de dar oportunidade aos jovens de praticar o esporte radical, saudável e ecologicamente correto. O diferencial da ação é que os alunos têm a chance de treinar com grandes nomes do esporte nacional.
Sonho virando realidade
“Não é qualquer pessoa que tem a oportunidade de treinar com atleta olímpico. Me sinto privilegiado. Estou aqui na China, mesmo com pouca experiência, mas estou achando tudo muito bom. Tenho contato com várias culturas diferentes, atletas de vários países. É uma boa experiência para mim”, conta o velejador, que compete a partir do dia 18 de agosto.
A experiência na China é uma oportunidade de mostrar o trabalho que o jovem vem desempenhando na vela nacional. “Hoje eu sou o número 2 do país. A minha meta é ser o melhor do Brasil. Como sou novo eu não tenho muita bagagem de competição internacional. Competir nas Olimpíadas da Juventude para mim é um sonho e ao mesmo tempo uma oportunidade para evoluir”, analisa.
Breno Barros, de Nanquim, na China
Ascom – Ministério do Esporte
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Atletas do tênis de mesa terão base de treinos na Alemanha e na China
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- Publicado em Sexta, 15 Agosto 2014 19:06
O presidente da CBTM trouxe o relatório das mais importantes medalhas internacionais conquistadas por seu esporte em 2013. Foram 66 de ouro, 33 de prata e 67 de bronze, dos olímpicos; 31 de ouro, 30 de prata e 47 de bronze, dos paraolímpicos.
A evolução do tênis de mesa tem sido rápida, com grandes resultados também este ano, como a chegada da Seleção feminina à divisão de elite no Mundial por Equipes, em Tóquio, entre abril e maio. Pela primeira vez, as duas seleções, feminina e masculina, estão na divisão principal – a seleção masculina já tem o 12º lugar como melhor colocação na história no ranking da Federação Internacional (ITTF, na sigla em inglês). As garotas chegaram à elite com Caroline Kumahara, Lígia Silva, Gui Lin e Jéssica Yamada.
Como os Mundiais são intercalados ano a ano, entre a competição individual e por equipes, o Mundial Individual será em 2015, em Suzhou, na China. Mas neste ano o Brasil também já mostrou evolução individual. Em maio, pela primeira vez na história, três jogadores estavam entre os 100 do mundo: Gustavo Tsuboi, que pulou do 69º posto para o 36º , Cazuo Matsumoto, 83º, e Hugo Calderano, de 18 anos, 78º e terceiro do mundo no ranking juvenil. Em agosto, o Brasil já tinha os três entre os 70 do mundo. Tsuboi subiu para 35º – a melhor colocação da história do tênis de mesa brasileiro –, Calderano passou a 64º e Matsumoto a 68º.
Trabalho planejado
O secretário de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, comentou que, além dos resultados, deve ser destacado o trabalho de planejamento, feito para subir ano a ano. “Todo mundo quer ser campeão mundial, mas um campeonato sul-americano também tem seu valor”, disse.
Para Alaor Azevedo, quando foi possível unir a experiência a recursos, em 2010/2011, no caso do governo federal – a partir da escolha do Rio de Janeiro como sede olímpica de 2016 –, o tênis de mesa evoluiu rapidamente. “Foi um salto!”, avaliou o presidente, explicando que, a partir da aprovação de convênios com o Ministério do Esporte, pôde contratar um consultor internacional para traçar um plano estratégico da CBTM.
Pela experiência e por resultados, o acordo foi feito com o francês Michel Gadal para o ciclo olímpico que vai até os Jogos Rio 2016, incluindo os Jogos Olímpicos da Juventude, que começam neste sábado (16.08), na China, os Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015, no Canadá, e o Mundial Individual da Malásia, em 2016.
Traçado o que se chamou de Plano Estratégico, foi contratado o técnico Jean-René Mounier, também francês e campeão olímpico, para dirigir a Seleção masculina. “De acordo com o volume de recursos obtidos, fizemos o projeto visando a etapas anuais, o que incluiu uma equipe multidisciplinar e acompanhamento individual dos atletas”, explicou Alaor Azevedo.
Além da equipe multidisciplinar, foram chamados consultores, com contratos por um determinado número de dias espalhados pelo ano, como François Ducasse, ex-tenista francês que hoje é um dos grandes nomes do mundo na psicologia do esporte. “O contratado mais recente é o técnico sueco Peter Karlsson, que foi pentacampeão mundial, para trabalhar com a gente por 50 dias no ano”, informou Alaor Azevedo.
Base na Alemanha
Agora, como os consultores franceses que eram do Insep (Centro de Alto Rendimento da França) passaram a trabalhar na Alemanha, os brasileiros também mudarão seus treinos na Europa, já em setembro.
“Nossa base será na cidade de Ochsenhausen. Lá treinarão os atletas brasileiros, que passarão a defender clubes na Liga Alemã. Hugo Calderano será do próprio Ochsenhausen. Além dele, lá estarão treinando Gustavo Tsuboi, Cazuo Matsumoto, Vitor Ishii e Eric Jouti. Tiago Monteiro, que mora em Argentan, na França, também fará treinamentos na nossa base alemã”, afirmou o dirigente. “O técnico Mounier, o preparador físico Mikael Simon e o fisioterapeuta Stef Mathieu, todos franceses, comandarão os trabalhos.”
O Plano Estratégico previu várias ações como a vinda de sparrings diversos para treinar com os atletas no Brasil, no Centro de Treinamento de São Caetano, onde fica o técnico cubano Francisco Arado, o “Paco”. São dez dias a cada dois meses – “principalmente jogadores defensivos, que exigem paciência dos adversários” – e intercâmbio internacional dos brasileiros – para as garotas, por exemplo, serão períodos de dez a 15 dias no clube Luneng, na China, participando da Superliga Chinesa como o time CBTM-State Grid Brasil.
Caça de talentos na base
Ao mesmo tempo, a CBTM trabalha com a base no Brasil. O português Ricardo Faria é o técnico das equipes juvenis e de novos talentos, entre 7 e 11 anos, responsável também por um trabalho continuado com técnicos brasileiros. Para 2015, haverá dois períodos anuais de treinamento conjunto para garotos.
“Seguimos o modelo francês, mesmo com apenas 10% do número de jogadores que eles têm lá”, disse o dirigente, com fases regionais de campeonatos na faixa entre 7 e 9 anos, para depois acompanhar diretamente aqueles considerados talentos. “A França tira oito de 8.000. Aqui, começamos com 180, com seletivas em 2013. Este anos, tiramos 16 talentos para um mês de treinos na Europa e um mês na China.”
O dirigente destaca que no Sul-Americano Infantil e Juvenil, em maio de 2013, em Rosário, na Argentina, o Brasil ficou com 13 das 14.
“Nossa meta, claro, é o Rio 2016. Queremos chegar como oitava equipe no ranking mundial para ter a vantagem de não enfrentar de cara os países mais tradicionais e fortes, o que aconteceria se chegássemos às vésperas dos Jogos Olímpicos numa posição de nono a 16º”, explicou o dirigente.
Denise Mirás
Ascom – Ministério do Esporte
Confira o Portal Brasil 2016, site do governo federal sobre os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016
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Marcus Vinicius será o porta-bandeira do Brasil na abertura dos Jogos Nanquim 2014
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- Publicado em Sexta, 15 Agosto 2014 19:06
Fonte: COB
Ascom – Ministério do Esporte
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Jogos de Nanquim são o último evento esportivo do COI antes do Rio 2016
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- Publicado em Sexta, 15 Agosto 2014 12:12
Com o slogan “Compartilhe os Jogos, compartilhe nossos sonhos”, os Jogos Olímpicos da Juventude Nanquim 2014 significam mais do que reunir os melhores atletas com idade entre 15 e 18 anos. A competição é a oportunidade de disseminar valores, o espírito olímpico e o intercâmbio cultural entre os jovens que serão o futuro do esporte mundial.
O evento esportivo, que começa neste sábado (16.08), é o último promovido pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) antes das Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016. Para os 97 atletas da delegação nacional é um sonho olímpico antecipado. Os atletas se juntarão a mais de 60 mil pessoas esperadas no, para a cerimônia de abertura da segunda edição da competição juvenil.
Nos próximos 12 dias, jovens de 204 países e regiões participarão também de eventos culturais e educacionais durante todo o período dos Jogos de Nanquim. O combate contra a dopagem, demonstração dos valores olímpicos de excelência, amizade e Nanjing Olympic Sports Centre Stadium respeito, transmissão do espírito olímpico e orientações educativas sobre assédio e abuso sexual no esporte são alguns temas que serão tratados.
Como é tradição nos grandes eventos esportivos, os Jogos de Nanquim contam com uma mascote chamada de “Lele”, que significa felicidade, em mandarim. Além das provas esportivas, a competição também oferecerá aos atletas experiência com culinária, música e promoção da sustentabilidade.
Apresentação do Rio 2016
Com os olhos esportivos do mundo voltados para Nanquim, nesta sexta-feira (15.08) o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, apresentou para os presidentes das federações esportivas internacionais, em evento fechado, os detalhes do projeto Olímpico do Brasil para receber a primeira vez os Jogos Olímpicos na América do Sul.
Breno Barros, de Nanquim, na China
Ascom – Ministério do Esporte
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Jogos da Juventude de Nanquim podem revelar talentos para as Olimpíadas Rio 2016
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- Publicado em Quarta, 13 Agosto 2014 20:19
Nanquim oferece a chance de observar atletas que poderão brilhar já nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, mas com maiores possibilidades de brigar por medalhas olímpicas em Tóquio 2020 e nos Jogos de 2024.
Um exemplo é Chad Le Clos, que conquistou o ouro dos 200m borboleta em Cingapura 2010 e se tornou campeão olímpico em Londres 2012 (foi prata nos 100m). Em 2013, o nadador sul-africano se sagrou campeão das duas provas no Mundial de Barcelona.
Para o Comitê Olímpico Internacional (COI), os Jogos da Juventude fazem parte de um movimento de rejuvenescimento. Por isso, haverá demonstrações de skate e escalada, por exemplo. São esportes que não constam do programa olímpico, mas são disputados ao ar livre, o que o COI considera um atrativo para os mais jovens, espectadores e também praticantes, em contraponto aos esportes em recintos fechados, com público mais passivo.
Delegação maior e mais modalidades
O Brasil está com a segunda maior delegação dos Jogos de Nanquim, atrás apenas da anfitriã China. São 97 atletas brasileiros inscritos em 24 modalidades, contra 81 que participaram de 21 modalidades em Cingapura 2010 (foram conquistados três ouros, três pratas e um bronze).
Esse aumento no número de brasileiros nos Jogos Olímpicos da Juventude revela que o trabalho maior que vem sendo feito na base mostra resultados, como observa o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser: "É um indicador, um reflexo do apoio ao desenvolvimento de esportes, com equipamentos entregues pelo país e montagem de equipes multidisciplinares".
Parte do que está sendo estruturado pelo Brasil a partir da eleição do Rio de Janeiro como sede dos Jogos de 2016 faz parte do legado olímpico e até já está sendo usada. Assim, acrescenta o secretário, o Brasil tem atletas em Nanquim que podem surpreender, mas a realidade para essa faixa etária serão os Jogos Olimpicos de Tóquio 2020 e os de 2024.
Para os Jogos da Juventude de Nanquim, o Brasil não obteve classificação em boxe, pentatlo moderno, trampolim, golfe e tiro esportivo. Mas o secretário Ricardo Leyser também lembra que desta vez foram conquistadas vagas em modalidades sem tradição no país: badminton, luta olímpica e tiro com arco.
Há quatro anos, sete medalhas
As sete medalhas do Brasil nos Jogos de Cingapura 2010 foram os dois ouros de Caio Cezar Fernandes, no salto em distância e no revezamento medley do atletismo, e de David Lourenço da Costa, da categoria até 69kg do boxe; a prata, de Flávia Gomes, da categoria até 63kg do judô; de Thiago Braz da Silva, do salto com vara; e de Felipe Wu, da carabina de ar 10m, do tiro esportivo, mais o bronze da seleção feminina de handebol (Ana Eduarda Vieira, Caroline Martins, Deborah Nunes, Elaine Barbosa, Fernanda Marques, Francielle da Rocha, Gabriela Constantino, Isadora Garcia, Juliana de Araújo, Keila Alves, Laís da Silva, Larissa Araújo, Patrícia da Silva e Thayanne Lopes).
Denise Mirás
Ascom – Ministério do Esporte
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