Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.
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Em Fortaleza, alunos do Programa Segundo Tempo visitam Tour da Taça da Copa do Mundo da FIFA
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- Publicado em Quarta, 11 Junho 2014 17:12
Cerca de 30 alunos do Programa Segundo Tempo que são atendidos pelo núcleo do bairro de Passaré – uma das 25 unidades beneficiadas pela parceria do Ministério do Esporte com a prefeitura de Fortaleza – viveram momentos que vão lembrar por toda a vida. Eles visitaram o estande do Tour da Taça da Copa do Mundo da FIFA, que esteve na capital cearense entre os dias 24 e 26 de maio. Fortaleza é uma das 12 cidades-sede do mundial e foi a 25ª capital brasileira a receber o troféu.
A visita dos integrantes do núcleo do PST ao evento foi parte da premiação recebida pelos alunos que compõem o time de futebol Bangu, que conquistou o terceiro lugar na competição de futebol Copa Coca-cola. Onúcleo de Passaré fica a três quilômetros de distância do Estádio Castelão, que receberá os jogos da Copa do Mundo.
Os alunos puderam ver de perto a taça que premiará a seleção campeã do mundial deste ano e levar para casa uma fotografia de recordação. Além disso, os jovens admiraram a exposição das bolas utilizadas nos mundiais anteriores e ainda arriscaram pênaltis em um brinquedo eletrônico com sensor de movimento. Na exposição, também puderam conhecer um pouco da história do mundial por meio de fotografias e vídeos com os principais momentos da competição.
Foi difícil disfarçar a emoção. A ansiedade e a curiosidade tomaram conta dos alunos. Entre eles estava Gustavo Nascimento, 14 anos. O goleiro e aluno do PST joga no time há três anos. Ao deparar-se com toda a história da Copa não escondeu a emoção: “Nem todo jogador como eu teve a oportunidade de ver a taça tão de perto. É a realização de um sonho. Quero ser jogador profissional e um dia poder erguer a taça pelo Brasil", sonha.
O secretário de Esporte e Lazer de Fortaleza, Márcio Lopes; o coordenador-geral da parceria, Igor Pinheiro; o coordenador do núcleo de Passaré, Demógenes Araújo; e o monitor do núcleo e técnico do time, Cristiano Sabino, também acompanharam a visita. Segundo Cristiano, além de oferecer o esporte educacional no núcleo do Segundo Tempo, a proposta é buscar a participação dos alunos em outros movimentos. “Ganhar a competição e vir visitar a taça fez com que os garotos demonstrassem, além de felicidade, mais dedicação ao esporte", disse orgulhoso o técnico.
Em Fortaleza, alunos do Programa Segundo Tempo visitam Tour da Taça da Copa do Mundo da FIFA
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- Publicado em Quarta, 11 Junho 2014 17:12
Cerca de 30 alunos do Programa Segundo Tempo que são atendidos pelo núcleo do bairro de Passaré – uma das 25 unidades beneficiadas pela parceria do Ministério do Esporte com a prefeitura de Fortaleza – viveram momentos que vão lembrar por toda a vida. Eles visitaram o estande do Tour da Taça da Copa do Mundo da FIFA, que esteve na capital cearense entre os dias 24 e 26 de maio. Fortaleza é uma das 12 cidades-sede do mundial e foi a 25ª capital brasileira a receber o troféu.
A visita dos integrantes do núcleo do PST ao evento foi parte da premiação recebida pelos alunos que compõem o time de futebol Bangu, que conquistou o terceiro lugar na competição de futebol Copa Coca-cola. Onúcleo de Passaré fica a três quilômetros de distância do Estádio Castelão, que receberá os jogos da Copa do Mundo.
Os alunos puderam ver de perto a taça que premiará a seleção campeã do mundial deste ano e levar para casa uma fotografia de recordação. Além disso, os jovens admiraram a exposição das bolas utilizadas nos mundiais anteriores e ainda arriscaram pênaltis em um brinquedo eletrônico com sensor de movimento. Na exposição, também puderam conhecer um pouco da história do mundial por meio de fotografias e vídeos com os principais momentos da competição.
Foi difícil disfarçar a emoção. A ansiedade e a curiosidade tomaram conta dos alunos. Entre eles estava Gustavo Nascimento, 14 anos. O goleiro e aluno do PST joga no time há três anos. Ao deparar-se com toda a história da Copa não escondeu a emoção: “Nem todo jogador como eu teve a oportunidade de ver a taça tão de perto. É a realização de um sonho. Quero ser jogador profissional e um dia poder erguer a taça pelo Brasil", sonha.
O secretário de Esporte e Lazer de Fortaleza, Márcio Lopes; o coordenador-geral da parceria, Igor Pinheiro; o coordenador do núcleo de Passaré, Demógenes Araújo; e o monitor do núcleo e técnico do time, Cristiano Sabino, também acompanharam a visita. Segundo Cristiano, além de oferecer o esporte educacional no núcleo do Segundo Tempo, a proposta é buscar a participação dos alunos em outros movimentos. “Ganhar a competição e vir visitar a taça fez com que os garotos demonstrassem, além de felicidade, mais dedicação ao esporte", disse orgulhoso o técnico.
Brasil 2016: Investimentos impulsionam a evolução do basquete nacional
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- Publicado em Quarta, 11 Junho 2014 11:18
Em 12 de junho de 1994, a seleção brasileira feminina de basquete, estrelada por Hortência, Magic Paula, Janeth e companhia, conseguiu alcançar o inédito título mundial. Ao longo desses 20 anos, a modalidade trouxe muitas outras alegrias ao Brasil. Em 1996, por exemplo, as meninas brilharam mais uma vez e foram vice-campeãs dos Jogos Olímpicos de Atlanta. Quatro anos mais tarde, elas seriam bronze em Sydney. Do lado masculino, as conquistas em edições olímpicas são mais antigas. Os brasileiros foram medalhistas de bronze em Londres-1948 – quando subiram ao pódio de um esporte coletivo pela primeira vez na história –, Roma-1960 e Tóquio-1964.
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Semana marca os 20 anos do título mundial de basquete feminino
Das últimas décadas para cá, o cenário da modalidade no país mudou bastante. Hoje, não são poucos os investimentos feitos para que o basquete nacional volte a brilhar nas próximas edições dos Jogos Olímpicos, preferencialmente dentro de casa, no Rio de Janeiro, em 2016. A expectativa tornou-se ainda maior depois que a seleção masculina terminou em quinto lugar em Londres-2012, após 16 anos de fora do evento. Além disso, outra preocupação é de que seja estruturada uma forte equipe de base com condições de assegurar a renovação da Seleção Brasileira.
Para isso, o basquete nacional vem recebendo uma série de investimentos públicos para a sua reestruturação. Em convênio com a Liga Nacional de Basquete (LNB), o Ministério do Esporte desenvolveu um programa de aparelhamento de 19 clubes, em 16 municípios, que disputam o Novo Basquete Brasil (NBB) e a Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB). Dessa maneira, foram investidos R$ 5,4 milhões para a compra de 20 kits, que incluem novos pisos flutuantes desmontáveis, placares e tabelas. O Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte, foi o décimo a receber os materiais, no último sábado (07.06). Além disso, o equipamento recebido pelo Flamengo foi usado na grande final do NBB, no último dia 31 de maio.
Dessa maneira, os clubes ganham a possibilidade de competirem em condições de igualdade, desde a base até o alto rendimento, e com equipamentos que seguem os padrões internacionais. Assim, ao mesmo tempo em que ganham estrutura de ponta, os atletas ficam mais prevenidos de lesões e ainda ampliam a possibilidade de evolução do nível técnico no esporte. Todos esses benefícios são possíveis graças à escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016, o que permitiu ações em diversas modalidades, e em todo o país, como parte de um legado antecipado do evento.
A Confederação Brasileira de Basketball (CBB), por meio de outro convênio com o Ministério do Esporte, no valor de R$ 2,7 milhões, também comprou outros 10 kits, destinados a federações, para equipar ginásios que recebem competições regionais e estaduais de equipes de base e treinamento de seleções de juvenis. Para o presidente da entidade, Carlos Nunes, a parceria tem sido fundamental para o crescimento do basquete. “As federações trabalham com a base e descobrem os talentos. Temos consciência de que, se não fosse esse apoio, para propiciarmos tabelas, placares e pisos, teríamos muita dificuldade”, analisa. A primeira federação a receber os equipamentos foi a do Maranhão, para equipagem do Ginásio Castelinho.
Além disso, diversos jogadores são contemplados pela Bolsa-Atleta, do Ministério do Esporte – na listagem de 2013, foram 116 atletas beneficiados pelo programa de patrocínio individual, em todas as categorias.
A expectativa é que esses benefícios sejam refletidos em 2016. “Nós acreditamos que, com a preparação que estamos planejando, teremos uma excelente performance tanto no masculino quanto no feminino”, adianta o presidente da CBB, que espera resgatar os resultados do grupo de Hortência. “Foi uma geração sem reposição. Agora estamos trabalhando com uma equipe jovem e que, com toda certeza, vai evoluir. As disputas internacionais são muito positivas para que os atletas peguem experiência, e também há um forte trabalho na base. Estamos visando 2016 e 2020”, completa Nunes. Em setembro, a seleção feminina dará um importante passo rumo aos Jogos Olímpicos do Rio, durante o Mundial da Turquia.
Mais incentivo à base
Além dos recursos destinados a clubes, atletas e à realização de competições e treinamentos voltados ao alto rendimento, outros investimentos têm sido feitos também na base do basquete nacional. A LDB, que revela talentos de jovens de 19 a 22 anos, recebeu, desde 2012, mais de R$ 4,8 milhões, sendo que já tem financiamento garantido para as edições de 2014/2015 e 2015/2016.
Os próprios campeonatos brasileiros, promovidos pela CBB, contam com recursos vindos da Lei de Incentivo ao Esporte, do governo federal, por meio de convênio com o Ministério do Esporte. Outros convênios possibilitaram treinamentos das equipes sub-19 e participação em competições no Brasil e no exterior no ano passado. “Temos um forte apoio para o trabalho de base nos projetos que apresentamos. É ela que fornece os futuros atletas para a Seleção Brasileira. Se não houver interesse nessa faixa etária, dificilmente conseguiremos atingir outras categorias”, reforça o dirigente.
Ana Cláudia Felizola – Da equipe do Portal Brasil 2016
Ascom - Ministério do Esporte
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Em pronunciamento à nação, Dilma diz que o Brasil está pronto para a Copa do Mundo
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- Publicado em Terça, 10 Junho 2014 23:31
Em pronunciamento à nação nesta terça-feira (10.06), a presidenta Dilma Rousseff afirmou que o Brasil venceu os principais obstáculos rumo à Copa do Mundo 2014 e está preparado para a competição, a partir desta quinta-feira (12.06). Ela comparou a organização do Mundial a uma partida de futebol, na qual resultado e celebração final valem o esforço, além de esclarecer detalhes sobre período de preparação do país para o evento, enfatizando objetivos alcançados.
“Os pessimistas diziam que não teríamos Copa porque não teríamos estádios. Os estádios estão aí, prontos. Diziam que não teríamos Copa porque não teríamos aeroportos. Praticamente, dobramos a capacidade dos nossos aeroportos. Chegaram a dizer que iria haver racionamento de energia. Quero garantir a vocês: não haverá falta de luz na Copa, nem depois dela. Chegaram também ao ridículo de prever uma epidemia de dengue na Copa em pleno inverno, no Brasil!”, exclamou.
Além das grandes obras físicas e da infraestrutura, Dilma destacou a entrega de sistema de segurança capaz de proteger e garantir direito de brasileiros e visitantes que querem assistir ã Copa. O pronunciamento dela também citou moderno sistema de comunicação e transmissão nas 12 cidades-sede, e reiterou que o Mundial apressou obras e serviços previstos antes no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
"Construímos, ampliamos ou reformamos aeroportos, portos, avenidas, viadutos, pontes, vias de trânsito rápido e avançados sistemas de transporte público. Fizemos isso, em primeiro lugar, para os brasileiros. Tenho repetido que os aeroportos, os metrôs, os BRTs e os estádios, não voltarão na mala dos turistas. Ficarão aqui, beneficiando a todos nós. Uma Copa dura apenas um mês, os benefícios ficam para toda vida", comentou.
Investimentos em saúde e educação
Sobre críticas de que os recursos da Copa deveriam ter sido aplicados em saúde e educação, Dilma disse que escuta e respeita essas opiniões, mas que se trata de um falso dilema. Ela apresentou a somatória dos orçamentos nas duas áreas, no mesmo período quando começaram as obras dos estádios. De 2010 até 2013, os recursos para as arenas chegaram a R$ 8 bilhões, contra R$ 1,7 trilhão em educação e saúde: um valor 212 vezes maior.
“Vale lembrar, ainda, que os orçamentos da saúde e da educação estão entre os que mais cresceram no meu governo. É preciso olhar os dois lados da moeda. A Copa não representa apenas gastos, ela traz também receitas para o país. É fator de desenvolvimento econômico e social. Gera negócios, injeta bilhões de reais na economia, cria empregos”, ressaltou.
A presidenta também reforçou que as contas da Copa estão sendo analisadas, detalhadamente, pelos órgãos de fiscalização. Ela frisou que responsáveis por irregularidades, se comprovadas, serão punidos com rigor.
Evolução do Brasil
Dilma apresentou resultados do país para afirmar, no pronunciamento, que o Brasil desta Copa é muito diferente do país de 1950, que recebeu o primeiro Mundial. “Hoje, somos a 7ª economia do planeta e líderes, no mundo, em diversos setores da produção industrial e do agronegócio. Nos últimos anos, nosso país promoveu um dos mais exitosos processos de distribuição de renda, de aumento do nível de emprego e de inclusão social. Reduzimos a desigualdade em níveis impressionantes, levando, em uma década, 42 milhões de pessoas à classe média e retirando 36 milhões de brasileiros da miséria”, analisou.
A presidenta exaltou ainda a democracia brasileira, a qual classificou como jovem, dinâmica e pujante, embora tenha passado, há poucas décadas por uma ditadura. Segundo ela, desfrutamos de absoluta liberdade e convivemos com manifestações populares e reivindicações que ajudam a aperfeiçoar, cada vez mais, nossas instituições democráticas, que nos respaldam para garantir a liberdade de manifestação e coibir excessos e radicalismos de qualquer espécie.
Copa sem racismo
Logo no início do pronunciamento, Dilma falou da satisfação e da alegria de sediar a maior Copa da história, em que pelo menos três bilhões de pessoas ficarão fascinadas pela arte das 32 melhores seleções de futebol do planeta. Em nome do povo brasileiro, ela saudou a todos que estão chegando para a Copa pela paz e contra o racismo.
“A Copa pela inclusão e contra todas as formas de violência e preconceito. A Copa da tolerância, da diversidade, do diálogo e do entendimento. Em todos os países, sempre fomos muito bem recebidos. Vamos retribuir, agora, a generosidade com que sempre fomos tratados, recebendo calorosamente quem nos visita. (...) Amigos de todo o mundo: cheguem em paz! O Brasil, como o Cristo Redentor, está de braços abertos para acolher todos vocês”, afirmou.
A presidenta finalizou o discurso com vibrante mensagem de apoio à Seleção Brasileira, a qual classificou como "poderoso patrimônio do povo brasileiro". Para ela, o time Canarinho representa a nacionalidade, acima de governo, de partidos, e de interesses de qualquer grupo. E considerou que o Brasil precisa retribuir aos desportistas tudo o que eles têm feito pelo povo e pelo país.
Confira no Portal da Copa vídeo com a íntegra do pronunciamento de Dilma Rousseff
Fonte: Blog do Planalto
Ascom – Ministério do Esporte
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“Trabalhamos pela Copa tanto quanto queremos ganhá-la”, diz Dilma Rousseff em mensagem lida por Aldo Rebelo
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- Publicado em Terça, 10 Junho 2014 19:10
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, representou a presidenta Dilma Rousseff na abertura do 64° Congresso da FIFA, nesta terça-feira (10.06), em São Paulo. Na mensagem enviada pela chefe de estado brasileiro, lida pelo ministro, são dadas as boas-vindas aos representantes das 209 associações da entidade máxima do futebol. A presidenta destacou 2014 como um ano emblemático para o esporte.
“Celebramos diversas datas importantes para o futebol: os 110 anos da FIFA e os cem anos da Seleção Brasileira. Entre uma data e outra, sediamos a nossa Copa. Trabalhamos muito para atender as necessidades do torneio, construímos e reformamos 12 estádios espalhados pelo país, para que a Copa alcançasse todo o território nacional”, disse Dilma Rousseff na mensagem. “Trabalhamos pela Copa tanto quanto queremos ganhá-la”, acrescentou.
A mensagem da presidenta reforçou ainda a importância do Brasil para a universalização do futebol. “Somos o único país a participar de todas as copas, e estamos na vigésima, em que somos anfitriões. O Brasil tem consciência de que deu enorme contribuição para que o futebol se tornasse o mais universal planeta. Se foi criado por outros, entre nós adquiriu condição de arte”, reforçou.
A presidenta mencionou também a naturalização de brasileiros por outros países, um assunto que, segunda ela, “já preocupa o presidente Blatter e a FIFA”. A mensagem foi finalizada com uma afirmação da preparação do país para o Mundial que se inicia na próxima quinta: “Estamos prontos para realizar a Copa das Copas”.
A cerimônia
A cerimônia de abertura do 64º Congresso da FIFA contou com a presença de artistas brasileiros, como a cantora Maria Rita e o pianista Nelson Ayres, e de atrações de fora do país, como o cantor palestino Mohammed Assaf. Comandado por Fernanda Lima, o evento deu espaço a apresentações que mostram a cultura nacional, tanto em vídeo quanto no palco. Capoeiristas, sanfoneiros e dançarinos de frevo em sequência arrancaram fortes aplausos da plateia.
Em sua mensagem, o presidente da FIFA, Joseph Blatter, falou das expectativas para a Copa.“Todos esperamos que o Brasil possa transformar essa oportunidade na festa mais fantástica. A competição será realizada em um nível altíssimo. Vai ser uma grande disputa, com o espírito do fair play. Centenas de milhares de fãs estarão aqui para testemunhar a festa. Através dessa Copa do Mundo, o Brasil vai enviar emoções para bilhões de pessoas”, disse.
Homenagens
Medalhas de honra ao mérito foram entregues ao longo da cerimônia. Um dos agraciados foi o ex-jogador colombiano Carlos Valderrama, que não esteve presente. Outra homenagem foi concedida ao ex-jogador francês Just Fontaine, detentor do recorde de maior número de gols em uma edição de Copas: foram 13, em 1958. Ele recebeu a chuteira de platina da Adidas, e agradeceu o prêmio com bom humor.
“Me disseram que é uma chuteira única, então está certo, porque eu também sou único. Estou muito feliz por receber isso. E estou ao lado de duas pessoas únicas também. Eu dedico à minha esposa e aos meus companheiros de 1958, muitos dos quais não puderam estar aqui hoje”, disse. As companhias dele no palco eram o ex-jogador também francês Michel Platini e Ronaldo Fenômeno.
Carol Delmazo - Portal da Copa
Ascom - Ministério do Esporte
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“Trabalhamos pela Copa tanto quanto queremos ganhá-la”, diz Dilma Rousseff em mensagem lida por Aldo Rebelo
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- Publicado em Terça, 10 Junho 2014 19:10
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, representou a presidenta Dilma Rousseff na abertura do 64° Congresso da FIFA, nesta terça-feira (10.06), em São Paulo. Na mensagem enviada pela chefe de estado brasileiro, lida pelo ministro, são dadas as boas-vindas aos representantes das 209 associações da entidade máxima do futebol. A presidenta destacou 2014 como um ano emblemático para o esporte.
“Celebramos diversas datas importantes para o futebol: os 110 anos da FIFA e os cem anos da Seleção Brasileira. Entre uma data e outra, sediamos a nossa Copa. Trabalhamos muito para atender as necessidades do torneio, construímos e reformamos 12 estádios espalhados pelo país, para que a Copa alcançasse todo o território nacional”, disse Dilma Rousseff na mensagem. “Trabalhamos pela Copa tanto quanto queremos ganhá-la”, acrescentou.
A mensagem da presidenta reforçou ainda a importância do Brasil para a universalização do futebol. “Somos o único país a participar de todas as copas, e estamos na vigésima, em que somos anfitriões. O Brasil tem consciência de que deu enorme contribuição para que o futebol se tornasse o mais universal planeta. Se foi criado por outros, entre nós adquiriu condição de arte”, reforçou.
A presidenta mencionou também a naturalização de brasileiros por outros países, um assunto que, segunda ela, “já preocupa o presidente Blatter e a FIFA”. A mensagem foi finalizada com uma afirmação da preparação do país para o Mundial que se inicia na próxima quinta: “Estamos prontos para realizar a Copa das Copas”.
A cerimônia
A cerimônia de abertura do 64º Congresso da FIFA contou com a presença de artistas brasileiros, como a cantora Maria Rita e o pianista Nelson Ayres, e de atrações de fora do país, como o cantor palestino Mohammed Assaf. Comandado por Fernanda Lima, o evento deu espaço a apresentações que mostram a cultura nacional, tanto em vídeo quanto no palco. Capoeiristas, sanfoneiros e dançarinos de frevo em sequência arrancaram fortes aplausos da plateia.
Em sua mensagem, o presidente da FIFA, Joseph Blatter, falou das expectativas para a Copa.“Todos esperamos que o Brasil possa transformar essa oportunidade na festa mais fantástica. A competição será realizada em um nível altíssimo. Vai ser uma grande disputa, com o espírito do fair play. Centenas de milhares de fãs estarão aqui para testemunhar a festa. Através dessa Copa do Mundo, o Brasil vai enviar emoções para bilhões de pessoas”, disse.
Homenagens
Medalhas de honra ao mérito foram entregues ao longo da cerimônia. Um dos agraciados foi o ex-jogador colombiano Carlos Valderrama, que não esteve presente. Outra homenagem foi concedida ao ex-jogador francês Just Fontaine, detentor do recorde de maior número de gols em uma edição de Copas: foram 13, em 1958. Ele recebeu a chuteira de platina da Adidas, e agradeceu o prêmio com bom humor.
“Me disseram que é uma chuteira única, então está certo, porque eu também sou único. Estou muito feliz por receber isso. E estou ao lado de duas pessoas únicas também. Eu dedico à minha esposa e aos meus companheiros de 1958, muitos dos quais não puderam estar aqui hoje”, disse. As companhias dele no palco eram o ex-jogador também francês Michel Platini e Ronaldo Fenômeno.
Carol Delmazo - Portal da Copa
Ascom - Ministério do Esporte
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Alunos do Segundo Tempo/Forças no Esporte são campeões em torneio de beach tennis
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- Publicado em Terça, 10 Junho 2014 12:12
Quatro estudantes moradores do Varjão, no Distrito Federal, e que aprenderam a jogar tênis no Programa Segundo Tempo (PST)/Forças no Esporte, no núcleo dos Fuzileiros Navais, em Brasília, foram os grandes destaques no torneio de beach tennis, que aconteceu no último final de semana, na capital federal. A dupla formada pelos alunos Leonardo Pinheiro e Paulo André foi campeã, enquanto Gabriel Dias e Bruno Marques ficaram com o segundo lugar na competição. A disputa faz parte das homenagens à Batalha Riachuelo, data magna da Marinha, que completa 149 anos na próxima quarta-feira (11.06).
“A atuação dos alunos do PST foi brilhante. Para quem já pratica o tênis fica muito mais fácil disputar o beach tennis e, somado ao talento de cada um deles, é possível obter bons resultados”, explica Antônio Carlos de Oliveira, professor dos quatro estudantes do PST no grupamento dos Fuzileiros Navais de Brasília. A unidade é comandada pelo capitão João Leonardo Palmieri Parente e tem como coordenador de núcleo o suboficial Paulo Roberto de Faro.
A competição, realizada entre os dias 6 e 8 de junho, reuniu cerca de 80 participantes distribuídos em 40 duplas. Entre eles estavam equipes do Rio de Janeiro e grupos de veteranos, acima de 50 anos. Em Brasília, o torneiocontou com as categorias dupla masculina A e B, dupla feminina A e B, dupla mista, dupla veterana (50 anos) e categoria inclusão, inserida em eventos do Clube Naval com o objetivo de incentivar a participação dos alunos do programa nas disputas. Esta foi a primeira vez que os alunos do PST disputaram a competição na categoria.
Outra iniciativa para incentivar a participação dos alunos nas competições, ainda em fase de estruturação, é a participação de militares com deficiência e ex-combatentes nas atividades físicas do programa, em ação que envolverá a Marinha, o Exército e a Aeronáutica e parcerias com a secretaria nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis) e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
A modalidade
Jogado em duplas, em quadras de areia e com regras semelhantes as do tenis, o beach tennis surgiu na Itália, na década de 1980. Hoje, a modalidade possui mais de um milhão de praticantes espalhados pelo mundo. No Brasil, o esporte chegou primeiramente no Rio de Janeiro. Em Brasilia, o Clube Naval foi pioneiro na modalidade, realizando competições e recebendo, em novembro de 2009, o primeiro torneio do esporte, que contou com a participação de 20 duplas.
O torneio deste ano, em Brasília, foi coordenado pelo comandante José Paulo Chaves Lino, mesmo militar que organizou a primeira edição do evento na capital federal. O beach tennis possui uma federação internacional, que realiza diversos campeonatos pelo mundo e divulga periodicamente o ranking dos atletas. A modalidade já é praticada em diversos países e o Brasil é a segunda potência no esporte, ficando atrás apenas da Itália.
Atletas de Minas Gerais receberam novos equipamentos de tiro com arco
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- Publicado em Terça, 10 Junho 2014 10:57
O secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, entregou no sábado (7.06), na PUC Minas, em Belo Horizonte, novos kits de equipamentos de tiro com arco à Federação Mineira de Arco e Flecha (FMAF). Comprados pela Confederação Brasileira de Tiro com Arco (CBTArco) com recursos do governo federal, os materiais já foram utilizados pelos atletas que disputaram, no fim de semana, a 6ª Prova do Campeonato Mineiro Outdoor de Tiro com Arco de 2014 e a 1ª Etapa do Campeonato Mineiro de Iniciantes. No total, 13 estados foram contemplados com os novos materiais.
Para a compra dos equipamentos, modernização de infraestrutura de locais de treinamento e preparação da seleção olímpica, que inclui viagens para treinos e competições, o Ministério do Esporte repassou à confederação cerca de R$ 2,6 milhões, entre 2012 e 2013.
Dois jovens arqueiros, Lucas Tavares e Alice Cecília, receberam o material em nome da federação, que utilizará os apetrechos para formação de categorias de base, expansão da modalidade em Minas Gerias, projeção do esporte nas escolas, realização de torneios interescolares e ainda para formação, desenvolvimento e treinamento de novos arqueiros.
Presente na entrega, a vice-presidente da CBTArco, Patricia de Oliveira Alves, disse que “os materiais da modalidade são caros e importados, mas com o investimento do Ministério do Esporte nossos atletas estão conseguindo treinar com os melhores arcos e conquistar ótimos resultados para o país. Hoje, o Brasil tem grandes chances de conseguir medalha nos Jogos Olímpicos de 2016”. Ela diz também que “a parceria com o governo possibilitou trazer novos talentos para a modalidade, assim como investir nos treinamentos e na participação dos atletas de alto rendimento nas principais competições mundiais”.
Entre os itens recebidos pelos arqueiros de Minas Gerais estão arcos para escola e competição, miras, alvos de papelão, estabilizadores, dedeiras, anteparos, esteiras e flechas de treinamento e de competição, que também foram entregues para as Federações do Rio Grande do Sul, São Paulo, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Santa Catarina, Ceará, Piauí e Pernambuco.
Legado olímpico
Ricardo Leyser explicou aos atletas e dirigentes mineiros que o governo federal vem investindo no topo e na base do esporte brasileiro. “Quando decidimos aumentar os recursos para a preparação das seleções que vão competir nos Jogos Olímpicos de 2016, entendíamos que esse dinheiro beneficiaria duplamente as equipes principais e as de base. E nossos jovens talentos de diversos esportes, entre eles o tiro com arco, vêm conquistando resultados expressivos no cenário internacional”, diz, referindo-se ao garoto Marcus Vinícius D’Almeida, de 16 anos, revelado no centro de treinamento da CBTArco em Maricá, no Rio de Janeiro, que, ao lado da colega Sarah Nikitin, conquistou uma inédita medalha de prata em dupla mista na etapa de Medellín (Colômbia) da Copa do Mundo, em maio.
O secretário também afirmou que o programa de estruturação das modalidades é parte do legado olímpico para o esporte brasileiro. “Estamos assegurando uma estrutura que o país jamais teve, e que só é possível porque o Brasil vai realizar os Jogos Olímpicos de 2016. É preciso que os dirigentes, atletas e patrocinadores compreendam a importância desse momento e se dediquem ainda mais para que o país alcance a meta de se classificar entre os dez primeiros no quadro de medalhas em 2016. É a única forma de garantir que, passados os Jogos Olímpicos do Rio, o investimento se mantenha alto”.
A PUC Minas mantém convênio com a FMAF e oferece seu espaço para implantação de um núcleo de tiro com arco. Alunos e professores da universidade estão se capacitando para serem árbitros e instrutores no esporte. O professor Daniel Marangón Duffles Teixeira, chefe do Departamento de Educação Física da universidade, declarou que “é importante para a PUC sediar o núcleo, cumprindo a missão do desenvolvimento social e humano por meio do esporte”. Ele também ressalta a formação dos alunos no esporte, que lhes proporciona ter contato com organizadores, construir conhecimento, melhorar as práticas e aplicar o esporte na escola em que cada um trabalha.
Também estavam presentes ao ato de entrega dos kits o superintendente de Esportes e Lazer do Sesc Minas, Rodrigo Zuquim, e o presidente da Federação Mineira de Arco e Flecha, José Maurício Xavier.
Sueli Scutti
Ascom - Ministério do Esporte
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Governo federal inaugura no Rio de Janeiro Centro Aberto de Mídia para a Copa
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- Publicado em Segunda, 09 Junho 2014 23:47
O CAM, parceria do governo federal com a Prefeitura do Rio de Janeiro, foi aberto nesta segunda-feira com entrevista do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, do ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (SECOM), Thomas Traumann, e da ministra da Cultura, Marta Suplicy. O presidente da empresa municipal Rio Eventos Especiais, Leonardo Maciel, representou o prefeito Eduardo Paes no evento.
Pezão lembrou que a cidade e o estado têm tradição na organização de grandes eventos, sem a ocorrência de problemas. E citou como exemplos a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), a Jornada Mundial da Juventude de 2013 e as festas anuais de Réveillon, que reúnem cerca de 3 milhões de pessoas. A política de pacificação nas comunidades é o grande legado da Copa para o estado, afirmou o governador.
Ainda sobre a questão da segurança na Copa, o ministro Aldo Rebelo destacou que o Brasil está menos exposto que a média do mundo a ressentimentos étnicos, raciais e religiosos, e que não há disputa de fronteiras com os países vizinhos. Disse também que programas recentes promoveram a distribuição de renda e reduziram a desigualdade no País. Ao falar da importância da Copa para o Brasil, o ministro disse que o futebol tornou-se um elemento da identidade de povo brasileiro, uma plataforma de proteção social para jovens pobres, mestiços, negros e mulatos.
O ministro-chefe da SECOM, Thomas Traumann, durante a coletiva, informou que o Centro Aberto de Mídia (CAM) na Copa do Mundo no Brasil é a primeira experiência dessa natureza e que as condições oferecidas para jornalistas brasileiros e estrangeiros são as melhores no histórico de Copas do Mundo. Com equipe trilíngue, o CAM vai assessorar jornalistas do mundo inteiro. O espaço também poderá ser usado para transmissão via satélite, streaming e broadcast. Até ontem, mais de 2 mil profissionais de 56 países já haviam se cadastrado no CAM.
A ministra Marta Suplicy destacou que o Brasil é o único país a participar de todas as Copas do Mundo e o único pentacampeão mundial, ressaltando que este é o momento de mostrar uma imagem do Brasil que vai além do samba e do carnaval.
O ministro Aldo Rebelo defendeu o investimento feito nos estádios. Segundo ele, tem havido confusão na discussão sobre o tema. "Os estádios brasileiros são, na média, pelo número de assentos, mais baratos do que as unidades feitas para os jogos da Alemanha (2006)". O Ministro Thomas Traumann explicou que os investimentos nos estádios somaram, entre financiamentos e recursos privados, cerca de R$ 8 bilhões. Já o orçamento federal para saúde e educação somam R$ 198,8 bilhões por ano. Ou seja, um mês dos gastos federais nessas duas importantes áreas são superiores a todos os recursos destinados às arenas.
ENTREVISTA - ALDO REBELO
Qual é a expectativa do Governo Federal em relação à Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014?
O Brasil vai realizar a Copa do Mundo com a mais elevada expectativa, em razão de ter se preparado para este momento, de ser o país que o mundo observa com a esperança de encontrar soluções para dilemas até hoje não resolvidos: a luta contra o preconceito, a luta contra o racismo, a luta contra o ódio religioso, contra o ódio étnico e contra o ódio nacional. Por essa razão é que esta Copa também está sendo chamada de “Copa da Paz” e de “Copa Contra o Preconceito e Contra o Racismo”.
Em que medida a Copa no Brasil será diferente das outras?
Já organizamos um Mundial em 1950 e agora o organizamos pela segunda vez. Ajudamos a tornar o futebol um esporte universal e o mais popular do planeta. Temos os maiores ídolos; ganhamos cinco vezes a Copa; temos o maior artilheiro de todas as Copas. Reunimos os ingredientes que tornaram o futebol, mais do que um esporte, uma plataforma de promoção social para jovens, pobres, negros, mestiços. O futebol no Brasil é um fator de identidade do País. Então, a Copa do Mundo realizada neste País tem tudo para ser a “Copa das Copas”.
O que o Brasil ganha ao realizar grandes eventos como a Copa do Mundo?
Ganha projeção geopolítica, reconhecimento, visibilidade. E ganha sobretudo a possibilidade de universalizar e democratizar a prática do esporte no País.
Os investimentos feitos pelo País para a realização do Mundial valeram a pena? O que fica para a população?
Os investimentos podem ser divididos em dois segmentos. Um deles é a construção dos estádios, que não têm dinheiro do governo federal a não ser empréstimos concedidos pelo BNDES mediante todas as garantias exigidas de qualquer tomador. Os outros investimentos são em mobilidade urbana, a maioria de obras já previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que foram antecipadas para permitir que a Copa do Mundo fosse realizada sob melhores condições. São investimentos em torno de R$ 17 bilhões nas 12 cidades-sede desde 2007 até os dias de hoje. E as obras que não foram entregues continuarão sendo executadas até o fim do ano ou quando puderem ser concluídas.
Portal da Copa
Ascom - Ministério do Esporte
Confira o Portal da Copa, site do governo federal sobre a Copa 2014
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Governo federal inaugura no Rio de Janeiro Centro Aberto de Mídia para a Copa
- Detalhes
- Publicado em Segunda, 09 Junho 2014 23:47
O CAM, parceria do governo federal com a Prefeitura do Rio de Janeiro, foi aberto nesta segunda-feira com entrevista do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, do ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (SECOM), Thomas Traumann, e da ministra da Cultura, Marta Suplicy. O presidente da empresa municipal Rio Eventos Especiais, Leonardo Maciel, representou o prefeito Eduardo Paes no evento.
Pezão lembrou que a cidade e o estado têm tradição na organização de grandes eventos, sem a ocorrência de problemas. E citou como exemplos a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), a Jornada Mundial da Juventude de 2013 e as festas anuais de Réveillon, que reúnem cerca de 3 milhões de pessoas. A política de pacificação nas comunidades é o grande legado da Copa para o estado, afirmou o governador.
Ainda sobre a questão da segurança na Copa, o ministro Aldo Rebelo destacou que o Brasil está menos exposto que a média do mundo a ressentimentos étnicos, raciais e religiosos, e que não há disputa de fronteiras com os países vizinhos. Disse também que programas recentes promoveram a distribuição de renda e reduziram a desigualdade no País. Ao falar da importância da Copa para o Brasil, o ministro disse que o futebol tornou-se um elemento da identidade de povo brasileiro, uma plataforma de proteção social para jovens pobres, mestiços, negros e mulatos.
O ministro-chefe da SECOM, Thomas Traumann, durante a coletiva, informou que o Centro Aberto de Mídia (CAM) na Copa do Mundo no Brasil é a primeira experiência dessa natureza e que as condições oferecidas para jornalistas brasileiros e estrangeiros são as melhores no histórico de Copas do Mundo. Com equipe trilíngue, o CAM vai assessorar jornalistas do mundo inteiro. O espaço também poderá ser usado para transmissão via satélite, streaming e broadcast. Até ontem, mais de 2 mil profissionais de 56 países já haviam se cadastrado no CAM.
A ministra Marta Suplicy destacou que o Brasil é o único país a participar de todas as Copas do Mundo e o único pentacampeão mundial, ressaltando que este é o momento de mostrar uma imagem do Brasil que vai além do samba e do carnaval.
O ministro Aldo Rebelo defendeu o investimento feito nos estádios. Segundo ele, tem havido confusão na discussão sobre o tema. "Os estádios brasileiros são, na média, pelo número de assentos, mais baratos do que as unidades feitas para os jogos da Alemanha (2006)". O Ministro Thomas Traumann explicou que os investimentos nos estádios somaram, entre financiamentos e recursos privados, cerca de R$ 8 bilhões. Já o orçamento federal para saúde e educação somam R$ 198,8 bilhões por ano. Ou seja, um mês dos gastos federais nessas duas importantes áreas são superiores a todos os recursos destinados às arenas.
ENTREVISTA - ALDO REBELO
Qual é a expectativa do Governo Federal em relação à Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014?
O Brasil vai realizar a Copa do Mundo com a mais elevada expectativa, em razão de ter se preparado para este momento, de ser o país que o mundo observa com a esperança de encontrar soluções para dilemas até hoje não resolvidos: a luta contra o preconceito, a luta contra o racismo, a luta contra o ódio religioso, contra o ódio étnico e contra o ódio nacional. Por essa razão é que esta Copa também está sendo chamada de “Copa da Paz” e de “Copa Contra o Preconceito e Contra o Racismo”.
Em que medida a Copa no Brasil será diferente das outras?
Já organizamos um Mundial em 1950 e agora o organizamos pela segunda vez. Ajudamos a tornar o futebol um esporte universal e o mais popular do planeta. Temos os maiores ídolos; ganhamos cinco vezes a Copa; temos o maior artilheiro de todas as Copas. Reunimos os ingredientes que tornaram o futebol, mais do que um esporte, uma plataforma de promoção social para jovens, pobres, negros, mestiços. O futebol no Brasil é um fator de identidade do País. Então, a Copa do Mundo realizada neste País tem tudo para ser a “Copa das Copas”.
O que o Brasil ganha ao realizar grandes eventos como a Copa do Mundo?
Ganha projeção geopolítica, reconhecimento, visibilidade. E ganha sobretudo a possibilidade de universalizar e democratizar a prática do esporte no País.
Os investimentos feitos pelo País para a realização do Mundial valeram a pena? O que fica para a população?
Os investimentos podem ser divididos em dois segmentos. Um deles é a construção dos estádios, que não têm dinheiro do governo federal a não ser empréstimos concedidos pelo BNDES mediante todas as garantias exigidas de qualquer tomador. Os outros investimentos são em mobilidade urbana, a maioria de obras já previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que foram antecipadas para permitir que a Copa do Mundo fosse realizada sob melhores condições. São investimentos em torno de R$ 17 bilhões nas 12 cidades-sede desde 2007 até os dias de hoje. E as obras que não foram entregues continuarão sendo executadas até o fim do ano ou quando puderem ser concluídas.
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