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Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Após 13 anos, tenista brasileiro volta a liderar o ranking do ATP World Tour

Foto: Cristiano Andujar/CBT Foto: Cristiano Andujar/CBT O brasileiro Bruno Soares iniciou a temporada com um importante resultado para o esporte nacional. Ao lado do austríaco Alexander Peya, o tenista assumiu a liderança do ranking de duplas de 2014 do ATP World Tour, com 300 pontos. A última vez que um atleta brasileiro alcançou o topo do ranking foi em janeiro de 2001, quando Gustavo Kuerten ocupou a primeira colocação. 
 
Em 2014, Bruno Soares já foi vice-campeão do ATP 250 de Doha, no Catar, e vice no ATP 250 de Auckland, na Nova Zelândia, que terminou no último sábado (11.01). Outro brasileiro que também aparece no ranking é Marcelo Melo. Ao lado do autríaco Julian Knowle, ele ocupa a segunda colocação, com 250 pontos, empatado com mais quatro duplas.
 
Em novembro do ano passado, Bruno Soares e Marcelo Melo foram contemplados com a Bolsa Atleta Pódio, que oferece apoio complementar aos atletas nacionais com chance de disputar medalhas nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. A parceria assegura aos atletas os recursos necessários para formação de equipes técnicas e multidisciplinar, viagens de treinamentos e competições e materiais esportivos. Além da bolsa, os tenistas contam com apoio dos Correios, patrocinador oficial do tênis brasileiro, que mantêm contrato com a Confederação Brasileira de Tênis (CBT). 
 

Confira o vídeo produzido na entrega do certificado da Bolsa Atleta Pódio para os atletas do tênis:

 

Leia mais :

 
 
Vídeo: Rodolfo Vilela
Ascom – Ministério do Esporte
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Vela: brasileiros exaltam importância de conhecer a raia olímpica

Para os atletas brasileiros, competir no Rio de Janeiro em 2016 será uma oportunidade única. Afinal, os Jogos Olímpicos serão realizados no Brasil pela primeira vez na história e, mais do que isso, marcarão a primeira passagem do evento pela América do Sul.

No Rio de Janeiro, os representantes da casa, além de contar com o apoio da torcida, terão como aliado o fato de já estarem completamente adaptados ao clima do país. Entretanto, algumas modalidades serão disputadas em locais muito específicos, como é o caso da vela. E, nesse sentido, conhecer bem o ambiente de competição pode representar uma boa vantagem na briga por medalhas.

Em 2016, a vela será disputada nas raias da Baía de Guanabara. Por isso, alguns atletas de fora do país já começam a vir ao Brasil para conhecer o local onde as regatas olímpicas ocorrerão. Foi assim durante a Copa Brasil, entre 4 e 11 de janeiro, competição que atraiu tanto a elite brasileira quanto competidores estrangeiros.

Atletas do Brasil e de outros países competiram neste mês na Copa Brasil: oportunidade para conhecer as condições da Baía de Guanabara, que será palco das provas de vela durante os Jogos Olímpicos de 2016 (Foto: Paulino Menezes)Atletas do Brasil e de outros países competiram neste mês na Copa Brasil: oportunidade para conhecer as condições da Baía de Guanabara, que será palco das provas de vela durante os Jogos Olímpicos de 2016 (Foto: Paulino Menezes)

Mas velejar no Brasil será mesmo uma vantagem para os atletas do país? O Portal Brasil 2016 esteve no Rio de Janeiro durante a Copa Brasil de vela e conversou com os brasileiros para saber o quanto o fato de estar adaptado ou não às condições da raia olímpica pode influenciar no resultado.

Campeão mundial da classe Laser, Robert Scheidt não deu chance aos concorrentes durante a Copa Brasil e faturou mais um título. Para ele, conhecer bem a raia é fundamental em qualquer prova. “Na vela, é muito importante conhecer o local em que você vai competir. Lógico que, hoje, os estrangeiros não conhecem (a Baía de Guanabara) tão bem quanto a gente. Mas eles vão melhorar. A gente torce para que consigamos ter mais segurança nas decisões, mas nunca sabemos até que ponto um velejador pode se sobressair nos Jogos”, destacou Scheidt.

Para o brasileiro, no entanto, os atletas da casa não devem se preocupar muito com o conhecimento ou não dos rivais sobre a raia olímpica. “O importante não é ficar preocupado com eles. O importante é a gente fazer o nosso trabalho e controlar o que podemos controlar”, orientou.

Outro campeão mundial que disputou a Copa Brasil foi Jorge Zarif, da classe Finn. Eleito o melhor atleta brasileiro de 2013 no Prêmio Brasil Olímpico, ele explicou por que é tão importante, na modalidade, conhecer bem o local das regatas. “A vela é muito diferente da maioria dos esportes. Não é uma quadra, que tem sempre as mesmas dimensões. Dependendo do lugar, as condições de vento, de onda e de corrente são muito diferentes.”

“Aqui no Rio, o que mais afeta são as correntes. O fato de os estrangeiros estarem vindo quase três anos antes dos Jogos faz muita diferença. Você sabe como se comportam os ventos e as correntes. Se tiver um dia com condições parecidas nos Jogos, eles vão ter muito mais segurança para tomar decisões. A vivência na raia olímpica vai influenciar a porcentagem de acerto durante as regatas”, afirmou Zarif.

Medalhista de bronze na classe 470 nos Jogos de Pequim-2008, Isabel Swan acredita que os brasileiros terão vantagem apenas com relação aos países que não vierem ao Brasil para conhecer a raia. “Os países mais fortes estão vindo aprender sobre a raia. Mas alguns não têm essas condições e acabam tendo uma desvantagem.”

Em agosto, as raias olímpicas receberão novamente atletas brasileiros e estrangeiros, desta vez para um evento-teste oficial. Será mais uma oportunidade velejar na Baía de Guanabara e aprender um pouco mais sobre o local que, em 2016, estará no centro das atenções mundiais da vela.


Vagner Vargas – Portal Brasil 2016
Ascom – Ministério do Esporte
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Primeiro jogo no Beira-Rio está marcado para 29 de janeiro, com público de 10 mil pessoas

O Beira-Rio, palco de Porto Alegre para cinco jogos da Copa do Mundo, será inaugurado em 29 de janeiro com a partida entreFoto: Danilo Borges/Portal da CopaFoto: Danilo Borges/Portal da Copa Internacional x São Paulo de Rio Grande, válida pelo campeonato estadual. A bola rola às 19h30, de acordo com a tabela divulgada pela Federação Gaúcha de Futebol. Serão liberados 10 mil lugares, na arquibancada inferior, para o primeiro teste da arena.
 
Segundo o vice-presidente do colorado gaúcho, José Alfredo Santos Amarante, foi montado um plano, seguindo as recomendações da FIFA, para que os testes sejam feitos com aumento progressivo do público. “Começaremos usando capacidade de dez mil pessoas. No segundo jogo, 20 mil e no terceiro jogo, usaremos toda a capacidade da arquibancada inferior, que é de 26 mil torcedores. A partir daí, começaremos a usar a arquibancada superior, seguindo o planejamento de ir testando setor por setor do estádio”, explicou.
 
O segundo jogo será entre Internacional e Cruzeiro (RS), em 2 de fevereiro. O confronto seguinte será em 15 de fevereiro, entre o colorado e o Caxias, com toda a arquibancada inferior liberada. A partida seguinte, já com parte do anel superior ocupado, será entre o Internacional e o Juventude, no dia 18 do próximo mês. E no dia 27 será encerrada a agenda de fevereiro, com o duelo entre Internacional e Brasil de Pelotas.
 
O cronograma foi confirmado pelo vice-presidente do Internacional, que disse aguardar a agenda da presidenta Dilma Rousseff para definir o evento oficial de entrega do estádio. Nesta terça-feira (14.01), os Bombeiros fizeram uma vistoria no local, que será repetida pelo Comando da Brigada Militar. Os laudos técnicos são essenciais para liberar o local de jogo. José Alfredo Amarante afirmou que no sábado (18.01) haverá uma avaliação final sobre as condições da arena, mas garantiu que o equipamento já pode ser usado na próxima semana. 
 
 
Fonte: Portal da Copa
Ascom - Ministério do Esporte
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Esporte, circo e teatro garantem diversão para crianças do Segundo Tempo em Ribeirão Preto (SP)

A retomada em 2014 do Programa Segundo Tempo fez com que beneficiados de Ribeirão Preto, São Paulo, ficassem em Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgaçãofesta. Mil e duzentas crianças e adolescentes moradores de favelas e regiões próximas, em que há um alto índice de criminalidade e questões relacionadas a alcoolismo, drogas e prostituição, aproveitam agora a chance de vivenciar oportunidades que antes só faziam parte do imaginário infantil. Meninos e meninas carentes resgatam fantasias de infância com a prática das artes circenses trapézio e portagem(malabarismo com o uso de panos).

Além da arte circense ensinada pela educadora Letícia Paola e pelo professor-voluntário João Marcílio (foto), os jovens assistem a teatro de fantoches e aprendema confeccionar sua própria pipa em uma oficina. Vôlei, tênis, natação, atletismo, handebol e futebol de salão são outras modalidades oferecidas.

O programa de inclusão social do Ministério do Esporte está virando uma tradição em Ribeirão Preto na medida em que cresce uma rede de solidariedade. Dela participam colaboradores, voluntários e gestores, que vestiram a camisa do projeto. A segunda edição, reiniciada no último dia 6, reforça o compromisso social. Essa fase privilegia novamente a estudante Francisca*, de 11 anos, que já foi atendida no primeiro convênio encerrado em abril de 2012.

Abaixo os semáforos - Bastou apenas um desabafo de insatisfação da garota para a cidadã alçar outros voos. “Ah, não, professora. O programa acabou e eu vou voltar novamente para o semáforo?”. Foi graças ao questionamento de crianças como Francisca* junto à coordenadora-geral do PST, Fernanda Nascimento, que a prefeitura de Ribeirão Preto decidiu continuar com o programa. “O PST municipalizado funcionou durante um período de 8 meses em 2013, enquanto aguardava a análise da prestação de contas do primeiro convênio e sua posterior renovação de contrato”, explica a educadora.

A ordem de início sinalizada pela Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis) foi comemorada. Uma solenidade cívica marcouo lançamento da edição 2014 do Programa Segundo Tempo. O salão nobre do Palácio Rio Branco, sede da prefeitura, foi literalmente invadido pelas crianças e adolescentes, na faixa de 6 a 15 anos. Ao serrecepcionada pela prefeita Dárcy Vera e pelo secretário de Esportes Marcelo Palinkas, a garotada festejou a retomada das atividades, que serão desenvolvidas em 10 núcleos de programa, por mais 18 meses.

Longe de más companhias –Entre cultura e recreação, um beneficiado se destaca nesse universo de sonhos propiciado pelo Segundo Tempo. O estudante José*, de 12 anos, que antes mantinha amizade com pessoas ligadas ao tráfico, passou a frequentar o programa e se dedicou ao futsal. Ele descobriu o talento para a modalidade ensinada pelo monitor Daniel do Carmo. “Nosso garoto é  nota 10. Ele é um potencial nato”, afirma.

*Nome fictício, em cumprimento ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)

 

Carla Belizária
Ascom – Ministério do Esporte
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Bruno Soares vence duelo brasileiro no Aberto da Austrália

Bruno Soares é o número dois do mundo nas duplas (Foto: CBT/Divulgação)Bruno Soares é o número dois do mundo nas duplas (Foto: CBT/Divulgação)Em um duelo brasileiro no torneio de duplas do Aberto da Austrália — primeiro Grand Slam do tênis em 2014 —, Bruno Soares levou a melhor sobre André Sá. Jogando ao lado do austríaco Alexander Peya, Bruno venceu o compatriota por 2 x 0, com um duplo 6/4. Sá tinha como companheiro de time o espanhol Feliciano Lopez, da Espanha.

“Muito contente com a estreia hoje. Sempre difícil enfrentar um amigo. Mas feliz com a forma que jogamos”, comemorou o número dois do mundo nas duplas pelo Twitter.

Na próxima rodada, Soares e Peya vão enfrentar o indiano Mahes Bhupathi e o norte-americano Rajeev Ram. Na primeira rodada, eles eliminaram a dupla formada pelo colombiano Santiago Giraldo e pelo português João Sousa.

O outro brasileiro que está na chave principal do torneio de duplas deve estrear apenas na sexta-feira (17.01). Jogando ao lado do croata Ivan Dodig, Marcelo Melo terá pela frente dois tenistas da casa. Os adversários do brasileiro serão os australianos Chris Guccione e Thanasi Kokkinakis.

Bellucci encara top 10

Nesta quinta-feira (16.01) o Brasil volta às quadras do Aberto da Austrália no torneio de simples. Beneficiado pela desistência do alemão Julian Reister na primeira rodada, Thomaz Bellucci tem uma pedreira pela frente: o francês Jo-Wilfried Tsonga, número 10 do mundo na lista da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP).

O confronto entre o brasileiro e o francês será o segundo da Hisense Arena e será realizado na madrugada desta quinta-feira, no horário de Brasília. O vencedor da partida enfrentará o croata Marin Cilic ou o francês Giles Simon.

Ascom – Ministério do Esporte
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Pontapé inicial da Copa: Projeto Andar de Novo entra na fase de testes com pacientes brasileiros

Usando um exoesqueleto, uma pessoa paraplégica vai se levantar da cadeira de rodas, caminhar por cerca de 25 metros no campo da Arena Corinthians, em São Paulo, no dia 12 de junho, e realizar o pontapé inicial da Copa do Mundo da FIFA 2014. No estádio, o público será de quase 70 mil pessoas, mas bilhões de espectadores também poderão acompanhar pela televisão o que pode ser uma das maiores conquistas da ciência brasileira e mundial.

O sonho de dezenas de cientistas do projeto Andar de Novo está caminhando para se tornar realidade. A cinco meses da abertura do Mundial, o cronograma está em dia e, neste mês, começam testes essenciais para que tudo dê certo na abertura da Copa.

Oito pacientes paraplégicos foram selecionados na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), em São Paulo, onde foi criado um novo laboratório de neuro-robótica. “Eles estão fazendo os testes básicos e, nos próximos dias, começarão a interagir com um ambiente virtual e com uma veste robótica estática, que permite que andem sem sair do lugar. Podemos medir a reação do paciente, como ele está se saindo, calibrar os dados de cada paciente antes da chegada do exoesqueleto ao Brasil, prevista para fevereiro”, explicou o coordenador do projeto, o neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis.

“O nosso objetivo é criar novas tecnologias que possam restabelecer de uma forma significativa o controle motor em pacientes que sofram com lesões da medula espinal e outras doenças neurológicas que geram um grau de paralisia muito severo”, explica Nicolelis.

Neste mês, eles aprenderão a interagir com um ambiente virtual, etapa fundamental antes de usar o exoesqueleto, previsto para chegar ao Brasil em fevereiro (Foto: Facebook/Migule Nicolelis)Neste mês, eles aprenderão a interagir com um ambiente virtual, etapa fundamental antes de usar o exoesqueleto, previsto para chegar ao Brasil em fevereiro (Foto: Facebook/Migule Nicolelis)O projeto Andar de Novo tem a participação do Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra, idealizado por Miguel Nicolelis, e a parceria da AACD, mas é um consórcio internacional sem fins lucrativos. Há cientistas da Universidade de Duke, na Carolina do Norte (Estados Unidos), onde Nicolelis leciona, além de universidades dos estados norte-americanos do Colorado, Kentucky e Califórnia, instituições europeias em Munique (Alemanha), em Lausanne (Suíça), e em Paris (França). O projeto é apoiado pela Agência Brasileira da Inovação (Finep), com R$ 33 milhões.

“Não precisamos inovar como os outros países inovaram. Podemos ter a nossa própria estratégia de desenvolver uma indústria biomédica, ou uma ciência que tenha impacto para a sociedade. Se tudo der certo do jeito que a gente planejou, é um marco para a ciência brasileira. É uma maneira totalmente nova de mostrar para pessoas que jamais teriam contato com notícias científicas que a ciência está em todo lugar, que a ciência faz parte da nossa vida. Vai ser como colocar o homem na lua. Eu gosto de usar essa metáfora, porque é conquistar um patamar, um grau de audácia e inovação que as pessoas fora do Brasil não estão acostumadas a associar ao Brasil”, afirma o cientista brasileiro.

Captação de sensações e vontades

Para que os pacientes possam andar de novo, eles contarão com a ajuda de uma veste robótica – o chamado exoesqueleto. O artefato já foi desenvolvido e está passando por testes finais de segurança, controle e estabilidade na França.

Segundo Nicolelis, o exoesqueleto incorpora as mais modernas tecnologias do mundo da robótica. O paciente poderá controlar o exoesqueleto apenas com atividade cerebral. As mensagens fornecidas pelo cérebro, como a vontade de andar, de se mexer ou de parar, serão captadas pelo robô para que os movimentos sejam gerados. E o exoesqueleto também devolverá ao paciente sensações do mundo exterior.

A base disso é o conceito de Interface Cérebro-Máquina-Cérebro. Em um primeiro momento, sensores conseguem ler os sinais elétricos gerados pelo cérebro e extrair desses sinais a mensagem que produz o movimento, fazendo com que um artefato robótico ou virtual também se movimente. Na segunda etapa, sensores táteis acoplados ao aparelho mandarão sinais para o paciente.

“Quando a pessoa tocar o chão, quando o joelho da veste robótica se mexer, os sensores táteis permitirão que esses sinais gerados no robô possam ser devolvidos para o sujeito através de uma camiseta que transmite esses sinais de volta para a pele dos braços ou do dorso, onde a pessoa ainda tiver a sensibilidade intacta”, disse Nicolelis.

A camiseta foi desenvolvida na Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça. O cientista afegão Solaiman Shokur, um dos pesquisadores que participaram desse trabalho, atualmente integra a equipe do Instituto de Neurociências de Natal. Segundo ele, o feedback tátil permitirá que o paciente caminhe sem precisar ficar constantemente olhando para baixo.

“Não queremos uma pessoa usando o exoesqueleto e olhando para o chão todo o tempo. A camiseta tem pequenos sensores que vibram e que dão o retorno para o paciente, transmitem a ele sensações táteis. Ele não precisa olhar para o chão para saber onde está pisando. A pessoa não vai acreditar apenas no que ela vê, mas também vai sentir o feedback tátil”, explicou Shokur.

O pesquisador Solaiman Shokur mostra a camiseta que transmitirá sensações táteis ao paciente (Foto: Danilo Borges/Portal da Copa)O pesquisador Solaiman Shokur mostra a camiseta que transmitirá sensações táteis ao paciente (Foto: Danilo Borges/Portal da Copa)

"Plano de voo"

Enquanto os testes finais são feitos com o exoesqueleto na França, os pacientes da AACD iniciarão um treinamento do controle cerebral da veste robótica antes de usá-la. Para isso, utilizarão um ambiente virtual desenvolvido em Natal e que foi reproduzido no laboratório montado em São Paulo.

“Você pode pensar numa simulação de voo. Se você tem um piloto e quer ensiná-lo como voar, não pode colocá-lo em um avião e dizer ‘voe’. É preciso ensiná-lo antes – e a melhor maneira de fazer isso é usando um simulador, em uma simulação realística o suficiente para que se aprendam todos os aspectos do voo. Aí, sim, você o coloca num “avião”, o exoesqueleto”, comparou Shokur.

Nos testes em ambiente virtual, o paciente usa uma veste robótica estática e vê um avatar de si mesmo se mexendo na frente dele. “Ele receberá o feedback tátil dos passos do avatar usando essa veste, permitindo que sinta na região do corpo onde ele tem sensibilidade o que acontece com o avatar quando os pés tocam no chão. E esses pés estão sincronizados com os pés da veste robótica. Nesse ambiente virtual, ele também pode usar os sinais cerebrais para controlar os movimentos do avatar. Tudo isso o prepara para o passo seguinte, que é vestir o exoesqueleto”, acrescentou Nicolelis.

Pontapé não é ponto final

O pontapé inicial na Copa será uma demonstração importante e um marco para o projeto Andar de Novo, mas a equipe é unânime em enfatizar que não é ponto final.

“Nossa intenção é manter toda essa equipe, continuar trabalhando com o governo brasileiro e com os nossos parceiros, para chegar até o objetivo final, que é criar uma veste robusta o suficiente para que qualquer paciente com uma lesão na medula espinal possa tirar vantagens. Não só pacientes com paraplegia, mas também para pacientes com tetraplegia, com lesões mais altas e que tenham boa parte do corpo paralisada. O que queremos é usar a abertura da Copa para mostrar para o mundo que nós estamos chegando perto disso”, disse Nicolelis.

O neurocientista explica que a demonstração no dia 12 de junho será restrita a algumas possibilidades da tecnologia.  “É uma demonstração peculiar, com uma série de fatores de risco: ao ar livre, com 70 mil pessoas no estádio, sinais de televisão do mundo inteiro e telefones celulares. Por isso, optamos por uma técnica mais conservadora, usando sensores superficiais no couro cabeludo, que são não-invasivos. Eles capturam ondas cerebrais globais e os sinais são transmitidos para o exoesqueleto, para controlar os diferentes movimentos gerados por ele”, acrescentou.

Segundo Nicolelis, já foram desenvolvidos microchips que, no futuro, poderão ser implantados superficialmente no cérebro do paciente, por meio de uma cirurgia rápida, semelhante ao procedimento de um marca-passo cardíaco.

 

Confira a entrevista com o neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis:

 

"Parece que é o meu corpo"

Entre fevereiro – quando  o exoesqueleto já estiver no Brasil –, e maio, o desafio dos pacientes será aprender a usar o exoesqueleto com segurança e naturalidade.

“A nossa teoria é que leva certo tempo para essas ferramentas complexas serem incorporadas pelo nosso cérebro como se fosse extensão do nosso corpo, para ter a sensação de que é natural. E temos alguns meses para fazer com que os pacientes sintam que o exoesqueleto é o corpo deles literalmente. Precisamos dar tempo a eles para interagirem com o exoesqueleto. Um certo dia, quando o paciente entrar no laboratório, vai  falar: ‘parece que é o meu corpo’. Vai ser como um estalo, porque o cérebro vai ter feito essa transição”, contou Nicolelis.

O número de pacientes da AACD envolvidos no projeto deve crescer de oito para dez. Deles, três vão ser escolhidos para a demonstração: um titular e dois “reservas”. Junto com eles, estarão as expectativas de vários cientistas, de 25 milhões de pessoas que querem andar de novo, e a oportunidade de mostrar ao mundo a capacidade de inovação da ciência no Brasil.

 

Leia mais:

* Pesquisadores do Projeto Andar de Novo compartilham expectativas sobre o pontapé inicial da Copa 

 

Carol Delmazo - Portal da Copa
Vídeo: Danilo Borges
Ascom – Ministério do Esporte
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Brasileiras da luta olímpica despontam como promessas de medalhas para 2016

Joice e Lais: brasileiras estão entre as melhores do mundo na luta olímpica (Foto: Divulgação/CBLA)Joice e Lais: brasileiras estão entre as melhores do mundo na luta olímpica (Foto: Divulgação/CBLA)Joice Silva e Lais Nunes são duas esperanças de medalhas inéditas para o Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016. As atletas das lutas terminaram 2013 entre as melhores do mundo em suas categorias e começaram 2014 pensando em melhorar ainda mais para atingir o sonho de subir ao pódio nos Jogos do Rio.

Na categoria até 59kg, Joice aparece como a 08ª melhor atleta do mundo no ranking da Federação Internacional de Lutas Associadas (FILA). Ela representou o Brasil nos Jogos de Londres 2012 e só pensa em melhorar sua posição na lista para sonhar com uma medalha em 2016. “São 10 anos de muito trabalho no esporte e fico feliz de aparecer entre as melhores do mundo. Espero ir galgando posições e em 2016 ficar pelo menos entre as três melhores para trazer uma medalha para o Brasil”, disse a atleta.

A outra promessa brasileira nas lutas é Lais Nunes, de apenas 21 anos de idade. Em 2013 ela passou por muitas mudanças, subindo da categoria até 59kg para até 65kg e passando a disputar entre os adultos. Ainda assim, Lais alcançou o 15º lugar no Mundial da categoria.

“Estou feliz demais. O resultado mostra a dedicação de toda a equipe ao trabalho e que a nossa escolha em mudar de categoria foi correta. Isso me dá mais força para continuar treinando e buscando cada vez mais melhorar. Vou trabalhar forte para chegar em 2016 brigando por medalhas”, declarou.

Fonte: CBLA
Ascom – Ministério do Esporte
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Brasileiras da luta olímpica despontam como promessas de medalhas para 2016

Joice e Lais: brasileiras estão entre as melhores do mundo na luta olímpica (Foto: Divulgação/CBLA)Joice e Lais: brasileiras estão entre as melhores do mundo na luta olímpica (Foto: Divulgação/CBLA)Joice Silva e Lais Nunes são duas esperanças de medalhas inéditas para o Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016. As atletas das lutas terminaram 2013 entre as melhores do mundo em suas categorias e começaram 2014 pensando em melhorar ainda mais para atingir o sonho de subir ao pódio nos Jogos do Rio.

Na categoria até 59kg, Joice aparece como a 08ª melhor atleta do mundo no ranking da Federação Internacional de Lutas Associadas (FILA). Ela representou o Brasil nos Jogos de Londres 2012 e só pensa em melhorar sua posição na lista para sonhar com uma medalha em 2016. “São 10 anos de muito trabalho no esporte e fico feliz de aparecer entre as melhores do mundo. Espero ir galgando posições e em 2016 ficar pelo menos entre as três melhores para trazer uma medalha para o Brasil”, disse a atleta.

A outra promessa brasileira nas lutas é Lais Nunes, de apenas 21 anos de idade. Em 2013 ela passou por muitas mudanças, subindo da categoria até 59kg para até 65kg e passando a disputar entre os adultos. Ainda assim, Lais alcançou o 15º lugar no Mundial da categoria.

“Estou feliz demais. O resultado mostra a dedicação de toda a equipe ao trabalho e que a nossa escolha em mudar de categoria foi correta. Isso me dá mais força para continuar treinando e buscando cada vez mais melhorar. Vou trabalhar forte para chegar em 2016 brigando por medalhas”, declarou.

Fonte: CBLA
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Expectativas para 2014: Arthur Zanetti

Depois de conquistar o título olímpico das argolas nos Jogos de Londres-2012 e o título mundial do mesmo aparelho na Antuérpia, em 2013, o ginasta Arthur Zanetti terá, em 2014, um ano mais voltado para o trabalho de conjunto. O Brasil nunca classificou uma equipe masculina para os Jogos Olímpicos, ao contrário das mulheres, que tiveram equipes competindo nas edições de Atenas-2004 e Pequim-2008. Os homens, até agora, só conquistaram vagas individuais para os Jogos, caso do próprio Zanetti.

“Agora em março (entre os dias 7 e 18) teremos os Jogos Sul-Americanos, em Santiago do Chile. Será uma competição importante e a gente quer o título por equipes”, adianta Zanetti, que estava no grupo que foi campeão na edição de Medellín, em 2010. Na Colômbia, Zanetti faturou o ouro nas argolas, no salto e no solo e, além dele, Francisco Barreto Júnior, Diego Hypólito, Mosiah Rodrigues, Victor Rosa e Sérgio Sasaki Júnior integraram aquela equipe.

Em 2014, o trabalho de Arthur Zanetti e de seu técnico, Marcos Goto, estará voltado para outros aparelhos, além das argolas. O objetivo é ajudar na pontuação da equipe brasileira (Foto: Ricardo Buffolin/CBG)Em 2014, o trabalho de Arthur Zanetti e de seu técnico, Marcos Goto, estará voltado para outros aparelhos, além das argolas. O objetivo é ajudar na pontuação da equipe brasileira (Foto: Ricardo Buffolin/CBG)

Trabalhar para fortalecer a equipe de ginástica masculina do Brasil é um dos objetivos traçados visando aos Jogos Olímpicos do Rio 2016. Assim, com relação à atividade individual de Arthur Zanetti, focada principalmente para as argolas, 2014 não deverá ter muitas novidades, como mudanças na série ou em outros movimentos. “Ainda estamos no início do ano. Talvez dentro do planejamento tenha alguma coisa nova, mas ainda vamos decidir”, conta o ginasta, referindo-se também ao técnico Marcos Goto.

Além dos Jogos Sul-Americanos, a Federação Internacional de Ginástica (FIG) tem no calendário de 2014 mais um Mundial, que este ano está previsto para ser disputado em Nanning, na China, em data ainda a ser confirmada. Na ginástica, o Mundial é disputado todas as temporadas, exceto em anos de Jogos Olímpicos.

“O Mundial deste ano ainda não vale a classificação olímpica, que fica para o Mundial de 2015. Mas, em 2014, estarei aperfeiçoando ao máximo os outros aparelhos em que vou competir — solo e salto, além das argolas — sempre pensando na soma de pontos para a equipe”, ressalta Arthur Zanetti.

 

Denise Mirás
Ascom – Ministério do Esporte
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Expectativas para 2014: Arthur Zanetti

Depois de conquistar o título olímpico das argolas nos Jogos de Londres-2012 e o título mundial do mesmo aparelho na Antuérpia, em 2013, o ginasta Arthur Zanetti terá, em 2014, um ano mais voltado para o trabalho de conjunto. O Brasil nunca classificou uma equipe masculina para os Jogos Olímpicos, ao contrário das mulheres, que tiveram equipes competindo nas edições de Atenas-2004 e Pequim-2008. Os homens, até agora, só conquistaram vagas individuais para os Jogos, caso do próprio Zanetti.

“Agora em março (entre os dias 7 e 18) teremos os Jogos Sul-Americanos, em Santiago do Chile. Será uma competição importante e a gente quer o título por equipes”, adianta Zanetti, que estava no grupo que foi campeão na edição de Medellín, em 2010. Na Colômbia, Zanetti faturou o ouro nas argolas, no salto e no solo e, além dele, Francisco Barreto Júnior, Diego Hypólito, Mosiah Rodrigues, Victor Rosa e Sérgio Sasaki Júnior integraram aquela equipe.

Em 2014, o trabalho de Arthur Zanetti e de seu técnico, Marcos Goto, estará voltado para outros aparelhos, além das argolas. O objetivo é ajudar na pontuação da equipe brasileira (Foto: Ricardo Buffolin/CBG)Em 2014, o trabalho de Arthur Zanetti e de seu técnico, Marcos Goto, estará voltado para outros aparelhos, além das argolas. O objetivo é ajudar na pontuação da equipe brasileira (Foto: Ricardo Buffolin/CBG)

Trabalhar para fortalecer a equipe de ginástica masculina do Brasil é um dos objetivos traçados visando aos Jogos Olímpicos do Rio 2016. Assim, com relação à atividade individual de Arthur Zanetti, focada principalmente para as argolas, 2014 não deverá ter muitas novidades, como mudanças na série ou em outros movimentos. “Ainda estamos no início do ano. Talvez dentro do planejamento tenha alguma coisa nova, mas ainda vamos decidir”, conta o ginasta, referindo-se também ao técnico Marcos Goto.

Além dos Jogos Sul-Americanos, a Federação Internacional de Ginástica (FIG) tem no calendário de 2014 mais um Mundial, que este ano está previsto para ser disputado em Nanning, na China, em data ainda a ser confirmada. Na ginástica, o Mundial é disputado todas as temporadas, exceto em anos de Jogos Olímpicos.

“O Mundial deste ano ainda não vale a classificação olímpica, que fica para o Mundial de 2015. Mas, em 2014, estarei aperfeiçoando ao máximo os outros aparelhos em que vou competir — solo e salto, além das argolas — sempre pensando na soma de pontos para a equipe”, ressalta Arthur Zanetti.

 

Denise Mirás
Ascom – Ministério do Esporte
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