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Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Invicto na Sérvia, Brasil é campeão mundial de handebol feminino

Foto: Divulgação/CBHbFoto: Divulgação/CBHbEm um país conhecido pelo sucesso de dois esporte coletivos em especial –  futebol e vôlei – , o dia 22 de dezembro de 2013 ficará marcado para sempre como um momento histórico. Neste domingo, a Seleção Brasileira, jogando em Belgrado, na Sérvia, derrotou as donas da casa por 22 x 20 e conquistou, de forma brilhante, o título do Campeonato Mundial de Handebol Feminino.

A vitória, em um ginásio lotado por 19 mil  pessoas, marcou a primeira medalha do país em Mundiais de handebol (masculino ou feminino) na história e, acima de tudo, coroou uma caminhada da Seleção Feminina que começou há alguns anos com um trabalho bem feito por parte da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), amparado por investimentos constantes do governo federal na modalidade e muito empenho por parte do técnico dinamarquês Morten Soubak, que há anos trabalha com a Seleção feminina e já se considera, como ele mesmo diz, um "dinamarquês-baiano".

Em 2011, no Campeonato Mundial de São Paulo, a Seleção Brasileira feminina terminou em quinto lugar, após uma sofrida derrota para a Espanha. Nos Jogos Olímpicos de Londres-2012, as meninas ficaram em sexto lugar e toda essa experiência foi determinante para que o time pudesse chegar maduro ao histórico título mundial em 2013.

Em sua campanha rumo ao troféu, a Seleção Brasileira venceu, na primeira fase, a Argélia, a China, a Sérvia, o Japão e a Dinamarca. Nas oitavas de final, o país passou pela Holanda, e depois, nas quartas de final, veio o duelo mais dramático, diante da Hungria, vencido após  duas prorrogações. Na semifinal, o país reencontrou a Dinamarca e, finalmente, se viu novamente diante da Sérvia na decisão.

Emoção plena
A ponta Fernanda, que no começo do jogo contra a Sérvia marcou marcou três dos quatro primeiros gols do Brasil, não conseguia conter a emoção após a premiação. "Estou anestesiada. Terminou o jogo e eu estava sem reação", confessou.

Para a goleira Mayssa, que teve atuação marcante no segundo tempo contra a Sérvia, era outra que não cabia em si. "Eu quero mandar um beijo e um abraço para todo mundo no Brasil que nos acompanhou e acreditou na gente. Hoje é o dia mais feliz da minha!"

Quem também estava muito feliz era o presidente da Confederação Brasileira de Handebol, Manoel Luiz Oliveira, que destacou todo o apoio que sua modalidade recebeu do governo federal. "Estávamos há alguns anos tirando uma casquinha e por isso estamos extremamente felizes. Queria expressar nosso agradecimento ao Ministerio do Esporte, aos Correios e a todos o nos ajudaram a cumprir essa tarefa com êxito."

Governo federal
A campanha histórica da Seleção Brasileira feminina de handebol Mundial da Sérvia teve determinante colaboração do governo federal. Na preparação para os Jogos Olímpicos de Londres-2012 e do Rio 2016, o Ministério do Esporte investiu R$ 5,4 milhões na Seleção feminina. Já especificamente para os Jogos Rio 2016, a preparação das seleções feminina e masculina conta com R$ 3 milhões do ministério, R$ 4,4 milhões do Banco do Brasil e R$ 2 milhões dos Correios, totalizando R$ 9,4 milhões de investimentos do governo federal. Ao conquistar o título mundial neste domingo (22.12), a equipe brasileira corresponde plenamente ao apoio recebido e isso só reforça a importância do investimento no esporte.

O Campeonato Mundial realizado em São Paulo, em 2011, teve verba de R$ 5,9 milhões do Ministério do Esporte. Um dos objetivos foi colocar as jogadoras para atuar diante da torcida brasileira e, assim, formar mais público para a modalidade. O quinto lugar na competição – melhor colocação brasileira em Mundiais até então – mostrou como a Seleção estava no caminho certo.

Centro de Desenvolvimento
Em 2011, o Ministério do Esporte havia feito dois convênios (R$ 4 milhões) com a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) para montar as seleções feminina e masculina adultas permanentes. Além disso, apoia o handebol de outras formas. O Encontro Nacional de Professores de Handebol de Instituições de Ensino Superior, a estruturação do Centro Nacional de Desenvolvimento do Handebol no Sesi de Blumenau e o Campeonato Nacional de Handebol Escolar são exemplos de eventos apoiados financeiramente pelo governo federal.

O Ministério do Esporte e a prefeitura de São Bernardo do Campo (SP) estão finalizando a construção e estruturação do Centro de Desenvolvimento do Handebol Brasileiro, no Bairro Vila do Tanque. O ministério repassou R$ 12 milhões à prefeitura, que pôs mais de R$ 1 milhão em contrapartida, o que resultou em contrato de R$ 13.045.000,00.

Apoio do governo federal ao handebol:

>> 328 atletas recebem a Bolsa-Atleta
>> Os Correios (R$ 5 milhões em 2013) e o Banco do Brasil (R$ 4,4 milhões), ambas empresas estatais, patrocinam a modalidade
>> Em 2011, o Ministério do Esporte destinou, via convênio, R$ 5,9 milhões para a realização do Campeonato Mundial Feminino, em São Paulo
>> Desde 2010, os valores dos convênios somaram R$ 15 milhões, sendo que em 2012 o Ministério do Esporte destinou R$ 5,4 milhões para a preparação da Seleção Feminina de Handebol para os Jogos de Londres-2012 e do Rio 2016
>> Só em 2013, os convênios firmados entre a Confederação Brasileira de Handebol e o Ministério do Esporte somaram R$ 5.469.992,50, sendo que R$ 3 milhões foram destinados para a preparação das Seleções masculina e feminina
>> Entre 2008 e 2012, foram captados para a modalidade, pela Lei de Incentivo ao Esporte, R$ 9.282.797,20

A campanha de ouro do Brasil no Mundial da Sérvia:

Na primeira fase
Grupo B

Brasil 36 x 20 Argélia
China 21 x 34 Brasil
Brasil 25 x 23 Sérvia
Brasil 24 x 20 Japão
Dinamarca 18 x 23 Brasil

Oitavas de final
Brasil 29 x 23 Holanda

Quartas de final
Brasil 33 x 31 Hungria

Semifinal
Brasil 27 x 21 Dinamarca

Final
Brasil 22 x 20 Sérvia

A Seleção Brasileira Feminina de Handebol:

Goleiras - Bárbara Arenhart (Hypo Nö - Áustria) e Mayssa Pessoa (HK Dínamo Volgograd - Rússia)

Armadoras - Amanda Claudino de Andrade (Supergasbras/UNC/Concórdia-SC), Deonise Fachinello Cavaleiro (Hypo Nö - Áustria), Eduarda Amorim (Gyori Audi ETO - Hungria) e Karoline Helena de Souza (Team Tvis Holstebro - Dinamarca)

Centrais - Ana Paula Rodrigues Belo (Hypo Nö - Áustria), Deborah Hannah Pontes Nunes (Metodista/São Bernardo-SP e Mayara Fier de Moura

Pontas - Alexandra Priscila do Nascimento (Hypo Nö - Áustria), Fernanda França da Silva (Hypo Nö - Áustria), Samyra Pereira da Silva Rocha (Mios Biganos Handball - França) e Mariana Costa

Comissão técnica:

Técnico: Morten Soubak
Assistente técnico: Alex Aprile
Supervisora: Rita Orsi
Médico: Leandro Gregorut Lima
Fisioterapeuta: Marina Gonçalves Calister
Nutricionista: Júlia do Valle Bargieri
Psicóloga: Alessandra Dutra
Massoterapeuta: Aparecida da Rocha Pereira Alves

Luiz Roberto Magalhães – Portal Brasil 2016
Ascom - Ministério do Esporte
Confira o Portal Brasil 2016, site do governo federal sobre os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016
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Evolução do handebol feminino conta com financiamento do governo federal

Foto: Divulgação/CBHbFoto: Divulgação/CBHbA campanha histórica da Seleção Brasileira feminina de handebol no Campeonato Mundial disputado na Sérvia, com a conquisa do inédito título na final contra as donas da casa, tem importante colaboração do governo federal. Na preparação para os Jogos Olímpicos de Londres 2012 e Rio 2016, o Ministério do Esporte investiu R$ 5,4 milhões na Seleção feminina. Já especificamente para os Jogos Rio 2016, a preparação das seleções feminina e masculina conta com R$ 3 milhões do ministério, R$ 4,4 milhões do Banco do Brasil e R$ 2 milhões dos Correios, totalizando R$ 9,4 milhões de investimentos do governo federal. Ao chegar à final do Campeonato Mundial – a decisão do título é neste domingo (22.12), às 14h30 (horário de Brasília) –, a equipe brasileira corresponde plenamente ao apoio recebido.

O Campeonato Mundial realizado em São Paulo, em 2011, teve verba de R$ 5,9 milhões do Ministério do Esporte. Um dos objetivos foi colocar as jogadoras para atuar diante da torcida brasileira e, assim, formar público para a modalidade. O quinto lugar na competição – melhor colocação brasileira em Mundiais até então – já mostrou como a Seleção estava evoluindo.

Centro de Desenvolvimento
Em 2011, o Ministério do Esporte havia feito dois convênios (R$ 4 milhões) com a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) para montar as seleções feminina e masculina adultas permanentes. Além disso, apoia o handebol de outras formas. O Encontro Nacional de Professores de Handebol de Instituições de Ensino Superior, a estruturação do Centro Nacional de Desenvolvimento do Handebol no Sesi de Blumenau e o Campeonato Nacional de Handebol Escolar são exemplos de eventos apoiados financeiramente pelo governo federal.

O Ministério do Esporte e a prefeitura de São Bernardo do Campo (SP) estão finalizando a construção e estruturação do Centro de Desenvolvimento do Handebol Brasileiro, no Bairro Vila do Tanque. O ministério repassou R$ 12 milhões à prefeitura, que pôs mais de R$ 1 milhão em contrapartida, o que resultou em contrato de R$ 13.045.000,00.

Sueli Scutti
Ascom – Ministério do Esporte
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Evolução do handebol feminino conta com financiamento do governo federal

Foto: Divulgação/CBHbFoto: Divulgação/CBHbA campanha histórica da Seleção Brasileira feminina de handebol no Campeonato Mundial disputado na Sérvia, com o inédito título conquistado na final contra as donas da casa, tem importante colaboração do governo federal. Na preparação para os Jogos Olímpicos de Londres 2012 e Rio 2016, o Ministério do Esporte investiu R$ 5,4 milhões na Seleção feminina. Já especificamente para os Jogos Rio 2016, a preparação das seleções feminina e masculina conta com R$ 3 milhões do ministério, R$ 4,4 milhões do Banco do Brasil e R$ 2 milhões dos Correios, totalizando R$ 9,4 milhões de investimentos do governo federal. Ao chegar à final do Campeonato Mundial – a decisão do título é neste domingo (22.12), às 14h30 (horário de Brasília) –, a equipe brasileira corresponde plenamente ao apoio recebido.

O Campeonato Mundial realizado em São Paulo, em 2011, teve verba de R$ 5,9 milhões do Ministério do Esporte. Um dos objetivos foi colocar as jogadoras para atuar diante da torcida brasileira e, assim, formar público para a modalidade. O quinto lugar na competição – melhor colocação brasileira em Mundiais até então – já mostrou como a Seleção estava evoluindo.

Centro de Desenvolvimento
Em 2011, o Ministério do Esporte havia feito dois convênios (R$ 4 milhões) com a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) para montar as seleções feminina e masculina adultas permanentes. Além disso, apoia o handebol de outras formas. O Encontro Nacional de Professores de Handebol de Instituições de Ensino Superior, a estruturação do Centro Nacional de Desenvolvimento do Handebol no Sesi de Blumenau e o Campeonato Nacional de Handebol Escolar são exemplos de eventos apoiados financeiramente pelo governo federal.

O Ministério do Esporte e a prefeitura de São Bernardo do Campo (SP) estão finalizando a construção e estruturação do Centro de Desenvolvimento do Handebol Brasileiro, no Bairro Vila do Tanque. O ministério repassou R$ 12 milhões à prefeitura, que pôs mais de R$ 1 milhão em contrapartida, o que resultou em contrato de R$ 13.045.000,00.

Sueli Scutti
Ascom – Ministério do Esporte
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Martine Grael e Kahena Kunze terminam 2013 como líderes do ranking mundial da classe 49erFX

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

A dupla de velejadoras brasileiras Martine Grael e Kahena Kunze assumiu a liderança do ranking mundial da classe 49erFX na última classificação do ano divulgada pela Federação Internacional de Vela (Isaf, na sigla em inglês). Com 911 pontos, Martine e Kahena subiram uma posição e ultrapassaram as neozelandesas Alexandra Maloney e Molly Meech, com 787 pontos. Com esse resultado, a dupla fluminense coroa a vitoriosa temporada de 2013, a primeira da classe 49erFX. As atletas receberam no início do mês os certificados do programa Bolsa Atleta Pódio, que faz parte do Plano Brasil Medalhas.

Veja mais:

Com 17 medalhas olímpicas, vela brasileira recebe a Bolsa Pódio
Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

"O ano de 2013 foi excelente para nós de ponta a ponta. Abrimos com uma vitória no nosso primeiro evento em Miami e encerramos como vices no Mundial. Estou muito contente com a nossa evolução ao longo do ano, da nossa parceria que deu tão certo e de ter encontrado um técnico que a cada dia só tem nos acrescentado. Acredito que o ano que vem será mais difícil. Novas duplas surgirão afiadas e evoluindo a cada temporada. Mas estamos animadas para seguir treinando e fazendo o que gostamos, que é velejar", disse Kahena Kunze.

Para completar o ano com bons ventos, Martine e Kahena fecharam patrocínio com a BG Brasil. O investimento da companhia de óleo e gás será realizado por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, e contemplará o aprimoramento técnico das atletas dentro o Plano Brasil Medalhas 2016, do Ministério do Esporte. A compra de equipamentos, clínica de treinamentos, preparação física e participação em campeonatos internacionais fazem parte do investimento.

Martine e Kahena começaram o ano conquistando a Campeonato Norte-Americano de 49erFX e logo depois a Miami OCR, competição válida pela segunda etapa da Copa do Mundo de Vela. Em julho, a dupla foi vice-campeã do Campeonato Europeu de 49erFX e em setembro conquistou o título mais importante da temporada, o vice-campeonato mundial em Marseille, na França. Em novembro a dupla foi ainda campeã Sul-Americana, em Florianópolis.

"Nossos planos para 2014 são bem positivos. Vai ser um ano muito forte para gente, acredito que o mais puxado do ciclo olímpico, com muito treino e competição. Estamos no preparando para começar o ano bem fisicamente e tecnicamente e isso nos deixa bastante otimistas porque estar bem preparada ajuda", contou Martine Grael. "Além dos resultados, a grande surpresa desse ano foi o nosso técnico, o espanhol Javier Torres. A entrada dele no nosso time acrescentou muito porque ele é muito bom tecnicamente. Estamos muito felizes com a nossa relação e ficarem com ele até 2016", completou.

Fuzileiros Navais de Brasília comemoram dez anos de Programa Segundo Tempo

Uma festa com direito a bolo de aniversário e um dia repleto de diversão e brincadeiras que toda criança adora, marcou os dez anos do Programa Segundo Tempo/Forças no Esporte e o encerramento das atividades de 2013, no Grupamento dos Fuzileiros Navais de Brasília. A unidade da Marinha, comandada pelo capitão de mar e guerra, Athila de Oliveira Faria, pelo coordenador de núcleo, o suboficial Paulo Roberto de Faro, foi literalmente invadida pelos mais de 300 alunos carentes moradores da Vila Planalto, Varjão e Asa Norte que comemoraram a data especial.

Foto: Divulgação Foto: Divulgação
No Grupamento dos Fuzileiros Navais funcionam três dos 132 núcleos de atendimento da parceria do programa de inclusão social do Ministério do Esporte com o Ministério da Defesa. Atualmente, o convênio contempla 12 mil alunos em 90 organizações militares das Forças Armadas - Exército, Marinha e Aeronáutica - distribuídos em todos os estados e no Distrito Federal.

A comemoração, na terça-feira (17.12), foi iniciada com o convencional parabéns cantado pela garotada, que em seguida saboreou o delicioso bolo de aniversário. Também estavam presentes à festa o comandante Vilmar Fortuna, assessor do Programa Forças no Esporte (Profesp) junto ao Ministério da Defesa, a administradora da Asa Norte, Sandra Faraj, o capitão de Fragata Cristiano Souza, imediato do Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília, e a voluntária Rosemeire Faro.

Para delírio da garotada foram disponibilizados brinquedos recreativos, como cama elástica, dois campos de futebol de salão, jacaré de toboágua e guerra de cotonetes. A festa contou ainda com barraquinhas de churros, pipoca, cachorro quente, crepe (salgado e doce), algodão doce e refrigerante.

A comemoração foi animada pela banda do Programa Segundo Tempo. Todos os participantes da festa foram presenteados. Eles receberam uma sacola com cobertor, toalhas de banho, rosto e mão, brinquedos entre outros.  O brinde foi uma doação da Receita Federal, a pedido do comandante do Grupamento.

Carla Belizária
Ascom – Ministério do Esporte
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Confira o artigo do ministro do Esporte publicado no jornal Valor Econômico

A passagem de um furacão desenvolvimentista



O país-sede não vence, necessariamente, a Copa do Mundo dentro do campo, mas festeja a passagem de um furacão desenvolvimentista que deixa em seu rastro benfazejo um legado incomensurável.

O megaevento esportivo mais cobiçado e acompanhado do planeta, disputado com unhas e dentes pelos países mais desenvolvidos, é um motor de progresso e farol de projeção geopolítica.

Como desejo, esperamos que ao soar o apito final no Maracanã, em 13 de julho de 2014, o Brasil seja campeão. Como realidade concreta e irreversível, ficará um resultado extraordinário para benefício do povo brasileiro.

Os números são auspiciosos. O último balanço da Copa, que tem como referência o mês de setembro, mostra que os investimentos públicos e privados já alcançam R$ 25,6 bilhões dos quais:

•    R$ 8 bilhões em obras de mobilidade urbana
•    R$ 8 bilhões em construção e reformas de estádios
•    R$ 6,3 bilhões em aeroportos
•    R$ 1,9 bilhão  em segurança
•    R$ 600 milhões em portos
•    R$ 400 milhões em telecomunicações
•    R$ 200 milhões em infraestrutura turística
•    R$ 200 milhões em instalações complementares

As consultorias Ernst&Young e Fundação Getúlio Vargas calculam que, entre 2010 e 2014, serão movimentados R$ 142,39 bilhões adicionais na economia nacional. Para cada R$ 1 aplicado pelo setor público, R$ 3,4 serão investidos pela iniciativa privada a partir das obras estruturantes.

Deverão ser gerados 3,6 milhões de empregos - a população do Uruguai. A arrecadação de impostos atingirá R$ 11 bilhões e a população vai auferir renda adicional de R$ 63,48 bilhões apenas nesse quadriênio.

Segundo prospecção da consultoria Value Partners, os investimentos vão agregar R$ 183,2 bilhões ao Produto Interno Bruto até 2019. Os efeitos na economia serão ainda mais fecundos se o Brasil ganhar a Copa. Estudo do pesquisador britânico John S. Irons, do “Center for American Progress”, indica que o torneio da Fifa “faz rolar a bola da economia” do país-anfitrião que levanta a taça. O PIB da Inglaterra, se cresceu 2% em 1966, aumentou para mais de 3% nos dois anos seguintes. Fenômeno idêntico ocorreu com a Argentina, sede e vencedora da Copa de 1978.

Afora os aspectos econômicos, a Copa do Mundo é, e antes de tudo, uma contagiante festa esportiva que, ao realizar-se no País do Futebol, encontra o seu campo perfeito. O retumbante sucesso popular da Copa das Confederações foi uma prévia da jornada de 2014.

As manifestações contrárias, algumas legítimas, de pessoas que se sentem prejudicadas pelas obras associadas ao torneio da Fifa, mas, de fato, previstas no Programa de Aceleração do Crescimento, serão, naturalmente, assimiladas. Nada é feito contra os interesses do povo. Três quartos dos investimentos nos projetos se destinam a infraestrutura e serviços.

No que concerne ao Governo Federal, a palavra de ordem é minimizar o dano. O interesse do Ministério do Esporte é que eventuais transtornos sejam resolvidos com a dignidade, o respeito e as compensações que o povo brasileiro merece.

Já os que apontam desvio de recursos das áreas sociais deveriam cotejar os investimentos. Na Copa, como se viu, os investimentos chegam aos R$ 25,6 bilhões. O Brasil conquistou o direito de sediar a Copa Fifa em 2007. Pois, de lá para cá, investimentos da União em educação quase triplicaram e os destinados à saúde mais que dobraram. A Educação recebeu R$ 311,6 bilhões. A Saúde, R$ 447 bilhões.

Os argumentos contra os estádios de “padrão Fifa” são autodepreciativos – e se repetem desde a construção do Maracanã no final da década de 1940. Merecemos estádios à altura do nosso futebol, para conforto e segurança do torcedor.

Até agora, aproximadamente R$ 4 bilhões foram emprestados - e não doados - pelo BNDES a empresas e governos estaduais. A demora de dois anos do repasse para o Itaquerão, a Arena Corinthians em São Paulo, deveu-se a discussões acerca das garantias bancárias exigidas ao Corinthians.

Compreendendo sua importância social e lúdica, a maioria do povo brasileiro é a favor da Copa. Nada menos que dois terços, segundo a última pesquisa do Datafolha, continuam apoiando a realização do evento e, pelo andar da carruagem, vão volver ao índice próximo de 80% vigente antes da onda revisora das manifestações de junho. Para os entrevistados, será uma “Copa alegre”.

Outra herança positiva da Copa poderá ser a redução do pessimismo, cultural de uns, caviloso de outros, que duvidam da capacidade do Brasil de realizar um empreendimento de tanta magnitude e abrem os olhos para os problemas e os fecham para as soluções.

Toda a soberba e soberana Nação que construímos em cinco séculos é reduzida a deficiências e deformidades, que certamente temos, mas que estão longe de configurar a face de nossa formação social. Realizamos empreitadas mais difíceis e importantes que uma Copa, e já fizemos uma em 1950, porém a de 2014 parece objeto preferencial de um derrotismo seletivo de várias inspirações – a começar do facciosismo político-partidário que atira na Fifa para atingir o governo.

As críticas aperfeiçoam qualquer projeto, mas a diatribe só atende à morbidez das cassandras. Não é de hoje que viceja no Brasil um pessimismo voluptuoso. As grandes rupturas de nossa História a guerra aos holandeses, a Independência, a República, a Abolição e a Revolução de 30 - nunca foram perdoadas. Assim como ainda são increpados o Maracanã e Brasília – alvos da “fracassomania”, recidiva como um cupim autofágico, insistentemente apontada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso em seu governo.

Com todas as nossas deficiências e deformidades históricas, nenhuma delas introduzida ou agravada pela Copa, seremos capazes de usufruir os resultados benfazejos de um evento que gera desenvolvimento em todos os campos.

Como visto, a festa do futebol inova ou acelera obras de infraestrutura para usufruto perene do povo, traz turistas, melhorias da segurança, empregos, aumento capilarizado de negócios e consequente incremento do PIB. Também aperfeiçoa mecanismos de transparência e escrutínio dos gastos públicos. Ao final, ficará demonstrado que o Brasil sabe realizar uma Copa do Mundo tanto quanto ganhá-la.
 
Aldo Rebelo
Ministro do Esporte

Artigo publicado na edição desta quinta-feira (19.12) no jornal Valor Econômico

Presidenta Dilma recebe Seleção Brasileira de futebol feminino e reitera apoio à modalidade

Marta, Dilma e Aldo Rebelo no Palácio do Planalto: Seleção feminina está em Brasília para disputa de torneio internacional (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)Marta, Dilma e Aldo Rebelo no Palácio do Planalto: Seleção feminina está em Brasília para disputa de torneio internacional (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

 

A Seleção Brasileira de futebol feminino e sua comissão técnica foram recebidos, na tarde desta quarta-feira (18.12), pela presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto. Durante o encontro, a presidenta reiterou o apoio do governo federal à modalidade e antecipou às atletas que deverá renovar o patrocínio ao Campeonato Brasileiro de futebol feminino em 2014. O torneio, que não era realizado desde 2001, foi retomado neste ano, com patrocínio de R$ 10 milhões da Caixa Econômica Federal e apoio do Ministério do Esporte.

Ministro Aldo Rebelo com a craque Marta: continuidade da contribuição do governo federal ao futebol feminino (Foto: Paulino Menezes)Ministro Aldo Rebelo com a craque Marta: continuidade da contribuição do governo federal ao futebol feminino (Foto: Paulino Menezes)O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, o secretário de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Toninho Nascimento, e a coordenadora de Futebol Feminino do Ministério do Esporte, Michael Jackson, também acompanharam o encontro. Aldo Rebelo destacou a continuidade da contribuição do governo ao futebol feminino. “A recepção da presidente às jogadoras foi, na verdade, a renovação do apoio dela ao futebol feminino, como o patrocínio ao Campeonato Brasileiro, o apoio à preparação da nossa Seleção para os Jogos Olímpicos e a Copa Brasil Escolar, que realizamos recentemente com o apoio do ministério.”

“É um gesto muito importante. O futebol feminino espera há muito tempo por este momento. Essas meninas serem recebidas pela presidenta é mais um passo para o fomento da modalidade”, disse Michael Jackson.

Consolidação
Para a atacante Marta, principal jogadora da Seleção Brasileira e eleita cinco vezes a melhor do mundo, o futebol feminino precisa da manutenção desse incentivo.  “Lutamos a cada ano para que a modalidade se consolide em nosso país. Sabemos que é um pouco mais difícil para a mulher sobressair em qualquer segmento, e nós do futebol feminino estamos nessa batalha. Por isso, é importante ser recebida dessa forma pela presidenta Dilma, que, como mulher, entende isso também”, avaliou Marta.

A Seleção disputa, em Brasília, contra as seleções do Chile, do Canadá e da Escócia, o 1º Torneio Internacional Brasília de Futebol Feminino, no Estádio Nacional Mané Garrincha. A equipe brasileira lidera a competição e entra em campo na noite desta quarta-feira contra o Canadá. A final será disputada no próximo domingo (22.12).

Leandro Galvão
Ascom – Ministério do Esporte
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Em jogo emocionante, Brasil avança no Mundial de handebol e encara as semifinais na sexta-feira

Foto: Divulgação/CBHFoto: Divulgação/CBH


Depois de duas prorrogações, a Seleção Brasileira de handebol feminino venceu na tarde desta quarta-feira (18.12) a equipe da Hungria por 33 a 31 no Campeonato Mundial disputado na Sérvia. A equipe nacional disputará as semifinais da competição, colocando o país pela primeira vez entre as quatro melhores seleções de handebol do mundo. No jogo acirrado, o destaque da Seleção Brasileira foi a artilheira Alexandra Nascimento, ao marcar 10 gols, e as goleiras Babi e Mayssa, que realizaram várias defesas decisivas.

O Brasil começou dominando a partida, chegando a abrir quatro gols de vantagem. A partir daí o jogo começou a ficar equilibrado, terminando o primeiro tempo com o placar apertado, em 12 a 11 para o Brasil. O segundo tempo foi tenso, disputado e marcado pelos erros das duas equipes. As húngaras se mantiveram à frente boa parte do tempo e o Brasil empatou a partida em 26 a 26 no último minuto do fim da partida, levando para a prorrogação.  

No primeiro tempo da prorrogação, o Brasil ficou atrás no placar, perdendo por 27 a 26. Na etapa seguinte, as brasileiras conseguiram igualar o placar em 29 a 29. No último tempo de cinco minutos, o Brasil marcou mais quatro gols, com Samira fechando a partida em 33 a 31, sacramentando a vitória brasileira.

Investimento federal
O handebol tem recebido grande investimento do governo federal. Entre 2010 e 2013, o Ministério do Esporte firmou oito convênios com a Confederação Brasileira, no valor total de R$ 21 milhões, aplicados na preparação das seleções, intercâmbios e organização de grandes torneios.  Atualmente, o handebol conta com 232 jogadores beneficiados pelo programa Bolsa-Atleta, do Ministério do Esporte.

Além dos convênios, a Confederação Brasileira de Handebol (CBH) recebe recursos da Lei de Incentivo ao Esporte e da Lei Agnelo-Piva e os patrocínios do Banco do Brasil e dos Correios, impulsionados pelo Plano Brasil Medalhas 2016. No período de um ano, o Banco do Brasil vai aportar R$ 4,4 milhões, e os Correios, R$ 5 milhões (sendo R$ 2 milhões especificamente pelo Plano Brasil Medalhas).

O Brasil entra em quadra novamente na próxima sexta-feira (20.12), às 15h, horário de Brasília, contra a seleção vencedora da partida entre Alemanha e Dinamarca pelas semifinais.  

Ascom – Ministério do Esporte
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Ministro do Esporte discute com parlamentares mineiros sobre Centro de Iniciação em Divinópolis

Nesta quinta-feira (19.12) técnicos de 263 municípios contemplados com a infraestrutura do Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) estarão em Brasília recebendo as orientações necessárias para a execução das obras. Em audiência com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, nesta quarta-feira (18.12), os deputados federais Jaime Martins Filho (PSD/MG) e Jô Moraes (PCdoB/MG) discutiram o início das obras do CIE na cidade mineira de Divinópolis. Ministro Aldo Rebelo em audiência com os deputados federais Jaime Martins Filho (PSD/MG) e Jô Moraes (PCdoB/MG). (Foto: Francisco Medeiros)Ministro Aldo Rebelo em audiência com os deputados federais Jaime Martins Filho (PSD/MG) e Jô Moraes (PCdoB/MG). (Foto: Francisco Medeiros)

“Amanhã estarão os técnicos da prefeitura para participar do workshop e se informar de todos os procedimentos de operação para que esses centros possam iniciar as obras no próximo ano. Assim como todos os municípios, a cidade de Divinópolis está muito feliz em receber os CIEs”, informou o deputado Jaime Filho.  

O CIE é o maior projeto de legado de infraestrutura esportiva dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paraolímpicos de 2016. Com investimento de R$ 967 milhões do Orçamento Geral da União, a instalação compõe o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2. Espaço para o desenvolvimento da base do esporte de alto rendimento, os centros terão o foco em 13 modalidades olímpicas, seis paraolímpicas e uma não-olímpica. O Ministério do Esporte anunciou a construção de 285 unidades em 263 municípios, em todas as 27 unidades da Federação.

A deputada Jô Moraes considera os centros de iniciação “a grande alavanca dos nossos futuros atletas e das medalhas que trarão para o país nas grandes competições”.

Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
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Planejamento conjunto resulta no melhor ano pós-olímpico da história, destaca dirigente do COB

Os melhores atletas olímpicos de 2013 e o ministro do Esporte, Aldo Rebelo (Foto: Paulino Menezes)Os melhores atletas olímpicos de 2013 e o ministro do Esporte, Aldo Rebelo (Foto: Paulino Menezes)

Uma mudança radical nos rumos do esporte brasileiro, que vem sendo processada nos últimos quatro anos, resultou agora em 2013 no melhor ano pós-olímpico da história do Brasil em conquista de medalhas em Mundiais ou competições equivalentes, segundo o diretor executivo de Esportes do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Marcus Vinícius Freire.  “São 26 medalhas até agora, com possibilidades de a seleção feminina de handebol fechar a temporada com mais uma, do Mundial que disputa na Sérvia. A razão desses resultados vem dessa mudança, desde que os agentes do esporte brasileiro – COB, Ministério do Esporte, Confederações - se juntaram para traçar uma estratégia única, rumo aos Jogos do Rio 2016”, comentou o dirigente, na cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico, realizada na terça-feira (17.12), em São Paulo, quando a nadadora Poliana Okimoto e o velejador Jorge Zarif foram eleitos os melhores atletas de 2013.

Carlos Arthur Nuzman, o presidente do COB, também destacou o trabalho conjunto com o Ministério do Esporte na conquista de medalhas neste ano, mas lembrando que o esporte do Brasil tende a crescer mesmo depois dos Jogos de 2016, pela experiência que vem se acumulando e que, afinal, faz a diferença”. A grande fronteira do atleta, segundo Nuzman, “é quando ele sente que tem condições de chegar, quando confia em u resultado”- e isso está sendo construído dentro do contexto do “trabalho conjunto”.

A cerimônia foi marcada pelo choro de Jorginho Zarif, ao ser eleito melhor atleta brasileiro do ano, que se disse “tão surpreso quanto vocês”, em referência ao público. O velejador, campeão mundial júnior e adulto da classe Finn, bateu na votação o nadador Cesar Cielo, que neste ano se tornou tricampeão mundial dos 50 m livre, e o ginasta Arthur Zanetti, que chegou a campeão mundial - e não perdeu nenhuma das competições que disputou, nas argolas.

Poliana Okimoto, campeã da prova dos 10 km (olímpica) das maratonas aquáticas no Mundial de Barcelona, “confessou” ter feito campanha para ganhar os votos dos amigos, depois de elogiar os resultados de suas adversárias pelo prêmio de melhor do ano: Yane Marques, vice-campeã mundial no pentatlo moderno, e Rafaela Silva,  primeira judoca a conquistar uma medalha de ouro em Mundial para o Brasil.

E dos melhores técnicos, no individual e no coletivo, os eleitos repetiram a escolha do ano passado: José Roberto Guimarães ganhou pelas conquistas da seleção brasileira feminina de vôlei deste ano, e Marcos Goto, pelos ouros somados de seu atleta Arthur Zanetti, da ginástica.

Outro que surpreendeu pela emoção foi o velejador Torben Grael, cinco medalhas olímpicas, homenageado com o Troféu Adhemar Ferreira da Silva. Dizendo que tinha “uma pontinha” de mágoa por nunca ter ganho o prêmio do COB, admitiu que tudo tinha passado com a lembrança, pelo significado de Adhemar - ele também um bicampeão olímpico - em sua carreira.  Outro velejador, Robert Scheidt, de volta à classe Laser depois de cinco anos na Star, já com mais um título mundial, também foi lembrado.

Foram citados ainda os 50 anos dos Jogos Pan-Americanos de São Paulo – quando, em 1963, o Brasil só perdeu dos Estados Unidos no quadro geral de medalhas – com atletas da competição chamados ao palco. Maria Esther Bueno, um símbolo do tênis brasileiro, recebeu a homenagem em nome dos atletas, ao lado de Carlos Alberto Torres, o campeão do tri do futebol. Nuzman, o presidente do COB, ainda fez referência aos 50 anos da Universíada em Porto Alegre e do bicampeonato mundial do basquete.

Dos melhores em cada esporte, Robson Conceição, do boxe; Mauro Vinícius da Silva, o Duda, do salto em distância do atletismo – 25 e 26 anos -; Ana Sátila, da canoagem slalom, e Gabriela Cecchini, do florete, na esgrima – 17 e 16 anos -, eram alguns dos mais novos e mais felizes com a escolha, motivados e já focados no planejamento para 2014.

A cada um dos interessados, como o esgrimista Renzo Agresta, o secretário nacional de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, explicava procedimentos e possibilidades de se contar com recursos do governo federal, como do projeto Bolsa Pódio, parte do Plano Brasil Medalhas, que acrescenta R$ 1 bilhão à preparação dos atletas brasileiros com chances de pódio no Rio 2016.  

Questionado se havia sido uma surpresa o 2013 de bons resultados e de 26 (ou 27) medalhas – contra as 11 de 2005 (quando o Brasil havia conseguido seu melhor resultado em ano pós-olímpico, Marcus Vinicius Freire, do COB, disse que não, porque todos os atletas entre os 50 do mundo são monitorados por um colegiado do COB que acompanha semanalmente resultados, lesões, recuperações, “se tem grávida, se alguém arrumou namorada”, como brinca.

“Hoje, vivemos a vida deles. Sabemos de detalhes – como dormem, como se alimentam – e temos um planejamento para aqueles que estão entre os 50 entrem para os 20, os que estão em 20 cheguem aos 10, os 10 aos 5, os 5 a medalha... Acreditamos que em 2016 possamos chegar a 28, 29 medalhas”, diz o diretor do COB.
 
Os melhores de 2013

Atletismo – Mauro Vinicius da Silva (Duda)
Badminton – Lohaynny Vicente
Basquete – Tiago Splitter
Boxe – Robson Conceição
Canoagem Slalom – Ana Sátila
Canoagem Velocidade – Isaquias Queiroz
Ciclismo BMX – Renato Rezende
Ciclismo Estrada – Rafael Andriato
Ciclismo Mountain Bike – Henrique Avancini
Ciclismo Pista – Flavio Cipriano
Desportos na Neve – Isabel Clark
Desportos no Gelo – Isadora Williams
Esgrima – Gabriela Cecchini
Futebol – Neymar Júnior
Ginástica Artística – Arthur Zanetti
Ginástica de Trampolim – Giovanna Matheus
Ginástica Rítmica – Angelica Kvieczynski
Golfe – Adilson da Silva
Handebol – Alexandra Nascimento
Hipismo Adestramento – Luiza Almeida
Hipismo CCE – Marcelo Tosi
Hipismo Saltos – Álvaro Affonso de Miranda Neto (Doda)
Hóquei Sobre Grama – Matheus Borges Ferreira
Judô – Rafaela Silva
Levantamento de Peso – Fernando Reis
Lutas – Joice Silva
Maratona Aquática – Poliana Okimoto
Natação – Cesar Cielo
Natação Sincronizada – Lorena Molinos
Pentatlo Moderno – Yane Marques
Polo Aquático – Izabella Chiappini
Remo – Fabiana Beltrame
Rugby – Júlia Sardá
Saltos Ornamentais – César Castro
Taekwondo – Guilherme Dias
Tênis – Bruno Soares
Tênis de Mesa – Hugo Calderano
Tiro com Arco – Sarah Nikitin
Tiro Esportivo – Cassio Rippel
Triatlo – Pâmella Oliveira
Vela – Jorge Zarif
Vôlei de praia – Talita Antunes
Vôlei - Thaisa Daher

Denise Mirás, de São Paulo
Ascom – Ministério do Esporte
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