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Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Castelão é o primeiro estádio da América do Sul a receber certificação de sustentabilidade

Primeiro estádio a ser concluído para a Copa do Mundo da FIFA 2014, a Arena Castelão é também a primeira da América do Sul a receber a Certificação Ambiental LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), desenvolvida pelo Conselho Americano de Edifícios Verdes (Green Building Council–USGBC).

Durante a obra, a Arena seguiu critérios de sustentabilidade e eficiência energética, com adoção de medidas e equipamentos que promoveram redução de impactos ambientais, como o reaproveitamento de estruturas já existentes. Após inauguração, o espaço continua investindo na área, com a utilização de louças com menor consumo de água e descargas a vácuo, que contribuem para a redução do consumo de água potável.

 

Foto: Portal da Copa/MEFoto: Portal da Copa/ME



“A certificação atesta que o projeto e a obra foram concebidos de forma a permitir uma operação sustentável e eficiente. A expectativa é que o estádio sirva de referência para outros prédios públicos no que diz respeito à gestão dos recursos ambientais durante a construção e também durante a operação do edifício”, afirma o arquiteto David Douek, diretor da OTEC – consultoria que atuou junto à equipe de projeto e obra para alcançar a certificação ambiental LEED.

 Na categoria ‘Sítios Sustentáveis’, o empreendimento atendeu a diversos critérios, com destaque para o transporte público, que conquistou performance exemplar. O complexo é servido por quatro linhas de ônibus, que ultrapassam a frequência mínima de 200 viagens. Os dois pontos mais próximos às entradas podem ser acessados a pé num percurso de 400 metros.

O projeto cuidou também de fornecer 5,1% de vagas preferenciais do total ofertado, para veículos que utilizam combustível alternativo. Também foram fornecidas 5,42% de vagas preferenciais do total para veículos que fornecem carona. A totalidade das vagas do empreendimento para o Mundial 2014 está em estacionamento coberto, o que atende às providências para evitar o efeito “ilha de calor” no piso. O mesmo vale para a cobertura do complexo, que tem 103,63% de sua superfície de acordo com o índice mínimo de refletância solar solicitado pelo LEED.
Consumo eficiente de água

A redução do consumo de água potável para manutenção do complexo foi de 67,61%, conquistados apenas com a utilização de metais e de tecnologias economizadores. O valor é a média dos resultados obtidos pelas edificações.

No quesito “Tecnologias inovadoras para controle de efluentes”, foi comprovada a redução de 71,94% no volume de água potável direcionada para a rede de esgoto.


Energia e atmosfera
O complexo do Castelão empregou sistema de condicionamento de ar que não utiliza gases refrigerantes a base de CFC (clorofluorcarbono), responsáveis pela destruição da camada de ozônio.

O atendimento do crédito de otimização do desempenho energético foi alcançado com redução comprovada de 12,7% do consumo anual de energia - média do valor obtido por ambos os edifícios.
Materiais e Recursos

Para atender o pré-requisito de “Estocagem e Coleta de Recicláveis”, foram construídas centrais de resíduos, apropriadamente dimensionadas para armazenamento de resíduos reciclados incluindo papel/papelão, plástico, vidro e metal, com frequência de coleta adequada.

O quesito “Gerenciamento dos resíduos de obra” pedia que fossem desviados 50% dos aterros. Durante a obra do complexo, 97,07% dos resíduos gerados foram desviados dos aterros sanitários, sendo reutilizados e/ou reciclados.

O uso de madeira certificada, considerado prioridade regional para o Brasil, alcançou 92,92% de certificação pelo FSC em relação a toda a madeira permanente utilizada no empreendimento.


Qualidade ambiental
O empreendimento atendeu a exigência de controle da fumaça do tabaco, com a implantação de política de proibição de fumo em todas as áreas internas do complexo e nas externas, à distância mínima de 8 metros de todas as entradas e tomada de ar dos edifícios.

No quesito “Materiais de baixa emissão”, 100% das colas e selantes e das tintas e revestimentos utilizados internamente atendem aos limites de compostos orgânicos voláteis (COV) padronizados.

A exigência de controle dos sistemas de iluminação foi avaliada individualmente: na Secretaria de Esportes, a totalidade das estações de trabalho individuais e dos espaços compartilhados (multi-ocupantes) possui controles de iluminação; no Estádio Castelão, 97,44% das estações de trabalho individuais e 100% dos espaços compartilhados (multi-ocupantes) possuem controle de iluminação.

Foi desenvolvido um sistema de monitoramento assim como um processo de ações corretivas para garantir o conforto térmico dos usuários.

Ações sustentáveis:
- Usina de reciclagem para reutilização de todo concreto durante a obra

- Implantação de um lava-rodas de caminhões, evitando sujeira no entorno da construção e desgaste do solo

- Parte metálica da cobertura, bem como a estrutura de aço do que foi demolido, separado e destinado para reciclagem

- Materiais em bom estado de conservação foram doados (cadeiras, placares eletrônicos, gramado, cobertura dos bancos de reserva, entre outros)

- Reaproveitamento da água da chuva para irrigação do gramado e para sanitários

- Utilização de louças com menor consumo de água e torneiras com temporizadores    

- No estacionamento, a Arena conta com espaços reservados para carona solidária, carro com combustível renovável e bicicletário para funcionários

Fonte: Secopa Ceará
Foto: Portal da Copa/ME
Confira o Portal da Copa, site do governo federal sobre a Copa 2014
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Presidente da FIFA reforça confiança no êxito do Mundial de 2014

O presidente da FIFA, Joseph Blatter, se disse satisfeito com a preparação do Brasil para a Copa do Mundo de 2014. Após a realização da última reunião do comitê executivo da entidade, nesta quinta-feira (05.12), na Costa do Sauipe, o dirigente mostrou confiança no êxito do Mundial. “Ficamos satisfeitos de ouvir os relatórios que foram apresentados sobre tudo o que está sendo feito no Brasil. Estamos empolgados, certos de que a Copa no ano que vem será um sucesso”.

Blatter disse que não há preocupação com as datas de entrega dos estádios para o Mundial, mesmo após o acidente que vitimou dois operários na Arena Corinthians. “Nós acreditamos que se trata mais uma vez de uma questão de confiança e atualmente não há plano B. A proteção dos trabalhadores é sem dúvida nenhuma um dos pontos que está no topo dos nossos programas. Esperamos que a construção possa ser reiniciada o mais rápido possível”, afirmou.

Segurança e clima
O presidente da FIFA também se mostrou tranquilo em relação à segurança para torcedores, atletas, delegações e autoridades durante a Copa do Mundo. “As autoridades de segurança aqui no Brasil estão coordenadas em nível federal, estadual e municipal. Eles levaram em consideração todos os problemas que enfrentaram na Copa das Confederações. Há muita confiança nesse grande país, que é um continente de quase 250 milhões de pessoas. Eles vão implementar um sistema que vai permitir a todos acompanhar a Copa do Mundo em boa ordem”, concluiu.

As diferenças climáticas entre regiões e as altas temperaturas esperadas para alguns jogos da Copa do Mundo também não preocupam os dirigentes da FIFA. Segundo o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, há medidas para minimizar os impactos do calor. “Eu diria que é menos difícil para o público, porque há como sair um pouco e beber água, do que para os jogadores, que têm de correr no campo. Mas o jogo também pode ser interrompido para beber água, isso já faz parte do regulamento. Se os árbitros sentirem que é necessário, isso vai acontecer”, disse.

Fundo de legado
Jérôme Valcke ainda anunciou a criação de um fundo de legado da Copa para o futebol no Brasil. O fundo seguirá os moldes do que foi criado na África do Sul, e que existe até hoje.  “Nós estamos trabalhando no momento com as autoridades brasileiras para ver qual é o melhor formato, se um fundo ou uma fundação. Ele será administrado pela FIFA e pela CBF, e nós vamos dedicá-lo para programas de jovens e iniciantes no futebol. Está tudo relacionado a futebol, mas também pode ser destinado à educação”, explicou Valcke.

O secretário acrescentou que a FIFA decidiu antecipar a criação do fundo para antes da Copa e que a entidade vai inicialmente investir 20 milhões de dólares (cerca de R$ 45 milhões). “Esperamos que tudo continue avançando muito bem e, se acontecer como na África do Sul, haverá 100 milhões de dólares ou mais até o fim da competição”, disse.

Mateus Baeta - Portal da Copa
Ascom – Ministério do Esporte
Confira o Portal da Copa, site do governo federal sobre a Copa 2014
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Embaixadores da Copa do Mundo relembram histórias e mostram otimismo com a Seleção Brasileira

Carlos Alberto, Ronaldo, Amarildo, Bebeto, Zagallo e Marta: craques de várias gerações (Foto: Danilo Borges)Carlos Alberto, Ronaldo, Amarildo, Bebeto, Zagallo e Marta: craques de várias gerações (Foto: Danilo Borges)

 

Reunidos na véspera do Sorteio Final para a Copa do Mundo de 2014, Zagallo, Amarildo, Carlos Alberto Torres, Bebeto, Ronaldo e Marta – os embaixadores do Mundial – mostraram otimismo com a preparação do Brasil e relembraram histórias de edições anteriores do torneio nesta quinta-feira (05.12), durante conversa com a imprensa nacional e internacional na Costa do Sauipe (BA).

Campeão do mundo em 1994 e 2002 e hoje membro do Comitê Organizador Local (COL), Ronaldo tem divulgado a Copa de 2014 pela Europa, onde viu de perto o entusiasmo dos fãs de futebol em relação ao próximo Mundial. “Eu fui à Itália, Espanha, França, Inglaterra, em janeiro a gente vai à Alemanha. Acho que na Alemanha não serei tratado com tanto carinho assim, mas a gente vai promover a Copa. E o que eu tenho visto lá é que estão malucos para vir à Copa, conhecer nossas cidades e ver essa paixão que o brasileiro tem por futebol. Lá fora, o entusiasmo é muito grande, mesmo com as noticias dos problemas que tivemos aqui, manifestações, o s problemas que temos no nosso país”, afirmou o Fenômeno.

Para Bebeto, que também é membro do COL, a Copa é uma oportunidade única de mostrar a capacidade do Brasil não apenas dentro de campo. “Eu, como jogador de futebol, não tinha noção do que é realizar uma Copa. É o nome do nosso país que está em jogo, então temos que estar todos juntos, unidos, para realizar um dos melhores Mundiais de todos os tempos. O Brasil tem que mostrar ao mundo que é capaz de realizar grandes eventos. Acho que o legado deixado para o nosso povo será um legado importantíssimo, não só o material, mas o imaterial também. Estou muito orgulhoso de ser brasileiro e poder sediar uma Copa”, afirmou.

A opinião é compartilhada por Zagallo. “A Copa das Confederações mostrou o que o povo brasileiro vai fazer nessa Copa de 2014. Nós batemos o recorde de público na Copa das Confederações e não tenho dúvida nenhuma de que em 2014 faremos a maior Copa do Mundo aqui. Já mostramos nossa capacidade. O Brasil é grande, está bem defendido pelo público de Leste a Oeste, Norte e a Sul. Tenho certeza que o Brasil vai dar conta do recado”, analisou.

 “O maior legado vai ser o que a gente viu na Copa das Confederações. Aquela cena do s jogadores cantando o hino e o estádio todo cantando junto é o que a gente gosta de ver. Essa união entre o Brasil e a seleção brasileira. Acho que nessa hora todos esquecem seus problemas e torcem para a Seleção. E os jogadores tem que retribuir isso dentro de campo”, disse Ronaldo.

O Fenômeno acredita que nem mesmo as diferenças climáticas, as altas temperaturas ou as distâncias a serem percorridas poderão prejudicar o Mundial no Brasil. “Isso já aconteceu em outras edições de Copa. Isso não muda o destino de nenhuma Copa. Jogar no calor todos nós já jogamos. A gente treina para enfrentar todo tipo de clima. E o jogador, quando vai para a Copa, está preparado para tudo isso. Quanto à distancia, outras edições também tiveram viagem longas, e essa Copa vai privilegiar o povo brasileiro, de Norte a Sul”, acrescentou o ex-joador

A Copa no Brasil pode servir até mesmo para aumentar o interesse e acelerar o desenvolvimento do futebol feminino no país, de acordo com o que pensa a jogadora Marta. “Eu acho que sem dúvida vai ajudar bastante, porque o futebol feminino vem crescendo, não com correria, mas aos pouquinhos, e todos sabemos que o brasileiro é apaixonado por futebol, independentemente do sexo”, disse.

Seleção Brasileira
Para Carlos Alberto Torres, o Brasil só não pode se deixar levar pelo clima de “já ganhou” e achar que já conquistou o hexacampeonato. “Eu também faço parte do time dos otimistas, principalmente com a Copa sendo no Brasil. Mas eu também sou realista. Não é porque a Copa será disputada no Brasil que vamos antecipadamente chamar nosso time de campeão. Copa do Mundo é Copa do Mundo. O fato de a Copa ser no Brasil, a torcida ao lado, todo mundo querendo apagar o fracasso de 1950 pode ajudar, mas pode também atrapalhar”, lembrou.

Após chefiar a delegação brasileira nos amistosos diante de Honduras e Chile, em outubro, nos Estados Unidos e Canadá, Carlos Alberto viu de perto o trabalho que vem sendo feito por Luiz Felipe Scolari e a comissão técnica. “Fiquei muito satisfeito com o comportamento dos jogadores. E ali meu otimismo cresceu em relação à seleção. Mas vendo de perto o time jogar, o time ainda não está 100%. Temos que botar o pé no chão e saber que ainda falta muita coisa”, opinou.

Zagallo, que esteve na Copa de 1950 como militar, lembrou da tristeza na final do primeiro Mundial a ser realizado no Brasil, quando a seleção perdeu para o Uruguai, mas se disse confiante para um final diferente no ano que vem. “Em 1950 eu estava com 19 anos, jogava naquela época no juvenil do Flamengo, estava fazendo o serviço militar, de verde oliva, capacete, cassetete, e torcendo pelo Brasil, evidentemente. Foi uma festa linda quando começou, com 200 mil pessoas com o lencinho branco, que acabou se transformando num lençol para enxugar as lágrimas de todos os brasileiros. O Brasil é o único campeão mundial que conseguiu cinco títulos sem ter ganho uma Copa em casa. Perdemos a primeira em 1950, mas vamos ter essa oportunidade em 2014. Acho que é o grande momento”.

Confira depoimento de Marta para o Blog do Planalto

Confira no Portal da Copa a cobertura completa dos preparativos para o sorteio final do Mundial de 2014

Mateus Baeta - Portal da Copa, da Costa do Sauípe
Foto: Danilo Borges
Ascom – Ministério do Esporte
Confira o Portal da Copa, site do governo federal sobre a Copa 2014
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Ministério do Esporte discute promoção da paz nos estádios com torcidas do Sul e do Sudeste

O Ministério do Esporte realiza nesta sexta-feira (06.12) e sábado (07.12), em São Paulo, o 1º Seminário Sul-Sudeste de Torcidas Organizadas. O objetivo do evento é promover a integração social e o diálogo entre as torcidas, além de apresentar as medidas em andamento do Ministério do Esporte para a promoção da paz nos estádios. O ministro Aldo Rebelo faz o encerramento do seminário, no sábado. A abertura, nesta sexta-feira (06.12), ficará por conta do secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Toninho Nascimento.

Durante dois dias, serão debatidos, entre outros temas, os avanços na defesa dos direitos do torcedor, por meio do Estatuto do Torcedor, os projetos sociais desenvolvidos por algumas das torcidas da região e as relações de consumo com o torcedor. Ao final, será assinado o "Manifesto pela Paz", em que as torcidas organizadas se comprometem, por exemplo, a evitar violência, tumultos e vídeos com provocação direta.

Também participam do seminário o diretor do Departamento de Defesa dos Direitos do Torcedor do Ministério do Esporte, Paulo Castilho, e representantes do Ministério Público do Estado de São Paulo, de universidades, das Secretarias Estaduais de Segurança, de Vigilância Sanitária e de Esporte e Lazer, além de Federações Estaduais de Futebol.

 

Serviço:

1ª Seminário Sul-Sudeste de Torcidas Organizadas

Data: sexta-feira (06.12) e sábado (07.12)

Horário: 9h30 – 18h

Local: Hotel Braston Augusta – Rua Augusta, 467 – Consolação – São Paulo (SP)

 

Ascom – Ministério do Esporte – (61) 3217-1875

Contato: Leandro Galvão – (61) 9668-7343

Com 17 medalhas olímpicas, vela brasileira recebe a Bolsa Pódio

Mais um esporte olímpico, o oitavo até agora, é beneficiado com o programa federal do Bolsa Pódio. O secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, entregou nesta quinta-feira (05.12) certificados para os velejadores brasileiros contemplados com o benefício da União, que auxilia na preparação de atletas de ponta para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016. A cerimônia aconteceu na sede da Confederação Brasileira de Vela (CBVela), no Iate Clube do Rio de Janeiro, e contou com a presença do presidente da entidade, Marco Aurélio de Sá Ribeiro.

“Este momento marca a volta de um protagonismo da vela, com o apoio do qual o esporte necessita”, pontuou o secretário. “O Bolsa Pódio é uma aposta do Ministério do Esporte para que o atleta tenha autonomia ao gerir seu treinamento”, completou. Leyser afirmou ainda que, com o teor dinâmico da lista de beneficiados, novos nomes deverão ser incluídos no início de 2014. “Mais seis nomes serão divulgados em janeiro para a vela, entre eles Robert Scheidt (Laser) e Jorge Zariff (Finn)”, antecipou. Por enquanto, são nove os integrantes da lista.

Veja também:

Primeira etapa da Bolsa Pódio da vela conta com seis velejadores


Cerimônia de entrega dos certificados do Bolsa Pódio da vela (Foto: Paulino Menezes)Cerimônia de entrega dos certificados do Bolsa Pódio da vela (Foto: Paulino Menezes)


Entre eles, atletas com participação e medalhas olímpicas. A gaúcha Fernanda Oliveira – classe 470 - foi bronze em Pequim (2008). Também experiente em Jogos Olímpicos, o catarinense André Fonseca, 14º do mundo da classe 49er, tem na bagagem um sexto lugar em Atenas (2004) e sétimo em Pequim. O veterano é Bruno Prada, que foi vice-campeão em Pequim e, ano passado, conquistou o bronze em Londres, ambas na classe Star junto a Robert Scheidt.

Nesta semana, Prada e Scheidt voltaram a competir juntos, em Nassau, nas Bahamas, onde acontece a Star Sailors League.  Na estreia da competição, a dupla liderou as regatas, que seguem até sábado.  Com a Star fora do programa olímpico dos Jogos Rio 2016, por decisão da Federação Internacional de Vela (Isaf), este ano Scheidt vem retomando espaço na Laser, na qual foi bicampeão olímpico, e acaba de conquistar, no fim de novembro, o Mundial da classe. Já Prada retornou, no início do ano, à classe Finn.  

Conquistar uma medalha olímpica é o sonho dourado também do carioca Ricardo Winicki dos Santos, que ficou em quarto no Mundial deste ano, e figura em segundo lugar no ranking mundial. Bimba, como é conhecido, já tem motivos para comemorar. Sua classe, a RS:X, popularmente chamada windsurfe, teve uma vitória inicial no ano passado, logo no começo deste novo ciclo olímpico rumo à edição do Rio. Após revogá-la do programa de 2016, o Comitê Olímpico Internacional voltou atrás e manteve a prova, ao invés de levar a cabo a proposta de inserir o kitesurfe entre as modalidades de Vela.

A preparação do atleta continua. “Tenho hoje uma equipe multidisciplinar de altíssimo nível, com técnico de apoio, fisioterapeuta, psicólogo, preparador físico, massagista. Agora, com o Bolsa Pódio, vou organizar melhor essa estrutura de pessoal e vou poder treinar mais despreocupado com questões burocráticas”, disse Bimba.
Secretário Ricado Leyser falando para os atletas olímpicos da vela (Foto: Paulino Menezes)Secretário Ricado Leyser falando para os atletas olímpicos da vela (Foto: Paulino Menezes)
Completando o time de veteranos no Bolsa Pódio da Vela, o catarinense Bruno Fontes é o representante da classe Laser. Terceiro no ranking mundial, Bruno conquistou prata nas Copas do Mundo do esporte em 2011 e 2012 e este ano terminou em oitavo entre 126 velejadores no Mundial da classe.

“Ter o Scheidt na mesma classe é uma referência e, ao mesmo tempo, um desafio. É um exemplo de profissionalismo”, avalia Bruno, que já esteve em dois Jogos Olímpicos. “Neste ciclo até 2016, estou em um momento melhor, e a Bolsa Pódio traz um reconhecimento adicional importante ao nosso trabalho”, pontuou o atleta.

A outra metade da lista é composta por jovens promessas, que têm entre 22 e 24 anos e bons ventos na bagagem. A campeã dos Jogos Pan-Americanos 2011 Patricia Freitas (RS:X) e a pentacampeã sul-americana e sexta colocada em Londres 2012 Ana Luiza Barbachan (470) representam a nova geração no Bolsa Pódio, assim como a dupla Martine Grael e Kahena Kunze, donas da segunda posição do ranking mundial na classe 49erFX, criada há apenas um ano.

Porta-voz do time, Ana Luiza acredita que a Bolsa Pódio “traz segurança para nós, atletas, nos dedicarmos exclusivamente ao esporte”. Ana faz dupla com Fernanda Oliveira e, juntas, detêm o segundo posto no ranking mundial, na classe 470. “Depois de Londres 2012, vi o quão importante é a parceria com uma veterana. Hoje vejo a importância da gestão do ciclo olímpico e acredito nos esforços do trabalho multidisciplinar, além da parte técnica, até 2016”, aposta a experiente novata.
 
O Bolsa Pódio contempla os atletas mais bem ranqueados mundialmente, com chance de medalhar em uma participação olímpica. Com base no programa Atleta Pódio, instituído pela Lei nº 12.395, de 2011 e regulamentado pela portaria nº 67, de abril de 2013, e pelo edital no 3, de julho, de 2013, o benefício complementa o trabalho do Ministério do Esporte na preparação de atletas e na formação de equipes nacionais. Após a entrega desta quinta-feira, ao todo, até o momento, são contemplados 136 atletas pelo programa, que faz parte do Plano Brasil Medalhas.

O Bolsa Pódio soma-se ainda ao programa Bolsa Atleta, voltado para demais categorias, entre atletas de base e atletas de rendimento nacional e internacional, em fase de preparação, e que. Somente na Vela, o Bolsa Atleta abarca 184 beneficiados, nas categorias olímpicas e paraolímpicas.

“Muito do que o esporte terá no futuro vai depender de 2016. A realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos no Brasil permite a execução de um trabalho que traga, após 2016, melhores condições de prática esportiva desde a base”, elucidou o secretário Ricardo Leyser.

Coordenador técnico da equipe olímpica de Vela, Torben Grael fez coro: “O Plano Brasil Medalhas como um todo visa oferecer as melhores condições possíveis para se obter bons resultados no esporte, para 2016 e também para os ciclos olímpicos seguintes”, disse. “Tem muita gente jovem na Vela, então é um bom momento para estruturá-la e depois manter estas condições”, contextualizou.

Nome recorrente entre os maiores resultados da Vela nacional, Torben foi anunciado em agosto deste ano, pelo Comitê Olímpico Brasileiro, como o novo treinador-chefe da seleção brasileira do esporte. Com cinco medalhas olímpicas, sendo duas de ouro, Torben possui o título de maior medalhista olímpico do País, assim como Robert Scheidt.

“Estamos planejando o trabalho daqui para frente neste ciclo olímpico, e o fato de fazer uma preparação adequada traz uma confiança extra ao velejador. É a certeza do dever de casa feito”, finalizou Torben.

Priscila Novaes, do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte
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Com 17 medalhas olímpicas, vela brasileira recebe a Bolsa Pódio

Mais um esporte olímpico, o oitavo até agora, é beneficiado com o programa federal do Bolsa Pódio. O secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, entregou nesta quinta-feira (05.12) certificados para os velejadores brasileiros contemplados com o benefício da União, que auxilia na preparação de atletas de ponta para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016. A cerimônia aconteceu na sede da Confederação Brasileira de Vela (CBVela), no Iate Clube do Rio de Janeiro, e contou com a presença do presidente da entidade, Marco Aurélio de Sá Ribeiro.

“Este momento marca a volta de um protagonismo da vela, com o apoio do qual o esporte necessita”, pontuou o secretário. “O Bolsa Pódio é uma aposta do Ministério do Esporte para que o atleta tenha autonomia ao gerir seu treinamento”, completou. Leyser afirmou ainda que, com o teor dinâmico da lista de beneficiados, novos nomes deverão ser incluídos no início de 2014. “Mais seis nomes serão divulgados em janeiro para a vela, entre eles Robert Scheidt (Laser) e Jorge Zariff (Finn)”, antecipou. Por enquanto, são nove os integrantes da lista.


Cerimônia de entrega dos certificados do Bolsa Pódio da vela (Foto: Paulino Menezes)Cerimônia de entrega dos certificados do Bolsa Pódio da vela (Foto: Paulino Menezes)


Entre eles, atletas com participação e medalhas olímpicas. A gaúcha Fernanda Oliveira – classe 470 - foi bronze em Pequim (2008). Também experiente em Jogos Olímpicos, o catarinense André Fonseca, 14º do mundo da classe 49er, tem na bagagem um sexto lugar em Atenas (2004) e sétimo em Pequim. O veterano é Bruno Prada, que foi vice-campeão em Pequim e, ano passado, conquistou o bronze em Londres, ambas na classe Star junto a Robert Scheidt.

Nesta semana, Prada e Scheidt voltaram a competir juntos, em Nassau, nas Bahamas, onde acontece a Star Sailors League.  Na estreia da competição, a dupla liderou as regatas, que seguem até sábado.  Com a Star fora do programa olímpico dos Jogos Rio 2016, por decisão da Federação Internacional de Vela (Isaf), este ano Scheidt vem retomando espaço na Laser, na qual foi bicampeão olímpico, e acaba de conquistar, no fim de novembro, o Mundial da classe. Já Prada retornou, no início do ano, à classe Finn.  

Conquistar uma medalha olímpica é o sonho dourado também do carioca Ricardo Winicki dos Santos, que ficou em quarto no Mundial deste ano, e figura em segundo lugar no ranking mundial. Bimba, como é conhecido, já tem motivos para comemorar. Sua classe, a RS:X, popularmente chamada windsurfe, teve uma vitória inicial no ano passado, logo no começo deste novo ciclo olímpico rumo à edição do Rio. Após revogá-la do programa de 2016, o Comitê Olímpico Internacional voltou atrás e manteve a prova, ao invés de levar a cabo a proposta de inserir o kitesurfe entre as modalidades de Vela.

A preparação do atleta continua. “Tenho hoje uma equipe multidisciplinar de altíssimo nível, com técnico de apoio, fisioterapeuta, psicólogo, preparador físico, massagista. Agora, com o Bolsa Pódio, vou organizar melhor essa estrutura de pessoal e vou poder treinar mais despreocupado com questões burocráticas”, disse Bimba.
Secretário Ricado Leyser falando para os atletas olímpicos da vela (Foto: Paulino Menezes)Secretário Ricado Leyser falando para os atletas olímpicos da vela (Foto: Paulino Menezes)
Completando o time de veteranos no Bolsa Pódio da Vela, o catarinense Bruno Fontes é o representante da classe Laser. Terceiro no ranking mundial, Bruno conquistou prata nas Copas do Mundo do esporte em 2011 e 2012 e este ano terminou em oitavo entre 126 velejadores no Mundial da classe.

“Ter o Scheidt na mesma classe é uma referência e, ao mesmo tempo, um desafio. É um exemplo de profissionalismo”, avalia Bruno, que já esteve em dois Jogos Olímpicos. “Neste ciclo até 2016, estou em um momento melhor, e a Bolsa Pódio traz um reconhecimento adicional importante ao nosso trabalho”, pontuou o atleta.

A outra metade da lista é composta por jovens promessas, que têm entre 22 e 24 anos e bons ventos na bagagem. A campeã dos Jogos Pan-Americanos 2011 Patricia Freitas (RS:X) e a pentacampeã sul-americana e sexta colocada em Londres 2012 Ana Luiza Barbachan (470) representam a nova geração no Bolsa Pódio, assim como a dupla Martine Grael e Kahena Kunze, donas da segunda posição do ranking mundial na classe 49erFX, criada há apenas um ano.

Porta-voz do time, Ana Luiza acredita que a Bolsa Pódio “traz segurança para nós, atletas, nos dedicarmos exclusivamente ao esporte”. Ana faz dupla com Fernanda Oliveira e, juntas, detêm o segundo posto no ranking mundial, na classe 470. “Depois de Londres 2012, vi o quão importante é a parceria com uma veterana. Hoje vejo a importância da gestão do ciclo olímpico e acredito nos esforços do trabalho multidisciplinar, além da parte técnica, até 2016”, aposta a experiente novata.
 
O Bolsa Pódio contempla os atletas mais bem ranqueados mundialmente, com chance de medalhar em uma participação olímpica. Com base no programa Atleta Pódio, instituído pela Lei nº 12.395, de 2011 e regulamentado pela portaria nº 67, de abril de 2013, e pelo edital no 3, de julho, de 2013, o benefício complementa o trabalho do Ministério do Esporte na preparação de atletas e na formação de equipes nacionais. Após a entrega desta quinta-feira, ao todo, até o momento, são contemplados 136 atletas pelo programa, que faz parte do Plano Brasil Medalhas.

O Bolsa Pódio soma-se ainda ao programa Bolsa Atleta, voltado para demais categorias, entre atletas de base e atletas de rendimento nacional e internacional, em fase de preparação, e que. Somente na Vela, o Bolsa Atleta abarca 184 beneficiados, nas categorias olímpicas e paraolímpicas.

“Muito do que o esporte terá no futuro vai depender de 2016. A realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos no Brasil permite a execução de um trabalho que traga, após 2016, melhores condições de prática esportiva desde a base”, elucidou o secretário Ricardo Leyser.

Coordenador técnico da equipe olímpica de Vela, Torben Grael fez coro: “O Plano Brasil Medalhas como um todo visa oferecer as melhores condições possíveis para se obter bons resultados no esporte, para 2016 e também para os ciclos olímpicos seguintes”, disse. “Tem muita gente jovem na Vela, então é um bom momento para estruturá-la e depois manter estas condições”, contextualizou.

Nome recorrente entre os maiores resultados da Vela nacional, Torben foi anunciado em agosto deste ano, pelo Comitê Olímpico Brasileiro, como o novo treinador-chefe da seleção brasileira do esporte. Com cinco medalhas olímpicas, sendo duas de ouro, Torben possui o título de maior medalhista olímpico do País, assim como Robert Scheidt.

“Estamos planejando o trabalho daqui para frente neste ciclo olímpico, e o fato de fazer uma preparação adequada traz uma confiança extra ao velejador. É a certeza do dever de casa feito”, finalizou Torben.

Priscila Novaes, do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte
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Primeira etapa da Bolsa Pódio da vela conta com nove atletas

Ana Barbachan, Fernanda Oliveira, Patricia Freitas, Martine Grael, Kahena Kunze, André “Bochecha” Fonseca, Bruno Fontes, Ricardo “Bimba” Winicki Santos e Bruno Prada são os mais novos contemplados do Programa Atleta Pódio, que oferece apoio complementar aos atletas brasileiros com chance de disputar medalhas nos Jogos Olímpicos e nos Jogos Paraolímpicos de 2016.

O programa Atleta Pódio faz parte do Plano Brasil Medalhas, que conta com R$ 1 bilhão adicional em investimentos públicos federais para este ciclo olímpico. A meta é colocar o Brasil entre os dez primeiros países nos Jogos Olímpicos e entre os cinco primeiros nos Jogos Paraolímpicos, em 2016. Os recursos do Plano significam incremento aos investimentos já existentes no esporte brasileiro. Além da bolsa, os velejadores contarão com recursos para formação de equipes técnica e multidisciplinar, viagens de treinamentos e competições e compra de equipamentos e materiais esportivos. Essas ações serão viabilizadas por meio de convênio da Confederação Brasileira de Vela (CBVela) com o Ministério do Esporte.

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Com a lista desta quinta-feira (05.12), passou para 136 o número de atletas que tiveram os nomes anunciados pelo Ministério do Esporte para receber a Bolsa Atleta Pódio, investimento financeiro que faz parte do Plano Brasil Medalhas. São 77 bolsistas de oito modalidades olímpicas: judô (27), vôlei de praia (15), atletismo (19), pentatlo moderno (1), ginástica artística (3), taekwondô (1), tênis (2) e vela (9). E 59 atletas de dez paraolímpicas: atletismo (24), bocha (4), canoagem (3), ciclismo (1), esgrima (1), halterofilismo (2), judô (7), natação (14), remo (2) e tênis de mesa (1).

Os valores das bolsas são definidos conforme o ranking dos atletas ou seu desempenho em Jogos Olímpicos ou campeonatos mundiais. São quatro faixas: R$ 5 mil, R$ 8 mil, R$ 11 mil e R$ 15 mil, para atletas de modalidades olímpicas e paraolímpicas individuais. Para ter direito ao apoio, os atletas devem atender a vários critérios técnicos, entre eles estar situados entre os 20 melhores do ranking mundial de suas provas e comprovar evolução na carreira compatível com a expectativa de medalha nos Jogos Rio 2016. Já os atletas de modalidades coletivas recebem o apoio pessoal por meio dos contratos de patrocínio das empresas públicas federais. Os atletas não selecionados na Bolsa Pódio continuam recebendo a Bolsa Atleta do Ministério do Esporte.

Plano Brasil Medalhas
O Plano Brasil Medalhas foi anunciado em setembro do ano passado e terá aporte de R$ 1 bilhão adicional em investimentos públicos federais para este ciclo olímpico. O plano é destinado a apoiar atletas e construir, reformar e equipar centros de treinamento. São 21 centros de treinamento de modalidades olímpicas e um das paraolímpicas que comportará 15 modalidades, em São Paulo.

Também faz parte do plano o apoio de empresas estatais para modalidades coletivas e individuais em formato diferente e adicional ao patrocínio que a maioria das empresas federais já dá a vários esportes.

Para Ricardo Leyser, secretário de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, a vela merece todo apoio do governo e da iniciativa privada para continuar garantindo pódios ao país nos Jogos Olímpicos. “O iatismo nos deu 17 medalhas olímpicas, e, pelo desempenho dos atletas neste ano, tudo indica que a preparação caminha para um ótimo resultado em 2016. O Ministério do Esporte vai assegurar a estrutura necessária para que nossos velejadores disputem em igualdade de condições com seus principais concorrentes não só durante os Jogos do Rio, mas nas competições preparatórias até 2016”.

Leyser lembra que o apoio dado à equipe olímpica das modalidades “se reflete na formação das categorias de base, porque muitos jovens atletas convivem com os técnicos e outros profissionais que treinam as equipes de ponta, utilizam os mesmos equipamentos, usufruem das mesmas estruturas”. Para ele, essa convivência cria um “efeito irradiador” que fortalece a base do esporte brasileiro para o futuro. “Se não fosse a realização dos Jogos Olímpicos de 2016 no Brasil, não teríamos tanto apoio ao esporte olímpico e paraolímpico”, diz o secretário.

Para o presidente da Confederação Brasileira de Vela, Marco Aurélio de Sá Ribeiro, “O Programa Bolsa Pódio mostra o comprometimento do governo brasileiro com o esporte, o que vai proporcionar não só a possibilidade de melhores resultados, mas também o desenvolvimento do esporte brasileiro como um todo, com consequências não só esportivas como também sociais.”

Robert Scheidt e Jorge Zarif
O iatista Robert Scheidt não foi contemplado para o Programa Atleta Pódio nesta primeira etapa por estar fora do ranqueamento obrigatório por lei para a categoria que ele disputará nos Jogos Olímpicos de 2016, a laser. Scheidt retornou à classe recentemente e, nela, conquistou medalha de ouro no Mundial de Omã em novembro. Deverá entrar no programa federal na próxima etapa de inscrições. O mesmo ocorre com Jorge Zarif, medalha de ouro no Mundial da Finn na Estônia, em setembro. Se estiver entre os 20 do ranking mundial, deverá ser incluído em 2014.

Ascom – Ministério do Esporte
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Primeira etapa da Bolsa Pódio da vela conta com nove atletas

Ana Barbachan, Fernanda Oliveira, Patricia Freitas, Martine Grael, Kahena Kunze, André “Bochecha” Fonseca, Bruno Fontes, Ricardo “Bimba” Winicki Santos e Bruno Prada são os mais novos contemplados do Programa Atleta Pódio, que oferece apoio complementar aos atletas brasileiros com chance de disputar medalhas nos Jogos Olímpicos e nos Jogos Paraolímpicos de 2016.

O programa Atleta Pódio faz parte do Plano Brasil Medalhas, que conta com R$ 1 bilhão adicional em investimentos públicos federais para este ciclo olímpico. A meta é colocar o Brasil entre os dez primeiros países nos Jogos Olímpicos e entre os cinco primeiros nos Jogos Paraolímpicos, em 2016. Os recursos do Plano significam incremento aos investimentos já existentes no esporte brasileiro. Além da bolsa, os velejadores contarão com recursos para formação de equipes técnica e multidisciplinar, viagens de treinamentos e competições e compra de equipamentos e materiais esportivos. Essas ações serão viabilizadas por meio de convênio da Confederação Brasileira de Vela (CBVela) com o Ministério do Esporte.

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Com a lista desta quinta-feira (05.12), passou para 136 o número de atletas que tiveram os nomes anunciados pelo Ministério do Esporte para receber a Bolsa Atleta Pódio, investimento financeiro que faz parte do Plano Brasil Medalhas. São 77 bolsistas de oito modalidades olímpicas: judô (27), vôlei de praia (15), atletismo (19), pentatlo moderno (1), ginástica artística (3), taekwondô (1), tênis (2) e vela (9). E 59 atletas de dez paraolímpicas: atletismo (24), bocha (4), canoagem (3), ciclismo (1), esgrima (1), halterofilismo (2), judô (7), natação (14), remo (2) e tênis de mesa (1).

Os valores das bolsas são definidos conforme o ranking dos atletas ou seu desempenho em Jogos Olímpicos ou campeonatos mundiais. São quatro faixas: R$ 5 mil, R$ 8 mil, R$ 11 mil e R$ 15 mil, para atletas de modalidades olímpicas e paraolímpicas individuais. Para ter direito ao apoio, os atletas devem atender a vários critérios técnicos, entre eles estar situados entre os 20 melhores do ranking mundial de suas provas e comprovar evolução na carreira compatível com a expectativa de medalha nos Jogos Rio 2016. Já os atletas de modalidades coletivas recebem o apoio pessoal por meio dos contratos de patrocínio das empresas públicas federais. Os atletas não selecionados na Bolsa Pódio continuam recebendo a Bolsa Atleta do Ministério do Esporte.

Plano Brasil Medalhas
O Plano Brasil Medalhas foi anunciado em setembro do ano passado e terá aporte de R$ 1 bilhão adicional em investimentos públicos federais para este ciclo olímpico. O plano é destinado a apoiar atletas e construir, reformar e equipar centros de treinamento. São 21 centros de treinamento de modalidades olímpicas e um das paraolímpicas que comportará 15 modalidades, em São Paulo.

Também faz parte do plano o apoio de empresas estatais para modalidades coletivas e individuais em formato diferente e adicional ao patrocínio que a maioria das empresas federais já dá a vários esportes.

Para Ricardo Leyser, secretário de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, a vela merece todo apoio do governo e da iniciativa privada para continuar garantindo pódios ao país nos Jogos Olímpicos. “O iatismo nos deu 17 medalhas olímpicas, e, pelo desempenho dos atletas neste ano, tudo indica que a preparação caminha para um ótimo resultado em 2016. O Ministério do Esporte vai assegurar a estrutura necessária para que nossos velejadores disputem em igualdade de condições com seus principais concorrentes não só durante os Jogos do Rio, mas nas competições preparatórias até 2016”.

Leyser lembra que o apoio dado à equipe olímpica das modalidades “se reflete na formação das categorias de base, porque muitos jovens atletas convivem com os técnicos e outros profissionais que treinam as equipes de ponta, utilizam os mesmos equipamentos, usufruem das mesmas estruturas”. Para ele, essa convivência cria um “efeito irradiador” que fortalece a base do esporte brasileiro para o futuro. “Se não fosse a realização dos Jogos Olímpicos de 2016 no Brasil, não teríamos tanto apoio ao esporte olímpico e paraolímpico”, diz o secretário.

Para o presidente da Confederação Brasileira de Vela, Marco Aurélio de Sá Ribeiro, “O Programa Bolsa Pódio mostra o comprometimento do governo brasileiro com o esporte, o que vai proporcionar não só a possibilidade de melhores resultados, mas também o desenvolvimento do esporte brasileiro como um todo, com consequências não só esportivas como também sociais.”

Robert Scheidt e Jorge Zarif
O iatista Robert Scheidt não foi contemplado para o Programa Atleta Pódio nesta primeira etapa por estar fora do ranqueamento obrigatório por lei para a categoria que ele disputará nos Jogos Olímpicos de 2016, a laser. Scheidt retornou à classe recentemente e, nela, conquistou medalha de ouro no Mundial de Omã em novembro. Deverá entrar no programa federal na próxima etapa de inscrições. O mesmo ocorre com Jorge Zarif, medalha de ouro no Mundial da Finn na Estônia, em setembro. Se estiver entre os 20 do ranking mundial, deverá ser incluído em 2014.

Ascom – Ministério do Esporte
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Base da canoagem se prepara para encarar o Campeonato Brasileiro da modalidade


Duas categorias que fazem parte do Campeonato Brasileiro de Canoagem Velocidade e Paracanoagem deste ano, que será disputado na raia do Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo, entre os dias 12 e 15 de dezembro, geralmente passam despercebidas. A Infantil, para atletas de até 12 anos, e a Menor, para atletas de 13 e 14 anos. As categorias são o futuro da modalidade. “Essas categorias são o alicerce do atleta. Quanto mais cedo aprimorar a parte técnica melhor. Muitos atletas mais velhos hoje não passaram por essa fase importante da carreira e acabam não atingindo o seu potencial máximo", afirma o técnico das categorias de base da Associação Santa-Mariense de Esportes Náuticos (ASENA), Gilvan Ribeiro.

O treinador acrescenta que os futuros atletas aprendem desde cedo a serem disciplinados, dedicados, além de terem o privilégio de crescerem no meio do esporte. “Nesta fase a parte física ainda não é o mais importante, mas, sim, as técnicas de como remar do jeito certo, todo o trabalho de movimentação corporal dentro da embarcação. Na parte física as atividades são aeróbias e, para os músculos, os jovens atletas praticam o crossfit, um método que trabalha os músculos usando apenas o peso do corpo”, revela.
 
Os pequenos atletas de várias regiões do Brasil que desembarcam em São Paulo para a disputa do Campeonato se mostram ansiosos e confiantes para competir, sem deixar de lado a parte divertida e prazerosa da prática do esporte. "Remar para mim é como estar nas nuvens. É uma sensação de liberdade total", diz Mainara Silva, atleta de 12 anos do K1 Infantil que vai disputar as provas de 500 e 1000m pela ASENA (Associação Santa-Mariense de Esportes Náuticos).
 
"Estamos treinando desde o começo do ano para essa competição. Estou confiante e quero voltar pra Santa Maria com medalhas. Meu sonho é chegar à seleção e, quem sabe, um dia às Olimpíadas", complementa Mainara.
 
A Bahia tem por tradição formar bons atletas na canoa. Segundo Pedro Sena, treinador das categorias Júnior e Sub 23 da Seleção Brasileira permanente, isso se deve ao contato dos atletas com o esporte desde cedo. "Ubaitaba e Itacaré são cidades da Bahia que têm a canoa como o Brasil tem o futebol. Desde cedo as crianças têm contato com o esporte, por meio de projetos sociais. Consequência é o melhor desenvolvimento e desempenho futuro", explica.
 
Isaquias Queiroz e Erlon Souza, que recebem o benefício do programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte e são nomes fortes da Canoagem Brasileira, são exemplos de canoístas revelados na Bahia. "É importante termos os grandes nomes vindo de lá, pois isso motiva mais ainda os jovens que se espelham nesses atletas a se dedicar ao esporte", afirma Sena.
 
Os atletas das categorias Menor e Infantil vão competir com as embarcações k1, k2 e k4 no caiaque e C1 e C2 na Canoa, em provas de 200, 500 e 1000 metros. O BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) é o patrocinador oficial da Canoagem Brasileira e tem sido decisivo no crescimento do esporte no país. A canoagem também conta com os apoios significativos do Ministério do Esporte, Comitê Olímpico Brasileiro, Comitê Paralímpico Brasileiro e Itaipu Binacional.

Fonte: CBCa
Ascom - Ministério do Esporte
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Segurança dos estádios brasileiros é de alto padrão, afirma consultor da FIFA

Coletiva de imprensa sobre segurança na Copa 2014 (Foto: Danilo Borges)Coletiva de imprensa sobre segurança na Copa 2014 (Foto: Danilo Borges)

Os estádios construídos para a Copa do Mundo de 2014 vão além do padrão de exigências em segurança da FIFA para o evento. A afirmação é de Andre Pruis, consultor de segurança da entidade e responsável pela área no Mundial de 2010, na África do Sul. Durante apresentação à imprensa nacional e internacional sobre o planejamento de segurança para a próxima Copa, Pruis foi sucinto ao analisar a preparação do Brasil. “Se vocês me perguntarem se eu tenho fé na segurança no Brasil, eu devo dizer que sim, sem dúvida”, disse.

A confiança é embasada no trabalho de integração que vem sendo feito não apenas entre as forças de segurança nacionais, mas também com a FIFA. “É muito importante destacar que no Brasil nós estamos trabalhando como uma única equipe, desde o desenvolvimento das operações, dos planos de mobilização, até o desenvolvimento das políticas de atuação e do procedimento padrão”, afirmou o consultor.

O chefe de segurança do Comitê Organizador Local (COL) da Copa de 2014, Hilário Medeiros, lembrou que o planejamento de segurança já vem sendo feito há mais de quatro anos, de maneira coordenada entre diversos órgãos e agentes, e que muito do legado que ficará para a população nessa área já pode ser observado.

“Primeiro nós tínhamos que preparar o ambiente no Brasil, trabalhar em conjunto com os órgãos de segurança pública, acertar a regulamentação total dentro da segurança para grandes eventos. E isso consolidou no país a figura do agente de segurança para grandes eventos, que passa a ser um legado para o futebol brasileiro, com a regulamentação de toda essa atividade”, disse Medeiros.

O secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, Andrei Rodrigues, explicou que, para viabilizar a integração entre os órgãos, foram criadas 12 comissões regionais de segurança pública e defesa civil, uma em cada cidade-sede. A coordenação é feita pela Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), ligada ao Ministério da Justiça.

“Também foram criados sistemas integrados de segurança e controle. Esses centros hoje são estruturados com o que há de mais moderno em termos de equipamento, tecnologia, infraestrutura, captação de imagens. Todos vão ter sua utilidade prioritária para o evento, mas também vão ficar como legado para as cidades”, lembrou, citando ainda os centros de comando móvel.

Para Andrei Rodrigues, a experiência durante a Copa das Confederações, em junho de 2013, foi fundamental para comprovar a eficiência da estrutura e do planejamento. “A Copa das Confederações foi um evento onde nós tivemos testes muito intensos para a segurança pública. Entendo que a segurança pública foi aprovada, mas isso não quer dizer que não tenhamos que trabalhar muito para aprimorar”, disse.

Manifestações
Dentro do planejamento das forças de segurança para a Copa de 2014, destaca-se uma preocupação especial para lidar com a violência em possíveis manifestações públicas durante o evento.  “O governo federal já adotou uma série de medidas. No âmbito da Sesge, fizemos um workshop sobre gestão de multidões, onde colhemos a impressão de vários atores da sociedade para que tenhamos sempre um aprimoramento na segurança pública para o enfrentamento de ações violentas nas manifestações”, disse Andrei Rodrigues.

O secretário extraordinário acrescentou que ações de inteligência mais intensas estão sendo capitaneadas nos estados e cidades-sede, de maneira que seja possível prevenir e evitar qualquer contratempo aos eventos. “Essa atividade de inteligência já existe no âmbito de cada unidade da federação, mas o Ministério da Justiça está promovendo a intensificação desse processo com foco na prevenção da violência nas manifestações”, completou Rodrigues.

Fonte: Portal da Copa
Ascom – Ministério do Esporte
Confira o Portal da Copa, site do governo federal sobre a Copa 2014
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