Ministério do Esporte Últimas Notícias
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

 
Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Mundial de Canoagem Slalom começa nesta terça no Rio de Janeiro

Para alcançar a meta de uma campanha histórica no Mundial de Canoagem Slalom 2018, a partir desta terça-feira (25.09) no Rio de Janeiro, os atletas brasileiros apostam em duas frentes: a vantagem de conhecer cada detalhe da raia olímpica de Deodoro e o talento dos brasileiros Ana Sátila e Pepê Gonçalves. O time brasileiro tem dez atletas na competição que reúne 300 canoístas de 40 países.

Ana Sátila é uma das apostas brasileiras para o Mundial do Rio de Janeiro. Foto: André Motta/ rededoesporte.gov.brAna Sátila é uma das apostas brasileiras para o Mundial do Rio de Janeiro. Foto: André Motta/ rededoesporte.gov.br

As disputas individuais serão no C1 e K1 (canoa e caiaque individuais e por equipes), tanto no feminino quanto no masculino. Na dupla, será no C2 (canoa em dupla mista). Neste primeiro dia de competições, estarão na água os brasileiros que competem no K1 feminino e masculino por equipe e no C1 masculino por equipes. O mundial terá também a K1 Extremo Cross, categoria não olímpica em que os canoístas largam juntos de uma estrutura suspensa direto na pista de competição.

O ministro do Esporte, Leandro Cruz, participou da cerimônia de abertura da competição, nesta segunda-feira (24.09), em Deodoro. “É muito importante trazermos grandes eventos como este para esse canal. É o melhor local de competição para canoagem slalom no Brasil. A organização de um Mundial como este é complexa, mas fizemos e organizamos, com utilização correta da instalação esportiva e com apoio muito importante da confederação para a realização do evento”, afirmou o ministro.

O ministro do Esporte, Leandro Cruz, o presidente da Federação Internacional de Canoagem, Jean Michel Prono, e o presidente da Confederação Brasileira de Canoagem, João Tomasini. Foto: Breno Barros/MEO ministro do Esporte, Leandro Cruz, o presidente da Federação Internacional de Canoagem, Jean Michel Prono, e o presidente da Confederação Brasileira de Canoagem, João Tomasini. Foto: Breno Barros/ME

A canoagem slalom é um dos esportes mais radicais do calendário olímpico. A edição de 2018 não vale vaga para os Jogos de Tóquio 2020, mas serve como preparação para o próximo mundial – o mais esperado pelos canoístas no ciclo, porque será uma das seletivas para os Jogos do Japão. Em 2019, o evento será na cidade espanhola de La Seu D'Urgell.

» Acompanhe a cobertura completa do Mundial de Canoagem Slalom na rededoesporte.gov.br

Busca de medalhas

Na preparação para o torneio, a delegação nacional passou quatro meses de treinos na capital fluminense no início do ano. A parte técnica e tática foi realizada nas corredeiras de Deodoro. A parte física na academia do Time Brasil, no Parque Olímpico da Barra.

"Acredito no grande potencial de Ana Sátila e do Pepê para garantir ótimos resultados e, quem sabe, uma medalha inédita. Esperamos também que outros brasileiros conquistem um lugar nas finais, o que seria um ótimo desempenho", afirmou Cássio Petry, coordenador técnico da Seleção (confira entrevista completa). O Brasil nunca conquistou um ouro em Mundiais nas provas olímpicas do C1 e do K1 feminino. No masculino, nunca subiu ao pódio.

Na temporada 2018, Ana Sátila, de 22 anos, esteve entre as melhores em quatro etapas da Copa do Mundo. Na primeira, na Eslováquia, foi prata no K1 Extremo Cross, prova não olímpica. Na Polônia, faturou o bronze no C1 Feminino e, na Alemanha, foi ouro K1 Extremo Cross e bronze no C1. Além disso, a atleta foi ouro no K1 Extremo Cross no Mundial Sub-23, disputado em julho, na Itália. Em 2017, obteve o bronze no Mundial na prova do C1 e o ouro na K1 extremo cross, na França.

“Estou muito feliz com o meu resultado geral na temporada de 2018. Estou me dedicando ao máximo para conseguir uma medalha para o Brasil aqui no Mundial do Rio de Janeiro”, afirmou Ana Sátila, que viveu a frustração de não chegar à final nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Pepê, 25 anos, é outro dos destaques do time brasileiro. Há mais de 10 anos na modalidade, foi descoberto no programa social Navegar e passou pelo projeto Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, antes de descobrir o esporte de alto rendimento. Desde os 16 anos na Seleção, volta a competir na raia em que fez história ao conquistar a inédita final olímpica. Terminou em sexto lugar nos Jogos Rio 2016.

"Já mostrei que vou muito bem competindo em casa. Gosto e sei lidar com a pressão. O Mundial em casa será para a gente desfrutar, buscar o melhor resultado. Estou trabalhando para chegar em uma final. Se chegar, ninguém segura a gente", disse o paulista de Piraju.

Além de Sátila e Pepê, a delegação nacional conta com Guilherme Mappelli, Fábio Scchena, Felipe Borges, Gustavo Selbach, Marina Souza, Omira Neta, Beatriz Simões e Charles Correa. Todos recebem o apoio financeiro do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte, quatro deles com a Bolsa Pódio.

Fonte: rededoesporte.gov.br

Brasil apresenta candidatura para sediar eventos internacionais de judô

Vizer, o ministro Leandro Cruz e Silvio Acácio: Brasil pode receber competições já em 2019. Foto: Chico de Gois/MEVizer, o ministro Leandro Cruz e Silvio Acácio: Brasil pode receber competições já em 2019. Foto: Chico de Gois/ME

O Brasil apresentou neste sábado (22.09), em Baku (Azerbaijão), candidatura para sediar três eventos internacionais da categoria nos próximos dois anos: Grand Slam, Campeonato Mundial de Clubes e Congresso Internacional de Arbitragem. Dos três, este último já teve a garantia do presidente da Federação Internacional de Judô (FIJ), Marius Vizer, de que ocorrerá no ano que vem, no primeiro trimestre, provavelmente no Rio de Janeiro.

» O Campeonato Mundial de Judô 2018 está sendo realizado na capital do Azerbaijão (acompanhe a cobertura na rededoesporte.gov.br)

Nos últimos 12 anos, o Brasil sediou diversas competições internacionais de judô. Em 2018, por exemplo, o país foi palco do Desafio Internacional. No entanto, o último grande evento exclusivo de judô em solo brasileiro se deu em 2013, com o Campeonato Mundial (que teve edições também em 2007 e 2012 no Brasil). Quatro Grand Slams (2009, 2010, 201, 2012), cinco Copas do Mundo (2007, 2008, 2009, 2010, 20111) e duas Copas do Mundo por Equipes (2010 e 2011) também foram realizadas no país.

O presidente da FIJ, Marius Vizer, elogiou a iniciativa do Brasil e disse que o país é um importante parceiro. "Para nós, o Brasil é muito importante por causa da tradição na prática do judô e pelos programas sociais que são desenvolvidos. Há muito tempo não organizamos um grande evento por lá", afirmou Vizer, que relembrou que tem uma "conexão espiritual" com o Brasil porque sua eleição para presidente da FIJ ocorreu no país. "Queremos organizar um evento ou uma série", declarou o dirigente.

Vizer explicou que também há outros países interessados em sediar grandes eventos do judô, como o Canadá, por exemplo. Embora não tenha dado garantia, ele afirmou que irá se esforçar para tentar realizar o Grand Prix em 2019 no Brasil.

O ministro do Esporte do Brasil, Leandro Cruz, que esteve presente à reunião juntamente com o presidente da Confederação Brasileira de Judô, Silvio Acácio Borges, destacou a importância de o país voltar a sediar grandes campeonatos no circuito mundial. "Temos vários espaços que foram utilizados nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos e queremos vê-los ocupados por grandes eventos do judô no Brasil", disse o ministro.

De Baku, Chico de Gois - Ministério do Esporte
 

 

Escola de Rondon (PA) é celeiro de jogadoras de handebol para os Jogos Escolares e para a Seleção Brasileira

Rondon, município paraense com cerca de 50 mil habitantes, respira handebol. Há 10 anos consecutivos, escolas da cidade participam do torneio feminino para atletas de 15 a 17 anos dos Jogos Escolares da Juventude, organizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). Um bom exemplo dessa hegemonia é a qualidade das goleiras reveladas pelo professor Antonio Fernandes, de 52 anos, um entusiasta do esporte. Depois de Geandra Rodrigues, que se destacou na maior competição escolar do país em 2011 e hoje defende o Pinheiros e a seleção brasileira principal, agora chegou a vez de Graziele Ribeiro dos Santos mostrar seu talento na principal competição estudantil do país.

Grazi disputa sua quinta edição dos Jogos Escolares pela Escola Estadual Dr. Dionisio Bentes Carvalho. Íntima da competição, a aluna atleta de 17 anos não pretende se despedir do evento na etapa regional, que está sendo disputada em Manaus (AM). Garantir uma vaga na etapa nacional, que acontece entre 12 e 25 de novembro, em Natal (RN), se tornou uma obsessão para todos da equipe.

Foto: Washington Alves/Exemplus/COBFoto: Washington Alves/Exemplus/COB


“Os Jogos Escolares são uma inspiração para a gente continuar treinando. Os Jogos me deram oportunidades para conhecer vários lugares, pessoas, sotaques diferentes. Além disso, incentiva a gente a treinar cada vez mais”, disse Graziele, fã da Geandra. “Quando eu comecei a treinar, ela ainda era jogadora de linha, mas quando se decidiu pelo gol, passou a se destacar ainda mais. Eu me espelho muito nela”, afirmou a atleta.

Graziele avisa que os Jogos Escolares nunca sairão da sua memória. As vitórias foram muitas, mas a derrota na final da segunda divisão do ano passado contra um colégio de Minas Gerais também realmente marcou a sua vida.

“Até hoje sonho com aquele jogo. A gente ganhava a final por três gols faltando três minutos para o fim quando a nossa principal jogadora (Vânia Nogueira) se machucou e deixou a quadra chorando. Nosso time inteiro sentiu o baque. Ela era a mais velha, a mais experiente e no fim perdemos o jogo na prorrogação. Mas o esporte é assim, de vitórias e derrotas e estamos aqui novamente. Quem sabe não chegou a nossa hora”.

Outro destaque da cidade paraense que disputou os Jogos Escolares e se tornou jogador profissional de handebol é Jonas Alves, atleta de 19 anos e 2,00m, que já passou pelo Sport Recife e Juiz de Fora e hoje defende o Porto, de Portugal.

Na manhã desta quinta-feira (20) a equipe da Escola Estadual Dr. Dionisio Bentes Carvalho, de Rondon do Pará, venceu o CETI Manuel Vicente, de Coari (AM), por 31 x 13 e estreou com vitória no grupo A do torneio feminino, categoria 15 a 17 anos, dos Jogos Escolares da Juventude. Sexta-feira, o time paraense encara a Escola Estadual 13 de maio, de Mato Grosso, no ginásio Zezão, com entrada franca.

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Amazonas.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil
 

Brasil e Espanha trocam experiências legislativas na área de esporte

Os ministros Guirao e Cruz. Foto: Chico de Gois/MEOs ministros Guirao e Cruz. Foto: Chico de Gois/ME

Brasil e Espanha vão trocar experiências legislativas com o objetivo de fortalecer o esporte de competição e de inclusão social. O Ministério do Esporte do Brasil encaminhará ao Ministério da Cultura e Esportes da Espanha o projeto de lei que tramita no Congresso Nacional que trata de alteração na Lei de Incentivo ao Esporte (LIE). Por sua vez, a Espanha enviará ao Brasil material sobre a renovação da legislação esportiva do país que, segundo o ministro José Guirao, estava defasada.

A Lei de Incentivo ao Esporte em discussão na Câmara dos Deputados, e que tem o apoio do ministério, prevê o aumento de 1% para 3% de investimento do Imposto de Renda de pessoa jurídica em ações esportivas. A pessoa física poderia destinar até 9%, ao invés dos 6% facultados pela lei em vigor. Desde o início de vigência da lei, em 2007, foram destinados R$ 2 bilhões para projetos esportivos - em 2017, esse montante foi de R$ 241 milhões.

Guirao informou que anualmente são destinados 185 milhões de euros para o esporte - 75 milhões dos quais são aporte do governo, o restante vem de recursos das loterias, sobretudo aquelas apostas em resultados dos times da primeira divisão, semelhante à nossa Loteria Esportiva. A Espanha também quer regulamentar as apostas online para aumentar esse valor.

Além disso, segundo o ministro espanhol, a nova legislação vai abordar assuntos que a legislação de 1990 praticamente não abordou, como Esporte feminino e paralímpico. “Nos últimos anos, o Esporte feminino e paralímpico têm apresentado melhores resultados do que o masculino”, disse Guirao.

Brasil e Espanha também trocaram experiências sobre o legado olímpico - Barcelona sediou as Olimpíadas de 1992. O ministro espanhol relatou que as dependências que serviram para disputas em 1992 agora são utilizadas pela população em geral. No Brasil, o Parque Olímpico da Barra tem programas sociais desenvolvidos diariamente.

De Madri, Chico de Gois - Ministério do Esporte
 

Hortência é escolhida a melhor jogadora de todos os tempos em Mundiais de Basquete

A Rainha Hortência Marcari foi escolhida a maior jogadora de todos os tempos da Copa do Mundo ou Campeonato Mundial (FIBA Women's Basketball World Cup Greatest of All Time), segundo anunciou a Federação Internacional de Basketball (FIBA), nesta terça-feira (18.09). Com votação aberta ao público, a brasileira recebeu 85% das escolhas. Hortência é presidente da Comissão Nacional de Atletas (CNA). A ex-jogadora assumiu a função no dia 17 de julho, em substituição a Zico, que aceitou convite para voltar a trabalhar no Kashima Antlers, clube de futebol do Japão.
 
“Fiquei muito feliz, pois ganhar esta honraria 24 anos depois de parar de jogar é um motivo de satisfação, ainda mais disputando com atletas que estiveram entre as melhores”, comentou Hortência.
 
Ao longo de sua carreira, Hortência Marcari conseguiu conquistas importantes, além do citado Mundial de 1994, na Austrália, a ex-jogadora guarda em seu currículo a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996.
 
“Parabenizo a Confederação Brasileira e a minha querida amiga Hortência. Os cumprimentos são extensivos a todos do conselho e ao presidente Guy Peixoto Jr”, completou Horacio Muratore, presidente da FIBA.
 
O presidente da Confederação Brasileira de Basketball (CBB), Guy Peixoto Jr, cumprimentou a ex-jogadora. “Quero parabenizar a Hortência, que está ao nosso lado neste trabalho incessante para reerguer o basquete brasileiro, pela expressiva conquista, que é muito justa e merecida. Quem não se recorda dos grandes feitos da ‘Rainha’ nas quadras, especialmente na conquista do inédito Campeonato Mundial de 1994?”, destacou.
 
Fonte: CBB
 

Primeira etapa regional dos Jogos Escolares da Juventude tem avaliação positiva do COB

Encerrada a primeira etapa regional dos Jogos Escolares da Juventude no domingo (16), o Comitê Olímpico do Brasil (COB) está em Manaus para a segunda etapa regional, que começa na próxima quarta-feira (19). A data marca a chegada das nove delegações que participarão da competição e as reuniões técnicas dos quatro esportes coletivos da competição (basquete, fustsal, handebol e vôlei). A partir de quinta-feira, 12 ginásios da capital amazonense receberão as melhores equipes nas categorias 12 a 14 anos e 15 a 17 anos dos sete estados do Norte e dois do Centro-oeste – Brasília e Mato Grosso.

Manaus receberá 16 torneios classificatórios para a etapa nacional dos Jogos Escolares, em novembro, em Natal (RN). Os campeões e vice-campeões das quatro modalidades em cada categoria, tanto no masculino quanto no feminino, garantem participação no maior evento estudantil do país, que reunirá cerca de 6 mil atletas de todo o Brasil na disputa por medalhas em 14 esportes.

Foto: Wander Roberto/Exemplus/COBFoto: Wander Roberto/Exemplus/COB

A avaliação da primeira etapa foi positiva. Gerente executivo de Desenvolvimento Esportivo do COB, Kenji Saito, que esteve presente no evento, fez algumas reflexões sobre os Jogos. Líder da área que engloba o maior evento escolar do país, Saito trata os Jogos Escolares da Juventude como uma das principais portas de entrada para o esporte competitivo em nível nacional para jovens atletas.

“Pelo nível de comprometimento e planejamento da equipe de trabalho e a motivação que as delegações apresentaram, percebo que a evolução na organização dos Jogos é uma realidade e a consequência de um bom trabalho. Vejo os Jogos Escolares como uma ferramenta fundamental para o futuro do esporte brasileiro. O potencial de crescimento do evento ainda é grande”, afirmou Saito, que participou dos Jogos Escolares da Juventude como técnico e como árbitro, entre 2005 e 2007.

Identificar os atletas que surgem na competição e desenvolver ações além dos Jogos Escolares também estão no radar. “Precisamos capacitar esses jovens e potencializar os seus talentos. Para a etapa nacional, em novembro, convidamos os técnicos das seleções de base de todos os 14 esportes participantes dos Jogos para observar a competição in loco. Diversos atletas que representaram o Brasil em Jogos Pan-americanos e Jogos Olímpicos passaram pelos Jogos Escolares e dessa vez não será diferente. Dos 81 atletas que estão embarcando para Buenos Aires no próximo mês para os Jogos Olímpicos da Juventude, 33 participaram dos Jogos Escolares”, disse o gerente executivo do COB.

Kenji Saito é formado em Educação Física e pós-graduado em Gestão e Marketing Esportivo. Entre 2012 e 2016 trabalhou como gerente de esporte nas competições do Judô, nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. No fim do mesmo ano foi morar no Japão, onde cursou mestrado em Ciências do Esporte e Estudos Olímpicos e integrou o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020, como gerente de planejamento esportivo. O profissional retornou ao Brasil no início do ano. “O COB entende a importância do esporte de base para o desenvolvimento do esporte olímpico do Brasil e, por isso, hoje possui uma área específica para este assunto em sua estrutura. Já foram realizadas diversas ações de apoio ao desenvolvimento de jovens atletas em diversas modalidades. O objetivo do COB é avançar ainda mais e estabelecer um modelo sustentável para a detecção de talentos e desenvolvimento do esporte brasileiro”, reforçou Kenji.

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil
 

Seleção Brasileira inicia treinos no Rio para Mundial de Canoagem Slalom

Os principais nomes da canoagem slalom do Brasil estão com os remos voltados para o Campeonato Mundial de Canoagem Slalom Rio 2018, que será disputado entre os dias 25 e 30 deste mês no Rio de Janeiro. A equipe verde e amarela deu início nesta sexta-feira à preparação direto nas águas do canal de Deodoro. A competição reúne no Parque Radical do Rio cerca de 250 atletas de 40 países.

Os brasileiros tiveram dois períodos de treinos, de manhã e à tarde. A preparação continua nesta segunda-feira (17.09), a partir das 9h30. Nesta sexta, Ana Sátila e a irmã Omira Estácia Neta, Pepê Gonçalves, Guilherme Mapelli e Charles Correa, assim como os demais seis atletas do Brasil, testaram suas canoas e caiaques nas corredeiras de Deodoro.

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

O início do treino propiciou, além do reconhecimento do canal, a oportunidade de sonhar, mais do que nunca, com boas colocações e, claro, o pódio. “Estou muito feliz com o trabalho que tenho feito. A estrutura proporcionada neste ano, quando tivemos a oportunidade de treinar aqui (Deodoro) de janeiro a março, contribuiu muito para melhorar a nossa preparação”, avalia Ana Sátila, principal nome da atualidade da canoagem slalom do Brasil.

A canoísta garante que está muito satisfeita com seu período de treino. “Toda a preparação foi muito bem feita para essa competição, que é a mais importante do ano e acontece na nossa casa. Quero, primeiramente, representar bem o meu país e, claro, conquistar o primeiro lugar do pódio”, almeja a atleta de Primavera do Leste, Mato Grosso.

Pepê Gonçalves também estava animado com o dia de treino. “A expectativa para esse mundial é a melhor possível. No pré-mundial acabei ficando na terceira colocação, por causa de uma pequena falha técnica. Estou muito confiante, porque além dos treinos para diminuir as falhas, estamos em casa”, sublinha o canoísta que detém o melhor resultado do Brasil nesta modalidade em Jogos Olímpicos, sexto lugar no Rio 2016.

Apesar de maior intimidade com a pista, Pepê frisa que é preciso continuar focado em cada etapa, desde a preparação até as provas. Para ele, o período de treino no começo do ano traz vantagem e confiança, porém precisa ser usado a favor. “Desta vez, nós temos essa vantagem, diferente dos europeus que estão fazendo essa adaptação agora”, compara.

O Campeonato Mundial de Canoagem Slalom 2018 é uma realização da Academia Brasileira de Canoagem (ABraCan) e da Confederação Brasileira de Canoagem, com o apoio da Federação Internacional de Canoagem, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Ministério do Esporte.

Fonte: Muncial de Canoagem Slalom

Pela primeira vez fora da aldeia, equipe indígena participa de etapa regional dos Jogos Escolares da Juventude

Acostumadas a jogar futebol descalças em campo de terra batida, as alunas/atletas da Escola Estadual Indígena Cacique Alfredo Celestino, de Palmeira dos Índios (AL), foram derrotadas em sua estreia no torneio feminino de futsal, para atletas de 12 a 14 anos, na manhã desta quinta-feira (13). A equipe alagoana perdeu por 9 a 1 para o Colégio Silva Sales, de Fortaleza (CE), pelo grupo B da primeira etapa regional dos Jogos Escolares da Juventude 2018, que acontecem em Natal (RN).
 
Com os corpos pintados com tinta extraída da fruta de jenipapo, as meninas da Aldeia Indígena Serra do Capela, da tribo Wakóna Xukuru-Kariri, contaram com a torcida do líder espiritual Poti, que mais parecia um técnico dando instruções durante toda a partida. Poti jogou futebol a vida toda e a sua presença na arquibancada foi fundamental para as meninas que nunca haviam deixado a tribo em suas vidas e estão realizando o sonho de conhecer uma grande cidade, como a capital potiguar.
 
 
Potira Silva, filha de Poti, marcou o único gol da equipe alagoana na partida. “Claro que a gente queria ganhar o jogo, mas estávamos muito nervosas e não conseguimos jogar bem. Fomos derrotadas hoje, mas conquistamos o título estadual, que foi muito difícil. Estar aqui já é uma vitória. Pela primeira vez saímos da nossa aldeia. A gente espera poder jogar melhor nas próximas partidas”, afirmou a camisa 7 da equipe. 
 
Poti explicou que os integrantes da tribo se pintam sempre em ocasiões especiais.  “A gente se pinta para mostrar a nossa cultura, para mostrar que somos guerreiros. Quando o jogo começa são adversárias, mas quando termina voltamos a ser amigos. Nos pintamos também em datas comemorativas. Mas tem detalhes que a gente não pode falar. A questão de socializar com outras pessoas enquanto indígenas é muito importante para essas meninas, até para elas se aprofundarem na nossa cultura”, disse Poti.
 
O futsal é o único esporte não indígena praticado na escola. Segundo a diretora da escola, Jaracinã, que também acompanha a equipe em Natal, os jovens estudantes da etnia têm uma gama de modalidades esportivas indígenas que praticam diariamente. “Temos 232 alunos em diversas faixas etárias. Os índios entram na escola com apenas dois anos e até os anciões estudam conosco”, afirmou Jaracinã. “Além do futsal, nossos alunos praticam o arco e flecha, a zarabatana, a corrida com pote e a corrida com maracá, um instrumento que entoa o nosso canto, entre outras modalidades”.
 
O povo atualmente chamado Xukuru-Kariri tem esse nome devido ao convívio de duas etnias, Xukuru e Kariri, ambas presentes no nordeste brasileiro. Os aldeamentos indígenas, sobretudo os do Nordeste, agrupavam em um único espaço múltiplas nações e tribos e no de Palmeira dos Índios eram majoritários os 'Xucurus' e grupos 'Cariris'. A origem Cariri era atribuída a vários grupos sobreviventes que se misturaram aos Wakóna e Carapotó nessa região alagoana. A maioria dos Xukuru-Kariri vive na Terra Indígena Xukuru Kariri e na zona urbana do município de Palmeiras dos Índios, Alagoas. Em 2010, os Xukuru-Kariri somavam cerca de 2900 pessoas, de acordo com o censo da Funasa.
 
Dos nove gols marcados pelo time cearense na partida, três foram anotados por Kailane Silva e dois por Adriene Castro. O Colégio Silva Sales é pródigo em revelar talentos para o esporte brasileiro, com destaque para o futebol e o futsal. Quatro atletas que estudaram no colégio e disputaram os Jogos Escolares da Juventude em anos anteriores são jogadoras de seleção.
 
Destaque para Katrine Costa, que disputou os dois últimos Campeonatos Mundiais Sub-20 pela seleção brasileira, e Amandinha, eleita a melhor jogadora de futsal do mundo nos últimos quatro anos. Amandinha conquistou o título dos Jogos Escolares de 2012 e hoje defende o Barateiro, de Criciúma, principal clube brasileiro de futsal feminino. As outras duas atletas são Janaína, que já defendeu a seleção brasileira em categorias de base e hoje defende a seleção portuguesa principal, e Gabi Neymar, como é conhecida, que já substituiu inclusive a lenda viva do futebol brasileiro em uma partida, a craque Formiga.
 
Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.
 
Fonte: Comitê Olímpico do Brasil 
 

Marinha lança novo núcleo do programa Forças no Esporte/Navegar

Fotos: Marco SennaFotos: Marco Senna
 
A Marinha do Brasil lançou oficialmente nesta quarta-feira (12.09) o 5º Núcleo do Programa Forças no Esporte (Profesp), no Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (CIASC), no Rio de Janeiro. O trabalho de inclusão social de crianças e adolescentes (de 6 a 14 anos) por meio da prática esportiva é uma parceria com o projeto Navegar, que integra o Programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte. Atualmente, são atendidos mais de 500 jovens de 20 comunidades carentes do bairro da Ilha do Governador, que têm acesso a caiaques, escaleres a remo, canoas e barcos da classe optimist.
 
A cerimônia de lançamento contou com apresentação do coral das crianças que integram o projeto social, execução de músicas pela banda da Marinha e visitação às salas de aula onde os jovens aprendem inglês e à obra que permitirá a ampliação do Forças no Esporte/Navegar. Estiveram presentes o comandante do CIASC, contra-almirante FN Carlos Chagas, o vice-almirante comandante da Força de Fuzileiros, Paulo Martino Zucaro, o vice-almirante FN Cesar Lopes Loureiro e o ministro do Esporte, Leandro Cruz.
 
Eles conferiram de perto, a bordo de uma lancha, a garotada em ação nas embarcações doadas pelo Ministério do Esporte. “Programas como este representam muito para o futuro da nossa juventude”, dimensionou o comandante do CIASC.
 
Ao conhecer a nova turma do núcleo, de 100 meninos e meninas, o ministro do Esporte destacou a importância de ações para os jovens: “O projeto é importantíssimo do ponto de vista social porque dá a oportunidade a crianças e adolescentes de praticarem esporte e aprenderem valores como dedicação, comprometimento, trabalho em equipe, respeito, companheirismo e disciplina. Parabenizo a Marinha e as Forças Armadas como um todo pela iniciativa para a qual o ministério tem o prazer de dar a sua contribuição. O que eu vi hoje aqui me deixou feliz e emocionado”.
 
Foram entregues uniformes aos novos alunos e diplomas aos integrantes da Pastoral do Menor, ligada à Arquidiocese do Rio de Janeiro, que realizam o trabalho de selecionar os jovens nas comunidades e encaminhá-los ao programa social.
 
Marco Senna, do Rio de Janeiro

Nova lista da Bolsa Pódio contempla 143 atletas paralímpicos, com badminton e taekwondo

O Diário Oficial desta quarta-feira (12.09) divulgou a nova lista de atletas contemplados pela Bolsa Pódio nas modalidades paralímpicas. Ao todo, 143 atletas, de 18 modalidades, foram beneficiados pelo programa, em um investimento anual de R$ 19,9 milhões. Pela primeira vez, o recurso é destinado também a representantes do badminton e do taekwondo adaptados, esportes que foram incluídos no programa dos Jogos Paralímpicos para Tóquio 2020.

"O programa paralímpico teve essas alterações e já temos atletas bem ranqueados, que foram indicados pelo Comitê Paralímpico Brasileiro, avaliados pelo grupo de trabalho e aprovados. É mais um suporte com que eles contam para a preparação até 2020, visando contribuir com a meta do esporte paralímpico para Tóquio", ressalta Mosiah Rodrigues, coordenador geral do programa Bolsa Atleta, do Ministério do Esporte.

As modalidades paralímpicas da nova lista são: atletismo (56 atletas), badminton (6), bocha (7), canoagem (4), ciclismo (3), halterofilismo (6), hipismo (1), judô (11), natação (28), remo (1), snowboard cross (1), ski cross country (1), taekwondo (1), tênis de mesa (9), tênis em cadeira de rodas (2), tiro com arco (2), tiro esportivo (1) e triatlo (3).

Débora competia pelo atletismo antes de se firmar no taekwondo paralímpico. Foto: Arquivo pessoalDébora competia pelo atletismo antes de se firmar no taekwondo paralímpico. Foto: Arquivo pessoal

Para os atletas, o auxílio será fundamental no caminho rumo aos Jogos. "Essa é a melhor notícia de todos os tempos. Estou muito feliz", emociona-se Debora Menezes, de 28 anos, do taekwondo, ao saber que foi contemplada com a Bolsa Pódio. Professora de educação física e se dividindo entre o trabalho e treinos à noite, a lutadora agora poderá se dedicar totalmente à sua preparação.

"É o que todo atleta espera, poder dormir bem, se alimentar bem e, consequentemente, treinar. São três pilares", comenta a representante da classe K44 e que tem uma má formação congênita no braço direito. "Com patrocínio e podendo se dedicar 100% ao esporte, em seis meses dá para atingir um planejamento que antes levaria um ano e meio", calcula a oitava colocada no ranking mundial da categoria +58kg. Segundo ela, a meta é fechar o ano de 2019 entre as quatro primeiras para, assim, garantir uma vaga direta para os Jogos Paralímpicos de Tóquio.

No ano passado, Debora deixou o Mundial de Londres em quinto lugar. Neste ano, faturou a medalha de bronze no Pan-Americano dos Estados Unidos, em julho, e, menos de um mês depois, foi prata no Kimunyong Cup International Open, na Coreia do Sul. No taekwondo há cinco anos, a paulista chegou a praticar também o atletismo, modalidade pela qual esperava disputar os Jogos do Rio 2016. Uma classificatória prevista do lançamento de dardo, contudo, acabou cancelada por falta de atletas. Frustrada com o atletismo e motivada pela inclusão do taekwondo para Tóquio, resolveu migrar de vez para a arte marcial. "Vou estar na Paralimpíada e vou estar no pódio", avisa.

Também no programa dos Jogos pela primeira vez, o badminton já tem seis atletas contemplados pela Bolsa Pódio. Um deles é Vitor Tavares, de 19 anos, atual nono colocado no ranking mundial na classe SS6 (para atletas de baixa estatura). O curitibano é campeão brasileiro, três vezes medalhista de ouro no Para Badminton International 2018 e tem passagem pelo Brazil International 2017, Spanish International 2018 e Irish International 2018, além de ter conquistado o Prêmio Paralímpicos no ano passado.

"O recurso vai ser bem útil. Ano que vem temos Mundial na Suíça, Parapan, campeonatos importantes em que é essencial a participação. Isso demanda uma grande verba e sem o apoio não seria possível", conta Vitor, que em novembro deste ano também disputa o Pan da modalidade, no Peru.

Há três anos no badminton, dois deles no paralímpico, o atleta está concorrendo ao Atleta do Mês das Américas pelo APC (Athlete of the Month). "É gratificante ver que, com todo o tempo que você se esforçou treinando, consegue concorrer com nomes fortes. É concorrer ao melhor da América e isso é incrível", comemora.

Desde a criação do programa Bolsa Atleta, em 2005, cerca de 26 mil brasileiros já foram patrocinados. O valor destinado ultrapassa a marca de R$ 1,1 bilhão, em mais de 60 mil bolsas. "Isso caracteriza a continuidade do suporte que a gente vem oferecendo aos atletas e que auxilia na manutenção do desempenho e da performance deles", afirma o coordenador Mosiah Rodrigues.

Ana Cláudia Felizola – rededoesporte.gov.br

 
Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla