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Mundial de Canoagem Slalom começa nesta terça no Rio de Janeiro
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- Publicado em Terça, 25 Setembro 2018 09:27
Para alcançar a meta de uma campanha histórica no Mundial de Canoagem Slalom 2018, a partir desta terça-feira (25.09) no Rio de Janeiro, os atletas brasileiros apostam em duas frentes: a vantagem de conhecer cada detalhe da raia olímpica de Deodoro e o talento dos brasileiros Ana Sátila e Pepê Gonçalves. O time brasileiro tem dez atletas na competição que reúne 300 canoístas de 40 países.
As disputas individuais serão no C1 e K1 (canoa e caiaque individuais e por equipes), tanto no feminino quanto no masculino. Na dupla, será no C2 (canoa em dupla mista). Neste primeiro dia de competições, estarão na água os brasileiros que competem no K1 feminino e masculino por equipe e no C1 masculino por equipes. O mundial terá também a K1 Extremo Cross, categoria não olímpica em que os canoístas largam juntos de uma estrutura suspensa direto na pista de competição.
O ministro do Esporte, Leandro Cruz, participou da cerimônia de abertura da competição, nesta segunda-feira (24.09), em Deodoro. “É muito importante trazermos grandes eventos como este para esse canal. É o melhor local de competição para canoagem slalom no Brasil. A organização de um Mundial como este é complexa, mas fizemos e organizamos, com utilização correta da instalação esportiva e com apoio muito importante da confederação para a realização do evento”, afirmou o ministro.
A canoagem slalom é um dos esportes mais radicais do calendário olímpico. A edição de 2018 não vale vaga para os Jogos de Tóquio 2020, mas serve como preparação para o próximo mundial – o mais esperado pelos canoístas no ciclo, porque será uma das seletivas para os Jogos do Japão. Em 2019, o evento será na cidade espanhola de La Seu D'Urgell.
» Acompanhe a cobertura completa do Mundial de Canoagem Slalom na rededoesporte.gov.br
Busca de medalhas
Na preparação para o torneio, a delegação nacional passou quatro meses de treinos na capital fluminense no início do ano. A parte técnica e tática foi realizada nas corredeiras de Deodoro. A parte física na academia do Time Brasil, no Parque Olímpico da Barra.
"Acredito no grande potencial de Ana Sátila e do Pepê para garantir ótimos resultados e, quem sabe, uma medalha inédita. Esperamos também que outros brasileiros conquistem um lugar nas finais, o que seria um ótimo desempenho", afirmou Cássio Petry, coordenador técnico da Seleção (confira entrevista completa). O Brasil nunca conquistou um ouro em Mundiais nas provas olímpicas do C1 e do K1 feminino. No masculino, nunca subiu ao pódio.
Na temporada 2018, Ana Sátila, de 22 anos, esteve entre as melhores em quatro etapas da Copa do Mundo. Na primeira, na Eslováquia, foi prata no K1 Extremo Cross, prova não olímpica. Na Polônia, faturou o bronze no C1 Feminino e, na Alemanha, foi ouro K1 Extremo Cross e bronze no C1. Além disso, a atleta foi ouro no K1 Extremo Cross no Mundial Sub-23, disputado em julho, na Itália. Em 2017, obteve o bronze no Mundial na prova do C1 e o ouro na K1 extremo cross, na França.
“Estou muito feliz com o meu resultado geral na temporada de 2018. Estou me dedicando ao máximo para conseguir uma medalha para o Brasil aqui no Mundial do Rio de Janeiro”, afirmou Ana Sátila, que viveu a frustração de não chegar à final nos Jogos Olímpicos Rio 2016.
Pepê, 25 anos, é outro dos destaques do time brasileiro. Há mais de 10 anos na modalidade, foi descoberto no programa social Navegar e passou pelo projeto Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, antes de descobrir o esporte de alto rendimento. Desde os 16 anos na Seleção, volta a competir na raia em que fez história ao conquistar a inédita final olímpica. Terminou em sexto lugar nos Jogos Rio 2016.
"Já mostrei que vou muito bem competindo em casa. Gosto e sei lidar com a pressão. O Mundial em casa será para a gente desfrutar, buscar o melhor resultado. Estou trabalhando para chegar em uma final. Se chegar, ninguém segura a gente", disse o paulista de Piraju.
Além de Sátila e Pepê, a delegação nacional conta com Guilherme Mappelli, Fábio Scchena, Felipe Borges, Gustavo Selbach, Marina Souza, Omira Neta, Beatriz Simões e Charles Correa. Todos recebem o apoio financeiro do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte, quatro deles com a Bolsa Pódio.
Brasil apresenta candidatura para sediar eventos internacionais de judô
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- Publicado em Domingo, 23 Setembro 2018 12:59
O Brasil apresentou neste sábado (22.09), em Baku (Azerbaijão), candidatura para sediar três eventos internacionais da categoria nos próximos dois anos: Grand Slam, Campeonato Mundial de Clubes e Congresso Internacional de Arbitragem. Dos três, este último já teve a garantia do presidente da Federação Internacional de Judô (FIJ), Marius Vizer, de que ocorrerá no ano que vem, no primeiro trimestre, provavelmente no Rio de Janeiro.
Nos últimos 12 anos, o Brasil sediou diversas competições internacionais de judô. Em 2018, por exemplo, o país foi palco do Desafio Internacional. No entanto, o último grande evento exclusivo de judô em solo brasileiro se deu em 2013, com o Campeonato Mundial (que teve edições também em 2007 e 2012 no Brasil). Quatro Grand Slams (2009, 2010, 201, 2012), cinco Copas do Mundo (2007, 2008, 2009, 2010, 20111) e duas Copas do Mundo por Equipes (2010 e 2011) também foram realizadas no país.
O presidente da FIJ, Marius Vizer, elogiou a iniciativa do Brasil e disse que o país é um importante parceiro. "Para nós, o Brasil é muito importante por causa da tradição na prática do judô e pelos programas sociais que são desenvolvidos. Há muito tempo não organizamos um grande evento por lá", afirmou Vizer, que relembrou que tem uma "conexão espiritual" com o Brasil porque sua eleição para presidente da FIJ ocorreu no país. "Queremos organizar um evento ou uma série", declarou o dirigente.
Vizer explicou que também há outros países interessados em sediar grandes eventos do judô, como o Canadá, por exemplo. Embora não tenha dado garantia, ele afirmou que irá se esforçar para tentar realizar o Grand Prix em 2019 no Brasil.
O ministro do Esporte do Brasil, Leandro Cruz, que esteve presente à reunião juntamente com o presidente da Confederação Brasileira de Judô, Silvio Acácio Borges, destacou a importância de o país voltar a sediar grandes campeonatos no circuito mundial. "Temos vários espaços que foram utilizados nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos e queremos vê-los ocupados por grandes eventos do judô no Brasil", disse o ministro.
De Baku, Chico de Gois - Ministério do Esporte
Escola de Rondon (PA) é celeiro de jogadoras de handebol para os Jogos Escolares e para a Seleção Brasileira
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- Publicado em Sexta, 21 Setembro 2018 10:39
Rondon, município paraense com cerca de 50 mil habitantes, respira handebol. Há 10 anos consecutivos, escolas da cidade participam do torneio feminino para atletas de 15 a 17 anos dos Jogos Escolares da Juventude, organizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). Um bom exemplo dessa hegemonia é a qualidade das goleiras reveladas pelo professor Antonio Fernandes, de 52 anos, um entusiasta do esporte. Depois de Geandra Rodrigues, que se destacou na maior competição escolar do país em 2011 e hoje defende o Pinheiros e a seleção brasileira principal, agora chegou a vez de Graziele Ribeiro dos Santos mostrar seu talento na principal competição estudantil do país.
Grazi disputa sua quinta edição dos Jogos Escolares pela Escola Estadual Dr. Dionisio Bentes Carvalho. Íntima da competição, a aluna atleta de 17 anos não pretende se despedir do evento na etapa regional, que está sendo disputada em Manaus (AM). Garantir uma vaga na etapa nacional, que acontece entre 12 e 25 de novembro, em Natal (RN), se tornou uma obsessão para todos da equipe.
“Os Jogos Escolares são uma inspiração para a gente continuar treinando. Os Jogos me deram oportunidades para conhecer vários lugares, pessoas, sotaques diferentes. Além disso, incentiva a gente a treinar cada vez mais”, disse Graziele, fã da Geandra. “Quando eu comecei a treinar, ela ainda era jogadora de linha, mas quando se decidiu pelo gol, passou a se destacar ainda mais. Eu me espelho muito nela”, afirmou a atleta.
Graziele avisa que os Jogos Escolares nunca sairão da sua memória. As vitórias foram muitas, mas a derrota na final da segunda divisão do ano passado contra um colégio de Minas Gerais também realmente marcou a sua vida.
“Até hoje sonho com aquele jogo. A gente ganhava a final por três gols faltando três minutos para o fim quando a nossa principal jogadora (Vânia Nogueira) se machucou e deixou a quadra chorando. Nosso time inteiro sentiu o baque. Ela era a mais velha, a mais experiente e no fim perdemos o jogo na prorrogação. Mas o esporte é assim, de vitórias e derrotas e estamos aqui novamente. Quem sabe não chegou a nossa hora”.
Outro destaque da cidade paraense que disputou os Jogos Escolares e se tornou jogador profissional de handebol é Jonas Alves, atleta de 19 anos e 2,00m, que já passou pelo Sport Recife e Juiz de Fora e hoje defende o Porto, de Portugal.
Na manhã desta quinta-feira (20) a equipe da Escola Estadual Dr. Dionisio Bentes Carvalho, de Rondon do Pará, venceu o CETI Manuel Vicente, de Coari (AM), por 31 x 13 e estreou com vitória no grupo A do torneio feminino, categoria 15 a 17 anos, dos Jogos Escolares da Juventude. Sexta-feira, o time paraense encara a Escola Estadual 13 de maio, de Mato Grosso, no ginásio Zezão, com entrada franca.
Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Amazonas.
Fonte: Comitê Olímpico do Brasil
Brasil e Espanha trocam experiências legislativas na área de esporte
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- Publicado em Quarta, 19 Setembro 2018 15:38
Brasil e Espanha vão trocar experiências legislativas com o objetivo de fortalecer o esporte de competição e de inclusão social. O Ministério do Esporte do Brasil encaminhará ao Ministério da Cultura e Esportes da Espanha o projeto de lei que tramita no Congresso Nacional que trata de alteração na Lei de Incentivo ao Esporte (LIE). Por sua vez, a Espanha enviará ao Brasil material sobre a renovação da legislação esportiva do país que, segundo o ministro José Guirao, estava defasada.
A Lei de Incentivo ao Esporte em discussão na Câmara dos Deputados, e que tem o apoio do ministério, prevê o aumento de 1% para 3% de investimento do Imposto de Renda de pessoa jurídica em ações esportivas. A pessoa física poderia destinar até 9%, ao invés dos 6% facultados pela lei em vigor. Desde o início de vigência da lei, em 2007, foram destinados R$ 2 bilhões para projetos esportivos - em 2017, esse montante foi de R$ 241 milhões.
Guirao informou que anualmente são destinados 185 milhões de euros para o esporte - 75 milhões dos quais são aporte do governo, o restante vem de recursos das loterias, sobretudo aquelas apostas em resultados dos times da primeira divisão, semelhante à nossa Loteria Esportiva. A Espanha também quer regulamentar as apostas online para aumentar esse valor.
Além disso, segundo o ministro espanhol, a nova legislação vai abordar assuntos que a legislação de 1990 praticamente não abordou, como Esporte feminino e paralímpico. “Nos últimos anos, o Esporte feminino e paralímpico têm apresentado melhores resultados do que o masculino”, disse Guirao.
Brasil e Espanha também trocaram experiências sobre o legado olímpico - Barcelona sediou as Olimpíadas de 1992. O ministro espanhol relatou que as dependências que serviram para disputas em 1992 agora são utilizadas pela população em geral. No Brasil, o Parque Olímpico da Barra tem programas sociais desenvolvidos diariamente.
De Madri, Chico de Gois - Ministério do Esporte
Hortência é escolhida a melhor jogadora de todos os tempos em Mundiais de Basquete
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- Publicado em Quarta, 19 Setembro 2018 15:32
Primeira etapa regional dos Jogos Escolares da Juventude tem avaliação positiva do COB
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- Publicado em Quarta, 19 Setembro 2018 10:49
Encerrada a primeira etapa regional dos Jogos Escolares da Juventude no domingo (16), o Comitê Olímpico do Brasil (COB) está em Manaus para a segunda etapa regional, que começa na próxima quarta-feira (19). A data marca a chegada das nove delegações que participarão da competição e as reuniões técnicas dos quatro esportes coletivos da competição (basquete, fustsal, handebol e vôlei). A partir de quinta-feira, 12 ginásios da capital amazonense receberão as melhores equipes nas categorias 12 a 14 anos e 15 a 17 anos dos sete estados do Norte e dois do Centro-oeste – Brasília e Mato Grosso.
Manaus receberá 16 torneios classificatórios para a etapa nacional dos Jogos Escolares, em novembro, em Natal (RN). Os campeões e vice-campeões das quatro modalidades em cada categoria, tanto no masculino quanto no feminino, garantem participação no maior evento estudantil do país, que reunirá cerca de 6 mil atletas de todo o Brasil na disputa por medalhas em 14 esportes.
A avaliação da primeira etapa foi positiva. Gerente executivo de Desenvolvimento Esportivo do COB, Kenji Saito, que esteve presente no evento, fez algumas reflexões sobre os Jogos. Líder da área que engloba o maior evento escolar do país, Saito trata os Jogos Escolares da Juventude como uma das principais portas de entrada para o esporte competitivo em nível nacional para jovens atletas.
“Pelo nível de comprometimento e planejamento da equipe de trabalho e a motivação que as delegações apresentaram, percebo que a evolução na organização dos Jogos é uma realidade e a consequência de um bom trabalho. Vejo os Jogos Escolares como uma ferramenta fundamental para o futuro do esporte brasileiro. O potencial de crescimento do evento ainda é grande”, afirmou Saito, que participou dos Jogos Escolares da Juventude como técnico e como árbitro, entre 2005 e 2007.
Identificar os atletas que surgem na competição e desenvolver ações além dos Jogos Escolares também estão no radar. “Precisamos capacitar esses jovens e potencializar os seus talentos. Para a etapa nacional, em novembro, convidamos os técnicos das seleções de base de todos os 14 esportes participantes dos Jogos para observar a competição in loco. Diversos atletas que representaram o Brasil em Jogos Pan-americanos e Jogos Olímpicos passaram pelos Jogos Escolares e dessa vez não será diferente. Dos 81 atletas que estão embarcando para Buenos Aires no próximo mês para os Jogos Olímpicos da Juventude, 33 participaram dos Jogos Escolares”, disse o gerente executivo do COB.
Kenji Saito é formado em Educação Física e pós-graduado em Gestão e Marketing Esportivo. Entre 2012 e 2016 trabalhou como gerente de esporte nas competições do Judô, nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. No fim do mesmo ano foi morar no Japão, onde cursou mestrado em Ciências do Esporte e Estudos Olímpicos e integrou o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio 2020, como gerente de planejamento esportivo. O profissional retornou ao Brasil no início do ano. “O COB entende a importância do esporte de base para o desenvolvimento do esporte olímpico do Brasil e, por isso, hoje possui uma área específica para este assunto em sua estrutura. Já foram realizadas diversas ações de apoio ao desenvolvimento de jovens atletas em diversas modalidades. O objetivo do COB é avançar ainda mais e estabelecer um modelo sustentável para a detecção de talentos e desenvolvimento do esporte brasileiro”, reforçou Kenji.
Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.
Fonte: Comitê Olímpico do Brasil
Seleção Brasileira inicia treinos no Rio para Mundial de Canoagem Slalom
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- Publicado em Segunda, 17 Setembro 2018 10:50
Os principais nomes da canoagem slalom do Brasil estão com os remos voltados para o Campeonato Mundial de Canoagem Slalom Rio 2018, que será disputado entre os dias 25 e 30 deste mês no Rio de Janeiro. A equipe verde e amarela deu início nesta sexta-feira à preparação direto nas águas do canal de Deodoro. A competição reúne no Parque Radical do Rio cerca de 250 atletas de 40 países.
Os brasileiros tiveram dois períodos de treinos, de manhã e à tarde. A preparação continua nesta segunda-feira (17.09), a partir das 9h30. Nesta sexta, Ana Sátila e a irmã Omira Estácia Neta, Pepê Gonçalves, Guilherme Mapelli e Charles Correa, assim como os demais seis atletas do Brasil, testaram suas canoas e caiaques nas corredeiras de Deodoro.
O início do treino propiciou, além do reconhecimento do canal, a oportunidade de sonhar, mais do que nunca, com boas colocações e, claro, o pódio. “Estou muito feliz com o trabalho que tenho feito. A estrutura proporcionada neste ano, quando tivemos a oportunidade de treinar aqui (Deodoro) de janeiro a março, contribuiu muito para melhorar a nossa preparação”, avalia Ana Sátila, principal nome da atualidade da canoagem slalom do Brasil.
A canoísta garante que está muito satisfeita com seu período de treino. “Toda a preparação foi muito bem feita para essa competição, que é a mais importante do ano e acontece na nossa casa. Quero, primeiramente, representar bem o meu país e, claro, conquistar o primeiro lugar do pódio”, almeja a atleta de Primavera do Leste, Mato Grosso.
Pepê Gonçalves também estava animado com o dia de treino. “A expectativa para esse mundial é a melhor possível. No pré-mundial acabei ficando na terceira colocação, por causa de uma pequena falha técnica. Estou muito confiante, porque além dos treinos para diminuir as falhas, estamos em casa”, sublinha o canoísta que detém o melhor resultado do Brasil nesta modalidade em Jogos Olímpicos, sexto lugar no Rio 2016.
Apesar de maior intimidade com a pista, Pepê frisa que é preciso continuar focado em cada etapa, desde a preparação até as provas. Para ele, o período de treino no começo do ano traz vantagem e confiança, porém precisa ser usado a favor. “Desta vez, nós temos essa vantagem, diferente dos europeus que estão fazendo essa adaptação agora”, compara.
O Campeonato Mundial de Canoagem Slalom 2018 é uma realização da Academia Brasileira de Canoagem (ABraCan) e da Confederação Brasileira de Canoagem, com o apoio da Federação Internacional de Canoagem, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Ministério do Esporte.
Fonte: Muncial de Canoagem Slalom
Pela primeira vez fora da aldeia, equipe indígena participa de etapa regional dos Jogos Escolares da Juventude
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- Publicado em Sexta, 14 Setembro 2018 14:09
Marinha lança novo núcleo do programa Forças no Esporte/Navegar
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- Publicado em Quarta, 12 Setembro 2018 20:09
Nova lista da Bolsa Pódio contempla 143 atletas paralímpicos, com badminton e taekwondo
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- Publicado em Quarta, 12 Setembro 2018 16:16
O Diário Oficial desta quarta-feira (12.09) divulgou a nova lista de atletas contemplados pela Bolsa Pódio nas modalidades paralímpicas. Ao todo, 143 atletas, de 18 modalidades, foram beneficiados pelo programa, em um investimento anual de R$ 19,9 milhões. Pela primeira vez, o recurso é destinado também a representantes do badminton e do taekwondo adaptados, esportes que foram incluídos no programa dos Jogos Paralímpicos para Tóquio 2020.
"O programa paralímpico teve essas alterações e já temos atletas bem ranqueados, que foram indicados pelo Comitê Paralímpico Brasileiro, avaliados pelo grupo de trabalho e aprovados. É mais um suporte com que eles contam para a preparação até 2020, visando contribuir com a meta do esporte paralímpico para Tóquio", ressalta Mosiah Rodrigues, coordenador geral do programa Bolsa Atleta, do Ministério do Esporte.
As modalidades paralímpicas da nova lista são: atletismo (56 atletas), badminton (6), bocha (7), canoagem (4), ciclismo (3), halterofilismo (6), hipismo (1), judô (11), natação (28), remo (1), snowboard cross (1), ski cross country (1), taekwondo (1), tênis de mesa (9), tênis em cadeira de rodas (2), tiro com arco (2), tiro esportivo (1) e triatlo (3).
Para os atletas, o auxílio será fundamental no caminho rumo aos Jogos. "Essa é a melhor notícia de todos os tempos. Estou muito feliz", emociona-se Debora Menezes, de 28 anos, do taekwondo, ao saber que foi contemplada com a Bolsa Pódio. Professora de educação física e se dividindo entre o trabalho e treinos à noite, a lutadora agora poderá se dedicar totalmente à sua preparação.
"É o que todo atleta espera, poder dormir bem, se alimentar bem e, consequentemente, treinar. São três pilares", comenta a representante da classe K44 e que tem uma má formação congênita no braço direito. "Com patrocínio e podendo se dedicar 100% ao esporte, em seis meses dá para atingir um planejamento que antes levaria um ano e meio", calcula a oitava colocada no ranking mundial da categoria +58kg. Segundo ela, a meta é fechar o ano de 2019 entre as quatro primeiras para, assim, garantir uma vaga direta para os Jogos Paralímpicos de Tóquio.
No ano passado, Debora deixou o Mundial de Londres em quinto lugar. Neste ano, faturou a medalha de bronze no Pan-Americano dos Estados Unidos, em julho, e, menos de um mês depois, foi prata no Kimunyong Cup International Open, na Coreia do Sul. No taekwondo há cinco anos, a paulista chegou a praticar também o atletismo, modalidade pela qual esperava disputar os Jogos do Rio 2016. Uma classificatória prevista do lançamento de dardo, contudo, acabou cancelada por falta de atletas. Frustrada com o atletismo e motivada pela inclusão do taekwondo para Tóquio, resolveu migrar de vez para a arte marcial. "Vou estar na Paralimpíada e vou estar no pódio", avisa.
Também no programa dos Jogos pela primeira vez, o badminton já tem seis atletas contemplados pela Bolsa Pódio. Um deles é Vitor Tavares, de 19 anos, atual nono colocado no ranking mundial na classe SS6 (para atletas de baixa estatura). O curitibano é campeão brasileiro, três vezes medalhista de ouro no Para Badminton International 2018 e tem passagem pelo Brazil International 2017, Spanish International 2018 e Irish International 2018, além de ter conquistado o Prêmio Paralímpicos no ano passado.
"O recurso vai ser bem útil. Ano que vem temos Mundial na Suíça, Parapan, campeonatos importantes em que é essencial a participação. Isso demanda uma grande verba e sem o apoio não seria possível", conta Vitor, que em novembro deste ano também disputa o Pan da modalidade, no Peru.
Há três anos no badminton, dois deles no paralímpico, o atleta está concorrendo ao Atleta do Mês das Américas pelo APC (Athlete of the Month). "É gratificante ver que, com todo o tempo que você se esforçou treinando, consegue concorrer com nomes fortes. É concorrer ao melhor da América e isso é incrível", comemora.
Desde a criação do programa Bolsa Atleta, em 2005, cerca de 26 mil brasileiros já foram patrocinados. O valor destinado ultrapassa a marca de R$ 1,1 bilhão, em mais de 60 mil bolsas. "Isso caracteriza a continuidade do suporte que a gente vem oferecendo aos atletas e que auxilia na manutenção do desempenho e da performance deles", afirma o coordenador Mosiah Rodrigues.
Ana Cláudia Felizola – rededoesporte.gov.br